PONTE DE LIMA: BANDA DE SÃO MARTINHO DA GÂNDRA ATUA NO LARGO DE CAMÕES
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Realizou-se esta manhã uma homenagem aos combatentes da Guerra do ultramar naturais ou filhos adoptivos de São Martinho da Gândara, freguesia do concelho de Ponte de Lima. O programa iniciou-se pelas 9,30 h com missa solene na Igreja paroquial seguido de descerramento de lápide evocativa no Largo do Terreiro, o centro cívico da localidade.
Participaram no acto o autarca anfitrião, Ernesto Pereira, o coronel José Pedro Mataloto, comandante do Regimento de Cavalaria de Braga, a direção da Liga dos Combatentes de Ponte de Lima, da Associação de Paraquedistas do Alto Minho, Banda Filarmónica de São Martinho e numeroso público.
Com os discursos centrados naquele período da nossa História mal conhecida, emoção e lágrimas também surgiram perante relatos de familiares como o do Presidente da Junta e seu irmão Manuel Pereira, antigo furriel na Guiné e actual líder da Liga dos Combatentes no concelho.
Uma modesta, mas necessária homenagem aos 43 filhos da terra que entre 1961 e 1974 combatentes em África, alguns dos quais sobreviveram e hoje participaram no acto solene.
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A revista “Folclore” foi uma publicação periódica editada na década de setenta do século passado sob a direção do ribatejano Manuel João Barbosa, o qual veio mais recentemente a criar o jornal com o mesmo título, que se deixou de publicar por ocasião da pandemia do covid-19.
Na sua edição nº. 21, de Novembro de 1971, já lá vão 53 anos, foi notícia o XII Festival de Folclore de S. Martinho da Gândra que se realizou em 29 de Agosto de 1971.
Óscar Perestrello de Barros, o cronista que acompanhou o festival e dele deu a devida nota nas colunas daquela revista, realçou a qualidade do espectáculo no qual participaram oito grupos folclóricos, incluindo o anfitrião. Ao descrever o que viu por estas terras limianas, o jornalista deixou-se embalar pelo entusiasmo e legou-nos uma magnífica pérola – quem sabe inebriado pelo verdasco! – caindo no exagero: “Moças locais, com os seus fatos, ofereciam o belo vinho verde numa malga (ou tigela) que devia levar aproximadamente cinco litros…”
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Fundado por António da Costa Pereira em setembro de 1955, o Rancho Folclórico das Lavradeiras de S. Martinho da Gandra conta já com mais de meio século de história e tradição. Os seus trajes, o batimento das castanholas e as coreografias constituem testemunhos genuínos do folclore do Alto Minho.
Sendo o grupo folclórico mais antigo do concelho de Ponte de Lima, tem o privilégio de se estrear com uma rusga, formada por rapazes e raparigas da freguesia, que atua primeiro na sua aldeia e, de seguida, nas Feiras Novas - festa maior da vila ponte-limense. No entanto, é no Festival Nacional da Meadela, realizado em 1957, que o Rancho das Lavradeiras enverga pela primeira vez o traje que tanto o caracteriza e define.
O primeiro disco é lançado três anos mais tarde, em 1960, sendo gravado na Casa da Aurora, no Arrabalde - Ponte de Lima.
Ao longo de 62 anos de existência são inúmeras as atuações em território nacional e no estrangeiro, designadamente em Espanha, França, Andorra e Luxemburgo.
O fato usado pelos seus membros é o domingueiro - o homem enverga camisa branca, calça, faixa, sapatos e chapéu preto; a mulher veste saia de baetilha, avental de veludo preto adornado com missangas, colete bordado em diversas cores, chinelos, "franjeiro” vermelho às costas e lenço laranja na cabeça.
Fonte: Visite Ponte de Lima
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O XII Festival de Folclore de S. Martinho da Gândra que se realizou em 29 de Agosto de 1971, foi notícia na revista “Folclore” nº. 21, de Novembro de 1971. Óscar Perestrello de Barros, o cronista que acompanhou o festival e dele deu a devida nota nas colunas daquela revista, realçou a qualidade do espectáculo no qual participaram oito grupos folclóricos, incluindo o anfitrião. Ao descrever o que viu, deixou-se na escrita embalar pelo entusiasmo - e porventura inebriado pelo verdasco! - e caiu no exagero: “Moças locais, com os seus fatos, ofereciam o belo vinho verde numa malga (ou tigela) que devia levar aproximadamente cinco litros…”
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