VILA PRAIA DE ÂNCORA: PORQUE DEFENDEMOS A REQUALIFICAÇÃO DO PORTO DE MAR? – CRÓNICA DE CARLOS SAMPAIO
“A pesca que aqui se faz é gastronomia, é turismo, é coesão territorial, é História, é património, é raíz” – José Manuel Fernandes
Estas sábias palavras do Ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes vão além de uma simples afirmação. São um grito de união e de orgulho para todos nós. A pesca em Vila Praia de Âncora não é apenas uma atividade. É o que nos alimenta, o que nos liga ao nosso passado e nos projeta para o futuro. É o sabor da nossa mesa, o encanto das nossas paisagens e o pulsar das nossas tradições. É a alma do concelho de Caminha.
Esta visão reforça que a pesca, seja profissional, de lazer ou desportiva, é mais do que um sustento. É uma força motriz de um turismo autêntico, a base da nossa gastronomia única e um elo que une gerações, famílias e comunidades. É um património vivo que conta histórias de resiliência e de pertença, histórias que precisamos preservar e celebrar.
É por isso que defendemos com paixão a requalificação do Porto de Mar de Vila Praia de Âncora. Este porto é muito mais do que um lugar onde barcos atracam. É o coração da nossa gente, o ponto de encontro onde o passado encontra o presente e onde o futuro ganha forma. Requalificar o nosso porto é garantir que as nossas tradições sobrevivem, que a pesca permanece integrada no turismo, na gastronomia e no património.
O concelho de Caminha tem no mar e nos rios o seu maior património. Vamos trabalhar juntos para que estas palavras – gastronomia, turismo, coesão territorial, história, património e raíz – não sejam apenas uma descrição, mas um compromisso com todos os cidadãos, do litoral às margens dos nossos rios.
Porque aqui, o mar, os rios Âncora, Minho e Coura e a terra não dividem. Eles convergem, formando a base da identidade e do futuro do concelho de Caminha.