VIANA DO CASTELO: PRESIDENTE DA CÂMARA, VICE-PRESIDENTE DA CCDR-N E BISPO DA DIOCESE VISITARAM TRÊS ESPAÇOS RELIGIOSOS
O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, acompanhado pelo Vice-Presidente da Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional Norte, Jorge Sobrado, e do Bispo da Diocese de Viana do Castelo, D. João Lavrador, visitaram o Convento de S. Domingos, o Mosteiro de Santa Maria de Carvoeiro e o Mosteiro de São Romão do Neiva.
A visita, que também foi acompanhada pelos párocos onde os espaços religiosos estão situados, serviu sobretudo para analisar e verificar o seu estado de conservação e identificar potenciais mecanismos de financiamento para valorizar e reabilitar este importante património religioso, de valor incalculável, e que estão a necessitar de intervenção.
O investimento avultado nestes três espaços religiosos depende, desta forma, de financiamento e enquadra-se na política de reabilitação que a a Câmara Municipal de Viana do Castelo tem vindo a efetuar, um pouco por todo o concelho, com diversos investimentos em igrejas, conventos e capelas no âmbito do projeto “Valorizar o Património”.
Assim, a visita começou pelo Convento de S. Domingos, na cidade, cuja história remonta ao século XVI, com a sua construção por volta de 1560, com a construção do convento, e mais tarde, a edificação de outro monumento quinhentista, a igreja de São Domingos construída entre 1566 e 1576, sob risco de Frei Julião Romero, o mesmo que já traçara a igreja de São Gonçalo de Amarante.
Já o Mosteiro de Santa Maria de Carvoeiro, também referido como Mosteiro Beneditino no Carvoeiro e Mosteiro de Santa Maria, consta na lista de Mosteiros Beneditinos que foram fundados antes de 1567, e na Benedictina Lusitana faz referência a que lá já existia um zimbório da era de 923, que era o ano de Cristo 805. O lema dos Beneditinos era “Ora e Labora”, sendo que os mesmos também se destacaram a nível cultural.
Em S. Romão de Neiva, o mosteiro é um monumento de grande relevância histórica e cultural. Fundado no âmbito da expansão da Ordem de São Bento na Península Ibérica, o mosteiro está intimamente ligado à disseminação do cristianismo na região durante o período medieval e à rota de peregrinação para Santiago de Compostela.