Candidatos e activistas da CDU estiveram à porta do Hospital de Braga numa acção de esclarecimento e mobilização em defesa da gestão pública da Unidade Local de Saúde de Braga e do Serviço Nacional de Saúde.
Sandra Cardoso, 1ª candidata à Assembleia da República, João Baptista, candidato à Câmara de Braga, e outros candidatos e activistas da CDU, ouviram preocupações de profissionais e utentes relativamente ao futuro na sequência da decisão do Governo PSD/CDS de entregar à gestão privada a Unidade Local de Saúde de Braga e outros no país.
A decisão do Governo PSD/CDS de novas Parcerias Público-Privadas constitui um novo e grave passo na estratégia de ataque e destruição do SNS. Uma decisão inaceitável que lesa os direitos da população no seu acesso aos cuidados de saúde e ameaça os direitos e condições de trabalho dos profissionais. Uma decisão que compromete o interesse público e cria uma instabilidade agravada na gestão das unidades do SNS, a somar à acentuada falta de meios humanos e financeiros e à onda de demissões e substituições de conselhos de administração. Decisão tão mais ilegítima quando adoptada por um Governo derrotado a poucas horas de ser demitido.
Trata-se de uma decisão que, somando-se a outras medidas incluídas no chamado Plano de Emergência e Transformação da Saúde, a concretizar-se, significaria a privatização dos cuidados de saúde primários para pelo menos 2,5 milhões de pessoas, cerca de um quarto da população do País.
Aproveitando a estrutura criada pelo anterior Governo do PS, que criou as Unidades Locais de Saúde, o Governo PSD/CDS lançou o processo de privatização da gestão, não só de cinco importantes hospitais do Serviço Nacional de Saúde, mas também das unidades dos cuidados primários de saúde que lhes foram anexadas no início de 2024.
A CDU não tem memória curta. Durante 10 anos de gestão privada do Hospital de Braga, apesar dos inúmeros problemas que afectaram Braga e a sua população, recordamos a recusa de medicamentos a utentes, a transferência indevida de utentes para outros hospitais, o corte de serviços em várias especialidades médicas ou ainda o encerramento da urgência pediátrica durante a noite.
O fim da PPP que geria este hospital foi uma importante decisão para a qual foi decisiva a constante intervenção da CDU. Como era de prever, desde então mantém-se uma feroz batalha de propaganda, desvirtuando factos, omitindo dados fundamentais, explorando carências reais que persistem, procurando confundir a população e criar as condições para fazer andar para trás o que luta e a contribuição da CDU fizeram andar para a frente.
Os problemas do Hospital de Braga não resultam do fim da PPP mas sim da falta de investimento no SNS. Apesar da persistência da carência de meios por responsabilidade dos sucessivos governos, o Hospital de Braga apresenta indicadores que superaram significativamente a actividade contratualizada com o Estado, em áreas tão relevantes como as primeiras consultas, consultas subsequentes e cirurgias, comprovando o acerto da decisão de reversão da PPP de gestão clínica do Hospital.
Esta decisão pode ser derrotada nas próximas eleições garantindo às unidades do Serviço Nacional de Saúde uma gestão pública, democrática, com autonomia e recursos humanos e financeiros adequados, capaz de responder com qualidade às necessidades das populações como a CDU defende.
No próximo dia 15 de maio, no âmbito das comemorações do Dia Internacional da Família, o Município de Valença promove o workshop "A Família e a Demência", uma iniciativa dirigida a cuidadores, técnicos e público em geral.
O evento terá lugar às 17h00, no auditório da Biblioteca Municipal, com o objetivo de sensibilizar para a realidade das demências, o papel dos cuidadores e as respostas disponíveis para apoiar pessoas e famílias afetadas.
Programa:
17h00 | Sessão de Boas-Vindas
Ana Paula Xavier | Vice-Presidente da Câmara Municipal
17h15 | "O Papel do Cuidador no Apoio à Pessoa com Demência"
Maximina Rodriguez e Juan Rodriguez | AFAGA (Associação de Familiares e Enfermos de Alzheimer e Outras Demências da Galiza)
17h45 | "Retrato Concelhio: Constrangimentos e Oportunidades"
ULSAM (Unidade Local de Saúde do Alto Minho)
18h00 | Debate Aberto
18h15 | Encerramento e Apresentação de Conclusões
18h30 | Lanche em Família
O workshop contará com a colaboração da AFAGA (Associação de Familiares e Enfermos de Alzheimer e Outras Demências da Galiza) e do Centro de Saúde local destacando-se como uma oportunidade para refletir sobre estratégias de capacitação de cuidadores não formais e a rede de apoio existente.
A participação é gratuita mas deve efetuar a inscrição através do email: asocial@cm-valenca.pt
Junte-se a nós nesta reflexão essencial sobre os desafios e caminhos para apoiar as famílias que convivem com a demência. A sua presença é valiosa para construir uma comunidade mais informada e solidária. Vamos falar, aprender e partilhar — porque cuidar de quem cuida também é um ato de amor.
O Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Frederico Castro, o Presidente da Associação de Apoio aos Deficientes Visuais do Distrito de Braga, Domingos Silva e o Presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde de Braga, Américo Afonso, assinaram um Protocolo de Cooperação que envolve estas três entidades e que visa reforçar a resposta em termos de saúde mental para o território da Póvoa de Lanhoso.
O presente Protocolo de Cooperação concretiza-se numa sinergia com a Associação de Apoio aos Deficientes Visuais do Distrito de Braga para ampliação do funcionamento do seu estúdio de treino de Atividades de Vida Diária e representa, por si só, o desdobramento do acordo anteriormente firmado entre a Autarquia povoense e a Unidade Local de Saúde de Braga através do seu Centro de Respostas Integradas em Saúde Mental.
O Presidente da Câmara Municipal, Frederico Castro, referiu na sua intervenção que “é sempre um gosto vir a esta associação, e acrescentar algo ao excelente trabalho que é feito no dia-a-dia, por todos. É um gosto especial sentirmos que estamos a dar um passo importante para poder aproximar as soluções de quem precisa delas. Aquilo que é estruturado pela Unidade Local de Saúde do território que esta Unidade serve, e podermos atuar não só reactivamente, mas preventivamente, a bem da comunidade. Este é um paradigma que nós queremos que seja cada vez mais comum na área da saúde”. E finalizou com um desejo “quero que os meus munícipes tenham acesso aos serviços de saúde e que o seu bem-estar esteja salvaguardado”.
O objetivo principal é criar condições para que a Equipa Comunitária de Saúde Mental possa desenvolver atividades de ocupação e reabilitação dirigidas a pessoas com doença mental em acompanhamento. O espaço onde decorrerão estas atividades será disponibilizado pela Associação de Apoio aos Deficientes Visuais do Distrito de Braga.
O Presidente da AADVDB, Domingos Silva, deu as boas vindas a todos e manifestou que “desejava que esta casa, a partir de hoje também seja vossa. É importante que as pessoas ligadas à saúde vão conhecendo estes projetos.” Acrescentou que “a importância deste protocolo é divulgar as instituições, é dar-lhes visibilidade, mas acima de tudo ajudar as pessoas com deficiência mental também.”
Procura-se mudar o foco da doença para a pessoa, ajudando na recuperação clínica (com medicamentos, terapia e educação), mas também na recuperação pessoal, para que cada pessoa possa retomar a sua vida e exercer os seus direitos como cidadã, com o apoio da comunidade.
O protocolo hoje oficializado encontra-se alinhado com as diretrizes firmadas no acordo anterior com a ULS de Braga e representa o desdobramento da ação conducente à entrada em funcionamento de um Pólo de atividades sócio ocupacionais e de reabilitação na comunidade, destinado a pessoas com doença mental acompanhadas pela Equipa Comunitária de Saúde Mental Gerês-Cabreira II – Póvoa de Lanhoso/Vieira do Minho da Unidade Local de Saúde de Braga.
Américo Afonso, Presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde de Braga, esteve na cerimónia, como o próprio referiu, em representação de “todas as pessoas que estão no terreno a contribuir com uma colaboração mais próxima, que o Domingos aqui também representa, e com o Município. Para nós tudo o que é trabalhar na prevenção da doença é um desafio para melhorar a ação das ULS’s.”
Podemos observar a dinâmica entre as várias entidades e prova disso é “um novo protocolo a assinar futuramente que servirá os deficientes visuais colocando o foco principal na humanização, melhorando a qualidade, orientação e acompanhamento deles nas deslocações ao Hospital de Braga”, acrescentou ainda.
A equipa comunitária de Saúde Mental que se centra numa abordagem aos utentes com doença de saúde mental grave está no terreno há pouco mais de um ano e são já mais de 300 os/as utentes que são acompanhadas pelas consultas de saúde mental.
“O Governo assegura em 2025, o investimento necessário para a construção do Novo Hospital de Barcelos, considerando a sua programação plurianual, num modelo de construção e de gestão integralmente público” referia a proposta do PCP entregue na discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2025, que foi chumbada por não ter recebido voto favorável nem de PSD/CDS, nem de PS ou IL ou Chega. Esta foi uma das questões que Sandra Cardoso, 1ª candidata da CDU à Assembleia da República, e Mário Figueiredo, também candidato da CDU, repetiram em Barcelos numa acção de contacto com a população no Senhor das Cruzes, em Barcelos. Entre as preocupações manifestadas pelas pessoas, a questão do Hospital foi muito referida.
A proposta do PCP foi apresentada num quadro em que há desenvolvimentos relativamente aos terrenos onde ficará localizado o hospital no quadro de uma colaboração da Câmara Municipal de Barcelos, mas em que a proposta de Orçamento do Estado para 2025 não estabelece qualquer prazo apenas a intenção de iniciar diligências.
Depois de ter apresentado em Setembro passado um novo projecto de resolução sobre esta matéria, o Grupo Parlamentar do PCP na Assembleia da República voltou a propor em sede de discussão do Orçamento do Estado. Recorda-se que nos últimos anos, as propostas do PCP têm sido chumbadas.
A proposta apresentada pelo PCP recorda “que as atuais instalações são da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos, pelo que o Estado paga uma renda mensal acima de 11.000,00 euros”. Esta situação levou a que, em 2007, há cerca de 18 anos atrás, o Ministério da Saúde e a Câmara de Barcelos assinassem um protocolo para a construção do novo hospital daquela cidade, que justificou a muito recente compra pela autarquia de um terreno para esse efeito.
Para a CDU, as populações de Barcelos e Esposende estão fartas de promessas e de declarações e exigem um novo hospital. Tem faltado vontade política de avançar com este importante investimento.
O Municipio da Póvoa de Lanhoso, a Associação de Apoio aos Deficientes Visuais do Distrito de Braga e a Unidade Local de Saúde de Braga, vão no próximo dia 6 de maio, celebrar um Protocolo de Cooperação, em cerimónia que terá lugar na Sede da Associação de Apoio aos Deficientes Visuais do Distrito de Braga.
Este Protocolo de Cooperação representa, por si só, o desdobramento de acordo anteriormente firmado entre a Autarquia povoense e a Unidade Local de Saúde de Braga, E.P.E através do seu Centro de Respostas Integradas em Saúde Mental, e concretiza-se numa sinergia com a Associação de Apoio aos Deficientes Visuais do Distrito de Braga para ampliação do funcionamento do seu estúdio de treino de Atividades de Vida Diária, objetivando criar condições para que a Equipa Comunitária de Saúde Mental possa desenvolver atividades de ocupação e reabilitação dirigidas a pessoas com doença mental em acompanhamento.
No âmbito do Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, o Município de Barcelos promove na próxima segunda-feira, das 14h00 às 17h00, no auditório da Biblioteca Municipal, um programa cujo objetivo é sensibilizar os seus colaboradores e a população em geral para as questões da segurança e saúde no trabalho.
Após a sessão de abertura, que conta com a presença do vereador, António Ribeiro, segue-se um enquadramento teórico temático, por Ana Silva Pinto.
Às 14h30, têm lugar as intervenções dos representantes das “Ordens Profissionais”: João Redondo, da Ordem dos Médicos; Rosa Simões, da Ordem dos Enfermeiros; Vanessa Ribeiro, da Ordem dos Assistentes Sociais; e Tiago Pimentel, da Ordem dos Psicólogos.
A iniciativa termina com uma partilha de boas-práticas, com as intervenções de Tiago Gonçalves, da ULS Barcelos/Esposende; de Francisco Lopes, do Município de Barcelos; de Filipa Rosa, da ACT; de Jorge Silva, do Grupo ALEC; e de Olinda Almeida, do Centro Social Vale do Homem.
“Ser a ‘1.ª Capital Mundial da Saúde Mental’ é simultaneamente uma responsabilidade enorme, mas também um reconhecimento que nos orgulha e nos honra muito”. Com estas palavras, o Presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Mário Constantino Lopes, - presente em Bruxelas, no Parlamento Europeu, onde se realizou, esta manhã, a Conferência “Barcelos 1.ª Capital Mundial da Saúde Mental”- vincou o compromisso de dar provimento ao programa de promoção de saúde mental, assumido no ano passado, sublinhando que o Município tem, nesse capítulo, uma forte tradição secular, protagonizada pelo Instituto S. João de Deus e as suas duas unidades instaladas no território barcelense.
O autarca, ladeado pelo eurodeputado, Paulo Cunha, - um dos promotores do evento - sublinhou que o Município assumiu a responsabilidade de criar e apoiar a criação de “uma academia que simultaneamente dê oportunidade à formação na saúde mental, mas também na área da investigação, no sentido de criar as melhores respostas para os problemas que cada vez mais a sociedade enfrenta”. Por outro lado, o Presidente da Câmara referiu a criação de “uma comunidade, uma rede de saúde mental que já congrega 70 instituições, privadas, públicas, institutos e também empresas, para que possamos encontrar efetivamente os caminhos e as respostas mais adequadas para um problema que cada vez mais é um problema de todos, porque não há saúde sem saúde mental”.
Por seu lado, o eurodeputado, Paulo Cunha, alertou para o facto de haver cada vez mais pessoas com problemas mentais, pelo que se trata de “um tema que deve ser encarado de frente, na certeza de que, só criando políticas públicas capazes, conseguiremos atacar este problema e ajudar as pessoas que o vivem e o enfrentam”.
Relativamente à conferência propriamente dita, “Barcelos – 1.ª Capital Mundial da Saúde Mental: Uma Estratégia Global Sustentável”, contou com a presença da Secretária de Estado da Saúde, Ana Povo, da representante da Federação Mundial para a Saúde Mental, Sabine Baehrer, e de diversos especialistas que, em três painéis distintos: “Barcelos – Um compromisso global com a saúde mental”; “Saúde Mental na Agenda do Parlamento Europeu”; a “Saúde Mental e Comunidades Locais”, abordaram tópicos como a saúde mental e os objetivos de desenvolvimento sustentável; políticas públicas da União Europeia; e a colaboração internacional para promover a saúde mental global.
Exposição dedicada a Barcelos
Recorde-se que, paralelamente à realização da Conferência, está patente no Parlamento Europeu, em Bruxelas, uma exposição inteiramente dedicada a Barcelos, sob o tema “Barcelos – 1.ª Capital Mundial da Saúde Mental”, que apresenta diversos temas e contextos da cidade e do concelho, composta por doze painéis temáticos, nos quais são apresentadas a Festa das Cruzes - Património Cultural Imaterial, o Património Histórico e o Caminho de Santiago, a distinção de Cidade Criativa da UNESCO e o Artesanato de Barcelos. Destacam-se as produções artesanais certificadas - Olaria e Figurado e o Bordado de Crivo. Além dos painéis, podem ser vistos nesta exposição diferentes vídeos promocionais da cidade e do concelho e mais de uma dezena de peças de figurado de Barcelos.
“Barcelos – 1ª Capital Mundial da Saúde Mental: Uma Estratégia Global Sustentável” será o tema forte de uma conferência que se realiza esta quinta-feira, 10 de abril, no Parlamento Europeu, em Bruxelas, e que conta, entre outros, com a presença da Secretária de Estado da Saúde, Ana Povo, do Presidente da Câmara Municipal, Mário Constantino Lopes, e da representante da Federação Mundial para a Saúde Mental, Sabine Baehrer.
A conferência, que engloba três painéis de discussão, tem como objetivo geral promover a saúde mental como prioridade global. O evento apresenta Barcelos como a "Capital Mundial da Saúde Mental" e pretende a criação de uma plataforma de diálogo entre cidades, universidades, organizações internacionais, empresas e instituições governamentais para implementar políticas públicas e programas de apoio à saúde mental.
Tendo como anfitrião o eurodeputado Paulo Cunha, o programa arranca com a apresentação do vídeo institucional "Barcelos – Um compromisso global com a saúde mental", seguindo-se o 1º painel, que, com moderação do vereador da Saúde, António Ribeiro, tem como oradores, Sabine Baehrer - Representante da Federação Mundial para a Saúde Mental, TBC - Nações Unidas e Ana Matos Pires, da Coordenação Nacional para as políticas de saúde mental. Serão abordados tópicos como a saúde mental e os objetivos de desenvolvimento sustentável; as políticas públicas da União Europeia em saúde mental; e a colaboração internacional para promover a saúde mental global.
No segundo painel: “Saúde Mental na Agenda do Parlamento Europeu” com moderação de Paulo do Nascimento Cabral, deputado do Parlamento Europeu, tem intervenções de Sérgio Humberto, representante do Partido Popular Europeu, de Marta Temido, representante da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas no Parlamento Europeu, Ana Vasconcelos, representante da Renew Europe, e de Ana Miguel Pedro, representante do Grupo Europeu People’s Party. Este segundo painel tem como temas os compromissos partidários com a saúde mental, as perspetivas e prioridades de cada grupo político na definição de políticas de saúde mental, a saúde mental como pilar de uma Europa mais inclusiva e resiliente, e a integração da saúde mental nas agendas de sustentabilidade, coesão social e direitos humanos. Serão também discutidos os temas da colaboração interpartidária para fortalecer as iniciativas europeias de saúde mental, e as oportunidades de convergência política e legislativa em programas e financiamento de saúde mental.
O terceiro e último painel relativo à “Saúde Mental e Comunidades Locais”, com moderação de Michaela Lednova, da Eurocities, os palestrantes, Miguel Durães, representante de Barcelos, Annemarijn Schaap, representante de Amsterdão, e Maria Garcia, representante de Barcelona, desenvolveram os seguintes tópicos: a rede europeia de saúde mental, a associação de cidades europeias, e as parcerias e troca de melhores práticas em saúde mental entre cidades europeias.
A iniciativa encerra com alocuções do Presidente da Câmara de Barcelos, Mário Constantino Lopes, de Paulo Couto Ferreira, e de Sérgio Humberto, anfitrião do evento.
Entretanto, hoje, já abriu a exposição “Barcelos – 1.ª Capital Mundial da Saúde” composta com painéis temáticos, vídeos promocionais da cidade e do concelho e diversas peças de artesanato.
Reconhecimento do Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais, através da atribuição do Selo de Mérito Prata pela Rede de Autarquias que Cuidam dos Cuidadores Informais (RACCI)
O Município de Monção foi distinguido com o Selo de Mérito Prata pela Rede de Autarquias que Cuidam dos Cuidadores Informais (RACCI), reconhecendo o seu compromisso e boas práticas no apoio aos cuidadores informais.
Este reconhecimento, referente ao biénio 2025/2026, é uma iniciativa do Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais, o qual visa premiar as autarquias que implementam medidas eficazes para apoiar quem dedica o seu tempo a cuidar dos outros.
O júri responsável pela seleção das autarquias premiadas é constituído por representantes de associações de doentes e cuidadores ligados ao Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais. Nesta 4ª edição, estiveram em avaliação 70 projetos autárquicos em todo o território nacional.
Criado em 2020, o Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais resulta da colaboração entre várias associações de doentes e cuidadores a nível nacional, contando com o apoio institucional da Merck Portugal. A sua missão é reconhecer e apoiar os cuidadores informais, assegurando que recebem o reconhecimento e a ajuda necessários para o desempenho da sua nobre função.
Apoio concelhio iniciado em 2021
Ciente do papel fulcral que o cuidador informal desempenha no ato de cuidar de alguém, o Município de Monção decidiu implementar, em 2021, uma boa prática nesta área solidária, de forma a aliviar a sobrecarga emocional, física e social das pessoas que prestam estes cuidados.
Em parceria com outras entidades do concelho (Associação Dinamicamente, Fisioterapias, UCC/ULSAM, Santa Casa da Misericórdia de Monção), o Município de Monção criou uma equipa multidisciplinar, constituída por profissionais com formação e experiência, no sentido de desenvolver procedimentos e medidas direcionadas para os cuidadores informais.
Estas ações visam proporcionar apoio emocional e informativo (área da saúde, apoios sociais, autocuidado e mobilidade), bem como treino de competências às pessoas que cuidam de familiares, vizinhos ou amigos em situação de doença crónica, deficiência e/ou dependência, parcial ou total, ou em outra situação de incapacidade.
No âmbito das comemorações do Dia Mundial da Saúde, os alunos dos Cursos de Aprendizagem da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Barcelos e do Vale do Cávado (ACIB) organizaram uma palestra dedicada ao tema “A Diabetes – Prevenção e Qualidade de Vida”, que decorreu no dia 7 de abril e contou com a presença da Dra. Goreti Lobarinhas, Médica Pediátrica e Presidente da Associação de Diabetes do Minho.
Com uma mensagem forte e inspiradora, a Dra. Goreti iniciou a sessão com um apelo direto à ação: “Prevenir hoje é garantir qualidade de vida amanhã.”
Perante uma plateia atenta de dezenas de jovens alunos, a Dra. Goreti Lobarinhas sublinhou a importância de adotar, desde cedo, um estilo de vida saudável. Durante a sua intervenção, alertou para o crescente risco que os jovens enfrentam devido a fatores como o sedentarismo, a má alimentação, o tabagismo, o stress crónico e os comportamentos de risco.
A diabetes, uma doença crónica que se caracteriza por níveis elevados de glicose no sangue devido a problemas na produção ou ação da insulina, foi abordada em detalhe. A Dra. Goreti explicou que existem três tipos principais de diabetes: Tipo 1, que pode afetar qualquer idade e exige tratamento com insulina; Tipo 2, responsável por cerca de 90% dos casos, geralmente mais comum em adultos; e a diabetes gestacional, que ocorre durante a gravidez.
A médica enfatizou a divisão dos fatores de risco em dois grupos: não modificáveis, como a idade superior a 45 anos, histórico familiar de diabetes e diabetes gestacional; e modificáveis, como o excesso de peso, sedentarismo, hipertensão, alimentação inadequada, consumo de tabaco e stress contínuo. “O que precisamos é de adotar hábitos de vida saudáveis que não só melhoram a saúde, como previnem o risco de morte prematura”, reforçou a Dra. Goreti Lobarinhas, destacando a importância da prática regular de atividade física e de uma alimentação equilibrada.
Outro ponto essencial abordado foi a importância de manter um peso corporal adequado como medida fundamental para a prevenção e controlo da diabetes.
Com esta iniciativa, a ACIB procurou sensibilizar toda a comunidade educativa sobre a relevância deste tema e reforçar o papel da educação na promoção da saúde. Através da partilha de conhecimento e da mobilização dos jovens, pretende-se incentivar a adoção de hábitos de vida mais conscientes e saudáveis, contribuindo para uma sociedade mais informada e ajudando na prevenção de doenças que continuam a crescer silenciosamente, como a diabetes.
Ao longo dos próximos dias, de 7 a 15 de abril, a Câmara Municipal de Viana do Castelo vai dinamizar diversas atividades que assinalam a comemoração do Dia Mundial da Saúde. Estas ações de promoção, prevenção e sensibilização serão destinadas a diferentes públicos.
A ação “Primeiros Socorros e Treino de Suporte Básico de Vida”, a dinamizar em contexto escolar, tem como objetivo sensibilizar e habilitar para a prática de Suporte Básico de Vida, abordar a correta ativação do socorro e praticar a atuação em casos de necessidade de prestação de Primeiros Socorros.
Destina-se a funcionários de escolas do concelho, que irão abordar o circuito da chamada 112, desenvolver competências na vertente dos primeiros socorros, receber instrução sobre Suporte Básico de Vida (SBV) e Obstrução da Via Aérea (VA), treinar o algoritmo de SBV e manobras de desobstrução da VA e treinar a prestação de cuidados eficazes às situações de emergência.
Esta ação acontece para promover a literacia em saúde junto dos funcionários municipais, principalmente daqueles que desempenham a função de acompanhar o crescimento das crianças e jovens do concelho vianense. Com o mote de salvar vidas, prevenir o agravamento de uma lesão ou de uma doença ou contribuir para o processo de recuperação, estão previstas sessões em escolas do ensino básico e secundário, que poderão abranger cerca de 280 participantes.
Este ano, o tema da Organização Mundial de Saúde (OMS) para o Dia Mundial da Saúde destaca a importância de "Inícios saudáveis, futuros esperançosos". Nesse sentido, acreditando que a prevenção e a informação são essenciais para um começo de vida seguro, dia 12 de abril será promovida a iniciativa "E se me acontece alguma coisa?" no quartel da Companhia de Bombeiros Sapadores de Viana do Castelo. Este promete ser um encontro onde pais, encarregados de educação e os mais pequenos terão a oportunidade de aprender noções essenciais de primeiros socorros.
A inscrição, gratuita mas obrigatória, de crianças e jovens entre os 6 e os 14 anos, deve ser feita através do link: https://forms.gle/7qHG3XfACyFGL1Qe9
Os encarregados de educação serão esclarecidos sobre o circuito da chamada 112 com partilha de estratégias para ensinar as crianças a ativar meios de socorro. Terão, ainda, contacto com noções básicas de primeiros socorros com momentos de exercícios práticos. As crianças serão convidadas a explorar os mesmos conceitos através de jogos educativos.
Ainda neste âmbito, nas sessões semanais do projeto “Rua a Brincar”, de 7 a 11 de abril, as crianças terão oportunidade de explorar o jogo “Crescer Saudável”, que inclui diferentes desafios sobre conhecimentos em saúde e bem-estar.
O Dia Mundial da Saúde, celebrado todos os anos a 7 de abril, marca o aniversário de fundação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e a cada ano se concentra numa preocupação específica de saúde pública.
Decorreu hoje, em Barcelos, a 1.ª Jornada Regional das Famílias e Saúde Mental, uma iniciativa de reflexão, debate e compromisso, no sentido de encontrar respostas mais eficazes e abrangentes para as necessidades da saúde mental.
Promovida pelo Município de Barcelos, pela Coordenação Nacional das Políticas da Saúde Mental e pela FamiliarMente – Federação Portuguesa das Associações das Famílias de Pessoas com Experiência de Saúde Mental, esta iniciativa teve a presença da Secretária de Estado, Ana Povo.
A sessão de abertura contou com intervenções do Diretor da Casa de Saúde S. João de Deus, Luís Daniel, da representante da Coordenação Regional de Saúde Mental, Teresa Dolgner, da Presidente da FamiliarMente, Joaquina Castelão, da Vereadora da Câmara Municipal, Mariana Carvalho, e da Secretária de Estado da Saúde, Ana Povo.
Num segundo momento, realizou-se uma mesa-redonda sob o tema “Urbanismo e Famílias – Outra forma de Bem-estar”, com moderação de Elsa Montenegro Marques, Professora no Instituto Superior de Serviço Social do Porto, no decorrer da qual participaram António Ribeiro, Vereador da Câmara Municipal de Barcelos; Cláudia Vieira, Vereadora da Câmara de Gondomar, e Manuela Castanheira, Vereadora da Câmara de Vila Pouca de Aguiar.
Sensibilização e promoção de políticas na área da saúde mental
A 1.ª Jornada Regional das Famílias e Saúde Mental constituiu um passo importante na sensibilização e promoção de políticas que vão ao encontro das necessidades de todos os envolvidos na área da saúde mental, mas especialmente das famílias e cuidadores informais - muitas vezes o "doente oculto" - que enfrentam, diariamente, imensos desafios. De acordo com estudos internacionais, cerca de 1 em cada 4 pessoas sofrerá de algum tipo de transtorno mental ao longo da vida. Em Portugal, a realidade não é diferente, com dados a indicar que um quinto da população sofre de alguma perturbação psiquiátrica, o que equivale a mais de 2 milhões de pessoas a viverem com dificuldades significativas no seu bem-estar psicológico. Para além disso, Portugal é o segundo país com a mais elevada prevalência de doenças psiquiátricas na Europa, apenas ultrapassado pela Irlanda do Norte. Estes números, alarmantes, exigem uma resposta integrada, pois a saúde mental não é apenas uma responsabilidade dos profissionais da área, mas também de toda a sociedade. Nesse sentido, é importante reconhecer o papel fundamental das famílias e dos cuidadores informais nesta problemática. Muitas vezes, os familiares e amigos das pessoas com doenças mentais tornam-se os "doentes ocultos", lidando com os desafios de cuidar e apoiar os seus entes queridos sem o devido apoio e reconhecimento. São eles que enfrentam as dificuldades emocionais, sociais e financeiras, muitas vezes sem os recursos adequados para fazer face às necessidades do seu familiar. A família deve ser reconhecida não só como um apoio fundamental, mas também como um pilar que precisa de ser apoiado e dotado de ferramentas adequadas para que o seu papel seja eficaz e sustentável.
Foi precisamente para dar resposta a estas necessidades e aumentar a qualidade de vida das pessoas com doença mental e das suas famílias que se realizou esta 1.ª Jornada Regional, no sentido de promover a reflexão, o debate e o compromisso de todos os intervenientes, para que, em conjunto, se encontrem respostas mais eficazes e abrangentes para as necessidades da saúde mental.
Cristina Vaz Tomé destacou papel do Município na gestão saúde no concelho de Esposende
A Secretária de Estado da Gestão da Saúde enalteceu hoje o esforço e o desempenho do Município de Esposende na gestão da área da saúde no território concelhio.
Em declarações após a visita às obras de requalificação da Unidade de Saúde de Apúlia, Cristina Vaz Tomé expressou satisfação pelo andamento dos trabalhos, manifestando a expetativa de que a reabertura possa ocorrer tão breve quanto possível, devolvendo à população este equipamento de saúde “com melhores instalações e condições e outros serviços adequados às necessidades da população”.
A requalificação da Unidade de Saúde de Apúlia foi sempre uma prioridade para o Município que, desde o encerramento, que não foi da sua responsabilidade, encetou as diligências necessárias para, junto da tutela, conseguir reunir as condições para avançar com a execução desta obra e devolver a prestação de cuidados de saúde à população.
O Presidente da Câmara Municipal afirmou isso mesmo, dando nota do empenho do Município na requalificação deste equipamento de saúde, “de modo a devolver a todos os apulienses os cuidados de saúde que merecem”, garantindo os necessários recursos materiais e humanos.
“Esta obra é a nossa maior demonstração de que estamos empenhados em colocar de novo ao serviço da população de Apúlia a sua Unidade de Saúde”, destacou ainda o Presidente da Câmara Municipal.
Esta visita permitiu comprovar que a execução da obra se encontra a bom ritmo e que o Município está empenhado em abrir a Unidade de Saúde de Apúlia tão breve quanto possível.
O valor total da empreitada, inicialmente estimado em cerca de 750 mil euros, deverá elevar-se aos 850 mil euros, adiantou Guilherme Emílio, explicando que com estas obras serão atendidos os requisitos técnicos inerentes ao desempenho energético e ao correto dimensionamento de um edifício quase centenário e que, em tempos, foi escola primária. A intervenção conta com a comparticipação do PRR de cerca de 500 mil euros.
A acompanhar a governante esteve o Presidente da Câmara Municipal de Esposende, Guilherme Emílio, bem como o Presidente da ULSBE ((Unidade de Saúde Local de Barcelos e Esposende), Tiago Gonçalves, e a Diretora Clínica para a área dos Cuidados de Saúde Hospitalares da ULSB, Marta Gomes, entre outros responsáveis da ULSBE, além do Presidente da Junta da União das Freguesias de Apúlia e Fão, Valdemar Faria, e do Presidente da Assembleia de Freguesia, Manuel Melo.
A Secretária de Estado da Gestão da Saúde, Cristina Vaz Tomé, esteve hoje no edifício dos Paços do Concelho, onde lhe foi apresentado o projeto do Novo Centro de Saúde de Barcelos.
Recebida pelo Presidente da Câmara, Mário Constantino Lopes, e na presença do Presidente da ULS Barcelos/Esposende, Tiago Gonçalves, do presidente da Assembleia Municipal, Fernando Santos Pereira, e do vereador do pelouro da Saúde, António Ribeiro, a governanta inteirou-se de todas as valências do novo centro de saúde, a construir nos terrenos do Campo Adelino Ribeiro Novo, equipamento que servirá cerca de 42 mil utentes, tendo uma capacidade de atender 120 pessoas por hora.
O presidente da Câmara sensibilizou Cristina Vaz Tomé para a necessidade de reforçar as verbas para a construção do novo Centro de Saúde, pois a verba atribuída pelo PRR é de aproximadamente 5 milhões de euros e o valor da empreitada a concurso orça os 12 milhões de euros.
Após a apresentação do projeto, a Secretária de Estado rumou até ao Hospital Santa Maria Maior, para se inteirar das condições daquela unidade hospitalar. Antes, tinha estado na Apúlia, em visita às obras de requalificação da Unidade de Saúde da Apúlia.
Novo Centro de Saúde de Barcelos
Localizado nos terrenos do campo de futebol Adelino Ribeiro Novo, o novo centro de saúde vai custar cerca de 12 milhões de euros, prevendo-se uma comparticipação do PRR, de cerca de 5 milhões de euros.
O edifício do Novo Centro de Saúde vai ser construído num terreno com 8000m2, terá uma área de implantação de 3000m2, e a área total de construção vai rondar os 9000m2 distribuídos por cinco pisos: três acima da cota de soleira e dois abaixo. Nos pisos superiores ficarão instalados os equipamentos e serviços de saúde e os dois pisos subterrâneos são destinados a estacionamento, tendo capacidade para cerca de 140 automóveis, a que se juntam mais 50 lugares no exterior.
Ao todo, o novo Centro de Saúde de Barcelos vai ter 32 gabinetes médicos, 20 gabinetes de enfermagem, a que se juntam gabinetes para formandos, gabinetes técnicos, salas de tratamento, salas de espera e espaços de receção e secretaria.
Além do edifício, o projeto contempla uma nova praça, a qual permite fazer uma transição de cotas entre a zona do cemitério e a nova zona habitacional a norte, requalificando parte da rede de espaços públicos, ao mesmo tempo que desenvolve uma área de estar com zona verde para servir o Centro de Saúde e também toda a nova área habitacional que se prevê para a envolvente próxima.
No próximo dia 14 serão conhecidas as propostas apresentadas ao concurso público internacional para a execução da empreitada.
Especialistas e testemunho real estiveram no dia Nacional do Doente com AVC, a “Falar de AVC – a vida cura” .
“Tempo é cérebro - velocidade de reação em caso de AVC é decisivo para a recuperação do doente com AVC” disse Sara Freitas, Coordenadora da Unidade de AVC/Cuidados Intermédios de medicina da ULSAAVE.
Município de Celorico de Basto e ULS Alto Ave com projeto piloto “unidos contra o sal”, integrado no serviço de proximidade, UMS.
Em dia Nacional do Doente com AVC, José Peixoto Lima, destaca o trabalho feito no concelho em prol da saúde da comunidade local.
No dia 31 de março, o Município de Celorico de Basto a UCC Mãos Amigas e o CLDS 5G, assinalaram o Dia Nacional do Doente com AVC, uma doença que é das principais causas de morte em Portugal. Um flagelo que pode ser mitigado com estilos de vida saudáveis onde deve prevalecer a prática diária de exercício físico, uma alimentação equilibrada e na medida certa, onde se impõe a redução gradual do sal. “O mais importante é tentarmos todos, com comportamentos mais saudáveis, trabalhar pela prevenção, o exercício físico deve ser estimulado desde tenra idade, criando hábitos, e por isso apoiamos as coletividades desportivas para que incentivem e movam os jovens à prática desportiva. Também a alimentação deve ser priorizada, quando assumimos a responsabilidade na área da saúde, a primeira medida que tomamos foi gerir as nossas cantinas escolares, hoje, neste concelho, a alimentação é cuidada, com produtos de época e variados, um investimento em saúde para os nossos alunos”. Diz o autarca que todas as decisões tomadas em saúde foram pensadas com responsabilidade para dar nossa população as respostas mais adequadas em saúde, e “ é com muito gosto e orgulho que tomamos a decisão de mudarmos o reporte no concelho para a ULS do Alto Ave, uma mudança que serve melhor o concelho, e a comprovar esta sábia decisão é o facto de abrirmos uma unidade avançada de reabilitação, neste momento está em desenvolvimento, muito adiantado, o projeto técnico de execução para uma segunda unidade, um investimento significativo, suportado pelo Município, mas todo o investimento na área da saúde é um investimento ganho”. José Peixoto Lima disse ainda que “avançaremos não apenas com esta obra mas com a reabilitação de todos os postos médicos existentes no concelho de Celorico de Basto, na Mota, no Rego, mais tarde em Gandarela e em Celorico”.
Esta ação designada “vamos falar de AVC – a vida cura” contou com a presença de Sara Freitas, Coordenadora da Unidade de AVC da ULS Alto Ave, que deu enfoque ao tema “Envelhecimento e AVC - Como Proteger, Agir e Reagir” com destaque para o tempo de reação “tempo é cérebro, quando mais rápida a atuação após manifestação dos sintomas de AVC menor a probabilidade de sequelas”. Fez uma abordagem ao AVC isquémico e ao AVC Hemorrágico, e destacou a importância da reabilitação seja qual for a idade do doente com AVC.
A alimentação cuidada, com variedade, priorizando os produtos de época, e na medida certa é crucial para uma vida saudável. Manuela Marinho, nutricionista do Município e Margarida Gonçalves, nutricionista da ULSAAVE, falaram sobre a importância da alimentação saudável para a prevenção do AVC.
No mesmo sentido, de uma alimentação saudável, as enfermeiras da Unidade Móvel de Saúde, Joana Teixeira e Vanessa Carvalho, abordaram um projeto piloto que está a ser implementado na UMS e que se designa “Unidos Contra o Sal”. Um projeto que ensina os utentes da UMS a treinar o paladar e a priorizar as ervas aromáticas em detrimento do sal. Este projeto de intervenção alia-se à preocupação de saúde pública em Portugal, pelo fato do país continuar a ser um dos países a nível europeu, onde se consome mais sal e “pretende efetivamente contribuir para a mudança de hábitos e comportamentos de forma gradual”.
A terminar a sessão, Avelino Marinho contou, na primeira pessoa, o AVC que sofreu. Com hipertensão e diabetes Avelino Marinho sentia cansaço durante um longo período mas foi numa tarde de 2022, que começou a ter dificuldade na fala, a perder a força e com a “boca torta”, sinais que assustaram a esposa e que a levaram a agir de imediato pedindo ajuda às enfermeiras da UMS. A ação rápida levou à recuperação integral do doente de AVC que tinha uma veia obstruída no coração. A operação levou o doente de AVC a recuperar na íntegra sem sequelas.
A par desta ação os alunos do Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto viram um vídeo com o objetivo de sensibilizar para o AVC.
Esta iniciativa foi promovida pelo município de Celorico de Basto e pelo CLDS 5G em parceria com a UCC Mão Amigas.
As 63 crianças do 4º ano dos três centros escolares do concelho de Vila Nova de Cerveira participaram, na passada sexta-feira, numa ação de sensibilização sobre as dificuldades enfrentadas por pessoas daltónicas. Além da consciencialização para a realidade do daltonismo e para a importância da acessibilidade em relação às cores no cotidiano, estas sessões junto da comunidade escolar também visam a deteção ou despiste de eventuais casos através de um rastreio visual.
Presente em cada sessão, a Vereadora da Educação, Sónia Guerreiro, sublinhou a vertente “educacional, inclusiva e prática” do projeto, que vem reforçar “o compromisso da autarquia com a sensibilização das novas gerações para a importância da empatia e da adaptação de espaços e sistemas às necessidades de todos os cidadãos, sem discriminações”. A cada criança do 4º ano, a Câmara Municipal ofereceu um kit, composto por um conjunto de lápis de cor e uma sebenta alusivos ao ColorADD.
O ColorADD foi apresentado de forma interativa e divertida, permitindo aos alunos perceberem na prática como esse sistema ajuda a superar as barreiras que o daltonismo pode criar em várias situações do dia a dia, como na leitura de gráficos, mapas e sinais de trânsito. A atividade incidiu na pintura de desenhos com as cores corretas, usando óculos que simulam a visão daltónica e recorrendo a estojos de lápis de cor inclusivos, desenvolvidos para identificação gráfica das cores, através dos símbolos convencionados pelo código ColorADD – o Alfabeto das Cores. No final, cada criança realizou um rastreio visual, permitindo a identificação e/ou correção de problemas de visão desde cedo, contribuindo para o sucesso escolar e o bem-estar geral das crianças.
De caráter anual, este programa interventivo em contexto escolar é uma iniciativa da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, em parceria com o Agrupamento de Escolas do concelho, dinamizada pela associação ColorADD.Social em parceria com o Centro Óptico Ibérico.
A Câmara Municipal de Valença está a realizar um diagnóstico de daltonismo, nas escolas do concelho, junto dos alunos do quarto ano de escolaridade, abrangendo sete estabelecimentos de ensino.
Este é o segundo ano que Valença está a implementar o programa ColorADD de rastreio e sensibilização, com a ação “VALENÇA VER E SENTIR AS CORES”.
Este rastreio pretende identificar o daltonismo e a acuidade visual ajudando os alunos, as famílias e as escolas a encontrar as melhores estratégias de atuação.
O daltonismo, uma condição que afeta a perceção das cores, pode ter impacto no desempenho escolar e no dia a dia das crianças, pelo que a sua identificação precoce permite adaptações pedagógicas que facilitam a aprendizagem.
Todos os alunos abrangidos receberam um kit colorADD, para poderem fazer experiências e conhecer melhor os códigos da colorADD. Todas as escolas receberam, também, um kit digital para implementação, nas bibliotecas escolares, do programa ColorADD.
Este programa é uma iniciativa da Câmara Municipal de Valença, em parceria com o Agrupamento de Escolas Muralhas do Minho e é dinamizada pela associação ColorADD.Social e conta com a parceria do Centro Óptico Ibérico.
“Entrega da ULS Braga à gestão privada é crime social!” – afirma o PCP
Na sequência da recente decisão do Governo PSD/CDS de entregar à gestão privada 5 Unidades Locais de Saúde no país, incluindo a de Braga, uma delegação do PCP com a participação de Alfredo Maia, deputado à Assembleia da República, João Baptista, candidato da CDU à Câmara de Braga, e Sandra Cardoso, membro da Assembleia Municipal de Braga, reuniu com a Administração da ULS Braga e com os sindicatos representativos dos trabalhadores dos respectivos trabalhadores.
A decisão do Governo PSD/CDS de novas Parcerias Público-Privadas constitui um novo e grave passo na estratégia de ataque e destruição do SNS. Uma decisão inaceitável que lesa os direitos da população no seu acesso aos cuidados de saúde e ameaça os direitos e condições de trabalho dos profissionais. Uma decisão que compromete o interesse público e cria uma instabilidade agravada na gestão das unidades do SNS, a somar à acentuada falta de meios humanos e financeiros e à onda de demissões e substituições de conselhos de administração. Decisão tão mais ilegítima quando adoptada por um Governo derrotado a poucas horas de ser demitido.
Trata-se de uma decisão que, somando-se a outras medidas incluídas no chamado Plano de Emergência e Transformação da Saúde, a concretizar-se, significaria a privatização dos cuidados de saúde primários para pelo menos 2,5 milhões de pessoas, cerca de um quarto da população do País.
Aproveitando a estrutura criada pelo anterior Governo do PS, que criou as Unidades Locais de Saúde, o Governo PSD/CDS lançou o processo de privatização da gestão, não só de cinco importantes hospitais do Serviço Nacional de Saúde, mas também das unidades dos cuidados primários de saúde que lhes foram anexadas no início de 2024.
Medidas que subordinariam os cuidados primários de saúde aos objectivos de lucro dos grupos económicos que viessem a deter a sua gestão, acentuando a desvalorização das políticas de promoção da saúde e prevenção da doença, incrementando uma visão hospitalocêntrica e condicionando de forma decisiva a sua autonomia.
O Governo PSD/CDS, na sequência do anterior governo do PS, não resolveu os problemas de carência de profissionais de saúde, manteve um investimento muito baixo, limitou a autonomia, asfixiou financeiramente as instituições públicas de saúde e centralizou decisões na direcção executiva e no Ministério, criando enormes dificuldades ao SNS. É o mesmo Governo que vem agora concluir que a solução para os problemas que ele próprio criou e agravou é entregar unidades públicas aos grupos económicos privados.
O PCP não tem memória curta. Durante 10 anos de gestão privada do Hospital de Braga, apesar dos inúmeros problemas que afectaram Braga e a sua população – recordemos a recusa de medicamentos a utentes, a transferência indevida de utentes para outros hospitais, o corte de serviços em várias especialidades médicas ou ainda o encerramento da urgência pediátrica durante a noite – nunca o Município emitiu um comunicado, nunca se ouviu a voz preocupada do presidente Ricardo Rio, o que é bastante revelador da hipocrisia da posição que hoje diz defender.
O fim da PPP que geria este hospital foi uma importante decisão para a qual foi decisiva a constante intervenção do PCP. Como era de prever, desde então mantém-se uma feroz batalha de propaganda, desvirtuando factos, omitindo dados fundamentais, explorando carências reais que persistem, procurando confundir a população e criar as condições para fazer andar para trás o que luta e a contribuição do PCP fizeram andar para a frente.
Os problemas do Hospital de Braga não resultam do fim da PPP mas sim da falta de investimento no SNS. Apesar da persistência da carência de meios por responsabilidade dos sucessivos governos, o Hospital de Braga apresenta indicadores que superaram significativamente a actividade contratualizada com o Estado, em áreas tão relevantes como as primeiras consultas, consultas subsequentes e cirurgias, comprovando o acerto da decisão de reversão da PPP de gestão clínica do Hospital.
Para o PCP, esta decisão pode ser derrotada nas próximas eleições garantindo às unidades do Serviço Nacional de Saúde uma gestão pública, democrática, com autonomia e recursos humanos e financeiros adequados, capaz de responder com qualidade às necessidades das populações como o PCP defende.
Na sua deslocação ao distrito de Braga, o deputado Alfredo Maia visitou também a Escola Secundária de Amares para abordar a urgência da sua requalificação, tendo verificado o seu estado de degradação e a urgência de realização de obras de requalificação.