“Interrogado pelo repórter sobre o porquê de tão grande emprenhamento na resolução deste assunto, Valdevar Patrício confessou-nos que depois de ter assistido, há já alguns anos, a uma cena trágica em que pescadores ancorenses se debateram entre a vida e a morte, sob o olhar imponente e angustiado dos seus familiares e amigos, ao entrar no Portinho, num dia de maior intempérie, prometeu a si mesmo tudo fazer para sensibilizar a Administração Central no sentido de criar condições mínimas de segurança aos pescadores de Vila Praia de Âncora”.
Palavras que arrepiam. Que nos obrigam a olhar de frente para o passado… e para o presente.
Quase 30 anos depois, o cenário que inspirou esta promessa continua por resolver.
A barra do Portinho permanece um espreito de morte. O Portinho, sem resguardo digno, arrisca-se a continuar a ser um poço de morte para quem ousa desafiar o mar para garantir o sustento das suas famílias.
Não podemos aceitar este abandono como destino.
Hoje, mais do que nunca, precisamos empenho, da mesma coragem e da mesma promessa que Valdemar Patrício fez naquele dia: tudo fazer para que os nossos pescadores tenham condições mínimas de segurança.
É altura de nos unirmos.
É altura de dizermos basta.
Não deixemos que a história se repita com mais luto, mais dor e mais promessas falhadas.
No dia 22 de Março, o Etnográfico de Vila Praia de Âncora celebra 49 anos de vida e de atividade. Como forma de assinalar a data, nada melhor que proporcionar um espetáculo único e festejar convosco. Trazemos até vós um trecho da essência da nossa terra, das nossas gentes e das suas vivências. E prometemos trazer um todo da nossa paixão e amor por esta arte.
O Etnográfico de Vila Praia de Âncora foi fundado em Março de 1976 por um grupo de Ancorenses, onde assumiu papel de destaque o saudoso José Augusto Brito Meira. É um grupo que representa o Alto Minho, com especial destaque para a vertente poente da Serra d'Arga considerada a região de Portugal mais rica em folclore e etnografia. É considerado Instituição de Utilidade Pública e está filiado no INATEL. Foi membro fundador da Federação do Folclore Português.
Ao longo destes 49 anos de intensa actividade ininterrupta, o grupo tem levado o folclore do Alto-Minho, da vertente poente da Serra de Arga, a todo Portugal Continental e à Ilha da Madeira, bem como, a alguns países Europeus como é o caso: Espanha, França, Andorra, Bélgica, Alemanha, Suíça, Holanda, Itália, Jugoslávia, Hungria e Áustria.
Organizou e organiza festivais de folclore nacionais e internacionais de elevado sucesso, entre muitos outros eventos.
O Etnográfico organiza-se em três sectores: Tocata, cantata e dança. Os instrumentos utilizados na tocata são: Concertina, acordeão, viola, cavaquinho e ferrinhos. A cantata canta os temas tradicionais da região e na dança pode-se apreciar danças como o vira, a gota ou a chula entre outras. Outra da riqueza etnográfica são os trajos, onde assumem destaque os de “Festa” e os de “Trabalho”.
O Etnográfico apresenta-se também, sempre que solicitado, numa outra vertente tradicional que tem a ver com o mar e os pescadores, tendo feito uma recolha dos cantares, danças e trajos vareiros usados em Vila Praia de Âncora, uma justa homenagem aos Homens do mar.
Conquistou inúmeros prémios nacionais e internacionais e desde 1989 por despacho do então Primeiro-ministro Prof. Doutor Aníbal Cavaco Silva, é considerado Instituição de Utilidade Pública.
O Etnográfico de Vila Praia de Âncora é uma verdadeira explosão de fogo-de-artifício, dado o colorido dos seus trajos, a alegria dos cantares, a vivacidade das suas músicas e a subtileza dos seus dançarinos – eis o Etnográfico de Vila Praia de Âncora!
ASSOCIAÇÃO DE PESCADORES PROFISSIONAIS E DESPORTIVOS DE VILA PRAIA DE ÂNCORA
POLÍGONO VIANA DO CASTELO NORTE: UM ATAQUE FRONTAL AO CONCELHO DE CAMINHA QUE NÃO VAMOS TOLERAR!
Basta de hipocrisia! Basta de jogos políticos e de manipulações de bastidores!
O Plano de Afetação para as Energias Renováveis Offshore (PAER) foi um processo técnico, longo e participado, onde estivemos presentes desde o primeiro minuto, lutando pelo interesse dos pescadores de Caminha. Fizemos o nosso trabalho e conseguimos vitórias concretas:
- Garantimos que Caminha não ficasse ENCERRADA entre dois parques eólicos, português e espanhol.
- Alargámos o canal de navegação entre os dois polígonos de 3 para 4,5 milhas náuticas, ainda que o ideal fosse 5 ou 6 MN.
- Assegurámos que os portos de mar de Caminha e Vila Praia de Âncora tivessem acesso livre e seguro às zonas de pesca.
- Protegemos as migrações de peixe e aves para o Rio Minho, essenciais para a biodiversidade e a pesca local. E depois disto tudo, a VianaPesca, que se fez ausente durante todo o processo, aparece agora a tentar empurrar o polígono de Viana do Castelo para norte, como se nós fôssemos espanhóis? Caminha é Portugal! Somos Minhotos! Não aceitamos que nos tratem como um território de segunda categoria.
QUALQUER TENTATIVA DE ALTERAR O POLÍGONO SERÁ UMA AFRONTA A CAMINHA!
Retirámos o polígono sul de Viana do Castelo, mas agora querem forçar o polígono norte para cima do concelho de Caminha? Isso é inadmissível!
A nossa posição é inegociável:
- Não aceitamos ser empurrados para o canto entre o polígono português e o espanhol.
- Não aceitamos que os acessos aos nossos portos de mar sejam prejudicados.
- Não aceitamos que decidam o nosso futuro nas costas da nossa comunidade!
O PAER já está decidido. Ou fica como está ou então eliminam o polígono Viana do Castelo Norte, tal como aconteceu com o polígono sul.
Qualquer tentativa de mexer na atual configuração será uma falta de respeito ao concelho de Caminha e uma afronta aos pescadores desta terra! E ISSO JAMAIS ACEITAREMOS!
OFÍCIO AO PRIMEIRO-MINISTRO E CONVITE PARA DEBATE PÚBLICO
Tal como fez a VianaPesca, a Associação de Pescadores Profissionais e Desportivos de Vila Praia de Âncora enviou um ofício ao Primeiro-Ministro Luís Montenegro, explicando detalhadamente todo o processo desde o PAER 0 até ao PAER 2 e a discussão pública.
- Desafiamos todos os intervenientes para um debate público: Governo, autarquias, pescadores e técnicos. Se VianaPesca tem argumentos, que os apresente em público, sem manipulações e sem falácias.
Não temos medo de enfrentar a verdade. A questão é: e eles?
CAMINHA NÃO SE VENDE! ESTAMOS PRONTOS PARA LUTAR!
Caminha não será a moeda de troca de interesses alheios. O futuro da pesca e da economia marítima do nosso concelho está em jogo.
Os pescadores ancorenses continuam reféns de um Estado que prometeu em 1996, construiu mal em 2003, reconheceu o erro em 2006 e, em 2025, ainda nada fez.
E temos de começar por assumir, com frontalidade, que todos temos culpa neste estado de coisas do cidadão comum ao político, do pescador à autoridade local, da Administração Central aos sucessivos governos. Todos fomos permitindo, com o nosso silêncio ou resignação, que esta tragédia se arrastasse até hoje.
Em 1996, o jornalista Antero Sampaio denunciava, com coragem, a vergonha nacional que era o abandono do Portinho de Vila Praia de Âncora, lembrando que nem o 25 de Abril conseguiu derrubar a burocracia que trava o país e abandona quem vive do mar.
Foi nesse ano que o então Primeiro-Ministro António Gueterres, do alto do farol, prometeu aos pescadores o tão esperado porto de mar.
Mas obra só avançou porque Valdemar Patrício, Presidente da Câmara de Caminha, teve a coragem de ir a Lisboa enfrentar o poder instalado.
E sejamos claros: se não fosse o famoso “orçamento do queijo”, talvez o porto aind anão passasse de uma miragem.
Em 2003, o porto foi finalmente construído, mas foi um erro colossal a escolha da Opção B foi um desastre anunciado.
Em 2006, o próprio Estado reconheceu o erro com o pedido de estudo ao LNEC.
Desde então, nada foi feito.
Mais de 350 mil euros por ano em dragagem inúteis.
Menos dias de mar.
Mais risco de acidentes e de morte.
E fica a pergunta que ninguém quer enfrentar:
Como é possível que, em Portugal, a Administração Pública mande mais do que o próprio governo?
Como é possível que directores-gerais e técnicos bloqueiem, há décadas, aquilo que o governo prometeu?
Que República é esta, onde a palavra dada vale menos do que o poder escondido de um gabinete em Lisboa?
Deputados de Viana do Castelo e de outros círculos eleitorais levaram este problema ao Parlamento, mas nada mudou. Porquê?
Os pescadores ancorenses merecem respeito.
Valdemar Patrício, que foi a Lisboa lutar por este porto, merece ver o trabalho concluído com dignidade.
Antero Sampaio, que denunciou esta vergonha há quase 30 anos, merece que a sua voz continue viva.
Não podemos aceitar que, em 2025, o Porto de Mar de Vila Praia de Âncora continue a ser o símbolo maior da incompetência e do abandono do Estado.
29 anos depoios da promessa, 22 anos depois da má construção, 19 anos depois do reconhecimento do erro.
BASTA de desculpas. BASTA de promessas vagas. BASTA de eempurrar com a barriga.
"Quem não se envolve na solução do problema, faz parte do problema." – John F. Kennedy
No dia 22 de Março, o Etnográfico de Vila Praia de Âncora celebra 49 anos de vida e de atividade. Como forma de assinalar a data, nada melhor que proporcionar um espetáculo único e festejar convosco. Trazemos até vós um trecho da essência da nossa terra, das nossas gentes e das suas vivências. E prometemos trazer um todo da nossa paixão e amor por esta arte.
O Etnográfico de Vila Praia de Âncora foi fundado em Março de 1976 por um grupo de Ancorenses, onde assumiu papel de destaque o saudoso José Augusto Brito Meira. É um grupo que representa o Alto Minho, com especial destaque para a vertente poente da Serra d'Arga considerada a região de Portugal mais rica em folclore e etnografia. É considerado Instituição de Utilidade Pública e está filiado no INATEL. Foi membro fundador da Federação do Folclore Português.
Ao longo destes 49 anos de intensa actividade ininterrupta, o grupo tem levado o folclore do Alto-Minho, da vertente poente da Serra de Arga, a todo Portugal Continental e à Ilha da Madeira, bem como, a alguns países Europeus como é o caso: Espanha, França, Andorra, Bélgica, Alemanha, Suíça, Holanda, Itália, Jugoslávia, Hungria e Áustria.
Organizou e organiza festivais de folclore nacionais e internacionais de elevado sucesso, entre muitos outros eventos.
O Etnográfico organiza-se em três sectores: Tocata, cantata e dança. Os instrumentos utilizados na tocata são: Concertina, acordeão, viola, cavaquinho e ferrinhos. A cantata canta os temas tradicionais da região e na dança pode-se apreciar danças como o vira, a gota ou a chula entre outras. Outra da riqueza etnográfica são os trajos, onde assumem destaque os de “Festa” e os de “Trabalho”.
O Etnográfico apresenta-se também, sempre que solicitado, numa outra vertente tradicional que tem a ver com o mar e os pescadores, tendo feito uma recolha dos cantares, danças e trajos vareiros usados em Vila Praia de Âncora, uma justa homenagem aos Homens do mar.
Conquistou inúmeros prémios nacionais e internacionais e desde 1989 por despacho do então Primeiro-ministro Prof. Doutor Aníbal Cavaco Silva, é considerado Instituição de Utilidade Pública.
O Etnográfico de Vila Praia de Âncora é uma verdadeira explosão de fogo-de-artifício, dado o colorido dos seus trajos, a alegria dos cantares, a vivacidade das suas músicas e a subtileza dos seus dançarinos – eis o Etnográfico de Vila Praia de Âncora!
ETNOGRÁFICO DE VILA PRAIA DE ÂNCORA TAMBÉM REPRESENTA OS USOS E COSTUMES DAS GENTES DO MAR – FOTOS DE FERNANDO GOMES
Vila Praia de Âncora que aos pés de Nossa Senhora da Bonança se ajoelha em religiosa devoção, é terra de gente que não teme o mar e todas as manhãs, ainda o sol não se ergue no firmamento, afoita-se nas vagas alterosas para lançar as redes que recolherão o pão que é o sustento da família. Como disse o sábio grego Platão, existem no mundo três espécies de homens: os vivos, os mortos e os que andam no mar.
Vila Praia de Âncora – a vetusta Santa Marinha de Gontinhães – é uma terra de tradições piscatórias no concelho de Caminha. Situa-se num vale abrigado pela serra d’Arga a norte e o Monte de Santa Luzia, a sul. O velho portinho, junto ao Forte da Lagarteira, tem para contar inúmeras histórias de pescadores que, ao que tudo indica, possuem as suas raízes em A Guarda, na Galiza. Mas, Vila Praia de Âncora é terra e mar e possui costumes rurais, tão bem retratados no seu grupo folclórico: o Etnográfico de Vila Praia de Âncora!
Este grupo foi fundado em 22 de Março de 1976. É um grupo que representa o Alto Minho, com especial destaque para a vertente poente da Serra d'Arga, considerada a região de Portugal mais rica em folclore e etnografia. Cantam e dançam os viras e as gotas, as rusgas e as chulas ao som da concertina e do cavaquinho, vestem trajes de trabalho e de cotio, domingueiros ou de festa. Mas, apesar de difícil recolha etnográfica, o Etnográfico de Vila Praia de Âncora não deixa de representar os usos e costumes dos pescadores da sua terra.
ETNOGRÁFICO DE VILA PRAIA DE ÂNCORA TAMBÉM REPRESENTAOS USOS E COSTUMES DAS GENTES DO MAR – FOTOS DE FERNANDO GOMES
Vila Praia de Âncora que aos pés de Nossa Senhora da Bonança se ajoelha em religiosa devoção, é terra de gente que não teme o mar e todas as manhãs, ainda o sol não se ergue no firmamento, afoita-se nas vagas alterosas para lançar as redes que recolherão o pão que é o sustento da família. Como disse o sábio grego Platão, existem no mundo três espécies de homens: os vivos, os mortos e os que andam no mar.
Vila Praia de Âncora – a vetusta Santa Marinha de Gontinhães – é uma terra de tradições piscatórias no concelho de Caminha. Situa-se num vale abrigado pela serra d’Arga a norte e o Monte de Santa Luzia, a sul. O velho portinho, junto ao Forte da Lagarteira, tem para contar inúmeras histórias de pescadores que, ao que tudo indica, possuem as suas raízes em A Guarda, na Galiza. Mas, Vila Praia de Âncora é terra e mar e possui costumes rurais, tão bem retratados no seu grupo folclórico: o Etnográfico de Vila Praia de Âncora!
Este grupo foi fundado em 22 de Março de 1976. É um grupo que representa o Alto Minho, com especial destaque para a vertente poente da Serra d'Arga, considerada a região de Portugal mais rica em folclore e etnografia. Cantam e dançam os viras e as gotas, as rusgas e as chulas ao som da concertina e do cavaquinho, vestem trajes de trabalho e de cotio, domingueiros ou de festa. Mas, apesar de difícil recolha etnográfica, o Etnográfico de Vila Praia de Âncora não deixa de representar os usos e costumes dos pescadores da sua terra.
Descreveu o escritor Raul Brandão, na sua obra “Os Pescadores” publicada em 1923, esta comunidade piscatória da seguinte forma: “À direita, encostado ao forte de Lippe, que forma o outro lado da bacia, com o portinho e o varadouro, ficam as casas dos pescadores.
(…) A parte dos pescadores no areal difere completamente nos tipos, nos costumes e nas casas, naturalmente noutros tempos barracas de madeira construídas sobre estacas. Há quatrocentos pescadores pouco mais ou menos, e cento e trinta e dois barcos varados na praia, todos pintados de vermelho. São maceiras, de fundo chato, tripuladas por dois homens, volanteiras ou lanchas de pescada por doze homens, e barcos de sardinha, que levam cinco ou seis peças de sessenta braças cada uma, e quatro homens. As redes têm nomes: peças as da sardinha, volantes as da pescada. Chama-se galricho a uma espécie de massa com que se apanha a faneca; rastão ao camaroeiro; patelo à rede que colhe o caranguejo ou mexoalho; e rasco à da lagosta. As redes da sardinha são do mestre, e as da pescada dos pescadores. Os quinhões dividem-se conforme o peixe.”
A praia, a foz do Rio Âncora e a ponte para travessia deste para o extenso areal da Praia da Duna do Caldeirão criam-lhe condições acolhedoras, cenário completado pela presença tutelar do Forte da Lagarteira e pelo vaivém das embarcações de pesca que animam esta povoação piscatória.
É um ponto de referência gastronómico e na sua acolhedora marginal sente-se o aroma a peixe fresco. Na lota de Vila Praia de Âncora são desembarcadas várias espécies como o ouriço-do-mar, o robalo, o polvo, o congro, o sargo ou a faneca, entre muitas outras.
Em setembro, é famosa a Festa de Nª Srª da Bonança, onde se integra a procissão naval de Nª Srª da Ínsua. A imagem está na Capela da Srª da Agonia (Caminha) à guarda
dos pescadores locais. No dia da procissão, de barco, os pescadores de Caminha transportam a imagem até à foz do Minho, onde a entregam aos pescadores de Vila Praia de Âncora, que a levam até ao seu porto, sendo aqui recebida ao som de foguetes, das buzinas das embarcações engalanadas e das palmas da população.
Hoje, 𝟭𝟯 𝗱𝗲 𝗺𝗮𝗿𝗰̧𝗼 𝗱𝗲 𝟮𝟬𝟮𝟱, o Parlamento da República Portuguesa funciona em pleno das suas competências constitucionais: 𝘃𝗼𝘁𝗮 𝗱𝗼𝘀𝘀𝗶𝗲̂𝘀, 𝗿𝗲𝗰𝗼𝗺𝗲𝗻𝗱𝗮𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀, 𝗽𝗿𝗼𝗷𝗲𝘁𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗹𝗲𝗶, 𝗱𝗲𝗰𝗿𝗲𝘁𝗼𝘀-𝗹𝗲𝗶 𝗲 𝗽𝗿𝗼𝗽𝗼𝘀𝘁𝗮𝘀 𝗰𝗼𝗺 𝗶𝗺𝗽𝗮𝗰𝘁𝗼 𝗱𝗶𝗿𝗲𝘁𝗼 𝗻𝗮 𝘃𝗶𝗱𝗮 𝗱𝗮𝘀 𝗽𝗼𝗽𝘂𝗹𝗮𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀.
Assim deve ser, pois a vida do país e as necessidades das comunidades não podem ficar suspensas.
𝗖𝗼𝗻𝘁𝘂𝗱𝗼, 𝗻𝗮̃𝗼 𝗽𝗼𝗱𝗲𝗺𝗼𝘀 𝗱𝗲𝗶𝘅𝗮𝗿 𝗱𝗲 𝗹𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗮𝗿 𝗾𝘂𝗲 𝗼𝗻𝘁𝗲𝗺, 𝗱𝗶𝗮 𝟭𝟮 𝗱𝗲 𝗺𝗮𝗿𝗰̧𝗼 𝗱𝗲 𝟮𝟬𝟮𝟱, 𝗼 𝗣𝗮𝗿𝗹𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝘁𝗲𝗻𝗵𝗮 𝗳𝗮𝗹𝗵𝗮𝗱𝗼 𝘂𝗺 𝗺𝗼𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗱𝗲𝗰𝗶𝘀𝗶𝘃𝗼 para população de Vila Praia de Âncora: 𝗮 𝘃𝗼𝘁𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝘂𝗺𝗮 𝗿𝗲𝗰𝗼𝗺𝗲𝗻𝗱𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗰𝗼𝗻𝗷𝘂𝗻𝘁𝗮 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗼 𝗣𝗼𝗿𝘁𝗼 𝗱𝗲 𝗠𝗮𝗿 𝗱𝗲 𝗩𝗶𝗹𝗮 𝗣𝗿𝗮𝗶𝗮 𝗱𝗲 𝗔̂𝗻𝗰𝗼𝗿𝗮, que poderia representar um compromisso claro e formal para resolver problemas que há muito tempo penalizam a comunidade piscatória e o desenvolvimento local.
𝙊 𝙦𝙪𝙚 𝙨𝙚 𝙥𝙖𝙨𝙨𝙤𝙪?
Durante o dia 12, o Parlamento preparava-se para votar essa recomendação. Contudo, num contexto de grande incerteza política, a votação foi adiada.
De um lado, surgem vozes que dizem que esse adiamento foi uma decisão deliberada, alegando que a recomendação visava reforçar e acelerar compromissos já prometidos e nunca concretizados.
Do outro lado, há quem diga que o conteúdo dessa recomendação era redundante, pois os procedimentos necessários já estariam em curso, nomeadamente o concurso para o desassoreamento e outros estudos preparatórios.
𝗘́ 𝘂𝗿𝗴𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗾𝘂𝗲 𝗲𝘀𝘁𝗮𝘀 𝗾𝘂𝗲𝘀𝘁𝗼̃𝗲𝘀 𝗱𝗲𝗶𝘅𝗲𝗺 𝗱𝗲 𝘀𝗲𝗿 𝘂𝘀𝗮𝗱𝗮𝘀 𝗰𝗼𝗺𝗼 𝗮𝗿𝗺𝗮 𝗱𝗲 𝗮𝗿𝗿𝗲𝗺𝗲𝘀𝘀𝗼 𝗽𝗼𝗹𝗶́𝘁𝗶𝗰𝗼 𝗲 𝗽𝗮𝘀𝘀𝗲𝗺 𝗮 𝘀𝗲𝗿 𝘁𝗿𝗮𝘁𝗮𝗱𝗮𝘀 𝗰𝗼𝗺 𝗮 𝘀𝗲𝗿𝗶𝗲𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗲 𝗼 𝗰𝗼𝗺𝗽𝗿𝗼𝗺𝗶𝘀𝘀𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝗮 𝗽𝗼𝗽𝘂𝗹𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗺𝗲𝗿𝗲𝗰𝗲. Não se trata de política partidária, mas sim de justiça para uma comunidade que trabalha no mar e que vê a sua principal infraestrutura degradada e esquecida.
Por isso, 𝗹𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗮𝗺𝗼𝘀 𝗾𝘂𝗲 𝗼𝗻𝘁𝗲𝗺 𝗼 𝗣𝗮𝗿𝗹𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝘁𝗲𝗻𝗵𝗮 𝗳𝗮𝗹𝗵𝗮𝗱𝗼 𝗲𝘀𝘁𝗲 𝗰𝗼𝗺𝗽𝗿𝗼𝗺𝗶𝘀𝘀𝗼, tal como lamentamos todas as promessas adiadas ao longo dos anos, independentemente de quem está ou esteve no Governo.
"A entrega da declaração de IRS referente aos rendimentos de 2024 começa a 1 de abril e termina a 30 de junho. Mas sabia que já pode fazer, de forma antecipada, a consignação de IRS ao Patronato?
Pode fazê-lo no Portal das Finanças, pesquisando "entidade a consignar" ou diretamente em "Dados Agregado IRS - Comunicar entidade a consignar":
Estes são os dados que precisa: NIF 501223185 | Denominação PATRONATO NOSSA SENHORA DA BONANÇA
O valor da consignação do seu IRS não é descontado do seu reembolso, nem acrescentado ao valor que tem a pagar.O valor doado é parte do imposto (1%) que é entregue ao estado.
Da consignação do IRS referente ao ano 2023 o Patronato recebeu 2 175,51€, que se revelou um forte apoio aos serviços e às atividades da Instituição. O NOSSO MUITO OBRIGADA A TODOS!
Apoie a missão e os serviços do Patronato consignando o seu IRS!
No conjunto das lotas do Minho, foram transacionadas quase 2 mil toneladas e as vendas ficaram perto de 7 milhões de euros. Vila Praia de Âncora e Esposende cresceram acima da média nacional.
A lota de Vila Praia de Âncora registou vendas de 386 mil euros (+38,6%) e a lota de Esposende atingiu os 236,3 mil euros (+17%).
Em volume de pescado transacionado, Vila Praia de Âncora ultrapassou as 153 toneladas (+41,9%) e Esposende as 68 toneladas (+35,7%).
Viana do Castelo manteve-se como a maior lota do Minho, transacionando 1,4 mil toneladas e um valor perto dos 4,2 milhões de euros (+1,7%), seguindo-se Castelo do Neiva, com 251 toneladas e 1,3 milhões de euros de vendas. Caminha é a terceira lota em valor (766 mil euros).
O valor do pescado transacionado nas lotas e postos de Portugal Continental, sob gestão da Docapesca, atingiu o valor histórico de 212,3 milhões de euros em 2019, o que representa um crescimento de 3,3% em comparação com os 205,5 milhões do ano transato. O pescado transacionado atingiu assim o valor mais elevado desde que existem registos estatísticos sistematizados.
A quantidade de pescado transacionado também passa de 99,7 mil toneladas em 2018 para 112,6 mil toneladas, correspondendo a um aumento de 12,7%.
A nível nacional, as espécies mais relevantes em valor de vendas foram o polvo-vulgar, a sardinha, o carapau, o biqueirão e a cavala.
Hoje o parlamento ia dar um passo decisivo para garantir compromissos conjuntos para o Porto de Mar de Vila Praia de Âncora que devolvessem a devida justiça reclamada há muitas décadas pela população.
Hoje, num contexto de rápida paralisação do Parlamento, o PSD, aí representado também pela sua deputada eleita pelo Alto Minho, deliberadamente impediu essa votação e, com isso, impediu uma posição conjunta de todo o Parlamento.
𝗔 𝗔𝘀𝘀𝗼𝗰𝗶𝗮çã𝗼 𝗣𝗲𝘀𝗰𝗮𝗱𝗼𝗿𝗲𝘀 𝗣𝗿𝗼𝗳𝗶𝘀𝘀𝗶𝗼𝗻𝗮𝗶𝘀 𝗲 𝗗𝗲𝘀𝗽𝗼𝗿𝘁𝗶𝘃𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗩𝗶𝗹𝗮 𝗣𝗿𝗮𝗶𝗮 𝗱𝗲 Â𝗻𝗰𝗼𝗿𝗮, com 22 anos de dedicação e trabalho árduo pela comunidade piscatória, tem sido vítima de uma instabilidade governativa que perdura há 25 anos. Desde 2010, passámos por Quatro 𝗱𝗶𝘀𝘀𝗼𝗹𝘂çõ𝗲𝘀 𝗱𝗲 𝗴𝗼𝘃𝗲𝗿𝗻𝗼 – após a substituição de Durão Barroso por Santana, com a demissão de Sócrates e Antonio Costa e, mais recentemente, com a possibilidade de uma nova dissolução no governo de Montenegro. Estas sucessivas alterações, quer a nível de ideologias, quer na troca de ministros responsáveis pelas políticas da pesca e para pesca, impõem um 𝗱𝗲𝘀𝗴𝗮𝘀𝘁𝗲 𝗽𝘀𝗶𝗰𝗼𝗹𝗼́𝗴𝗶𝗰𝗼 𝗲 𝗳𝗶́𝘀𝗶𝗰𝗼 𝗮𝗻𝗼𝗿𝗺𝗮𝗹 às direções e a todas as associações que lutam por projetos essenciais para a comunidade.
Recordamos que, em 2011, 2015, e 2023 as dissoluções deixaram a comunidade piscatória de Vila Praia de Âncora à deriva, interrompendo de forma abrupta e dolorosa sonhos e projetos fundamentais para o desenvolvimento local. Entre 2021 e 2024, esforçámo-nos por erguer as bases de um futuro promissor, num trabalho dedicado à nossa comunidade e às suas necessidades. Contudo, a perspetiva de uma nova dissolução em março de 2025 lança uma 𝘀𝗼𝗺𝗯𝗿𝗮 𝗱𝗲 𝗱𝗲𝘀𝗲𝘀𝗽𝗲𝗿𝗼 sobre todos nós, deixando-nos com a sensação insuportável de estar sempre a começar “do zero”. O desassoreamento, os três concursos para a requalificação do Porto de Mar e a constituição do grupo de trabalho para a transferência de competências já poderiam estar concluídos em fevereiro de 2025, se contássemos com a estabilidade de que tanto necessitamos.
Mais uma vez, corremos o risco de ver os nossos esforços, os nossos sonhos e as nossas esperanças serem esmagados, deixando-nos 𝗰𝗼𝗻𝗱𝗲𝗻𝗮𝗱𝗼𝘀 𝗲 𝗮𝗯𝗮𝗻𝗱𝗼𝗻𝗮𝗱𝗼𝘀, numa luta contínua contra um sistema político que parece esquecer-nos assim que deixamos de ser úteis.
Entre os muitos assuntos que ainda aguardam solução, destacam-se:
𝗟𝗮𝗻𝗰̧𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗱𝗼 𝗰𝗼𝗻𝗰𝘂𝗿𝘀𝗼 𝗱𝗲 𝗱𝗲𝘀𝗮𝘀𝘀𝗼𝗿𝗲𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗽𝗼𝗿 𝗹𝗼𝘁𝗲𝘀, abrangendo a barra do Porto de Mar de Vila Praia de Âncora e o seu espelho de água.
𝗜𝗻𝗶́𝗰𝗶𝗼 𝗱𝗼𝘀 𝘁𝗿ê𝘀 𝗰𝗼𝗻𝗰𝘂𝗿𝘀𝗼𝘀 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗮 𝗿𝗲𝗾𝘂𝗮𝗹𝗶𝗳𝗶𝗰𝗮çã𝗼 𝗱𝗼 𝗣𝗼𝗿𝘁𝗼 𝗱𝗲 𝗠𝗮𝗿 𝗱𝗲 𝗩𝗶𝗹𝗮 𝗣𝗿𝗮𝗶𝗮 𝗱𝗲 Â𝗻𝗰𝗼𝗿𝗮, com os respetivos estudos de impacto ambiental, avaliação de custo e benefício e do projeto.
𝗖𝗼𝗻𝘀𝘁𝗶𝘁𝘂𝗶çã𝗼 𝗱𝗲 𝘂𝗺 𝗴𝗿𝘂𝗽𝗼 𝗱𝗲 𝘁𝗿𝗮𝗯𝗮𝗹𝗵𝗼, a cargo da Secretaria de Estado, para a transferência de competências da DOCAPESCA para o Município de Caminha, no que diz respeito ao Porto Sul de Vila Praia de Âncora, designado como porto náutico e de recreio.
𝗠𝗮𝗻𝘂𝘁𝗲𝗻𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗼𝘀 𝗲𝗾𝘂𝗶𝗽𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼𝘀 de todo o Porto de Mar, incluindo a instalação de sistemas de vídeo vigilância para combater os frequentes roubos.
O objetivo deste comunicado não é tecer juízos de valor acerca da atual situação política, mas sim 𝗰𝗵𝗮𝗺𝗮𝗿 𝗮 𝗮𝘁𝗲𝗻çã𝗼 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗼 𝗽𝗲𝘀𝗼 𝗶𝗻𝘀𝘂𝘀𝘁𝗲𝗻𝘁á𝘃𝗲𝗹 que esta instabilidade impõe à nossa comunidade. As associações sem fins lucrativos, que lutam diariamente por projetos que há décadas se procuram consolidar, vêem-se forçadas a recomeçar sempre “do zero”. Este cenário de constante instabilidade desmoraliza os cidadãos, que, a custo zero, continuam a acreditar num sistema político justo – um sistema que, na prática, tem se revelado incapaz de oferecer a estabilidade necessária para que os projetos e os sonhos da comunidade se tornem realidade.
Dados do Jornalista Antero Augusto Torres Sampaio 1997
Em 𝟭𝟵𝟵𝟲, o então 𝗣𝗿𝗶𝗺𝗲𝗶𝗿𝗼-𝗠𝗶𝗻𝗶𝘀𝘁𝗿𝗼 𝗔𝗻𝘁ó𝗻𝗶𝗼 𝗚𝘂𝘁𝗲𝗿𝗿𝗲𝘀, o então Primeiro-Ministro António Guterres deslocou-se a Vila Praia de Âncora para anunciar o que muitos pensaram ser o início de uma nova era: 𝗮 𝗰𝗼𝗻𝘀𝘁𝗿𝘂çã𝗼 𝗱𝗲 𝘂𝗺 𝗣𝗼𝗿𝘁𝗼 𝗱𝗲 𝗠𝗮𝗿 𝘀𝗲𝗴𝘂𝗿𝗼, 𝗺𝗼𝗱𝗲𝗿𝗻𝗼 𝗲 𝗳𝘂𝗻𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮𝗹, capaz de responder às necessidades dos pescadores locais.
Uma promessa que gerou esperança e confiança, mas que acabou por se perder em 𝘀𝗲𝘁𝗲 𝗮𝗻𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗯𝘂𝗿𝗼𝗰𝗿𝗮𝗰𝗶𝗮𝘀, 𝗽𝗮𝗿𝗲𝗰𝗲𝗿𝗲𝘀, 𝗲𝘀𝘁𝘂𝗱𝗼𝘀 𝗲 𝗮𝗱𝗶𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼𝘀. Quando finalmente, em 𝟮𝟬𝟬𝟯, 𝗼 𝗽𝗼𝗿𝘁𝗼 𝗳𝗼𝗶 𝗶𝗻𝗮𝘂𝗴𝘂𝗿𝗮𝗱𝗼, 𝗳𝗼𝗶 𝗲𝘀𝗰𝗼𝗹𝗵𝗶𝗱𝗮 𝗮 𝗽𝗶𝗼𝗿 𝗱𝗮𝘀 𝘁𝗿ê𝘀 𝘀𝗼𝗹𝘂çõ𝗲𝘀 𝗲𝘀𝘁𝘂𝗱𝗮𝗱𝗮𝘀 — a chamada "𝗦𝗼𝗹𝘂çã𝗼 𝗕" —, 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗿𝗮 𝗼 𝗮𝘃𝗶𝘀𝗼 𝗱𝗲 𝗾𝘂𝗲𝗺 𝗰𝗼𝗻𝗵𝗲𝗰𝗲 𝗼 𝗺𝗮𝗿 𝗲 𝗮 𝘀𝘂𝗮 𝗳𝗼𝗿𝗰̧𝗮.
Desde o primeiro dia, o Porto de Mar revelou-se um erro estratégico, que deixou os pescadores a lutar contra o assoreamento, contra a insegurança e contra o esquecimento.
Quase 10 milhões de euros já foram gastos em dragagens, numa tentativa de disfarçar o erro original, sem nunca corrigir o verdadeiro problema. São 22 anos de remendos, enquanto os pescadores continuam a enfrentar todos os dias o risco de entrar e sair de um porto que nunca foi verdadeiramente seguro.
𝟮𝟬𝟮𝟰: 𝗡𝗼𝘃𝗮𝘀 𝗣𝗿𝗼𝗺𝗲𝘀𝘀𝗮𝘀, 𝗼 𝗠𝗲𝘀𝗺𝗼 𝗣𝗿𝗼𝗯𝗹𝗲𝗺𝗮
Em 𝟮𝟬𝟮𝟰, o 𝗠𝗶𝗻𝗶𝘀𝘁𝗿𝗼 𝗱𝗼 𝗠𝗮𝗿, 𝗝𝗼𝘀é 𝗙𝗲𝗿𝗻𝗮𝗻𝗱𝗲𝘀, visitou Vila Praia de Âncora. Foi uma visita importante, um sinal de que o Governo reconhece o problema, mas que também trouxe à memória da comunidade as palavras já tantas vezes ouvidas e tantas vezes adiadas por diferentes governantes.
Não basta reconhecer o problema. É preciso resolver.
O jornalista 𝗔𝗻𝘁𝗲𝗿𝗼 𝗦𝗮𝗺𝗽𝗮𝗶𝗼, 𝘁𝗶𝗼 𝗱𝗲 𝗖𝗮𝗿𝗹𝗼𝘀 𝗦𝗮𝗺𝗽𝗮𝗶𝗼 denunciava em 1997 a incapacidade do Estado em resolver o problema, com palavras que hoje continuam a fazer eco:
O tempo das promessas já passou. O tempo dos estudos já passou. O tempo das desculpas já passou.
O que se exige agora é ação concreta, com calendário, com orçamento e com obra no terreno.
Esta não é apenas uma questão de engenharia, é uma questão de justiça social, de responsabilidade política e de dignidade nacional.
Por isso, esperamos do Sr. Ministro José Fernandes e do Governo de Portugal um compromisso sério e definitivo. Vila Praia de Âncora não aceita voltar a ouvir, daqui a mais 10 anos, as mesmas palavras e os mesmos discursos.
Em 1966, no cinquentenário da, 𝗔𝘀𝘀𝗼𝗰𝗶𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗛𝘂𝗺𝗮𝗻𝗶𝘁𝗮́𝗿𝗶𝗮 𝗱𝗼𝘀 𝗕𝗼𝗺𝗯𝗲𝗶𝗿𝗼𝘀 𝗩𝗼𝗹𝘂𝗻𝘁𝗮́𝗿𝗶𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗩𝗶𝗹𝗮 𝗣𝗿𝗮𝗶𝗮 𝗱𝗲 𝗔̂𝗻𝗰𝗼𝗿𝗮, nasceu uma obra singular, fruto do talento e dedicação de um homem que marcou gerações, 𝗙𝗿𝗮𝗻𝗰𝗶𝘀𝗰𝗼 𝗦𝗮𝗺𝗽𝗮𝗶𝗼. Mestre de coragem e serviço, entregou 𝗾𝘂𝗮𝘀𝗲 𝗺𝗲𝗶𝗼 𝘀𝗲́𝗰𝘂𝗹𝗼 da sua vida à causa dos bombeiros, deixando um rasto de empenho e inspiração.
A letra, agora adaptada e internalizada, foi transformada num hino, um símbolo eterno do espírito e da bravura dos soldados da paz de Vila Praia de Âncora.
Hoje, 𝗼 𝗻𝗼𝗺𝗲 𝗱𝗲 𝗙𝗿𝗮𝗻𝗰𝗶𝘀𝗰𝗼 𝗦𝗮𝗺𝗽𝗮𝗶𝗼 𝗲𝗰𝗼𝗮 𝗻𝗮̃𝗼 𝗮𝗽𝗲𝗻𝗮𝘀 𝗻𝗮 𝗺𝗲𝗺𝗼́𝗿𝗶𝗮 𝗱𝗼𝘀 𝗾𝘂𝗲 𝗼 𝗰𝗼𝗻𝗵𝗲𝗰𝗲𝗿𝗮𝗺, 𝗺𝗮𝘀 𝘁𝗮𝗺𝗯𝗲́𝗺 𝗻𝗮 𝗺𝗲𝗹𝗼𝗱𝗶𝗮 𝗾𝘂𝗲 𝗿𝗲𝗽𝗿𝗲𝘀𝗲𝗻𝘁𝗮 𝗼𝘀 𝘃𝗮𝗹𝗼𝗿𝗲𝘀 𝗲 𝗮 𝗺𝗶𝘀𝘀𝗮̃𝗼 𝗱𝗼𝘀 𝗯𝗼𝗺𝗯𝗲𝗶𝗿𝗼𝘀. Com o apoio e carinho da 𝗔𝗰𝗮𝗱𝗲𝗺𝗶𝗮 𝗱𝗲 𝗠𝘂́𝘀𝗶𝗰𝗮 𝗙𝗲𝗿𝗻𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗙𝗮̃𝗼, este projeto ganha vida, imortalizando o trabalho e a dedicação de um mestre cuja obra atravessa o tempo.
Mais do que um simples hino, esta composição é um tributo àqueles que dedicam as suas vidas a proteger os outros. 𝗙𝗿𝗮𝗻𝗰𝗶𝘀𝗰𝗼 𝗦𝗮𝗺𝗽𝗮𝗶𝗼 𝗱𝗲𝗶𝘅𝗮 𝗮𝘀𝘀𝗶𝗺 𝘂𝗺 𝗹𝗲𝗴𝗮𝗱𝗼 𝗶𝗻𝗲𝘀𝘁𝗶𝗺𝗮́𝘃𝗲𝗹, 𝗾𝘂𝗲 𝗿𝗲𝘀𝘀𝗼𝗮 𝗲𝗺 𝗰𝗮𝗱𝗮 𝗻𝗼𝘁𝗮 𝗲 𝗲𝗺 𝗰𝗮𝗱𝗮 𝗽𝗮𝗹𝗮𝘃𝗿𝗮, 𝗽𝗲𝗿𝗽𝗲𝘁𝘂𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗮 𝗵𝗶𝘀𝘁𝗼́𝗿𝗶𝗮 𝗱𝗼𝘀 𝗕𝗼𝗺𝗯𝗲𝗶𝗿𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗩𝗶𝗹𝗮 𝗣𝗿𝗮𝗶𝗮 𝗱𝗲 𝗔̂𝗻𝗰𝗼𝗿𝗮 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗮𝘀 𝗴𝗲𝗿𝗮𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀 𝗳𝘂𝘁𝘂𝗿𝗮𝘀.
Em nome da esposa, 𝗥𝗮𝗾𝘂𝗲𝗹 𝗦𝗮𝗺𝗽𝗮𝗶𝗼, dos filhos e netos, queremos expressar a nossa mais profunda gratidão pelo reconhecimento e homenagem prestados ao nosso querido ( marido, pai e avo) Francisco Sampaio. 𝗙𝗼𝗶 𝘂𝗺 𝗵𝗼𝗺𝗲𝗺 𝗱𝗲 𝗱𝗲𝗱𝗶𝗰𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗶𝗻𝗮𝗯𝗮𝗹𝗮́𝘃𝗲𝗹, 𝗰𝘂𝗷𝗮 𝘃𝗶𝗱𝗮 𝗳𝗼𝗶 𝗺𝗮𝗿𝗰𝗮𝗱𝗮 𝗽𝗲𝗹𝗼 𝗮𝗺𝗼𝗿 𝗮𝗼𝘀 𝗯𝗼𝗺𝗯𝗲𝗶𝗿𝗼𝘀 𝗲 𝗽𝗲𝗹𝗼 𝘀𝗲𝗿𝘃𝗶𝗰̧𝗼 𝗮̀ 𝗰𝗼𝗺𝘂𝗻𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲.Saber que o seu trabalho e a sua memória continuam vivos no coração desta instituição enche-nos de orgulho e emoção.
𝗨𝗺 𝗮𝗴𝗿𝗮𝗱𝗲𝗰𝗶𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗲𝘀𝗽𝗲𝗰𝗶𝗮𝗹 𝗮𝗼 𝗣𝗿𝗲𝘀𝗶𝗱𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗱𝗮 𝗔𝘀𝘀𝗲𝗺𝗯𝗹𝗲𝗶𝗮, 𝗮̀ 𝗣𝗿𝗲𝘀𝗶𝗱𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗱𝗮 𝗗𝗶𝗿𝗲𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗲 𝗮 𝘁𝗼𝗱𝗼 𝗼 𝗖𝗼𝗿𝗽𝗼 𝗔𝘁𝗶𝘃𝗼 𝗱𝗮 𝗔𝘀𝘀𝗼𝗰𝗶𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗛𝘂𝗺𝗮𝗻𝗶𝘁𝗮́𝗿𝗶𝗮 𝗱𝗼𝘀 𝗕𝗼𝗺𝗯𝗲𝗶𝗿𝗼𝘀 𝗩𝗼𝗹𝘂𝗻𝘁𝗮́𝗿𝗶𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗩𝗶𝗹𝗮 𝗣𝗿𝗮𝗶𝗮 𝗱𝗲 𝗔̂𝗻𝗰𝗼𝗿𝗮, 𝗽𝗲𝗹𝗼 𝗰𝗼𝗺𝗽𝗿𝗼𝗺𝗶𝘀𝘀𝗼 𝗲 𝗱𝗲𝗱𝗶𝗰𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗮 𝗲𝘀𝘁𝗮 𝗶𝗻𝘀𝘁𝗶𝘁𝘂𝗶𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗲 𝗮̀ 𝗽𝗿𝗲𝘀𝗲𝗿𝘃𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗮 𝘀𝘂𝗮 𝗵𝗶𝘀𝘁𝗼́𝗿𝗶𝗮. O vosso apoio foi essencial para que este legado fosse honrado e eternizado.
Que este hino, agora parte da identidade dos Bombeiros de Vila Praia de Âncora, 𝘀𝗲𝗷𝗮 𝘂𝗺 𝘀𝗶́𝗺𝗯𝗼𝗹𝗼 𝗱𝗲 𝘂𝗻𝗶𝗮̃𝗼, 𝗰𝗼𝗿𝗮𝗴𝗲𝗺 𝗲 𝗿𝗲𝘀𝗽𝗲𝗶𝘁𝗼 𝗽𝗼𝗿 𝘁𝗼𝗱𝗼𝘀 𝗮𝗾𝘂𝗲𝗹𝗲𝘀 𝗾𝘂𝗲 𝗱𝗲𝗱𝗶𝗰𝗮𝗺 𝗮𝘀 𝘀𝘂𝗮𝘀 𝘃𝗶𝗱𝗮𝘀 𝗮 𝗽𝗿𝗼𝘁𝗲𝗴𝗲𝗿 𝗼𝘀 𝗼𝘂𝘁𝗿𝗼𝘀, 𝘁𝗮𝗹 𝗰𝗼𝗺𝗼 𝗙𝗿𝗮𝗻𝗰𝗶𝘀𝗰𝗼 𝗦𝗮𝗺𝗽𝗮𝗶𝗼 𝘀𝗲𝗺𝗽𝗿𝗲 𝗳𝗲𝘇.
O Porto de Mar de Vila Praia de Âncora tem sido, ao longo das últimas décadas, tema central de diversas 𝗶𝗻𝘁𝗲𝗿𝗽𝗲𝗹𝗮𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀 𝗽𝗮𝗿𝗹𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗮𝗿𝗲𝘀, 𝗽𝗿𝗼𝗺𝗲𝘀𝘀𝗮𝘀 𝗴𝗼𝘃𝗲𝗿𝗻𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗮𝗶𝘀 𝗲 𝗿𝗲𝗶𝘃𝗶𝗻𝗱𝗶𝗰𝗮𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀 𝗰𝗶́𝘃𝗶𝗰𝗮𝘀, 𝗺𝗮𝘀 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗶𝗻𝘂𝗮 𝘀𝗲𝗺 𝘂𝗺𝗮 𝘀𝗼𝗹𝘂𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲𝗳𝗶𝗻𝗶𝘁𝗶𝘃𝗮.
O assoreamento da barra, as dificuldades de navegação e a falta de condições para os pescadores locais foram sucessivamente denunciados por deputados de diferentes partidos, governadores civis e, mais recentemente, pelo Movimento Cívico e pela Associação de Pescadores Profissionais e Desportivos de Vila Praia de Âncora, que se recusam a deixar cair no esquecimento esta luta.
A problemática do porto não é recente. Já em janeiro de 𝟏𝟗𝟗𝟑 𝐞 𝟏𝟗𝟗𝟒, os 𝗱𝗲𝗽𝘂𝘁𝗮𝗱𝗼𝘀 𝗱𝗼 𝗣𝗮𝗿𝘁𝗶𝗱𝗼 𝗖𝗼𝗺𝘂𝗻𝗶𝘀𝘁𝗮 𝗣𝗼𝗿𝘁𝘂𝗴𝘂𝗲̂𝘀 (𝗣𝗖𝗣) levaram o assunto ao Parlamento, exigindo um plano credível para a requalificação do Portinho de Vila Praia de Âncora e Castelo de Neiva. Apresentaram propostas para incluir estes investimentos no Orçamento Geral do Estado, 𝗺𝗮𝘀 𝗲𝘀𝘁𝗮𝘀 𝗳𝗼𝗿𝗮𝗺 𝗰𝗵𝘂𝗺𝗯𝗮𝗱𝗮𝘀 𝗽𝗲𝗹𝗼 𝗣𝗦𝗗, 𝗮𝗱𝗶𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗮 𝘀𝗼𝗹𝘂𝗰̧𝗮̃𝗼.
Mais tarde, 𝗲𝗺 𝟭𝟵𝟵𝟲, foi a vez dos 𝗱𝗲𝗽𝘂𝘁𝗮𝗱𝗼𝘀 𝗱𝗼 𝗣𝗦𝗗 𝗲𝗹𝗲𝗶𝘁𝗼𝘀 𝗽𝗲𝗹𝗼 𝗰𝗶́𝗿𝗰𝘂𝗹𝗼 𝗱𝗲 𝗩𝗶𝗮𝗻𝗮 𝗱𝗼 𝗖𝗮𝘀𝘁𝗲𝗹𝗼, 𝗲𝗻𝘁𝗿𝗲 𝗲𝗹𝗲𝘀 𝗔𝗻𝘁𝗼́𝗻𝗶𝗼 𝗥𝗼𝗹𝗲𝗶𝗿𝗮 𝗠𝗮𝗿𝗶𝗻𝗵𝗼, apresentaram 𝗿𝗲𝗾𝘂𝗲𝗿𝗶𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼𝘀 𝗮𝗼 𝗠𝗶𝗻𝗶𝘀𝘁𝗲́𝗿𝗶𝗼 𝗱𝗼 𝗔𝗺𝗯𝗶𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗲 𝗥𝗲𝗰𝘂𝗿𝘀𝗼𝘀 𝗡𝗮𝘁𝘂𝗿𝗮𝗶𝘀, 𝗾𝘂𝗲𝘀𝘁𝗶𝗼𝗻𝗮𝗻𝗱𝗼:
- Se existiam estudos sobre os problemas da Barra do Rio Minho e do Portinho de Vila Praia de Âncora.
- Se estavam previstas intervenções para melhorar as condições de segurança e acessibilidade das embarcações.
- Quais as medidas já tomadas para recuperar a economia piscatória e a ecologia do estuário.
O deputado alertou para a perigosidade da barra, os sucessivos acidentes com pescadores e a falta de condições no portinho, apelando a uma intervenção urgente.
Ao mesmo tempo, 𝐨 𝐆𝐨𝐯𝐞𝐫𝐧𝐚𝐝𝐨𝐫 𝐂𝐢𝐯𝐢𝐥 𝐝𝐨 𝐃𝐢𝐬𝐭𝐫𝐢𝐭𝐨, 𝐎𝐥𝐢𝐯𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐞 𝐒𝐢𝐥𝐯𝐚, deslocou-se a Lisboa e foi recebido pelo 𝐒𝐞𝐜𝐫𝐞𝐭𝐚́𝐫𝐢𝐨 𝐝𝐞 𝐄𝐬𝐭𝐚𝐝𝐨 𝐀𝐝𝐣𝐮𝐧𝐭𝐨. 𝐅𝐨𝐢-𝐥𝐡𝐞 𝐩𝐫𝐨𝐦𝐞𝐭𝐢𝐝𝐨 𝐮𝐦 𝐞𝐬𝐭𝐮𝐝𝐨 𝐢𝐦𝐞𝐝𝐢𝐚𝐭𝐨 𝐞, 𝐩𝐨𝐬𝐭𝐞𝐫𝐢𝐨𝐫𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞, 𝐨 𝐃𝐢𝐫𝐞𝐭𝐨𝐫 𝐆𝐞𝐫𝐚𝐥 𝐝𝐞 𝐏𝐨𝐫𝐭𝐨𝐬 𝐠𝐚𝐫𝐚𝐧𝐭𝐢𝐮 𝐪𝐮𝐞 𝐚 𝐉𝐮𝐧𝐭𝐚 𝐀𝐮𝐭𝐨́𝐧𝐨𝐦𝐚 𝐝𝐨𝐬 𝐏𝐨𝐫𝐭𝐨𝐬 𝐝𝐨 𝐍𝐨𝐫𝐭𝐞 (𝐉𝐀𝐏𝐍)faria um levantamento da situação.
O tema do Porto de Mar de Vila Praia de Âncora nunca saiu da agenda política. Entre 2010 e 2025, deputados de todas as forças políticas continuaram a interpelar os governos sobre a situação da infraestrutura portuária.
Apesar das respostas governamentais e de novos "estudos prometidos", nenhuma solução concreta foi implementada. O assoreamento da barra continua a impedir a entrada e saída de embarcações, colocando em risco a segurança dos pescadores e limitando a pesca local.
Em conjunto com a Associação de Pescadores Profissionais e Desportivos de Vila Praia de Âncora, tem denunciado:
- O abandono da comunidade piscatória.
- Os riscos da falta de obras estruturais.
- A necessidade de medidas concretas junto das entidades competentes.
Este movimento tem sido essencial para manter o tema vivo na opinião pública e para pressionar os governantes a não esquecerem os pescadores de Vila Praia de Âncora.
A persistência do movimento cívico e dos pescadores tem garantido que a questão continue a ser discutida no Parlamento e nos meios de comunicação, evitando que o porto caia no esquecimento.
A Associação de Pescadores Profissionais e Desportivos de Vila Praia de Âncora tem sido, ao longo de várias direções e gerações de pescadores, um pilar fundamental da resistência na defesa do porto.
Com iniciativas formais e informais, a associação tem denunciado:
- A falta de obras essenciais.
- As dificuldades da pesca na região.
- A falta de resposta das entidades responsáveis.
Mais do que um órgão representativo, a associação tem sido um escudo para os pescadores, garantindo que as suas reivindicações não sejam ignoradas.
A sua atuação tem sido determinante para manter a pressão sobre as autoridades, evitando que o Porto de Vila Praia de Âncora seja tratado como um problema secundário.