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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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PORQUE SERÁ QUE OS INGLESES QUE NOS VISITAM COMEM SARDINHAS ASSADAS COM BATATA FRITA?

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Por esta altura, muitos são os estrangeiros que nos visitam e, entre eles, os ingleses que possuem a particularidade de a fazerem acompanhar com batata frita, causando frequente estranheza entre nós. Sucede que, o “fish and chips” ou seja, peixe frito com batatas fritas, atualmente bastante popular na Grã-Bretanha.

Curiosamente, esta especialidade que causa grande estranheza aos portugueses, sobretudo na região do Algarve, teve a sua origem na culinária portuguesa, levada para a Inglaterra e a Holanda pelos judeus portugueses, dando mais tarde origem à tempura que constitui uma das especialidades gastronómicas mais afamadas do Japão.

FOLCLORE: “CONTRADANÇA” OU COUNTRY DANCE – A DANÇA QUE VEIO ATÉ NÓS COM AS INVASÕES FRANCESAS E OS ALIADOS INGLESES

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O Grupo de Danças e Cantares de Perre inaugurou em 2021, por ocasião das comemorações do seu 36º aniversário, um monumento alusivo à "contradança", da autoria do pintor Mário Rocha.

Uma das danças que se tornou característica em Portugal e é interpretada por numerosos grupos folclóricos é aquela que se designa por contradança. Esta dança é interpretada nomeadamente pelo Grupo de Danças e Cantares de Perre, de Viana do Castelo. Trata-se de uma dança ou, para falar com mais propriedade uma mistura de várias danças com melodias diversas, obedecendo os seus executantes à voz de um mandador, qual "baile mandado" que de algum modo nos faz lembrar a tradicional dança algarvia com aquele nome. Tendo dado origem às quadrilhas, foi a contradança uma dança muito apreciada nos bailes que se organizavam nos finais do século passado, nomeadamente no Palácio das Laranjeiras, no dos Condes de Farrobo e até na corte então instalada no Palácio da Ajuda. É que, à semelhança do que sucedeu com o folclore austríaco que viu as suas valsas invadirem os salões aristocráticos, também a contradança acabaria por animar os bailes da corte e da nobreza europeias e inclusive inspirar grandes compositores como Mozart e Wagner.

Em Malaqueijo, no concelho de Rio Maior é uma das localidades portugueses onde tal costume se encontra mais arreigado, sobretudo pelo modo como toda a comunidade revive esta tradição desde há muitas décadas, sempre por ocasião dos festejos em honra do seu padroeiro, dançando colectivamente a contradança nas ruas da terra. Dizem as suas gentes que aquela dança entrou nos costumes locais desde que um mancebo da terra que o serviço militar o levou para a combater em França por ocasião da primeira guerra mundial, trouxe para a sua terra a tradicional moda francesa que rapidamente foi adoptada pelo povo de Malaqueijo.

Na realidade e sem pretender contestar à influência que nalguns casos poderão ter exercido os soldados portugueses que regressaram de França e das trincheiras da Flandres, integrados no Corpo Expedicionário Português, tudo leva a crer que a contradança aparece no nosso país por altura das invasões francesas e ainda, muito provavelmente, em virtude dos numerosos portugueses que ingressaram as tropas napoleónicas. De acordo com a Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, a "contradança" era originariamente um música popular inglesa cuja designação "country dance" que quer dizer "dança nacional" veio por corrupção a ser denominada "contredanse" desde que, no século XVII foi introduzida em França, e finalmente contradança com o seu aportuguesamento. Assim sendo, a própria designação contradança não constitui mais do que um equívoco resultante de uma deficiente tradução.

Em todo o caso é inquestionável a influência francesa nas origens da contradança no nosso folclore, como aliás atestam algumas expressões empregues pelo mandador aquando da sua execução. Contudo, não é de excluir por completo alguma influência que de igual forma poderão ter exercido os militares ingleses que então combateram ao lado dos portugueses o invasor napoleónico e por cá permaneceram enquanto a corte de D. João VI esteve exilada no Brasil. É que, afinal de contas, era aos nossos "amigos de Peniche" que originariamente pertencia a "country dance" e que com toda a certeza a executavam com maior requinte e perfeição.

CORO INGLÊS “THE LECONFIELD SINGERS” ATUA EM BRAGA E VIANA DO CASTELO NOS DIAS 25 E 26 DE JULHO RESPETIVAMENTE

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O coro inglês The Leconfield Singers apresenta Stabat Mater, de Pergolesi, em Portugal

O grupo coral inglês desembarca esta semana em Portugal, onde fará uma pequena digressão por algumas cidades do Norte. O primeiro concerto realizar-se-á na Sé de Braga, na próxima quinta-feira, dia 25 de julho, pelas 21:30h. Após a atuação em Braga, o coro fará concertos em Viana do Castelo – mais concretamente na Igreja da Misericórdia, no dia 26 de julho, às 19:00h – e no Porto – na Sé, no dia 27 de julho, também às 19:00h.

The Leconfield Singers é um coro sedeado em Pelworth, Inglaterra. O coro tem apresentado uma lista impressionante de obras de grande e pequena escala, tanto de música sacra quanto de música secular, em locais que vão desde catedrais e salas de concerto até ao ar livre. Os concertos têm sido recebidos com entusiasmo por todo o Reino Unido e o coro já levou o seu repertório em digressão a vários países europeus, nomeadamente França, Itália, Bélgica e República Checa.  O coro já interpretou o Requiem, de Verdi, e o Sonho de Gerontius, de Elgar, no Royal Festival Hall, em Londres, e, após seu recente concerto do Requiem de Fauré na Catedral de Arundel, em Inglaterra, o coro tem o prazer de visitar e apresentar o programa em Portugal.

Sob direção de Graham Wili, ouviremos obras de Pergolesi, Palestrina, Purcell, Bruckner, Casals, Vierne, Dubois, Jenkins e Haydn.

CÂMARA MUNICIPAL DE PONTE DA BARCA MARCA PRESENÇA NO SEGUNDO ENCONTRO DA DIÁSPORA BARQUENSE EM LONDRES

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A Associação Recreativa United Kingdom, presidida por um munícipe de Sampriz, Domingos Cabeças, levou a cabo o segundo encontro da comunidade barquense residente na capilar do Reino Unido, tendo contado com a presença do Vice-presidente da Câmara Municipal de Ponte da Barca, José Alfredo Oliveira.

O autarca barquense expressou enorme satisfação em estar ao lado da comunidade barquense que se encontra na cidade de Londres, reforçando a importância de testemunhar a determinação dos barquenses que migraram para aquela cidade.

Durante a visita foi possível estabelecer um contacto próximo com muitos barquenses ali residentes, tendo o vereador barquense expressado o seu regozijo em poder continuar a construir uma nova ponte para fortalecer os laços com a comunidade emigrante em Londres depois do primeiro encontro realizado em 2023, destacando a importância de manter um diálogo constante e ativo com os barquenses que vivem no estrangeiro.

BRITÂNICO OFERECEU COLEÇÃO AO MUSEU DO BOMBEIRO DE VALENÇA

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O Museu do Bombeiro de Valença recebeu a doação de 627 miniaturas, de réplicas de camiões de bombeiros, do colecionador britânico Peter Elliot.

A cerimónia de receção do espólio decorreu no Museu do Bombeiro Manuel Valdez Sobral. No ato, esteve o doador, Peter Elliot e esposa que entregaram ao Presidente da Câmara, José Manuel Carpinteira, o espólio. A cerimónia contou, ainda, com a presença do Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Valença, Abel Guerreiro, e do Vereador, Arlindo de Sousa.

O Presidente da Câmara, agradeceu a oferta deste espólio que vem enriquecer, ainda mais, este espaço museológico valenciano.

Peter Elliot, natural do País de Gales, dedicou uma vida à British Airforce, como bombeiro: A dedicação virou paixão e proporcionou esta coleção que, ao longo de 53 anos, reuniu 527 peças. O proprietário, no dia em que faz 74 anos, coloca esta coleção ao serviço da comunidade, no que considera ser “um dos espaços museológicos, dedicados à vida dos bombeiros, dos mais interessantes do mundo”.

Esta é a segunda grande doação que o Museu do Bombeiro de Valença recebe. A primeira ocorreu em 1994, de 4000 peças, doadas por Manuel Valdez Sobral que deu origem à criação deste espaço museológico.

FOLCLORE: AS ORIGENS DA CONTRADANÇA

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O Grupo de Danças e Cantares de Perre, inaugurou em 2021 por ocasião das comemorações do seu 36º aniversário, um monumento alusivo à Contradança, da autoria do pintor Mário Rocha.

Uma das danças que se tornou característica em Portugal e é interpretada por numerosos grupos folclóricos é aquela que se designa por contradança. Esta dança é interpretada nomeadamente pelo Grupo de Danças e Cantares de Perre, de Viana do Castelo. Trata-se de uma dança ou, para falar com mais propriedade uma mistura de várias danças com melodias diversas, obedecendo os seus executantes à voz de um mandador, qual "baile mandado" que de algum modo nos faz lembrar a tradicional dança algarvia com aquele nome. Tendo dado origem às quadrilhas, foi a contradança uma dança muito apreciada nos bailes que se organizavam nos finais do século passado, nomeadamente no Palácio das Laranjeiras, no dos Condes de Farrobo e até na corte então instalada no Palácio da Ajuda. É que, à semelhança do que sucedeu com o folclore austríaco que viu as suas valsas invadirem os salões aristocráticos, também a contradança acabaria por animar os bailes da corte e da nobreza europeias e inclusive inspirar grandes compositores como Mozart e Wagner.

Em Malaqueijo, no concelho de Rio Maior é uma das localidades portugueses onde tal costume se encontra mais arreigado, sobretudo pelo modo como toda a comunidade revive esta tradição desde há muitas décadas, sempre por ocasião dos festejos em honra do seu padroeiro, dançando colectivamente a contradança nas ruas da terra. Dizem as suas gentes que aquela dança entrou nos costumes locais desde que um mancebo da terra que o serviço militar o levou para a combater em França por ocasião da primeira guerra mundial, trouxe para a sua terra a tradicional moda francesa que rapidamente foi adoptada pelo povo de Malaqueijo.

Na realidade e sem pretender contestar à influência que nalguns casos poderão ter exercido os soldados portugueses que regressaram de França e das trincheiras da Flandres, integrados no Corpo Expedicionário Português, tudo leva a crer que a contradança aparece no nosso país por altura das invasões francesas e ainda, muito provavelmente, em virtude dos numerosos portugueses que ingressaram as tropas napoleónicas. De acordo com a Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, a "contradança" era originariamente um música popular inglesa cuja designação "country dance" que quer dizer "dança nacional" veio por corrupção a ser denominada "contredanse" desde que, no século XVII foi introduzida em França, e finalmente contradança com o seu aportuguesamento. Assim sendo, a própria designação contradança não constitui mais do que um equívoco resultante de uma deficiente tradução.

Em todo o caso é inquestionável a influência francesa nas origens da contradança no nosso folclore, como aliás atestam algumas expressões empregues pelo mandador aquando da sua execução. Contudo, não é de excluir por completo alguma influência que de igual forma poderão ter exercido os militares ingleses que então combateram ao lado dos portugueses o invasor napoleónico e por cá permaneceram enquanto a corte de D. João VI esteve exilada no Brasil. É que, afinal de contas, era aos nossos "amigos de Peniche" que originariamente pertencia a "country dance" e que com toda a certeza a executavam com maior requinte e perfeição.

AUTOR DE PONTE DE LIMA APRESENTA LIVRO EM LONDRES – CRÓNICA DE TITO DE MORAIS

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Miguel Ayres de Campos – Tovar, é um investigador contemporâneo com vários trabalhos publicados sobre temática regional, afincadamente da Ribeira Lima e Braga, com a residência alternada entre Londres, onde exerce a função de gestor de coleções privadas e consultadoria de arte, e os seus solares, berços de família nas freguesias de Sá, em Ponte de Lima e Abade do Neiva, em Barcelos.

Mas, desta vez, haverá um regresso, curto, à capital britânica para apresentação do seu último estudo; o livro reúne a colecção de escultura Sam Fogg, um colecionador nascido nos Estados Unidos da América, mas cujo acervo se reparte por Hong Kong e Londres. Assim, no próximo dia 9 de Abril, pelas 17,30 horas, com um vernissage será tornado público a pesquisa e dedicação durante longo tempo a essas peças provenientes de várias pontos do mundo, incluindo Portugal, reunidas em três pisos da residência, por um milionário amante da arte!

A fechar, umas palavras sobre o autor, nosso amigo, bibliófilo que certo dia rumou a Inglaterra para seu trajecto académico, nos graus de licenciatura e doutoramento, por  Oxford e capital do Reino Unido, fixando - se depois durante parte do ano em Ponte de Lima. Aqui radicado, Miguel Ayres de Campos proporcionou-nos há um ano atrás, a edição com quase três centenas de páginas de um precioso, completo historial dos solares ou casas senhoriais do Vale do Lima.

Para os próximos meses, há a elencar mais produção científico – limiana com entidades locais como: município, Santa Casa da Misericórdia, Instituto Limiano – Museu dos Terceiros e o Clube de Gastronomia de Ponte de Lima.

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VIANA DO CASTELO LEVA CORAÇÃO A LONDRES

Coração de Viana é peça central em mural na inauguração do Little Portugal em Londres

Um tradicional coração de Viana rodeado de objetos e flores de todos os países lusófonos vai estar no centro de um mural a inaugurar na quarta-feira em Londres para celebrar o bairro conhecido por ‘Little Portugal”.

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O mural, de quatro metros de altura por três metros de largura, vai ser pintado numa parede junto à biblioteca Tate South Lambeth, em Stockwell, no sul da capital britânica, zona onde se encontram muitos comércios e emigrantes portugueses.

O vereador local da autarquia londrina de Lambeth, Diogo Costa, afirmou à Agência Lusa que a iniciativa pretende dar mais visibilidade à comunidade portuguesa, concentrada há várias décadas naquele bairro.

"O português é a segunda língua mais falada em Lambeth e muitas pessoas não o sabem. A comunidade portuguesa não é muito ativa e não se envolve muito, por isso torna-se invisível”, disse.

A ideia partiu internamente dos serviços municipais, que concorreram a financiamento da Câmara Municipal de Londres, e posteriormente abriram um concurso para executar o projeto.

A candidatura vencedora foi das artistas Alex Bowie e Eduarda Craveiro, em parceria com a organização Brixton Project.

“Já tinha feito outro mural em Brixton e fiquei muito interessada porque, apesar de ser escocesa, quando me mudei para Londres, trabalhei na Stockwell Primary School, que fica em Little Portugal”, explicou Bowie, artista interessada por temas sociais.

As duas já se conheciam e tinham trabalhado juntas, mas a origem portuguesa de Eduarda Craveiro, lusodescendente que cresceu em Watford, a norte de Londres, foi importante para este projeto.

“Achei que o Coração de Viana era um bom símbolo como ponto de partida, e usámos esta ideia de "o que há no teu coração” para fazer 'workshops' com a comunidade”, explicou.

Durante várias semanas, trabalharam com crianças do ensino primário, membros da organização Respeito e outros grupos para fazer desenhos, colagens ou falar sobre coisas que consideravam importantes.

Bowie relatou que perguntaram às pessoas: "Se passassem por um mural na parede, o que acham que as representaria? Que coisas são importantes para a vossa identidade lusófona?’”.

Após semanas de contactos pelo bairro, as duas artistas juntaram-se para desenhar o produto da consulta com a comunidade.

O resultado foi um Coração de Viana decorado com silhuetas de objetos simbólicos, como uma guitarra de fado, uma sardinha, um berimbau, uma máscara de carnaval, uma garrafa e copo de vinho, um chapéu da Madeira, uma tartaruga de Goa.

O fundo é azul para representar o mar e à volta estão flores de diferentes países lusófonos, como cravos e lotus.

As cores dominantes são os tons do traje tradicional da Madeira que viram num rancho folclórico, que são também as cores da maioria das bandeiras dos países de língua portuguesa: amarelo, azul, verde, laranja e vermelho.

“O Coração está no meio, remete para a ideia de saudade, de pensar do país, das coisas que são importantes, a sensação de ser de dois sítios diferentes, e dentro do coração são as pessoas todas juntas”, explicou Eduarda Craveiro.

No mural lê-se "Bem-vindo a Little Portugal", em português e em inglês, e haverá uma placa para explicar sobre os diferentes elementos.

Pessoalmente, para Eduarda Craveiro esta foi também uma viagem de autodescoberta.

"Gosto de Portugal e também gosto de Inglaterra, mas parece que 'Little Portugal' é um bom meio-termo, porque quando lá estamos parece mesmo que estamos em Portugal e não há problema em estar em ambos”, confiou.

A lusodescendente espera que o mural funcione como "uma espécie de ponto de referência para as pessoas saberem que existe o ‘Little Portugal'”.

Fonte: Porto Canal

MINHOTAS ACENARAM À DESPEDIDA DA RAINHA ISABEL II DE INGLATERRA AQUANDO DA SUA VISITA A PORTUGAL EM 1957

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A 18 de fevereiro de 1957, a Rainha Isabel II de Inglaterra visitou Portugal e, à despedida, foi acenada com lenços brancos por um grupo de minhotas trajadas à vianesa. Na imagem vêmo-las acenando para o avião real um adeus da terra portuguesa.

Fonte: Diário da Manhã : número especial comemorativo da visita de S. M. a rainha Isabel II de Inglaterra. Companhia Nacional Editora, ed. com. 23 de Fevereiro de 1957

VIZELA: REI CARLOS III DE INGLATERRA VISITARÁ TAGILDE?

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, revelou esta quinta-feira que fez uma "proposta quase irrecusável" ao Rei britânico Carlos III para visitar Portugal em breve.

"Eu fiz-lhe uma proposta que é quase irrecusável, que é não ser uma visita de Estado porque a visita de Estado o Rei faz uma, duas por ano e são muito longas [e] ainda tradicionais", disse Marcelo aos jornalistas na residência do embaixador de Portugal no Reino Unido, em Londres.

O chefe de Estado português sugeriu que aviagem do monarca britânico a Portugal "seja uma visita curta, concentrada naquilo que lhe interessa, que é ver o novo Portugal na energia, no digital, na natureza sustentável, estar com a comunidade britânica".

Marcelo Rebelo de Sousa espera que a resposta seja positiva, apesar da agenda ocupada de Carlos III.

Fonte: SIC

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Foto: Presidência da República

Refira-se que foi em Tagilde que o Rei D. Fernando I de Portugal firmou com o Duque de Lencastre, filho do rei Eduardo III de Inglaterra, um tratado de‘amizades e alianças para sempre duradouras’ em que prometeram serem ‘bons, leais e verdadeiros amigos para sempre e que se amassem bem e verdadeiramente e que em nenhum tempo fossem um contra o outro, nem contra seus reinos, sucessores ou herdeiros’ (Tratado de Tagilde, Artigo Primeiro, 1372).

Outrora pertencente ao município de Guimarães, Tagilde foi uma freguesia do concelho de Vizela, tendo passado desde a reorganização administrativa de 2013 a integrar a freguesia de Tagilde e Vizela (São Paio).

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PORTUGAL E A INGLATERRA CELEBRAM 650 ANOS DOS TRATADOS DE LONDRES E DE TAGILDE (VIZELA)

O Presidente da República foi recebido, no Palácio de Buckingham, em Londres, pelo Rei Carlos III, por ocasião da celebração do 650.º aniversário da Aliança Luso-Britânica.

Os dois Chefes de Estado receberam honras militares através de uma Guarda de Honra conjunta de militares britânicos da Companhia Nijmegen dos “Grenadier Guards” e militares portugueses dos três ramos das Forças Armadas. Após a execução dos hinos nacionais pela “The Band of the Welsh Guards”, os dois Chefes de Estado passaram revista à Guarda de Honra.

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O Presidente da República e o Rei Carlos III estiveram presentes na Cerimónia comemorativa dos 650 anos dos Tratados de Tagilde e de Londres celebrada na Queen’s Chapel, no Palácio de St. James, em Londres.

Os dois Chefes de Estado, que viajaram juntos do Palácio de Buckingham, foram recebidos por alas militares dos dois países na entrada da Queen’s Chapel, capela que foi frequentada pela Rainha Catarina de Bragança e cujo brasão, uma combinação das armas de Portugal e do Reino Unido, se encontra por cima do altar e na galeria.

O Serviço de Ação de Graças, que incluiu leituras em inglês e português, terminou com a execução dos dois Hinos Nacionais, pelo Coro da Capela Real de Sua Majestade e pelo Coro do Queen’s College Oxford. No final, o Presidente da República e o Rei Carlos III observaram uma cópia original do Tratado de Paz, Amizade e Aliança, assinado em 1373, que compromete as duas nações a uma “paz perpétua, amizade e aliança”, e que esteve exposto durante a cerimónia.

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Fonte e fotos: Presidência da República

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O Tratado de Tagilde foi celebrado a 10 de julho de 1372 e deu início à Aliança Luso-Britânica cujas comemorações dos seus 650 anos se iniciaram no ano passado.

Foi em Tagilde que o Rei D. Fernando I de Portugal firmou com o Duque de Lencastre, filho do rei Eduardo III de Inglaterra, um tratado de ‘amizades e alianças para sempre duradouras’ em que prometeram serem ‘bons, leais e verdadeiros amigos para sempre e que se amassem bem e verdadeiramente e que em nenhum tempo fossem um contra o outro, nem contra seus reinos, sucessores ou herdeiros’ (Tratado de Tagilde, Artigo Primeiro, 1372).

Outrora pertencente ao município de Guimarães, Tagilde foi uma freguesia do concelho de Vizela, tendo passado desde a reorganização administrativa de 2013 a integrar a freguesia de Tagilde e Vizela (São Paio).

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PRESIDENTE DA REPÚBLICA ENCONTRA-SE EM LONDRES PARA CELEBRAR O TRATADO DE TAGILDE (VIZELA)

Tal como ontem noticiámos, o Presidente da República prossegue a sua visita a Londres que ontem inicou, no âmbito das Comemorações dos 650 anos dos Tratados de Tagilde e de Londres.

Hoje, às 11h00, terá início a cerimónia comemorativa dos 650 anos dos Tratados de Tagilde e de Londres, no Queen’s Chapel.

Às 12h25, tem encontro marcado com Sua Majestade o Rei Carlos III. Serão executados os hinos nacionais e fará Revista à Guarda de Honra com militares ingleses e portugueses em parada no Palácio de Buckingham.

Por fim, às 12h30, terá lugar a receção em honra do Presidente da República oferecida pelo Duque de Wellington, no Apsley House.

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Foto: Presidência da República

O Tratado de Tagilde foi celebrado a 10 de julho de 1372 e deu início à Aliança Luso-Britânica cujas comemorações dos seus 650 anos se iniciaram no ano passado.

Foi em Tagilde que o Rei D. Fernando I de Portugal firmou com o Duque de Lencastre, filho do rei Eduardo III de Inglaterra, um tratado de ‘amizades e alianças para sempre duradouras’ em que prometeram serem ‘bons, leais e verdadeiros amigos para sempre e que se amassem bem e verdadeiramente e que em nenhum tempo fossem um contra o outro, nem contra seus reinos, sucessores ou herdeiros’ (Tratado de Tagilde, Artigo Primeiro, 1372).

Outrora pertencente ao município de Guimarães, Tagilde foi uma freguesia do concelho de Vizela, tendo passado desde a reorganização administrativa de 2013 a integrar a freguesia de Tagilde e Vizela (São Paio).

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Monumento ao Tratado de Tagilde, em Vizela

PRESIDENTE DA REPÚBLICA DESLOCA-SE HOJE A LONDRES PARA CELEBRAR O TRATADO DE TAGILDE (VIZELA)

O Presidente da República efetua hoje uma visita a Londres por ocasião das Comemorações dos 650 anos dos Tratados de Tagilde e de Londres.

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Foto: Presidência da República

A cerimónia tem início às 18 horas com a visita ao “Taste of London” no Regent’s Park, Londres, seguindo-se às 21 horas um Jantar com membros do Conselho da Diáspora e da Câmara de Comércio Luso-Britânica a ter lugar no Cavalry and Guards Club - 127, Piccadilly – Londres.

O Tratado de Tagilde foi celebrado a 10 de julho de 1372 e deu início à Aliança Luso-Britânica cujas comemorações dos seus 650 anos se iniciaram no ano passado.

Foi em Tagilde que o Rei D. Fernando I de Portugal firmou com o Duque de Lencastre, filho do rei Eduardo III de Inglaterra, um tratado de ‘amizades e alianças para sempre duradouras’ em que prometeram serem ‘bons, leais e verdadeiros amigos para sempre e que se amassem bem e verdadeiramente e que em nenhum tempo fossem um contra o outro, nem contra seus reinos, sucessores ou herdeiros’ (Tratado de Tagilde, Artigo Primeiro, 1372).

Outrora pertencente ao município de Guimarães, Tagilde foi uma freguesia do concelho de Vizela, tendo passado desde a reorganização administrativa de 2013 a integrar a freguesia de Tagilde e Vizela (São Paio).

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Monumento ao Tratado de Tagilde, em Vizela

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ARCOS DE VALDEVEZ NO JORNAL “THE TIMES”

Kate Humble, correspondente desta publicação inglesa de referência fez relato de excelência sobre Arcos de Valdevez, as nossas paisagens, a nossa cultura e gastronomia

Num artigo intitulado “Kate Humble hikes the timeless Portugal that tourists miss” (Kate Humble percorre o Portugal intemporal de que os turistas sentem falta), o jornal The Times apresenta um roteiro de férias, escrito por Katherine Mary Humble, onde a apresentadora de televisão inglesa, que trabalha principalmente para a BBC, canal especializado em programas de vida selvagem e ciência, realizou em Arcos de Valdevez, Soajo e Peneda.

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Aqui em Arcos de Valdevez a apresentadora aproveitou para fazer trilhos, que deixaram boas memórias.  Os dois puderam observar a vegetação e usufruir da frescura das sombras das árvores; observar os animais que encontravam pelo caminho (pássaros, vacas cachenas, borboletas ou cavalos), banharem-se nos ribeiros e lagoas de água fresca, bem como sentir os cheiros da natureza circundante. De igual modo tiveram a oportunidade provar o nosso vinho verde e gastronomia, gabando inclusive, a ótima gastronomia do restaurante Saber ao Borralho em Soajo, onde “Rosa serve receitas herdadas dos seus familiares como o bacalhau e a carne cachena, cozinhada lentamente e servida com arroz de feijão tarreste”.

Kate descreve também a Vila do Soajo, onde ficou hospedada, deixando curiosidade a quem a lê “O Soajo tem uma história longa e algo régia e embora hoje vivam lá menos de 1.000 pessoas permanentemente, é muito mais uma “aldeia viva” com um supermercado, uma igreja ativa, um pequeno mas espetacular museu e uma das melhores lojas de ferragens que já conheci. (…) Os jardins e os terrenos são cultivados e pastados; há vasos de flores coloridas, gatos sonolentos e cães latindo nos quintais. Pilhas de lenha aguardam o inverno. E num afloramento de granito exposto na borda da aldeia estão 24 celeiros semelhantes a sarcófagos – pequenas construções de pedra usadas para armazenar milho, encimadas por cruzes para proteção divina.” E a Peneda, onde também realizou trilhos. “Fizemos o nosso piquenique junto a um santuário no topo de uma colina, à sombra de pinheiros e na companhia de libélulas e papa-moscas, olhando para a Peneda ao longe com o seu enorme Santuário de Nossa Senhora da Peneda do século XVIII pairando sobre as casas. Algumas horas depois, tendo subido as centenas de degraus até a igreja, nadamos numa espetacular lagoa escondida graças a um habitante local que nos revelou a sua existência”.

“Esta é uma parte do mundo com paisagens deslumbrantes” afirma a jornalista no seu artigo.

Este artigo publicado no Jornal The Times, enche-nos a todos de orgulho, pois demonstra que Arcos de Valdevez cada vez mais se afirma como destino de excelência e consegue atrair visitantes das mais variadas partes do mundo.

O artigo completo pode ser lido aqui: https://www.thetimes.co.uk/article/348a73b0-34f4-11ed-9709-e13153ef454b?shareToken=e527f4caefefb9156a69685456ee6a10

FALECEU A RAINHA D. ISABEL II – MINHOTOS RECORDAM A DESPEDIDA FEITA AQUANDO DA SUA VISITA A PORTUGAL EM 1957

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A 18 de fevereiro de 1957, - fez 65 anos! - a Rainha Isabel II de Inglaterra visitou Portugal e, à despedida, foi acenada com lenços brancos por um grupo de minhotas trajadas à vianesa. Na imagem vêmo-las acenando para o avião real um adeus da terra portuguesa.

Fonte: Diário da Manhã : número especial comemorativo da visita de S. M. a rainha Isabel II de Inglaterra. Companhia Nacional Editora, ed. com. 23 de Fevereiro de 1957

CÂMARA DE VIZELA ASSINALA 650 ANOS DO TRATADO DE TAGILDE COM RECRIAÇÃO HSITÓRICA

Comemora-se no próximo domingo, dia 10 de julho, os 650 anos do Tratado de Tagilde, com um conjunto de iniciativas, promovidas pela Câmara Municipal de Vizela e a Portugal-UK 650.

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No dia 10 de julho de 2022 assinalam-se os 650 anos da Aliança Luso-Britânica, a mais antiga aliança diplomática do mundo entre dois países em vigor, baseada na amizade perpétua entre os dois países, e que ocorreu com a assinatura do Tratado de Tagilde a 10 de Julho de 1372, em Vizela, e a sua consolidação com a assinatura do Tratado de Londres, de 16 de Junho 1373.

Considerado o proêmio da Aliança Luso-Britânica, o Tratado de Tagilde firmado a 10 de julho de 1372, na Igreja de São Salvador de Tagilde, sela uma das mais importantes amizades políticas de Portugal e marca o início da mais velha aliança diplomática do mundo, que perdura até aos nossos dias.

Em Tagilde, o Rei D. Fernando I de Portugal firmou com o Duque de Lencastre, filho do rei Eduardo III de Inglaterra, um tratado de ‘amizades e alianças para sempre duradouras’ em que prometeram serem ‘bons, leais e verdadeiros amigos para sempre e que se amassem bem e verdadeiramente e que em nenhum tempo fossem um contra o outro, nem contra seus reinos, sucessores ou herdeiros’ (Tratado de Tagilde, Artigo Primeiro, 1372).

Nesse local foi depois implantado, a 10 de julho de 1953, um Padrão no topo do qual encontramos as pedras com os símbolos dos reinos de Portugal e Inglaterra.

Assim, no próximo domingo, dia 10 de julho, pelas 11.30h terá lugar a sessão solene comemorativa dos 650 anos do Tratado de Tagilde com a recriação histórica da assinatura do Tratado de Tagilde no Largo da Igreja de Tagilde, que contará com presença de:

o    Representante do Ministério dos Negócios Estrangeiros

o    Presidente da Câmara Municipal, Victor Hugo Salgado

o    Embaixador Britânico em Portugal, Chris Sainty

o    Presidente de Portugal-UK 650, Maria João Araújo

o    Presidente da União de Freguesias de Tagilde e Vizela S. Paio, António Ferreira

A Câmara Municipal de Vizela considera esta mais uma iniciativa potenciadora do enorme património histórico e cultural que o Concelho tem no seu território, fundamental para a transmissão da memória e da identidade de Vizela, constituindo, assim, um recurso que deve ser divulgado, valorizando e projetando uma herança comum que urge transmitir.

As comemorações do Tratado de Tagilde vão ainda contribuir para consolidação da imagem e identidade do Concelho de Vizela como destino turístico privilegiado, na vertente de turismo histórico e cultural.

BRAGA CELEBRA ALIANÇA ENTRE PORTUGAL E REINO UNIDO COM ESPETÁCULOS CULTURAIS NA PRAÇA DO MUNICÍPIO E THEATRO CIRCO

Este sábado, 9 de Julho

Este sábado, dia 9 de Julho, Braga vai assinalar os 650 anos do tratado de amizade que iniciou a Aliança entre Portugal e o Reino Unido com diversas iniciativas, com destaque para um espectáculo coordenado pelo English National Ballet às 17h30 na Praça do Município e uma Gala Solidária, no Theatro Circo, às 21h30.

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Ambas as iniciativas têm entrada livre, sendo que para a gala é necessário levantar bilhete no emblemático espaço Bracarense.

Este será o ponto alto das celebrações do mais antigo tratado entre os dois países, que foi assinado em Tagilde, Vizela, a 10 de Julho de 1372, e que tem esta semana o distrito de Braga como epicentro das celebrações, com várias iniciativas a decorrer, deste Quarta-feira, entre Braga e Vizela.

Deste modo, no próximo sábado às 17h30, e numa estreia mundial do English National Ballet, “Dança na Perpetuidade” será apresentada ao público num espectáculo ao ar livre na Praça do Município. Esta performance é uma nova obra coreográfica e musical que celebra os valores fundadores da Aliança. Neste espectáculo participará ainda o Coro do Queen’s College da Universidade de Oxford, liderado pelo maestro Owen Rees, e conta ainda com a participação de seis escolas de dança Bracarenses: Ent’Artes Escola de Dança, Backtage, Brácara Team, Escola de Ballet Colégio Dom Diogo de Sousa, Academia Braga Dança, Arte Total.

Este projecto é coordenado por Derbyshire-Fox, com coordenação artística de Laura Harvey e coreografia de Ruth Brill. A compositora é a Charlotte Harding.

À noite, o Theatro Circo veste-se a rigor para a realização de uma gala solidária, que será abrilhantada por prestigiados grupos portugueses e britânicos.

A partir das 21h30 segue-se um espectáculo que se iniciará com a estreia mundial de uma nova obra do English National Ballet, com coreografia de Renato Peroni de Castro. “Se a tanto me ajudar o engenho e arte” (Luis de Camões), um pequeno ballet de câmara para quatro solistas, utilizando como técnicas o ballet clássico, ballet contemporâneo e elementos de dança butoh. Sem ter uma trama fixa, esta é uma peça de atmosfera em três partes estreitamente vinculadas à intricada música de Carlos Seixas.

Engenhosidade, graça, arte, melancolia e humor – características comuns aos povos português e inglês- estão aqui representadas e geraram a inspiração deste bailado. Os bailarinos que vão actuar são Rhys Yeomans, Emilia Cadorin, Victor Prigent, Miguel Angel Maidana.

De seguida, haverá uma actuação do Coro do Queen’s College da Universidade de Oxford com a Orquestra da Universidade do Minho, sob a coordenação do maestro Owen Rees. Por fim, iá actuar ainda o Quinteto de sopros da Band of the Coldstream Guards. Esta gala é de entrada livre, mas é necessário levantar convite nas bilheteiras do Theatro Circo. O dress code é traje escuro.

As comemorações dos 650 anos do tratado de amizade entre Portugal e o Reino Unido têm esta semana diversas actividades, num programa coordenado pela Portugal-UK 650 (https://portugal-uk650.com).

A partir desta Quarta-feira, a Universidade do Minho recebe o Congresso Interdisciplinar da Aliança Luso-Britânica, no Salão Medieval da Reitoria. Sexta-feira, Vizela recebe um concerto da Banda de Música da Sociedade Filarmónica Vizelense, com a participação da Sofia Escobar. A Embaixada do Reino Unido organiza também em Braga, este Sábado, várias actividades que vão decorrer na Praça da República.

Está ainda a decorrer desde o dia 1 de Julho, na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, a exposição “Catarina de Bragança, Memorias de uma Aliança”, de obras criadas em hospitais e escolas para o projecto Portugal-UK 650.

No Domingo, dia 10, haverá uma eucaristia na Sé Catedral de Braga, com música interpretada pelo Coro do Queen’s College da Universidade de Oxford e que será presidida pelo Arcebispo Primaz de Braga D. José Cordeiro. Nesse mesmo dia, mas em Vizela, mais concretamente em Tagilde, haverá uma Sessão Solene, com a recriação do momento de Assinatura do Tratado de Tagilde.

VIZELA: APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA COMEMORATIVO DOS 650 ANOS DO TRATADO DE TAGILDE

No âmbito das comemorações dos 650 anos da Aliança Luso-Britânica, a Câmara Municipal de Vizela e a Comissão Coordenadora de Portugal-UK 650 vão apresentar o programa comemorativo dos 650 anos do Tratado de Tagilde, no próximo dia 4 de julho, pelas 15.00h, no edifício sede do Município de Vizela.

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De realçar que no dia 10 de julho de 2022 assinalam-se os 650 anos da Aliança Luso-Britânica, baseada na paz e amizade perpétua entre os dois países, que se iniciou com o Tratado de Tagilde a 10 de julho de 1372 e foi consolidada com a assinatura do Tratado de Londres, de 16 de Junho 1373. 

A Câmara Municipal de Vizela considera esta mais uma iniciativa potenciadora do enorme património histórico e cultural que o Concelho tem no seu território, fundamental para a transmissão da memória e da identidade de Vizela, constituindo, assim, um recurso que deve ser divulgado, valorizando e projetando uma herança comum que urge transmitir.

As comemorações do Tratado de Tagilde vão ainda contribuir para consolidação da imagem e identidade do Concelho de Vizela como destino turístico privilegiado, na vertente de turismo histórico e cultural.