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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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ARCOS DE VALDEVEZ: ACADEMIA CRAV PARTICIPA EM TORNEIO NO PORTO

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Realizou-se no dia 09 de Fevereiro, o quarto convívio regional de Rugby Juvenil, organizado pela Associação de Rugby do Norte (ARN) e logística a cargo da Escola de Rugby do Porto (ERP), tendo o evento tido lugar no Complexo Desportivo de Ramalde, no Porto.

A comitiva de Arcos de Valdevez contou com a presença de 25 atletas da Academia, estando todos os escalões representados: sub-6, sub-8, sub-10 e sub-12.

Apesar da chuva miudinha, o evento contou com a participação de várias escolas do Norte do País, com direito a sessão de  bombos e gaitas aquando da entrada das equipas em campo e t-shirts para os participantes.

O futuro da modalidade garante-se com a participação nestes Convívios, momento de teste das valências adquiridas nos treinos e de aperfeiçoamento do relacionamento com outros jovens atletas.

O próximo convívio está marcado para dia 9 de Março, em Famalicão.

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ARCOS DE VALDEVEZ: ACADEMIA CRAV PARTICIPA EM CONVÍVIO NO PORTO

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Realizou-se no domingo, dia 1 de Dezembro, o terceiro convívio Regional da ARN, com organização do CDUP.

No Estádio Universitário do Porto, a Academia do CRAV fez-se representar com 23 atletas (5 de sub-8, 6 de sub-10 e 12 de sub-12).

Todos os escalões fizeram um jogo introdutório só com raparigas, começando depois os diversos embates entre os participantes.

O escalão sub-8 de Arcos de Valdevez, defrontou o Cercar-te, o GRUFC e o Sport; o escalão sub-10, defrontou a ERP, o CDUP, o Sport e o Colégio Júlio Dinis; finalmente os sub-12 defrontaram o Braga, o Sport, o GRUFC e o CDUP.

Mais uma manhã e início de tarde cheia de jogos, brincadeiras e convívio, daqueles que são o bem mais precioso da modalidade: os atletas da formação!

HISTORIADOR FAFENSE DANIEL BASTOS HOMENAGEOU GÉRALD BLONCOURT NO PORTO

O historiador da diáspora Daniel Bastos, proferiu hoje na livraria Unicepe, um espaço cultural de referência na cidade do Porto, uma conferência dedicada a "Gérald Bloncourt: o fotógrafo da emigração portuguesa", em homenagem ao “franco-atirador" dos bidonvilles e da emigração portuguesa “a salto” nos anos 60 e 70.

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O historiador da diáspora Daniel Bastos (ao centro), no decurso da conferência de homenagem a Gérald Bloncourt (1926-2018) no Porto

A conferência de homenagem, assinalou os seis anos do falecimento de uma personalidade ímpar que durante mais de duas décadas escreveu com luz a vida dos portugueses em França e em Portugal. Centrada na abordagem do trabalho e percurso de vida do fotógrafo que imortalizou a epopeia da emigração e a génese da democracia portuguesa, a sessão intimista e acolhedora, inclui ainda a reapresentação do livro “O olhar de compromisso com os filhos dos Grandes Descobridores”.

Uma obra concebida e realizada por Daniel Bastos em 2015, que contou com prefácio de Eduardo Lourenço e tradução de Paulo Teixeira, onde é retratado através do espólio de Gérald Bloncourt, a vida dos emigrantes portugueses nos bairros de lata nos arredores de Paris, conhecidos como bidonvilles, que já integraram várias exposições em Portugal e França, e que fazem parte do arquivo da Cité nationale de l’histoire de l’immigration em Paris, e do Museu das Migrações e das Comunidades, em Fafe. Assim como, a primeira viagem a Portugal na década de 1960, onde retratou o quotidiano das cidades de Lisboa, Porto e Chaves; a viagem a “salto” que fez com emigrantes portugueses além Pirenéus; e as comemorações do 1.º de Maio de 1974 em Lisboa, que permanecem como a maior manifestação popular da história portuguesa.

No decurso da conferência de homenagem, o historiador da diáspora afirmou que “o trabalho fotográfico de Bloncourt constitui um valioso repositório do último meio século nacional, que resgata das penumbras do esquecimento os protagonistas anónimos da história nacional que lutaram aquém e além-fronteiras pelo direito a uma vida melhor e à liberdade”.

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA RECOMENDA AO GOVERNO A LIGAÇÃO DE ALTA VELOCIDADE ENTRE BRAGA E VALENÇA

Foi hoje publicado em Diário da República a Resolução da Assembleia da República n.º 98/2024, de 7 de novembro através da qual recomenda ao Governo a aprovação do Plano Ferroviário Nacional.

O Plano Ferroviário Nacional prevê a ligação de Alta Velocidade (LAV) entre Porto, Braga e Valença. Prevê ainda, pendente de análise de viabilidade e pertinência, o estudo das seguintes ligações de caminho-de-ferro entre Braga e Guimarães e visa ainda integrar a Linha do Minho, com serviço até Barcelos a partir do Porto e de Braga.

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COMBOIO A VAPOR NA LINHA DO MINHO CIRCULOU PELA ÚLTIMA VEZ HÁ 47 ANOS

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Sabia que…há 47 anos circulou o último comboio a vapor na Linha do Minho?

Em março de 1977, no âmbito das comemorações do fim da tração a vapor na rede de via larga portuguesa, a locomotiva CP 0187, construída pelo fabricante alemão Henschel & Sohn em 1924, rebocou, entre Porto-São Bento e a Trofa, o último comboio a vapor da Linha do Minho.

O fim da tração a vapor na rede de via larga representou o fim de um ciclo de 121 anos, iniciado em 1856. Atualmente, com 133,5 km de extensão, a Linha do Minho é uma ligação ferroviária eletrificada que liga a cidade do Porto, a partir da estação de São Bento, a Valença. É servida pelo comboio internacional Celta, Comboios Urbanos do Porto até Nine e pelos serviços Intercidades, Regional e InterRegional, este último assegurado pelas modernizadas carruagens Arco.

Fonte: CP

PEDRO HOMEM DE MELLO NASCEU HÁ 120 ANOS!

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Passam hoje 120 anos sobre a data de nascimento do poeta e folclorista Pedro Homem de Mello. 

O poeta Pedro Homem de Mello foi reconhecidamente um dos mais eminentes folcloristas portugueses. De seu nome completo Pedro da Cunha Pimentel Homem de Mello, nasceu no Porto em 1904 onde também veio a faleceu em 5 de Março de 1984.

Apaixonado pelas tradições do Minho em geral e pelos costumes das gentes da Serra d’Arga, da Apúlia e de Viana do Castelo em particular, adoptou Afife como a sua própria terra, aí tendo vivido no Convento de Cabanas. E é em Afife que se guardam os seus restos mortais.

A Pedro Homem de Mello se deve a divulgação do folclore português através da RTP – ao tempo não existiam outros canais televisivos – bem como muitos poemas que ficaram célebres através da voz de Amália Rodrigues, Frei Hermano da Câmara e Sérgio Godinho. Entre eles, lembramos “Povo que Lavas no Rio”, “Havemos de Ir a Viana” e “O Rapaz da Camisola Verde”.

A Câmara Municipal de Lisboa prestou-lhe homenagem, consagrando o seu nome na toponímia da capital.

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EXPOSIÇÃO COLONIAL PORTUGUESA NO PORTO EM 1934: UMA MINHOTA E UMA INDÍGENA GUINEENSE DA ETNIA BIJAGÓS

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Em 1934, realizou-se no Palácio de Cristal, no Porto, a 1ª Exposição Ultramarina Colonial Portuguesa.

O certame destinou-se a mostrar a grandeza de Portugal, incluindo os seus territórios ultramarinos. Para o efeito, reconstituiram-se no local aldeias indígenas, foi criado um jardim zoológico com animais exóticos e edificadas réplicas de monumentos ao mesmo tempo que se dava a conhecer os diferentes povos e grupos étnicos, a sua gastronomia e o empreendedorismo empresarial do país naqueles territórios.

Na prática, esta exposição viria a tornar-se um ensaio para a organização da Exposição do Mundo Português que veio a ter lugar em Lisboa apenas seis anos depois.

Na imagem vemos uma minhota com o seu traje domingueiro de lavradeira – vulgo traje à vianesa – junto de uma jovem indígena guineense da etnia dos Bijagós que ficou conhecida como a Rosinha.

Fonte: Arquivo Municipal do Porto

PINTOR HENRIQUE MEDINA NASCEU HÁ 123 ANOS – VIVEU E TRABALHOU EM ESPOSENDE

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Passam precisamente 123 anos sobre a data de nascimento do pintor Henrique Medina, considerado um dos mais celebrados retratistas do século XX.

Nasceu no Porto mas a maior parte da sua vida foi passada em Esposende onde possuía o seu atelier que veio a ser transformado em museu.

É vasta a sua obra. Porém, destacamos o quadro que retrata D. Maria Estela Veloso de Antas Varajão, magnificamente trajada de mordoma vianense, que atualmente se ostenta em lugar de destaque nos paços do concelho de Viana do Castelo.

Maria Estela Veloso de Antas Varajão veio a ser esposa do marechal Costa Gomes que foi o segundo Presidente da República após o 25 de Abril de 1974.

AEROPORTO DE LISBOA E TGV JUNTA AUTARCAS EM ESPOSENDE

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O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, participou num debate promovido pela Associação Empresarial do Minho (AEMinho), subordinado ao tema "O novo aeroporto de Lisboa e a Linha TGV", que aconteceu esta quarta-feira no Centro Hípico do Norte, em Esposende.

O encontro serviu para debater estas opções de mobilidade, quais os desafios e potencialidades destas ligações de Portugal para o Mundo e qual o impacto que se vai fazer sentir nas empresas da nossa região. No momento marcaram presença Alberto Castro - Chairman da Altri, SGPS; António Cunha - Presidente na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-Norte); e os autarcas de Viana do Castelo, Braga, Esposende e Porto, entre outros convidados.

Foto: AEMinho

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SÃO JOÃO E O SOLSTÍCIO DE VERÃO – O MINHO ESTÁ EM FESTA – HOJE É O DIA MAIS LONGO DO ANO!

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Entrámos em Junho e com ele no solstício do Verão. Salta-se a fogueira pelo S. João, brinca-se com alcachofras e martelinhos, tréculas e zaquelitraques, canta-se e dança-se. Pela calada da noite, invadem-se os quinteiros, assaltam-se as eiras e roubam-se vasos com plantas, carroças e carros de bois para seguidamente os levar para o centro da povoação. São as festas sãojoaninas, assim designadas em virtude da Igreja Católica ter atribuído a esta data o nascimento de S. João Baptista, uma reminiscência de antiquíssimos rituais pagãos relacionados com o Solstício de Verão e ainda com a adoração do fogo. De resto, o fogo adquiriu desde sempre um carácter sagrado ao ponto de ter sido deificado.

No Porto e em Braga, as suas gentes vivem as festas sãojoaninas com particular intensidade. O Barredo e a Ribeira no Porto enchem-se de povo e a alegria e animação dura até tantas da madrugada. Em Lisboa, as festas solsticiais abrangem todo o mês de Junho, associando S. Pedro e S. António aos festejos de S.João. O nascimento de S. António em Lisboa deve ter contribuído para que os festejos lhe tenham sido dedicados, popularizado ao ponto de muitas pessoas pensarem erradamente ser ele o patrono desta cidade.

Desde tempos remotos, o homem celebrava a chegada do Verão acendendo enormes fogueiras, cantando e dançando em seu redor. É a chegada do lume novo, um rito cuja sacralidade original se foi perdendo e que chegou até nós, transmitido de geração em geração, assegurada pela própria tradição.

Entre os gregos e os romanos, competia às Vestais - sacerdotisas dos templos dedicados a Vesta - a tarefa de preservar aceso o fogo sagrado. Entre nós, persiste o costume de acender o lenho na noite de Natal ou na passagem do ano e o círio pela Páscoa. Manda a tradição católica que, à beira da pia batismal, os padrinhos transportam a vela acesa quando o batizado não o pode fazer se ainda for demasiado jovem. Mas, falo-a quando chegar a altura de confirmar o seu batismo cristão. É que o fogo é a luz que nos ilumina e mostra a Verdade e a Vida. É ainda o fogo que nos aquece e afaga a nossa rude existência, elemento purificador que constitui um dos quatro elementos - os outros são a Terra, o Ar e a Água.

Mas o fogo é também festa. Desde a sua descoberta, aprendeu o Homem aprendeu a produzi-lo e manipular ao ponto de conseguir iluminar os céus e a terra com uma verdadeira constelação de alegria, salpicando-o de lágrimas e girândolas de cores e formas variadas, compondo na abóboda celestial um autêntico hino ao Criador. Afinal de contas, foi Ele quem pela primeira vez nos enviou o fogo sob a forma de um raio ou cuspiu das entranhas de um vulcão - eis o gesto primordial da criação que é ritualizado pelo homem desde os tempos em que Adão e Eva foram expulsos do paraíso por um anjo que empunhava uma espada de fogo.

É tempo de proceder à ceifa do trigo, do centeio e da cevada, de sachar o milho, sulfatar a vinha e crestar o mel das colmeias. Mas também é altura de festejar o S. João e saltar a fogueira. Desde o solstício de Verão até ao equinócio do Outono, é tempo de festa, de estúrdia e de arraial. E, a fazer jus à fama da pirotecnia, não há verdadeiramente festa sem o luminoso colorido do fogo-de-artifício e o estardalhaço dos foguetes. O folclore do nosso povo conserva raízes que nos transportam à origem da própria civilização humana.

PORTO FOI PALCO DE APRESENTAÇÃO DO LIVRO “MEMÓRIAS DA DITADURA”

No passado sábado (8 de junho), foi apresentado no Porto o livro “Memórias da Ditadura – Sociedade, Emigração e Resistência”.

A obra, concebida pelo historiador Daniel Bastos a partir do espólio fotográfico inédito de Fernando Mariano Cardeira, antigo oposicionista, militar desertor, emigrante e exilado político, foi apresentada na livraria Unicepe.

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Mesa da sessão de apresentação do livro “Memórias da Ditadura – Sociedade, Emigração e Resistência” (Da esq. para dir.: o investigador José Pacheco Pereira, ladeado do antigo oposicionista Fernando Mariano Cardeira, e do historiador Daniel Bastos)

A sessão de apresentação, que encheu este espaço cultural de referência na cidade invicta, esteve a cargo do historiador e investigador José Pacheco Pereira, fundador da associação cultural Ephemera, que assina o prefácio do livro.

Enaltecendo o percurso de vida de Fernando Mariano Cardeira na defesa dos ideais da liberdade e da democracia, assim como o da livraria Unicepe, um espaço cultural nascido nos anos 60 que se assumiu como um importante centro de resistência à ditadura. José Pacheco Pereira assegurou que “tudo o que constituía contexto dos anos finais da ditadura está presente neste livro, o país pobre, miserável e injusto onde, desde a mortalidade infantil à nascença, ao analfabetismo, aos bairros da lata, à insegurança de viver em sítios errados quando havia um desastre como as cheias de 1967, que matou “naturalmente” os mais pobres e deixou incólumes os mais ricos, mesmo quando viviam em locais onde choveu mais, o movimento estudantil que tinha tirado as universidades ao controlo de regime, o movimento operário reprimido nos seus mínimos direitos, a condição das mulheres vítimas de todas as violências que a censura proibia de contar, já para não falar da repressão, das prisões, da tortura, e, por fim, da guerra colonial”.

Refira-se que nesta nova obra, uma edição bilingue (português e inglês) com tradução de Paulo Teixeira, realizada com o apoio institucional da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril, Daniel Bastos revela o espólio singular de Fernando Mariano Cardeira, cuja lente humanista e militante teve o condão de captar fotografias marcantes para o conhecimento da sociedade, emigração e resistência à ditadura nos anos 60 e 70.

Mormente, o quotidiano de pobreza e miséria em Lisboa, a efervescência do movimento estudantil português, o embarque de tropas para o Ultramar, os caminhos da deserção, da emigração “a salto” e do exílio, uma estratégia seguida por milhares de portugueses em demanda de melhores condições de vida e para escapar à Guerra Colonial nos anos 60 e 70.

Refira-se que em plena celebração de meio século de liberdade em Portugal, e das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, a obra lançada no decurso do mês de abril foi já apresentada em várias capitais de distrito do país, assim como junto da comunidade portuguesa em Toronto, estando agendadas ao longo do ano novas apresentações noutros espaços do território nacional e no seio da Diáspora.

LINHA DE ALTA VELOCIDADE PORTO – VIGO: EURODEPUTADA ISABEL SANTOS GRAVA “CONSTRUÍMOS EUROPA” DEDICADO AO INVESTIMENTO EUROPEU NA FERROVIA

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13 de abril, 09:00 | Estação da Campanhã, Porto

A viagem começa no Porto e termina em Valença, trajeto que corresponde a uma parte da futura Linha de Alta Velocidade Porto-Vigo, financiada ao abrigo do PRR

No sábado, 13 de abril, Isabel Santos grava mais um episódio da rubrica “Construímos Europa”, desta vez com destaque para a Linha de Alta Velocidade Porto-Vigo. A eurodeputada fará a viagem de comboio entre o Porto e Valença acompanhada pelo deputado à Assembleia da República, José Carlos Barbosa, especialista em ferrovia. A partida está marcada para as 9h00 na Estação de Campanhã, no Porto, com destino a Valença, onde serão recebidos pelo presidente da Câmara Municipal, José Manuel Carpinteira, às 11h30.

A futura ligação ferroviária Porto-Vigo será parte integrante da Rede Transeuropeia de Transportes que, de acordo com Isabel Santos, “tem como objetivo fortalecer a coesão territorial, social e económica da UE, bem como contribuir para a descarbonização através da aposta na mobilidade sustentável”. Além disso, “o troço fronteiriço entre o Porto e Vigo será estratégico para o norte do país, onde está concentrada grande parte da indústria, nomeadamente no que se refere ao transporte de mercadorias entre Portugal e o resto da Europa”. O concurso para a primeira fase da Linha de Alta Velocidade foi lançado em janeiro deste ano e prevê-se que a obra fique concluída até 2040.

A gravação da viagem de comboio resultará no quinto episódio da rubrica “Construímos Europa”, divulgada através das plataformas digitais de Isabel Santos, e que destaca projetos financiados por fundos europeus, cujo impacto se traduz num efetivo desenvolvimento da qualidade de vida dos cidadãos.

  • 08h30 Encontro na Estação de Porto-Campanhã
  • 09h00 Partida (duração 02h22)
  • 11h30 Chegada a Valença e encontro com José Manuel Carpinteira, Presidente da Câmara Municipal de Valença
  • 14h00 Regresso ao Porto

ANA PIRES – UMA ARCUENSE QUE FOI JULGADA E CONDENADA PELO TRIBUNAL DO SANTO OFÍCIO SOB ACUSAÇÃO DE IMPEDIR O RECTO MINISTÉRIO DO SANTO OFÍCIO

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A imagem mostra a capa do extenso processo de Ana Pires que correu contra si no Tribunal do Santo Ofício – Inquisição de Coimbra. O processo decorreu entre 28 de Agosto de 1658 e 24 de Maio de 1660.

Ana Pires era natural de Arcos de Valdevez, Arcebispado de Braga. Filha de Domingos Anes, cristão-velho, lavrador, e de Clara Esteves, cristã-velha.

Possuía o estatuto social cristã-velha e, à altura em que foi acusada contava 60 anos de idade. Vivia em Massarelos, no Porto e era viúva do mareante Pedro Pires Crespo ou Preto.

A acusação consistia no “impedimento do recto ministério do Santo Ofício”. Foi presa em 28 de Agosto de 1658 tendo sido sentenciada por auto-de-fé de 23 de Maio de 1660 e condenada a “Degredo para o couto de Castro Marim, por dois anos, pagamento de custas”.

Fonte: ANTT

ALUNOS DE ARCOS DE VALDEVEZ REALIZAM MAIS UMA VISITA AO MUSEU DO PAPEL MOEDA NO PORTO

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O Município de Arcos de Valdevez em parceria com o Agrupamento de Escolas de Valdevez, proporcionaram, no passado dia 19 de março, mais uma visita de estudo ao Museu do Papel Moeda, desta vez, com os alunos do 7º e 8º ano da EB de Sabadim. Esta visita, integrou uma das atividades do Projeto “No Poupar é que Está o Ganho”, promovido pela Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, e proporcionou aos alunos o contacto com a história do dinheiro de papel e uma das maiores coleções de papel moeda de toda a Europa. Orientados pela guia, os alunos tiveram a oportunidade de observar de perto diversas notas antigas e atuais, bem como de aprender sobre a evolução do design e das técnicas de produção do papel moeda ao longo dos séculos. Além disso, puderam também ficar a conhecer a importância da moeda como meio de troca e de reserva de valor. Os discentes aplicaram conhecimentos adquiridos nas aulas de Cidadania e Desenvolvimento, mostraram-se entusiasmados com a experiência e afirmaram que esta atividade lhes permitiu compreender melhor a importância do papel moeda na sociedade e na economia.

Com este projeto tenta-se aumentar a literacia financeira dos nossos jovens e fazer com que aprendam a gerir melhor o seu orçamento.

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EXPOSIÇÃO COLONIAL PORTUGUESA: UMA MINHOTA E UMA INDÍGENA GUINEENSE DA ETNIA BIJAGÓS

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Em 1934, realizou-se no Palácio de Cristal, no Porto, a 1ª Exposição Ultramarina Colonial Portuguesa.

O certame destinou-se a mostrar a grandeza de Portugal, incluindo os seus territórios ultramarinos. Para o efeito, reconstituiram-se no local aldeias indígenas, foi criado um jardim zoológico com animais exóticos e edificadas réplicas de monumentos ao mesmo tempo que se dava a conhecer os diferentes povos e grupos étnicos, a sua gastronomia e o empreendedorismo empresarial do país naqueles territórios.

Na prática, esta exposição viria a tornar-se um ensaio para a organização da Exposição do Mundo Português que veio a ter lugar em Lisboa apenas seis anos depois.

Na imagem vemos uma minhota com o seu traje domingueiro de lavradeira – vulgo traje à vianesa – junto de uma jovem indídegena guineense da etnia dos Bijagós, conhecida por Rosita.

Fonte: Arquivo Municipal do Porto