II Fórum Intermunicipal para a Promoção da Saúde Mental | Saúde Mental na Infância e Adolescência: desafios e soluções?
Os Municípios de Terras de Bouro, Amares e Vila Verde, com a colaboração da Direção Regional Norte da Ordem dos Psicólogos Portugueses, promovem a segunda edição do Fórum Intermunicipal para a Promoção da Saúde Mental, que se realizará no dia 16 de outubro, entre as 14h e as 18h, no Auditório Municipal de Terras de Bouro.
Esta II Edição, será dedicada ao tema: “Saúde Mental na Infância e Adolescência: desafios e soluções?”, e conta com a participação de vários especialistas da área da psicologia e da saúde, que são convidados, a falar sobre o estigma da saúde mental na infância e adolescência, do impacto da adversidade psicossocial no desenvolvimento infantil e nos processos neurobiológicos e ainda sobre a Perturbação do Espectro do Autismo (PEA).
Este é um evento que será destinado a todos os profissionais da área da psicologia, educação, área social, saúde, bem como para estudantes e pessoas com especial interesse na área da infância e juventude.
A Antiga Alfândega de Valença vai receber a segunda edição das Conversas em Torno da Mente, este ano, dedicada ao Alzheimer, na próxima sexta-feira, 20 de setembro, durante a tarde.
Com esta jornada, Valença assinala o dia Mundial do Doente Alzheimer abordando uma temática que tem grande impacto no seio familiar e social. Esta sessão pretende prestar informação e partilhar conhecimentos sobre boas práticas de atuação, direitos e apoios sociais às pessoas com demência.
A sessão de abertura estará a cargo da vice-presidente da Câmara Municipal, Ana Paula Xavier.
Ao longo da tarde a jornada contará com quatro intervenções de especialistas portugueses e espanhóis ligados à delegação regional do norte da Ordem dos Psicólogos, aos serviços de psiquiatria da ULSAM, ao Centro Distrital da Segurança Social de Viana do Castelo e à Associacion Afaga Alzheimer de Espanha.
A apresentação das conclusões do dia estará a cargo da Coordenadora da Unidade de Cuidados na Comunidade, do Instituto Português De Oncologia.
Esta jornada é uma iniciativa da Câmara Municipal de Valença e enquadra-se no Plano Desenvolvimento Social de Valença e nos objetivos de promover uma maior informação e consciencialização da comunidade para a importância da saúde mental.
A Câmara Municipal de Amares irá realizar o Colóquio "O lado mental do desporto: da formação à competição", no dia 25 de maio, pelas 14:00h, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
O evento contará com psicólogos do desporto e com diversas individualidades do mundo desportivo entre as quais o selecionador nacional de andebol Paulo Pereira, o treinador de futebol João Aroso e o ex-guarda redes do Sporting Clube de Braga Eduardo Carvalho.
O colóquio será creditado pelo IPDJ para a formação contínua de treinadores com 0.8 unidades de créditos.
A Câmara Municipal de Viana do Castelo renovou a parceria com a Ordem dos Psicólogos Portugueses para reforço da capacitação e da literacia em saúde mental e bem-estar psicológico em contextos desportivos. Esta semana, no âmbito das Jornadas “Saúde Psicológica e Desporto: Vivências e Desafios”, promovidas pelo município, foi assinada a Adenda ao Protocolo celebrado entre o Município e a Ordem para que as duas entidades colaborem na sensibilização e importância da intervenção dos psicólogos no município, na promoção da literacia em saúde psicológica e bem-estar da população e na organização de eventos.
A assinatura contou com a presença do Vereador do Desporto, Ricardo Rego, da Vice-Presidente da Direção Nacional da Ordem dos Psicólogos Portugueses, Sofia Ramalho, e do Diretor da Direção Regional do Norte do Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P, Vítor Dias.
Integra a vontade comum de colaborar no âmbito do Programa Municipal de Promoção da Saúde Psicológica em Contextos Desportivos, a desenvolver, especificamente, no que concerne às seguintes atividades: apoiar o desenvolvimento do programa municipal de capacitação e de literacia em saúde mental e bem-estar psicológico em contextos desportivos; divulgar a investigação centrada na avaliação dos impactos para a saúde e para a saúde psicológica da prática desportiva a ser promovida no âmbito do referido Programa Municipal.
As duas entidades pretendem ainda colaborar no planeamento e desenho do plano de formação anual dirigido aos desportistas, treinadores e dirigentes, centrado na promoção da saúde psicológica e na identificação de psicólogas e psicólogos disponíveis para serem formadores no âmbito do referido plano; participar na capacitação dos Psicólogos que venham a integrar o programa; colaborar na organização de eventos conjuntos e participar em eventos promovidos por ambas as entidades neste âmbito específico.
Este protocolo de parceria surge numa altura em que o Município de Viana do Castelo, empenhado na prossecução da sua função mobilizadora do potencial endógeno do território e com foco no reforço da resiliência psicológica comunitária, numa perspetiva de promoção da saúde mental em todas as políticas, respondendo aos determinantes da saúde e aos novos desafios para a saúde mental, pretende promover a literacia em saúde mental e psicológica da população.
Esta promoção visa favorecer o envolvimento da autarquia em processos de discussão e de tomada de decisão relacionados com a saúde mental e incentivar a adoção de estilos de vida saudáveis, focados na saúde psicológica e no bem-estar, em todas as etapas do ciclo vital, implementando programas de promoção da saúde mental em diferentes contextos.
O evento das Jornadas “Saúde Psicológica e Desporto: Vivências e Desafios”, integrado na agenda de Viana do Castelo - Cidade Europeia do Desporto 2023, corporizou a visão do Município ao nível do estímulo da prática desportiva, investindo na formação de atletas, técnicos e dirigentes, e assumindo que o desporto é uma ferramenta fulcral para promover a saúde física e psicológica e o bem-estar da população. As Jornadas integraram um conjunto de workshops, destinados a diferentes públicos, diversas mesas e conferências.
Nos próximos dias 23 e 24 de outubro, a Câmara Municipal de Viana do Castelo promove as Jornadas “Saúde Psicológica e Desporto: Vivências e Desafios”. O evento, integrado na agenda de Viana do Castelo - Cidade Europeia do Desporto 2023, corporiza a visão do Município ao nível do estímulo da prática desportiva, investindo na formação de atletas, técnicos e dirigentes, e assumindo que o desporto é uma ferramenta fulcral para promover a saúde física e psicológica e o bem-estar da população.
No primeiro dia, as Jornadas integram um conjunto de workshops, destinados a diferentes públicos, e, no dia 24, decorrerão as jornadas com diversas mesas e conferências.
Assim, no primeiro dia, entre as 14h00 e as 17h30, a Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Viana do Castelo acolhe workshops sobre “Intervenção Psicológica na Liderança dos Treinadores”, “Potenciar um estilo de vida saudável: Treino Desportivo para Crianças e Jovens” e “Casos práticos em Psicologia do Desporto”.
Na terça-feira, no Auditório Professor Lima de Carvalho, a partir das 9h30 acontece uma mesa redonda dedicada ao “Desporto, saúde mental e inclusão”.
A partir das 11h15, decorre a sessão de boas-vindas e assinatura da Adenda ao Protocolo celebrado entre o Município de Viana do Castelo e a Ordem dos Psicólogos Portugueses, num momento que contará com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, da Vice-Presidente da Direção Nacional da Ordem dos Psicólogos Portugueses, Sofia Ramalho, e do Diretor da Direção Regional do Norte do Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P, Vítor Dias.
Segue-se, às 11h45, a mesa redonda “Promoção da excelência e do alto desempenho desportivo”.
Da tarde da tarde, às 15h00, acontece a conferência “Percurso de vida, papéis e identidade: variáveis que impactam a qualidade de vida na transição de carreira de ex-atletas”, seguido da conversa “O outro lado da fama”, com a presença de atletas de diferentes modalidades.
Às 16h30, o Vereador do Desporto e Promoção da Saúde, Ricardo Rego, modera a conferência “Os desafios da intervenção psicológica no desporto, nos últimos 30 anos, em Portugal: reflexões a partir da prática profissional”.
A Biblioteca Municipal de Valença vai receber as Conversas em Torno da Mente, no próximo dia 10 de outubro, durante a tarde.
A sessão de abertura contará com a participação do Presidente da Câmara Municipal de Valença, José Manuel Carpinteira e a moderação da jornada de trabalho estará a cargo de Sandra Alves, psicóloga da Câmara Municipal de Viana do Castelo.
Ao longo da tarde vão-se desenvolver dois painéis: “Desmistificação da Saúde Mental, Literacia e Enquadramento Legal” e “Novos Olhares para Velhos Problemas: Promoção da Saúde Mental”.
Estão previstas cinco conferências a cargo de representantes da Ordem dos Psicólogos Portugueses, Instituto da Segurança Social de Viana do Castelo, Unidade Local de Saúde do Alto Minho, Centro Hospitalar do São João do Porto e da Escola Superior do Desporto e Lazer do IPVC de Viana do Castelo.
O encerramento da sessão estará a cargo da vice-presidente da Câmara Municipal e responsável pela área social Ana Paula Xavier.
Esta jornada é uma iniciativa da Câmara Municipal de Valença e enquadra-se no Plano Desenvolvimento Social de Valença e nos objetivos de promover uma maior informação e consciencialização da comunidade para a importância da saúde mental.
O Município de Famalicão quer cuidar da saúde mental dos jovens do concelho e, para isso, vai criar um programa de consultas de psicologia a preços acessíveis direcionado para os jovens entre os 10 e os 18 anos.
As consultas do BE OK, assim se chama o projeto promovido pela autarquia em parceira com a LIPAC - Liga de Profilaxia e Apoio Comunitário, arrancam já na próxima segunda-feira, dia 17 de abril, na sala 5 da renovada Estação Rodoviária de Famalicão.
“A adolescência é uma fase de muitas mudanças e alterações. Para muitos, pode ser uma fase desafiante e complicada de gerir, com situações que merecem a nossa preocupação e o devido acompanhamento para que não tragam consequências maiores na vida destes jovens e futuros adultos”, refere a propósito o presidente da autarquia Mário Passos, lembrando que o projeto BE OK é mais um exemplo da multifuncionalidade da nova Estação Rodoviária.
A vereadora da Saúde do município, Sofia Fernandes, recorda o estudo feito recentemente pela autarquia com o apoio da Associação Aventura Social sobre o comportamento e saúde dos adolescentes famalicenses. “Os jovens precisam de ser ouvidos para que possam ultrapassar os problemas que os afetam e é isso que estamos a fazer com mais este projeto”, refere.
Refira-se que as consultas destinam-se aos adolescentes e jovens com idades compreendidas entre os 10 e os 18 anos que residem em Famalicão e estudam nas escolas públicas do concelho. Devem também ser beneficiários da ação social escolar e estar identificados pelos serviços de psicologia do respetivo agrupamento de escolas, responsáveis pela marcação das consultas.
O serviço de acompanhamento psicológico funciona de segunda a quinta entre as 09h00 e as 13h00.
O valor por consulta depende do apoio de ação social escolar do aluno: gratuita para os alunos com Escalão A e de 5 euros para os alunos com Escalão B.
O Município de Viana do Castelo estabeleceu um protocolo com a Ordem dos Psicólogos Portugueses no âmbito de uma parceria entre as duas instituições que pretendem colaborar na sensibilização e importância da intervenção dos psicólogos no município, colaborar na promoção da literacia em saúde psicológica e bem-estar da população e ainda colaborar na organização de eventos conjuntos e participar em eventos promovidos por ambas as entidades.
Este protocolo de parceria surge numa altura em que o Município de Viana do Castelo, empenhado na prossecução da sua função mobilizadora do potencial endógeno do território e com foco no reforço da resiliência psicológica comunitária, numa perspetiva de promoção da saúde mental em todas as políticas, respondendo aos determinantes da saúde e aos novos desafios para a saúde mental, pretende promover a literacia em saúde mental e psicológica da população.
Esta promoção da literacia em saúde mental visa favorecer o envolvimento da autarquia em processos de discussão e de tomada de decisão relacionados com a saúde mental e incentivar a adoção de estilos de vida saudáveis, focados na saúde psicológica e no bem-estar, em todas as etapas do ciclo vital, implementando programas de promoção da saúde mental em diferentes contextos.
O protocolo agora firmado vigora por um período de um ano, renovando-se por iguais e sucessivos períodos, se nenhum dos outorgantes o denunciar. A gestão do presente protocolo será assegurada pelo Gabinete Cidade Saudável da Câmara Municipal de Viana do Castelo e pela Delegação Regional do Norte da Ordem dos Psicólogos Portugueses, aos quais incumbe acompanhar e fiscalizar o seu cumprimento.
Esta segunda-feira, o Teatro Municipal Sá de Miranda acolheu o IV Encontro Anual dos Psicólogos do Norte, que reuniu profissionais e especialistas para abordar temas inseridos nos desafios sociais, nomeadamente Saúde e Bem-estar, Demografia e Envelhecimento, discutindo ainda as Migrações.
A Câmara Municipal de Esposende formalizou, hoje, a criação da Rede Municipal de Psicologia e assinou com a Ordem dos Psicólogos Portugueses um protocolo de colaboração institucional, reforçando, assim, as respostas do Município no apoio à saúde mental da população do concelho.
Como forma de assinalar o Dia Mundial da Saúde Mental que se comemorou a 10 de outubro, sob o lema “Fazer da saúde mental e do bem-estar para todos uma prioridade mundial”, o Município promoveu, esta tarde, no Fórum Municipal Rodrigues Sampaio, o 1.º Encontro Municipal de Saúde Mental. Num primeiro momento, houve lugar a duas comunicações, nomeadamente “As autarquias e a Literacia em Saúde Psicológica”, pelo Presidente da Delegação Regional do Norte da Ordem dos Psicólogos, Eduardo Carqueja, e “Resignificar a perda: conceptualizar e intervir no luto”, tema explanado pela psicóloga clínica Sofia Andrade.
Posteriormente, teve lugar a apresentação pública da Rede Municipal de Psicologia de Esposende, através da assinatura da Carta de Compromisso pelas entidades que integram esta Rede e que estiveram presentes na sessão, sendo que as restantes assinarão posteriormente. Assim, este trabalho em parceria, de fomento de sinergias, será desenvolvido pelo ACES Cávado III Barcelos-Esposende, Agrupamentos de Escolas António Correia de Oliveira e António Rodrigues Sampaio, ACICE – Associação Comercial e Industrial do Concelho de Esposende, APPACDM - Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental, ASCRA - Associação Social Cultural e Recreativa de Apúlia, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Esposende, Centro Social do Centro de Intervenção Cultural e Social (CICS) de Palmeira de Faro, Centro Social da Juventude Unida de Marinhas (JUM), Escola Secundária Henrique Medina, Escola Profissional de Esposende, Associação Esposende Solidário, GASC – Grupo de Ação Social Cristã, Hospital de Santa Maria Maior – Barcelos, Santas Casas da Misericórdia de Esposende e de Barcelos e Município de Esposende.
Seguiu-se a assinatura do protocolo entre o Município de Esposende e a Ordem dos Psicólogos Portugueses, o qual prevê a colaboração na sensibilização e importância da intervenção dos psicólogos no concelho de Esposende, na promoção da literacia em saúde psicológica e bem-estar da população e na organização de eventos conjuntos. A representar a Câmara Municipal esteve a Vice-presidente, que detém os pelouros da Coesão Social e da Saúde, Alexandra Roeger, que salientou a importância destas parcerias hoje formalizadas, “pela mais-valia que representam na área da saúde mental, por via da criação de sinergias e partilha de experiências, com vista ao desenvolvimento de um maior e melhor trabalho”.
Alexandra Roeger realçou, de resto, o amplo trabalho que o Município vem desenvolvendo localmente no plano da saúde mental, dando nota das várias respostas existentes, abrangendo desde a infância aos mais velhos, entre as quais o Espaço PsIntegrar, que foi apresentado neste 1.º Encontro Municipal de Saúde Mental e que se constitui como uma resposta específica para adultos residentes em Esposende e que estejam a vivenciar situações de luto complicado, luto prolongado, trauma, bem como para pessoas vítimas de situações de emergência ou catástrofe.
Sublinhando que a saúde mental deve estar no centro das preocupações de qualquer entidade ou empresa, a Vice-presidente da autarquia referiu que o Município de esposende, considerando o contexto de pandemia e os seus efeitos, disponibiliza apoio psicológico aos seus trabalhadores. A propósito, lançou o repto a todas as instituições e entidades para criarem respostas a este nível, numa perspetiva de garantir a saúde mental dos seus colaboradores, pois para além da dimensão da pessoa e da sua saúde, existe também uma componente muito relevante ao nível económico, a assegurar com a melhoria da motivação e da produtividade das equipas de trabalho.
Na sua intervenção, o Presidente da Delegação Regional do Norte da Ordem dos Psicólogos, Eduardo Carqueja, enalteceu a postura e a iniciativa do Município de Esposende em tornar ainda mais eficaz o apoio que tem vindo a prestar ao nível da saúde mental. Neste contexto, expressou a disponibilidade da Ordem dos Psicólogos para outras parcerias, nomeadamente na promoção de Locais Saudáveis de Trabalho, vetor que aquele organismo fomenta e premeia. Eduardo Carqueja sublinhou o papel relevante das autarquias na prevenção das doenças do foro mental, aplaudindo, assim, a iniciativa do Município de Esposende na criação da Rede Municipal de Psicologia, fomentando o trabalho em rede, do qual se disse acérrimo defensor.
A psicóloga clínica Sofia Andrade centrou a sua comunicação na questão do luto e na intervenção que deverá ser efetuada para a pessoa/família enlutada viver o luto ao invés de viver em luto, comunicação cuja temática foi escolhida dada a criação desta nova resposta ao nível do município com o projeto PsIntegrar, destinado muito especificamente a estas temáticas.
Entre os participantes neste Encontro da Saúde Mental estiveram alunos da Escola Básica António Rodrigues Sampaio, de Marinhas, que se encontram no projeto Parlamento Jovem e que, à semelhança da plateia, tiveram oportunidade de colocar questões aos intervenientes, no caso ao Presidente da Ordem dos Psicólogos.
O 1.º Encontro Municipal de Saúde Mental de Esposende enquadra-se nas metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, que o Município de Esposende assumiu e verteu para o seu plano de ação.
A Vice-Presidente do Município de Amares, Cidália Abreu, assinou, esta tarde, um protocolo de colaboração com Ordem dos Psicólogos Portugueses com o intuito de, em conjunto, promover a literacia em saúde psicológica e bem-estar, sensibilizando para a importância da intervenção dos psicólogos junto da população.
A organização e participação em eventos conjuntos e a avaliação de riscos psicossociais junto dos colaboradores são outros dos princípios estabelecidos nesta parceria formalizada com a Ordem dos Psicólogos Portugueses, representada pelo Presidente da Delegação Regional do Norte, Eduardo Carqueja, e pela Vogal da Direção, Cristina Pereira.
Regulamento Municipal do Serviço de Psicologia do Município de Caminha em discussão pública
A Câmara Municipal vai reforçar a sua política de proximidade e de resposta às necessidades dos munícipes, através da criação de um Serviço de Psicologia que atenda às necessidades locais, numa ação concertada com os demais agentes com intervenção. O Regulamento Municipal do Serviço de Psicologia do Município de Caminha entra agora em discussão pública, tendo a respetiva proposta sido aprovada na última reunião do Executivo.
A criação deste serviço vai permitir que os psicólogos na Câmara possam tratar e acompanhar situações de calamidade ou apoiar pessoas com carência económica, mas o âmbito é vasto. Conforme é descrito, o Serviço de Psicologia é um serviço público e tem como missão “a promoção do bem-estar e da qualidade de vida da população, a adoção de estilos de vida saudáveis e a diminuição dos problemas de saúde (física e psicológica), bem como a inclusão social, a promoção de boas práticas psicossociais e a redução de desigualdades, através de intervenção individual, familiar, organizacional e comunitária, baseadas na evidência científica psicológica e na garantia e salvaguarda do interesse público, através de um trabalho em rede com as instituições locais, regionais e nacionais”.
No âmbito do Regulamento, as áreas de intervenção previstas são: Programas de Prevenção e Promoção da Saúde Psicológica; acompanhamento psicológico com crianças, jovens, adultos e idosos; intervenção psicológica junto da comunidade escolar, famílias vulneráveis, crianças em risco/perigo, grupos de risco e socialmente mais vulneráveis, pessoas com incapacidade e cuidadores informais, minorias sociais e imigrantes, desempregados; capacitação da comunidade; intervenção em situações de crise ou catástrofe e consultoria na área organizacional ou de políticas comunitárias.
Na última reunião do Executivo foi ainda aprovado submeter à Assembleia Municipal o Plano Municipal para a Igualdade e Não Discriminação de Caminha.
Conforme é explicado na proposta, foi entretanto aprovado em reunião de Câmara realizada no dia 17/11/2021 um Protocolo de Cooperação entre a Comissão para Cidadania e Igualdade de Género (CIG) e o Município de Caminha, que determina que compete ao Município “Conceber, adotar e implementar um Plano Municipal para a Igualdade e a Não Discriminação (PMIND), alinhado com a ENIND e os respetivos Planos de Ação”.
Importa salientar ainda que o Município de Caminha tem aprovada e em fase de execução uma candidatura para a “Promoção da Igualdade de Oportunidades e de Género”, no âmbito do Programa Operacional Inclusão Social e Emprego (POISE) - Eixo 01. Promover a sustentabilidade e a qualidade do emprego, do aviso POISE-22-2020-03, designado “IND Caminha: Estratégia para o Desenvolvimento e Coesão Intergeracional”, que tem como propósitos o diagnóstico, elaboração, implementação, avaliação e divulgação do Plano Municipal para a Igualdade e Não Discriminação de Caminha.
A proposta será também submetida à aprovação da Assembleia Municipal.
Projeto piloto desenvolvido num Centro de Atividades Ocupacionais
A Die Apfel elaborou um programa de intervenção psicológica dirigido a pessoas portadoras de deficiência mental, com risco de agitação psicomotora.
A intervenção em questão pretende contribuir para salientar as necessidades psicológicas dos beneficiários com deficiência mental psicossocial, com risco de agitação psicomotora. Pretende, igualmente, especificar teórica e processualmente técnicas e estratégias que podem contribuir positivamente para o bem-estar dos beneficiários. Por último, o programa em questão visa “agregar uma série de atividades, baseadas em técnicas psicológicas que favoreça a gestão e bem-estar dos beneficiários”, referiu Benedita Aguiar, Psicóloga Clínica.
O programa de intervenção engloba quatro modalidades distintas: terapia de relaxamento, estimulação cognitiva, terapia de atividades lúdicas e reuniões de grupo.
Nesta fase inicial o programa está a ser implementado num Centro de Atividades Ocupacional, em Braga, sendo que “numa fase subsequente irá ser aplicado noutras Unidades”, terminou Benedita Aguiar.
O Município de Terras de Bouro tem a responsabilidade de contribuir para um contexto laboral que potencie o bem-estar dos seus colaboradores e, consequentemente, incrementar a qualidade dos serviços que a entidade presta à comunidade. No seu entendimento é determinante reforçar o seu compromisso na construção de um local de trabalho saudável que permita avaliar, delinear e colocar em prática um plano de intervenção para maximizar fatores protetivos e minimizar fatores de risco que possam ter impacto na saúde psicológica e no bem-estar de todos os colaboradores do município.
Importa, pois, aferir as condições de trabalho, a literacia em saúde, a satisfação laboral, potenciando políticas de conciliação da vida familiar e profissional, promovendo um ambiente de trabalho mais saudável e mais positivo.
A Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) tem a responsabilidade de promover o papel do Psicólogo e da Psicologia na sociedade e de fazer o esclarecimento sobre as boas práticas que devem proteger todos os consumidores de serviços de Psicologia. Em 2014, a OPP iniciou uma campanha que visa promover os locais de trabalho saudáveis, envolvendo os Psicólogos na construção desses locais de trabalho saudáveis.
Nesse sentido, foi assinado no dia 10 de fevereiro um protocolo de avaliação dos risco psicossociais, em regime de parceria e que contou com a presença do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro, Manuel Tibo; da Vereadora Municipal, Dr.ª Ana Genoveva; do Presidente da Delegação Regional do Norte da OPP, Dr. Eduardo Carqueja; da Vogal da Direção da Ordem dos Psicólogos Portugueses, Dra. Cristina Pereira e também da Dr.ª Filipa Moreira, responsável técnica por esta área no município.
A Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP), na sequência da situação pandémica, propõe ainda uma iniciativa cuja finalidade será aumentar a literacia em Saúde Mental dos cidadãos, reforçar a resiliência psicológica comunitária e promover a adoção de estilos de vida saudáveis - Programa Regional de Promoção da Literacia em Saúde Mental. De facto, a evidência científica e o que empiricamente se observa, leva à consideração de implementar um conjunto de medidas que concorrem grosso modo para aumentar a literacia em saúde mental, contribuindo assim para um maior bem-estar psicológico comunitário, condição para uma maior coesão social. Esta iniciativa consistirá num conjunto de ações, a difundir nas redes sociais do município e que terão um carácter educativo.
A implementação deste programa será, sem dúvida, uma mais-valia para a população do concelho. Ainda existe muita desinformação acerca das questões relacionadas com a saúde mental e só com iniciativas como esta se podem desconstruir mitos e estereótipos associados à saúde psicológica.”
O Município de Amares vai promover, no próximo dia 17 de novembro, sob o mote "Encontros da Psicologia", um encontro entre técnicos dos projetos de intervenção na área da psicologia, que se encontram a ser desenvolvidos no concelho, por várias entidades. A iniciativa vai decorrer entre as 9:30h e as 13:00h, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
Este evento será dinamizado pelos vários psicólogos que estão na linha da frente das intervenções que estão a ser desenvolvidas e pretende ser um momento de partilha e de conhecimento mútuo entre técnicos de projetos e intervenções psico-sociais. A entrada é livre.
Benedita Aguiar é Psicóloga Clínica, Docente Universitária e Mãe de duas filhas, com 14 e 20 anos. Nasceu em Ponte da Barca e foi registada em Arcos de Valdevez
Benedita Aguiar nasceu a 10 de Setembro de 1976, no Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Ponte da Barca, estando registada nos Arcos de Valdevez. Filha de Pai minhoto e de Mãe açoriana, é a segunda de quatro filhos. Com quatro anos foi viver para Braga, tendo frequentado a Fundação Calouste Gulbenkian. Aí integrou o ensino pré-escolar, bem como o Ballet.
Fez o primeiro ciclo do ensino básico (na altura, a “escola primária”) no Colégio Paulo VI, em Braga, o segundo ciclo do ensino básico na Escola Preparatória André Soares, o terceiro ciclo na Escola Secundária Carlos Amarante e o ensino Secundário no Liceu Sá de Miranda.
Posteriormente candidatou-se à Licenciatura em Psicologia, na Universidade do Minho, tendo sido admitida. Teve um percurso académico destacável, tendo recebido, todos os anos, o Prémio de Mérito Escolar. Na altura as licenciaturas tinham a duração de cinco anos, porque ainda não havia o Acordo de Bolonha.
Após a licenciatura frequentou e concluiu o Mestrado em Psicologia da Saúde, tendo obtido uma classificação de muito bom, por unanimidade. A área da dissertação de Mestrado foi a Psicopatologia na Gravidez e no Puerpério, tendo concebido uma intervenção pioneira de preparação para estas fases do ciclo desenvolvimental.
Mais tarde integrou o quadro de Juízes Sociais do Tribunal de Família e Menores de Braga, o que foi um desafio do ponto de vista profissional.
Frequentou o Doutoramento em Psicobiologia na Universidade de Santiago de Compostela, tendo-se destacado na área da Depressão Pós-Parto. Simultaneamente foi Assistente Convidada na UTAD (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro) e no ISCE (Instituto Superior de Ciências Educativas de Felgueiras). Posteriormente integrou o corpo docente do ISAVE (Instituto Superior de Saúde do Alto Ave), onde ministrou a disciplina de Psicologia às Licenciaturas de Enfermagem e de Fisioterapia. Passaram-lhe pelas mãos inúmeros jovens que, como refere “são hoje um motivo de grande orgulho, pelo seu desempenho profissional”.
Em 2004, juntamente com o seu irmão mais novo, criou a Die Apfel: uma empresa de consultoria e formação, sedeada em Braga.
Desde 2010 é membro efetivo da Ordem dos Psicólogos Portugueses, tendo obtido a especialização em Psicologia Clínica e Sexologia.
A aposta nesta nova área de formação permitiu dar vida a um sonho antigo: ajudar as mulheres com doença oncológica a melhorar a sua autoestima, através da melhoria da sua imagem.
A Die Apfel celebrou, este ano de 2021, o 10º aniversário do Projeto Oficina de Estética, uma Iniciativa que nasceu no âmbito dos Cursos de Aprendizagem de Esteticismo e Cosmetologia, promovidos pela Die Apfel, com o apoio do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). Ao desenvolver aquele Curso impôs-se a necessidade de aplicar os conhecimentos adquiridos em contexto de sala de formação e, também, de compreender a importância da Estética e da Cosmética, à luz de uma abordagem holística.
Nesta perspetiva abriu-se o Curso à comunidade, tendo-se desenvolvido atividades em diferentes instituições, nomeadamente no Hospital de Braga (Serviços: Oncologia, Ortopedia, Psiquiatria, Neurologia e Medicina Interna). A título de exemplo, no ano de 2014, já tinham realizado 3678 atendimentos, naqueles serviços.
Depois de concluídos os Cursos de Aprendizagem de Esteticismo e Cosmetologia, a Die Apfel entendeu que, numa ótica de responsabilidade social, deveria continuar este Projeto. Neste sentido, propôs à Administração do Hospital de Braga a implementação do Projeto, especificamente junto das Utentes acompanhadas pelo Serviço de Oncologia. A Die Apfel transmitiu que a continuação do Projeto teria um impacto positivo na promoção da autoestima das Utentes, com repercussões favoráveis ao nível da sua autoconfiança e do seu bem-estar integral.
O Hospital de Braga aceitou o desafio proposto, sendo que o Projeto atingiu, muito rapidamente, elevada notoriedade, inclusivamente ao nível da comunicação social nacional. Dada a ampla dimensão da Iniciativa, a Die Apfel convidou a Perfumes & Companhia a associar-se à mesma.
No decurso deste projeto viveu momentos emocionalmente indiscritíveis que, como tal, fortaleceram-na como Pessoa e permitiram-lhe contribuir para um Mundo um pouco melhor!
A atribuição do seu nome a um estabelecimento de ensino em Ponte de Lima como seu patrono seria a homenagem mais digna a dar a conhecer a personalidade e a obra de um dos mais ilustres limianos
O Dr. Alves dos Santos – um dos mais ilustres filhos de Ponte de Lima – foi o pioneiro do estudo e investigação da psicologia no nosso país, continuando a sua obra a ser estudada pelos mais notáveis académicos decorridos mais de oito décadas desde a data do seu desaparecimento. A obra que publicou em 1923, “Psicologia Experimental e Pedologia”, é considerada aliás um marco“na história da psicologia em Portugal pelo seu pioneirismo e importância histórica”.
Figura controversa, padre apóstata, monárquico convertido ao republicanismo, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. É apontado como o principal autor da reforma do ensino primário de 1911. Pioneiro em Portugal da Psicologia Experimental, criou o primeiro laboratório nesta área. Conhecia em profundidade os principais psicólogos europeus do seu tempo, tendo privado com Henri Piéron (colaborador de Binet), cursou no Instituto Jean-Jacques Rosseau, em Genebra, com Edouard Claparède e Paul Godin.
De seu nome completo Augusto Joaquim Alves dos Santos, o nosso ilustre conterrâneo nasceu em 14 de Outubro de 1866, na Freguesia de Cabração, tendo falecido em 17 de janeiro de 1924 na cidade de Coimbra onde viveu e se distinguiu.
Entre os inúmeros cargos que exerceu, o Dr. Alves dos Santos foi Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Ministro do Trabalho e por três vezes eleito deputado pelo círculo de Coimbra entre 1910 e 1921, chegando inclusivamente a presidir à Câmara dos Deputados. Foi ainda Diretor da Biblioteca da Universidade de Coimbra e, um ano após a implantação da República, Chefe do Gabinete do Presidente do Governo provisório.
Foi um eminente teólogo, tendo frequentado o curso de Teologia do Seminário de Braga e recebido ordens sacras. Comendador da Ordem de Santiago em 1904, lecionou Grego e Hebraico no Liceu de Coimbra, Pedagogia, Psicologia e Psicologia Infantil nomeadamente na Escola Normal Superior daquela cidade e, entre inúmeras cadeiras, Pedagogia, Psicologia e Lógica, História da Filosofia e Psicologia Experimental na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
A ele se deveu a instalação do Laboratório de Psicologia daquela Faculdade, no qual também desempenhou as funções de Diretor.
A sua obra literária é igualmente vasta, sendo de destacar os seguintes trabalhos:
“Concordismo e Idealismo”, publicado em 1900;
“O Problema da origem da família e do matrimónio em face da Bíblia e da Sociologia”, editado em 1901;
“A nossa escola primária – o que tem sido e o que deve ser”, em 1910;
“O ensino primário em Portugal, nas suas relações com a história geral da nação”, em 1913;
“Elementos de filosofia científica”, em 1918;
“Portugal e a Grande Guerra” (duas conferências), Coimbra, 1913;
“Psicologia experimental e Pedagogia”, Coimbra, 1923.
A foto, publicada na revista “Ilustração Portugueza” de 28 de janeiro de 1922, mostra a visita do Dr. Alves dos Santos, na qualidade de Ministro do Trabalho, ao asilo D. Maria Pia
Os formandos do Curso EFA B3 de Geriatria, promovido pela Die Apfel e financiado pelo Programa Operacional Capital Humano (POCH), Programa Portugal 2020, Estado Português e Fundo Social Europeu (FSE) dinamizaram a primeira atividade integradora, a qual teve como mote as consequências individuais e societais da Pandemia de Covid 19.
A sessão foi aberta por Helena Martinho, Coordenadora dos Serviços de Ação Social e Saúde do Município de Celorico de Basto, que parabenizou os formandos pelas atividades desenvolvidas, tendo salientado a importância do esforço e da resiliência na construção dos projetos individuais.
Seguidamente Benedita Aguiar, Diretora Pedagógica da Die Apfel, frisou a importância deste momento de avaliação, bem como “a relevância da educação de adultos, a qual se integra numa visão de educação ao longo da vida, inserida na vida das comunidades, tendo como ponto de partida as novas aprendizagens desenvolvidas, mediante competências obtidas anteriormente, em diferentes contextos do quotidiano”.
A Mediadora salientou que os saberes e competências que são adquiridos no quotidiano também podem ser de carácter informal (educação informal), estando por conseguinte presentes aprendizagens involuntárias obtidas em contexto familiar ou social.
Seguidamente, Sandra Neto, Psicóloga Clínica e Técnica da Associação Famílias, apresentou a conferência intitulada “Implicações da Pandemia de COVID 19, a nível psicológico”, no passado dia 6 de Outubro, no auditório da Câmara Municipal de Celorico de Basto.
De acordo com Sandra Neto “a Pandemia de COVID 19 surgiu inesperadamente, invadiu o mundo, o nosso país, a nossa cidade, a nossa rua, a nossa casa e a nossa mente, apoderando-se do nosso quotidiano, sem pedir qualquer tipo de permissão”.
De facto, adiantou “o ano de 2020, conhecido como “atípico”, obrigou-nos, obriga-nos, e assim continuaremos indefinidamente, a viver uma incerteza perturbadora. Fomos forçados a ser resilientes e a adaptarmo-nos à realidade desconhecida, que trouxe, traz e trará implicações a nível económico, social e psicológico.” Desde então, “este vírus tem sido protagonista nos nossos ecrãs televisivos, nos jornais, nas redes sociais, nas conversas de “café” e nos nossos diálogos pessoais. A insegurança, a incerteza, as medidas de isolamento e as estratégias de mitigação comunitária a que estamos sujeitos forçam-nos, de facto, a que o nosso botão do “estado de alerta” esteja sempre em “on”, o que consequentemente ativa as nossas respostas emocionais de ansiedade, stress e medo. Estas são emoções protetoras, mas quando assumem o palco da nossa mente, acarretam consequências destrutivas para a nossa saúde mental e bem-estar psicológico.
Neste sentido, é crucial, segundo a Psicóloga, que consigamos equilibrar a nossa balança emocional perante as medidas a que estamos sujeitos. Se, por um lado, temos o nosso custo afetivo, por outro, temos o benefício da nossa própria saúde e o da nossa comunidade. É uma batalha social, em que todos nós possuímos responsabilidade e um papel fundamental para ajudar e facilitar o combate a esta nova doença.
Neste enquadramento, não podemos descurar a saúde mental que, na perspetiva da Psicóloga, acarretará consequências mais devastadoras para a população, de um modo geral. De acordo com Sandra Neto, “a resposta alicerça-se em conseguirmos manter um equilíbrio focado no próprio autocontrolo, evitando o consumo de informações tóxicas a que estamos sujeitos diariamente, sempre que acedemos aos media. Devemos evitar comportamentos que nos coloquem em situações extremas, numa lógica do 8 ou 80. Por exemplo, o facto de sermos bombardeados com a importância de mantermos o isolamento físico para a não propagação do vírus, não implica termos de manter o isolamento emocional: as redes sociais são facilitadoras nesta aproximação, permitindo-nos que o contacto com os outros esteja sempre ao nosso alcance.
Promovida pela Ordem dos Psicólogos Portugueses, iniciativa releva as boas práticas do Município de Monção no desenvolvimento de um envelhecimento saudável e ativo.
No Dia Internacional do Idoso, celebrado hoje, 1 de outubro, o Município de Monção foi distinguido com o selo “Comunidades Pró-Envelhecimento 2020/2021”, iniciativa promovida pela Ordem dos Psicólogos Portugueses. No total, foram reconhecidas 94 comunidades do pais e ilhas. No Alto Minho, a distinção foi atribuída a dois municípios, entre os quais, Monção.
A atribuição deste selo distintivo é o reconhecimento do trabalho do Município de Monção, cuja agenda politica, planos estratégicos e práticas do quotidiano, demonstram um compromisso forte e efetivo com o desenvolvimento de um envelhecimento saudável e ativo.
De acordo com a entidade organizadora, a distinção enaltece o envolvimento municipal que, apesar das dificuldades e adversidades atuais, desenvolve um trabalho sustentado e participado, visando que o envelhecimento dos seus munícipes seja efetuado com conforto, bem-estar e saúde.
“Um momento feliz para o Município de Monção, para as instituições sociais e para todos os monçanenses”
O Presidente da Câmara Municipal de Monção, António Barbosa, congratula-se com a atribuição do selo “Comunidades Pró-Envelhecimento 2020/2021” ao Município de Monção, parabeniza a Ordem dos Psicólogos Portugueses pela iniciativa e felicita as demais comunidades portuguesas galardoadas.
O autarca monçanense lembra que “o envelhecimento saudável e ativo da população mais idosa do nosso concelho” reflete “uma aposta muito forte na efetivação de medidas concretas destinadas a assegurar-lhes as melhores condições nesta fase adiantada da vida”.
“Esta distinção é o reconhecimento do trabalho do Município que, orgulhosamente, partilhamos com as instituições sociais do concelho. Estamos juntos na defesa e valorização da terceira idade, nos desafios que temos de ultrapassar, e nas dificuldades que vão aparecendo. Este é um momento feliz para o Município de Monção, para as instituições sociais e para todos os monçanenses” acrescenta António Barbosa.
Medidas municipais para um envelhecimento saudável
Em Monção, a mensagem da Organização Mundial da Saúde, baseada na estratégia global “envelhecer saudável” constitui uma das prioridades do Executivo Municipal liderado por António Barbosa. Nesse sentido, foram implementadas várias medidas focadas no bem-estar do idoso. Devido ao surto epidemiológico, encontram-se suspensas.
O exercício físico é parte integrante do processo de envelhecimento ativo. Desta forma, o Município promove várias atividades como sessões especificas nos centros de dia, participação no projeto “Olimpíadas Seniores” e na iniciativa “Diabetes em Movimento”.
O projeto “Baús Volantes” leva livros, filmes e recordações aos centros de dia e o Cine Teatro João Verde é palco da iniciativa “Idade Maior”, onde os idosos podem ver, gratuitamente, peliculas de qualidade, grande parte, faladas em português.
Programa “Monção Social”
Um dos aspetos mais relevantes desta politica de proximidade à população mais envelhecida do concelho, que não sofreu condicionamento no atual contexto de pandemia, evidencia-se no “Monção Social”, programa cujo objetivo consiste em responder e adaptar-se às necessidades sociais e de saúde da população.
A funcionalidade do programa sente-se em várias vertentes, nomeadamente, atribuição de bens de apoio, apoio à vacinação infantil, comparticipação em medicamentos, apoio à integração em creche, apoio ao transporte de doentes não urgentes, e apoio à recuperação de habitações degradadas.
Sandra Neto, Mestre em Psicologia Clínica pela Universidade de Coimbra e Técnica da Associação Famílias, irá apresentar a conferência intitulada “Implicações da Pandemia de COVID 19, a nível psicológico”, no próximo dia 6 de Outubro, no auditório da Câmara Municipal de Celorico de Basto.
Esta atividade é realizada no âmbito da primeira Atividade Integradora do Curso EFA B3 de Geriatria, promovido pela Die Apfel e financiado pelo Programa Operacional Capital Humano (POCH), Programa Portugal 2020, Estado Português e Fundo Social Europeu (FSE).
De acordo com Sandra Neto “a Pandemia de COVID 19 surgiu inesperadamente, invadiu o mundo, o nosso país, a nossa cidade, a nossa rua, a nossa casa e a nossa mente, apoderando-se do nosso quotidiano, sem pedir qualquer tipo de permissão”.
De facto, adiantou “o ano de 2020, conhecido como “atípico”, obrigou-nos, obriga-nos, e assim continuaremos indefinidamente, a viver uma incerteza perturbadora. Fomos forçados a ser resilientes e a adaptarmo-nos à realidade desconhecida, que trouxe, traz e trará implicações a nível económico, social e psicológico.” Desde então, “este vírus tem sido protagonista nos nossos ecrãs televisivos, nos jornais, nas redes sociais, nas conversas de “café” e nos nossos diálogos pessoais. A insegurança, a incerteza, as medidas de isolamento e as estratégias de mitigação comunitária a que estamos sujeitos forçam-nos, de facto, a que o nosso botão do “estado de alerta” esteja sempre em “on”, o que consequentemente ativa as nossas respostas emocionais de ansiedade, stress e medo. Estas são emoções protetoras, mas quando assumem o palco da nossa mente, acarretam consequências destrutivas para a nossa saúde mental e bem-estar psicológico.
Neste sentido, é crucial que consigamos equilibrar a nossa balança emocional perante as medidas a que estamos sujeitos. Se, por um lado, temos o nosso custo afetivo, por outro, temos o benefício da nossa própria saúde e o da nossa comunidade. É uma batalha social, em que todos nós possuímos responsabilidade e um papel fundamental para ajudar e facilitar o combate a esta nova doença.
Neste enquadramento, não podemos descurar a saúde mental que, na minha perspetiva, acarretará consequências mais devastadoras para a população, de um modo geral. De acordo com a Psicóloga Clínica, “a resposta alicerça-se em conseguirmos manter um equilíbrio focado no próprio autocontrolo, evitando o consumo de informações tóxicas a que estamos sujeitos diariamente, sempre que acedemos aos media. Devemos evitar comportamentos que nos coloquem em situações extremas, numa lógica do 8 ou 80. Por exemplo, o facto de sermos bombardeados com a importância de mantermos o isolamento físico para a não propagação do vírus, não implica termos de manter o isolamento emocional: as redes sociais são facilitadoras nesta aproximação, permitindo-nos que o contacto com os outros esteja sempre ao nosso alcance.
A opinião da Psicóloga Sandra Neto é corroborada por estudo recente, realizado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, publicado na Revista Cientifica da Ordem dos Médicos, em que o autor, Pedro Afonso, refere que “se por um lado, o isolamento é importante para a proteção da saúde física, por outro, quanto maior o tempo de isolamento maior o risco de a população sofrer de doenças psiquiátricas no futuro”. Mais comprova que, “a quarentena originou inúmeros sintomas psicopatológicos, como é o caso de humor depressivo, irritabilidade, ansiedade, medo, raiva e insónias.” Neste sentido, é expectável que aumentem as perturbações depressivas e as perturbações de stress pós-traumático, explica Sandra Neto.
Mais ainda, de acordo com Pedro Afonso, “além do stress vivenciado associado ao receio de contrair a doença, existem outros fatores que se correlacionam com o aumento da vulnerabilidade psicológica em tempos pandémicos.” Um exemplo ilustrativo são as dificuldades económicas que, aliadas ao risco do aumento do desemprego, encontram-se intimamente relacionadas com o agravamento da saúde mental da população.
Também a psiquiatra Sofia Brissos, do Hospital Júlio de Matos em Lisboa, em entrevista ao Expresso, afirma que “apesar de uma parte considerável da população portuguesa não contrair quadros clínicos graves, ou seja, não revelar doenças psiquiátricas ou perturbações psicológicas, ainda assim, será necessário algum tipo de intervenção ou adoção de cuidados específicos. ” Adicionalmente, a psiquiatra enfatiza um aspeto crucial: o papel primordial da comunicação social, no sentido de atenuar estas consequências. Realça que “é importante que estes forneçam informação balanceada, ou seja um conhecimento rigoroso da situação atual, bem como, informações sobre como atuar numa perspetiva tranquilizadora da população.”
Neste sentido, a saúde mental tem merecido especial atenção, por parte dos Psicólogos e Psiquiatras. No artigo Psychological Impact and Associated Factors During the Initial Stage of the Coronavirus (COVID-19) Pandemic Among the General Population in Spain- os autores – Rocío Rodríguez-Rey, Helena Garrido- Hernansaiz e Silvia Collado - mencionam que “a Psicologia pode oferecer um papel central e preventivo no enfrentamento das repercussões do covid-19. Quer no momento presente em que nos encontramos emaranhados na pandemia, minimizando os impactos negativos e promovendo a saúde mental, quer em momentos posteriores, quando a população se tiver de readaptar e tiver de lidar direta e conscientemente com as perdas e transformações.”
A psicóloga ressalta, igualmente, um estudo publicado na revista americana “Annals of Internal Medicine”, reportando que “seria uma mais-valia que os governos instituíssem uma política onde profissionais de saúde mental integrassem um papel de primeira linha no combate a este vírus em hospitais.” Além do apoio que é necessário prestar à população, é necessário que sejamos sensíveis à condição atual que os profissionais de saúde, nomeadamente médicos e enfermeiros. Mais acrescentou que ”com o fortalecimento da defesa psicológica atempada os danos poderão ser minimizados. Por outro lado, se ignorarmos o impacto psicológico sobre os indivíduos e a sociedade este será um fator limitante para a superação de qualquer nação.” Não só a crise, mas também as ramificações psicológicas podem ser duradouras, no fim desta pandemia.
“Se em 2016, eramos 11 milhões a interceder e ambicionar a conquista do título Europeu, agora, somos 11 milhões dentro de campo e o título são as nossas famílias, as pessoas de quem gostamos, a nossa geração sénior e o nosso povo português”, terminou a Psicóloga Sandra Neto.
O Município de Vila Nova de Cerveira já tem ao dispor dos seus munícipes o Gabinete Municipal de Psicologia para, numa ação concertada com os demais agentes com intervenção no território, ajudar a lidar com adversidades e dar resposta a problemáticas específicas. Serviço de proximidade, personalizado e gratuito, destina-se à população residente no concelho em situação de vulnerabilidade social.
Integrado na política de desenvolvimento social da autarquia, de promoção da saúde e bem-estar dos seus munícipes, a atuação do Gabinete Municipal de Psicologia de Vila Nova de Cerveira vai incidir numa perspetiva preventiva e de apoio para situações de crise, emergência ou catástrofes; atendimento, avaliação, acompanhamento e apoio psicológico de cariz individual e/ou familiar; promoção do ajustamento psicológico dos pais e crianças, visando a sua plena integração e o estabelecimento de relações saudáveis; e encaminhamento para respostas a outras estruturas e serviços de acordo com as necessidades diagnosticadas dos utentes.
A intervenção deste gabinete será adequada à faixa etária, às problemáticas específicas e às idiossincrasias de cidadãos vítimas de catástrofe ou em situação de crise/emergência; de crianças e jovens sinalizados pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Vila Nova de Cerveira (CPCJ) e/ou elementos dos respetivos agregados familiares; de cidadãos que evidenciem necessidade de apoio psicológico e fracos recursos sociais, sinalizados/encaminhados pelos Serviços Municipais de Intervenção Social (SMIS).
Com caráter gratuito, o pedido de intervenção do Gabinete Municipal de Psicologia é feito através de encaminhamento pela CPCJ ou pelos Serviços Municipais de Intervenção Social ou do endereço eletrónico gabinete.psicologia@cm-vncerveira.pt, com preenchimento do respetivo formulário. O encaminhamento realizado pelo SMIS está sujeito a avaliação das condições económicas do agregado familiar do requerente, considerando-se o rendimento “per capita” mensal inferior ao IAS.