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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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MUNICÍPIO DE ARCOS DE VALDEVEZ CONSIGNA PAVIMENTAÇÃO DO CAMINHO DO GIÃO EM SOAJO

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A Câmara Municipal deu início à obra e pavimentação do Caminho do Gião, na freguesia de Soajo, com a consignação dos trabalhos no valor de 142.503,16€.

Esta intervenção tem como principal objetivo melhorar as condições de circulação e segurança para os residentes e utilizadores desta via, contribuindo igualmente para o desenvolvimento infraestrutural da zona envolvente.

A empreitada contempla a pavimentação de uma extensão de aproximadamente 770 metros, substituindo o atual traçado em terra batida por revestimento em cubo de granito – uma solução que conjuga durabilidade, integração paisagística e valorização do espaço público.

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PÁSCOA EM ARCOS DE VALDEVEZ É TEMPO DE APRECIAR AS MAIS REQUINTADAS GULOSEIMAS E DOÇARIAS TRADICIONAIS

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O concelho de Arcos de Valdevez é um dos concelhos minhotos que possui uma mais rica e variada doçaria tradicional. A sua fama ultrapassa os limites da nossa região. E, na Páscoa, quando o pároco vai dar a cruz a beijar e as portas abrem-se para receber conterrâneos e amigos que literalmente invadem o quinteiro perfumado de aromas de alecrim, funcho e rosmaninho, não há mesa que não disponha destas deliciosas iguarias que só as gentes arcuenses têm mestria de conceber.

São elas os Charutos dos Arcos e o Pão de Ló do Soajo, o Bolo de discos e os Calhaus do Soajo, o Bolo de Mel e, como não podia deixar de ser, os tão característicos Rebuçados dos Arcos.

A doçaria tradicional de Arcos de Valdevez também possui os seus guardiães que não deixam os seus méritos por mãos alheias. Encontram-se entre eles a Padaria do Soajo e a Doçaria Central, localizada na rua General Norton de Matos, na vila de Arcos de Valdevez.

Em relação à Doçaria Central – prestes a completar o seu duplo centenário! – é justo fazer-lhe uma referência especial. E, para isso, nada melhor do que transcrever o seu própria historia oficial.

“Fundada em 1830 a Doçaria Central tem como especialidades o Doce Sortido; Pão de Ló; Charutos dos Arcos e Rebuçados dos Arcos.

Desde que foi fundada por Francisca Doceira, em 1830, que cada doce guarda o saber e o sabor dos ensinamentos que recebeu num convento. O lento passar do tempo permitia mil e uma experiencias com açúcar, ovos, amêndoa, chocolate e coco transformando as receitas em verdadeiros tesouros.

Mantendo os segredos sempre em família, de geração em geração, entrar na Doçaria Central é recuar á época das balanças decimais, dos fornos a lenha e das batedeiras á manivela. Utensílios com mais de cem anos que guardam o sabor de sempre”.

- Quando visitar Arcos de Valdevez não deixe de deliciar-se com estas maravilhas da doçaria tradicional minhota!

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QUEM FOI ABÍLIO RIBAS – BISPO EMÉRITO DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE – NATURAL DO SOAJO EM ARCOS DE VALDEVEZ?

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Abílio Rodas de Sousa Ribas, (Várzea do Soajo, Arcos de Valdevez, 2 de janeiro de 1931 - Braga, 2 de fevereiro de 2025) foi um prelado católico português, bispo emérito da Diocese de São Tomé e Príncipe.

Ingressou na Congregação do Espírito Santo e do Coração Imaculado de Maria onde, no dia 8 de março de 1953 efetuou os votos perpétuos, sendo ordenado presbítero no dia 21 de setembro de 1957.

Em 1968 especializou-se em Pastoral Catequética pelo Instituto Católico de Paris.

Como missionário em Angola, assumiu ininterruptamente as mais diversas responsabilidades, dentro e fora da sua Congregação: Superior de Missões, Pároco, Professor e Reitor dos Seminários Menor e Maior de Luanda e do Seminário Interdiocesano do Huambo. Foi ainda Superior Principal da sua Congregação, Diretor da Emissora Católica ”Rádio Ecclesia” e Secretário da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST).

No dia 21 de dezembro de 1984, quando exercia em Luanda o cargo de Secretário Adjunto da Cáritas de Angola, foi eleito Bispo de São Tomé e Príncipe pelo Papa João Paulo II.

Foi ordenado Bispo na Sé Catedral de Nossa Senhora da Graça de São Tomé, no dia 24 de fevereiro de 1985, pelo cardeal Dom Alexandre do Nascimento, arcebispo de Lubango, coadjuvado por Dom Fortunato Baldelli, núncio apostólico no país e por Dom Manuel Franklin da Costa, arcebispo de Huambo, tomando posse nesse mesmo dia. Dom Abílio Ribas exerceu com ardor o seu múnus apostólico na Diocese de São Tomé e Príncipe até a sua renúncia no ano de 2006.

Morreu em 2 de fevereiro de 2025. Suas exéquias ocorrerão em 6 de fevereiro.

Fonte: Wikipedia

ARCOS DE VALDEVEZ: FALECEU O BISPO EMÉRITO DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE, D. ABÍLIO RIBAS – ERA NATURAL DE SOAJO

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  1. Abílio Ribas, bispo emérito de São Tomé e Príncipe, natural do Soajo, na Diocese de Viana do Castelo, faleceu aos 94 anos de idade, na noite deste domingo, 2 de fevereiro, informaram os Missionários Espiritanos.

“A Missa de exéquias será às 11 horas do próximo dia 6, quinta-feira, no Seminário de Fraião dos Espiritanos (Braga). O cortejo fúnebre seguirá depois para Várzea do Soajo, onde será sepultado”, informa a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), en nota enviada hoje à Agência ECCLESIA.

  1. Abílio Ribas pertencia à Congregação do Espírito Santo (C.S.Sp.), os Missionários Espiritanos anunciaram “com pesar, mas grande esperança” o falecimento do seu confrade na noite deste domingo, 2 de fevereiro, o dia do fundador desta congregação religiosa, o venerável padre Francisco Libermann.

Abílio Rodas de Sousa Ribas faleceu aos 94 anos de idade, nasceu no dia 2 de janeiro de 1931, entrou para a Congregação do Espírito Santo e do Coração Imaculado de Maria, no dia 8 de março de 1953 fez os votos perpétuos, e foi ordenado sacerdote, na Congregação religiosa dos Missionários Espiritanos no dia 21 de setembro de 1957.

O missionário português especializou-se em Pastoral Catequética, pelo Instituto Católico de Paris, em 1968; a Diocese de Viana do Castelo destaca que em Angola, D. Abílio Ribas assumiu “ininterruptamente as mais diversas responsabilidades”, não só na sua congregação religiosa: Superior de Missões, pároco, professor e reitor dos Seminários Menor e Maior de Luanda e do Seminário Interdiocesano do Huambo.

Em Angola, foi também superior principal da sua congregação, diretor da Emissora Católica ‘Rádio Ecclesia’ e secretário da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e Príncipe (CEAST), acrescenta a diocese católica do Alto-Minho.

No dia 3 de dezembro de 1984, D. Abílio Rodas de Sousa Ribas, então secretário adjunto da Cáritas de Angola (em Luanda), foi nomeado bispo de de São Tomé e Príncipe, pelo Papa João Paulo II, e, no dia 24 de fevereiro de 1985, foi ordenado bispo na catedral de Nossa Senhora da Graça, no país lusófono.

  1. Abílio Rodas de Sousa Ribas era bispo emérito de São Tomé e Príncipe desde o dia 1 de dezembro de 2006, para o governo pastoral da diocese santomense foi nomeado outro religioso português (claretianos), D. Manuel António dos Santos, pelo Papa Bento XVI.

Natural de Soajo, na Diocese de Viana do Castelo, esta localidade ergueu uma cruz em homenagem a D. Abílio Ribas, missionário português que esteve mais de meio século ao serviço do Evangelho em África, pelas suas bodas de prata episcopais, no dia 3 de junho de 2009.

“Pasmo diante de tantas escolas feitas, igrejas levantadas, capelas erguidas, infantários, lares de estudantes e de idosos abertos, professores de posto formados, pesca artesanal promovida, agricultura apoiada e até salinas cavadas onde faltava o sal apesar de ilhas dentro do mar; pasmo com o crescido interesse pela instrução escolar, com o aumento da cristandade à minha volta, com o aumento das vocações sacerdotais e religiosas que passaram por minhas mãos a ponto de hoje já não precisarem de mim para continuar e ampliar o que através de mim foi feito”, disse o bispo emérito de São Tomé e Príncipe, na homenagem na sua terra natal.

CB / Ecclesia

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