O Centro PINUS e a RESIPINUS, em parceria com o Município de Vieira do Minho e a Associação para o Ordenamento da Serra da Cabreira (APOSC) promovem no dia 28 de setembro, das 10h às 13h, a visita de campo “O Potencial da Resinagem para o Pinhal”, que decorrerá na Serra da Cabreira.
A visita que vai percorrer duas unidades de baldio, da Serra da Cabreira, com pinheiro- bravo vai ser orientada por técnicos das três entidades e tem por objetivo dar a conhecer as motivações e os primeiros resultados desta atividade tradicional ligada ao pinheiro -bravo, uma vez que esta unidade florestal acolhe há dois anos uma iniciativa de resinagem nos seus pinhais. Será, ainda uma oportunidade para debater as opções de gestão do pinheiro bravo mais recomendadas, de forma a compatibilizar a produção de madeira de pinho e resina.
De referir que esta visita tem como público-alvo, proprietários florestais, técnicos com funções de gestão de pinhal, dirigentes públicos ou privados com atuação no setor florestal. No decorrer da visita haverá também a oportunidade de observar o trabalho da equipa dos resineiros da APOSC.
De salientar, ainda que esta iniciativa, é uma co-organização do Centro PINUS e da RESIPINUS, realizada no âmbito do Projeto Integrado RN21 – Inovação na Fileira de Resina Natural para reforço da Bioeconomia Nacional. Um projecto cofinanciado pela componente 12: Bioeconomia Sustentável do Plano de Recuperação e Resiliência.
A participação é gratuita, devendo os interessados formalizar a sua inscrição até ao dia 27 de setembro através do link https://forms.gle/8A646e1oeDn2SdrM9.
O Município de Barcelos está a proceder à poda de cerca de 200 árvores no Campo da Feira, a que se seguirão mais 100 no Parque Municipal. Esta operação faz parte de um conjunto de trabalhos que resultam da aprovação de uma candidatura apresentada pela Câmara Municipal ao Programa de Apoio à Transição Climática “Intervenções de resiliência dos territórios face ao risco – (re)arborização de espaços verdes e criação de ilhas-sombra em meio urbano", financiado pelo COMPETE 2020.
Recorde-se que, anteriormente, tinham sido abatidas dez árvores naquele espaço, tendo as mesmas já sido substituídas, numa intervenção cujos trabalhos estão integrados e financeiramente pela candidatura do Município ao referido programa.
Os trabalhos incidem “na realização de corte de ramos e aplicação de podas corretivas, formativas, sanitárias e de segurança”. O objetivo é “aumentar o conforto microclimático, visual e acústico dos espaços exteriores”.
Programa Ilhas Verdes – âmbito, objetivos e prioridades visadas
No texto que enquadra o programa Ilhas Verdes, é referido que “as árvores são um meio natural para o arrefecimento do meio ambiente urbano através do aumento dos espaços verdes e da criação de ilhas-sombra. Se, por um lado, o ensombramento permite reduzir os efeitos das ondas de calor e o combate às alterações climáticas, por outro, contribui para o desenvolvimento de soluções de base natural que permitem melhorar os serviços de ecossistemas em meio urbano, tais como o sequestro de carbono, a minoração dos efeitos da poluição, a depuração do ar ou o suporte de biodiversidade. Como tal, é necessário investir na arborização crescente de espaços verdes e artificializados em meio urbano. A adoção destas medidas terá um impacto positivo ao nível da resiliência, sustentabilidade e coesão territorial, sendo fundamental para a transição para uma economia verde e o combate às alterações climáticas”.
projeto de educação ambiental vai promover a sua plantação em Paredes de Coura
Paredes de Coura faz uma clara aposta num futuro mais sustentável “onde o carvalho português emerge como árvore sagrada, estratégica, ou árvore símbolo de uma estratégia paisagística que procure a sustentabilidade, o ordenamento territorial, a preservação da biodiversidade e a gestão do combustível vegetal rasteiro”.
No Dia do Concelho, o presidente da Câmara de Paredes de Coura, Vitor Paulo Pereira, anunciou que é propósito do Município implementar “um projeto de educação ambiental que promova a plantação, a disseminação e a conservação dos carvalhais existentes, bem como estimule as pessoas a substituírem a lenha de carvalho pela lenha de eucalipto no aquecimento das casas”.
Um projeto ambicioso que pretende recuperar o apogeu do antigo castro da Cividade de Cossourado, quando neste território o carvalho era a árvore venerada e dominante das florestas existentes no Alto Minho: “ainda temos alguns dos maiores carvalhais do país e não queremos perder património tão precioso e inestimável. Até porque consideramos que não haverá futuro na nossa terra sem paisagem cuidada, bio diversa e com menos fogos”, recordou.
Floresta como valor económico
Vitor Paulo Pereira também reconhece que as causas dos fogos descontrolados são mais complexas e estruturais e os carvalhos são apenas um pequeno instrumento no meio de tanto a fazer. Porém, também sabe que “se a paisagem fosse compartimentada com uma matriz de carvalhos, em que os eucaliptos e resinosas fossem ilhas nas manchas florestais, o risco de grandes incêndios seria muito menor, mais facilmente seria feito o seu controlo e mais intensa seria a biodiversidade”.
O presidente da Câmara defende com a valorização dos serviços de ecossistema “criar um suporte económico de rendimento, que promova a fixação das pessoas no concelho e a melhoria do seu nível de rendimento ao mesmo. Os agricultores e proprietários florestais passarão a ser vistos como os prestadores destes serviços, já que são eles que os proporcionam”, defende Vitor Paulo Pereira, para quem conciliar “o desenvolvimento económico com a preservação de todos os aspetos da biodiversidade e da conservação dos ecossistemas em geral passará a ser o ponto de ordem nas nossas políticas municipais, onde procuraremos dentro do possível os objetivos de conservação com os interesses económicos de quem cuida e protege”.
Bombeiros recebem 10 equipamentos individuais no valor de 40 mil euros
O autarca courense insiste que “a floresta odeia o vazio. Temos, pois, de transformar a floresta num valor que todos queremos preservar e manter. No entanto, ninguém acreditará que possa continuar a sê-lo no futuro se quem lá vive não tiver oportunidade de ser compensado por isso e assim permanecer no território e cuidar desse património natural. A floresta precisa de modelos alternativos e inovadores de gestão. Nós procuraremos dar o nosso pequeno contributo”, apontou.
O autarca courense aproveitou este Dia do Concelho para enaltecer a parceria com os baldios, Juntas de Freguesias, ICNF, Sapadores Florestais e Bombeiros Florestais na luta para atenuar os efeitos devastadores do fogo, destacando o trabalho de cooperação com os Bombeiros Voluntários num distrito em que em termos de recursos humanos apresentam um défice anormal de elementos: “graças a um trabalho de excelente cooperação entre a Câmara Municipal e os Bombeiros Voluntários de Paredes de Coura temos cada vez uma instituição mais equipada e capaz de intervir melhor e com mais segurança”, realçou Vitor Paulo Pereira, que simbolicamente entregou 10 equipamentos completos de proteção individual para intervenção em fogos urbanos e industriais, no valor de 40 mil euros.
Fábrica de vacinas e ligação à A3 não tardam
O Dia do Concelho não só é a data adequada para olhar o futuro, mas também o dia oportuno para fazer uma avaliação, ainda que sucinta, do trabalho realizado. Num concelho cada vez mais apostado na captação de investimento, nunca é demais lembrar que está para breve o arranque da laboração na primeira fábrica de vacinas, que coloca Paredes de Coura e Portugal no restrito núcleo países que fabricam as preciosas vacinas.
E quando se perspetiva Coura como um dos polos biotecnológicos que está a nascer associado à instalação da fábrica de vacinas, que paralelamente a outras unidades dinamizam os parques industriais de Formariz e Castanheira, nunca é demais também relembrar que até ao final do ano estará disponível a ambicionada ligação à autoestrada A3, uma via estruturante que nos permitirá ser mais atrativos ao nível do investimento e com isso fazer deste território dos mais exportadores do norte de Portugal.
Painel de Isabel Lhano evoca espírito courense
Homenagem alegórica a Paredes de Coura | Isabel Lhano
No mesmo cenário telúrico de Coura cruza-se o passado e o presente, através de personalidades icónicas, monumentos, lendas, personagens e referências da atualidade Courense.
Neste Dia do Concelho, Paredes de Coura também não podia deixar de reconhecer o mérito de alguns courenses que no silêncio dos seus dias muito contribuíram, e ainda contribuem, para a elevação e prosperidade da terra: “sem espírito de comunidade, de pertença e de solidariedade, não há cooperação nem desenvolvimento”, defendeu o presidente da Câmara, apontando como exemplo os nomes dos agraciados com as medalhas do Município, exemplo esse de espírito de comunidade, de pertença e de solidariedade tão bem ilustrados no painel da artista plástica Isabel Lhano e que desde hoje está presente no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
“Esta obra representa as forças mais profundas que existem dentro de nós: os courenses. Forças estas que costumam surgir com maior vigor quando celebramos algum acontecimento único na vida da nossa terra, que lembra a coragem dos nossos antepassados, a idade dos nossos templos, a idade das nossas aldeias e os caminhos perdidos, sem fim, numa paisagem onde o velho se mistura com novo”, concluiu.
Após o interregno devido à pandemia, as atividades do Programa Sentir Vieira foram retomadas no, dia 5 de março, com a iniciativa Sessão Prática de Podas e Enxertos, na Quinta de Soengas.
A edição deste ano voltou a contar com a presença de Augusto Assunção, técnico da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte, que uma vez mais partilhou com todos os presentes as mais diversas técnicas sobre poda e enxertia.
Inicialmente, os participantes assistiram a uma sessão teórica sobre os temas em causa, seguindo-se uma visita pela Quinta de Soengas, onde foram testados os conhecimentos adquiridos em diversas árvores de fruto.
O momento serviu também para os participantes trocarem alguns conhecimentos e ideias sobre temas relacionados com a agricultura.
A Câmara Municipal de Vieira do Minho vai arrancar este mês com a edição 2022 do Programa Sentir Vieira.
A sessão de Podas e Enxertos a realizar na Quinta de Soengas no dia 5 de março marca o arranque da iniciativa.
A atividade inicia pelas 14h30 com a concentração do Posto de Turismo, seguindo-se, pelas 15h00 uma palestra alusiva ao tema. Pelas 15h30 realiza-se uma sessão prática onde os participantes vão conhecer e pôr em prática algumas técnicas e truques de podas e enxertos bem como conviveram entre si e apreciar alguns dos vinhos verdes da região.
O Programa Sentir Vieira é um projeto pensado e promovido pela Câmara Municipal que pretende afirmar uma imagem impulsionadora de atração turística, divulgar, dinamizar e prestigiar as inúmeras potencialidades de Vieira do Minho.
A tradição voltou a cumprir-se em Vieira do Minho, desta feita com a realização do Workshop Podas e Enxertos com Prova de Vinhos, mais uma iniciativa promovida pela Câmara Municipal.
A iniciativa realizou-se no passado sábado, na Quinta Travessa em Eira Vedra tendo iniciado com um Workshop sobre podas e enxertos ministrado pelo Engº Agrónomo Augusto Assunção da Direção de Agricultura e Pescas do Norte.
Após o workshop passou-se à prática com os visitantes a terem a possibilidade de testarem os conhecimentos adquiridos durante o Workshop, em árvores de fruto.
Para além da aprendizagem obtida sobre técnicas e truques de podas e enxertos, os participantes também conviveram entre si,enquanto apreciavam vários vinhos da região.
Podas e Enxertos com prova de vinhos na Quinta Travessa
É já amanhã, dia 23 de março que a tradição se voltará a cumprir, em Vieira do Minho, com a realização de uma sessão sobre Podas e Enxertos com Prova de Vinhos.
Trata-se de mais uma iniciativa que pretende valorizar a terra e a agricultura do Concelho
O evento vai decorrer na Quinta Travessa e será uma recriação de um dos momentos fundamentais no ciclo da videira.
A iniciativa que vai ter lugar pelas 14h30 inicia com uma sessão sobre podas e enxertos ministrado pelo Engº Agrónomo Augusto Assunção da Direção de Agricultura e Pescas do Norte.
Após a sessão os presentes vão poder testar os conhecimentos adquiridos numa sessão de enxertia. Pelas 16h30 a atividade encerra com uma prova de vinhos e degustação de produtos locais.
Para além de constituir um momento de convívio entre os participantes, esta atividade pretende também atrair para o Concelho turistas de forma a combater a sazonalidade que afeta a região em época baixa.
O Município de Vieira do Minho em colaboração com a Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte vai promover a realização de uma Jornada Técnica sobre o Castanheiro. A iniciativa está inserida na edição do Mercado da Castanha e dos Produtos Locais, que vai decorrer, em Vieira do Minho de 9 a 11 de novembro.
Das Jornadas Técnicas do Castanheiro consta a apresentação do programa de luta biológica contra a vespa da galha do castanheiro previsto pela Direção Regional, bem como o debate sobre a importância e o valor alimentar da castanha na região do Minho.
As Jornadas Técnicas realizam-se no sábado, dia 10, a partir das 14h00 horas, no Salão Nobre dos Paços do Concelho e terão o contributo de um técnico da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte.
Considerada uma das pragas mais prejudiciais para os castanheiros em todo o Mundo, a vespa das galhas do castanheiro constitui uma séria ameaça à sustentabilidade dos soutos e das matas dos castanheiros.
Preocupada com esta realidade, a Câmara Municipal de Vieira do Minho continua a apostar no combate a estes insetos através de largadas de parasitas, que podem eliminar esta praga que afeta todas as produções.
IV Jornadas Técnicas Sobre os Carvalhos no Campo do Gerês a 26, 27 e 28 de outubro
As IV Jornadas Técnicas sobre os Carvalhos, que têm como tema principal “Educar para a Floresta Autóctone” e que serão repartidas em três abordagens distintas: “Educar para o futuro”, “Educar para amanhã” e “Educar para beneficiar” decorrerão m ao longo de três dias, no Núcleo Museológico de Vilarinho da Furna, no Campo do Gerês.
Com realização bienal, estas Jornadas dão continuidade a um projecto iniciado em 2013 como corolário do objectivo partilhado por várias entidades de «promoverem uma floresta portuguesa saudável e rica para aqueles que nela vivem e dela dependem, bem como proporcionar espaços lúdicos e de ócio aos visitantes». Saídas de campo, apresentações, debates, provas gastronómicas e momentos didácticos serão algumas das actividades a desenvolver no Museu de Vilarinho das Furnas e da Geira, onde serão partilhadas experiências e conhecimento entre participantes, oradores, convidados e escolas.
Com 150 inscritos nas Jornadas, os workshops “A Flora Silvestre à mesa” e “Processamento da Bolota”, serão duas das novidades a desenvolver, para além da introdução de copos em barro que substituirão os habituais copos de plástico, numa clara demonstração de preocupação ambiental.
As IV Jornadas Técnicas sobre os Carvalhos são organizadas pela ATAHCA, pela Associação de Compartes do Campo do Gerês, pelo Município de Terras de Bouro, UTAD, Ordem dos Biólogos e AMO PORTUGAL.
IV Jornadas Técnicas sobre os Carvalhos decorrerão nos dias 26, 27 e 28 de outubro – Inscrições até dia 19 de outubro
O Núcleo Museológico de Vilarinho da Furna, Campo do Gerês, irá acolher durante três dias, 26,27 e 28 de outubro, as 4ºJornadas Técnicas sobre os Carvalhos.
Com o apoio do Município de Terras de Bouro e organização da ATAHCA - Associação de Desenvolvimento das Terras Altas do Homem, Cávado e Ave:
*Estas Jornadas técnicas sobre os Carvalhos, agora com realização bienal, nos anos pares, dão continuidade a um projeto iniciado em 2013 como corolário do objetivo partilhado por várias entidades de promoverem uma floresta portuguesa saudável e rica para aqueles que nela vivem e dela dependem, bem como proporcionar espaços lúdicos e de ócio aos visitantes.
Com a duração gratuita de 3 dias, estas jornadas decorrem no Campo do Gerês, Terras de Bouro, em pleno coração do Minho e do único Parque Nacional, o da Peneda-Gerês, onde se encontra a Mata de Albergaria de uma riqueza natural única. Os participantes, oradores, convidados e escolas são recebidos nos Museus de Vilarinho das Furnas e da Geira, para partilharem a sua experiência e conhecimento através de apresentações, debates, provas gastronómicas e momentos didáticos.
Como a floresta não se vive em sala, são programadas saídas à floresta para conhecer o espaço mas também para darem o seu contributo ao legado deste património coletivo, através de ações de plantação e colheita de sementes.
Se na floresta se geram uma multiplicidade de valores económicos, sociais e ambientais, o que se quer com estas jornadas é que cada um experiencie isso mesmo. Para as IV Jornadas Técnicas sobre os Carvalhos e como tema principal foi escolhido o lema “Educar para a Floresta Autóctone” em três abordagens:
a) Educar para o futuro; b) Educar para amanhã e c) Educar para beneficiar.
De facto, existe a necessidade urgente de repensar sobre a nossa forma de agir e incutir em todos nós, nomeadamente nos mais novos, uma consciência crítica sobre a problemática ambiental.
O Município de Terras de Bouro, conjuntamente com a ATAHCA, Associação de Compartes da Freguesia de Campo do Gerês, com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e com outras instituições, vai realizar as “III JORNADAS TÉCNICAS SOBRE OS CARVALHOS ” a ter lugar nos próximos dias 25 e 26 de novembro no Museu de Vilarinho da Furna no Campo do Gerês Terras de Bouro.
As III Jornadas técnicas sobre os Carvalhos, a decorrer nos dias 25 e 26 de novembro de 2016, agora com realização bienal, nos anos pares, dão continuidade a um projeto iniciado em 2013 como corolário do objetivo partilhado por várias entidades de promoverem uma floresta portuguesa saudável e rica para aqueles que nela vivem e dela dependem, bem como proporcionar espaços lúdicos e de ócio aos visitantes. Com a duração de 2 dias, estas jornadas decorrem no Campo do Gerês, Terras de Bouro, em pleno coração do Minho e do único Parque Nacional, o da Peneda-Gerês, onde se encontra a Mata de Albergaria de uma riqueza natural única. Os participantes, oradores, convidados e escolas são recebidos nos Museus de Vilarinho das Furnas e da Geira, para partilharem a sua experiência e conhecimento através de apresentações, debates, provas gastronómicas e momentos didáticos. Como a floresta não se vive em sala, são programadas saídas à floresta para conhecer o espaço mas também para darem o seu contributo ao legado deste património coletivo, através de ações de plantação e colheita de sementes. Se na floresta se geram uma multiplicidade de valores económicos, sociais e ambientais, o que se quer com estas jornadas é que cada um experiencie isso mesmo.
Para as III Jornadas Técnicas sobre os Carvalhos foi eleita a “Natureza e Turismo” como tema principal, em duas abordagens: a) a gestão dos recursos naturais; e b) a gestão dos produtos turísticos e dos seus consumidores. De facto, há que refletir-se sobre as políticas e os modelos de gestão e de organização do território bem como do desenvolvimento dos produtos turísticos, tomando em conta os interesses dos proprietários e gestores de propriedades com elevado valor natural e as dinâmicas verificadas no âmbito do produto turismo de natureza. Por outro lado, interessará procurar pistas para identificar encargos na preservação e valorização dos ecossistemas e formas de os repartir por quem deles usufrui ou promove a sua utilização.
Sessão de Podas e Enxertos em Vieira do Minho foi um sucesso
A Quinta de Calvelos, na freguesia de Soengas, acolheu a sessão prática de Podas e Enxertos com prova de vinhos no dia 19 de março.
A iniciativa promovida pelo Município de Vieira do Minho, no âmbito do Projeto “ Sentir Vieira” foi muito participada e permitiu aos presentes conhecer e pôr em prática algumas técnicas e truques sobre podas e enxertias, bem como conviver e apreciar alguns dos vinhos verdes da região.
O vereador, Afonso Barroso, mostrou-se muito satisfeito com o sucesso desta iniciativa e agradeceu a presença de Augusto Assunção, Engenheiro da Direção de Agricultura e Pescas do Norte que orientou a sessão.
O Deputado de Os Verdes, José Luís Ferreira, entregou na Assembleia da República uma pergunta em que questiona o Governo, através do Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, sobre o atraso na classificação de árvores de Interesse Público.
Pergunta
Desde 1938, que as árvores podem ser classificadas de Interesse Público, ao abrigo do Decreto-Lei n.º 28468, de 15 de Fevereiro, tendo em conta as que pelo seu porte, desenho, idade e raridade se distinguem dos outros exemplares. Para além destes critérios morfológicos a classificação também poderá ter em conta os motivos históricos ou culturais. A classificação é entendida como uma forma de proteção, que atribuí ao arvoredo um estatuto similar ao de património construído classificado.
A Lei n.º 53/2012, de 5 de setembro veio atualizar o Regime Jurídico da Classificação de Arvoredo de Interesse Público (AIP), revogando o Decreto-Lei, de fevereiro de 1938, considerado desatualizado, muito genérico e de difícil interpretação. Contudo, esta lei que deveria ter sido regulamentada no prazo de 60 dias pelo Ministério da Agricultura e do Mar esteve quase dois anos à espera da respetiva regulamentação.
Durante este período, de quase dois anos, embora tivesse havido indicação ao Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) de árvores com potencial enquadramento para a sua classificação, como a que o PEV sugeriu ("tília existente no entroncamento da Rua da Linha do Vouga com a E.N. 109-4, no vulgarmente conhecido como cruzamento do "Zé do Leite", concelho de Santa Maria da Feira), esta entidade informou os proponentes que só após a aprovação e publicação da regulamentação é que poderia dar início a novos processos de classificação.
Um ano e meio após a regulamentação da Lei n.º 53/2012, de 5 de setembro, pela Portaria n.º 124/2014, de 24 de junho, que estabelece os critérios de classificação e desclassificação de arvoredo de Interesse Público, continuam a existir situações em que ainda não foi aparentemente iniciado o seu processo de classificação.
Neste sentido, torna-se necessário esclarecer o ponto em que se encontra efetivamente a classificação das árvores de interesse público para que se evite o abate de algumas árvores que constituem um património natural ímpar e que representam ícones históricos e culturais de algumas localidades.
Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Exª O Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a seguinte Pergunta, para que o Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, me possa prestar os seguintes esclarecimentos:
1- Desde maio de 2012, quantas propostas para a classificação de árvores de Interesse Público foram recebidas pelo ICNF?
2- Das propostas que foram remetidas para o ICNF, quantos processos de classificação foram iniciados, após a publicação da Portaria n.º 124/2014, de 24 de junho?
3- O Ministério prevê regularizar os atrasos nos processos de classificação do arvoredo? Se sim, quando?
4- Quantas propostas de classificação deram entrada na última década, discriminadas por ano? Quantas árvores, em igual período, foram efetivamente classificadas de Interesse Público?
Executivo Municipal de Cabeceiras de Basto aprova tomada de posição contra redução de áreas de baldios
Deliberações da Reunião de Câmara de 8 de maio de 2015
O Executivo Municipal de Cabeceiras de Basto, que reuniu esta tarde, dia 8 de maio, no edifício dos Paços do Concelho, aprovou, por unanimidade, uma tomada de posição contra redução de áreas de baldios, deliberando:
“1. Tomar uma posição de defesa dos agricultores do concelho de Cabeceiras de Basto, manifestando oposição à medida do IFAP de redução das áreas classificadas como pastagens arbustivas nos baldios;
Solicitar à Ministra da Agricultura e do Mar que determine uma reavaliação daquela medida, no sentido de repor as áreas de baldio que permitam aos agricultores apresentar candidaturas e beneficiar dos apoios financeiros espectáveis até à entrada em vigor das novas regras de caraterização das mencionadas áreas de baldio;
Enviar a presente tomada de posição a Sua Excelência o Primeiro-Ministro, à Sra. Ministra da Agricultura e do Mar e aos Grupos Parlamentares da Assembleia da República” (documento segue, em anexo, na íntegra).
Nesta reunião, o Executivo Cabeceirense aprovou, ainda, dois votos de congratulação, um à Escola Básica da Ferreirinha de Cavez por ter conquistado o primeiro prémio do Concurso Nacional ‘Uma Aventura... Literária 2015’ na categoria Trabalhos Coletivos/3.º e 4.º ano de escolaridade e outro ao jovem trompetista Carlos Eugénio Aguiar Leite por ter sido selecionado para integrar a Orquestra de Jovens da União Europeia.
Ao texto original intitulado ‘Uma Aventura no Mosteiro de Refojos’, orientado pela professora Maria da Glória Sousa, o júri atribuiu, no passado mês de abril, o primeiro prémio, destacando-se de entre os mais de 10 mil trabalhos individuais e de grupo.
O trompetista Carlos Leite foi um dos cinco jovens músicos portugueses selecionados para integrar aquela Orquestra como membro efetivo, sendo este o segundo ano consecutivo em que é chamado.
Em 2014 foi selecionado para o Estágio da Orquestra Gulbenkian e foi aprovado, para programa Erasmus, na Escola Superior de Música da Catalunya e Conservatory de Liceu em Barcelona e para a Universität der Künste, em Berlim. Neste mesmo ano foi também selecionado como membro titular da Orquestra de Jovens da União Europeia. Carlos Leite desenvolve, ainda, atividades com a Banda Sinfónica Portuguesa e com Orquestra Sinfónica de Barcelona e Nacional da Catalunha.
A Câmara Municipal deliberou, assim, aprovar estes dois votos de congratulação à Escola Básica da Ferreirinha e ao jovem músico Carlos Leite pelos êxitos alcançados e que contribuíram para a promoção do nosso concelho, ao mesmo tempo que reforçou o prestígio e a imagem de Cabeceiras de Basto.
Durante a reunião foi, também, renovado o protocolo com a União das Freguesias de Gondiães e Vilar de Cunhas no âmbito da cedência temporária de instalações da antiga EB1 da Uz e aprovada a abertura de procedimentos concursais para a prestação de diversos serviços.
A Câmara Municipal deliberado também atribuir diversos apoios logísticos à Banda Cabeceirense.
Reunião de Câmara Municipal de 8 de maio de 2015
Assunto: Redução das áreas classificadas como pastagens arbustivas nos baldios/Consequências para as candidaturas aos apoios da PAC
TOMADA DE POSIÇÃO
Considerando que o Governo, através do IFAP, optou por proceder à caracterização da ocupação cultural dos terrenos baldios através de fotointerpretação com base em ortofotomapas de 2012, quando tinha disponíveis áreas já aprovadas tecnicamente em campo, pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. (ICNF) e cujo total de pastagens naturais é substancialmente superior;
Considerando que desta caracterização por fotointerpretação e depois de retirar os povoamentos florestais, afloramentos rochosos e caminhos, foi apurada uma superfície elegível para pastagens naturais bastante inferior à verificada em exercícios anteriores;
Considerando que o governo aplicou àquelas áreas um coeficiente de redução de 50% das pastagens arbustivas existentes em baldio;
Considerando, ainda, que as regras do Regime de Pagamentos Base (RPB) vão no sentido de impedir que os jovens agricultores que se instalaram, com o apoio do ProDeR, em áreas até então elegíveis, mas ainda sem RPU, se possam candidatar ao RPB, impedimento que vai provocar uma alteração profunda na perspetiva de rendimento a obter por estes jovens agricultores e poder colocar em causa a sustentabilidade do projeto, pois os pressupostos iniciais foram alterados.
Considerando que várias são as consequências destas opções políticas, nomeadamente:
-Os jovens empresários agrícolas instalados no âmbito da aprovação de projetos de investimento ProDeR, cujo projeto de instalação aprovado contempla áreas de baldio, vão ver
diminuir a sua superfície elegível com repercussões em termos do RPB, da Manutenção da Atividade Agrícola em Zona Desfavorecida (MAZD) e das Medidas Agroambientais;
- Muitos jovens agricultores que se pretendiam instalar, ficaram sem possibilidade de o fazer devido a esta redução bastante significativa de área.
-Estas medidas comprometem significativamente a aposta política da renovação do tecido empresarial agrícola bem como a continuidade do setor pecuário nesta região, nomeadamente em Cabeceiras de Basto e consequentemente empobrece toda a economia local que depende diretamente e indiretamente deste setor.
A Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, hoje reunida, delibera, por unanimidade:
Tomar uma posição de defesa dos agricultores do concelho de Cabeceiras de Basto, manifestando oposição à medida do IFAP de redução das áreas classificadas como pastagens arbustivas nos baldios;
Solicitar à Ministra da Agricultura e do Mar que determine uma reavaliação daquela medida, no sentido de repor as áreas de baldio que permitam aos agricultores apresentar candidaturas e beneficiar dos apoios financeiros espectáveis até à entrada em vigor das novas regras de caraterização das mencionadas áreas de baldio;
Enviar a presente tomada de posição a Sua Excelência o Primeiro-Ministro, à Sra. Ministra da Agricultura e do Mar e aos Grupos Parlamentares da Assembleia da República.
A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso ofereceu cerca de 80 sobreiros à população, no âmbito das Comemorações do Dia Mundial da Floresta. Esta atividade, que a Câmara Municipal promoveu através do Gabinete Técnico Florestal do Município teve a colaboração do Centro de Interpretação do Carvalho de Calvos e de cerca de 20 alunas do Clube da Floresta da Escola Secundária da Póvoa de Lanhoso, de professoras e do próprio diretor do Agrupamento de Escolas da Póvoa de Lanhoso, José Ramos.
A população foi surpreendida com a oferta, gratuita. Estas comemorações decorreram junto ao Pingo Doce e junto ao Intermarché, na Vila da Póvoa de Lanhoso, no dia 18 de março.
O sobreiro representa uma das espécies florestais mais representativas do nosso país. Os povoamentos de sobreiros podem ser usados somente para produção de madeira e cortiça, mas igualmente com atividades complementares importantes, como pastagem e pastoreio, cogumelos silvestres, produção de plantas aromáticas e medicinais, fauna silvestre a turismo e recreio.
Está sujeita a legislação que a protege de cortes ou podas, pelo que para serem realizadas estas ações a legislação obriga a um pedido de autorização (Decreto-Lei n.º 169/2001, de 25 de maio, com alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 155/2004, de 30 de junho). A primeira extração de cortiça é realizada pelos 20 a 30 anos do sobreiro e as seguintes com um intervalo mínimo de nove anos. No entanto, apenas a partir da 3.ª extração a cortiça atinge elevada qualidade, sendo a chamada cortiça amadia.
A cortiça tem um leque alargado de usos e utilizações, sendo o mais conhecido a utilização de rolhas que promove o envelhecimento e o desenvolvimento de vinhos e aguardentes de elevada qualidade. No entanto, é utlizado igualmente na indústria automóvel, construção civil, aeroespacial, vestuário e uma infinidade de usos e utilizações que vão sendo descobertas.
Sensibilizar para a importância da floresta, para as espécies autóctones e, em especial, do sobreiro como espécie florestal a preservar, e importante na defesa da floresta contra incêndios, foi o objetivo desta ação.
Para além disto, desde 22 de dezembro de 2011, o Parlamento português aprovou, por unanimidade, o Projeto de Resolução que institui o sobreiro como a Árvore Nacional de Portugal.
A ATAHCA conjuntamente com a Câmara Municipal de Terras de Bouro, Associação de Compartes da Freguesia de Campo do Gerês, com a Associação de Compartes da Freguesia de Campo do Gerês, com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e com outras instituições, vai realizar as “II JORNADAS TÉCNICAS SOBRE OS CARVALHOS” a ter lugar nos próximos dias 05 e 06 de Dezembro no Museu de Vilarinho da Furna no Campo do Gerês Terras de Bouro.
Acção acreditada pelo CCPFC para todos os grupos disciplinares.