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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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CÂMARA DE BARCELOS APROVA MasterPlan DO RIO CÁVADO

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Estudo prevê Parques Fluviais em Mariz, Barcelos, Barcelinhos, Tamel São Veríssimo, Manhente, Areias (Vilar e S. Vicente) e Ecoparque do Cávado

A Câmara Municipal de Barcelos aprovou esta tarde o MasterPlan do corredor do rio Cávado, um documento que estabelece as grandes linhas de ação das condições de acesso ao rio e de fruição da água das suas praias, prevendo a criação de oferta de recreio em cinco parques fluviais e um Ecoparque: Parque Fluvial de Mariz; Parque Fluvial de Barcelos e Barcelinhos; Parque Fluvial de Tamel São Veríssimo; Parque Fluvial de Manhente; Parque Fluvial de Areias de Vilar e Ecoparque do Cávado.
Segundo o Presidente da Câmara, Mário Constantino Lopes, este “é um passo decisivo para ligar as pessoas ao rio, um passo importantíssimo na concretização de um projeto que se pretende potenciador de atratividade ao desporto, lazer, recreio e convívio ao ar livre, em comunhão e fruição das pessoas com a natureza. A aprovação deste documento balizador das intervenções que venham a ser executadas ao longo do rio é também o cumprir de mais um objetivo do nosso compromisso eleitoral, o que naturalmente me deixa muito feliz”, sublinhou o autarca barcelense.
A proposta do MasterPlan abrange uma área de 742 hectares e compreende as duas margens do rio Cávado ao longo de todo o concelho de Barcelos. Na margem direita, aponta para um potencial percurso de passadiço de 22km e na margem esquerda para uma ecovia potencial de 24 km. Os percursos destinados à mobilidade suave e trilhos entre margens têm extensão de cerca de 49km, interligando-se entre si por açudes e pontes, oferecendo circuitos que atravessam distintas paisagens.
O MasterPlan – Corredor Verde do Cávado, que tem assinatura do Arq. Vítor Mogadouro e da Arq. paisagista Laura Roldão Costa, resultou de um trabalho técnico interdisciplinar acompanhado pelo Executivo camarário e por técnicos municipais. Com este Plano, o Município de Barcelos fica dotado de um documento que lhe permite gerir e programar as intervenções no corredor verde do Rio Cávado de um modo concertado e coerente, tendo em consideração as suas funções ecológicas e ao mesmo tempo a potenciação da acessibilidade e fruição às margens do rio e dos equipamentos a construir. Para o efeito, estão previstos locais de estacionamento que permitirão aos utilizadores combinar os percursos a pé ou de bicicleta com o automóvel, além da integração da rede de ciclovias e percursos pedonais que promovam a ligação com diferentes ecossistemas e habitats.
Potenciar a relação das pessoas com o rio, o recreio e a atividade física
O MasterPlan preconiza uma série de intervenções espaciais para ambas as margens do Rio Cávado que visam aproximar as populações do rio e potenciar a fruição das suas margens e dos parques fluviais, num claro incentivo ao recreio, lazer, convívio e atividade física.
Relativamente à capacidade da oferta de recreio, educação ambiental e requalificação da paisagem, foram definidas as seguintes áreas de intervenção, que se materializam em cinco parques fluviais e uma proposta de Área Protegida de âmbito Regional ou Local, a saber, Parque Fluvial de Mariz; Parque Fluvial de Barcelos e Barcelinhos; Parque Fluvial de Tamel São Veríssimo; Parque Fluvial de Manhente; Parque Fluvial de Areias (Vilar e S. Vicente) e ainda Ecoparque do Cávado.
Parque Fluvial de Barcelinhos
O MasterPlan preconiza para a margem esquerda do rio Cávado, em Barcelinhos, a instalação de uma área de Parque Fluvial com conteúdo complementar ao programa da margem de Barcelos destinando-se ao desporto. A proximidade a Barcelos e Barcelinhos, a passagem da ecovia, o banco de areia que se deposita nesta margem e a topografia criam condições propícias para a instalação de espaços que assegurem a prática desportiva em meio terrestre e aquático e em situação de espaço público.
Assim, estão previstos edifícios/balneários de carácter não permanente, campos desportivos e percursos permeáveis, entre os quais campos de jogos (futebol, râguebi, ténis, etc.), ginásio exterior e parque infantil. Em síntese, pretende-se criar um parque público vocacionado para o desporto para todas as faixas etárias.
Parque Fluvial de Tamel São Veríssimo
A implantação de percurso marginal acompanhado pela faixa da mata ripícola e com pequenas bolsas destinadas ao lazer podem definir um parque linear fluvial entre a Ilha do Tostão e a Azenha de Tamel, numa extensão de cerca de 1,5km.
Parque Fluvial de Manhente
O MasterPlan propõe uma intervenção na atual área já utilizada pela população. A proposta de requalificação permitirá receber os visitantes em áreas devidamente preparadas e controladas, com delimitação de acessos e aparcamentos, colocação de sanitários de apoio e a requalificação do mobiliário urbano.
Parque Fluvial de Areias (Vilar e S. Vicente) e Ecoparque
Junto da Barragem da Penide, deseja-se criar o parque fluvial de Areias (Vilar e de S. Vicente) tirando partido das plataformas e acessos associados à Barragem.
O Parque Fluvial compreenderá espaços arborizados que possam ser usados por um elevado número de pessoas, preferencialmente durante o verão, havendo parqueamento automóvel, sanitários públicos, espaço de refeições e percursos para caminhar dos dois lados da Barragem da Penide.   
Relativamente ao Ecoparque, dada a sensibilidade ecológica do local, este deverá ser classificado como Paisagem Protegida das Lagoas de Caíde, sendo primeiramente vocacionado para proteção dos habitats tendo como funções complementares o turismo de natureza, nomeadamente para a observação de aves. RO
O programa do Ecoparque contempla uma pequena área de aparcamento, vedações e definição de entrada, percursos pedonais e pontos de observação, sinalética formativa e informativa, transformando aquelas Lagoas num local acessível para observatório da vida animal e um rico espaço natural no concelho de Barcelos.
Turismo sustentável de recreio e lazer
Entre os objetivos específicos que constam no MasterPlan, destacam-se a organização dos espaços no sentido de maximizar as áreas permeáveis revestidas com coberto vegetal que, sempre que possível, devem ser associadas áreas de recuperação dos ecossistemas naturais, assentes num modelo adequado que valorize o património construído pela sua relação com a natureza e a preservação das estruturas construídas associadas à prática da agricultura presente e do passado (moinhos, caminhos, muretes) com valor arquitetónico e cultural.
Simultaneamente, as propostas do Plano visam promover o turismo sustentável de recreio e lazer, atendendo a todas as classes etárias e estratos sociais, pela prática de vários desportos, nos espaços de uso público, capazes de atrair um elevado número de pessoas.

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CDU DEFENDE MEDIDAS PARA A DESPOLUIÇÃO DO RIO CÁVADO

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Uma delegação da CDU que contou com a participação dos candidatos Mário Figueiredo, Filipe Gomes e Ana Cabeleira, reuniu com a Associação A Barca, junto às margens do Cávado, em Barcelos.

Deste encontro, a CDU destaca a abordagem prioritária no investimento público e na coordenação entre municípios no que respeita a ecfetiva despoluição do rio Cávado.

A CDU tem sido uma voz activa no parlamento na defesa e preservação dos recursos hídricos, exigindo recursos humanos e materiais para a identificação de focos de poluição e a modernização das Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), com particular incidência nos concelhos contíguos à bacia hidrográfica do rio Cávado.
Foram vários os alertas na Assembleia da República sobre a proliferação de plantas invasoras aquáticas, uma situação para a qual as alterações desreguladas do caudal ecológico, motivo pelo qual a CDU exige uma gestão  dos cursos de água que tenha em linha o equilíbrio dos ecossistemas.

A população de Barcelos há muito reivindica o investimento no usufruto público da zona ribeirinha a par da despoluição necessária.

A CDU continuará a persistir no reforço de meios humanos e físicos para garantir a monitorização e fiscalização dos cursos água, com vista à salvaguarda da qualidade água e da biodiversidade ribeirinha.

Com o regresso de Os Verdes ao Parlamento e a eleição de deputados da CDU pelo distrito de Braga, é possível melhorar o ambiente e devolver os rios às populações.

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DKC DE VIANA: GUSTAVO MARTINS CONQUISTA A PRATA NA FINAL NACIONAL DAS PRIMEIRAS PAGAIADAS

DKC com saldo muito positivo no total das 1ªAs pagaiadas: - Novos atletas, forte motivação e oito medalhas. 

Disputou-se na Vila de Prado a Final Nacional das Primeiras Pagaiadas, em pleno Rio Cávado

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A DKC de Viana inscreveu 17 tripulações de novos atletas naquela que é a última prova das primeiras pagaiadas.

O vianense Gustavo Martins conquistou o segundo lugar do pódio em k1 menor.

Na semana anterior tinha vencido a fase Zonal Norte III em Fão.

Todos os atletas da DKC de Viana obtiveram bom desempenho numa competição em que o mais importante são os factores de motivação, e do desfrutar de uma modalidade ao ar livre e sadia.

O que não beneficia este clube é a falta de embarcações SUPC competitivas, que não tem meios para adquirir, o que o tem prejudicado nas pontuações colectivas.

Não obstante, os atletas deste clube vianense conquistaram nas quatro provas desta competição (3 Zonais Norte e uma Final Nacional) oito medalhas.

Resultados mais relevantes:

Gustavo Martins k1 menor                                    -  2º lugar

Adriana Jooris / Eva Vieira C2 infantil  feminino  – 7º lugar

Adriana Jooris C1 infantil feminino A                    –  9º lugar

Flávio Pacheco/ / Rodrigo Marques C2 infantil   –   9º lugar

Gil Silva SUPC cadete                                         – 10º lugar

Bernardo Lima SUPC infantil                               – 11º lugar

Gabriel Freitas  k1 infantil A                                 – 12º lugar

Guilherme Freitas k1 iniciado A                           – 12º lugar

Eva Vieira C1 infantil feminino A                          – 12º lugar

Rodrigo Teixeira C1 cadete                                  – 10º lugar

Flávio Pacheco C1 infantil A                                 – 15º lugar

Guilherme Freitas/ Rodrigo Maciel k2 iniciado     – 16º lugar

Rodrigo Marques C1 infantil A                              – 20º lugar

16 º lugar coletivo em 35 equipas com 72.

A DKC subiu em 2023 cinco lugares relativamente ao ano anterior, agora com mais oito pontos

Fotos: Mafalda Rodrigues, Marco Teixeira e DKC de Viana

A Direção

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ESPOSENDE: PONTE DE FÃO ESTÁ A SER REPARADA

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Ponte do Fão sobre o Rio Cávado - trabalhos de drenagem

A empreitada em curso tem como objetivo a reparação e aplicação de uma nova proteção superficial nos pilares e em toda a estrutura metálica do tabuleiro e inclui os seguintes trabalhos:

  • Reabilitação da estrutura metálica do tabuleiro;
  • Reabilitação dos aparelhos de apoio;
  • Reabilitação do embasamento dos sete pilares;
  • Alteamento do guarda-corpos metálicos do passeio e substituição das guardas de segurança e respetivas fixações;
  • Reabilitação de pilares, encontros e muros em alvenaria;
  • Impermeabilização do tabuleiro e repavimentação.

A Ponte do Fão desenvolve-se na EN13 e faz a travessia sobre o rio Cávado, fazendo a ligação entre Esposende, na margem direita, e Fão, na margem esquerda.

Fonte: Infraestruturas de Portugal

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CÂMARA DE BARCELOS MOSTROU LIMPEZA DO CÁVADO AOS LÍDERES MUNICIPAIS

A Câmara de Barcelos organizou uma jornada de trabalho com os líderes municipais dos partidos com representação na Assembleia e presidentes de junta das freguesias ribeirinhas, sobre limpeza de jacintos de água e outras espécies infestantes no Rio Cávado.

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Num primeiro momento, nos Paços do Concelho, o chefe da Divisão do Ambiente apresentou as linhas gerais da legislação relativas aos recursos hídricos, explicando que qualquer intervenção que se faça nos rios e ribeiros tem de ter parecer e autorização da APA – Agência Portuguesa do Ambiente. Ruy Machado deixou o pedido para que quem testemunhe algum atentado ambiental comunique de imediato ao SEPNA – Serviço de Proteção da Natureza da GNR – Guarda Nacional Republicana, para que esta força da autoridade possa agir o mais rapidamente possível. O SEPNA é o serviço especial da GNR a quem compete “zelar pelo cumprimento das disposições legais e regulamentares referentes a conservação e proteção da natureza e do meio ambiente, dos recursos hídricos, dos solos e da riqueza cinegética, piscícola, florestal ou outra, previstas na legislação ambiental, bem como investigar e reprimir os respetivos ilícitos”.

A limpeza dos jacintos tem de ser contínua

Relativamente aos trabalhos que têm vindo a ser efetuados no Rio Cávado, o coordenador dessa operação, Armando Carvalho, elucidou os participantes sobre o está a ser feito, vincando que estes trabalhos têm de ser executados de forma contínua. “O verão é muito problemático, já que, com as altas temperaturas e baixo caudal, muito facilmente os jacintos se multiplicam em colónias extensas. Não é possível erradicar esta praga, mas com trabalho contínuo e sistemático é possível controlá-la” garantiu.

Reiterando que o plano que está a ser desenvolvido mereceu aprovação prévia do ICNF – Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas –, Armando carvalho mostrou vídeos e fotografias da área de intervenção, explicando que nessas tarefas são usadas plataformas flutuantes equipadas com gruas, embarcações de apoio, retroescavadora e barreiras de contenção.

Após o encontro com os autarcas das freguesias ribeirinhas e os líderes dos partidos com representação na Assembleia Municipal, seguiu-se uma viagem de barco, durante a qual o coordenador dos trabalhos explicou todo o processo, os meios e as técnicas utilizadas, pelo que todos os participantes nesta jornada tiveram oportunidade de ver in loco o que tem vindo a ser feito e o estado atual do Rio Cávado, no que respeita à limpeza das espécies infestantes.

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BARCELOS: EXPERIÊNCIA NO RIO CÁVADO . BARCELOS RIVER SPORT

O Município de Barcelos promove, no dia 2 de abril, uma descida do Rio Cávado em Kayaks e Pranchas SUP, entre a praia Fluvial de Manhente e Barcelos.

A iniciativa decorre das 9h às 13h00 e tem como principal objetivo a valorização deste curso de água, demonstrando à comunidade formas de "dar vida ao rio".

O ponto de encontro é nas Piscinas Municipais de Barcelos e todos os participantes têm seguro da responsabilidade do Município e oferta de um pequeno lanche no final.

As inscrições são gratuitas, mas obrigatórias através do e-mail desporto@cm-barcelos.pt.

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JORNAL “A CAPITAL” EM 1982 NOTICIAVA A “GUERRA DA LAMPREIA” ENTRE FANGUEIROS E ESPOSENDENSES

Sob o título “Entre fangueiros e os de Esposende: “Guerra da lampreia” agita foz do Cávado”, a edição do jornal “A Capital” de 14 de Março de 1982 fazia notícia de uma disputa entre os pescadores de Esposende e Fão pela pesca da lampreia no rio Cávado, colocando em questão os métodos e aparelhos que uns e outros usam nesta arte.

Fonte: Biblioteca Digital do Cávado

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BARCELOS: LIMPEZA DO RIO CÁVADO JÁ COMEÇOU

“Foi uma pena não se ter realizado a limpeza do rio nos últimos três anos. Agora temos de recuperar o tempo perdido, mas é para isso que estamos a trabalhar e não podemos deixar que esta situação volte a acontecer”. Foi este o desabafo que o Presidente da Câmara, Mário Constantino, deixou hoje, ao testemunhar o início dos trabalhos de limpeza do Rio Cávado. O autarca deslocou-se até à margem do rio, a montante da Ponte Medieval, para se inteirar do modo como se vai desenvolver todo o processo.

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Recorde-se que, muito recentemente, a autarquia contratou uma empresa que, durante um ano, tem como principal missão remover, limpar e depois conter as principais espécies infestantes das águas do rio, entre Areias de Vilar e Perelhal.As principais ações incidem na remoção de espécies exóticas invasoras, casos do jacinto-de-água e da pinheirinha-de-água. Os trabalhos abrangem o leito e as margens do rio Cávado desde a Barragem da Penide até ao limite jusante do concelho de Barcelos.

Esta limpeza acontece após três anos de interrupção, o que levou à disseminação e acumulação da principal infestante – o jacinto-de-água - em grande parte do curso do Rio Cávado. 

Segundo o plano de trabalhos que mereceu aprovação prévia do ICNF – Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas –, o controlo das infestantes vai ser feito essencialmente por meios manuais e mecânicos sempre com o objetivo de deixar o ecossistema da área de intervenção o mais inalterado possível. Serão utilizadas essencialmente plataformas flutuantes equipadas com gruas, embarcação de apoio e auxílio de retroescavadora, que a partir das margens retirará as plantas invasoras. Também serão usadas barreiras de contenção.

Jacintos serão desidratados para posterior  encaminhamento

A limpeza de vegetação será a estritamente necessária para se proceder à remoção das plantas invasoras aquáticas que permaneçam retidas nas margens. Os materiais de origem natural, tais como, troncos mortos e vegetação serão encaminhados para destino adequado ou integrados como forma de valorização, para realização de estacas, entrançados e faxinas. Considerando que mais de 90% do peso do jacinto-de-água é água, estes serão depositados em local afastado do leito de água, para pilhas de compostagem e de secagem.

Depois desse processo, serão encaminhados para destino adequado a definir no âmbito do Plano de Ação Intermunicipal em elaboração pela Comunidade Intermunicipal do Cávado.

Além da limpeza das infestantes, os trabalhos vão também incidir na deteção de focos de poluição e na remoção de todo o tipo de resíduos, incluindo os de grandes dimensões, como os “monstros domésticos”.

Ações de sensibilização e passeios interpretativos

O objetivo principal dos trabalhos, que vão decorrer ao longo de um ano, é a contenção e limpeza de espécies de vegetação aquática exótica invasora existentes no rio Cávado (leito e margens). Todavia, está também prevista a realização de ações de sensibilização ambiental e de passeios interpretativos. Desta forma, haverá lugar à realização de até 12 sessões de sensibilização dirigidas quer às escolas, quer à comunidade em geral, para a proteção e valorização da biodiversidade e para o problema das invasoras, bem como a realização de até 24 passeios interpretativos de barco para dar a conhecer o trabalho desenvolvido para melhorar o estado do ecossistema ribeirinho.

Nota: Aceda ao vídeo através deste link https://we.tl/t-OEeMxmjJ2i

MUNICÍPIO DE BARCELOS PROMOVE LIMPEZA DO RIO CÁVADO

A Câmara Municipal de Barcelos assinou hoje o contrato de limpeza do Rio Cávado, cujo valor ascende a 74.500 euros, com vigência de um ano. Esta adjudicação de trabalhos acontece três anos após se ter deixado de proceder à limpeza das águas do rio, no curso que faz parte do território barcelense.

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O objetivo desta prestação de serviços, contratualizada com a empresa Cifra Exótica Unipessoal Lda., é a contenção e limpeza de espécies de vegetação aquática exótica invasora existentes no rio Cávado (leito e margens) e a realização de ações de sensibilização ambiental.

Com estas operações de limpeza, além da valorização e preservação do rio, pretende-se efetuar uma série de diagnósticos e detetar focos de poluição. Na contratação destes serviços, está incluída a realização de até 12 sessões de sensibilização da população escolar e comunidade em geral, para a proteção e valorização da biodiversidade e para o problema das invasoras, bem como a realização de até 24 passeios interpretativos de barco para dar a conhecer o trabalho desenvolvido para melhorar o estado do ecossistema ribeirinho.

Segundo se pode ler nas Cláusulas Técnicas deste contrato de prestação de serviços, “pretende-se com estas operações de limpeza, além de valorizar o rio Cávado, efetuar uma série de diagnósticos e detetar focos de poluição. As ações incidem na remoção de espécies exóticas invasoras, tais como o jacinto-de-água e a pinheirinha-de-água, incluindo os recentes focos das espécies elódea-densa e da azola. Pretende-se ainda a remoção de todo o tipo de resíduos, incluindo os de grandes dimensões, como os “monstros domésticos”.

Os trabalhos abrangem o leito e as margens do rio Cávado desde a Barragem da Penide até ao limite jusante do concelho de Barcelos.

Este procedimento de limpeza do rio já peca por tardio. Recorde-se que, desde finais de 2019, não houve qualquer intervenção de limpeza das águas relativamente às espécies infestantes. Nessa altura, caducou o protocolo que o Município tinha estabelecido com os Bombeiros de Barcelos e Barcelos e a Associação Escola de Mergulho de Barcelos, tendo as corporações de Bombeiros expressamente declinado a intenção de estabelecer protocolo semelhante. Entretanto, um parecer jurídico dos serviços camarários datado de dezembro de 2019 identificava a tarefa de limpeza do rio como uma “Prestação de Serviços”, afirmando  que a mesma tinha de ser objeto de contratação.

Ultrapassados esses problemas legais, importa é que, a partir de agora, as águas fluviais vão ser minuciosamente monitorizadas, no que respeita ao “Controlo e Contenção de Espécies Exóticas Invasoras Aquáticas e Ripícolas no Rio Cávado”, assim se designa a empreitada hoje contratualizada.

No contrato hoje assinado, o adjudicatário é responsável pela preparação e planeamento de todos os trabalhos previstos no caderno de encargos, competindo-lhe também a sinalização de aviso à navegação no rio Cávado, do local dos trabalhos a decorrer no leito do rio e a sinalização na área envolvente e em todos os pontos que se considere necessário, de forma a alertar os utentes para a existência de possíveis perigos.

Entre outros serviços, existe a obrigação de inventariar e cartografar todos os focos das espécies exóticas invasoras aquáticas existentes na área de intervenção, proceder à recolha seletiva de todos os resíduos existentes na área de intervenção, de modo a permitir a sua valorização e o encaminhamento para destino adequado, não podendo efetuar-se qualquer abate, corte e limpeza de vegetação sem previamente haver confirmação por parte do Município.

A limpeza de vegetação será a estritamente necessária para se proceder à remoção das plantas invasoras aquáticas que permaneçam retidas nas margens. Os materiais origem natural, tais como, troncos mortos, vegetação morta, deverão ser transportados para local próprio, para serem encaminhados para destino adequado ou integrados como forma de valorização, para realização de estacas, entrançados, faxinas e pilhas de compostagem.

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CAMINHADA “CÁVADO, O RIO QUE NOS UNE” LIGA ESPOSENDE A BARCELOS

O Município de Barcelos, em parceria com o Município de Esposende e a Empresa Municipal Esposende 2000 realiza no próximo dia 29 de maio, mais uma edição da Caminhada “Cávado, o rio que nos une”, que ligará Esposende a Barcelos.

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A Caminhada tem um grau de dificuldade elevada e desenvolver-se-á ao longo da margem esquerda do rio Cávado, num percurso de 21 Km, com partida às 9h, da Zona Ribeirinha de Esposende, junto às Piscinas Foz do Cávado, e chegada prevista para as 13h00, ao largo da Porta Nova, na cidade de Barcelos.

Para além do fomento da prática desportiva e de hábitos de vida saudáveis, esta iniciativa pretende igualmente dar a conhecer as potencialidades naturais do Rio Cávado, curso de água que une vários municípios, nomeadamente os de Barcelos e Esposende.

Esta caminhada é um dos muitos eventos do Programa de Ação para Valorização do Rio Cávado “Aqua Cávado - O rio que nos une”, que está a ser desenvolvido pela Comunidade Intermunicipal (CIM) do Cávado e Agência de Energia do Cávado, com o objetivo de sensibilizar a população e as instituições locais para a importância da água no contexto dos recursos hídricos da região, sobretudo do Rio Cávado.

Para mais informações ou para efetuar a inscrição, os interessados deverão aceder ao site www.esposende2000.pt.

MUNICÍPIO DE BARCELOS VAI CONSTRUIR PASSADIÇO PEDONAL NA MARGEM DIREITA DO RIO CÁVADO

Reunião de Câmara: Câmara Municipal aprova projeto do passadiço pedonal na margem direita do Rio Cávado

A Câmara Municipal de Barcelos aprovou hoje em reunião do Executivo o Projeto de Execução do “Passadiço Pedonal ao longo da Margem direita do Rio Cavado, entre a Frente Ribeirinha de Barcelos e a Zona da Quinta do Brigadeiro".

A empreitada vai a concurso público com o valor base de cerca de 3,6 milhões de euros, acrescidos de IVA, e o prazo de execução dos trabalhos está estimado em 13 meses. Paralelamente à aprovação do projeto estão também reunidas as condições para se proceder à elaboração das peças do procedimento de contratação pública da empreitada.

A obra do “Passadiço Pedonal ao longo da margem direita do Rio Cávado, entre a Frente Ribeirinha de Barcelos e a zona da Quinta do Brigadeiro – 1.ª Fase”, consiste na criação de uma via pedonal, em plena cidade de Barcelos, numa extensão de 1.353 metros. Os trabalhos a realizar vão desenvolver-se quase todos em terrenos de domínio público, sendo apenas uma parcela pertença de particulares, sendo que a mesma já tem escritura de constituição de servidão administrativa a favor do Município.

Antes desta aprovação por parte do Executivo Municipal, o projeto teve de colher pareceres positivos da DRCN - Direção Regional da Cultura do Norte, da APA - Agência Portuguesa do Ambiente, da CCDRN – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento do Norte, e da REN – Rede Elétrica Nacional.

Esta intervenção tem como objetivo permitir e incentivar a mobilidade urbana ambiental e energeticamente mais sustentável. Visa também promover as atividades sociais e económicas, através da criação de espaços privilegiados âncoras de desenvolvimento local e regional.

Este passadiço pedonal vai futuramente articular-se com vários troços da rede de ciclovias, tendo como foco principal o núcleo central da cidade de Barcelos.

Lista completa das deliberações:

  1. Aprovar a ata da reunião de 20 de dezembro de 2021.
  2. Apoiar Arrendamento Habitacional a 1 novo beneficiários e reavaliação do mesmo apoio a 5 beneficiários.
  3. Atribuir apoios no âmbito Ação Social Escolar, a alunos do Pré-escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico para comparticipação de refeições escolares.
  4. Comparticipar financeiramente a Comunidade Cristã de Santo António - Capuchinhos –, no valor de 26.851,00 € para aquisição de painéis fotovoltaicos, de forma a reduzirem os custos com o fornecimento de energia elétrica, bem como reduzir as emissões de CO2.
  5. Atribuir subsídio ao Agrupamento de Escolas de Fragoso, no valor de 369,00 €, destinados ao reembolso das despesas tidas com o pagamento das faturas do contrato de assistência técnica do elevador
  6. Atribuir subsídio ao Centro de Assistência Social de Balugães, no valor de 5.000,00, para dar continuidade aos seus objetivos e missão no Conselho Local de Ação Social de Barcelos (CLASB) que presta apoio nas mais diversas valências.
  7. Atribuir subsídio ao Centro Social e Paroquial de Fragoso, no valor de 10.314,60 €, para aquisição de um conjunto de equipamentos para proteção contra risco de incêndio a instalar no seu edifício.
  8. Atribuir subsídio à Viver Macieira – Associação Ambiental, Cultural e Desportiva de Macieira de Rates, no valor 1.500,00 €,  para custear as despesas de várias atividades durante o ano de 2021.
  9. Comparticipar financeiramente a Confraria da Nossa Senhora do Terço,  no valor de 17.000,00 €, para custear despesas com a realização das obras.
  10. Comparticipar financeiramente a Fábrica da Igreja Paroquial de S. Martinho de Galegos, no valor de 30.000,00 €, para custear a realização de obras na Igreja e no Salão Paroquial.
  11. Conceder apoio técnico à Associação Desportiva Juventude S. Martinho para o alisamento e preparação da bouça a norte do parque desportivo, para aumentar o parque de estacionamento.
  12. Conceder apoio técnico e logístico ao Centro Social, Cultural e Recreativo Abel Varzim, para:
  13. Apoio jurídico - Compra do terreno;
  14. Apoio técnico do gabinete do ambiente;
  15. Apoio técnico para acompanhar a substituição do amianto;
  16. Apoio técnico para melhoramento dos espaços comuns e colocação de novos contentores de lixo (ecopontos);
  17. Cedência de plantas e ervas aromáticas.
  • Conceder apoio técnico à Confraria Nossa Senhora da Franqueira para o levantamento topográfico da área envolvente ao Santuário da Franqueira.
  • Minuta do Acordo de Colaboração a celebrar entre o Município de Barcelos e a Associação Nacional de AVC, no valor de 30.000 euros.
  • Minuta do Acordo de Colaboração entre o Município de Barcelos e a Recovery IPSS, no valor de 20.000
  • Minuta do Contrato de Comodato entre o Município de Barcelos e o Centro Social de Aguiar.
  • Minuta do Auto de Transferências das Ruínas do Castelo de Faria e Estação Arqueológica subjacente, imóvel classificado como Monumento Nacional pelo Decreto n.º 40684, DG, I Série, n.º 146, de 13/07/1956.
  • Isenção do custo das mensalidades devidas para a frequência de aulas nas Piscinas Municipais, para a época desportiva 2021/2022 de uma munícipe.
  • Isenção do custo das mensalidades devidas para a frequência de aulas individualizadas nas Piscinas Municipais, para a época desportiva 2021/2022 de um munícipe.
  • Prorrogação da cedência temporária de peças da barrista Rosa Ramalho à Direção Geral do Património Cultural.
  • Aprovar os benefícios fiscais e relatório técnico resultante do Processo: ARU5418, que diz respeito a um imóvel situado na área de Reabilitação Urbana do Centro Histórico de Barcelos, ao abrigo situado na Rua Dr. Manuel Pais, n.º 99 da União de Freguesias de Barcelos, Vila Boa e Vila Frescainha (São Martinho e São Pedro), concelho de Barcelos, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo n.º 2657 e descrito na Conservatória do Registo Predial sob o n.º 731.
  • Transferência financeira à Freguesia de Lama, no valor total de 165.018,00, no âmbito subjetivo dos «Protocolos 200%», relativos aos anos de 2018, 2019 e 2020, juntamente com as restantes Freguesias do Concelho de Barcelos. O Município de Barcelos não chegou a transferir para a Freguesia de Lama os recursos financeiros previstos na cláusula 3.ª dos mesmos, os seguintes recursos financeiros:
  • Ano de 2018: 50.944,00 €, correspondente a 200% do respetivo valor do FFF para o ano de 2018;
  • Ano de 2019: 54.210,00 €, correspondente a 200% do respetivo valor do FFF para o ano de 2019, acrescido do excedente previsto no n.º 8 do artigo 38.º do RFALEI;
  • Ano de 2020: 59.864,00 €, correspondente a 200% do respetivo valor do FFF para o ano de 2020, acrescido do excedente previsto no n.º 8 do artigo 38.º do RFALEI.
  • Por conseguinte, verifica-se que os referidos recursos financeiros não transferidos, relativos aos anos de 2018, 2019 e 2020, perfazem a quantia global de 165.018,00 Euros.
  1. Retificação da deliberação da Câmara Municipal relativamente à proposta n.º 13 da reunião ordinária de 03/01/2022, relativa ao processo «DCP 547/2020 – Remoção de Coberturas em Fibrocimento nas Escolas de Alvito, Lijó e Manhente» :Projeto de decisão de adjudicação e aprovação da minuta do contrato.
  2. Integração de peça em cerâmica intitulada Brasília Princess a qual fez parte da exposição “A Alma das Cores”, exposta no Museu de Olaria de janeiro a março de 2019 no acervo do Museu de Olaria, da ceramista Patrícia Carvalho.
  3. Dar conhecimento do Contrato Financeiro n.º 2021-I-PT01-KA121-VET-000011800 - Ensino Profissional do Programa Erasmus+.
  4. 9.º Ato de Imposição de Obrigações de Serviço Público de Transporte de Passageiros – Serviço Público Essencial.
  5. Prorrogar o prazo para a conclusão da obra de empreitada de “Reabilitação da Casa Ascensão Correia”, até ao dia 18/03/2022, pelo impacto que a atual pandemia acarretou para a vida dos cidadãos e das empresas, com especial incidência na indústria da construção. Tendo em conta que a presente empreitada é financiada, também é necessário requerer a prorrogação do prazo de financiamento até ao dia 31/03/2022.
  6. Prorrogar o prazo para a conclusão da obra de empreitada de Reabilitação da EM 562, em Cambeses. DCP276/21/EM144, até ao dia 26/02/2022 invocando para o efeito a situação pandémica em que nos encontramos, a falta de mão-de-obra, devido aos sucessivos confinamentos do pessoal, assim como a dificuldade no aprovisionamento de alguns materiais, o não cumprimento dos prazos de entrega dos mesmos e, inclusive, a escassez de alguns materiais, tem provocado um atraso no normal andamento dos trabalhos e, consequentemente, o não cumprimento dos prazos previstos no plano de trabalhos aprovado.
  7. Aprovar o projeto de execução da “Construção do Campo de Treinos, Complexo Desportivo Cidade de Barcelos”.
  8. Aprovar o projeto de execução do “Passadiço Pedonal ao longo da Margem direita do Rio Cávado Entre a Frente Ribeirinha de Barcelos e a Zona da Quinta do Brigadeiro 1ª FASE”, que se encontra concluído, estando também reunidas as condições para se mandar proceder à elaboração das peças do procedimento:
  9. a) Aprovar a revisão do valor base e do projeto de execução supra referido;
  10. b) Ordenar o início do procedimento de contratação pública;
  11. c) Ordenar proceder à elaboração das peças de procedimento respetivas;
  12. d) A autorização da despesa
  13. 31. Recrutar 20 assistentes operacionais com relação jurídica de emprego por tempo indeterminado, no que concerne o Aviso n.º 21643/2021, publicado no Diário da República, 2ª série, n.º 223, de 17/11/2021. Reserva de recrutamento.

Contratar os candidatos aprovados e colocados desde a posição quadragésima primeira (41ª) até à posição octogésima terceira (83.ª), segundo a lista de ordenação final devidamente homologada a 05 de novembro de 2021, por tempo indeterminado, de 43 postos de trabalho da carreira/categoria de Assistente Operacional, para exercer funções no Gabinete de Educação, devendo ser chamados, tantos quantos sejam necessários da lista e na ordenação seguinte, em caso de recusa ou de desistência de qualquer candidato.

  1. Minuta de Acordo de Colaboração entre o Município de Barcelos e a Real Irmandade do Senhor Bom Jesus da Cruz.
  2. Aprovar a Minuta de Acordo Coletivo de Entidade Empregadora Pública entre o Município de Barcelos e o STAL - Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins.
  3. Ratificar os Despachos do Presidente da Câmara Municipal, no que diz respeito à Comparticipação Financeira. COVID 19, das instituições: ACRA – Associação Social Cultural e Recreativa de Alheira e APACI – Associação de Pais e Amigos das Crianças Inadaptadas, no total de 2.035,00 €.
  4. Ratificar os Despachos do Senhor Presidente da Câmara Municipal, Mário Constantino Lopes, relativos à cedência de 80 grades de proteção aos Amigos da Montanha – Associação de Montanhismo de Barcelinhos; constituição de fundo de maneio.
  5. Ratificar os Despachos do Vice-Presidente, Domingos Pereira, relativos à cedência e transporte de 1000 Galos de Barcelos para a ação promocional de Barcelos no dia de Portugal no Dubai; e comparticipação no transporte da munícipe.
  6. Ratificar o Despacho do Presidente cessante da Câmara Municipal, Miguel Jorge da Costa Gomes, que atribuiu um subsídio à Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta, no valor de 590,40 €
  7. Aprovação da Ata em Minuta.

Nota: Todas as deliberações foram aprovadas por unanimidade.

LAMPREIA JÁ DESOVA NO MINHO E ATRAI OS MELHORES APRECIADORES DESTA IGUARIA DA NOSSA COZINHA TRADICIONAL

"Ó lampreia divina, ó divino arroz,

Comidos noite velha, em casa do Julião!

Sem ter ceias assim o que há-de ser de nós? Sofre meu paladar! Chora meu coração!”

Afonso Lopes Vieira

Lampreia é uma das mais requintadas iguarias da cozinha tradicional minhota

A lampreia é um ciclóstomo com aspecto de enguia, sem maxilas, apresentando a boca em forma de ventosa circular com o diâmetro do corpo que actua como bomba de sucção.

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Desenho da autoria de Júlio Gil, célebre ilustrador, cartonista, pintor, escritor, caricaturista e arquitecto nascido em Lisboa em 1924 e falecido em 2004.

A lampreia marinha reproduz-se nos rios onde vão desovar, gerando cada fêmea milhares de pequenos ovos que são depositados no fundo dos rios. A lampreia encontra-se sobretudo em águas temperadas, sendo no nosso país os rios Minho, Lima e Cávado os habitats onde estas espécies mais se desenvolvem e são capturados os exemplares mais apreciados da nossa gastronomia tradicional. De resto, é comercializada a preços bastante elevados e servida como uma iguaria requintada à mesa dos melhores restaurantes.

Trata-se de uma especialidade sazonal, servida desde os finais de Janeiro até meados de Abril, o que também contribui para o seu encarecimento, sendo geralmente confeccionada como Arroz de Lampreia ao jeito de cabidela e ainda à Bordalesa ou seja, guisada com acompanhamento de arroz, podendo ainda ser assada no espeto ou cozinhada em molho de escabeche, portanto temperada em vinagre como era uso dos romanos e cujo costume se tornou muito popular sobretudo no Algarve.

Reza a História que, ao tempo do Condado Portucalense, D. Teresa, mãe de D. Afonso Henriques, concedeu em 1125 ao Arcebispado de Tui o privilégio de tomar como suas as lampreias que apresassem no rio Minho, a montante da Torre da Lapela, a fim de abastecer os mosteiros e conventos por ocasião dos jejuns quaresmais. Mais recentemente, foi nas estantes da Biblioteca de Nápoles encontrado uma obra-prima da culinária portuguesa, remontando ao século XVI, com o título “Livro de Cozinha da Infanta D. Maria”. Com efeito, são inúmeras as referências históricas a tão afamada especialidade da nossa cozinha tradicional. 

Dentro de pouco tempo, a lampreia subirá os rios Minho, Lima e Cávado para desovar, depositando sob as rochas ou em pequenos ninhos escavados no leito milhares de minúsculos ovos que garantirão a sobrevivência da espécie. E morrem. Após a desova, as larvas permanecem no rio até que, por meio de metamorfose se tornam adultas. Nessa altura, migram para o mar onde permanecem até atingirem a sua maturação sexual. 

A lampreia é um ciclóstomo muito procurado por conceituados gastrónomos e outros apreciadores da nossa culinária. Ela faz os requintes das melhores mesas das mais afamadas unidades hoteleiras, atraindo numeroso público a localidades do nosso país que mantêm a tradição da sua confecção esmerada e o requinte de bem servir. No Minho, a lampreia dos rios Cávado, Lima e Minho constituem o ex-líbris da gastronomia local a promover o desenvolvimento económico daquela região. Não admira, pois, o relevo que lhe é conferido pelas entidades que superintendem a promoção turística e os próprios estabelecimentos de restauração.

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A preservação da lampreia nos nossos rios depende também da importância que lhe atribuímos, nomeadamente como parte integrante da nossa alimentação. Ao contrário do que à primeira vista se possa imaginar, não é a pesca mas a poluição das águas e outros atentados ao ambiente que fazem perigar a sua sobrevivência. 

Em virtude do período sazonal da desova, o seu consumo verifica-se geralmente entre Fevereiro e os finais de Abril. A partir daí, a lampreia apenas surge figurada na doçaria da Páscoa sob a forma de “lampreia de ovos”, e evocar as delícias de um prato que apenas pode voltar a ser apreciado no ano seguinte. Não admira, pois, que chegue inicialmente a atingir preços exorbitantes que, no entanto, não constituem razão que baste para desmotivar os melhores apreciadores de tão delicioso pitéu. 

Refastelando-se na sua casa senhorial de Paredes de Coura, Aquilino Ribeiro, na sua obra “A Casa Grande de Romarigães” afirmava: “Não há como o arroz de lampreia, se lhe adicionarem uma colher de manteiga de pato”. Por seu turno, o poeta e gastrónomo António Manuel Couto Viana, no seu livro “Por horas de comidas e bebidas – crónicas gastronómicas”, dedica um capítulo inteiro à “lampreia divina”, como Afonso Lopes Vieira a designou. Escreveu Couto Viana o seguinte: 

Já a correnteza das águas que jorram da vizinha Espanha se enfeitam com o aparato das estacas e redes, para prenderem, nas suas malhas, noite adiante, o fugidio ciclóstomo, a tentar disfarçar-se aos rés dos seixos do leito; o chupa-pedras tão apreciada por mim, quando de cabidela, afogado no arroz malandrinho, embebido no seu sangue espesso e escuro. 

Também a fisga certeira, atirada, firme, dos altos, se os olhos penetrantes do pescador distinguem bem o vulto ondeante, faz içar a lampreia até às mãos ávidas, e lança-a, depois, para a vastidão de um saco que se quer a abarrotar.

(…)

Soberbo petisco! Com que gula a mastigavam os frades medievos torturados pelos jejuns quaresmais! 

Com que gula a mastigo eu, em mesa que ma apresente opípara no arroz do tacho, em grossos toros aromáticos, ou à bordalesa, ou de escabeche, que nestas três artes se mantém ela tentadora e sápida”. 

Com o talento dos mais consagrados artistas, cozinheiro após pelar a lampreia coloca-a num alguidar deitando sobre ela água a ferver. De seguida, abre-a da cabeça até ao fundo dos buracos e, junto à cauda, desfere-lhe um golpe para lhe retirar a tripa inteira. O sangue é guardado no mesmo recipiente onde a lampreia fica a marinar mergulhada em vinho tinto a que se juntam um ramo de salsa, uma folha de louro, um dente de alho, pimenta, colorau, sal e margarina. No dia seguinte, é feito um refogado onde é colocada a lampreia que fica a cozer durante cerca de quinze minutos, cuidando para que não se desfaça. Após o guisado, retira-se a lampreia. Ao caldo junta-se água no triplo do arroz que vai ao tacho e deixa-se ferver durante mais quinze minutos. Finalmente, serve-se numa travessa funda, cobrindo o arroz com a lampreia, golpeada em troços. 

Apetece exclamar, como o fez o poeta Afonso Lopes Vieira: - Ó lampreia divina!

Confeção lampreia

LAMPREIA À BORDALESA

- Para 6 a 8 pessoas

1 lampreia; 2 cebolas; 2 cenouras; 2 colheres de sopa de banha; 2 colheres de sopa de azeite; 2 dentes de alho; 1 ramo de salsa; 1 folha de louro; 2 dl de vinho tinto; sal; pimenta.

Para o arroz: 600 g de arroz, 1 cebola, 3 colheres de sopa de azeite; salsa; 1 folha de louro; sal; pimenta.

Corta-se a lampreia em pedaços regulares que se colocam numa caçarola com a banha, o azeite, as cenouras e as cebolas cortadas às rodelas grossas, os dentes de alho, a salsa e o louro. Tempera-se com sal e pimenta e leva-se a estufar sobre lume forte.

Quando a lampreia estiver cozida, rega-se com o vinho tinto que, entretanto, serviu para conservar líquido o sangue que escorreu da lampreia enquanto se arranjou e cortou. Deixa-se ferver aproximadamente durante mais 5 minutos.

Preparação do arroz: começa-se por fazer um estrugido com a cebola, o azeite, a salsa e o louro. Depois, rega-se com água (três vezes o volume do arroz), tempera-se com sal e pimenta e, assim que o caldo levantar fervura, adiciona-se o arroz e um pouco do molho da lampreia estufada.

Serve-se a lampreia com o arroz ou sobre fatias de pão frito, sendo neste caso o arroz servido à parte.

Arroz de lampreia

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