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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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PONTE DE LIMA REALIZA FESTIVAL DE TEATRO DE RUA

RUARTE – Festival de Teatro de Rua de Ponte de Lima – 15, 16, 17 e 18 de junho

Em pleno mês de Santos Populares, as ruas limianos são invadidas pelos espetáculos de teatro de rua, com o RUARTE 2023.

O Município de Ponte de Lima e a Associação Cultural “Unhas do Diabo”, levam a cabo a organização de mais uma edição do RUARTE – Festival de Teatro de Rua de Ponte de Lima.

O RUARTE mantém a aposta na realização de espetáculos de teatro de rua por companhias de teatro profissionais oriundas das mais diversas partes de Portugal. Este Festival leva o teatro ao encontro das pessoas, promovendo a rua como espaço cénico e dramático, valorizando o património artístico e arquitetónico de Ponte de Lima como cenários naturais para representações teatrais.

Manter a envolvência de outras Associações, Grupos e Instituições locais, bem como a animação das ruas do centro histórico através da execução de performances de rua das mais variadas artes, é um dos principais propósitos do evento, que apresenta uma programação diversificada, com espetáculos que oferecem aos diferentes públicos, infantil, adulto, àqueles que admiram os clássicos do teatro e aos que apreciam as novas tendências e percursos do teatro contemporâneo.

Os espetáculos de teatro de rua voltam à Vila Mais Antiga de Portugal. Confira ao pormenor a programação completa da Vª edição do RUARTE - Festival de Teatro de Rua de Ponte de Lima: consulte o site: www.cm-pontedelima.pt

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“PERÓCOPE DA ADÚLTERA” INCENDEIA CASTELO DE LANHOSO

O Castelo de Lanhoso vai ser o palco da encenação de duas peças de teatro de cariz histórico que terão lugar no dia 9 de Junho, sexta-feira, pelas 21 horas.

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Nestas performances envolver-se-ão cerca de 30 alunos/as das turmas de iniciação e de exploração das oficinas de teatro que decorrerem ao longo de todo o ano no Theatro Club.

Em primeiro lugar será apresentada "A Verdadeira História do Rei" pelos/as mais novos/as, que retrata a relação tempestuosa entre D. Teresa e D. Afonso Henriques e será enriquecida com vários episódios da história da formação do Condado Portucalense.

Posteriormente, os pequenos atores e atrizes da turma de exploração terão a seu cargo a encenação “Perícope da Adúltera”, que irá contar a história da traição de Inês Sanches e Rui Gonçalves Pereira. No culminar deste episódio, que marcou a história de Portugal, será “ateado” fogo ao Castelo de Lanhoso, cujo incêndio contribuiu para a sua quase total destruição.

A responsabilidade por estas apresentações, bem como pela formação das oficinas de teatro, está a cargo do ator e encenador povoense Tiago Guimarães.

Estas encenações, que serão mostrados pela primeira vez aos povoenses, estão inseridas no projeto Povoar.Te, nome atribuído à aposta apresentada pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, com o intuito de projetar o património histórico do concelho, dentro e fora de portas.

Tendo em 2022 sido dada a máxima visibilidade à heroína povoense Maria da Fonte, durante este ano e nos próximos, os holofotes estão voltados para outros elementos identitários da Póvoa de Lanhoso. Este ano, será dado especial enfoque ao Castelo de Lanhoso e, de futuro, serão a Filigrana e o Gonçalo Sampaio.

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BRUNO BRAVO: “É A ALTURA CERTA PARA UMA TRAGÉDIA GREGA”

“Agamémnon” é a primeira peça de “Oresteia”, única trilogia conservada da época clássica. Escrita por Ésquilo no século V a.c., trata do regresso vitorioso do Rei Agamémnon a Argos, cidade grega, após a guerra de Troia.  O Coro, uma das principais personagens esquilianas, reúne-se, refletindo sobre a glória e lamentando os que pereceram em batalha. Mas o regresso do rei, após dez anos de ausência, preconiza um desfecho trágico.

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Integrado nas comemorações do vigésimo aniversário das Comédias do Minho, “Agamémnon” estreia em Monção, no Cineteatro João Verde, no dia 3 de junho (21h30). É apresentado, depois, ao ar livre, na fortaleza de Valença, no dia 16 de junho (21h30) e no Centro Cultural de Paredes de Coura, nos dias 30 de junho e 1 de julho (22h).

Bruno Bravo, encenador do espetáculo e diretor artístico da companhia de teatro Primeiros Sintomas, tinha uma vontade antiga de encenar uma tragédia grega. Em coprodução com as Comédias do Minho, esse desejo tornou-se realidade. O elenco reflete a parceria, com interpretação de António Mortágua, Joana Campos, Mafalda Jara, Diogo Mazur (Primeiros Sintomas), Luís Filipe Silva e Sara Costa (Comédias do Minho). E, porque as Comédias do Minho trabalham em grande proximidade com as pessoas da comunidade, junta-se um Coro composto por 33 atores não profissionais, de Monção, Valença e Paredes de Coura.

Ao refletir sobre a origem do seu desejo, o encenador afirma: “A tragédia grega é muito importante. Deve ler-se o que chegou até nós. Apesar de parecer uma coisa estranha, estrangeira, porque é muito diferente do que se faz hoje em dia - quer pelo universo religioso evocado, quer pela forma teatral - , ao mesmo tempo, está-nos muitíssimo próxima! Pelos temas que trata, por tudo o que se fala sobre justiça, sobre poder, sobre sociedade, sobre a vida na cidade, sobre a condição do ser humano – a tragédia grega é riquíssima e trata de temas que são infinitos. E muito bem! Ésquilo é um dramaturgo absolutamente genial. Do meu ponto de vista, regressar a uma obra dramática e literária da tragédia grega é uma espécie de consolo, sobretudo num mundo tão distópico como estamos a viver agora - com uma guerra a acontecer, com inflação, com os extremismos, com todas estas inquietações. É como se tivesse o poder de devolver uma espécie de consolação ao pensamento sobre o ser humano. É um porto de abrigo. É a altura certa para uma tragédia grega.”

Agamémnon (António Mortágua) regressa a Argos com a sua escrava e amante Cassandra (Mafalda Jara). A cidade é governada por Clitemnestra (Joana Campos), sua esposa. E é ela, em conjunto com Egisto (Luís Filipe Silva), seu amante, que assassinará o marido, vingando a filha Efigénia, morta em sacrifício pelo pai, para acalmar o mar revolto quando as embarcações navegavam em direção a Troia.

Através desta corrente de sangue, que percorre também o segundo livro, reflete-se sobre uma ideia de justiça anterior à do estado de direito. É uma justiça de sangue, mediada pela vingança. O pai mata a filha, a mãe mata o marido e a corrente torna-se intemporal. Ou será a ‘justiça’ apenas um pretexto para influenciar o poder? À medida que avançamos nas obras da “Oresteia” e chegamos ao terceiro e último livro, “Euménides”, vemos surgir uma ideia de justiça mais imparcial e objetiva. É a primeira vez que há uma referência textual a esta ideia de justiça.

Se, por um lado, assistimos aos discursos e intrigas que acontecem no palácio, por outro, ouvimos a voz da Polis. O Coro é uma personagem fundamental nas tragédias esquilianas. Esta personagem coletiva representa os cidadãos, os que assistem impotentes aos atos dos governantes. A sua função é expressar a ira, a inquietação, a angústia e o lamento do povo. Ao pensar sobre o que seria este coro, no espetáculo, Bruno Bravo decidiu que teria de ser um verdadeiro signo da comunidade. E teria de ser diverso, não apenas masculino ou ancião, acolhendo também vozes femininas e mais novas.

O Coro teria de ser composto por atores não profissionais, provindos transversalmente de todos os setores da sociedade. Seriam efetivamente os cidadãos a dar voz ao Coro. E se, no original, o Coro dançava e cantava, aqui está sentado e fala. Bruno Bravo não pretende fazer uma reconstituição histórica do que era uma tragédia grega. Trabalha a partir dela. Assim, “o grande movimento é o da força da palavra”. Através do ritmo e do trabalho sobre o texto, entoado a várias vozes, constrói-se um espaço poético, lírico, num trabalho de expressão sobre aquilo que é intemporal.

O encenador adianta: “Não há quase ação. A ação é a palavra. Os crimes acontecem fora de cena, no interior do palácio. São anunciados, não se veem. O espetáculo é quase como um livro falado, suspenso no tempo, onde há o gosto de ouvir as palavras.” E porque o espetáculo atribui este lugar central ao texto, como é característico no trabalho de Bruno Bravo, a atenção dada à tradução foi enorme. Bruno Bravo convidou José Pedro Serra, Doutor em Cultura Clássica e especialista em Literatura Grega e Teatro Antigo, para traduzir a “Oresteia” diretamente do grego antigo.  

O texto ganha vida, também, através da musicalidade que se atinge em cena. As palavras tornam-se partitura. Sérgio Delgado, que compõe a música e faz a sonoplastia de “Agamémnon”, também dirige o coro para que este proporcione uma experiência sonora ao público. Busca-se um ritmo, uma modulação da palavra, para que as frases fiquem no ouvido. O cenário impõe-se através de uma estética hiper-realista, criada por Stéphane Alberto. Se por um lado há um despojamento visível, por outro, cada elemento presente no espaço atinge uma função simbólica para a história. O desenho de luz é de Alexandre Costa.

Magda Henriques, diretora artística das Comédias do Minho, a propósito da importância da palavra no espetáculo de Bruno Bravo, comenta: “Talvez seja, também, um espetáculo sobre o poder da contemplação e da atenção. A atenção como um gesto político. Sobre a possibilidade de nos desligarmos da velocidade e da distração dos dias e nos entregarmos inteiros. Com tempo. De um outro tempo. De um tempo suspenso. ”

De 18 a 23 de julho, o espetáculo desloca-se para o CAL – Centro de Artes de Lisboa, espaço dos Primeiros Sintomas. O elenco profissional mantém-se, mas junta-se a um coro constituído por pessoas da cidade de Lisboa. 

“Agamémnon” é o primeiro momento do projeto Oresteia, que decorre ao longo de três anos e que resultará em três espetáculos. A trilogia de Ésquilo compõe-se por três livros – AgamémnonCoéforas e EuménidesCoéforas, o segundo momento deste projeto, acontecerá exclusivamente em Lisboa, em 2024. O culminar está previsto para 2025, num espetáculo que reúne os três livros. Terá apresentações no Minho e no grande auditório da Culturgest, em Lisboa.

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BARCELOS: “A FURGONETA” DO TEATRO DE BALUGAS VAI A CAMINHO DA HUNGRIA

A Companhia de teatro de Barcelos representa Portugal no Festival Internacional de Teatro Amador da International Amateur Theatre Association, que decorre de 19 a 25 de junho de 2023

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Depois de ter sido selecionada, em 2021, para o Mondial du Théâtre, no Mónaco, o mais importante festival de teatro amador do mundo, e de, no ano passado, ter estado na Catalunha para o maior festival de teatro amador da Europa, o Festival Internacional de Teatre Amateur de Girona, a companhia portuguesa segue agora para a Hungria. O certame integra a programação do Theatre Olympics 2023 e conta com 10 companhias de várias partes do mundo, como Geórgia, Polónia, Lituânia, Países Baixos, Japão, Marrocos, Eslováquia, Singapura, França e Portugal. “A Furgoneta” do Teatro de Balugas estará em cena nos dias 21 e 22 de junho, no Csokonai Fórum, na cidade de Debrecen.

A peça é sobre a história de Romão e do irmão que decidem reformar o negócio do pai, homem com milhares de quilómetros feitos pelas aldeias do Minho. Mas agora o negócio é outro: a furgoneta que vendia tudo e mais alguma coisa, até a compra de uma simples faca, que dava para estonar batatas e cortar o pescoço ao frango, já não é feita da mesma maneira! Confrontados com um modo de vida que está a chegar ao fim entre os últimos fregueses e os velhos vendedores ambulantes, os dois irmãos veem-se divididos entre o progresso tecnológico e os que ainda resistem nas aldeias, à espera da buzina estridente e dois dedos de conversa.

O trabalho, com texto e encenação de Cândido Sobreiro, já tinha sido distinguido com o prémio Mecenate Teatro Amatoriale para melhor espetáculo internacional de teatro amador em Itália, e foi finalista para melhor espetáculo internacional nos prémios ESCENAMATEUR em Espanha. Este ano, venceu o Prémio do Público no Concurso Nacional de Teatro Ruy de Carvalho.

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PÓVOA DE LANHOSO ENTREGA CHAVES DA VILA AO ATOR RUY DE CARVALHO

Ruy de Carvalho recebeu as Chaves de Ouro da Póvoa de Lanhoso e retribuiu: “É um orgulho fazer parte da vossa família”

Numa cerimónia carregada de simbolismo e emoção, a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso entregou a Ruy de Carvalho as Chaves da Vila, no passado sábado, dia 28 de Maio, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

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Sendo esta a mais alta distinção, apenas superada pela que se atribui aos Presidentes da República, esta homenagem a Ruy de Carvalho é o reconhecimento da Póvoa de Lanhoso à mais alta figura do Teatro Nacional.

Com um extenso palmarés na nobre arte de Talma, Ruy de Carvalho tem uma ligação muito especial às Terras de Lanhoso, que remonta a 2005, altura em que visitou pela primeira vez a Póvoa de Lanhoso e pisou o palco do Theatro Club.

Em 2009, data em que se realizou a 5ª edição do Concurso Nacional de Teatro (CONTE), emprestou o seu nome ao prémio principal deste certame e, desde então, tem-se deslocado com regularidade à Póvoa de Lanhoso para entregar o troféu de Melhor Espetáculo, aos vencedores de cada ano.

Em 2022, o Concurso Nacional de Teatro passou a ter o nome de Ruy de Carvalho, honrando novamente a Póvoa de Lanhoso e o teatro amador, pois o CONTE, que se realiza consecutivamente há 19 anos, no palco do Theatro Club, é o único de caráter competitivo, na área do teatro associativo, em Portugal.

Nesta sessão, marcada pela presença das várias entidades povoenses, representando a Póvoa de Lanhoso ao mais alto nível, o Presidente da Câmara Municipal, Frederico Castro, entregou as Chaves da Vila a Ruy de Carvalho.

Sendo uma réplica da chave original, esta peça foi elaborada recorrendo também à nobre arte da filigrana. No momento, Frederico Castro, fez referência a este fato relevando que “a Chave integra a filigrana, a arte mais nobre que é desenvolvida no concelho, aliando a história, a cultura, a identidade e o ADN das Terras da Maria da Fonte. Esta chave é entregue com a mesma paixão, com o mesmo amor que dedicou e dedica ao teatro e à cultura. Não sendo uma chave que caiba numa fechadura é a chave para os nossos corações", e continuou: “associar o nome de Ruy de Carvalho à Póvoa de Lanhoso, para nós, é muito mais do que uma honra, muito mais do que um orgulho, é uma marca que fica para sempre. Obrigado por emprestar o seu nome, a sua marca, a sua história, por emprestar a sua paixão e o seu amor àquilo que faz, ao teatro, à cultura, a Portugal e à Póvoa de Lanhoso.”

Terminando as suas palavras emotivas abraçou Ruy de Carvalho, que agradeceu “é um orgulho fazer parte da vossa família, vocês são meus amigos de coração. Como calculam, estou muito emocionado, hoje sinto que valeu a pena viver, que valeu a pena servir o povo português, neste caso, o povo da Póvoa de Lanhoso”.

“O LOBO MAU NÃO TEM CULPA” EM CELORICO DE BASTO

A peça de teatro Infantil “o lobo mau não tem culpa” foi apresentada esta segunda-feira, no Cineteatro dos Bombeiros Voluntários Celoricenses, aos alunos do 1º e 4 anos do Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto.

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A ação foi promovida pelo programa CLDS 4G Celorico + Social que mantém o foco em questões fundamentais para o desenvolvimento das crianças. Segundo a Coordenadora do CLDS 4G, Elisabete Coelho, “as ações quando são trabalhadas de forma lúdica, apresentam resultados mais eficazes aumentando substancialmente o interesse das crianças pela temática abordada”. A peça procura de forma pedagógica e divertida, incidir na temática do bullying com o objetivo “de sensibilizar para a problemática e prevenir comportamentos desajustados”.

Esta peça foi criada e interpretada pelo Grupo de Teatro Mondinense (TAM) que se baseou em fábulas infantis para retratar o tema. “Falar do bullying é prevenir comportamentos futuros, é recordar uma realidade, infelizmente, presente nas nossas escolas. É despertar as crianças mas também os adultos para uma atenção redobrada. Porque existem atos violentos, intencionais e repetidos que podem causar mazelas para a vida toda a agredidos e a agressores, e a comunidade escolar está cada vez mais atenta a estes comportamentos no sentido de os eliminar aferiu Maria José Marinho, Vereadora da Educação do Município de Celorico de Basto.

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FAMALICÃO ESTREIA “JOSÉ, O PAI”

autoria e encenação Elmano Sancho

Uma coprodução da Loup Solitaire, Teatro da Trindade, Casa das Artes de Famalicão, Cine-Teatro Louletano, Teatro das Figuras, Teatro Nacional São João

26 e 27 de maio | 6.ª feira e sábado, 21h30

Teatro

M/16

Duração: 75 min

Sinopse:

As ficções dramáticas sempre se interessaram pelas famílias infelizes, basta lembrar os Átridas. Talvez porque, parafraseando Tolstoi, as famílias felizes nada têm de particular, ao passo que cada família infeliz é infeliz à sua maneira. “Crise” e “incomunicação” são palavras-chave para acedermos a José, o Pai, o último capítulo (depois de Maria, a Mãe e de Jesus, o Filho) da trilogia A Sagrada Família, projeto de longo curso de Elmano Sancho. “Há sempre uma violência iminente na família”, acredita o dramaturgo, ator e encenador. “Porque é o espaço mais íntimo que temos, e com a intimidade vem o amor, mas também a violência.” José, um ator velho e desempregado, renuncia ao papel de pai, vítima de um mundo que exige novas formas de autoridade. Mas José – para onde convergem as figuras de Deus Pai e do Diabo – não cede o seu lugar. José, o Pai coloca em tensão os arquétipos da cultura patriarcal e as relações entre arte/performance e religião/ritual.

Ficha Técnica:

Autoria e encenação: Elmano Sancho

Interpretação: Djucu Dabó, Isadora Alves, Jorge Pinto, Sílvia Filipe

Cenografia: Samantha Silva

Figurinos: Ana Paula Rocha

Desenho de luz: Pedro Nabais

Assistência de encenação: Paulo Lage

Coprodução: Loup Solitaire, Teatro da Trindade, Casa das Artes de Famalicão, Cine-Teatro Louletano, Teatro das Figuras, Teatro Nacional São João.

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COMÉDIAS DO MINHO ESTÁ “DE VOLTA ÀS PLANTAS”

Com direção artística de Filipa Francisco, “De volta às plantas” é um espetáculo integrado nas comemorações do 20º aniversário das Comédias do Minho. Vai decorrer em Vila Nova de Cerveira – 27 e 28 de maio – e em Melgaço – 10 e 11 de junho –, sempre às 19h.

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“De volta às plantas” parte de um convite das Comédias do Minho à coreógrafa Filipa Francisco para desenvolver uma criação nos seus territórios, com as comunidades locais, tendo como tema o próprio lugar. 

O espetáculo acontece em percurso. Caminha-se, fala-se da ideia de caminhar na paisagem. Através das plantas, e da sua existência desde o início do mundo como o conhecemos hoje, contam-se histórias que geram danças e celebrações. O público é envolvido sensorialmente e propõe-se que dê atenção à paisagem e às plantas que o rodeiam.

O processo de criação começou com o livro “A vida das plantas. Uma metafísica da mistura”, do filósofo e professor Emanuele Coccia. Este ensaio é uma tentativa do autor de ressuscitar as ideias nascidas em cinco anos de contemplação da natureza, do seu silêncio, da sua aparente indiferença a tudo o que chamamos cultura. Dele, Filipa Francisco retira as bases para formular perguntas aos seus intérpretes profissionais e não profissionais, neste regresso à natureza, à terra-mãe onde colocamos os pés e que nos envolve através dos cinco sentidos.

Plantas autóctones, existentes ou que se encontram em vias de desaparecimento, são ativadoras deste processo que envolve saberes e conhecimentos de diferentes gerações, de grupos sociais diversos.

Em Vila Nova de Cerveira e em Melgaço, o espetáculo conta com dois grupos de cocriadores e de pessoas dos respetivos municípios. Apesar de terem partido de premissas comuns para a sua criação, os espetáculos são diferentes. Ambos mantêm o foco nos espaços naturais e na forma como são ocupados pelo Homem. Em Vila Nova de Cerveira privilegia-se a palavra e o canto. Conduzidos por Rui Mendonça, Pedro Santos, Sílvia Pinto Ferreira e intérpretes da comunidade cerveirense, os espectadores caminham numa paisagem onde os sons do Rio Minho se impõem. Em Melgaço, numa paisagem que sofreu menos intervenção humana, o espetáculo é mais abstrato e sensorial. Os espectadores são conduzidos por Cheila Pereira, Mariana Tengner Barros, Tiago Candal e intérpretes da comunidade melgacense.   

À pergunta "O que acha deste trabalho e como está a ser esta experiência?", Maria do Amparo Tábuas, uma das intérpretes não profissionais de Melgaço, responde:

"Tenho 70 anos e nunca tinha feito de planta - colocar no corpo um outro, ser um outro, colocar-me no lugar do outro." 

Hugo Cruz, que esteve envolvido no início deste processo de criação, escreveu « “De volta às plantas” pretende colocar em conexão o humano com o não humano, sublinhando a ideia de que o humano tem que se adaptar à restante natureza e não necessariamente o contrário – como o progresso e a modernidade impõem. O presente revela que essa relação colonizadora do ser humano perante a natureza, de que faz parte, está esgotada, sendo que o local, sem perder a ligação ao global e ao universal, inspira outros contornos para modos de pensar e fazer.” »

A visão sobre o futuro depende também da forma como se olha para o passado. Magda Henriques, diretora artística das Comédias do Minho, adianta que “as Comédias do Minho devem a sua origem à cooperação entre cinco municípios e devem a sua existência, desde 2003, aos laços criados entre as pessoas dessas comunidades. Com o espetáculo “De volta às plantas”de Filipa Francisco, são também essas ligações de confiança que queremos celebrar. Mergulhamos no lugar para tratar de um assunto urgente e simultaneamente ancestral – a nossa relação com os outros elementos da natureza. Tomamos o mundo das plantas como metáfora. É na invisibilidade das ligações de cooperação que grande parte deste mundo acontece.” 

Vila Nova de Cerveira 

27 e 28 de maio • 19h 

Praia Fluvial da Lenta 

Melgaço

10 e 11 de junho • 19h

Porta de Lamas de Mouro

Entrada gratuita sujeita à limitação do espaço.

Duração: aprox. 75’ – Espetáculo em percurso

Classificação etária: para todos os públicos

Recomenda-se o uso de roupa prática e calçado confortável.

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA

Direção Artística: Filipa Francisco 

Cocriação • Vila Nova de Cerveira: Rui Mendonça, Pedro Santos, Sílvia Pinto Ferreira e elementos da comunidade 

Cocriação • Melgaço:  Cheila Pereira, Mariana Tengner Barros, Tiago Candal e elementos da comunidade

Figurinos: Eloísa d’Ascensão

Vídeo: Tiago Pereira e Abel Andrade

Coprodução: Comédias do Minho e Mundo em Reboliço

Financiamento: República Portuguesa – Cultura | DGArtes - Direção-Geral das Artes

BULLYING É TEMA DE PEÇA DE TEATRO INFANTIL EM CELORICO DE BASTO

Alunos do 1º B do Centro Escolar de Celorico de Basto protagonizaram peça de teatro

“Mudança de comportamentos começou a sentir-se depois de interpretarem a peça”

Teatro Kids é um projeto do CLDS 4G Celorico+ Social que procura incentivar as crianças do 1º ano de estudos “a adquirir competências enquanto interpretam temas do quotidiano, utilizando as técnicas do teatro”. A ação decorre no Centro Escolar de Celorico de Basto e “tem proporcionado experiências completamente novas a estas crianças e contribuído para alterar a sua perceção sobre temas e comportamentos que nem sequer valorizavam ou desconheciam. No caso do Bullying é premente que se fale, que se interprete, que se sensibilize, porque, infelizmente, é uma realidade” disse Elisabete Coelho, Coordenadora do CLDS 4G Celorico+Social.

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 Esta peça foi criada em contexto sala de aula pela professora de teatro ao serviço do CLDS4G Celorico +Social, Helena Bastos, “uma peça que pode vir a contribuir para a alteração de comportamentos entre as crianças sobretudo daquelas que a interpretaram”.

A peça foi exibida a todos os alunos deste centro escolar.

A interpretação dos alunos procurou fidelizar aquilo que se passa nos recreios escolares. A Vereadora da Educação do Município de Celorico de Basto, Maria José Marinho, reconhece que esta temática é “mais premente do que nunca, e deve ser abordada em tenra idade. A comunidade escolar deve estar particularmente desperta para os comportamentos das crianças e perceber o que as leva a ter essas atitudes e arranjar estratégias para as sanar”. A autarca diz que “o CLDS 4G Celorico+Social tem procurado chegar à comunidade, com estratégias claras e objetivos concretos sempre com a missão bem orientada para o seu desenvolvimento integrado”.

No dia 24 de abril, no âmbito deste projeto “Teatro Kids”, foi apresentada pelo 1º A do mesmo centro escolar uma peça sobre o tema da “guerra”. Tanto numa peça como na outra a escolha dos temas foi da responsabilidade dos alunos.

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FESTIVAL DE TEATRO DE RUA ANIMA PONTE DE LIMA

V Ruarte - Festival de Teatro de Rua de Ponte de Lima

15 a 18 junho 2023

A Associação Cultural Unhas do Diabo, em parceria com o Município de Ponte de Lima, organiza a V edição do RUARTE – Festival de Teatro de Rua de Ponte de Lima. A presente edição do RUARTE continuará a manter as três grandes linhas mestras de ação: a realização de espetáculos de teatro de rua por companhias de teatro profissionais oriundas das mais diversas partes de Portugal; alargar o âmbito da organização do evento a uma maior envolvência de outras Associações, Grupos e Instituições locais e a animação das ruas do centro histórico através da realização de performances de rua das mais variadas artes performativas.

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KRISÁLIDA PROMOVE MARIONETÃO EM CAMINHA

Oficina criativa de construção de marionetas a partir de cartão

Em maio, é a vez do Marionetão. A KRISÁLIDA – Associação Cultural do Alto Minho vai promover mais uma oficina criativa de construção de marionetas, desta feita, o Marionetão, no dia 28 de maio, na Biblioteca Municipal de Caminha, a partir das 10H00. As inscrições já estão a decorrer e terminam a 26 de maio. 

Esta é uma oficina de marionetas construídas a partir de cartão. Aqui transformam-se simples bocados de cartão, que já ninguém usa, em personagens diversas, capazes de contar histórias incríveis.

Esta oficina para pais e filhos a partir dos 4 anos tem o valor de 5€ por participante. Lembramos que as crianças até aos 6 anos de idade devem fazer-se acompanhar por um adulto, para colaborar no processo de construção da marioneta. No final, cada participante levará consigo a marioneta resultante da oficina.

Tendo em consideração a lotação do espaço, as vagas são limitadas e sujeitas a reserva através do preenchimento de um formulário online, ao qual poderão aceder através do link: https://tinyurl.com/marionetao . Como já referimos, o formulário deverá ser preenchido até 26 de maio.

Em junho, a Ludoteca/Biblioteca de Vila Praia de Âncora vai acolher a oficina criativa de construção de marionetas – Sombras em Caixa.

A oficina criativa de construção de marionetas é organizada pela Krisálida e conta com o apoio do Município de Caminha e da DGARTES.

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VIANA DO CASTELO: GRUPO DE TEATRO DA SOCIEDADE DE INSTRUÇÃO E RECREIO DE CARREÇO LEVA À CENA “O SORRISO DE CORONA LISA!”

O grupo de teatro da Sociedade de Instrução e Recreio de Carreço leva de novo à cena a sua última produção intitulada "O Sorriso de Corona Lisa!" nos dias 12 e 13 de Maio de 2023 pelas 22 horas!

É sem dúvida um êxito de bilheteira de um grupo amador, pois tal como aconteceu no espectáculo de estreia, a corrida para os bilhetes tem sido enorme ,de tal forma que a lotação para o dia 13 já se encontra esgotada desde o dia 1 de Maio (sábado). Já para o dia 12 ( sexta-feira) ainda existem alguns bilhetes , mas está também praticamente esgotado.

O texto é Carlos Quintas Neves  e a encenação do actor António Neiva.

Aqui deixamos uma  sinopse do espectáculo para que o divulguem :

SINOPSE

Leonardo da Vinci, polímata nascido em Anchiano, República de Florença, e a sua mais notável e fascinante obra, Mona Lisa, também conhecida por Gioconda, são intemporais. De facto, chegaram sãos e salvos até aos nossos dias. Mas eis que um misterioso e microscópico vírus surgiu para baralhar a vida dos dois e de todas as pessoas, tornando-as vulneráveis àquele bichinho.

A trama do SORRISO DE CORONA LISA passa pelo retrato da vida quotidiana dos vizinhos de um prédio, confinados aos seus apartamentos e tentando gerir o seu tempo, condicionados por umas partículas que vão desde gotículas respiratórias de maiores dimensões a aerossóis mais pequenos (coronavírus). E se levantarmos o véu de alguns aspectos ou características da personalidade das personagens, podemos, com alguma segurança, concluir que: durante o desconcertante confinamento ...

Quem nunca foi CATARINA? Activa, moderna e liderante, solidária, talvez até revolucionária ...

Quem nunca foi JUSTINO ou NEY? Exuberantes, em casa e nas redes sociais, que até reparou na velha peruca esquecida de carnavais e andou com ela a pavonear-se pelo corredor de casa ...

Quem nunca foi BETTE? Pesando, em cada detalhe da rotina, se realmente era feliz e realizada ...

Quem nunca foi APRÍGIO? Arrependendo-se por ter negligenciado o outro e se sente agora ridículo ao tentar emendar os erros que o ócio e a rotina o fizeram cometer. ..

Quem nunca foi DORES e PRAZERES? Perante o medo, invoca-se a proteção divina! No cativeiro, a reflexão espiritual - o tal "reset" que se ouviu tanto falar- irá regenerar-nos e tornar-nos ótimas pessoas, Amén ...

Quem nunca foi AMÂNCIO? Que continua a sentir-se preso, constrangido pela ordem e moral social a seguir escrupulosamente os ditames que muito exigem de si. ..

Quem nunca foi POLICARPA ou SIMPLÍCIO? Sentindo-se apenas um número, uma partícula anónima numa massa vulnerável e indiferente ...

Quem nunca foi NESTINHO? Tendo sempre vontade de dizer exatamente o que pensa, a cada instante, mesmo correndo o risco da excentricidade e enfrentando os rótulos mais gastos da má-língua que teima em estigmatizá-lo ...

Quem nunca foi LEONARDO? Sentindo a inquietação, a angústia da permanente insatisfação consigo próprio e de se sentir castrado nos seus sonhos ...

Quem nunca foi GIOCONDA? Olhando-se ao espelho, por uma vez de manhã, e não viu desenhado em si, no seu rosto ... o sorriso enigmático de Corona Lisa, produzido pelo sentimento, pela dúvida, pela perceção e momento, que só Você, espectador de Teatro, saberá quais foram ...

E, finalmente para baralhar isto tudo, uma enfadonha, irritante e inopinada publicidade a interromper constantemente como nos filmes, séries e telejornais ...Obrigado.

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PONTE DE LIMA: COMÉDIA DA PANELA – DUPLAFACE – COMPANHIA DAS ARTES

Euclião, um velho avarento, esconde uma marmita cheia de ouro em casa, enquanto finge ser pobre. Megadoro é um rico senhor que deseja tomar a filha de Euclião em casamento.

Euclião, acaba por aceitar, desde que Megadoro abra mão do dote que tradicionalmente o pai da noiva deve oferecer.

Entretanto, acontecem várias peripécias em casa de Euclião, com os preparativos do casamento, que levam Euclião a guardar a marmita noutro local com medo de ser roubado. Mas Estrobilo, escravo de Megadoro, consegue roubá-la a fim de comprar a sua liberdade. Entretanto, Licônidas, sobrinho de Megadoro desonrou muito antes a filha de Euclião, Fedra, que oculta do pai de que está prestes a dar à luz. Ele decide revelar o seu segredo e pedir Fedra em casamento.

Licônidas confessa o crime a Euclião, mas o mesmo entende que a confissão trata da sua marmita. Como vai a Deusa do Lar resolver esta confusão?

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PONTE DE LIMA APRESENTA “O FIM” NO TEATRO DIOGO BERNARDES EM ESTREIA NACIONAL

Estreia nacional “O Fim” no Teatro Diogo Bernardes no dia 5 de maio -  21h30

O Teatro Diogo Bernardes de Ponte de Lima será o palco da estreia nacional da peça “O Fim” na próxima sexta, dia 5 de maio, pelas 21h30, no Dia Mundial da Língua Portuguesa.

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A nova criação da companhia de teatro Momento – Artista Independentes, com encenação de Diogo Freitas, parte do texto inédito “A Velhice” de Gonçalo M. Tavares e dará continuidade ao trabalho de cruzamento de artes que a companhia tem vindo a explorar – teatro, música, dança, performance, e com uma novidade: o circo.

Esta estreia conta com a presença do escritor Gonçalo M. Tavares, que no final do espetáculo participará nas “Conversas no salão” com a moderação de José Carlos Loureiro. No dia 6 de maio, dinamiza-se o curso de Escrita e Imaginação com Gonçalo M. Tavares na Biblioteca Municipal, com início às 10 horas. Inscreva-se através do email: biblioteca@cm-pontedelima.pt; ou pelo telefone 258900408.

Os bilhetes para assistir à peça “O Fim” podem ser adquiridos na bilheteira física do Teatro Diogo Bernardes, até sexta-feira (dia 5 de maio) no horário normal de funcionamento ou então online, no site da BOL – https://teatrodiogobernardes.bol.pt.

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VIANA DO CASTELO: COMPANHIA KRISÁLIDA APRESENTA TRADIÇÕES DO ALTO MINHO A BEBÉS

DA TRADIÇÃO AO CORAÇÃO é o mote que a companhia de Teatro Krisálida lançou para o biénio 2023/2024 para a sua criação artística. Assim, nos próximos dois anos as tradições alto-minhotas estarão na base da investigação e do processo criativo desta companhia de teatro Caminhense. “Do Linho à Linha” foi pensado para a primeira infância, tendo como público-alvo, os bebés dos 0 aos 3 anos. Estreou no passado mês de março em Caminha com lotações sempre esgotadas. Em maio chega a Viana do Castelo com 3 sessões.

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“Este espetáculo contou com o apoio de várias instituições e pessoas, desde o Museu do Traje de Viana do Castelo, vários grupos folclóricos, artesãos, bordadeiras e empresas de linhas e tecidos que nos ofereceram matérias-primas para o desenvolvimento do projeto. O linho, os bordados e os trajes foram alvo de grande pesquisa e o que se verá no palco é o resultado dessa investigação numa visão poética e encantatória”, afirma a diretora artística da companhia Carla Magalhães, que também assina a encenação do espetáculo.

“Do Linho à Linha” é um espetáculo onde os adultos que acompanham os bebés também poderão ficar a conhecer um pouco mais das tradições tendo em conta que “a cenografia contempla a réplica de uma urdideira e tem apontamentos de um tear, por exemplo, mas também foi feita uma pesquisa sonora, onde a criação musical, criada de raiz para o espetáculo, contempla sons gravados diretamente do processo de bordar ou tecer e muitas cantigas serão apesentadas ao longo do espetáculo”, afirma a encenadora.

“Do Linho à Linha” conta ainda com figurinos criados por Isabel Lima, a designer de moda vianense que pensa a moda comprometida com os códigos da tradição e que neste espetáculo parte das caraterísticas dos trajes, dos bordados e do linho numa abordagem estética personificada.

A interpretação estará a cargo da atriz Raquel Ribeiro, a criação musical de Filipe Miranda, a cenografia de Carla Magalhães e Porfírio Barbosa, os figurinos são assinados por Isabel Lima, o desenho de luz por Rui Gonçalves, a operação de som e montagem é feita por Francisco Moiteiro, o design gráfico é da Helena Soares e a encenação é de Carla Magalhães que assume igualmente a direção artística.

O espetáculo estará no próximo dia 7 de maio no Salão da Junta de Freguesia de Monserrate e no dia 21 de maio na Associação Cultural e Popular da Meadela (ACEP). A lotação é limitada a 15 bebés por espetáculo. Os bilhetes podem ser levantados na Junta de Freguesia de Monserrate, no horário de expediente.

No dia 14 de maio, este espetáculo estará no Casino Afifense, com lotação limitada a 20 bebés, e devem fazer as reservas através do email ou contacto da Krisálida: geral@krisalida.pt | 960 115 415.

A KRISÁLIDA é uma companhia profissional de teatro que está sediada em Caminha desde 2014 com o objetivo estrutural de fomentar o interesse pela cultura em geral e pelo teatro em particular, através de uma estratégia assente na relação com as comunidades locais, procurando descentralizar e democratizar o acesso ao teatro a todos. Com esse propósito, a Krisálida cria espetáculos que são levados a espaços convencionais e não convencionais, que abordam temas relevantes da atualidade e que são apresentados com alto padrão estético e artístico. A companhia cria ainda espetáculos com um cariz pedagógico para circular pelas escolas, desenvolve oficinas de teatro para crianças, jovens e adultos e promove uma mostra regular de teatro de marionetas, a MALUGA -Festa da Marioneta Luso Galaica. A Krisálida é financiada pela Direção Geral das Artes – DGARTES desde 2018.

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FITAVALE REGRESSA COM UM NOVO FÔLEGO!

De 5 a 7 de maio, o FITAVALE – Festival Itinerante de Teatro de Amadores do Vale do Minho – regressa aos cinco municípios de atuação das Comédias do Minho. O FITAVALE é o momento em que os grupos de teatro de amadores Os Simples (Melgaço), Verdevejo (Valença), +TAC (Paredes de Coura), CTJV (Monção) e Outra Cena (V.N. Cerveira) apresentam o trabalho desenvolvido ao longo do ano com os atores das Comédias do Minho. Num circuito que envolve os cinco municípios, cada grupo estreia um espetáculo “fora de casa”, ou seja, num município que não é o seu. Esta edição conta com novos elementos em cada grupo e com duas novas encenadoras na equipa das Comédias do Minho: Cheila Pereira e Sara Costa.   

Os espetáculos são de estilos diversos – da comédia e sátira, à farsa, ao drama. De sexta a domingo, será possível ver três espetáculos originais e duas adaptações. A abertura do festival acontece no auditório de Verdoejo (Valença), com “Do Peso de Uma Pluma”, que questiona o desalento do quotidiano e o vazio deixado por um determinado “acontecimento global”. A encenadora Cheila Pereira assina a dramaturgia, a partir de textos escritos pelo grupo CTJV, de Monção. Segue-se a interpretação d’Os Simples, de Melgaço, com “Morangotango – The Revenge Party”, no Centro Cultural de Paredes de Coura. É uma sátira/comédia de Rui Mendonça, onde o teatro existe na praça pública “para chamuscar justiça em catarse”. Luís Filipe Silva encenou “A Visita da Velha Senhora”, de Friedrich Dürrenmatt, com o grupo Mais Teatro Amador Courense, que sobe ao palco no Cineteatro de Vila Nova de Cerveira. Entre dívidas do passado e assassinatos encomendados, “a peça mostra como a tentação do dinheiro corrompe os valores morais” e “como a justiça pode ser manipulada por interesses pessoais”. O grupo Outra Cena, de Cerveira, encenado por Joana Magalhães, interpreta a farsa “A Batalha de Não Sei Quê”, de Ricardo Neves-Neves, na Casa da Cultura de Melgaço. Neste espetáculo há “generais, presidentes, espanholas, espias, jovens e belos tenentes, armas, telefonemas e crocodilos com oitenta dentes”. O 13º FITAVALE encerra no Cineteatro João Verde, em Monção, com “Retratos de Família”, que tem encenação e dramaturgia de Sara Costa, a partir de textos do grupo Verdevejo, de Valença. Neste espetáculo “Pensamos, através de retratos reais ou imaginados, a graça que é fazer parte de uma família. Celebramos os nossos e celebramos as famílias.” O FITAVALE é precisamente a celebração desta pertença a uma grande família, a uma comunidade que perpetua os seus laços através do teatro. Os espetáculos são de entrada livre e são para todas as idades.

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VIANA DO CASTELO: TEATRO DA SOCIEDADE DE INSTRUÇÃO E RECREIO DE CARREÇO LEVA À CENA A PEÇA “O SORRISO DA MONA LISA”

Depois de ter esgotado e superlotado a nossa sala de espectáculos ontem dia 22 com o espectáculo "O Sorriso de Corona Lisa!" , o Grupo de Teatro da Sociedade de Instrução e Recreio de Carreço volta à cena nos dias 12 e 13 de Maio de 2023.

Aceitam-se reservas de bilhetes através do email sircarreco@gmail.com!

Refira-se que a corrida aos bilhetes tem sido enorme pelo que se sugere que faça-o o quanto antes pois é inevitável que esgote rápido.

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CONFERÊNCIA COM JOSÉ MILHAZES, TEATRO “AS VIÚVAS” E DOMINGO GASTRONÓMICO DO CABRITO DINAMIZAM FIM-DE-SEMANA EM PONTE DA BARCA

Ponte da Barca vai ser palco de um conjunto variado de atividades já no fim-de-semana, dias 22 e 23 de abril. No sábado, dia 22 de abril, a Câmara Municipal de Ponte da Barca, numa parceria com o Centro de Formação e Inovação dos Profissionais de Educação (CENFIPE) e o Agrupamento de Escolas vai promover uma conferência sobre "A Educação e o Impacto do Digital numa Sociedade Líquida", que será proferida pelo renomado jornalista, historiador e tradutor José Milhazes. O evento acontecerá pelas 15 horas, no Auditório Municipal (Casa de Santo António do Buraquinho).

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A conferência tem como objetivo refletir sobre os impactos da era digital na educação, na sociedade e na formação de indivíduos. A tecnologia tem transformado profundamente a forma como as pessoas aprendem, comunicam e interagem entre si, e é fundamental discutir de que forma a educação pode acompanhar essas mudanças e preparar os indivíduos para enfrentar os desafios do futuro.

José Milhazes, com vasta experiência no setor da comunicação, é então o orador convidado e irá partilhar a sua perspetiva sobre o tema. É autor de diversos livros sobre política, economia e sociedade e tem colaborado com vários órgãos de comunicação social, sendo atualmente comentador político da SIC, Antena 1 e Observador.

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No mesmo dia, às 21h30, o Auditório Municipal receberá a peça de teatro "As Viúvas", que promete divertir o público presente. Em colaboração com o grupo de teatro "Porta de Cena", a peça a apresentar é "As Viúvas", que retrata a história de três viúvas que se dirigem ao padre recentemente chegado à freguesia do Alto Minho chamada Perdição para que este as absolva de todos os seus pecados pensados ou praticados.

A trama acompanha então a vida destas quatro personagens, levando o público a descobrir o que tem este padre de especial para atrair estas senhoras que se deslocam frequentemente ao confessionário e qual é a história de vida que as une.

"As Viúvas" é uma peça escrita por Maria Meixeiro, com cenografia e encenação a cargo de Filomena Mouta, e elenco composto por Helena Trindade, Jessica Moreira, Maria Meixeiro e Padre Ricardo Esteves, sobejamente conhecido do grande público pelo seu apostolado inovador. A entrada é gratuita.

No dia seguinte, 23 de abril, tem lugar mais um Domingo Gastronómico desta feita dedicado ao cabrito à serra amarela. Este prato típico da região é um verdadeiro deleite para os amantes de gastronomia e será servido nos vários restaurantes aderentes: Casa dos Leitões, Churrasqueira Barquense, Emigrante, O Tasco, Jaime Gomes, Novas Pontes, O Moinho e Santana. É uma iniciativa que pretende promover a gastronomia local e dinamizar a economia, através da promoção de um dos pratos mais emblemático e saboroso da região.

A serra amarela é um dos ex-libris do concelho de Ponte da Barca e a carne de cabrito da região é conhecida pela sua qualidade e sabor único. Os restaurantes aderentes irão, assim, apresentar esta iguaria confecionada com ingredientes de qualidade e de acordo com a tradição local.

Os barquenses e visitantes poderão desfrutar de uma refeição deliciosa, acompanhada pelos vinhos verdes da região, produzidos com castas autóctones e que apresentam sabores únicos e intensos, reforçados pela hospitalidade e a simpatia que caracterizam este concelho.

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