REVISTA DE VINHOS DESTACA FESTIVAL DE SIDRAS EM PONTE DE LIMA
Na Revista de Vinhos do mês de agosto, destaque para a Nua Cider e a Sidrama – Festival de Sidras e Bebidas de Pomar, evento a decorrer de 25 a 27 de agosto, em Ponte de Lima.
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Na Revista de Vinhos do mês de agosto, destaque para a Nua Cider e a Sidrama – Festival de Sidras e Bebidas de Pomar, evento a decorrer de 25 a 27 de agosto, em Ponte de Lima.
Este verão celebra-se com um brinde – ou melhor, com muitos brindes. Os dias quentes e compridos pedem a companhia variada dos espumantes de Alvarinho do Soalheiro - uma inovação que já passou a tradição no território tão rico de Monção e Melgaço.
A história dos espumantes Soalheiro começa com o Bruto Alvarinho e a procura de perfis novos já não parou depois disso. Na Cave do Espumante do Soalheiro, as novidades e inovações são constantes e reforçam o enorme potencial da casta Alvarinho no território de origem, como é o caso do Bruto Barrica e do Bruto Nature. Frescos, elegantes e diversos, os espumantes Soalheiro são ideais para um verão quente, de pausa e de festa, em que se brinda com a família e amigos, e se descobrem coisas novas – com uma essência comum e singularidades que os tornam tão especiais.
O Soalheiro Espumante Bruto Alvarinho é uma inovação que se tornou tradição. Em 1995, foi o primeiro vinho espumante elaborado 100% de Alvarinho – perfil que nos anos seguintes se amplificou em Monção e Melgaço e nas Rias Baixas. É um espumante fresco, elegante e que revela bem a complexidade do Alvarinho. Muito versátil, pode ser saboreado só por si e combina muito bem com uma vasta gama de cozinhas.
O Soalheiro Espumante Bruto Nature 2020 é inspirado no método ancestral de produção de espumantes e tem como base o Nature, o Alvarinho biológico do Soalheiro que não tem adição de sulfitos. Ao vinho base, acrescentaram-se Pérolas de Levedura –de sabor neutro - que proporcionam uma bolha e textura muito delicadas. Uma experiência única para usufruir com entusiasmo e curiosidade. Para ser apreciado só por si, no final de um dia quente, ou para acompanhar queijos e pratos de sabor forte.
O Soalheiro Espumante Bruto Barrica 2019 estagiou 12 meses em barricas de carvalho antes dos 36 meses da segunda fermentação em garrafa, assumindo uma grande complexidade de sabor e uma textura cremosa e duradoura, bolha fina e persistente. Um espumante muito elegante, feito com tempo e seguindo o modelo de produção de alguns dos melhores espumantes franceses, mas com um toque muito especial e único: o terroir de Monção e Melgaço. Combina muito bem com carne vermelha, cabra e borrego, queijos curados ou com outros pratos intensos.
“O nosso portefólio de espumantes materializa, cada vez mais, todo o potencial que a casta Alvarinho e o nosso território têm para produzir grandes espumantes.” Luís Cerdeira, responsável de enologia e gestor do Soalheiro
Nesse sentido, o Soalheiro continua a olhar a inovação como uma tradição de família, desafiando-se a levar o Alvarinho sempre mais além, com vinhos improváveis e opções de produção vinícola pouco convencionais, como é o caso destes espumantes fora da caixa, de perfis marcados e características incomuns. Perfeitos para celebrar os desejados dias de verão.
MAIS SOBRE O SOALHEIRO:
Em 1974, João António Cerdeira e a família decidiram inovar e plantaram a primeira parcela de vinha contínua da casta Alvarinho em Melgaço. Uns anos depois, em 1982, João António transformou a sua paixão pela vinha e pelo vinho numa pequena produção familiar independente, tirou o carro da garagem da família e esta transformou-se e passou a ser a adega do Soalheiro, a primeira marca de Alvarinho em Melgaço. O pioneirismo de João António marcou a história da família, que desde aí está ligada à produção de Alvarinho no território.
Hoje, os irmãos Maria João e António Luís, juntamente com a sua mãe, Maria Palmira Cerdeira, continuam o projeto familiar. António Luís, formado em Enologia, construiu um profundo conhecimento da casta Alvarinho ao longo da vida. Maria João, veterinária de profissão, assume a responsabilidade pela viticultura e introduziu com sucesso o modo de produção biológico nas práticas agrícolas na sua propriedade. O Soalheiro alarga-se hoje ao Enoturismo e à produção de Infusões biológicas. O projeto cresceu e é agora o resultado do trabalho e paixão de uma equipa que abraça a atitude de sempre, de um Clube de Viticultores com mais de 150 famílias e de uma visão clara: continuar sem sair do lugar, garantindo o desenvolvimento sustentável do território de origem, Monção e Melgaço.
O nome Soalheiro vem das características da primeira parcela de vinha que deu origem ao projeto - uma parcela que devido à sua localização, recebe a luz do sol durante todo o dia.
FUNCEX Europa e AEMinho explicaram oportunidades de negócios entre Portugal e Brasil durante evento em Guimarães
O cenário de oportunidades de negócios entre Portugal e Brasil foi tema da 21ª edição do “Clube Vinhos e Comércio”, que decorreu na Quinta de Castelães, em Guimarães, Portugal, no último dia 15 de junho. Cerca de 200 empresários brasileiros e portugueses marcaram presença nesta iniciativa que contou com a participação da Associação Empresarial do Minho (AEMinho) e do escritório europeu da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (FUNCEX Europa).
Gonçalo Pimenta de Castro, vice-presidente da Associação Empresarial do Minho, abriu o evento a traçar um panorama sobre a história da AEMinho e ressaltou a sua atuação e a importância estratégica da entidade para a região.
Por sua vez, Higor Ferro Esteves, diretor geral da Funcex Europa, apresentou a instituição, o seu histórico no Brasil e a sua internacionalização para Portugal, bem como as atividades realizadas no último ano.
Em seguida, Bruno Gutman, diretor Norte da Funcex Europa, falou sobre a proximidade cultural, e até mesmo familiar, da região do Minho com o Brasil e as potencialidades de negócios. Este responsável abordou ainda o perfil do mercado do turismo no Norte de Portugal, vertente que, segundo este responsável, é “muito pouco explorado para o mercado brasileiro”, assim como o potencial de desenvolvimento do vinho verde no mercado do Brasil.
“A Funcex Europa e a Associação Empresarial do Minho podem unir forças para desenvolver, com muita propriedade, os negócios entre o Brasil e Portugal, com bastante foco na região do Minho. O evento que realizamos em conjunto demonstrou esse potencial. Tivemos a presença de muitos empresários de ambos os países”, comentou Bruno Gutman.
Já Higor Ferro Esteves sublinhou que o papel da Funcex Europa “consiste em apoiar localmente o empresário internacional que deseja desenvolver uma relação de negócios com o Brasil”.
“A região Norte de Portugal é conhecida pela sua força industrial e queremos apoiar essas empresas a desenvolverem a melhor relação com os empresários brasileiros”, finalizou o diretor geral da Funcex Europa.
O evento contou ainda com momentos de networking com empresários portugueses e brasileiros, além de uma degustação de vinhos.
A I edição do Mercado do Vinho, realizada nos dias 9 e 10 de junho, na Praça da República, em Ponte da Barca, foi um sucesso, com casa cheia nos dois dias do certame. O evento, promovido pela autarquia barquense, teve como objetivo principal promover Ponte da Barca como um destino enoturístico de excelência, além de destacar os produtores locais e seus vinhos.
Durante o evento, os visitantes puderam desfrutar de uma atmosfera animada, bons vinhos, gastronomia e música. A programação contou com a presença de talentosos artistas e de diversas marcas representativas da Região Demarcada dos Vinhos Verdes e com a participação de todos os produtores de Ponte da Barca, proporcionando uma experiência diversificada e agradável.
Rich & Mendes - DJs oficiais da RFM -, o grupo A Kind of Queen, Herman José e DJ Freakj complementaram a oferta vínica e gastronómica com alguns dos petiscos mais tradicionais desta região. Showcookings também decorreram, levando os visitantes a uma jornada de descoberta das delícias gastronómicas locais.
O sucesso dessa iniciativa demonstra o potencial de Ponte da Barca como um destino enoturístico de destaque, bem como a qualidade e diversidade dos vinhos produzidos na região.
Os vinhos “Casa da Senra Loureiro”, da Abrigueiros - Produções Agrícolas e Turismo, SA e o “Muros de Grade, Loureiro” da Agrosfera, Planeamento e Desenvolvimento Agrícola, Unipessoal Lda. receberam a Medalha de Ouro no Concurso Cidades do Vinho 2023, da AMPV, o qual contou com 500 vinhos a concurso.
As distinções foram entregues em Santarém, na Feira nacional de Agricultura e contaram com a presença do Vereador Olegário Gonçalves em representação da Câmara Municipal.
A qualidade dos vinhos e a atribuição dos prémios são o reconhecimento pelo trabalho dos produtores e dos engarrafadores de Arcos de Valdevez, assim como fatores de atração para o concelho, sendo de destacar a atribuição
A Feira Nacional de Agricultura é a maior e a mais antiga celebração do setor agrícola e ponto de reunião, por excelência, dos parceiros, públicos e privados ligados à agricultura, tecnologia, tradição e inovação.
O escritório europeu da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (FUNCEX Europa) é um dos convidados para participar na 21ª edição do “Clube Vinhos e Comércio” na Quinta de Castelães, em Guimarães, Portugal, no próximo dia 15 de junho, pelas 18h30.
O evento vai contar também com a presença de responsáveis por outras entidades de renome nacional e internacional, como a Associação Empresarial do Minho (AEP) e a Confederação Empresarial da Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa (CE CPLP).
O programa prevê apresentação da Associação Empresarial do Minho, às 19h. O painel principal, Portugal-Brasil, decorre às 19h15 e será da responsabilidade da FUNCEX Europa, que irá explicar o mercado brasileiro.
De seguida, pelas 19h45, Nelma Fernandes, presidente da CE CPLP, realiza o encerramento do certame.
Às 20h, haverá um espaço dedicado para network entre os participantes e o público presente, além de buffet e degustação de vinhos.
Segundo os responsáveis pela FUNCEX Europa, esta é mais uma atividade inserida no papel da entidade de “promover a interação entre o mercado brasileiro, português e o restante dos países lusófonos”.
Esta iniciativa conta com entrada gratuita e é promovida pelo E.Leclerc Lordelo-GMR.
Realizado em Tangil, entre 26 e 28 de maio, tem como objetivo a divulgação dos produtos locais e a valorização do território. No regresso do certame, cuja última edição teve lugar em 2019, o vinho tinto vai cruzar-se com o vinho rosé e os espumantes tintos.
Tangil, freguesia de montanha do concelho de Monção, promove no próximo fim de semana, entre 26 e 28 de maio, a Feira do Vinho Tinto. Além de expositores dispersos pelo espaço exterior da Casa do Povo de Tangil, o certame apresenta produtos locais, como presunto, chouriça ou broa, e um programa diversificado com animação popular, orquestras e DJ.
No regresso do certame, cuja última edição teve lugar em 2019, os vinhos tintos expostos estão registados e certificados, de forma a potenciar esta casta autóctone. No sentido de “chamar” o maior número de visitantes, a feira deste ano disponibiliza, pela primeira vez, expositores com vinho rosé e espumante tinto.
Organizado pela Junta de Freguesia de Tangil com apoio da autarquia local e patrocínio de empresas locais, a abertura oficial do certame está marcada para as 19h00, seguindo-se o tradicional encontro de concertinas e cantares. Antes, pelas 18h00, decorre a inauguração do espaço “Alma d`um Povo”, na sede da Real Confraria do Vinho Verde Tinto.
No sábado, com início às 9h00, realiza-se o Raid da Pedra Solta. Segue-se, pelas 10h00, desfile das confrarias e, pelas 12h00, capítulo de Entronização da Real Confraria do Vinho Verde Tinto. A tarde é preenchida com a mesa redonda “Conversas com Vinho Tinto”, IPVC – Projeto Nutrir, e animação musical com charangas e tuna. À noite, atua o Grupo Desfados e o Grupo Paralelos, continuando com os temas dançáveis selecionados pelo DJ Pagodes
O domingo reserva um workshop de Roscas à Monção, pelas 11h00, Grupo Amar&Dar, pelas 14h00, e encontro de folclore com os “Moleirinhos do Gadanha” e “Casa do Povo de Melgaço”, com início às 15h00. Antes do encerramento da feira, decorre entrega de lembranças e atuação da charanga “Cantos Somos”.
Com este certame, a organização procura a divulgação dos produtos locais, a criação de um fim de semana animado para os residentes e visitantes e a valorização de um espaço de montanha com património secular e paisagens naturais admiráveis e relaxantes.
II Sidrama - Festival de Sidras e Bebidas de Pomar
25 a 27 agosto 2023
Organizado pelo Município de Ponte de Lima, trata-se de um festival de sidras e bebidas de pomar. Depois de uma primeira edição de sucesso, este evento único coloca Ponte de Lima numa rede de interesse internacional de cidades, vilas e territórios da produção desta bebida milenar.
No dia 15 de maio
Durante o business day promovido pela Hoturwine e pela Wine Concept
Depois do sucesso na Festa do Alvarinho e do Fumeiro de Melgaço, a marca de vinhos Dona Paterna apresenta em Coimbra o sorvete de espumante bruto 100% alvarinho Dona Paterna, numa parceria com a gelataria artesanal DOPPO. A iguaria será dada a conhecer e à prova durante o business day promovido pela Hoturwine e pela Wine Concept no próximo dia 15 de maio, entre as 14 e as 19 horas, no restaurante Bixos (Avenida Navarro, 45).
Trata-se do primeiro evento conjunto dedicado à apresentação dos portfólios de vinhos da Hoturwine e da Wine Concept onde marcarão presença sete dos produtos Dona Paterna, designadamente o 100 % Alvarinho, o Alvarinho Trajadura, o Loureiro, o Rosé, os dois espumantes da marca (o bruto 100% alvarinho e o Rosé) e ainda uma novidade, o Pét-Nat 100% alvarinho.
O evento, dirigido a todos os profissionais ligados ao mundo dos vinhos, à hotelaria e restauração, a jornalistas e críticos, assume-se como um momento dedicado aos negócios, mas também ao convívio entre os produtores e o mercado dos setores vinícola, da restauração e hotelaria. «Apresentámos este sorvete durante a Festa do Alvarinho e do Fumeiro de Melgaço, no final de abril. As críticas não poderiam ter sido melhores. Todos adoraram. Quisemos agora, aproveitando este evento onde marcamos presença com alguns dos nossos vinhos e aproveitando a presença de profissionais do setor da restauração e da hotelaria, dar também a conhecer o sorvete.», revela Carlos Codesso, o produtor da Dona Paterna, confessando que «é uma forma diferente de provarem o nosso espumante bruto 100% alvarinho».
O SORVETE DE ESPUMANTE BRUTO 100% ALVARINHO DONA PATERNA
«Um sorvete fresco, excelente para dias muito quentes, podendo também ser servido em sobremesas compostas, associado a outros doces, constituindo um elemento de contraponto, tornando a sobremesa equilibrada do ponto de vista da doçura.», conta Fernando Castelo Branco, autor deste sorvete artesanal e chef da gelataria DOPPO, lançada em junho de 2022 (situada na Praça do Comércio - Coimbra), assegurando que «houve o cuidado de não interferir com a essência do Espumante Bruto produzido pela Dona Paterna e garantir uma boa cremosidade.»
Inovar e apostar em novos segmentos é já uma particularidade da marca de vinhos Dona Paterna. «A nossa marca tem “arriscado” em estabelecer parcerias com distintas marcas, com o objetivo de proporcionar aos consumidores novas experiências, mas também queremos mostrar, e desafiar mesmo, o caráter dos nossos produtos. A sua versatilidade.», conta o produtor da Dona Paterna, realçando que «até agora as experiências têm sido um sucesso. Conseguimos criar experiências sem que a autenticidade do sabor do alvarinho se perca, tal como agora acontece com o espumante bruto 100% alvarinho Dona Paterna.»
ESPUMANTE BRUTO 100% ALVARINHO DONA PATERNA
Para a vinificação do Dona Paterna Espumante Bruto 100% Alvarinho as uvas utilizadas são criteriosamente selecionadas nas vinhas, com uma concentração em açúcar reduzida e de acidez fresca.
De cor amarelo citrino, bolha fina e persistente, o aroma mostra a fruta da casta Alvarinho com sabor persistente e complexo.
Ideal como aperitivo, pelas suas características, serve para acompanhar uma grande diversidade de pratos. Deve ser bebido entre 6-8ºC.
EXPERIÊNCIAS IRRESISTÍVEIS COM VINHOS DE MELGAÇO
Recorde-se que das sinergias estabelecidas pela Dona Paterna surgiram já diferentes produtos: o ovo de chocolate com aguardente de alvarinho, os bombons com o Dona Paterna 100% alvarinho – de diferentes sabores, um gelado de aguardente vínica de Alvarinho (a Dona Paterna XO) criado pela gelataria portuense Neveiros e ainda um tatin de cebola roxa refrescado com o espumante bruto 100% alvarinho Dona Paterna, confecionado pela Chef Ana Luísa Eira Velha (Tasquinha da Portela).
É TAMBÉM POSSÍVEL PROVAR EM MELGAÇO
Em Melgaço, no restaurante Tasquinha da Portela (Portela, Paderne, 4960-263 Melgaço), é possível degustar o sorvete de espumante bruto 100% alvarinho Dona Paterna, mas também o espumante rosé Dona Paterna.
A PAIXÃO PELA VINHA LEVOU À CRIAÇÃO DA MARCA DONA PATERNA EM 1990
Localizada numa das mais importantes sub-regiões da Região Demarcada dos Vinhos Verdes, a sub-região de Monção e Melgaço, a adega Dona Paterna situa-se, concretamente, no município mais a norte de Portugal, Melgaço, na Quinta da Carvalheira, no centro da freguesia de Paderne, uma região fortemente marcada pela cultura da vinha, nomeadamente da casta alvarinho, uma das castas brancas mais ilustres e considerada, por muitos, a melhor casta branca enxertada nas vinhas portuguesas.
O alvarinho Dona Paterna nasceu da paixão de Carlos Codesso que, inspirado pelo seu pai, Manuel Francisco Codesso, desde muito novo se interessou pela viticultura. Obstinado e incentivado pelo progenitor, em 1974, iniciou as primeiras plantações de alvarinho. O acumular de experiência, o contacto com a vinha, o cultivo de videiras, o explorar e conhecer o terroir e, por fim, a experiência na vinificação, foi a pedra-base para a criação, em 1990, da marca de vinho Dona Paterna. «Foram das primeiras vinhas contínuas de alvarinho em Melgaço. Comecei a produzir vinho, como lavrador, na altura nas designadas adegas de garagem, e a participar em concursos de vinho, recebendo algumas distinções. Em 1990 decidi criar a marca Dona Paterna.», conta Carlos Codesso.
Esta relação entre o vinho e o terroir onde se insere, a sub-região Monção e Melgaço, o respeito pelo meio ambiente, bem como a aposta na tecnologia, permite hoje apresentar diferentes perfis de alvarinho Dona Paterna de elevada qualidade, entre vinhos de outras castas, espumantes e aguardentes.
Fonte: Arquivo Municipal de Viana do Castelo
A França, um dos principais países produtores de vinho no mundo, tem na região de Bordéus, uma das suas mais afamadas regiões vinícolas, a origem de um dos mais emblemáticos símbolos da cultura e gastronomia gaulesa: o vinho de Bordéus.
José Rodrigues, natural de Fafe e um dos maiores produtores do vinho de Bordéus. Foto: Carlos Pereira / https://radioalfa.net/
Com uma produção anual de mais de 700 milhões de garrafas, a região de Bordéus, no sudoeste de França, produz uma enorme quantidade de vinhos de mesa para o dia-a-dia, assim como, também dos mais prestigiados e conhecidos vinhos de luxo a nível mundial.
Entre os maiores produtores de vinhos de Bordéus, destaca-se o franco-português José Rodrigues, detentor de quatro propriedades, “châteaux”, identificadas como Domaines Rodrigues-Lalande, com mais de 70 hectares de vinha e uma produção anual de mais de 500 mil garrafas.
Natural da freguesia de Vinhós, concelho de Fafe, território minhoto fortemente marcado pelo fenómeno migratório para o Brasil no alvorecer do séc. XX, e para França na década de 1960, época em que José de Matos Rodrigues chegou ao território gaulês com os pais, apenas com meio ano de idade, e onde tinha já um avô instalado desde 1929 no promontório de Cap Ferret.
O trabalho, o esforço e a resiliência, valores coligidos no seio familiar,impulsionaram o jovem oriundo de Fafe, numa primeira fase a formar-se em engenharia química, que o levou a trabalhar durante oito anos na indústria da energia, e mais tarde, a seguir a paixão do vinho, herdada do avô, e a formar-se como enólogo em Bordéus.
Tendo começado por adquirir o setecentista Château de Castres, e depois o Château de Beau-Site e de Roche-Lalande, e mais recentemente o Château du Pont Saint Martin, onde se encontra uma bandeira portuguesa hasteada à entrada, José Rodrigues tem-se destacado pela dedicação, tradição e inovação na produção de vinhos. Premissas que concorrem para que os mesmos sejam servidos em cerca de uma centena de restaurantes em Bordéus, e estejam presentes em todo o mundo, desde a Tailândia a Nova Iorque.
Mantendo uma relação estreita com a família portuguesa, e também com a que vive no Brasil, José Rodrigues tem nos últimos anos apostado também no enoturismo, através da oferta de alojamento, espaços para seminários, reuniões e provas de vinhos. Simultaneamente tem procurado estreitar os laços com a comunidade luso-francesa, constituída por milhares de compatriotas, como por exemplo, através da iniciativa que ocorreu no ano transato, quando a associação “O Sol de Portugal” de Bordéus, no âmbito do seu 40.º aniversário organizou uma sessão de fotografias, seguida de uma prova de vinhos no Château Pont Saint-Martin.
Uma das figuras mais conhecidas da comunidade lusa em Bordéus, o exemplo de vida do produtor de vinho franco-português, José Rodrigues, que a breve trecho tem intenção de comprar uma quinta no Douro, uma zona vinícola portuguesa de eleição, recorda-nos a máxima do escritor renascentista francês Rabelais: “O vinho tem o poder de encher a alma de toda a verdade, de todo o saber e filosofia”.
A sidra – frequentente designada por “vinho de maçã” – foi desde sempre um produto bastante apreciado pelos minhotos em dia de festa ou nas feiras e romarias. Degustado pela malguinha como quem bebe vinho verde, a sua frescura e acidez vai ao encontro do paladar das nossas gentes, sobretudo nas tardes escaldantes de verão.
O seu método de produção é em tudo semelhante ao do vinho, desde o esmagar e da prensagem até ao processo de fermentação que leva à produção de um suco fermentado a partir das maçãs cuja graduação alcoólica pode atingir os 10 graus.
No Minho a sua produção é caseira e feita de forma artesanal. Porém, em virtude da sua elevada procura, algumas marcas de refrigerantes passaram a produzi-la de maneira industrial e a introduzi-la nos circuitos comerciais, nomeadamente nas grandes superfícies. De resto, a sua importância económica faz com que países como a Inglaterra, Irlanda e França se encontrem entre os seus maiores produtores, sendo notória a sua maior influência nos países do norte da Europa onde tal bebida teve a sua origem.
Também na Madeira possui enorme popularidade desde o início do seu povoamento, facto a que naturalmente não é alheia a influência dos minhotos que se encontram entre os seus principais povoadores.
Havia lavradores que produziam a sidra destinada a ser vendida aos taberneiros nas festas e romarias e faziam dela boa receita. Porém, necessitavam de libertar o vasilhame para nele armazenar o vinho porque as vindimas estavam próximas e, apesar de muito apreciarem a sidra, não lhe davam a mesma importância que ao verdasco que deveria durar o ano inteiro. E, assim, a sidra foi diminuindo a sua produção e desaparecendo dos hábitos de consumo.
Mas a sidra está de volta: o Minho está de novo a despertar para um dos seus produtos endógenos e a colocá-la na lista das suas especialidades vinícolas. E, eis que Ponte de Lima acaba de anunciar a realização de um festival de sidras e bebidas de pomar já para o próximo mês de Agosto. E podem ter a certeza que a moda vai pegar!
Foto: http://bfiver.com.br/
Sidrama – Festival de Sidras e Bebidas de Pomar realiza-se de 26 a 28 agosto 2022
Organizado pelo Município de Ponte de Lima, trata-se de um festival de sidra e bebidas de pomar.
O evento é único e posicionará esta Vila secular numa rede de interesse internacional de cidades, vilas e territórios da produção desta bebida milenar.
O consumo deste produto tem crescido sistematicamente, e Ponte de Lima tem um forte potencial de crescimento nesta categoria de bebidas.
Venha celebrar o aniversário da Quinta de Santa Cristina
A Quinta de Santa Cristina irá abrir portas no dia 2 de julho para celebrar mais um aniversário.
O evento Open Day começará com uma visita guiada à adega, onde os participantes poderão conhecer todas as fases de vinificação desde a zona de receção das uvas, passando pelos lagares e prensas, cave de espumantes, zona de barricas, até à área de engarrafamento e rotulagem.
A seguir, terá lugar uma prova de três vinhos produzidos pela Quinta ao sabor da fantástica paisagem que a sub-região de Basto proporciona.
No final, os participantes poderão visitar a loja de vinhos e produtos regionais, onde poderão adquirir os seus vinhos favoritos bem como alguns produtos locais e acessórios de vinho.
As visitas decorrerão durante a manhã, com início às 11:00 horas, e durante a tarde, com início às 15:00 e às 17:00 horas.
Cada participação tem o valor de oito euros e carece de marcação prévia obrigatória até ao dia 1 de julho.
Contactos para informações e marcações:
enoturismo@quintadesantacristina.pt
+351 912 527 396
Escultura foi inaugurada em Lago, instalada no Largo do Paço
A porta de entrada no concelho, em Lago, tem agora uma nova escultura para ser apreciada por quem mora no concelho de Amares e por quem o visita.
Foto: Hugo Delgado
O Município de Amares inaugurou hoje uma bela peça de arte em homenagem ao vinho e aos produtores do vinho, elaborada por Alberto Vieira, no âmbito do Programa de Intervenções Artísticas e Comunidade “No Minho não há aldeia melhor do que a minha!”, do Consórcio Minho In.
A obra que teve a coordenação artística da zet gallery, representada por Helena Mendes Pereira, foi inaugurada na presença do Presidente da Câmara, Manuel Moreira, do Vereador, Delfim Rodrigues, da Presidente da Junta, Lurdes Arantes e do próprio escultor, Alberto Vieira.
Felicitando o autor pela conceção e resultado da obra, o Presidente da Câmara Municipal de Amares, Manuel Moreira, sublinhou que “o vinho tem um grande peso nesta região e esta obra é uma homenagem a todos aqueles que fazem desta área o seu trabalho, que tanto engrandece o nosso território”.
O cacho de uvas “é o princípio de todo o trabalho, o requisito essencial para haver vinho” e, neste caso, está traduzido “num trabalho muito bonito e dinâmico”.
Lurdes Arantes, Presidente de Junta da Freguesia de Lago, reconheceu que é “uma honra” receber a obra na freguesia, dizendo que esta só poderia ser colocada naquele local, “na porta de entrada do Concelho”.
“Cacho de uva é o ponto de partida para tudo”
Para Alberto Vieira, artista que deu corpo à escultura, a obra pretende ser uma “homenagem aos trabalhadores do vinho e da vinha” e explica que o cacho de uvas significa “o ponto de partida para tudo”. “Temos aqui tudo o que dá origem ao processo que envolve a produção do vinho”. “Serve, acima de tudo, para valorizar este espaço, a cultura do vinho e todo o trabalho que este envolve”, salienta.
“Objetos artísticos que promovam os concelhos na sua ruralidade”
Para concluir, Helena Mendes Pereira, em representação da Zet Gallery, apontou que o projeto pretende que sejam criados um “conjunto de objetos artísticos que promovam os concelhos na sua ruralidade”, justificando, ainda, a escolha de Alberto Vieira para a concretização da obra. “É um artista que trabalha com qualquer tipo de material, com uma mensagem clara e objetiva. Não podia haver artista mais indicado para realizar esta obra”, acrescentou.
No concurso “Os Melhores Verdes 2022”, onde a marca viu também mais quatro dos seus produtos serem distinguidos com o prémio Honra.
A Aguardente Vínica XO de Alvarinho Dona Paterna foi galardoada com medalha de ouro, na categoria Aguardente de Vinho Verde, no concurso «Os Melhores Verdes 2022», iniciativa promovida pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) que se realizou ontem (27 de abril), em Viana do Castelo.
A marca de alvarinho melgacense viu ainda mais quatro dos seus produtos serem distinguidos com o prémio Honra. São eles: Dona Paterna Alvarinho 2021, na categoria Vinho Verde Alvarinho; Dona Paterna Alvarinho Trajadura Escolha 2021, na categoria Vinho Verde Branco; e na categoria Aguardente de Vinho Verde a Dona Paterna Aguardente Bagaceira Alvarinho e a Dona Paterna Aguardente Bagaceira Velhíssima Alvarinho.
«É um enorme orgulho para a nossa marca, e para a região, ver os nossos produtos serem distinguidos perante uma vasta diversidade de vinhos de excelência que a região dos Vinhos Verdes tem.», afirma o produtor, Carlos Alberto Codesso, realçando que «a Aguardente Vínica XO de Alvarinho Dona Paterna é o nosso ex-libris neste segmento.»
Estas distinções são o resultado de uma enorme paixão e vontade de saber e fazer mais e melhor. «Foi o meu espírito aventureiro que me levou a apostar nas aguardentes quando mais ninguém tinha.», refere o produtor que trabalha no setor há já cerca de 50 anos.
O concurso “Os Melhores Verdes 2022” destacou 157 vinhos da Região dos Vinhos Verdes, em 11 categorias distintas.
AGUARDENTE VÍNICA XO DE ALVARINHO DONA PATERNA A aguardente Dona Paterna XO é uma aguardente vínica, que resulta da destilação de vinhos da casta Alvarinho, e com os cuidados que tal operação exige.
Assim como a aguardente Dona Paterna Velhíssima, também a Dona Paterna XO envelhece em cascos de carvalho, de diferentes origens e durante vários anos.
Apresenta-se de cor topázio, com aroma característico da madeira, dado o seu envelhecimento de anos em barricas de madeira, complexo e de sabor macio, estruturado e untuoso.
A NOVA IDENTIDADE
O conceito do novo logótipo e da identidade visual surge pelo prazer de abrir uma garrafa de vinho alvarinho e o poder saborear com familiares e amigos em momentos de confraternização, de alegria e de amizade. Este novo conceito privilegia o foco na elegância, representada pela qualidade dos seus vinhos; na tradição histórica, recordando o mosteiro que deu origem ao nome; e o cuidado e requinte, que a marca tem no tratamento das uvas e em todo o processo que leva o vinho até a mesa do consumidor.
A nova imagem foi pensada com base na junção das letras “D” e “P”, as iniciais do nome Dona Paterna, resultando num monograma. A espiral em torno desse monograma simboliza o ato de abrir uma garrafa de vinho alvarinho, revelando e valorizando o movimento e a harmonia. «Transmite modernidade, mas mantém a nossa história e valores.», refere Carlos Codesso, contando que esta imagem teve ainda por base «a aposta em novos produtos, a médio-longo prazo».
A marca acompanha o rebranding da sua imagem com a aposta e forte presença nos meios digitais: com website (www.alvarinhodonapaterna.com) e redes sociais (facebook, linkedin e instagram).
A PAIXÃO PELA VINHA LEVOU À CRIAÇÃO DA MARCA DONA PATERNA EM 1990
Localizada numa das mais importantes sub-regiões da Região Demarcada dos Vinhos Verdes, a sub-região de Monção e Melgaço, a adega Dona Paterna situa-se, concretamente, no município mais a norte de Portugal, Melgaço, na Quinta da Carvalheira, no centro da freguesia de Paderne, uma região fortemente marcada pela cultura da vinha, nomeadamente da casta alvarinho, uma das castas brancas mais ilustres e considerada, por muitos, a melhor casta branca enxertada nas vinhas portuguesas.
Em seu redor é possível admirar, para além da rica paisagem natural, o antigo Mosteiro e a sua vetusta igreja românica, considerado monumento nacional. Uma velha tradição histórica refere que o Mosteiro de Paderne terá sido fundado no século X por D. Paterna, casada com o Conde D. Hermenegildo, governador de Tui (Espanha) e irmã do famoso São Rosendo da Ordem dos Cónegos Regrantes de Stº Agostinho. O nome desta freguesia tem aqui a sua origem e, honrando a História, o nome deste vinho – Dona Paterna.
O alvarinho Dona Paterna nasceu da paixão de Carlos Codesso que, inspirado pelo seu pai, Manuel Francisco Codesso, desde muito novo se interessou pela viticultura. Obstinado e incentivado pelo progenitor, em 1974, iniciou as primeiras plantações de alvarinho. O acumular de experiência, o contacto com a vinha, o cultivo de videiras, o explorar e conhecer o terroir e, por fim, a experiência na vinificação, foi a pedra-base para a criação, em 1990, da marca de vinho alvarinho Dona Paterna. «Foram das primeiras vinhas contínuas em Melgaço. Comecei a produzir vinho, como lavrador, na altura nas designadas adegas de garagem, e a participar em concursos de vinho, recebendo algumas distinções. Em 1990 decidi criar a marca Dona Paterna.», conta Carlos Codesso.
Esta relação entre o vinho e o terroir onde se insere, a sub-região Monção e Melgaço, o respeito pelo meio ambiente, bem como a aposta na tecnologia, permite hoje apresentar diferentes perfis de alvarinho Dona Paterna de elevada qualidade, entre vinhos espumantes e aguardentes.
O FolkLoures’22 vai este ano incluir uma prova de vinhos arintos de Bucelas e o Loureiro de Ponte de Lima. A apresentação caberá à Confraria dos Arintos de Bucelas e decorrerá por ocasião do festival a ter lugar no Parque da Cidade, em Loures, no próximo dia 2 de Julho.