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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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EDIFÍCIO DO MUSEU MUNICIPAL DE ESPOSENDE FOI PROJETADO PELO ARQUITETO CAMINHENSE MIGUEL VENTURA TERRA

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O arquiteto Miguel Ventura Terra foi em 1908 o autor do projeto do edifício destinado ao Teatro-Club de Esposende, inaugurado em 1911.

Neste edifício, entra-se desde 1993 instalado o Museu Municipal de Esposende, o qual foi para o efeito adaptado pelo arquiteto bernardo Ferrão.

Miguel Ventura Terra nasceu em Seixas, no concelho de Caminha, em 14 de julho de 1866, tendo falecido em Lisboa em 1919. Entre as suas inúmeras obras, contam-se a renovação do Palácio de São Bento, a Maternidade Alfredo da Costa, o Teatro Club de Esposende, o Hotel e o Santuário de Santa Luzia em Viana do Castelo, o Hospital de Esposende e o edifício do banco de Portugal, no Porto.

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ARQUITETO MIGUEL VENTURA TERRA E SUA FAMÍLIA À VARANDA DE SUA CASA EM LISBOA – “PRÉMIO VALMOR” DE ARQUITETURA JUNTO À SINAGOGA DE LISBOA

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Rua Alexandre Herculano, Lisboa, na varanda do Arq. Miguel Ventura Terra, prédio doado às Belas Artes de Lisboa e Porto para com o seu rendimento pagar bolsas de estudos a alunos talentosos sem possibilidades financeiras, conforme placa gravada no edificio.

Esta foto deve ser de 1904, a Rua Alexandre Herculano ainda tinha este aspeto. A foto pertence á família Terra e o seu autor é António Joaquim Terra, irmão de Miguel Ventura Terra.

Texto: Alda Sarria Terra (Sobrinha-bisneta de Miguel Ventura Terra)

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CAMINHENSE MIGUEL VENTURA TERRA FOI UM DOS MAIS NOTÁVEIS ARQUITETOS PORTUGUESES DO SEU TEMPO – ERA NATURAL DE SEIXAS – A ELE SE DEVE A CONSTRUÇÃO DA SINAGOGA DE LISBOA

Passam 121 anos desde a data da inauguração em Lisboa da Sinagoga Shaaré-Tikvá, cuja primeira pedra havia sido lançada dois anos antes. O projeto é da autoria do caminhense Miguel Ventura Terra, considerado um dos maiores arquitetos da sua época, tendo-lhe valido o Prémio Valmor de Arquitetura.

O templo encontra-se situado na rua Alexandre Herculano, nº 59, edificado dentro de um quintal muralhado visto que não era então permitida a outras denominações religiosas para além da Igreja Católica, a construção com fachada para a via pública. O terreno para a construção da sinagoga foi adquirido pela comunidade judaica, em nome de particulares, dadas as dificuldades com que então se debatia para obter o reconhecimento oficial. Até então, o culto era exercido em diversas casas de orações que, no entanto, não reuniam as condições necessárias para o efeito.

Miguel Ventura Terra nasceu em Seixas, no concelho de Caminha, em 14 de julho de 1866, tendo falecido em Lisboa em 1919. Entre as suas inúmeras obras, contam-se a renovação do Palácio de São Bento, a Maternidade Alfredo da Costa, o Teatro Club de Esposende, o Hotel e o Santuário de Santa Luzia em Viana do Castelo, o Hospital de Esposende e o edifício do banco de Portugal, no Porto.

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SABIA QUE COURA JÁ DEU NOME A UM APEADEIRO DE COMBOIO DA LINHA DO MINHO?

A “Paragem de Coura” como era oficialmente designada situava-se entre Caminha e Seixas, na Linha do Minho, tendo entrado ao serviço em 15 de Janeiro de 1879.

Em Junho de 1913, era servida pelos comboios tramways entre Viana do Castelo e Valença. O mapa dos horários referente a esse ano surge com a categoria de paragem. A designação que lhe foi atribuída prendeu-se naturalmente com a proximidade da localidade de Coura pertencente a Seixas visto serem em regra escolhidos entre a toponímia mais próxima.

Relativamente a Paredes de Coura, o comboio jamais chegou a apitar!

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SABIA QUE FOI O ARQUITETO CAMINHENSE MIGUEL VENTURA TERRA QUEM PROJETOU A SALA DAS SESSÕES DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA?

Retrato de Miguel Ventura Terra no Hemiciclo, desenhando a planta do espaço, José Veloso Salgado, 1914, óleo sobre tela, coleção privada.

Miguel Ventura Terra nasceu em Seixas, concelho de Caminha, em 1866. Estudou Arquitetura na Escola de Belas-Artes do Porto.

Em 1886, frequentou a École des Beaux-Arts (recebendo o diploma de arquiteto de 1.ª classe) e o atelier do arquiteto Victor Laloux.

Premiado com várias medalhas de honra, ganhou o concurso para a remodelação do Palácio das Cortes. São de sua autoria importantes edifícios como a Sinagoga de Lisboa (1905), o Palacete Valmor e o Banco da Rua do Ouro (Banco Totta e Açores) (1906), os Liceus Camões (1907) e Pedro Nunes (1908), a Maternidade Alfredo da Costa (1908), a Casa Tomás Quartim (1911), distinguida com o Prémio Valmor, o Teatro Politeama (1912-1913) e a Igreja de Santa Luzia de Viana do Castelo.

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A Sala das Sessões, inaugurada em 1903, foi projetada pelo arquiteto Ventura Terra depois de um violento incêndio em 1895 ter destruído a primeira sala da Câmara dos Deputados, desenhada pelo arquiteto Possidónio da Silva.

A sala foi construída no local de um dos quatro claustros monásticos, ocupando ainda uma capela que lhe ficava anexa.

De planta semicircular e disposição em anfiteatro, pelo que tem a designação de Hemiciclo, tem carteiras de madeira de carvalho trabalhada ao estilo inglês, ordenadas por bancadas simples, onde se sentam os 230 deputados de acordo com a tradição parlamentar pós Revolução Francesa, da esquerda para a direita, voltados para a tribuna presidencial.

A iluminação zenital da sala é feita através de uma claraboia de estrutura em ferro e vidro, denunciando, tal como na Sala dos Passos Perdidos, as influências parisienses vanguardistas dos arquitetos-engenheiros, amenizadas aqui,  pelo neoclassicismo lisboeta de Miguel Ventura Terra (em contraste com o arrojado modernismo de José Marques da Silva que pontuava, à época, na arquitetura do Porto).

A decorar a sala, por detrás da tribuna da Presidência, está uma estátua de corpo inteiro representando a República, com uma esfera armilar nas mãos, da autoria do escultor Anjos Teixeira, datada de 1916.

Mais acima, destaca-se uma grande luneta pintada por Veloso Salgado, representando as Cortes Constituintes de 1821 - que elaboraram a Constituição de 1822, a primeira da história constitucional portuguesa - reunidas na Biblioteca do Convento das Necessidades em Lisboa. Este tema foi o eleito, após a avaliação das duas propostas apresentadas pelo pintor em 1923, tendo a pintura sido cuidadosamente estudada em numerosos esbocetos de composição e retrato, existentes no Museu da Assembleia da República. No centro da composição, disposta em torno da mesa da Presidência (na qual está o arcebispo da Baía, Frei Vicente da Soledade), destaca-se a figura do orador Manuel Fernandes Tomás, considerado um dos maiores mentores da Revolução Liberal de 1820.

Esta grande tela semicircular é emoldurada por brasões com as armas dos distritos e das antigas províncias ultramarinas, evocativos das circunscrições por onde os deputados eram eleitos, pintados por Benvindo Ceia.

As três pinturas do teto, distribuídas em torno da grande claraboia, foram executadas por Alves Cardoso e representam alegorias à Ciência, às Artes e à Indústria; à Pátria, à Paz e à Fortuna; ao Comércio e à Agricultura. Tal como a composição da luneta, estas foram executadas após a realização de estudos preparatórios, levados a concurso em 1921.

Por cima das tribunas destinadas ao corpo diplomático e às altas individualidades estão grupos escultóricos com figuras alegóricas, da autoria de Moreira Rato e de Teixeira Lopes, e, acima da mesa da Presidência, da autoria deste último.
No balcão da galeria central do último piso, destaca-se um relógio monumental de pedra, remodelado em 1990, com máquina eletromecânica com sistema de controlo de quartzo dos fabricantes alemães Bürk e Kienzle.

As galerias do primeiro piso, destinadas ao público, são pontuadas por seis estátuas de gesso, identificadas pelas inscrições nos respetivos plintos: a Constituição, de Simões de Almeida, sobrinho, a Lei, realizada por Francisco Santos, a Jurisprudência, de Costa Mota, tio, a Eloquência, moldada por Júlio Vaz Júnior, a Justiça, por Costa Mota, sobrinho e a Diplomacia, da autoria de Maximiano Alves, símbolos alegóricos ligados à arte de legislar e ao exercício do poder. A capacidade total das galerias é de 660 lugares.

Entre agosto de 2008 e março de 2009 realizaram-se obras de remodelação da Sala das Sessões da Assembleia da República, período em que as reuniões plenárias decorreram na Sala do Senado, especialmente adaptada para o efeito.

Estas obras permitiram dotar a sala de condições mais adequadas aos trabalhos parlamentares. Contudo, a arquitetura original do espaço, tal como concebida pelo arquiteto Ventura Terra no final do século XIX, manteve as suas características essenciais.

Nesta sala, realizam-se as sessões plenárias da Assembleia da República, isto é, as reuniões com os 230 deputados eleitos nas eleições legislativas. Todas as sessões plenárias são públicas e realizam-se, habitualmente, às quartas e quintas-feiras, às 15h00, e às sextas-feiras, às 10h00. Realizam-se também nesta sala as sessões solenes, como é o caso da sessão comemorativa do 25 de Abril ou da sessão de tomada de posse do Presidente da República.

Além das sessões plenárias, realizam-se ainda nesta sala as reuniões da Comissão Permanente (o órgão que funciona fora do período de funcionamento efetivo da Assembleia da República) e as reuniões das comissões parlamentares em que se procede ao debate na especialidade do Orçamento do Estado e das Grandes Opções do Plano.

Fonte: Assembleia da República

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CAMINHA: ONTEM FOI NOITE DE FESTA EM SÃO BENTO DE SEIXAS

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Durante a idade Média os Frades Templários fixaram-se em Seixas, tendo edificado uma Capela dedicada ao culto de S. Bento.

A 5 de Julho de 1848 a monarca D. Maria II resolve dar início ao processo para a emissão do Alvará Régio que instituíra a Confraria de S. Bento de Seixas, a Irmandade tomou a responsabilidade de administrar o património do Santo.

Por degradação da capela primitiva, toma a Irmandade a determinação de erigir uma nova, a qual ficou concluída em 1870, sendo de grandes dimensões e em estilo neoclássico.

S. Bento viveu entre 480 e 543,fundou em Monte Cassino um Mosteiro, tendo aí escrito a Regra da sua ordem em 534,a qual se baseava na Pobreza, na Castidade, na Obediência, na Oração e no Trabalho, sendo seu lema Orar e Trabalhar.

Tinham também a obrigação de hospedar peregrinos e viajantes.

Fonte: https://www.cbeseixas.com/

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CAMINHA: SEIXAS ESTÁ EM FESTA!

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Durante a idade Média os Frades Templários fixaram-se em Seixas, tendo edificado uma Capela dedicada ao culto de S. Bento.

A 5 de Julho de 1848 a monarca D. Maria II resolve dar início ao processo para a emissão do Alvará Régio que instituíra a Confraria de S. Bento de Seixas, a Irmandade tomou a responsabilidade de administrar o património do Santo.

Por degradação da capela primitiva, toma a Irmandade a determinação de erigir uma nova, a qual ficou concluída em 1870, sendo de grandes dimensões e em estilo neoclássico.

S. Bento viveu entre 480 e 543,fundou em Monte Cassino um Mosteiro, tendo aí escrito a Regra da sua ordem em 534,a qual se baseava na Pobreza, na Castidade, na Obediência, na Oração e no Trabalho, sendo seu lema Orar e Trabalhar.

Tinham também a obrigação de hospedar peregrinos e viajantes.

Fonte: https://www.cbeseixas.com/

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CAMINHA: SEIXAS FAZ ROMARIA A SÃO BENTO

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Durante a idade Média os Frades Templários fixaram-se em Seixas, tendo edificado uma Capela dedicada ao culto de S. Bento.

A 5 de Julho de 1848 a monarca D. Maria II resolve dar início ao processo para a emissão do Alvará Régio que instituíra a Confraria de S. Bento de Seixas, a Irmandade tomou a responsabilidade de administrar o património do Santo.

Por degradação da capela primitiva, toma a Irmandade a determinação de erigir uma nova, a qual ficou concluída em 1870, sendo de grandes dimensões e em estilo neoclássico.

S. Bento viveu entre 480 e 543,fundou em Monte Cassino um Mosteiro, tendo aí escrito a Regra da sua ordem em 534,a qual se baseava na Pobreza, na Castidade, na Obediência, na Oração e no Trabalho, sendo seu lema Orar e Trabalhar.

Tinham também a obrigação de hospedar peregrinos e viajantes.

Fonte: https://www.cbeseixas.com/

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MUNICÍPIO DE CAMINHA REABILITA ARRUAMENTOS EM SEIXAS E VENADE

Esta empreitada ainda inclui a reabilitação de troço na Rua do Socorro, em Venade

A Câmara Municipal de Caminha está a proceder à execução da empreitada “Reabilitação do troço sul da Rua Alfredo Cruz, em Seixas, e de troço na Rua do Socorro, em Venade”, um investimento que ronda os 70 mil euros. Atento ao desenrolar das obras que decorrem no concelho, o Presidente da Câmara, Rui Lages, esteve na Rua Alfredo Cruz, em Seixas, para acompanhar de perto o andamento da obra, cuja conclusão se prevê para o final do mês de abril.

Recorda-se que esta rua foi uma das afetadas pela intempérie de 1 de janeiro de 2023. Esta intervenção vem assim solucionar mais um problema causado pelo temporal que assolou o território de Caminha. A empreitada foi adjudicada por 68.300,00 € + IVA e é financiada pelo Estado Português em 60% (43.438,80 €).

Os trabalhos no troço da Rua Alfredo Cruz, em Seixas, consistem na desobstrução da linha de água existente sob o mesmo, e na execução de um novo muro de suporte do estacionamento contiguo à linha de água que se apresentava em perigo de derrocada. Posteriormente, este troço de arruamento será repavimentado em betuminoso, dado o anterior ter sido literalmente arrancado e arrastado pelas águas que galgaram a linha de água e circularam perpendicularmente a faixa de rodagem.

 

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PINTOR CAMINHENSE GILBERTO RENDA FOI O AUTOR DA CÉLEBRE LEGENDA “DEVAGAR COMEÇA SEIXAS”

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O pintor Gilberto Ventura Terra Renda nasceu em Seixas, no Concelho de Caminha, e era sobrinho e afilhado do célebre arquiteto Miguel Ventura Terra. A revista “Ilustração Portugueza”, na sua edição de 21 de dezembro de 1914, dá conta da exposição de pintura que então realizou na qual, grande parte das obras expostas, eram dedicadas à sua terra natal.

Exposição de Belas-Artes no Salão da “Ilustração Portugueza”

Foi muito visitada a exposição de quadros realisada no salao da “Ilustração Portugueza” pelo distinto pintor sr. Gilberto Ventura Renda, que apresentou n’ela trabalhos que foram justamente apreciados.

O assunto da maioria das suas telas foi o brilhante artista buscar ás belas e fecundas paisagens do nosso Minho, que tantos artistas tem inspirado em obras de grande valor, e n’eles vincou o sr. Renda os seus excecionaes recursos artísticos com a maior exuberância.

Tambem apresentou na sua galeria de quadros belíssimos estudos de figuras e composições de interior, nos quaes há riqueza de tonalidade e excelente técnica, que muito distinguem o seu trabalho. Os srs. dr. Bernardino Machado, Braamcamp Freire, presidente do Senado e outros vultos de destaque na sociedade, também visitaram a exposição, felicitando todos eles o distinto artista pelos seus belíssimos trabalhos, dos quaes muitos foram vendidos.

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Caminho de Seixas

Lugar da Fonte (Seixas)

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Deitando a vara (Fotos: Benoliel)

SINAGOGA DA COMUNIDADE ISRAELITA DE LISBOA FOI INAUGURADA HÁ 120 ANOS – FOI PROJETADA PELO ARQUITETO CAMINHENSE MIGUEL VENTURA TERRA

Passam 120 anos desde a data da inauguração em Lisboa da Sinagoga Shaaré-Tikvá, cuja primeira pedra havia sido lançada dois anos antes. O projeto é da autoria do caminhense Miguel Ventura Terra, considerado um dos maiores arquitetos da sua época, tendo-lhe valido o Prémio Valmor de Arquitetura.

O templo encontra-se situado na rua Alexandre Herculano, nº 59, edificado dentro de um quintal muralhado visto que não era então permitida a outras denominações religiosas para além da Igreja Católica, a construção com fachada para a via pública. O terreno para a construção da sinagoga foi adquirido pela comunidade judaica, em nome de particulares, dadas as dificuldades com que então se debatia para obter o reconhecimento oficial. Até então, o culto era exercido em diversas casas de orações que, no entanto, não reuniam as condições necessárias para o efeito.

Miguel Ventura Terra nasceu em Seixas, no concelho de Caminha, em 14 de julho de 1866, tendo falecido em Lisboa em 1919. Entre as suas inúmeras obras, contam-se a renovação do Palácio de São Bento, a Maternidade Alfredo da Costa, o Teatro Club de Esposende, o Hotel e o Santuário de Santa Luzia em Viana do Castelo, o Hospital de Esposende e o edifício do banco de Portugal, no Porto.

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COMANDANTE ARAÚJO PEREIRA – UM CAMINHENSE QUE FOI MAESTRO DA BANDA DA ARMADA

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O Maestro Capitão-de-fragata José Joaquim de Araújo Pereira iniciou os seus estudos musicais com a professora Emília Fão, em Seixas-Caminha, sua terra natal, fazendo ainda parte da Filarmónica local sob orientação de João da Costa e do maestro Rafael Alves.

Após ingressar na Marinha, concorreu à Banda da Armada, onde fez toda a sua carreira até ascender a Oficial, prestando as respetivas provas públicas no Conservatório Nacional de Lisboa (Provas Técnicas) e na Escola Naval (Ciências Sócio-Militares).

Como componente do famoso agrupamento “Os Náuticos”, percorreu Cabo Verde, Guiné, Angola e Moçambique e participou em várias gravações para a rádio e televisão.

Entretanto, prosseguiu os seus estudos académicos, completando o Curso Complementar dos Liceus e a admissão à Universidade, ao mesmo tempo que no Conservatório Nacional de Lisboa completava os Cursos de Acústica, História da Música, Educação Musical e o Curso Superior de Composição.

Em 1983, frequentou o 1º Curso de Regência de Orquestra, promovido pela Associação Portuguesa de Educação Musical e patrocinado pelo Conselho da Música da Alemanha Federal, o qual foi lecionado pelo Maestro Hans Herbert Joris.

Em 1986, participou num Curso de Interpretação e Direção de “Big-Band”, na Fundação Calouste Gulbenkian.

Fez parte do Conselho Pedagógico da Escola de Música e Bailado de Linda-a-Velha, como Diretor dos Cursos ali ministrados aos alunos da Banda da Armada.

Autor de vários arranjos de música ligeira gravados pela Banda da Armada no disco “Anos 90” e de algumas marchas militares, das quais se destaca “Na Terra e no Mar”, inserida no Long-Play “Cantando o Mar”.

É membro da International Military Society.

Fonte: https://ccm.marinha.pt/

CAMINHA: AVANÇAM OBRAS EM SEIXAS E VENADE RESOLVENDO PROBLEMAS CAUSADOS PELAS INTEMPÉRIES

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Em curso empreitada de reabilitação nas ruas Alfredo Cruz (Seixas) e do Socorro (Venade)

A Câmara Municipal de Caminha está a avançar com intervenções em múltiplos pontos do concelho, resolvendo vários problemas causados pelos temporais de 2023, que castigaram fortemente o território de Caminha. Mais uma empreitada, que contempla trabalhos em duas freguesias, foi iniciada há dias, a “Reabilitação do troço sul da Rua Alfredo Cruz, em Seixas, e de troço na Rua do Socorro, em Venade”. O investimento ultrapassa os 72 mil euros.

Resolvidos os problemas mais prementes e imediatos, subsistem ainda vários pontos do concelho afetados pelo temporal, que provocou estragos de mais de 13 milhões de euros. Vencida a parte burocrática, foi possível avançar com mais uma obra, cujo valor global de adjudicação é de 72.398,00 € (valor financiado da empreitada com IVA (60%): 43.438,80 €). O prazo de execução previsto é de 60 dias e o Presidente da Câmara, Rui Lages, esteve no terreno para se inteirar de outros pormenores dos trabalhos.

A intervenção no troço da Rua Alfredo Cruz, em Seixas, passará essencialmente pela desobstrução da linha de água existente sob o mesmo, e pela execução de um novo muro de suporte do estacionamento contiguo à linha de água que se apresenta em perigo de derrocada, bem como, pela repavimentação deste troço de arruamento em betuminoso, dado o anterior ter sido literalmente arrancado e arrastado pelas águas que galgaram a linha de água e circularam perpendicularmente a faixa de rodagem.

Assim, prevê-se executar o referido muro de suporte, bem como, nova fundação do arruamento no troço desmoronado, que incluirá o envolvimento das infraestruturas existentes, sendo que, finalmente terá que ser repavimentada a zona intervencionada, com pavimento betuminoso.

A obra a executar no troço da Rua do Socorro, passará essencialmente pela reposição da conjuntura anteriormente existente, designadamente, construção de um muro em betão ciclópico na zona desmoronada e que efetua o suporte à Rua do Socorro, que alinhará pelo limite sul do restante arruamento existente a nascente. A presente intervenção contempla também a reposição das infraestruturas existentes, nomeadamente abastecimento de água, drenagem de águas residuais, telecomunicações e elétricas, e ainda a formação da base do arruamento e a sua pavimentação em condições idênticas á do restante arruamento afetado, designadamente em betuminoso.

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CÂMARA DE CAMINHA EXECUTA INTERVENÇÃO EM TRÊS ARTÉRIAS DE SEIXAS REPARANDO DANOS DO TEMPORAL E REPONDO CONDIÇÔES DE SEGURANÇA

Investimento ultrapassa os 100 mil euros

A Câmara está a proceder a duas empreitadas, em Seixas, relativas a retificações na sequência da intempérie ocorrida em 1 de janeiro deste ano. A obra, designada como “Reabilitação de muro de suporte na Rua do Forno da Cal, Rua da Quelha e Rua da Rocha – Seixas”, implica um investimento superior aos 100 mil euros.

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Está em curso, em fase adiantada, mais uma intervenção que vem repor e melhorar as estruturas destruídas ou danificadas pelo mau tempo, adjudicada com um prazo de execução previsto de 90 dias. O Presidente da Câmara, Rui Lages, está a acompanhar os trabalhos e esteve recentemente no local.

A intervenção no troço da Rua do Forno da Cal, em Seixas, passa essencialmente pela execução de um novo muro de suporte do arruamento, no lado norte da via, uma vez que o anterior foi literalmente derrubado e arrastado pelas águas que escorreram pela encosta existente no lado sul do arruamento.

Assim, será executado o referido muro de suporte, bem como, nova fundação do arruamento no troço desmoronado, que incluirá o envolvimento das infraestruturas existentes, que se encontravam totalmente expostas. Finalmente, será repavimentada a zona intervencionada, com calçada à portuguesa.

Quanto â Rua da Rocha, será repavimentada parte do pavimento em calçada à portuguesa, que carece de reposição.

Relativamente à Rua da Quelha, prevê-se a execução de um novo muro de suporte da rua, uma vez que a parte do existente ruiu e está atualmente a colocar em perigo o referido acesso e os transeuntes. Posteriormente será repavimentada a área contigua.

O valor de adjudicação é de 100.555,00€, a que acresce IVA.

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EXECUTIVO MUNICIPAL DE CAMINHA REALIZA EM SEIXAS REUNIÃO PÚBLICA DESCENTRALIZADA

Reunião terá lugar no dia 29 de novembro, pelas 18H30, no Salão Nobre da Junta de Freguesia

A Freguesia de Seixas vai acolher a próxima reunião pública descentralizada, que terá lugar no dia 29 de novembro, pelas 18H30, no Salão Nobre da Junta de Freguesia. Os cidadãos interessados em participar, podem fazer a respetiva inscrição através do telefone 258 710300, ou por email: geral@cm-caminha.pt  até 48 horas antes da data reunião.

Como é habitual, as reuniões públicas descentralizadas decorrem mensalmente em cada uma das freguesias do concelho. Estas reuniões possibilitam uma maior proximidade junto da população e permitem ao executivo da Câmara Municipal ouvir, esclarecer e prestar contas da gestão municipal, contribuindo assim para uma democracia local mais participativa.

As reuniões apresentam como único ponto da ordem de trabalhos a auscultação dos munícipes. Os interessados em intervir deverão proceder à respetiva inscrição, com uma antecedência mínima de 48 horas da data da reunião. No momento da inscrição, os munícipes deverão indicar o contacto telefónico e o assunto a tratar. Será dada prioridade aos assuntos relacionados com as freguesias em questão e de interesse coletivo e/ou público.