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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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ARCOS DE VALDEVEZ PRESENTE NA 3ª CONVENÇÃO EUROPEIA DOS TERRITÓRIOS VINHATEIROS

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O Vice-presidente da Câmara Municipal Olegário Gonçalves esteve, em representação do Município, na 3ª Convenção Europeia dos Territórios Vinhateiros, organizada pela Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV), em parceria com o Município de Lagoa.

Neste âmbito foi apresentada a Região Europeia da Gastronomia e Vinho – Vale do Lima que integra os municípios de Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Ponte de Lima e Viana do Castelo.  

Olegário Gonçalves evidenciou a importância da gastronomia para a promoção e desenvolvimento do território, afirmando que esta candidatura foi uma excelente oportunidade para posicionar Arcos de Valdevez e o Vale do Lima como uma referência ao nível da enogastronomia em Portugal.

No âmbito da Região Europeia da Gastronomia e Vinho 2025 serão realizadas diversas atividades e iniciativas nos 4 municípios, ligadas à gastronomia e aos vinhos da região, sendo ainda reforçada a presença do Vale do Lima nas principais feiras e eventos nacionais e internacionais da área da gastronomia

A 3ª Convenção Europeia dos Territórios Vinhateiros reuniu especialistas, representantes municipais e parceiros do setor vitivinícola, tendo como objetivo definir novas estratégias para a promoção integrada dos territórios vinhateiros, fomentar o trabalho em rede entre municípios e parceiros, apresentar projetos inovadores, bem como fortalecer a cooperação entre os participantes.

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MELGAÇO: ALVARINHO MEDALHADO DA DONA PATERNA ESTARÁ EM PROVA NO RESTAURANTE TASQUINHA DA PORTELA

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Sexta-feira, dia 7 de junho, para assinalar o Dia de Monção & Melgaço

No próximo dia 7 de junho (sexta-feira), a marca de vinhos Dona Paterna convida à celebração do Dia de Monção & Melgaço no restaurante Tasquinha da Portela, situado em Paderne (Melgaço). Este ano, a comemoração será marcada pela degustação do vinho alvarinho Dona Paterna 2022, recentemente distinguido com medalhas de ouro no Concurso Internacional de Vinos Bacchus 2024 e no VINARIUM International Wine Contest 2024, e medalha de prata no International Wine Challenge 2024 e na última edição do Sommeliers Choice Awards (EUA), em 2023.

Os clientes daquele restaurante melgacense serão brindados com um copo deste alvarinho premiado, produzido na sub-região de Monção & Melgaço, ao almoço e ao jantar.

«A iniciativa pretende ser uma forma de brindar quem visita o território, mas também a população, com o que de melhor este tem, o aclamado vinho alvarinho, acompanhado de uma experiência gastronómica rica e autêntica e a hospitalidade genuína das nossas gentes, tudo isto imerso na deslumbrante natureza da nossa região», destaca o produtor, Carlos Codesso.

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O DIA 7 DE JUNHO ASSINALA A CONQUISTA DOS PRODUTORES DA SUB-REGIÃO DE MONÇÃO E MELGAÇO

A 7 de junho de 2017 foi criado o Selo de Garantia Exclusivo para Monção e Melgaço, certificado pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes. Desde então, todos os vinhos que tenham a denominação de Origem Vinho Verde, de uvas colhidas e vinificadas na sub-região de Monção e Melgaço, com menção a tal na rotulagem, e engarrafados por agentes da sub-região, podem usar este selo que certifica a autenticidade e genuinidade dos produtos provenientes de Monção e Melgaço, como forma de garantir que é esta sub-região que está na origem da casta alvarinho com características singulares.

«Monção e Melgaço possuem um terroir único, com condições de microclima e solo que possibilitam a produção de vinhos alvarinho de excelência, reconhecidos mundialmente. Monção e Melgaço são, indiscutivelmente, a origem do alvarinho», afirma Carlos Codesso.

O vinho alvarinho Dona Paterna é um clássico

Um néctar cheio de delicadeza, frescura e mineralidade, com fruta branca delicada, citrinos, tons salinos e flores. Ideal como aperitivo ou para acompanhar mariscos, pratos de peixe ou pratos de carnes de aves. Deve ser bebido entre 10-11ºC.

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UM TERROIR ÚNICO NO MUNDO

Graças à exposição atlântica e a um clima caracterizado por elevada pluviosidade, humidade atmosférica, temperatura amena e pequenas amplitudes térmicas, a casta alvarinho atinge neste terroir o máximo das suas potencialidades.

O vinho alvarinho é um vinho nobre. Deve ser cultivado até 200 metros de altitude, tendo assim as condições perfeitas para sua maturação. Por isso a sua raridade e baixa produção. Monção e Melgaço é, não só o berço, mas o solar do Alvarinho.

A sub-região de Monção e Melgaço foi criada em 1908, integrada na Região dos Vinhos Verdes, mas a casta Alvarinho existe em Portugal há mais de 700 anos.

O RESTAURANTE TASQUINHA DA PORTELA

Instalado num edifício antigo que data do século XVIII, o restaurante Tasquinha da Portela é uma das referências gastronómicas do concelho de Melgaço. Legado em herança, começou por ser uma casa de petiscos, mas a vontade de ir mais longe levou o casal Filipe Vieira e Ana Luísa Eira Velha a dar um impulso no negócio.  


Morada: Melgaço, Portugal, 4960 || Tlf. 968 825 682

HÁ 50 ANOS QUE CARLOS CODESSO SE DEDICA À PLANTAÇÃO E CULTIVO DA VINHA

Tudo começou em 1974, ano em que iniciou as primeiras plantações de alvarinho, numa das mais importantes sub-regiões da Região Demarcada dos Vinhos Verdes, a sub-região de Monção e Melgaço, designadamente em Paderne, Melgaço, inspirado pelo seu pai, Manuel Codesso. 16 anos depois, em 1990, nasce a marca Dona Paterna, altura em que Carlos Codesso lança no mercado o seu primeiro vinho, o 100% Alvarinho.

Desde então, tem apostado em diferentes segmentos, apresentando hoje um vasto portfólio, com diferentes perfis, quer de alvarinho como de outras castas, assim como de espumantes e aguardentes, mas o alvarinho continua a ser o ex-libris da marca.

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MUNICÍPIO DE ARCOS DE VALDEVEZ NO CONSÓRCIO DE APOIO À VITIVINICULTURA DO VALE DO LIMA

O Município de Arcos de Valdevez assinou o protocolo de parceria para o desenvolvimento do projeto de Apoio à vitivinicultura do Vale do Lima.

A Autarquia arcuense integra o Consórcio de Apoio à vitivinicultura do Vale do Lima, com os Municípios de Ponte da Barca, Ponte de Lima e Viana do Castelo, a Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (ESA-IPVC), a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV), a Adega Cooperativa de Ponte de Lima e a Barcos Wines - Adega de Ponte da Barca e Arcos de Valdevez.

Este projeto tem como finalidade apoiar os vitivinicultores, na identificação das zonas de aptidão vitivinícola, na gestão eficiente dos recursos hídricos, na proteção e manutenção da fertilidade do solo, na adoção de técnicas e métodos de vitivinicultura de precisão e na valorização dos subprodutos da fileira vitivinícola numa ótica de economia circular.

Para o Presidente da Câmara Municipal, João Manuel Esteves, este consórcio “é uma expressão das vontades da região do Vale do Lima” e “marca a diferença na promoção e na valorização do Vinho Verde”.

Este é um projeto conjunto com impacto social e económico, que nasce de uma parceria entre o poder institucional, político e a área científica, em torno da promoção e valorização do setor da vitivinicultura na região do Vale do Lima.

O Autarca referiu ainda “como é de Vinho VERDE que falamos pretendemos com este projeto: a Valorização do produto e do território; um projeto com impacto Económico; um projeto de nasce de uma Reunião e de uma parceria entre o poder institucional, o poder político e a área científico; o Desenvolvimento da região e compromisso e uma Estratégica conjunta para defender e promover o Vale do Lima.”

Para o Município de Arcos de Valdevez o setor vitivinícola tem um papel essencial na competitividade e dinamização económica do concelho e na valorização do comércio, do turismo e do mundo rural.

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VIANA DO CASTELO ADERE AO PROJETO INTEGRADO DE APOIO À VITIVINICULTURA DO VALE DO LIMA

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O Municipio de Ponte de Lima, juntamente com os Municípios do Vale do Lima, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Viana do Castelo e a Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (ESA-IPVC) celebram na próxima segunda-feira, 29 de janeiro, um protocolo relativo ao desenvolvimento do Projeto integrado de apoio à vitivinicultura do Vale do Lima.

A cerimónia, agendada para as 11 horas, realiza-se no refeitório dos Frades da Escola Superior Agraria do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (ESA-IPVC). O presente Protocolo tem por objetivo geral a elaboração de um projeto integrado de apoio à vitivinicultura do Vale do Lima que transfira conhecimento aos vitivinicultores, relativamente à identificação das zonas de aptidão vitivinícola, à gestão eficiente dos recursos hídricos, à proteção e manutenção da fertilidade do solo, à adoção de técnicas e métodos de viticultura de precisão e a valorização dos subprodutos da fileira vitivinícola numa ótica de economia circular.

O projeto integrado de apoio ao vitivinicultor do Vale do Lima será liderado pela Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, em estreita articulação com os outros membros do consórcio constituído pelos Municípios do Vale do Lima (Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Ponte de Lima e Viana do Castelo), pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV), pela Adega Cooperativa de Ponte de Lima e pela Barcos Wines – Adega Ponte da Barca e Arcos de Valdevez.

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MUNICÍPIO DE MONÇÃO DESEJA UMA BOA VINDIMA

Estamos em setembro. Tempo de regresso às aulas, primeiros agasalhos, caída da folha e menos luminosidade natural. É o ciclo do tempo e da vida. A querer dizer-nos que se aproxima uma época mais tranquila e serena. Preenchida com as cores do outono.

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No nosso concelho, setembro é, também, tempo de apanha da uva. Esse néctar precioso chamado Alvarinho. O nosso ouro reluzente que, com elegância e distinção, acompanha os melhores pratos. Pode ser no restaurante mais requintado ou na tasca mais típica. Pode ser aqui ou em qualquer outro lado. O Alvarinho fica bem em todas as mesas do mundo.

Neste recomeço, muitos monçanenses “fazem” a vindima. Uns para produção da própria marca, outros para entrega nas adegas. Por estes dias, redescobrimos a nossa marca identitária como povo e envolvemo-nos, com dedicação e entusiasmo, nesta atividade ancestral, orgulhosamente, nossa.

𝗔 𝘁𝗼𝗱𝗼𝘀, 𝗱𝗲𝘀𝗲𝗷𝗮𝗺𝗼𝘀 𝘂𝗺𝗮 𝗯𝗼𝗮 𝘃𝗶𝗻𝗱𝗶𝗺𝗮.

“𝗖𝗼𝗺 𝘂𝗺 𝗺𝗲𝗹𝗮𝗻𝗰𝗼́𝗹𝗶𝗰𝗼 𝗮𝗱𝗲𝘂𝘀 𝗮̀𝗾𝘂𝗲𝗹𝗮 𝘀𝗼𝗯𝗿𝗶𝗲𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗱𝗲𝘀𝘁𝗲𝗿𝗿𝗮𝗱𝗮, 𝗮𝘁𝗿𝗮𝘃𝗲𝘀𝘀𝗲𝗶 𝗼 𝗟𝗶𝗺𝗮 𝗱𝗲 𝗗𝗶𝗼𝗴𝗼 𝗕𝗲𝗿𝗻𝗮𝗿𝗱𝗲𝘀, 𝗼𝗹𝗵𝗲𝗶 𝗼 𝗣𝗮𝗹𝗮́𝗰𝗶𝗼 𝗱𝗮 𝗕𝗿𝗲𝗷𝗼𝗲𝗶𝗿𝗮 𝗲, 𝗺𝗼𝗿𝘁𝗼 𝗱𝗲 𝘀𝗲𝗱𝗲, 𝗳𝘂𝗶 𝗯𝗲𝗯𝗲𝗿 𝘂𝗺𝗮 𝗴𝗼𝘁𝗮 𝗱𝗲 𝗔𝗹𝘃𝗮𝗿𝗶𝗻𝗵𝗼 𝗮 𝗠𝗼𝗻𝗰̧𝗮̃𝗼”. Miguel Torga, Portugal, 1986

PONTE DA BARCA ELEGE RAINHA DAS VINDIMAS

Barbara Franco foi coroada na noite de sábado e vai representar o concelho barquense na gala nacional

Barbara Franco foi coroada na noite de sábado, 3 de junho, Rainha das Vindimas de Ponte da Barca. A jovem destacou-se entre as 13 concorrentes que subiram ao palco para representar o concelho barquense. Ana Carolina Armada obteve o título de Primeira Dama de Honor, e Ana Sofia Marques venceu o título de Segunda Dama de Honor. Ana Filipa Esteves foi eleita Miss Simpatia, e Mara Sousa Miss Fotogenia.

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O espetáculo, que se realizou na Casa da cultura, contou com vários desfiles e momentos de animação com a atuação dos alunos da Academia DanceFuel, assim como uma dança folclórica por um grupo composto por um par de cada um dos Grupos Folclóricos do concelho, e momentos musicais com Sonus Sax, um duo de saxofone e voz, composto por jovens barquenses.

Com a eleição da Rainha das Vindimas de Ponte da Barca apurou-se a representante do Município ao concurso Rainha das Vindimas de Portugal organizado pela Associação de Municípios Portugueses do Vinho, que tem como objetivo fomentar entre as jovens a preservação e a promoção das tradições e da cultura rural mais genuínas do povo português, com destaque para o vinho.

Barbara Franco tem assim como missão a defesa da identidade histórico-cultural, patrimonial, económica e social do Concelho de Ponte da Barca como um território ligado à produção de vinhos de qualidade, na gala nacional que este ano vai decorrer em Setembro, no município de Águeda.

PRODUÇÃO DA ADEGA COOPERATIVA DE GUIMARÃES CONTA COM COLHEITA DE 593 TONELADAS DE UVAS

Época das vindimas em 2016 enche mais de 800 pipas do vinho “Praça S. Tiago”

Colheita das videiras deste ano assegurou 400 mil litros de vinho, em Guimarães. Tempo chuvoso na primavera limitou quantidades produzidas, mas um verão quente e seco ajudou a uma produção de elevada qualidade. 

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A época das vindimas na Adega Cooperativa de Guimarães terminou com uma colheita de 593 toneladas de uvas que permitem, em 2016, uma produção de 400 mil litros de vinho, equivalentes a 800 pipas. «Temos um ano com muita qualidade», afirma o Presidente da instituição, José Sequeira Braga, depois de uma visita realizada pelo Presidente da Câmara Municipal, Domingos Bragança, durante a qual propôs a associação de imagens da cidade nos produtos vinícolas para reforçar a divulgação internacional de Guimarães. 

As boas condições climatéricas que se fizeram sentir em setembro e outubro permitiram concluir em quinze dias uma vindima com um universo de 250 hectares, distribuídos por 120 produtores ativos. «A primavera foi chuvosa e esse facto gerou algumas quebras na produção, contudo, o verão foi seco e permitiu uma excelente colheita! Ter um ano com grande qualidade permite satisfazer os nossos mercados e até reforçar o número de clientes», considera Sequeira Braga, indicando o Japão, França, Estónia, Polónia, Alemanha, Holanda, EUA e Brasil, além do circuito comercial português, como principais destinos do vinho com a marca “Praça S. Tiago”, a partir das castas loureiro, trajadura, pedemã, azal branco e tinto, vinhão, borraçal e espadeiro.

Domingos Bragança realçou a importância da Adega Cooperativa de Guimarães promover nacional e internacionalmente o vinho verde, «apreciado em todo o mundo», por privilegiar «a qualidade rigorosa e valorizar os excecionais recursos naturais» da região. «O mercado exige muito profissionalismo e o produtor agrícola vimaranense, com modernas técnicas agronómicas, cuida como ninguém do seu espaço para melhor servir quem nos procura», considerou.

Fundada em 1962 por 82 viticultores, a Adega Cooperativa de Guimarães estabeleceu-se em 1963 em Fermentões, com o objetivo de receber, vinificar e comercializar as uvas dos seus cooperadores. Devido às vantagens que a associação de produtores em cooperativas apresentava, a Adega Cooperativa rapidamente floresceu, agregando atualmente mais de 400 cooperadores do concelho de Guimarães, ocupando umas modernas instalações situadas na freguesia de Prazins Santo Tirs

AMARES APOSTA NA VINICULTURA

Amares continua a apostar na projeção dos seus vinhos

Amares recebeu, ontem, a visita de um grupo de 17 “winewritters”, “retailers profissionais” e amadores de diferentes partes do mundo (Portugal, Estados Unidos, Canadá, Brasil, Alemanha, Reino Unido, Suécia, Ucrânia, etc).

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Durante a visita a uma das produções vinícolas do concelho – a Quinta D’Amares – os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer um dos mais importantes mosteiros do concelho, o Mosteiro de Santo André de Rendufe, bem como, de observar o desenrolar da vindima e, finalmente, de saborear os petiscos típicos do concelho, acompanhados por uma prova dos vinhos produzidos pela Quinta D’Amares.

A iniciativa surgiu no âmbito do International Wine Lover Symposium 2016, através do qual a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes proporcionou aos participantes no simpósio uma visita à Região dos Vinhos Verdes.

Durante dois dias os participantes percorreram as diferentes Sub Regiões da Região dos Vinhos Verdes entre elas a sub-região do Cávado onde se insere a Quinta D’Amares.

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CERVEIRA RECUPERA TRADIÇÃO VINÍCOLA

“Vila Nova de Cerveira teve uma forte tradição vitivinícola que é preciso reacender”

O Município de Vila Nova de Cerveira e a Confraria dos Vinhos Verdes subscreveram, no passado sábado, um protocolo de colaboração em defesa da identidade, da cultura e da economia da região alto-minhota e, mais particularmente, do concelho cerveirense. Entidades relembraram a riqueza histórica de Cerveira associada à vitivinicultura e formalizaram uma parceria “perene e sólida” para o desenvolvimento futuro do setor.

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A Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira recebeu, pela primeira vez, a Confraria dos Vinhos Verdes que se associou à promoção do sável do rio Minho e lançou o desafio para a realização da iniciativa “Vinhos Verdes e Produtos Endógenos”, culminando com a assinatura de um protocolo de colaboração.

Proferindo uma mensagem de boas-vindas aos confrades, o autarca cerveirense mostrou-se satisfeito com a aproximação destas duas entidades e o trabalho que pode ser desenvolvido em conjunto. “Atualmente, Vila Nova de Cerveira não é uma terra com grande tradição vitivinícola, mas já o foi outrora, pelo que espero que, num futuro próximo, cerveirenses e não só, possam enveredar por essa via”, disse Fernando Nogueira. O edil evidenciou ainda as condições naturais propícias para o vinho, “um sector que potencia um grande desenvolvimento económico”.

O Grão-Mestre Dr. Mário Correia congratulou-se com a assinatura deste protocolo de colaboração que não só resolve “uma lacuna que a Confraria tinha em Cerveira ao nível de presença”, como revela um vasto trabalho já desenvolvido pela Confraria com o intuito de “ajudar Vila Nova de Cerveira a ser no futuro aquilo que foi no passado: um grande centro de produção vitivinícola”.

Assegurando que a ‘Vila das Artes’ tem o direito de “honrar o seu passado de cultura de vinho”, o Grão-Mestre assumiu o contributo da Confraria em reacender uma “guerra” para colocar Cerveira no lugar a que pertence. “Vila Nova de Cerveira está dentro do espaço geográfico da Região Demarcada, mas não está inserida por isso, e a partir desta investigação, há muito que mexer na Demarcação das Sub-Regiões de Vinho Verde”, afirmou.

Durante a palestra intitulada “O Vinho e a Vinha em Vila Nova de Cerveira ao longo da sua história”, o Dr. Gonçalo Maia Marques fez uma resenha histórica da ligação de Cerveira à produção vitivinícola, numa viagem ao longo de 800 anos, registando que a primeira grande referência documental é na Idade Média. Entre as várias caraterísticas relatadas, o vinho produzido em Vila Nova de Cerveira tinha um preço elevado, indicador de um “produto bom e sólido, com exportação”.

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PONTE DE LIMA VAI PRODUZIR SIDRA E OUTRAS BEBIDAS FERMENTADAS DE FRUTOS

Terra Incubadora de Empresas – Câmara Municipal de Ponte de Lima aprova candidatura “Produção de sidras e de outras bebidas fermentadas de frutos”

No âmbito do projeto Terra Incubadora de Empresas, que visa potenciar o surgimento de micro empresas na área da organização e promoção turística, a Câmara Municipal aprovou na reunião realizada a 30 de março, uma candidatura com a seguinte designação, “Produção de sidras e de outras bebidas fermentadas de frutos”, a laborar nas Antigas Instalações da Cooperativa de Estorãos, espaço da responsabilidade da Câmara Municipal.

O projeto, que visa acrescentar valor a este produto pretende recuperar e utilizar variedades tradicionais de maçãs. A autoria do projeto é das jovens Marlene Sofia Araújo e Patrícia Araújo Monte, que de acordo com a candidatura apresentada pretendem desenvolver uma gama de sidras de maçã, ambicionando no futuro avançar para uma segunda etapa, que dinamize e inove a formulação base de origem da sidra.

Partindo do projeto de recuperação da sidra, Sidra Lagoas, desenvolvido pela Área Protegida das Lagoas de Bertiandos e S. Pedro de Arcos, desde 2005, como forma de demonstrar a qualidade da bebida e viabilidade da sua comercialização, as promotoras, alunas da Escola Superior Agrária de Ponte de Lima do Instituto Politécnico de Viana do Castelo – ESA/IPVC, desenvolveram esta ideia com ajuda dos docentes da ESA/IPVC, ao abrigo do projeto Terra Incubadora.

A candidatura agora apresentada e aprovada tem como lema transformar esta ideia num negócio viável e é a consequência dos resultados obtidos pela candidatura executada ao abrigo da bolsa do passaporte para o empreendorismo do IAPMEI, para a qual as promotoras contaram com o apoio incondicional da Área Protegida das Lagoas de Bertiandos e S. Pedro de Arcos, nomeadamente ao nível de instalações e dos equipamentos e conhecimento imprescindíveis à transformação da maçã e à produção da sidra. Neste contexto, criaram uma parceria com o mesmo Enólogo da Sidra Lagoas e com a Escola de Hotelaria e Turismo para garantir a criação de um produto estável, conferindo-lhe segurança alimentar. Em simultâneo foi desenvolvida uma imagem e marca pela qual pretendem apresentar o produto ao mercado.

A última etapa do projeto prevê, através da recuperação de variedades tradicionais de maçã, lançar uma linha de sidras gourmet. Estas diferentes gamas de sidra, pretendem aumentar e diversificar o poder de escolha do consumidor em relação a linha de bebidas fermentadas de baixo teor alcoólico que existem neste momento no mercado.

Para consolidar e apoiar a dinamização do projeto, a Câmara Municipal de Ponte de Lima aprovou a celebração de um protocolo de parceria para a cedência das Antigas Instalações da Cooperativa de Estorãos. A assinatura do protocolo está agendada para o dia 8 de maio, às 15 horas na Antiga Cooperativa de Estorãos.

VILAVERDENSES JUNTAM-SE Á VOLTA DO ALAMBIQUE PARA RECORDAR COMO SE FAZ A AGUARDENTE

Único alambique licenciado em Vila Verde mostrou como se fabrica aguardente

O segundo Encontro com o Alambique no âmbito da Rota das Colheitas proporcionou um final de tarde rico na experiência do conhecimento que proporciona esta programação dedicada à ruralidade. A propriedade da família Antunes, onde está o único alambique licenciado em todo o concelho de Vila Verde, abriu as suas portas para partilhar com o mundo o aproveitamento do que restou das vindimas, para o transformar numa bebida que hoje é de culto: a aguardente.

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Aconteceu este sábado, 26 de outubro, no lugar de Carves, na freguesia vilaverdense de Pico S. Cristóvão. Num final de tarde de sol morno típico do outono, a família Antunes abriu as portas da sua propriedade rústica, onde havia sinais claros de uma genuína dedicação à terra, para receber todos os que quisessem ver uma das raras atividades que derivam das colheitas: o fabrico de aguardente. Eram visíveis ainda espigas desfolhadas e armazenas em sequeiros tipicamente minhotos e outras alfaias agrícolas com sinais de utilização recente na quinta. No Lagar aguardava a prensa com os restos de bagaço (uvas espremidas da vindima e de onde já havia sido retirado o sumo do fruto) a aguardar a última transformação no Alambique do Sr. Antunes.

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Antes disso, o Grupo Folclórico de Vila Verde proporcionou uma pequena atuação no recinto da Quinta, a dezenas de visitantes, entre eles figuras da terra como o presidente da associação de freguesias de Vale do Homem, José Pimentel, o diretor do agrupamento de escolas de Moure, Armando Machado, entre outros ilustres, e os novos vereadores do recém eleito executivo municipal, Manuel Lopes, vice-presidente e responsável pelo pelouro da Qualidade, do Ordenamento e Gestão do Território, e Patrício Araújo, responsável pelo Pelouro do Ambiente, Desporto e Actividades Económicas, pela primeira vez a assistir juntos, ao lado do presidente do município, António Vilela, a uma atividade da Rota.

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Com uma receção calorosa, os três fundiram-se entre os visitantes. António Vilela, à semelhança do ano anterior, mostrou-se um entusiasta desta prática, observando muito de perto a extração do bagaço para o cesto e depois, junto do alambique de cobre, na apreciação do produto final que gotejava para o recipiente metálico.

Enquanto o bagaço destilava e a aguardente era produzida, o lanche foi servido a cerca de uma centena de aficionados da atividade. Arroz 'a fugir do prato' feito com couves e feijão vermelho, tão característico desta época, acompanhado por pataniscas e sardinhas assadas ao vivo, num braseiro local. Tudo 'empurrado' com broa caseira (e por alguns embebida em aguardente) e vinho verde tinto produzido no concelho. O repasto animou as hostes e o convívio, trocando-se histórias antigas sobre a ruralidade de há décadas atrás.

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"Este ano a animação e o lanche foram maiores, com muito gosto para nós, mas o processo de fabrico da aguardente não difere. É assim desde sempre", referiu em jeito de rescaldo o empresário Luís Antunes, o elemento da família responsável pela inserção desta atividade na programação municipal Na Rota das Colheitas. "Há também mais pessoas novas a assistir, porque a divulgação e notoriedade da iniciativa foram maiores", acrescentou claramente feliz pelo sucesso da iniciativa. Vieram de várias zonas do Minho e inclusivamente de Vila Nova de Gaia: um casal de aficionados da ruralidade, com 'casa de férias' na freguesia de Coucieiro, espantados por ser uma atividade de acesso gratuito. "Todos os anos realizamos esta prática, que representa o fim do ciclo das vindimas. Já vivenciámos aqui a desfolhada, as vindimas, como também a Rota das Colheitas insere. Então porque não incluir esta atividade na programação, que é única no concelho?", atirou Luís Antunes justificando parte do sucesso e da adesão popular.

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"Isto é mais um ritual das colheitas, numa fase a seguir às vindimas, em que, do aproveitamento do bagaço, se produz a aguardente", comentou António Vilela, o autarca vilaverdense, salientando a relevância desta atividade na programação "este é o único alambique licenciado no concelho". A importância desta iniciativa insere-se num dos objetivos essenciais da programação, que é "perceber qual a origem dos produtos associados à ruralidade e como antigamente se produziam. Possibilitar a sua reprodução e vivência é a vantagem da Rota das Colheitas", acrescentou o presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, em jeito de convite aos portugueses para aderirem às restantes iniciativas da programação, que ainda aguardam em Novembro, e relançando a edição 2014.

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