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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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BLOCO DE ESQUERDA QUER PESCADORES DO RIO MINHO COMPENSADOS QUANDO HÁ MAU TEMPO

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As candidatas do Bloco de Esquerda ao círculo eleitoral de Viana do Castelo, Adriana Temporão e Edite Costa, acompanhada do deputado municipal de Caminha Abílio Cerqueira, estiveram reunidos, na tarde de sábado, com a Associação de Pescadores do Rio Minho e Mar, para perceber as dificuldades da profissão.

No final do encontro, a cabeça de lista defendeu que os pescadores do Rio Minho têm de ser compensados quando as condições climatéricas não permitem a saída dos barcos, equivalente aos apoios que são dados para quem não sai para o mar.

A bloquista salientou ainda que deve ser constituída uma empresa pública de dragagens que permita o desassoreamento dos canais de circulação para diminuir os riscos de acidentes e aumentar a segurança dos pescadores.

Recorde-se que a comunidade piscatória caminhense conta com cerca de 136 pescadores, com média de 55 anos, em mais de 100 barcos a trabalhar diariamente.

CERVEIRA ACOLHE APRESENTAÇÃO DA XV “LAMPREIA DO RIO MINHO – UM PRATO DE EXCELÊNCIA”

Fazendo jus à tradição, acrescentando uma dose q.b. de inovação, a afamada e saborosa Lampreia do Rio Minho chega à mesa dos restaurantes da região do Vale do Minho para grande satisfação dos apreciadores desta iguaria. A XV edição da ‘Lampreia do Rio Minho – Um Prato de Excelência’ é apresentada, no próximo dia 15 de fevereiro, pelas 15h30, na Quinta da Malaposta, no concelho de Vila Nova de Cerveira, com um showcooking e uma prova gastronómica.

Dinamizado pela ADRIMINHO – Associação de Desenvolvimento Rural Integrado do Vale do Minho desde 2010, em parceria com a Confraria da Lampreia do Rio Minho e com os seis municípios do Vale do Minho (Caminha, Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Valença e Vila Nova de Cerveira), este evento gastronómico de referência tem como principal objetivo a promoção de um produto/prato tradicional, portador de uma forte componente turística para este território. Além de valorizar a lampreia do Rio Minho, enquanto recurso endógeno e de elevado valor gastronómico, promove, paralelamente, as potencialidades naturais e culturais de cada concelho.

A sessão de abertura da XV edição da ‘Lampreia do Rio Minho – Um Prato de Excelência’ está agendada para as 15h30, de 15 de fevereiro, pelo Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, Rui Teixeira, na Quinta da Malaposta, seguindo-se a apresentação do programa da iniciativa “Lampreia do Rio Minho – Um Prato de Excelência” pelo Presidente da CIM Alto Minho, Manoel Batista. Pelas 16h00, o Biólogo do Aquamuseu do Rio Minho, Carlos Antunes, aborda a questão d’ “A tradição gastronómica e a abundância dos recursos”, encerrando-se com um Showcooking e uma prova gastronómica de arroz de lampreia e de produtos regionais do Vale do Minho.

Ao longo de dois meses - 15 de fevereiro a 15 de abril, uma centena de restaurantes dos seis municípios do Vale do Minho dispõem nos seus cardápios as formas de confeção mais tradicionais, assim como as mais inovadoras da ‘rainha’ do Rio Minho, sempre com sugestões irresistíveis.

Cerveira conta com 15 restaurantes aderentes

Abrigo das Andorinhas; Adega Real; Boega – O Peregrino; Cantinho dos Amigos; Casa das Velhas; Casa Lau; Casebre; Central; Costa Verde; Dom Júlio; Glutão; Lavrador; Luso Galaico; O Cervo; O Dias. Estes são os 15 restaurantes cerveirenses comprometidos com a iniciativa ‘Lampreia do Rio Minho – Um Prato de Excelência’.

Além da lampreia à boa mesa, quem visitar a ‘Vila das Artes’ pode ainda usufruir de uma panóplia de atividades que o Município promove para atrair cada vez mais visitantes, bem como para dinamizar a economia local, nomeadamente mais uma edição dos ETC… Encontros de Teatro de Cerveira (9, 16 e 23 de março); a programação da Semana Santa, especificamente o Mercado da Páscoa (28 a 30 de março) e a Queima de Judas (30 de março), além de exposições diversas, das sugestões do turismo ativo e as visitas a museus.

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MELGAÇO: O PAI NATAL É RADICAL E VOLTA A DESCER O RIO MINHO

A iniciativa enquadra-se na programação do município promovida para esta quadra natalícia.

Em Melgaço, a maior aventura desta época natalícia acontece no próximo sábado, dia 16 de dezembro, pelas 11h00: a tradição volta a cumprir-se e o Pai Natal aventura-se no rafting com uma descida no Rio Minho. A iniciativa, uma organização da empresa Melgaço Radical, com o apoio do município de Melgaço, enquadra-se na agenda para esta quadra natalícia que se prolonga até 12 de janeiro, com diferentes atividades.

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«Sendo Melgaço o destino de natureza mais radical de Portugal e o rafting uma das principais atrações para os amantes de desporto de aventura, o Pai Natal não poderia chegar de outra forma.», afirma o autarca de Melgaço, Manoel Batista, em jeito de convite para os mais curiosos e para que as pessoas visitem a vila melgacense nesta quadra.

O ponto de encontro com o Pai Natal será na praia de Arbo (junto à Ponte Internacional), por volta das 11h30, após a aventura pelas águas do Rio Minho. Neste momento, S. Nicolau irá entregar uns miminhos aos mais pequenos.

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À DESCOBERTA DO NATAL EM MELGAÇO

O programa de animação arrancou no dia 2 de dezembro, com a exposição coletiva “Cercolartes VII”, acompanhada de um momento musical com os “The Partisan Seed”. A mostra está em exibição para toda a comunidade até 12 de janeiro de 2024, na Casa da Cultura.

O cinema terá lugar na programação com três sessões, a acontecer na Casa da Cultura: a 16 de dezembro, pelas 10h30 e pelas 16h30, será exibido o filme “Wish: O Poder Dos Desejos”, indicado para crianças maiores de 6 anos; e a 30 de dezembro, pelas 21h30, será exibido o filme “Wonka”, indicado para crianças maiores de 12 anos. Os bilhetes estarão disponíveis na Casa de Cultura de Melgaço, no valor de 3€ cada.

Em exclusivo para a comunidade escolar de Melgaço, a Casa da Cultura acolheu hoje, 12 de dezembro, a dinamização de um Teatro de Natal. Amanhã, 13 de dezembro, esta atividade voltará ao mesmo local e será dedicada às Instituições e aos Centros de Dia.

A animação continuará a 17 de dezembro, com a VI Gala de Natal “Melgaço em Patins”. A atividade, promovida pela Associação Melgaço em Patins, onde os atletas vão demonstrar as suas habilidades e o trabalho desenvolvido ao longo de todo o ano, acontecerá no Centro de Estágios de Melgaço, pelas 15h00. A entrada é livre.

Para celebrar a quadra natalícia, a autarquia convida ainda a comunidade e visitantes a participarem no workshop “Casinhas de Gengibre”, dinamizado por Cátia Domingues, a 19 de dezembro. A iniciativa é gratuita e acontecerá na Casa da Cultura, pelas 14h30. A participação carece de inscrição obrigatória até dia 15 de dezembro, através do e-mail bibliotecamunicipal@cm-melgaco.pt.

No dia 20 de dezembro, a freguesia de Penso volta a sair à rua ao anoitecer para celebrar a Alumiada a São Tomé, em diferentes locais daquela localidade.

Destinado à comunidade infantil, no dia 21 de dezembro, pelas 14h30, haverá “Um Conto de Natal” com a obra “O Melhor Presente de Natal”, de Ben Mantle. A iniciativa é de entrada livre e acontece na Casa da Cultura.

A dança também faz parte do programa de Natal: no dia 22 de dezembro, a Gala de Natal da Melgaço Dance Center promete encher de brilho e cor o Centro de Estágios de Melgaço. O evento é de entrada livre e acontecerá pelas 21h00.

Melgaço preparou ainda um momento de animação itinerante pelas ruas da vila: no dia 23 de dezembro, pelas 15h00, será possível assistir à Parada de Natal.

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“COMPRE LOCAL! COMPRE O QUE É NOSSO.” MELGAÇO TEM!

Neste Natal, a autarquia volta, uma vez mais, a apelar à realização das compras de Natal no comércio tradicional. “COMPRE LOCAL! COMPRE O QUE É NOSSO.” é a campanha de promoção e valorização que a autarquia de Melgaço lançou na fase de desconfinamento, em maio de 2020, com o propósito de revitalizar a economia local, mas que tem vindo a lembrar da importância do objetivo com que tal foi idealizada, designadamente com o intuito de mostrar o valor do comércio local.

«Ao comprarmos o que é de Melgaço, estamos a promover o desenvolvimento económico do nosso município.», atenta o autarca, Manoel Batista, apelando a que as pessoas «façam as suas compras de Natal em Melgaço. Os nossos produtos têm qualidade e são de confiança.»

A oferta é vasta, desde produtos locais, como o afamado alvarinho, ao fumeiro, aos queijos, aos doces, mas também às experiências na natureza, como atividades radicais, experiências nos diversos alojamentos de Melgaço, gastronómicas, de enoturismo, entre outras, possíveis de se vivenciar no território. Nas redes sociais do Município de Melgaço e no site municipal será possível encontrar informação sobre os diversos produtos e experiências.  «Hoje, encontramos no nosso concelho uma enorme multiplicidade de bens, muitos deles produzidos pelos melgacenses, símbolo da nossa identidade, marca de Melgaço.», refere Manoel Batista.

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POLUIÇÃO É TEMÁTICA CENTRAL DO XI SIMPÓSIO IBÉRICO SOBRE A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO MINHO

Durante dois dias, 17 e 18 de novembro, o Aquamuseu do rio Minho promove mais um encontro de investigadores e interessados no futuro dos recursos naturais da região, com especial enfoque no rio Minho. No total, o XI Simpósio Ibérico Sobre a Bacia Hidrográfica do Rio Minho conta com a apresentação de 25 trabalhos científicos, além de um espaço de debate e troca de experiências entre os cientistas e a comunidade, em particular os pescadores.

De cárter bienal, o Simpósio Ibérico procura uma atualização permanente do conhecimento em torno de temáticas que interferem diretamente com a gestão e a vivência do rio Minho, impulsionando sinergias e criando oportunidades de iniciativas de Investigação, Desenvolvimento e Inovação na área da Cooperação.

A essência deste certame desdobra-se sobre três componentes fundamentais e complementares: a científica, dando a oportunidade para os jovens investigadores apresentarem os seus trabalhos de investigação em prol do conhecimento científico do rio Minho na área dos recursos naturais; a educativa, proporcionando aos professores da região novos conceitos pedagógicos que, na medida das suas necessidades, podem ser aplicados em contexto de aula; e a comunitária, permitindo a participação de diferentes atores locais, como pescadores, associações de pescadores, autoridades de fiscalização e gestão, cidadãos em geral, obtendo as perspetivas e expectativas de quem trabalha estes espaços naturais.

Ano após o ano, o Aquamuseu do rio Minho mantém-se envolvido em vários projetos nacionais e internacionais, seja como coordenador, seja como parceiro, assumindo uma dinâmica bastante participativa, interessada e interativa. A título de exemplo, e sendo a poluição uma das temáticas centrais desta XI edição do Simpósio Ibérico, o ‘BlueWWater’, o novo projeto de cooperação transfronteiriça, que envolve 11 entidades do Norte de Portugal e da Galiza, entre as quais o Município de Vila Nova de Cerveira através do Aquamuseu do rio Minho, será uma das comunicações que integra o programa deste encontro ibérico. O projeto visa o controlo, tratamento e redução de microplásticos e contaminantes emergentes em águas residuais urbanas e no meio costeiro transfronteiriço, protegendo, conservando e valorizando a biodiversidade existente, num custo elegível de 1.4ME, aprovado pelo Comité de Gestão do Programa de Cooperação Interreg VI A España-Portugal 2021-2027, com uma comparticipação FEDER de cerca de 1ME.

A participação de oradores representando diversas instituições de Portugal e de Espanha reflete o interesse sempre ativo em torno do rio Minho como unidade de estudo e investigação, assim como de cooperação. Estarão representadas as Universidades do Porto, Aveiro, Évora, Santiago de Compostela, Vigo; a Fundação Ciências Tecnologias do Mar-Vigo (CETMAR), o Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA), o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), e a Autoridade Marítima.

O XI Simpósio Ibérico Sobre a Bacia Hidrográfica do Rio Minho decorre nos dias 17 e 18 de novembro, no Auditório da Biblioteca Municipal.

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VALENÇA ASSINALA OS 90 ANOS DA CHEGADA DO AVIADOR LINDBERGH

Valença vai assinalar os 90 anos da chegada do aviador Lindbergh, à Insua do Crasto, no rio Minho, em Friestas, na próxima segunda-feira, 13 de novembro, a partir das 14h30.

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As atividades vão decorrer no Centro Escolar de Friestas e constam de um enquadramento histórico, da amaragem de Charles Lindbergh e Anne Morrow, a 13 de novembro de 1933, com o seu hidroavião “ Lockheed Sirius" a cargo da técnica de museologia do Município, Isilda Salvador.

Na atividade participarão, também, o piloto José Manuel Gomes, do Aeródromo de CERVAL, Alípio Nunes, escultor do monumento a Lindbergh e Eduardo Barreiro, presidente do Clube Praticantes Kamikazes AIR RC de Valença.

Está prevista, também, uma visita dos alunos ao local de amaragem do hidroavião e à escultura de Lindbergh, bem como uma demonstração de aeromodelismo, com uma réplica de um hidroavião com 1,30 metros.

Nesta data evoca-se o momento em que o famoso aviador norte americano Lindbergh, ao tentar realizar a sua viagem de Genebra a Lisboa, viu-se obrigado a amarar, no rio Minho, junto à Insua do Crasto, em Friestas. Esta foi a primeira vez que as populações de Friestas e das demais freguesias ribeirinhas de Valença e Tui viram um avião. Um momento histórico para aqueles populações e que projetou Valença para as páginas dos principais jornais da época no mundo. Recordando a efeméride, foi erigido em 1997 um monumento evocativo pelo artista friestense Alípio Nunes.

Charles Lindbergh é uma das grandes referências de sempre da história da aviação e um notável contador de histórias que com a obra “The Spirit of St. Louis” ganhou o prémio Pulitzer. O nome da obra é o nome do avião que cruzou o Atlântico no primeiro voo solitário, sem escalas, entre Nova York e París.

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VILA NOVA DE CERVEIRA: AQUAMUSEU VÊ APROVADO FINANCIAMENTO PARA COMBATER AGENTES CONTAMINANTES NO RIO MINHO

‘BlueWWater’ é o novo projeto de cooperação transfronteiriça, que envolve 11 entidades do Norte de Portugal e da Galiza, entre as quais o Município de Vila Nova de Cerveira através do Aquamuseu do rio Minho, e que visa o controlo, tratamento e redução de microplásticos e contaminantes emergentes em águas residuais urbanas e no meio costeiro transfronteiriço, protegendo, conservando e valorizando a biodiversidade existente. Com um custo elegível de 1.4ME, o projeto foi aprovado pelo Comité de Gestão do Programa de Cooperação Interreg VI A España-Portugal 2021-2027, com uma comparticipação FEDER de cerca de 1ME.

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Com um período de intervenção até agosto de 2026, o projeto ‘BlueWWater’ tem como objetivo o controlo, seguimento e avaliação das emissões de microplásticos e contaminantes emergentes no meio aquático, através de um estudo de eficiência das estações de tratamento de águas residuais urbanas em ambas as regiões e do risco ambiental destes contaminantes. Para o efeito, prevê-se a elaboração e otimização de metodologias analíticas de alto rendimento que facilitem a determinação desses contaminantes, organizando também um exercício de comparação interlaboratorial para colaborar com outras entidades na validação destas metodologias.

Além disso, e procurando garantir um uso sustentável dos recursos hídricos, o consórcio ‘BlueWWater’ vai ainda propor a implementação de estudos experimentais para avaliar o potencial de reutilização da água tratada para fins agrícolas, bem como dar o seu contributo para a implementação de uma nova normativa comunitária (Diretiva Quadro da Água e Diretiva Quadro sobre a Estratégia Marinha).

Com uma estreita relação com a comunidade escolar e pesqueira, a integração do Aquamuseu do Rio Minho neste consórcio ‘BlueWWater’ permitirá partilhar conhecimentos como base para a realização de atividades de Educação Ambiental com as escolas e a comunidade em geral, tendo como tema central os impactos dos plásticos no meio ambiente como na saúde, contribuindo para uma mudança de atitude e de hábitos da sociedade, por exemplo fomentando a redução do consumo de produtos de uso unitário e único. O investimento total elegível para a atividade do Aquamuseu do Rio Minho é de quase 35 mil euros, tendo conseguido uma comparticipação FEDER de 75%, ou seja, mais de 26 mil euros.

O projeto ‘BlueWWater’ vai trabalhar para impulsionar, consolidar e dinamizar a rede de colaboração transfronteiriça criada no âmbito do projeto ‘NOR-WATER’, reunindo os atores relacionados com a gestão da qualidade de águas num fórum de diálogo e de colaboração que permitirá impulsionar sinergias e criar oportunidades de iniciativas de Investigação, Desenvolvimento e Inovação na área da Cooperação.

De sublinhar que grande parte dos beneficiários do ‘BlueWWater’ acumulam uma ampla experiência de cooperação transfronteiriça noutros projetos como TEAM Minho, Natura-Minho, MIGRA MIÑO-MINHO, entre outros. Um capital de especialização, capacidades, competências e desenvolvimento de Know-How sustentado num amplo grupo de profissionais de reconhecido prestígio internacional que trabalham de forma colaborativa e sinérgica.

MUNICÍPIOS RAIANOS MINHOTOS E GALEGOS PROCEDEM À ASSINATURA CONJUNTA DOS AUTOS DE RECONHECIMENTO DE FRONTEIRA DO RIO MINHO

Unidos pelo rio Minho, 13 concelhos da raia minhota - cinco portugueses e oito galegos -, procederam, esta quinta-feira, à habitual assinatura da Ata de Reconhecimento de Fronteira do Rio Minho, concretizada numa cerimónia conjunta em pleno rio Minho, a bordo do NRP Rio Minho. O Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, Rui Teixeira, formalizou o documento com as congéneres de O Rosal e de Tomiño.

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Os representantes dos municípios portugueses de Caminha, Melgaço, Monção, Valença, Vila Nova de Cerveira, e dos galegos A Guarda, Arbo, As Neves, Crecente, O Rosal, Salvaterra do Miño, Tomiño e Tui aceitaram o convite do Capitão do Porto de Caminha, o Capitão-Tenente Fernando Pereira, e do Comandante Naval do Miño, Andrés Díaz-Ripoll Marzol, para um ato transfronteiriço que se apresenta como uma excelente oportunidade de afirmação da região e das excelentes relações existentes entre os municípios e os Ayuntamientos limítrofes com ambas as Marinhas.

O embarque das entidades portuguesas aconteceu no NRP Rio Minho, em Vila Nova de Cerveira, onde se encontra baseado, seguindo navegando para montante ao encontro do navio espanhol Cabo Fradera, com as entidades espanholas. O ato formal de assinatura efetivou-se a bordo do NRP Rio Minho, estando ambos os navios fundeados no rio Minho.

Á semelhança dos colegas, o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, Rui Teixeira, e as suas congéneres galegas dos Ayuntamientos de O Rosal, Ánxela Fernández, e de Tomiño, Sandra Gonzalez Alvarez, formalizaram a ata de vistoria de fronteira entre os dois países, onde consta que não se verificou qualquer alteração no percurso do referido curso de água.

Com o apoio da Marinha Portuguesa, da Autoridade Marítima Nacional e da Armada Espanhola, a cerimónia oficial enquadra-se nos termos do Artigo 25º do Tratado de Limites entre Portugal e Espanha, de 29 de setembro de 1864, quando foi reconhecida a linha fluvial do rio Minho que serve de fronteira entre os dois países. Foram assinados pelos presentes exemplares em português e em espanhol, e devidamente chancelados com os respetivos selos municipais. O exemplar português será, posteriormente, remetido ao Ministério dos Negócios Estrangeiros.

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EUROCIDADE CERVEIRA-TOMIÑO APOIA PUBLICAÇÃO DE LIVRO INTERATIVO SOBRE O RIO MINHO

O Auditório de Goián, no concelho de Tomiño acolhe, esta sexta-feira, pelas 20h00 (GAL), a apresentação de ‘O Miño Sereno’, um livro interativo no qual as primeiras fotografias do rio Minho dialogam com ilusões em 3D, áudios e vídeos. Trata-se do primeiro volume de ‘A Memória dos Rios’, uma coleção dedicada aos principais rios da Península Ibérica, com a chancela do Ministério da Cultura e Desporto de Espanha e, cujo primeiro livro, conta com apoio e financiamento da Eurocidade Cerveira-Tomiño.

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Coincidindo com o Dia Mundial dos Rios, a apresentação de ‘O Miño Sereno’ conta com a presença da alcaldesa de Tomiño, Sandra González, do Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, Rui Teixeira, e da documentalista, guionista e comissária de exposições, Lucía Laín. Durante a sessão de apresentação será projetada uma seleção de peças documentais protagonizadas pelos habitantes do rio Minho.

Trata-se de um projeto que arranca em águas do Minho e que permitirá ao público desfrutar da riqueza deste rio. Com este livro interativo, a documentalista Lucía Laín assegura que “o testemunho dos habitantes de ambas as margens do rio Minho permitem-nos chegar às suas lembranças. São memórias de tempos de pesca, de tradição e de romaria, memórias criadas em coletividade”.

O público pode deixar-se levar pelos efeitos inspirados na visão binocular da fotografia estereoscópica, por ilusões em 3D, áudios e vídeos para relembrar momentos históricos como o lanço da cruz ou as distâncias e os tempos marcados pelas próprias redes dos pescadores, ou até mesmo lugares como a Ilha dos Amores, acompanhados de imagens dos princípios do século passado e de testemunhos atuais.

O volume estará disponível para o público de forma virtual e em cinco idiomas galego, português, castelhano, francês e inglês.

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AUTARCAS DE CAMINHA E A GUARDA (GALIZA) REUNIRAM-SE PARA DEBATER A LIGAÇÃO FLUVIAL ENTRE OS DOIS CONCELHOS

Presidente da Câmara Municipal de Caminha, Rui Lages, e Alcalde de A Guarda, Roberto Carrero, reuniram-se no dia de hoje, em Caminha, para abordar os dossiês comuns entre os dois concelhos

Os autarcas de Caminha e de A Guarda reuniram-se no dia de hoje, em Caminha, para abordar os dossiês que ambos têm em mãos e que são comuns aos dois municípios da ribeira Minho.

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Alguns dos dossiês abordados dizem respeito à ligação fluvial entre Caminha e A Guarda que, desde 2020 está suspensa, inicialmente por imposição das restrições à circulação fruto da Covid-19 e, posteriormente, por estar em causa a segurança do pontão de embarque no cais Galego, que se encontra em reparação.

Umas das preocupações demonstradas prende-se também com o assoreamento do rio Minho, e do canal do Ferry, que põe em causa a navegabilidade do mesmo. “É necessário encontrar financiamento por parte dos Estados para que o rio Minho possa ser desassoreado e garantir uma ligação fluvial mais robusta e efetiva. Não só para que o Ferry possa navegar, mas também para que a pesca e as atividades náuticas possam acontecer de forma mais segura”. A travessia do rio Minho é ponto comum de preocupação. “Necessitamos de ter uma ligação efetiva e regular entre estes dois povos, que desde sempre viram o Rio Minho como um espaço comum que nos une, mas a verdade é que, nestes últimos tempos tem vindo a ser um espaço que nos separa, por contingências alheias aos próprios concelhos”, referiram os autarcas.

A cooperação institucional foi também tema central da reunião, onde presidente e alcalde firmaram o compromisso de manter as boas relações entre os municípios.

A criação de uma Eurocidade entre Caminha e A Guarda é um dos temas que os autarcas pretendem desenvolver a curto prazo.

A cultura e o desporto serão uma ponte que se pretende explorar entre as duas margens do rio Minho.

Tema também abordado na reunião foi a construção de parques eólicos na costa atlântica que banha os dois municípios. Uma preocupação de ambos os autarcas, sendo compromisso dos mesmos, tudo fazer ao seu alcance, junto das Entidades competentes, para minimizar os impactos no território transfronteiriço, defendendo a pesca, a população, o turismo e o território.

Ficou também agendado novo encontro, para reavaliar o ponto de situação dos referidos dossiês, no concelho de A Guarda.

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AQUAMUSEU DO RIO MINHO DESAFIA CRIANÇAS PARA “PINTURA DE VERÃO”

O jardim do Aquamuseu do Rio Minho volta a transformar-se numa sala de aula viva em tempo de férias para acolher dois ateliês de verão gratuitos. Este ano, a proposta centra-se na ‘Pintura de Verão’ para as tardes de 18 e 25 de agosto.

Anualmente, aproveitando o período de férias escolares, o Aquamuseu do Rio Minho procura ir ao encontro das crianças, proporcionando-lhes atividades lúdico-pedagógicas, associando a diversão ao conhecimento do trabalho desenvolvido por este equipamento público.

Para a edição deste ano, os participantes são desafiados a desenhar motivos relacionados com o rio, o mar ou qualquer outro tema ligado à natureza, dando aso à imaginação e criatividade de cada um.

Os ateliers de verão estão agendados para os dias 18 e 25 de agosto, entre as 14h30 e as 16h30, sendo de caráter gratuito.

MUNICÍPIO CERVEIRENSE PARTICIPA NA COMEMORAÇÃO DO 32º ANIVERSÁRTIO DO NRP RIO MINHO

A lancha de fiscalização Rio Minho comemorou, esta terça-feira, dia 01 de agosto, o seu 32º aniversário ao serviço da Marinha Portuguesa. A efeméride foi assinalada a bordo, com um ato simbólico, que contou com a presença do Presidente da Assembleia Municipal, António Quintas, e da Vereadora da Câmara Municipal com pelouro da Educação, Sónia Guerreiro, em representação do Município de Vila Nova de Cerveira.

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A comemoração de mais um ano em missão permanente no Troço Internacional do Rio Minho (TIRM) ficou marcada pelo convívio entre os representantes das entidades convidadas, culminando com o corte do bolo de aniversário e de um brinde com vinho verde de honra.

Instalada no cais de Vila Nova de Cerveira, o NRP Rio Minho foi aumentado ao efetivo da Marinha Portuguesa a 1 de agosto de 1991.  Esta lancha de fiscalização foi concebida para a patrulha da fronteira fluvial norte de Portugal, principiada em 1864, tendo como missão fiscalizar e controlar as águas do Troço Internacional do Rio Minho, a jusante de Valença, e, ocasionalmente, a área costeira adjacente à sua foz, exercer presença naval, executar atos de representação e contribuir para o sistema de busca e salvamento marítimo.

De momento, o navio é comandado pelo Segundo Tenente Guilherme Santos do Nascimento, desde 1 de setembro de 2021, e conta com uma guarnição composta por oito militares.

VILA NOVA DE CERVEIRA: AQUAMUSEU ASSINALA 18º ANIVERSÁRIO COM PROGRAMAÇÃO FAMILIAR

O Aquamuseu do Rio Minho atingiu a ‘maioridade’ na prestação de um serviço público supramunicipal de excelência e vai celebrar o simbolismo desta data com um dos seus públicos-alvo preferencial: as famílias. Assim, para este fim-de-semana está prevista a realização de um conjunto de atividades dinâmicas e interativas, de caráter gratuito.

A programação comemorativa arranca, este sábado, às 10h00, com a inauguração da exposição “Redes e Armadilhas no rio Minho”, seguindo-se um espetáculo infantil agendado para as 15h45. O primeiro dia de festa termina com a receção de 20 crianças que vão participar na atividade “Dormir com os Peixes”, às 21h00 (mediante inscrição prévia).

Para domingo está prevista uma visita guiada encenada, com início às 10h30, e durante o período da tarde é possível visitar todos os espaços do Aquamuseu do rio Minho, de forma gratuita.

Foi a dia 13 de julho de 2005 que o Aquamuseu do Rio Minho abriu portas ao público, tendo como missão a promoção e divulgação de todo o património natural e cultural associado ao Rio Minho. Neste momento, apresenta-se como um dos maiores polos de atração turística de Vila Nova de Cerveira por transportar para dentro de quatro paredes toda a riqueza daquele curso de água internacional.

Para mais informações e inscrições, os interessados devem contactar o Aquamuseu do Rio Minho. As atividades são de participação livre, com exceção da atividade “Dormir com os peixes” cuja inscrição é obrigatória, podendo ser feita pelo telefone 251 708 026 ou via email para aquamuseu@cm-vncerveira.pt

Programa:

Sábado, 15

10h00 – Inauguração da

11h00 - Hora do conto

15h45 – Espetáculo infantil

21h00 – “Dormir com os peixes” -

* Atividade dirigida a crianças dos 7 aos 13 anos de idade e limitado a 20

crianças. Inscrições no Aquamuseu do Rio Minho

Domingo, 16

10h30 –Visita guiada encenada

14h00 – 18h00 – Entrada gratuita

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VILA NOVA DE CERVEIRA: FÉRIAS DE VERÃO DO AQUAMUSEU CONVIDAM A APRENDER “OS 5R’s”

Consciencializando os mais pequenos para a importância da educação ambiental no presente e o seu impacto na melhoria da qualidade de vida futura, o Aquamuseu do rio Minho vai desenvolver, nas tardes de 11 a 14 de julho, um conjunto de atividades para crianças dos 7 aos 13 anos. A temática a abordar são ‘Os 5R’s’.

Porque a Educação Ambiental é um tema cada vez mais debatido junto das comunidades escolares, o Aquamuseu do Rio Minho também se associa a esta vertente pedagógica e promove uma semana dedicada aos cinco conceitos - repensar, reduzir, recusar, reutilizar e reciclar – que perfazem ‘os 5 R’s’.

Ao longo de quatro dias, as crianças vão aprender maneiras de reduzir a quantidade de lixo produzida diariamente, a reutilizar produtos/embalagens várias vezes e a refletir sobre a importância de reciclar alguns produtos colocando-os nos ecopontos. O objetivo é incentivar os mais pequenos a praticarem esta política dos ‘5 R’s’ no seu dia-a-dia, percebendo o problema do lixo e compreendendo a necessidade de lhe dar o melhor seguimento.

Pela sua intervenção no património natural, o Aquamuseu tem procurado dinamizar diversas atividades didático-culturais, explorando temáticas que visam aumentar a sensibilidade para a conservação dos valores naturais, privilegiando a atividade experimental como metodologia para a aquisição de conhecimento.

De 11 a 14 de julho, entre as 14h00 e as 17h00, o Aquamuseu do Rio Minho desenvolve mais um conjunto de atividades de verão para crianças entre os 7 e 13 anos, limitada a 15 participantes. Para mais informações e inscrições, os interessados devem contactar o Aquamuseu do Rio Minho, através do telefone 251 708 026 ou através do correio eletrónico para aquamuseu@cm-vncerveira.pt

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MUNICÍPIO CERVEIRENSE INAUGURA ESCULTURA DE HOMENAGEM AOS PESCADORES DO RIO MINHO

Em pleno dia comemorativo dos Marinheiros ou das ‘Gentes do Mar’ (25 de junho), o Município de Vila Nova de Cerveira inaugura, este domingo, pelas 10h30, uma escultura de homenagem aos Pescadores do Rio Minho. A obra, da autoria do artista Acácio de Carvalho, vai erguer-se junto ao Cais de Vila Nova de Cerveira, incorporando um cariz internacional por ser o evento final do projeto DiadES.

Trata-se da figura recortada de um pescador a lastear as redes, em cimento armado e chapa de ferro, com dimensões de 2x3. Segundo o artista Acácio de Carvalho, “o recorte transmite a transparência de algo sólido, permitindo às pessoas continuar a desfrutar da paisagem natural de toda aquela envolvência”.

O Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira justifica esta homenagem aos pescadores do rio Minho, “por ainda ser uma prática com grande atividade no concelho, e porque é importante preservar as memórias coletivas e os símbolos que caracterizam a nossa comunidade”. Rui Teixeira reconhece a importância “de cada pescador para a economia local e nacional, numa atividade que implica muitos riscos e sacrifícios individuais”.

Complementarmente, o último evento de comunicação do projeto DiadES conta ainda com uma atividade pedagógica intitulada “O Futuro dos Peixes Migradores do rio Minho em contexto de mudanças climáticas”, agendada para este sábado, dia 24, às 10h00, no Aquamuseu. Tendo como caso de estudo a Truta Marisca, o objetivo é apresentar os resultados conseguidos no âmbito do projeto.

Financiado pelo programa europeu Interreg Espaço Atlântico, o projeto DiadES teve como propósito avaliar e melhorar os serviços de ecossistema prestados pelas espécies diádromas (migradoras), ao longo da costa atlântica europeia e, paralelamente, o estado de conservação destas espécies, tendo explicitamente em conta os impactos esperados das alterações climáticas na sua distribuição.

Ao longo de quatro anos de execução e de um orçamento de 3ME, o projeto DiadES baseou-se na intensidade da cooperação entre cientistas das ciências naturais e economistas ambientais, reunindo uma rede de gestores que trabalham com espécies migradoras - salmão, truta-marisca, sável, savelha, enguia, lampreia, lampreia-de-rio, solha, tainha - dos cinco países do Espaço Atlântico (Portugal, Espanha, França, Irlanda e Reino Unido).

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II FESTA DOS PESCADORES DAS PESQUEIRAS DO RIO MINHO

Sábado, 13 de maio, em Alvaredo.

No próximo sábado, dia 13 de maio, Melgaço volta a promover a Festa dos Pescadores das Pesqueiras do Rio Minho. A iniciativa, com início previsto para as 10h30, junto ao acesso ao rio Minho, na freguesia de Alvaredo (coordenadas: 42.101261, -8.313881), marca o encerramento da época piscatória nos dois lados da fronteira deste rio (no troço compreendido entre a linha que passa pelas torres do Castelo da Lapela, em Monção – Portugal, e pela igreja do Porto, em Espanha, e o limite superior da linha fronteiriça).

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O evento, que se assume como um momento de convívio entre os pescadores das pesqueiras do Rio Minho, bem como das diversas instituições/ entidades com as quais mantêm relações, tem como propósito chamar a atenção para a importância da atividade piscatória nas pesqueiras do rio Minho, nomeadamente ao nível dos aspetos económicos, ecológicos, sociais, patrimoniais e culturais.

A festa oferecerá aos participantes uma experiência associada à gastronomia, com produtos endógenos da região, onde se destacam a lampreia e o sável pescados e confecionados pelos pescadores, e à descoberta das suas origens: os visitantes terão a oportunidade de conhecer in loco as pesqueiras e a arte ancestral de pesca que aqui se faz. Caso as condições climáticas atmosféricas sejam adversas, o evento decorrerá nas instalações da A Associação “A Batela” (Alvaredo).

O rio Minho marca a identidade das gentes de Melgaço e a ele estão ligadas as principais atividades que foram, durante anos, as suas fontes de sobrevivência e desde cedo se assumiu como uma das principais fontes de rendimento. Naquela época, o rio era um meio de subsistência por ser rico em espécies que ainda hoje fazem as delícias gastronómicas da região, como o salmão, o sável, a savelha e, sobretudo, a lampreia, e que são hoje produtos de promoção turística. Atendendo à enorme variedade piscícola que o rio oferecia, a população foi utilizando os seus recursos e a sua própria topografia para construir armadilhas de pesca em pedra ao longo das suas margens - as pesqueiras do rio Minho.

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PROGRAMA

10h30 - Concentração dos pescadores e entidades convidadas no acesso ao Rio Minho (coordenadas: 42.101261, -8.313881)

10h30 - Receção de boas-vindas

     » Presidente da Câmara Municipal de Melgaço, Manoel Batista Calçada Pombal

     » Presidente da Junta de Freguesia de Alvaredo, Diogo Castro 

     » Presidente da PESQUEIRAS, Associação dos Pescadores do Rio Minho, Venâncio Fernandes

11h00 - Caminhada pelas pesqueiras e explicação da arte da pesca

12h30 - Almoço convívio com música tradicional

AS PESQUEIRAS DO RIO MINHO INTEGRAM HOJE O INVENTÁRIO NACIONAL DO PATRIMÓNIO IMATERIAL

A origem da construção das pesqueiras do rio Minho perde-se na História: as primeiras referências documentadas são do séc. XI. Já eram utilizadas pelos romanos para a pesca daquela que é considerada uma das maiores iguarias do rio Minho: a lampreia. Testemunham saberes ancestrais na escolha dos melhores sítios para a sua implementação, na sua orientação em relação às correntes do rio, no processo de trabalhar a pedra e erguer os muros, na escolha das redes mais adequadas e, ainda, no sistema de partilha comunitária do seu uso.

O rio internacional concentra, nas duas margens e apenas no troço de 37 quilómetros, entre Monção e Melgaço, cerca de 900 pesqueiras (das quais cerca de 350 estão ativas), “engenhosas armadilhas” da lampreia, do sável, da truta, do salmão ou da savelha. 

AUTARCA DE MELGAÇO REIVINDICA LEGALIZAÇÃO DO TRABALHO DOS PESCADORES AMADORES NO RIO MINHO

Estas construções, que integram desde novembro de 2022 o Inventário Nacional do Património Imaterial, representam um património ímpar que tem de ser conservado e preservado. «As pesqueiras do rio Minho são um património único no Alto Minho e no país e esta é a prova da importância incalculável que estas têm. São um legado vivo e ativo que devemos preservar. E ainda, mais do que guardar a história que estas pesqueiras encerram, temos de dar-lhes dinâmica, do ponto de vista económico, tornando-as numa referência para o setor do turismo.», atenta Manoel Batista, autarca de Melgaço, reivindicando pela legalização do trabalho dos pescadores amadores no rio Minho: «É preciso criar uma figura jurídica que permita aos pescadores amadores no rio Minho venderem o que pescam. Para que esta gente deixe de estar nalguma ilegalidade e tenha oportunidade de fazer negócio de forma clara e transparente.»

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