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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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BRAGA En’Cena APRESENTA OITO ESPETÁCULOS INÉDITOS NO TEATRO CIRCO

Iniciativa decorre entre 7 de Abril e 8 de Outubro

O Braga En’Cena está de regresso para a sua segunda edição, levando ao palco do Theatro Circo oito espectáculos inéditos, numa celebração das companhias de teatro local.

A iniciativa que, este ano, se estende entre 7 de Abril e 8 de Outubro surge como uma resposta do Município de Braga aos anseios das entidades culturais locais, focando-se na promoção e desenvolvimento do teatro no Concelho.

Materializando-se como uma iniciativa complementar de apoio às entidades culturais dedicadas ao teatro na região, o Braga En’Cena nasce do desafio de as diferentes companhias dialogarem e desenvolverem, de forma articulada, novas produções teatrais, tanto em projectos individuais como colectivamente.

Os bilhetes para os espectáculos estão disponíveis na bilheteira do Theatro Circo e online em www.bol.pt. O custo de cada ingresso é de cinco euros.

Nos 50 anos do 25 de Abril de 1974, as companhias de teatro foram incitadas a abordar nas suas peças temáticas relacionadas com os valores de Abril.

O primeiro espectáculo a subir ao palco, no dia 7 de Abril, pelas 17h00, é a peça de teatro colectiva “Até Quando?” do “Movimento Semnome”. Trata-se de uma manifestação artística e colectiva que celebra um dos momentos mais importantes da história de Portugal. Esta manifestação pretende desafiar o público a reflectir e questionar sobre o que é a liberdade e realçar que ela não deve ser tomada como garantida - não devemos esquecer o passado trágico para que ele não se repita no futuro. Até Quando? A ideia é que seja para Sempre.

O Movimento Semnome é composto pelos grupos Artes d’Alegria, CEA – Cooperativa de Ensino Artístico; Grupo Cénico de Arentim; Grupo de Teatro Planalto; Malad’Arte Produções; Nova Comédia Bracarense; Projecto Expressar; Teatro D’Art e Tin.Bra – Academia de Teatro.

No dia 14 de Abril, pelas 17h00, é a vez do espectáculo “Animais”, do Grupo de Teatro Planalto. A peça foi criada a partir da obra “A Quinta dos Animais” de George Orwell, escrita em 1945.

No dia 5 de Maio, pelas 17h00, a Nova Comédia Bracarense apresenta a comédia “O Aniversário do Casamento III”, que conta a história de André Soares, um jovem oriundo de uma família burguesa de sucesso, em que o seu desejo secreto é poder desenhar, expressar o seu talento na criação artística. A peça pretende a humanização do artista e dos que o rodeiam, com enquadramento no contexto histórico sem perder o impacto emocional.

A 12 de Junho, pelas 21h30, sobe ao palco do Theatro Circo a Cooperativa de Ensino Artístico – CEA, com a peça “Asas de Pedra”, um drama inesperado, que parte de um quadro poético e inspirador para um passado inimaginável e difícil de aceitar.

Em Julho, dia 7, pelas 17h00, é a vez do Grupo Cénico de Arentim apresentar o espectáculo “Passa Por Mim Na Arcada”. Uma peça do género revista que promete ser uma animação.

“Se Uma Gaivota Viesse” da Tin.Bra - Academia de Teatro sobe ao palco a 31 de Julho, pelas 21h30. Baseado no romance “Fernão Capelo Gaivota”, de Richard Bach, e com inspiração na escultura “O Vigilante”, de Alberto Vieira (exposto na Rua do Castelo, em Braga), “Se uma gaivota viesse” talvez ensine a lutar sempre pela liberdade, com asas que se estendem nos grandes voos das aves.

Depois de uma curta pausa, no Braga En’Cena volta ao Theatro Circo em Setembro, dia 10, pelas 21h30, com a peça “Vamos Todos”, do Projecto Expressar. Com o pano de fundo dos 50 anos do 25 de Abril e numa encenação próxima do teatro documental e de proximidade, “Voltamos Todos”, parte da guerra colonial, recupera memórias destes 50 anos de um grupo de 12 homens residentes no bairro da Misericórdia, em Braga.

A iniciativa fecha as cortinas no dia 8 de Outubro, pelas 21h30, com o espectáculo “Palavras Pendentes”, da MalaD’arte. Com uma imagem cenográfica realista e uma narrativa contundente, “Palavras Pendentes” desafia as convenções sociais e mergulha nas profundezas da alma humana, explorando os efeitos corrosivos da opressão e a anulação da liberdade individual.

O Braga En'Cena aspira a ser uma celebração marcante do teatro local, destacando o talento artístico, explorando narrativas e promovendo a experiência teatral. Esta é uma celebração cultural, onde a expressão artística e as histórias ganham vida e o teatro se revela como um pilar essencial da identidade cultural em bracarense.

A programação completa está disponível no portal do município em www.cm-braga.pt.

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“A FURGONETA” DO TEATRO DE BALUGAS VAI A CAMINHO DE ESPANHA

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Depois de apresentações em Portugal, Itália e Hungria, a peça de teatro “A Furgoneta” vai estar em cena, este sábado, pelas 21h30, no festival TEATROFILIA, em Vedra, na Corunha. O espetáculo do Teatro de Balugas foi selecionado o ano passado para o Festival Internacional de Teatro Amador da International Amateur Theatre Association, em Debrecen, na Hungria, e venceu o Prémio do Público no Concurso Nacional de Teatro Ruy de Carvalho. Em 2022, a peça foi distinguida em Itália como melhor espetáculo internacional de teatro amador.

O trabalho, com texto e encenação de Cândido Sobreiro é sobre a história de Romão e do irmão que decidem reformar o negócio do pai, homem com milhares de quilómetros feitos pelas aldeias do Minho. Mas agora o negócio é outro: a furgoneta que vendia tudo e mais alguma coisa, até a compra de uma simples faca, que dava para estonar batatas e cortar o pescoço ao frango, já não é feita da mesma maneira! Confrontados com um modo de vida que está a chegar ao fim entre os últimos fregueses e os velhos vendedores ambulantes, os dois irmãos veem-se divididos entre o progresso tecnológico e os que ainda resistem nas aldeias, à espera da buzina estridente e dois dedos de conversa.

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PÓVOA DE LANHOSO: GRUPO DA “CASA” SURPREENDI CONTE – GRUPO CÉNICO POVOENSE COM QUATRO NOMEAÇÕES BRILHA EM NOITE DE FESTA

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O Grupo Cénico Povoense participou na edição deste ano do 𝗖𝗼𝗻𝗰𝘂𝗿𝘀𝗼 𝗡𝗮𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮𝗹 𝗱𝗲 𝗧𝗲𝗮𝘁𝗿𝗼 𝗥𝘂𝘆 𝗱𝗲 𝗖𝗮𝗿𝘃𝗮𝗹𝗵𝗼, apresentando-se com a peça “Os Silvas”, do autor povoense Tó de Porto d’Ave.

Tiago Guimarães arrebatou o prémio de melhor ator secundário e referiu à margem do certame: “Este prémio que me enche de orgulho, não é resultado só do meu trabalho mas da união do grupo”. Palavras sentidas deste ator povoense que referiu terem sido apenas 3 minutos em palco que lhe valeram um reconhecimento pessoal que não esperava e que foram o resultado do espírito de trabalho e dedicação de todos os envolvidos no espetáculo “Os Silvas”.

“Fiquei espantado quando percebi que tinha sido nomeado, por isso imagine-se a enorme satisfação que senti quando percebi que tinha ganho este prémio”. Referiu ainda ter sido um privilégio encarnar uma personagem desta história que é um dos muitos contos do livro “As Tílias”, que o escritor adaptou para ser a base desta peça.

O Grupo Cénico Povoense, que foi ainda nomeado para as categorias de Melhor Cenografia – Prémio “João Barros” – Manuel Cardoso e Ar Vaidoso Audiovisuais; Melhor Encenação – Manuel Cardoso; e Melhor Espetáculo com a peça que levou a concurso, conquistou também o Prémio Maria da Fonte, atribuído ao espetáculo que registou o maior apreço do público (444 votos).

Aníbal Coelho, Presidente do Grupo Cénico, subiu ao palco para receber este agraciamento e elogiou o trabalho de todos/as os/as cerca de 30 atores e atrizes que fazem parte do Grupo. À margem da cerimónia sublinhou o importante papel do Município no desenvolvimento do trabalho que têm feito e das peças que têm levado o nome da Póvoa de Lanhoso a palcos além fronteiras. Foi ainda o momento para realçar “o apoio e sensibilidade que a Vereadora da Cultura, Fátima Moreira, demonstra sempre que é solicitado ao Município um maior envolvimento”.

Na sua intervenção, o Presidente da Câmara Municipal, Frederico Castro, enalteceu a participação do Grupo Cénico Povoense, referindo o forte escrutínio da FPTA a que o Grupo se submeteu para poder participar no CONTE e que é, hoje em dia, “a prova de que a Póvoa de Lanhoso é uma terra de teatro, que tem passado, presente e que tem futuro”.

O Grupo Cénico Povoense regressou aos palcos após um interregno de mais de 50 anos, em Agosto de 2019, com a estreia da peça “O Gato”, uma comédia de Henrique Santana. Impulsionando os/as mais jovens para a arte do teatro, a reanimação deste grupo contou com o apoio e a experiência das gerações mais velhas de Povoenses, para quem era uma referência e com o contributo de jovens atores e atrizes, alguns deles/as alunos/as das oficinas de formação que decorrem semanalmente. É deste modo que o executivo, numa aposta clara em fomentar a cultura e a criação de novos públicos, oferece a possibilidade de aprender e de fazer teatro, dando continuidade à história que se ouve frequentemente de que a Póvoa de Lanhoso sempre foi uma terra com uma forte atividade teatral.

A realização do CONTE que conta já 19 edições, decorreu este ano entre 27 de Janeiro e 2 de Março e é fruto de uma parceria do Município com a Federação Portuguesa de Teatro (FPTA) e a Fundação INATEL.

Foi ainda feita uma sentida referência a Manuel Ramos Costa e à sua ligação a este festival e à Póvoa de Lanhoso e a quem foi dedicada uma exposição na Galeria de Exposições do Theatro Club, patente durante todo o período da realização do CONTE.

Ruy de Carvalho, patrono deste concurso esteve representado pelos filhos Paula e João Carvalho. Frederico Castro endereçou os parabéns ao grande senhor do teatro nacional e fez notar a sua ausência por estar em palco - apesar dos 97 anos feitos no dia anterior e não quis, antes de encerrar a cerimónia, de deixar de referir que “é um enorme orgulho termos ligado à Póvoa de Lanhoso o nome maior do teatro de Portugal, de todos os tempos, Ruy de Carvalho, que aceitou associar o seu nome ao CONTE e a quem retribuímos a honra, entregando-lhe as chaves da Vila da Póvoa de Lanhoso”.

Foi uma fantástica noite de emoções em que estiveram de parabéns, em especial o Grupo Cénico Povoense, mas também as 9 companhias de teatro, os 87 atores e atrizes e os/as 145 técnicos/as, que se envolveram na realização da edição deste ano, que contou com cerca de oito centenas espetadores/as.

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ESPETÁCULO “A TORNEIRA DE IDEIAS” LEVA DIVERSÃO E CONSCIENCIALIZAÇÃO AMBIENTAL AOS ALUNOS DE PONTE DA BARCA

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Na manhã desta quinta-feira, o auditório municipal de Ponte da Barca transformou-se num palco de magia e aprendizagem com a apresentação da peça de teatro "A Torneira de Ideias". Destinada aos alunos do primeiro ciclo do Agrupamento de Escolas local, esta iniciativa, promovida pela Águas do Norte em articulação com o Município barquense, trouxe à cena uma divertida história repleta de ensinamentos sobre sustentabilidade ambiental.

O espetáculo contou com a presença de Paulo Queirós, Diretor de Cliente, Comunicação e Educação Ambiental da Águas do Norte, do Presidente da Câmara Municipal de Ponte da Barca, Augusto Marinho, e da Vereadora da Educação, Rosa Maria Arezes. Todos reforçaram que iniciativas como esta visam, não só ensinar de forma divertida mas também inspirar a reflexão e ação, reforçando a importância de cuidarmos do nosso meio ambiente para um futuro sustentável.

"A Torneira de Ideias" transportou os espetadores para uma jornada extraordinária, onde uma personagem descobre uma torneira misteriosa da qual surgem objetos inesperados. Com personagens cativantes como Ludi, uma ladra de ideias, e Cajeita, uma ciber-can@lizadora atrapalhada, os espetadores foram levados à descoberta do valor das ideias e a importância da consciência ambiental, numa ação que apela ainda ao consumo de água da torneira, uma prática reconhecida por ser mais sustentável e segura.

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PAREDES DE COURA: “MÃE” EVOCA DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES – PEÇA DE TEATRO COM TESTEMUNHOS DE MULHERES COURENSES

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O Dia Internacional das Mulheres é já esta sexta-feira, 8 de março, e Paredes de Coura evoca esta data oficialmente reconhecida pela Assembleia Geral das Nações Unidas com a peça de teatro ‘Mãe’, pela companhia Mochos no Telhado, no Centro Cultural, pelas 21h30.

Assinada pela dramaturga Sofia Moura, ‘Mãe’ conta com os testemunhos de mulheres courenses e de outras geografias envolvidas nesta coprodução (Teatro Viriato, 23 Milhas, Teatro Diogo Bernardes, Cine-teatro João Verde, Centro Cultural de Paredes de Coura, Teatro Ribeiro Conceição e Centro Cultural de Carregal do Sal), mas acima de tudo… “esse invisível que sustenta o mundo”.

SINOPSE

Abrimos a palavra Mãe para ver o que tem dentro. Que mães habitam este mundo global e acelerado? Como expressar o constante confronto entre o amor e o sacrifício, entre a mãe que se é e a mãe que se quer ser ou que querem que seja? Ser mãe é mesmo a melhor coisa do mundo? Este é um trabalho que se debruça sobre o processo de contínua transformação, transição e descoberta que é o ‘maternar’.

A dramaturgia nasce de um processo de entrevistas a mulheres de diferentes países, culturas, idades e vivências, na sua relação com a maternidade, complementada por um estudo de referências que passam pelo poema, pelo texto afetivo e literário.  

Ficha Artística:

Criação e Interpretação: Ana Vargas, Joana Gomes Martins e Sofia Moura

Apoio à Criação: Joana Pupo e Pepa Macua

Dramaturgia*: Sofia Moura

Apoio à Dramaturgia: Lígia Soares

Cenografia e Figurinos: Inês de Carvalho

Desenho de Luz: Mafalda Oliveira

Música: Ana Bento Apoio

Técnico de Luz: Sara Nogueira

Construção de Cenografia: FP Solutions Lda

Confeção de Figurinos: Modista Lurdes

Design, Fotografia e Vídeo: Luís Belo

Direção Executiva: Dennis Xavier

Produção Executiva: Clara Spormann e Rui Macário Ribeiro

Produção: Mochos no Telhado– Estrutura com Direção Artística de Dennis Xavier e Sofia Moura

Apoio: República Portuguesa– Ministério da Cultura | DGARTES– Direção-Geral das Artes

Coprodução: Teatro Viriato, 23 Milhas, Teatro Diogo Bernardes, Cine-teatro João Verde, Centro Cultural de Paredes de Coura, Teatro Ribeiro Conceição e Centro Cultural de Carregal do Sal

Parceiro: Município de Viseu

*Combreves excertos de textos de Susana Moreira Marques, Maria do Rosário Pedreira, Sylvia Plath, Máximo Gorki, Ingmar Bergman, Hélène Delforge e Clarissa Pinkola Estés.

Agradecimentos: Umbigo Consciente- Enfermeira Filó, Iara Lugatte, Júlia Carvalho

Um agradecimento especial a todas as mulheres que partilharam connosco os seus testemunhos: Alexandrina Dantas, Ana Pinto, Ana Seia de Matos, Analia Romero, Andreia Dias, Anja Spormann, Anne Sophie Rafeiro, Cândida Rocha, Carolina Ferreira, Catarina Grangeia, Catarina Mano, Cátia Sousa, Cecília Ferreira, Daniela Santo, Dorisa Rebelo, Élia Cavaz, Emília Martins, Érica Villas, Fernanda Martins, Filipa Veiga, Florbela Soeiro, Graça Magalhães, Jenevieve Phillipson, Joana Rodrigues, Júlia Cavaz, Lídia Oliveira, Liliana Macário, Magda Viegas, Maria Cascais, Maria Celeste, Maria Inês Santos, Marta Espírito Santo, Megan Hanley, Mirele Alexandre, Nayola Freitas, Noémia Ribau, Olinda Rafeiro, Paula Carvalho, Paula Santos, Rafaela Figueiredo, Rita Rodrigues, Rosa Tavares, Rosana Baena, Salomé Miguel, Sandra Leal, Sandra Silva, Sofia Mendonça, Sónia Barbosa, Susana Sousa, Tânia Afonso

Mochos no Telhado

A Mochos no Telhado é uma estrutura artística, fundada e dirigida por Dennis Xavier e Sofia Moura, em 2019. Dedica-se à investigação, criação e programação no domínio das artes performativas, o que deriva da vontade de iniciar um caminho próprio, com uma identidade pronunciada, modelada, por um lado, por apelos e inquietações próprias e, por outro, pelo cruzamento com diferentes artistas convidados a integrar as suas criações.

A Mochos no Telhado conta com um percurso denotado com ações e iniciativas de Intervenção Educativa e no amplo espectro das Ações Estratégicas de Mediação, sendo que ao nível das criações próprias se podem destacar "Kamarád" (2021), “A História das Coisas" (2023) e, mais recentemente, "Mãe" (2024). É igualmente responsável pela organização do Festival-No Fio da Palavra, que terá a sua 4ª Edição em 2024.

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‘Os Inseparáveis’

O fim de semana em Paredes de Coura também contempla o cinema de animação com ‘Os Inseparáveis’, dirigido por Jérémie Degruson, com projeções no Centro Cultural, sábado e domingo, pelas 15h00 e 21h30.

Há um pequeno teatro onde, assim que as cortinas se fecham, as marionetas ganham vida. Ali, estas personagens têm as suas quezílias, os seus próprios sonhos e até projetos para o futuro. Farto de representar os clássicos sem nunca sentir a verdadeira adrenalina, Don, uma marioneta inspirada em Don Quixote, decide deixar o teatro, viver aventuras reais e perseguir os seus próprios moinhos de vento. É assim que o seu caminho se cruza com o de DJ Doggy Dog, um cão de peluche recentemente abandonado, que também tem muitas metas por cumprir. Os dois tornam-se amigos inseparáveis, descobrindo a alegria de viver apaixonadamente o dia-a-dia na frenética cidade de Nova Iorque, onde pretendem combater o crime e socorrer todos os que se encontrarem em perigo.

Título original: The Inseparables
Género: Animação
Realização: Jérémie Degruson
Atores: Danny Fehsenfeld (Voz) , Olivier Paris (Voz) , Monica Young (Voz) , Art Brown (Voz)
Duração (minutos): 90
Classificação: 06 anos

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PAREDES DE COURA ASSINALA DIA INTERNACIONAL DA MULHER EVOCADO COM A PEÇA MÃE E COM TESTEMUNHOS DE MULHERES COURENSES

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A 8 de março, dia em que se evoca o Dia Internacional da Mulher, o Centro Cultural de Paredes de Coura recebe a ‘Mãe’, pela companhia Mochos no Telhado. Mais que a obra intemporal de Máximo Gorki ou as amarguras do cineasta Ingmar Bergman, esta ‘Mãe’ pela companhia Mochos no Telhado traz também os testemunhos de mulheres courenses e de outras geografias envolvidas nesta coprodução, mas acima de tudo “esse invisível que sustenta o mundo”.

Para melhor perceber esta ‘Mãe’, uma coprodução do Teatro Viriato, 23 Milhas, Teatro Diogo Bernardes, Cine-teatro João Verde, Centro Cultural de Paredes de Coura, Teatro Ribeiro Conceição e Centro Cultural de Carregal do Sal, nada como as palavras da dramaturga Sofia Moura, que com Dennis Xavier respondem pela Direção Artística da companhia Mochos no Telhado.

“Esta é a história de uma mãe. É a história de uma mulher que é mãe. Esta mulher não é só mãe. Esta mulher não é mãe. Esta mãe nem sempre é uma mulher. Nesta mãe cabem todas as mães, todos os filhos e filhas. Os que ainda estão aqui e os que já partiram. Esta é a primeira mãe: Deusa-mãe, Ishtar, criadora de povos. Esta mãe sou eu.

O tempo é contínuo. O tempo é uma mulher de adaptabilidade evolutiva. Engorda e emagrece de acordo com o espírito de quem o vive, mas nunca para. Quando nasci, o tempo já estava em marcha. Quando antes de mim nasceram as minhas mães, também começaram a viver in medias res. A primeira mãe de todas não foi a primeira mãe. Herdámo-nos umas às outras. Estamos umas dentro das outras.

Esta mãe é exatamente o ponto intermédio entre a sua mãe e o seu filho ou a sua filha. Lembra-se ainda da sua avó. Ela dialoga com o passado e projeta o futuro, é nova para uns, velha para outros. É um ponto na linha do tempo, ponto final, ponto e vírgula, três pontinhos. É ela própria a linha, uma linha que ramifica e multiplica. Somos o fio condutor que atravessa milhões de anos.

Isto não é nada de novo. Esta história não é nova. Já existem mães desde o início da vida, já se fizeram milhares de espetáculos e obras de arte sobre a maternidade. Ao mesmo tempo, isto é completamente novo. É inaugural de cada vez que acontece. É abismal. É motivo para celebração e fascínio, é intrigante e misterioso. Não nos habituámos ainda à maravilha do nascer, tal como não nos habituámos à dureza do morrer.

Falámos com cinquenta mulheres sobre o que é isto de ser mãe. Não estávamos à espera de uma resposta, de uma certeza ou uma verdade categórica. Mas entre todas estas conversas, houve alguma coisa muito concreta, certamente inominável, que se partilhou, que se experienciou e que se reconheceu na outra.

Enquanto escrevo, uma grávida, já mãe, está sentada à minha frente, com o seu filho pequeno ao lado. Depois deste trabalho, não será mais possível olhar para ela sem a empatia que nos une, sem imaginar o cenário invisível que a rodeia, o invisível que acontece no interior do seu corpo e mente. Os gestos para com o filho que brinca com um carrinho, o olhar atento, presente e ausente, dentro e fora, as advertências carinhosas, a eterna paciência. Ela também sustenta este mundo. Ela é uma desconhecida que carrega o futuro. Ela é linda e jovem. Está em silêncio porque ninguém lhe pediu para falar. Fala com as mãos que rodam o anel no dedo. Parece calma, serena.

Um especial obrigada a todas as mulheres que partilharam connosco esse invisível que sustenta o mundo”. [Sofia Moura]

SINOPSE

Abrimos a palavra Mãe para ver o que tem dentro. Que mães habitam este mundo global e acelerado? Como expressar o constante confronto entre o amor e o sacrifício, entre a mãe que se é e a mãe que se quer ser ou que querem que seja? Ser mãe é mesmo a melhor coisa do mundo? Este é um trabalho que se debruça sobre o processo de contínua transformação, transição e descoberta que é o ‘maternar’.

A dramaturgia nasce de um processo de entrevistas a mulheres de diferentes países, culturas, idades e vivências, na sua relação com a maternidade, complementada por um estudo de referências que passam pelo poema, pelo texto afetivo e literário. 

Mochos no Telhado

A Mochos no Telhado é uma estrutura artística, fundada e dirigida por Dennis Xavier e Sofia Moura, em 2019. Dedica-se à investigação, criação e programação no domínio das artes performativas, o que deriva da vontade de iniciar um caminho próprio, com uma identidade pronunciada, modelada, por um lado, por apelos e inquietações próprias e, por outro, pelo cruzamento com diferentes artistas convidados a integrar as suas criações.

A Mochos no Telhado conta com um percurso denotado com ações e iniciativas de Intervenção Educativa e no amplo espectro das Ações Estratégicas de Mediação, sendo que ao nível das criações próprias se podem destacar "Kamarád" (2021), “A História das Coisas" (2023) e, mais recentemente, "Mãe" (2024). É igualmente responsável pela organização do Festival-No Fio da Palavra, que terá a sua 4ª Edição em 2024.

Ficha Artística:

Criação e Interpretação: Ana Vargas, Joana Gomes Martins e Sofia Moura

Apoio à Criação: Joana Pupo e Pepa Macua

Dramaturgia*: Sofia Moura

Apoio à Dramaturgia: Lígia Soares

Cenografia e Figurinos: Inês de Carvalho

Desenho de Luz: Mafalda Oliveira

Música: Ana Bento Apoio

Técnico de Luz: Sara Nogueira

Construção de Cenografia: FP Solutions Lda

Confeção de Figurinos: Modista Lurdes

Design, Fotografia e Vídeo: Luís Belo

Direção Executiva: Dennis Xavier

Produção Executiva: Clara Spormann e Rui Macário Ribeiro

Produção: Mochos no Telhado– Estrutura com Direção Artística de Dennis Xavier e Sofia Moura

Apoio: República Portuguesa– Ministério da Cultura | DGARTES– Direção-Geral das Artes

Coprodução: Teatro Viriato, 23 Milhas, Teatro Diogo Bernardes, Cine-teatro João Verde, Centro Cultural de Paredes de Coura, Teatro Ribeiro Conceição e Centro Cultural de Carregal do Sal

Parceiro: Município de Viseu

*Combreves excertos de textos de Susana Moreira Marques, Maria do Rosário Pedreira, Sylvia Plath, Máximo Gorki, Ingmar Bergman, Hélène Delforge e Clarissa Pinkola Estés.

Agradecimentos: Umbigo Consciente- Enfermeira Filó, Iara Lugatte, Júlia Carvalho

Um agradecimento especial a todas as mulheres que partilharam connosco os seus testemunhos: Alexandrina Dantas, Ana Pinto, Ana Seia de Matos, Analia Romero, Andreia Dias, Anja Spormann, Anne Sophie Rafeiro, Cândida Rocha, Carolina Ferreira, Catarina Grangeia, Catarina Mano, Cátia Sousa, Cecília Ferreira, Daniela Santo, Dorisa Rebelo, Élia Cavaz, Emília Martins, Érica Villas, Fernanda Martins, Filipa Veiga, Florbela Soeiro, Graça Magalhães, Jenevieve Phillipson, Joana Rodrigues, Júlia Cavaz, Lídia Oliveira, Liliana Macário, Magda Viegas, Maria Cascais, Maria Celeste, Maria Inês Santos, Marta Espírito Santo, Megan Hanley, Mirele Alexandre, Nayola Freitas, Noémia Ribau, Olinda Rafeiro, Paula Carvalho, Paula Santos, Rafaela Figueiredo, Rita Rodrigues, Rosa Tavares, Rosana Baena, Salomé Miguel, Sandra Leal, Sandra Silva, Sofia Mendonça, Sónia Barbosa, Susana Sousa, Tânia Afonso

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PAREDES DE COURA: COMÉDIAS DO MINHO APRESENTA “QUIMERAS E ODISSEIAS”

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“AFINAL, SOMOS TODOS CRIATURAS EXTRAORDINÁRIAS, NÃO SOMOS?” – IGOR GANDRA CONDUZ AS COMÉDIAS DO MINHO E O TEATRO DE FERRO

NUMA ODISSEIA PELO VALE DO MINHO.

De 29 de fevereiro a 7 de abril, “Quimeras e Odisseias” estará em itinerância pelos concelhos de Paredes de Coura (29 de fevereiro a 3 de março), Vila Nova de Cerveira (6 a 9 de março), Melgaço (14 a 17 de março), Monção (21 a 24 de março) e Valença (4 a 7 de abril). Nesta nova criação, que marca o reencontro entre as Comédias do Minho e o Teatro de Ferro, o encenador Igor Gandra propõe uma experiência que cruza os universos do teatro, do cinema e da literatura.

Partindo de um dispositivo de filmagem e projeção em tempo real, estas “Quimeras e Odisseias” convidam o público para uma jornada que oscila entre o estranho e o familiar. Esta quimera, ou esta odisseia, é feita de livros, vozes, corpos, câmaras, projetores, pequenos cenários e figuras animadas, mas sobretudo de muita imaginação – essa arte antiga e sempre nova de criar imagens.

Igor Gandra, encenador do espetáculo e diretor artístico do Teatro de Ferro, descreve o que acontece em palco: “É um espetáculo em que utilizamos uma série de maquetes de pequenos espaços, que são filmados e projetados em tempo real. E é aí que a ação acontece – em convívio com quatro histórias que são contadas pelos atores das Comédias do Minho. São quatro pessoas que viajam num comboio cujo destino não conhecemos. Viajam sozinhas e cada uma delas traz um livro que está a ler. São passageiros de uma viagem, ou de uma espécie de odisseia, que é também a odisseia da descoberta de outros mundos a partir da leitura e da criação de imagens.”

As quatro histórias contadas neste espetáculo levam-nos aos universos literários de J. G. Ballard, Manuel Raposo, Homero e Jorge Luís Borges. A dramaturgia é assumida pelo coletivo e interpretada por Cheila Pereira, Luís Filipe Silva, Rui Mendonça e Sara Costa.

Igor Gandra explicita a opção de colocar histórias e autores tão diversos em justaposição: “A expectativa de um mundo novo e exótico, o grande mistério do Outro ou os projetos coloniais, passados e presentes, são linhas que unem estes textos tão distintos.”

As maquetes que compõem a cenografia foram idealizadas por Eduardo Mendes e Igor Gandra. Existem como um dispositivo exposto em palco - pronto para ser operado, manipulado e filmado pelos atores. Da realização, coreografada em tempo real, resultam as imagens projetadas na tela. O trabalho videográfico ficou a cargo de LoTA Gandra. A sonoplastia do Teatro de Ferro e o desenho de luz de Vasco Ferreira foram pensados para potenciar a experiência imersiva do espectador

Igor Gandra remata dizendo que “aos poucos vamos descobrindo que estamos a viajar juntos – estamos todos a bordo. Afinal somos todos criaturas extraordinárias, não somos?”

Fotos de Cena ©Patrick Esteves

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PAREDES DE COURA: COMÉDIAS DO MINHO APRESENTA “QUIMÉRAS E ODISSEIAS”

Ainda antes, já a partir desta quinta-feira, 29 de fevereiro, as Comédias do Minho vão percorrer algumas aldeias do concelho de Paredes de Coura para levar o espetáculo ‘Quimeras e Odisseias’. Nesta nova criação, que marca também o reencontro entre as Comédias do Minho e o Teatro de Ferro, embarcam numa experiência que cruza o universo do teatro, do cinema e da literatura.
Partindo de um dispositivo de filmagem e projeção em tempo real, estas Quimeras e Odisseias convidam o público para uma jornada que percorrerá experiências e lugares muito diferentes, estranhos e familiares. Esta quimera - ou esta odisseia, se preferirem - será feita de livros, vozes, corpos, câmaras, projetores, pequenos cenários e figuras animadas, mas sobretudo de muita imaginação – essa arte antiga e sempre nova de criar imagens.

29 FEV • 21h00 - Junta de Freguesia de Bico

1 MAR • 21h30 - Centro Cultural de Paredes de Coura

2 MAR • 21h00  - Junta de Freguesia de Linhares

3 MAR • 16h00  - Antiga Escola Primária de Agualonga

Entrada livre limitada à lotação da sala

Ficha artística

Encenação Igor Gandra

Interpretação Cheila Pereira, Luís Filipe Silva, Rui Mendonça e Sara Costa

Cenografia e adereços Igor Gandra e Eduardo Mendes

Vídeo LoTA Gandra

Sonoplastia Teatro de Ferro

Acompanhamento (manipulação e movimento) Carla Veloso

Desenho de luz Vasco Ferreira e Teatro de Ferro

Oficina de construção Eduardo Mendes, Carla Veloso, Catarina Chora, Mariana Lamego

Cocriação e Coprodução Comédias do Minho e Teatro de Ferro

O Teatro de Ferro é uma estrutura financiada pela República Portuguesa / Cultura, Direção-Geral das Artes

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PONTE DE LIMA PROMOVE AÇÕES DE MEDIAÇÃO DE PÚBLICOS

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Teatro Diogo Bernardes – Ações de mediação de públicos de março/24

Em março, o Município de Ponte de Lima, através do Teatro Diogo Bernardes, continua a dinamizar um conjunto de ações de mediação de públicos, agora, no âmbito do espetáculo e coprodução “Záguia Sul – O Guarda Rios – O Homem Pássaro”, pelo Space Ensemble.

No dia 5 de março de 2024, irá realizar-se o Workshop de Efeitos Especiais Sonoros para Filmes, com os alunos do 1.º ciclo da Escola Básica de Rebordões Souto, entre as 09h30 e as 12h00. Trata-se de um workshop dinamizado pelo Space Ensemble que aborda de forma criativa a criação de efeitos especiais sonoros para filmes através de instrumentos eletrónicos e objetos menos convencionais e reciclados. É adequado para pessoas com ou sem formação musical e tem o principal objetivo de estimular a criatividade dos participantes, fazendo-os pensar em como podem dar novos significados a uma imagem em movimento através do som.

Ainda no âmbito deste espetáculo, no dia 6 de março, entre as 10h00 e as 12h00, irá realizar-se um Passeio Interpretativo Botânico, com Carlos e Elena Venade com a participação dos alunos da turma 1.º B do Curso Técnico Profissional de Produção Agropecuária da Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Ponte de Lima. Neste passeio, os especialistas botânicos Carlos e Elena Venade oferecem explicações detalhadas sobre as muitas espécies de plantas e animais da região, os seus usos, como interagem entre si e a sua importância para a sustentabilidade e renovação.

O Teatro Diogo Bernardes retoma no próximo mês de março a IIIª edição da rubrica "Conversas no Salão" após a realização dos espetáculos, que se prolongarão pelos meses de abril e maio de 2024. A participação nas conversas implicam a aquisição do bilhete para os espetáculos (todos os espetáculos realizam-se às 21.30 horas) e a inscrição através do email teatrodb@cm-pontedelima.pt, do telefone (258 900 414) ou na bilheteira física do Teatro Diogo Bernardes. As inscrições serão limitadas a 20 participantes.

VILA NOVA DE CERVEIRA: ETC…’24 APRESENTA TRATRO EXPERIMENTAL, MÚSICA INFANTIL E COMÉDIA

Três sábados, três espetáculos diferentes, três serões que perspetivam lotação esgotada no Cineteatro de Cerveira – Marreca Gonçalves. Em março, o teatro volta a ser a arte performativa de eleição na ‘Vila das Artes’ com os ‘ETC… Encontros de Teatro de Cerveira’. Agende os dias 9, 16 e 23 para o experimental, a fantasia infantil e o humor! Entrada gratuita, sujeita à lotação do espaço.

Com a presença de três companhias de teatro com trabalho reconhecido a nível nacional - Comédias do Minho/Teatro de Ferro, Cri’art e Ali'Arte - Associação Cultural - a edição 2024 dos ‘ETC…’ promete provocar emoções e reflexões muito peculiares que só o teatro consegue suscitar junto do público, incluindo os mais novos, através de histórias com fortes e importantes lições de moral.

“Quimeras e Odisseias”, numa cocriação e coprodução das Comédias do Minho e do Teatro de Ferro, é o primeiro espetáculo a subir ao palco cerveirense no dia 9 de março. Partindo de um dispositivo de filmagem e projeção em tempo real, estas Quimeras e Odisseias convidam o público para uma jornada que percorrerá experiências e lugares muito diferentes, estranhos e familiares. Esta quimera - ou esta odisseia - será feita de livros, vozes, corpos, câmaras, projetores, pequenos cenários e figuras animadas, mas sobretudo de muita imaginação.

Para o sábado 16 de março, a proposta é da Cri’art, com “O Capuchinho Vermelho – O Musical”. A partir da obra clássica de Charles Perrault, que já sofreu várias adaptações, este espetáculo baseia-se na história original, tendo a floresta e a figura do lobo como mote, mas, pelo caminho até casa da avó o Capuchinho Vermelho vai cruzar-se com outras personagens de várias histórias infantis como Hansel e Gretel, os 3 Porquinhos revisitando assim um pouco das suas histórias.

O encerramento da edição 2024 dos ‘ETC… Encontros de Teatro’, marcado para dia 23 de março, será de ‘chorar a rir’, com a Ali'Arte - Associação Cultural a apresentar-se com a peça “De Sogra e de Louco...Todos Temos um Pouco", com a participação da reconhecida atriz brasileira Tássia Camargo, que representou papeis em novelas tão conhecidas como Tieta e O Cravo e A Rosa. Segundo a sinopse, com Gonçalo fora de casa há cerca de um ano e devido a um problema nas canalizações do prédio onde vive, Gina resolve ir com Raquel passar uns dias na casa do filho e do genro. Acontece que estes não estavam minimamente preparados para a energia e loucura que a presença de Gina acarreta. Ao ouvir um telefonema de Marco, o seu genro, Gina fica desconfiada de que este anda a trair Gonçalo e inicia uma demanda para descobrir tudo o que se passa, a bem da felicidade do filho. Uma comédia hilariante que mostra como, por vezes, boas intenções podem gerar grandes confusões.

De entrada livre, os ‘ETC… Encontros de Teatro’ de Cerveira decorrem no palco do Cineteatro de Cerveira – Marreca Gonçalves, com início às 21h30. Lotação é limitada ao espaço.

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PONTE DE LIMA: TEATRO DIOGO BERNARDES DIVULGA ATIVIDADES EM MARÇO

Teatro Diogo Bernardes - Programação de março/24

Em março, o Município de Ponte de Lima, através do Teatro Diogo Bernardes, apresenta uma oferta cultural dedicada às comemorações do Dia de Ponte de Lima com uma programação diferenciada de espetáculos, que integram artistas limianos e/ou estruturas artísticas limianas, e à comemoração do Dia Mundial do Teatro.

Nos dias 01 e 02 de março, pelas 21.30 horas, sobe ao palco do Teatro Diogo Bernardes o hilariante espetáculo “Feliz Aniversário”, da B Produções, vencedor de vários prémios internacionais, que chega agora aos palcos nacionais pela mão de João Baião acompanhado pelo talento de Bruna Andrade, Cristina Oliveira, Fernando Gomes, Heitor Lourenço e Joana França (sessões já esgotadas).

No dia 04 de março, pelas 21.30 horas, e no âmbito do Dia de Ponte de Lima e do arranque das comemorações dos 50 anos do 25 de abril, destaque para o espetáculo “Sérgio Godinho & Os Assessores – Liberdade25”. É um ciclo que se renova: Sérgio Godinho reservou para 2024 a estreia de “LIBERDADE25”, a celebração de uma carreira que se confunde com história do quotidiano português e que tem numa canção composta em 1974 um dos seus hinos obrigatórios (sessão já esgotada).

Destaque para a coprodução "Záguia Sul – O Guarda Rios – O Homem Pássaro”, pela estrutura artística Space Ensemble, que apresentam o espetáculo participativo (filme-concerto), no dia 07 de março, pelas 10.30 e 15.00 horas e no dia 08 de março, pelas 10.30 horas, com um conjunto de sessões exclusivas para público escolar e no mesmo dia 08 de março, pelas 21.30 horas, com uma sessão para público geral. Este espetáculo junta em palco pessoas de várias gerações e grupos de música locais para musicar ao vivo um filme sobre os rios Coura e Lima e conta com a participação do grupo de Ponte de Lima Orfeão Limiano. Uma coprodução dos Space Ensemble com o Teatro Diogo Bernardes e Centro Cultural de Paredes de Coura.

Na área do Teatro realçam-se os espetáculos “Um Noivado no Dafundo” de Almeida Garrett, pela Associação Cultural Unhas do Diabo, em Estreia, no dia 15 de março, pelas 21.30 horas e, no dia 22 de março, pelas 21.30 horas, “O Rosquedo” de Delfim Guimarães, espetáculo que junta em palco as associações Art’in Facha e o GACEL. As três estruturas são grupos de teatro amadores do concelho de Ponte de Lima.

Inserido nas comemorações do Dia Mundial do Teatro, dia 27 de março, pelas 21.30 horas, destaque para o espetáculo “O Último Fecha a Porta”, de Carlos Cunha Produções, que promete ser uma comédia que não deixará ninguém indiferente, pois trata dos temas, que são os temas de toda a gente, e que nos fará rir de nós mesmos.

Em março, dá-se continuidade à rubrica, “Domingos em Banda” (edição 2024), com a Associação Banda de Música de Estorãos do concelho de Ponte de Lima, no dia 17 de março, pelas 15.30 horas, num concerto “Duo de Sentimentos” que oferece uma oportunidade para o público se perder e se encontrar nas correntes da música, onde o passado se entrelaça harmoniosamente com o presente.

Finalmente, ainda na música, no dia 23 de março, pelas 21.30 horas, João Frade & João Silva juntam-se para nos propor intersecções e diálogos criativos entre acordeão e violino, com o espetáculo “Lugares”. Destacamos a presença do músico limiano João Silva.

Todos os bilhetes para os eventos podem ser adquiridos na bilheteira física do Teatro Diogo Bernardes, de segunda a sexta-feira no horário normal de funcionamento ou então online, no site da BOL – teatrodiogobernardes.bol.pt

Bilhetes à venda na bilheteira física do Teatro Diogo Bernardes ou na bilheteira eletrónica em: https://teatrodiogobernardes.bol.pt.

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“A FURGONETA” DO TEATRO DE BALUGAS CHEGA AO FESTIVAL DAS TERRAS DE CAMILO

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Este sábado, pelas 21h30, o espetáculo “A Furgoneta” abre o Festival de Teatro Amador Terras de Camilo, no auditório do Centro de Estudos Camilianos, em Seide. O espetáculo do Teatro de Balugas foi selecionado o ano passado para o Festival Internacional de Teatro Amador da International Amateur Theatre Association, em Debrecen, na Hungria, e venceu o Prémio do Público no Concurso Nacional de Teatro Ruy de Carvalho. Em 2022, a peça foi distinguida em Itália como melhor espetáculo internacional de teatro amador.

O trabalho, com texto e encenação de Cândido Sobreiro é sobre a história de Romão e do irmão que decidem reformar o negócio do pai, homem com milhares de quilómetros feitos pelas aldeias do Minho. Mas agora o negócio é outro: a furgoneta que vendia tudo e mais alguma coisa, até a compra de uma simples faca, que dava para estonar batatas e cortar o pescoço ao frango, já não é feita da mesma maneira! Confrontados com um modo de vida que está a chegar ao fim entre os últimos fregueses e os velhos vendedores ambulantes, os dois irmãos veem-se divididos entre o progresso tecnológico e os que ainda resistem nas aldeias, à espera da buzina estridente e dois dedos de conversa.

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VILA PRAIA DE ÂNCORA: KRISÁLIDA APRESENTA A COMÉDIA “PARA LÁ DA PORTA” COM ELENCO CAMINHENSE

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PARA LÁ DA PORTA é um espetáculo concebido como proposta de exercício final do Laboratório Kriativo, um projeto teatral de caráter comunitário que visa fomentar o diálogo entre os integrantes do Concelho de Caminha, através da recolha e cruzamento de histórias e vivências pessoais. Os encontros, que têm vindo a ocorrer desde o início de outubro de 2023, tornaram possível a exaltação das vozes e experiências dos participantes - na sua maioria idosos -  de forma autêntica e reflexiva.

A nova criação do grupo conta-nos a história de um lar de idosos ideal, mas que se encontra vazio. Tudo se transforma quando Amadeu Costa, um ator famoso, é ludibriado pelas enfermeiras que ali habitam para convencer um grupo a mudar-se para lá. Esta é uma comédia de enganos na qual as personagens alinham na mesma farsa, enquanto procuram desvendar as verdadeiras intenções das enfermeiras.

O Laboratório Kriativo foi desenvolvido ao longo de 6 meses, de forma a convidar os envolvidos a concretizar um objeto artístico que os representasse, tanto dentro como fora do palco. “O espetáculo PARA LÁ DA PORTA propõe-se não apenas a entreter, mas também provocar reflexões sobre o problema demográfico que o nosso país enfrenta, a pressão social e os preconceitos que advêm de ser velho. Frases como «já cá não estão a fazer nada», «o vírus podia ter levado mais» e «deviam ficar em casa» foram o ponto de partida dos integrantes para a elaboração deste espetáculo”, afirma o formador e encenador do projeto, Ricardo Ribeiro, ator da Krisálida.

O espetáculo celebra as histórias de vida e a importância de se partilhar experiências para construir uma sociedade mais solidária e inclusiva, promovendo assim um espaço de reflexão e de diálogos importantes que transcendem as barreiras do próprio palco.

Para lá da Porta estará em exibição no dia 2 de março, às 18H00,  no Cineteatro dos Bombeiros de Vila Praia de Âncora.

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