Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Manuel Pizarro garantiu que nehuma decisão está tomada e que faltam ainda estudos para uma decisão sobre a reorganização de rede de maternidades
Os Presidentes das Câmaras Municipais de Santo Tirso, Famalicão e Trofa, Alberto Costa, Mário Passos e Sérgio Humberto, respetivamente, estiveram ontem reunidos com o Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, para lhe manifestar a sua preocupação comum com os resultados do estudo da Comissão de Acompanhamento de Resposta às Urgências de Ginecologia/Obstetrícia que aponta para um eventual encerramento da maternidade do Centro Hospitalar do Médio Ave que serve os três municípios e que está instalada em Famalicão.
O responsável minesterial transmitiu aos autarcas que o documento em questão carece de estudos mais aprofundados, sendo apenas uma base de trabalho para a melhoria dos serviços de saúde em Portugal, nomeadamente para a rede pública de maternidades. O Ministro mostrou também ser conhecedor do serviço de excelência que é prestado pela Maternidade do Centro Hospitalar do Médio Ave.
Os presidentes das Câmaras Municipais reconhecem o sentido de responsabilidade evidenciado pelo Ministro da Saúde e a sua disponibilidade para o diálogo e para a ponderação criteriosa. A mensagem transmitida foi de tranquilidade e de responsabilidade.
O Centro Hospitalr do Médio Ave está inserido numa região de grande força e vitalidade económica e social, servindo cerca de 250 mil habitantes. A administração tem sede em Santo Tirso, gerindo o Hospital Conde de São Bento, em Santo Tirso, e o Hospital S. João de Deus, em Famalicão.
A ILUSTRAÇÃO: As Pupilas do Senhor Reitor
Colecção do Museu de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian,
em depósito no Museu de Aguarela Roque Gameiro (Minde)
Roque Gameiro revela na ilustração da edição da obra de Júlio Dinis cujo subtítulo é "Crónica de Aldeia", a grande capacidade que tinha de adequar as imagens ao texto e de compreender inteiramente a mensagem do escritor. Recriou a aldeia idealizada pelo escritor a partir dos ambientes rurais do Minho e do Douro. Aí fez pesquisas para localizar a área onde decorrera a acção do romance de maneira a ilustrar condizente com as descrições que o autor fazia das paisagens. Comprou utensílios e trajes usados na época para melhor os poder descrever. Todo o seu trabalho de ilustrador revela o investigador atento. Roque Gameiro tomou como modelos, para representar as personagens Clara e Margarida a filha Raquel e a sobrinha Hebe Gomes.
Numa entrevista dada ao Diário de Lisboa, Roque Gameiro contesta a algumas perguntas sobre o local onde decorreu a acção das Pupilas do Sr. Reitor:
"... Convencido de que o fundo do cenário não podia ser Ovar (...), palmilhei, de recanto a recanto, o norte todo. Encontrei em Santo Tirso - onde Júlio Dinis também esteve várias vezes e onde residiu demoradamente -, a paisagem que se ajustava, com uma realidade de entusiasmar, às descrições do romance."
in Roteiro do Museu de Aguarela Roque Gameiro
Governo desrespeita recomendação que a Assembleia da República aprovara por unanimidade!
Despoluir e revitalizar o rio Ave é o objetivo que está a unir e mobilizar as concelhias do PSD dos sete concelhos atravessados pelos 90 quilómetros de percurso do Ave, desde a nascente, na Serra da Cabreira, em Vieira do Minho, até à foz em Vila do Conde. Ao longo das próximas semanas, as sete estruturas partidárias vão promover, através dos seus representantes eleitos nas autarquias locais, uma tomada de posição conjunta das Câmaras, Assembleias Municipais e Assembleias de Freguesia, a exigir do Governo a elaboração imediata de um Plano de Despoluição e Revitalização do Rio Ave.
Trata-se dos concelhos de Vieira do Minho, Póvoa de Lanhoso, Guimarães, Santo Tirso, Trofa, Vila Nova de Famalicão e Vila do Conde, a que se juntam as mais de 6 dezenas de freguesias atravessadas por aquele curso de água, o que poderá resultar no envio de cerca de sete dezenas de propostas de recomendação ao Governo.
A expetativa dos responsáveis sociais democratas é que esta tomada de posição assente na união de propósitos entre territórios contíguos, torne a Administração Central sensível ao problema e a faça avançar de imediato para a elaboração de um diagnóstico, avaliação, identificação das principais áreas de intervenção e elaboração um plano de ação urgente.
“Não podemos esperar mais. O Rio Ave tem uma importância crucial para a economia da região. É fundamental para a saúde, para o ambiente e, sobretudo, para a valorização do elemento água para as gerações vindouras e tem um potencial cultural e turístico de grande alcance”, afirmam, em uníssono, os presidentes das Concelhias do PSD dos identificados territórios.
Para além da importância ambiental do rio Ave para a sustentabilidade da vida e para a biodiversidade dos ecossistemas, os responsáveis realçam o potencial turístico deste curso de água, na sequência do aparecimento nos últimos anos de novos e ambiciosos projetos à volta da Bacia Hidrográfica do Ave, como a construção de novos parques e de percursos pedonais através da recuperação das margens ribeirinhas, e que se têm traduzido no desenvolvimento de atividades de lazer e desportivas e no aparecimento de novas oportunidades de desenvolvimento regional.
“Quase 40 anos depois de iniciado o processo de despoluição do Rio Ave e mais de 500 milhões de euros de investimento, há resultados visíveis e positivos que importa prosseguir. Não podemos permitir que haja agora um retrocesso, que se desista do rio Ave e que se comprometa o esforço realizado”.
“Quase 40 anos depois de iniciado o processo de despoluição do Rio Ave e mais de 500 milhões de euros de investimento, há resultados visíveis e positivos que importa prosseguir. Não podemos permitir que haja agora um retrocesso, que se desista do rio Ave e que se comprometa o esforço realizado”.
Em vez de cumprir a emanação parlamentar, o Governo limitou-se a iniciar a implementação de um plano de intervenção nos rios Vizela, Burgo e Ferro.
Em concreto, as propostas que se pretende aprovar em sede dos executivos autárquicos e respetivas assembleias, remetem para a necessidade e urgência de elaboração de um plano de despoluição e revitalização do Rio Ave assente em diversos objetivos, donde sobressaia avaliação e diagnóstico das situações com impacto direto na qualidade da água e identificação das principais áreas de intervenção; a elaboração de uma estratégia de atuação conjunta e partilhada entre entidades para fazer face aos fenómenos de poluição; a definição de uma estratégia de intervenção na ação integrada de fiscalização; a execução das medidas definidas no âmbito do PGRH – Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Cávado, Ave e Leça; o melhoramento da performance da solução das infraestruturas investindo na telegestão e em ID&I; e finalmente a criação de uma Comissão de Acompanhamento da execução do plano.
“A despoluição e revitalização da bacia hidrográfica do Ave, nas suas diversas facetas, pressupõem uma abordagem integrada e colaborativa, que exige, para além do papel primordial e insubstituível do Estado, o envolvimento ativo dos municípios e das freguesias e inclusivamente o compromisso e cumplicidade dos cidadãos. A sociedade está pronta e até desejosa em abraçar este desafio e em ajudar as instituições públicas a devolver o Rio Ave às comunidades”.
“Ao circunscrever o plano de ação à bacia do rio Vizela, o Governo descrimina negativamente as populações que vivem, estudam e trabalham na área de ação da bacia hidrográfica do rio Ave”
“Está na hora de aproveitar esta oportunidade e devolver o Rio Ave às pessoas”.
“Não aceitamos que o Vale do Ave continue a ser desconsiderado pelo Governo
Os signatários
Grupo Folclórico de Santa Cristina do Couto, foi fundado em 18 de Junho de 1977, pertence à Freguesia que lhe deu o nome, ao Concelho de Santo Tirso e está inserido na Região do Baixo Minho/Ave.
Fez a sua primeira apresentação ao público em Junho de 1978. Desde então, procura apresentar com rigor as danças e cantares, bem como o modo de trajar, daqueles que viveram em Santa Cristina do Couto no fim do século XIX princípio do século XX (1890- 1910).
É membro efetivo da Federação do Folclore Português e sócio fundador da Associação de Folclore e Etnografia de Santo Tirso.
De Norte a Sul do País incluindo Açores e Madeira e ainda no Estrangeiro, tem participado em Festivais Nacionais e Internacionais de Folclore.
Organiza todos os anos o Festival de Folclore, Exposição de Trajes e Utensílios Antigos, Encontro de Cantadores de Janeiras e Reis, além das festas das Rosas e de S. Martinho, também estas com Festival Folclore.
A Associação Novas Marés iniciou o Projeto Ancorar o Futuro, no âmbito da Capacitação para a Inclusão, sendo que uma das ações, denominada “Imagem, Autoestima e Autoconceito” está a ser dinamizada na Junta de Freguesia de Vila das Aves, em período laboral, entre Maio e Julho.
A ação “Imagem, Autoestima e Autoconceito” tem como objetivo reconhecer a importância da imagem, autoestima e autoconceito na inversão de trajetórias de vida negativas e capacitar os formandos para a interiorização de competências necessárias ao exercício de uma cidadania ativa e responsável, que valorize as diferenças, nomeadamente a nível do género.
Na inauguração do Curso, para além dos formandos e formadores, estiveram presentes o Presidente da Junta de Freguesia de Vila das Aves, Joaquim Faria, outro elemento do Executivo da Junta, Noémia Gouveia, a Presidente da Direção da Associação Novas Marés, Celeste Pinheiro, a Diretora da Entidade Formadora, Benedita Aguiar, as Técnicas da Segurança Social responsáveis pelo RSI, bem como outras instituições locais que colaboraram no processo de seleção dos formandos.
A Presidente da Direção da Associação Novas Marés, Celeste Pinheiro referiu que no âmbito da presente ação “pretende-se intervir no formando numa lógica sistémica (pessoal e social); criar condições para o incremento do desenvolvimento pessoal e social, assim como promover a motivação intrínseca”.
O psicólogo e formador Herculano Andrade referiu que “as próprias circunstâncias de inserção e de participação na vida social dos indivíduos e das famílias, pela via do trabalho, que são muitas vezes postas em causa (surgindo situações de pobreza e de exclusão social), com as consequências que daí perpassam, nomeadamente na relação mantida com a sociedade e na construção da própria identidade”. Adília Gouveia, também formadora do Curso, salientou que “muitos dos formandos vivenciaram situações de desemprego de muito longa duração, o que tem repercussões no plano concreto das vidas dos indivíduos e das suas famílias, das respetivas condições de existência, quer materiais, quer simbólicas”.
Benedita Aguiar, Diretora da Entidade Formadora Die Apfel, sublinhou que ao longo do Curso haverá uma preocupação em “assegurar o acompanhamento do desenvolvimento das aprendizagens e controlar o progresso ao nível dos saberes e comportamentos, atendendo aos objetivos pedagógicos propostos e às singularidades de cada formando; prestar apoio psicológico a cada formando, para que sejam debeladas eventuais variáveis intrapsicológicas que impeçam a concretização dos objetivos, bem como acompanhar os formandos no momento pós-formação”. Por último, a Diretora da Die Apfel agradeceu “o imprescindível apoio prestado pelas técnicas do Gabinete do Rendimento Social de Inserção. De facto este suporte foi essencial para garantir a elegibilidade dos formandos, em observância às exigências da presente tipologia de intervenção”.
Esta iniciativa é financiada pelo POISE (Programa Operacional Inclusão Social e Emprego), pelo Programa Portugal 2020, União Europeia e Fundo Social Europeu.
Ecos da Cave no Teatro Cinema de Fafe
A banda de Santo Tirso, Ecos da Cave, vai actuar, no próximo dia 3 de Março, no Teatro Cinema de Fafe. O concerto contará também com um convidado especial, Pedro Clash. A banda fanfese, The Pende, faz a abertura do concerto.
Recorde-se que o grupo, formado em 1987, foi já cabeça de cartaz da primeira edição do Festival Paredes de Coura. Fizeram parte do movimento rock de finais da década de 80, início da década de 90.
O concerto tem inicio marcado para as 22h00.
Os bilhetes estão à venda na Loja Interactiva de Turismo, no Club Fafense e na Ticket Line.
Rede de transportes entre os três municípios deverá ficar operacional em 2019
A linha de transportes que vai ligar e aproximar os municípios de Vila Nova de Famalicão, Santo Tirso e Trofa deverá estar operacional em 2019. Na segunda-feira, os autarcas dos três municípios assinaram um protocolo de colaboração para a realização de um estudo de planeamento sobre a mobilidade de passageiros na área territorial dos três concelhos, tendo em vista a organização de futuras concessões de serviço público de transporte à população.
Para o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, a celebração do protocolo entre as três autarquias é de “grande importância para a convergência territorial, que nos permite defender aquilo que nos une e que são os interesses da comunidade”.
O autarca lembrou as várias dificuldades que esta região conseguiu ultrapassar, sublinhando que “hoje é uma região com ambição e pujança”. Neste sentido, “era importante que déssemos este passo, neste setor”, afirmou adiantando que “foi fácil, devido à convergência das três autarquias”.
Paulo Cunha recordou ainda que muitos são os que vivem na Trofa ou Santo Tirso e trabalham em Vila Nova de Famalicão, ou vice-versa. “É por causa deles que assinamos este protocolo e que trabalharemos em conjunto para uma solução adequada”, defendeu.
Por sua vez, o presidente do município da Trofa, Sérgio Humberto, considerou que a região em que se inserem os três municípios “contribui, de forma significativa, para o PIB (Produto Interno Bruto) em termos nacionais” e que o futuro de Portugal não passa só pelo turismo, “tem de ser indústria também, tem de ser emprego”. Nesse sentido, o sistema inter-urbano de transportes vai “potenciar o tecido industrial. Potenciando isso, temos pessoas e emprego”, frisou Sérgio Humberto. O autarca trofense afirmou ainda que o atual sistema de transportes entre os três municípios é insuficiente ou inexistente.
O presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, considerou a“cerimónia simples, mas histórica”. O autarca defendeu que a organização de uma rede de transportes “devia ter sido a pedra de toque da organização dos territórios”já há muitos anos.
Joaquim Couto salientou que a forma encontrada para responder a esse desafio foi“encontrar uma formulação política que satisfizesse este objetivo e, depois, a sustentação técnica que permita chegar a esse objetivo. Em 2019 é provável que nós tenhamos uma nova concessão inter-municipal de transportes”.
A rede inter-urbana de transportes vai ser alvo de um concurso internacional e poderá vir a ser explorada por uma empresa ou através da concessão a um consórcio.
De acordo com o protocolo de cooperação os três municípios vão proceder a estudos conjuntos sobre a organização de um sistema de transporte público e partilhado (redes e serviços articulados e hierarquizados) sujeito a contratação futura, conjunta ou separadamente por cada entidade adjudicante, no âmbito da área territorial dos três concelhos em articulação com as redes “regionais” e “inter-regionais” que vierem a ser definidas pela Comunidade Intermunicipal e Área Metropolitana do Porto.
Caberá a cada município o investimento de 15 mil euros para a concretização do estudo.
Documento é assinado na segunda-feira, 19 de junho, pelas 16h00, em Santo Tirso
Os presidentes das Câmaras Municipais de Vila Nova de Famalicão, Santo Tirso e Trofa, Paulo Cunha, Joaquim Couto e Sérgio Humberto Silva, respetivamente, vão assinar, na próxima segunda-feira, 19 de junho, pelas 16h00, o protocolo de colaboração entre os três municípios, para a elaboração de estudos de planeamento destinados à organização do transporte público partilhado. A celebração do documento irá realizar-se no auditório do Museu Internacional de Escultura Contemporânea (ao lado da igreja), em Santo Tirso.
Refira-se o estudo sobre a mobilidade de passageiros na área territorial dos três concelhos tem em vista a organização de futuras concessões de serviço público de transporte à população. O estudo irá analisar os movimentos de passageiros que existem entre estes três municípios, nomeadamente os horários, os destinos e o número de pessoas envolvidas.
Cláudio Ornelas e Miguel Castro levaram ontem o Subaru Impreza WRX com as cores da Encontro Team ao final do Rali de Santo Tirso. A dupla de Viana do Castelo conseguiu terminar o rali sem qualquer problema cumprindo as sete classificativas da prova num ritmo que permitiu uma boa aprendizagem e sobretudo uma melhor adaptação à maquina. Apesar do resultado final ficar um pouco aquém daquilo que a dupla acredita poder atingir, o balanço acaba por ser positivo.
"Estamos satisfeitos pelo rali que fizemos", começa por afirmar Cláudio Ornelas. "Sabíamos de antemão que não iríamos conseguir lutar por um melhor resultado à geral e por isso aproveitamos para tentar explorar melhor as capacidades deste carro, já que este foi o primeiro rali que conseguimos fazer sem contratempos mecânicos a limitarem o andamento. Foi sem duvida um bom treino", aponta o piloto.
"O Rali de Santo Tirso é para nós uma das melhores provas do Regional, muito bem promovido e muito bem organizado e por isso, o facto de conseguirmos atingir o grande objectivo que era acumular quilómetros e melhorar a adaptação ao Subaru neste rali acaba por ter um "sabor especial".
É espectacular percorrer estas classificativas (e até mesmo as ligações) completamente preenchidas de um público fantástico e que nunca deixou de aplaudir e de dar um apoio incrível. Dessa forma acabamos por tentar também privilegiar um pouco o espectáculo como forma de agradecer a todos quantos nunca deixaram de nos aplaudir durante todo o rali", diz Cláudio Ornelas, que olha já para o futuro: "Vamos desde já começar a preparar o próximo rali. Em Santo Tirso ainda não tivemos o Subaru na forma que desejamos e que nos permita ser mais competitivos, mas temos identificada a solução e nos próximos dias contamos resolver esse handicap para nos apresentarmos em melhor forma em Fafe", resume o piloto que termina agradecendo "em primeiro lugar a todo o público que tornou a festa do rali numa festa ainda maior. Queremos também agradecer a todos os nossos patrocinadores esperando cada vez mais conseguir dignificar a aposta que fizeram em nós. Por ultimo, uma palavra de louvor ao CAST pela excelente e competente organização deste rali."
Cláudio Ornelas e Miguel Castro concluíram o Rali de Santo Tirso na 21ª posição da classificação geral do Regional Norte, sendo os 17ºs classificados no Troféu CIN. No Grupo X3 a dupla finalizou a prova no 4º lugar em ambas as competições.
A próxima prova da Encontro Team será o Rali Montelongo, que se realiza em Fafe a 18 de Junho.
Famalicão, Santo Tirso e Trofa estudam criação de uma linha conjunta de transporte de passageiros
Os municípios de Vila Nova de Famalicão, Santo Tirso e Trofa vão avançar para a realização de um estudo sobre a mobilidade de passageiros na área territorial dos três concelhos, tendo em vista a organização de futuras concessões de serviço público de transporte à população. A novidade foi avançada esta quinta-feira de manhã, pelo presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, durante a reunião do executivo municipal, com a apresentação da proposta para a celebração de um acordo de cooperação entre os três municípios.
“É nossa intenção que haja mais e melhor transporte público no concelho que sirva mais comunidade com mais frequência e que a mobilidade através dos transportes públicos seja uma evidência e um aspeto fundamental da nossa política pública”,explicou o autarca, acrescentando que o município tem neste momento em curso,“diversas iniciativas quer ao nível do Quadrilátero Urbano com a interação dos quatro municípios, quer ao nível da CIM do Ave com a interação dos oito municípios, mas também de uma forma bilateral como acontece agora entre estes municípios que são vizinhos, tendo em vista a criação de um novo modelo de transporte que vai melhorar significativamente as condições dos famalicenses relativamente ao modelo que hoje existe”.
O estudo irá analisar os movimentos de passageiros que existem entre estes três municípios, nomeadamente os horários, os destinos e o número de pessoas envolvidas.“Tudo isto tem que ser muito bem equacionado para quando lançarmos o concurso público termos uma métrica e dados concretos para que as empresas no mercado percebam que estas linhas de transporte que vão ser criadas são sustentáveis”, salientou Paulo Cunha.
O autarca destacou ainda a dimensão supramunicipal deste projeto. “Não estamos sozinhos, nem isolados, porque estamos conscientes do impacto que este projeto tem no futuro da região, na fixação de população e na criação de emprego, e por isso é queremos fazê-lo em conjunto com outros municípios da região. É uma solução amiga da região.”
De acordo com o protocolo de cooperação os três municípios vão proceder a estudos conjuntos sobre a organização de um sistema de transporte público e partilhado (redes e serviços articulados e hierarquizados) sujeito a contratação futura, conjunta ou separadamente por cada entidade adjudicante, no âmbito da área territorial dos três concelhos em articulação com as redes “regionais” e “inter-regionais” que vierem a ser definidas pela Comunidade Intermunicipal e Área Metropolitana do Porto.
Caberá a cada município o investimento de 15 mil euros para a concretização do estudo.
Iniciativa decorre entre 7 e 16 de outubro em seis igrejas dos dois concelhos
Vila Nova de Famalicão e Santo Tirso acolhem, entre 7 e 16 de outubro, o II Ciclo de Concertos de Órgão. A iniciativa é promovida pela Associação Cultural Tagus Atlanticus, com o apoio das duas autarquias, e vai decorrer nas igrejas matrizes de Calendário (dia 7), Bairro (dia 8) e Ribeirão (dia 9), no concelho de Famalicão. Em Santo Tirso, os concertos animam as igrejas de Roriz (dia 14); Burgães (dia 15) e Santo Tirso (dia 16).
De acordo com o diretor artístico, Marco Brescia, a iniciativa tem como objetivo principal “a valorização do património organeiro histórico dos concelhos de Vila Nova de Famalicão e Santo Tirso, quer na sua vertente material, quer imaterial”, sendo que esta edição visa“a música de qualidade interpretada por artistas nacionais e estrangeiros, dando ao público a oportunidade de assistir às atuações de excelência de nomes consagrados ao lado de jovens músicos de inegável valor em franca afirmação no panorama artístico-musical”.
Para o presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, a realização da II edição do Ciclo de Concertos de Órgãos é uma “excelente notícia” porque para além “dos créditos assegurados quanto à qualidade da sua programação e excelência dos músicos é um evento que vem enriquecer a oferta cultural da região, contribuindo ao mesmo tempo, para a valorização do património organístico, um precioso legado histórico que importa salvaguardar e divulgar cada vez mais”.
O evento conta com os seguintes convidados: Paulo Bernardino (órgão); Marco Brescia (órgão); Il Combattimento (ensemble barroco); Veronica Febbi (harpa barroca); José Luis González Uriol (órgão); Tomoko Matsuoka (órgão e contínuo); Rosana Orsini (soprano); Guilhermo Turina (violoncelo barroco) e João Vaz (órgão).
Refira-se que a primeira edição do Ciclo de Concertos de Órgãos decorreu no ano passado tendo-se revelado um êxito.
Grupo Etnográfico de S. Paio de Guimarei representou hoje Santo Tirso no IV Festival de Folclore organizado pelo Rancho Folclórico Alegria Do Minho (Assorpim), na cidade da Amadora.
A localidade de Santo Tirso, limitada a norte pelos concelhos de Guimarães, Vizela e Famalicão, é parte integrante da região geo-etnográfica que corresponde à antiga Comarca d’Entre-o-Douro-e-Minho uma vez que a província do Douro Litoral não passa de uma criação artificial concebida ao tempo do Estado Novo
Deve Santo Tirso o seu nome a Turiaco, divindade celta que representava o poder e era venerado pelos gróvios, povo que habitou toda a região de Entre.o-Douro-e-Minho antes da ocupação romana.
Além do Grupo Etnográfico de S. Paio de Guimarei – Santo Tirso, participaram no evento o Rancho Folclórico do Centro Desportivo e Cultural de Outeiro e o Grupo Etnográfico de São Lourenço da Montaria, ambos de Viana do Castelo, e ainda o Rancho Folclórico da Casa do Minho em Lisboa e o anfitrião Rancho Folclórico Alegria Do Minho (Assorpim), sediado na Amadora.
A cidade da Amadora vestiu-se hoje com as alegres cores do Minho. As gentes da localidade assomaram às varandas para ver o cortejo etnográfico que percorreu as ruas da freguesia da Mina de Água em direção ao Parque Central, onde uma numerosa assistência os aguardava para assistir à sua atuação. A presidente da Câmara Municipal da Amadora, Drª Carla Tavares, deu as boas-vindas a todos os agrupamentos presentes no festival.
De Viana do Castelo vieram o Rancho Folclórico do Centro Desportivo e Cultural de Outeiro e o Grupo Etnográfico de São Lourenço da Montaria. De Santo Tirso, localidade que faz parte da mesma região geo-etnográfica d’Entre-o-Douro-e-Minho, veio o Grupo Etnográfico de S. Paio de Guimarei. Também a comunidade minhota radicada em Lisboa fez-se representar pelo Rancho Folclórico da Casa do Minho. E, como não podia deixar de suceder, o anfitrião deste IV Festival de Folclore fez as “honras da casa” como é costume dizer-se: o Rancho Folclórico Alegria Do Minho (Assorpim), da Amadora.
O Rancho Folclórico Alegria Do Minho (Assorpim) e foi legalmente constituído no dia 29 de agosto de 2013. Constituído no seio da Associação de Reformados Pensionistas e Idosos da Mina (ASSORPIM), este grupo está sediado na Junta de Freguesia da Mina, no Concelho da Amadora.
Em termos etnográficos, pretendem abranger na sua representação toda a região do Minho, quer nas danças e cantares, quer nos trajes com que se apresenta. Do seu reportório constam as mais lindas modas do nosso folclore como a Ritinha, Rosinha, Chula Picada, Rusga, Cana Verde, Vira de Viana, Linda Morena e o Picadinho.
Com apenas 4 anos de existência, o Rancho Folclórico Alegria Do Minho (Assorpim) é o mais jovem agrupamento folclórico minhoto na região de Lisboa e revela já uma notável capacidade de iniciativa, como se comprova através do programa que acaba de realizar no âmbito deste IV Festival de Folclore.