CAMINHA: BAGAÇO COM MEL É A ESPECIALIDADE TÍPICA DO SÃO JOÃO D’ARGA
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
A cada ano a magia de São João d’Arga repete-se. Milhares de pessoas, vindas um pouco de todo o lado, invadem a Serra d’Arga. São rostos de imensa alegria, gente que dança, canta, toca, diverte-se e vibra com a majestosa romaria que é uma das “7 Maravilhas da Cultura Popular”
Não ir a São João d’Arga pelo menos uma vez na vida é como o muçulmano não ir a Meca.
A Romaria de São João d’Arga não é apenas folguedo. Ela é uma manifestação de Fé Cristã. O mosteiro foi fundado por São Frutuoso no ano 661 para recolhimento dos frades beneditinos.
"Na lista das igrejas situadas no território de Entre Lima e Minho, elaborada, em 1258, por ocasião das Inquirições desse ano, São João de Arga é citada como uma das igrejas pertencentes ao bispado de Tui.
O rei não detinha o seu padroado, pagando o Mosteiro, pelo São Miguel, um tributo de 15 dinheiros para a coroa. Pertencia nessa época ao Julgado de Cerveira.
Em 1599, D. Manuel doou o padroado deste Mosteiro ao Marquês de Vila Real, tendo posteriormente, a partir de 1641, passado para a Casa do Infantado, que o conservou até 1834.
Segundo P. Cardoso, Arga de São João sujeitava-se no secular às justiças da vila de Caminha e no eclesiástico às de Valença.
Pertence à Diocese de Viana do Castelo desde 3 de Novembro de 1977."
Fonte: Arquivo Distrital de Viana do Castelo
A tradição ainda é o que era! – milhares de romeiros rumaram a Arga de S. João para cumprir promessas a S. João ou pedir-lhe ajuda para arranjarem casamento ou cura de verrugas, quistos, doenças de pele e infertilidade. Nem todos foram a pé como antigamente mas poucos são os minhotos que dispensam esta festa pois ela continua a ser uma das mais genuínas de toda a região e do país. E, até da vizinha Galiza não faltam os nossos irmãos galegos a comungar da mesma Fé – e da mesma identidade cultural! Não ir a São João d’Arga pelo menos uma vez na vida é como o muçulmano não ir a Meca.
A tradição ainda é o que era! – milhares de romeiros vão rumar a Arga de S. João para cumprir promessas a S. João ou pedir-lhe ajuda para arranjarem casamento ou cura de verrugas, quistos, doenças de pele e infertilidade. Nem todos vão a pé como antigamente mas poucos são os minhotos que dispensam esta festa pois ela continua a ser uma das mais genuínas de toda a região e do país. E, até da vizinha Galiza não faltam os nossos irmãos galegos a comungar da mesma Fé – e da mesma identidade cultural!
Muitos ainda vão em ranchos como antigamente, subindo a pé o monte, cantarolando aqui e merendando acolá. Pelo caminho, o “penedo do casamento” é sítio obrigatório de paragem no percurso dos romeiros. Os solteiros atiram-lhe uma pedra para que esta fique em cima dele, dependendo o tempo de espera do casamento das tentativas feitas até o conseguir. Reza a lenda que o penedo “arranja testo para qualquer panela”… porém, como os tempos estão difíceis, vão ouvindo-se com frequência cantar os seguintes versos:
Ó meu Senhor S. João
Casai-me que bem podeis
Já tenho teias de aranha
Naquilo que bem sabeis
Uma vez chegado ao local do santuário, situado a cerca de 800 metros de altitude, os peregrinos dão três voltas à capela findas as vão dar uma esmola ao santo… e outra ao diabo!
Cumprida a devoção, a romaria dá lugar ao folguedo. Juntam-se os tocadores de concertina e abrem-se as goelas para os cantares ao desafio. Canta-se e dança-se no terreiro até ao amanhecer. Come-se e bebe-se nas tasquinhas à volta do santuário ou nas lojas dos “quarteis” onde também existe alojamento para pernoitar pois, caso contrário, terá de ser feito ao relento, na área envolvente do mosteiro. Apesar de ainda ser Verão, as noites são frias e, como agasalho, recomenda-se um copito de aguardente com mel, uma especialidade típica da Serra d’Arga.
A Romaria de São João d’Arga, em Caminha, estará de volta esta semana, nos dias 28 e 29 de agosto.
Trata-se de uma das festas mais típicas do Alto Minho, que se realiza em plena serra d’Arga, atraindo milhares de pessoas, algumas para pagar promessas e assistirem às cerimónias religiosas, e outras para comer, beber, cantar e dançar até de madrugada, em torno do mosteiro.
Uma das tradições da Romaria de São João d’Arga dita que os romeiros que sobem a serra devem dar três voltas à capela e deixar esmolas, uma para o santo e outra para o diabo.
A romaria leva, a partir de 28 de agosto de manhã, peregrinos de várias zonas da região a pé pela montanha. Há mesmo quem percorra as conhecidas “sete serras” (várias montanhas altominhotas) até ao mosteiro de S. João d’Arga. Após cumprirem a tradição das voltas à capela e das esmolas, uns regressam e outros ficam para se misturarem com a multidão que, a partir do final da tarde, fará a festa até ao nascer do dia.
A animação é garantida pelas cantigas ao desafio, ao som das concertinas e bandas de música. O chiripiti, bebida típica feita de aguardente com mel, não falta na romaria. Muita gente pernoita na zona envolvente.
Fonte: Ana Peixoto Fernandes / Jornal de Notícias
A Romaria a São João d’Arga é a festa mais genuína do Minho. De toda a parte acorrem romeiros e foliões, tocadores de concertina e canta-se ao desafio. Aqui não há espaço para “grupos folclóricos” porque outrora não existiam. A aguardente com mel aquece-nos o corpo e as rapsódias populares alegram-nos o espírito. Dormita-se na manta estendida no meio do pinhal ou na palha dos quarteis do antigo mosteiro. Antes, porém, cumpre-se a promessa ao santo e a esmola ao diabo – o raio que o parta, não vá ele andar a fazer iabruras ao longo do ano!
A tradição ainda é o que era! – milhares de romeiros vão rumar a Arga de S. João para cumprir promessas a S. João ou pedir-lhe ajuda para arranjarem casamento ou cura de verrugas, quistos, doenças de pele e infertilidade. Nem todos vão a pé como antigamente mas poucos são os minhotos que dispensam esta festa pois ela continua a ser uma das mais genuínas de toda a região e do país. E, até da vizinha Galiza não faltam os nossos irmãos galegos a comungar da mesma Fé – e da mesma identidade cultural!
Muitos ainda vão em ranchos como antigamente, subindo a pé o monte, cantarolando aqui e merendando acolá. Pelo caminho, o “penedo do casamento” é sítio obrigatório de paragem no percurso dos romeiros. Os solteiros atiram-lhe uma pedra para que esta fique em cima dele, dependendo o tempo de espera do casamento das tentativas feitas até o conseguir. Reza a lenda que o penedo “arranja testo para qualquer panela”… porém, como os tempos estão difíceis, vão ouvindo-se com frequência cantar os seguintes versos:
Ó meu Senhor S. João
Casai-me que bem podeis
Já tenho teias de aranha
Naquilo que bem sabeis
Uma vez chegado ao local do santuário, situado a cerca de 800 metros de altitude, os peregrinos dão três voltas à capela findas as vão dar uma esmola ao santo… e outra ao diabo!
Cumprida a devoção, a romaria dá lugar ao folguedo. Juntam-se os tocadores de concertina e abrem-se as goelas para os cantares ao desafio. Canta-se e dança-se no terreiro até ao amanhecer. Come-se e bebe-se nas tasquinhas à volta do santuário ou nas lojas dos “quarteis” onde também existe alojamento para pernoitar pois, caso contrário, terá de ser feito ao relento, na área envolvente do mosteiro. Apesar de ainda ser Verão, as noites são frias e, como agasalho, recomenda-se um copito de aguardente com mel, uma especialidade típica da Serra d’Arga.
A tradição ainda é o que era! – milhares de romeiros vão rumar a Arga de S. João para cumprir promessas a S. João ou pedir-lhe ajuda para arranjarem casamento ou cura de verrugas, quistos, doenças de pele e infertilidade. Nem todos vão a pé como antigamente mas poucos são os minhotos que dispensam esta festa pois ela continua a ser uma das mais genuínas de toda a região e do país. E, até da vizinha Galiza não faltam os nossos irmãos galegos a comungar da mesma Fé – e da mesma identidade cultural!
Muitos ainda vão em ranchos como antigamente, subindo a pé o monte, cantarolando aqui e merendando acolá. Pelo caminho, o “penedo do casamento” é sítio obrigatório de paragem no percurso dos romeiros. Os solteiros atiram-lhe uma pedra para que esta fique em cima dele, dependendo o tempo de espera do casamento das tentativas feitas até o conseguir. Reza a lenda que o penedo “arranja testo para qualquer panela”… porém, como os tempos estão difíceis, vão ouvindo-se com frequência cantar os seguintes versos:
Ó meu Senhor S. João
Casai-me que bem podeis
Já tenho teias de aranha
Naquilo que bem sabeis
Uma vez chegado ao local do santuário, situado a cerca de 800 metros de altitude, os peregrinos dão três voltas à capela findas as vão dar uma esmola ao santo… e outra ao diabo!
Cumprida a devoção, a romaria dá lugar ao folguedo. Juntam-se os tocadores de concertina e abrem-se as goelas para os cantares ao desafio. Canta-se e dança-se no terreiro até ao amanhecer. Come-se e bebe-se nas tasquinhas à volta do santuário ou nas lojas dos “quarteis” onde também existe alojamento para pernoitar pois, caso contrário, terá de ser feito ao relento, na área envolvente do mosteiro. Apesar de ainda ser Verão, as noites são frias e, como agasalho, recomenda-se um copito de aguardente com mel, uma especialidade típica da Serra d’Arga.
A tradição ainda é o que era! – milhares de romeiros vão rumar a Arga de S. João para cumprir promessas a S. João ou pedir-lhe ajuda para arranjarem casamento ou cura de verrugas, quistos, doenças de pele e infertilidade. Nem todos vão a pé como antigamente mas poucos são os minhotos que dispensam esta festa pois ela continua a ser uma das mais genuínas de toda a região e do país. E, até da vizinha Galiza não faltam os nossos irmãos galegos a comungar da mesma Fé – e da mesma identidade cultural!
Muitos ainda vão em ranchos como antigamente, subindo a pé o monte, cantarolando aqui e merendando acolá. Pelo caminho, o “penedo do casamento” é sítio obrigatório de paragem no percurso dos romeiros. Os solteiros atiram-lhe uma pedra para que esta fique em cima dele, dependendo o tempo de espera do casamento das tentativas feitas até o conseguir. Reza a lenda que o penedo “arranja testo para qualquer panela”… porém, como os tempos estão difíceis, vão ouvindo-se com frequência cantar os seguintes versos:
Ó meu Senhor S. João
Casai-me que bem podeis
Já tenho teias de aranha
Naquilo que bem sabeis
Uma vez chegado ao local do santuário, situado a cerca de 800 metros de altitude, os peregrinos dão três voltas à capela findas as vão dar uma esmola ao santo… e outra ao diabo!
Cumprida a devoção, a romaria dá lugar ao folguedo. Juntam-se os tocadores de concertina e abrem-se as goelas para os cantares ao desafio. Canta-se e dança-se no terreiro até ao amanhecer. Come-se e bebe-se nas tasquinhas à volta do santuário ou nas lojas dos “quarteis” onde também existe alojamento para pernoitar pois, caso contrário, terá de ser feito ao relento, na área envolvente do mosteiro. Apesar de ainda ser Verão, as noites são frias e, como agasalho, recomenda-se um copito de aguardente com mel, uma especialidade típica da Serra d’Arga.
Um poeta alfacinha de que não recordamos o nome, terá criado estes graciosos versos a repeito de S. João Baptista e de seu primo Jesus a quem baptizou nas águas do rio Jordão:
São João, reparem nisto,
Teve este grande condão;
Ao baptizar Jesus Cristo,
Foi quem fez de Cristo cristão
Mal despontam os primeiros raios de sol, é chegada a altura de regressar a casa. A aldeia regressa à sua habitual pacatez e o silêncio volta à serra. Apenas uma escassa centena de almas habita as pouco mais de duas dezenas de habitações que compõem Arga de S. João, abrangendo uma extensão de treze quilómetros quadrados.
- S. João d’Arga é uma das mais genuínas romarias minhotas!
Caminha. S. João d’Arga. A capela em dia de romaria, isolada no coração da serra de Arga.
Esta freguesia remonta as suas origens à data da fundação do Mosteiro de São João de Arga.
Este terá sido fundado em 661, por São Frutuoso, sofrendo na idade média obras de restauro, levadas a cabo pelos frades beneditinos.
Na lista das igrejas situadas no território de Entre Lima e Minho, elaborada, em 1258, por ocasião das Inquirições desse ano, São João de Arga é citada como uma das igrejas pertencentes ao bispado de Tui.
O rei não detinha o seu padroado, pagando o Mosteiro, pelo São Miguel, um tributo de 15 dinheiros para a coroa. Pertencia nessa época ao Julgado de Cerveira.
Em 1599, D. Manuel doou o padroado deste Mosteiro ao Marquês de Vila Real, tendo posteriormente, a partir de 1641, passado para a Casa do Infantado, que o conservou até 1834.
Segundo P. Cardoso, Arga de São João sujeitava-se no secular às justiças da vila de Caminha e no eclesiástico às de Valença.
Pertence à Diocese de Viana do Castelo desde 3 de Novembro de 1977.
Fonte: Arquivo Distrital de Viana do Castelo
A tradição ainda é o que era! – milhares de romeiros vão rumar a Arga de S. João para cumprir promessas a S. João ou pedir-lhe ajuda para arranjarem casamento ou cura de verrugas, quistos, doenças de pele e infertilidade. Nem todos vão a pé como antigamente mas poucos são os minhotos que dispensam esta festa pois ela continua a ser uma das mais genuínas de toda a região e do país. E, até da vizinha Galiza não faltam os nossos irmãos galegos a comungar da mesma Fé – e da mesma identidade cultural!
Muitos ainda vão em ranchos como antigamente, subindo a pé o monte, cantarolando aqui e merendando acolá. Pelo caminho, o “penedo do casamento” é sítio obrigatório de paragem no percurso dos romeiros. Os solteiros atiram-lhe uma pedra para que esta fique em cima dele, dependendo o tempo de espera do casamento das tentativas feitas até o conseguir. Reza a lenda que o penedo “arranja testo para qualquer panela”… porém, como os tempos estão difíceis, vão ouvindo-se com frequência cantar os seguintes versos:
Ó meu Senhor S. João
Casai-me que bem podeis
Já tenho teias de aranha
Naquilo que bem sabeis
Uma vez chegado ao local do santuário, situado a cerca de 800 metros de altitude, os peregrinos dão três voltas à capela findas as vão dar uma esmola ao santo… e outra ao diabo!
Cumprida a devoção, a romaria dá lugar ao folguedo. Juntam-se os tocadores de concertina e abrem-se as goelas para os cantares ao desafio. Canta-se e dança-se no terreiro até ao amanhecer. Come-se e bebe-se nas tasquinhas à volta do santuário ou nas lojas dos “quarteis” onde também existe alojamento para pernoitar pois, caso contrário, terá de ser feito ao relento, na área envolvente do mosteiro. Apesar de ainda ser Verão, as noites são frias e, como agasalho, recomenda-se um copito de aguardente com mel, uma especialidade típica da Serra d’Arga.
Um poeta alfacinha de que não recordamos o nome, terá criado estes graciosos versos a repeito de S. João Baptista e de seu primo Jesus a quem baptizou nas águas do rio Jordão:
São João, reparem nisto,
Teve este grande condão;
Ao baptizar Jesus Cristo,
Foi quem fez de Cristo cristão
Mal despontam os primeiros raios de sol, é chegada a altura de regressar a casa. A aldeia regressa à sua habitual pacatez e o silêncio volta à serra. Apenas uma escassa centena de almas habita as pouco mais de duas dezenas de habitações que compõem Arga de S. João, abrangendo uma extensão de treze quilómetros quadrados.
- S. João d’Arga é uma das mais genuínas romarias minhotas. Para o ano lá voltaremos!
Fotos: Município de Caminha
Muitos ainda vão em ranchos como antigamente, subindo a pé o monte, cantarolando aqui e merendando acolá. Pelo caminho, o “penedo do casamento” é sítio obrigatório de paragem no percurso dos romeiros. Os solteiros atiram-lhe uma pedra para que esta fique em cima dele, dependendo o tempo de espera do casamento das tentativas feitas até o conseguir. Reza a lenda que o penedo “arranja testo para qualquer panela”… porém, como os tempos estão difíceis, vão ouvindo-se com frequência cantar os seguintes versos:
Ó meu Senhor S. João
Casai-me que bem podeis
Já tenho teias de aranha
Naquilo que bem sabeis