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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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SABIA QUE FOI EM PONTE DE LIMA QUE EM 1892 SURGIU EM PORTUGAL O PRIMEIRO GRUPO FOLCLÓRICO? – FOTO DE ABEL CUNHA

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Data de 4 de setembro de 1892, a mais antiga referência escrita acerca da existência de um grupo de folclore em Portugal. Trata-se de um artigo com ilustração de Sebastião de Sousa Sanhudo, publicado no jornal humorístico “O Sorvete”, nº 123, dando conta da deslocação à cidade do Porto de “Grupo de Lavradeiras de Ponte de Lima”.

Durante muito tempo, considerou-se o antigo Rancho das Lavradeiras de Carreço, fundado em 1904, como o mais antigo agrupamento folclórico constituído em Portugal. Contudo, um documento que data de mais de dez anos anteriores à sua fundação leva-nos a concluir que, até novas provas em contrário, foi em Ponte de Lima que pela primeira vez surgiu um grupo folclórico devidamente organizado e trajado, o que não significa que não seja o Rancho das Lavradeiras de Carreço actualmente o mais antigo em actividade.

E, com o título “O grupo de lavradeiras de Ponte de Lima no Porto”, fá-lo nos seguintes termos: “Graças à iniciativa dos generosos Bombeiros Voluntarios tiveram os portuenses occasião de vêr com os seus proprios olhos o que é uma esturdia no Minho. Lavradores e lavradeiras de puro sangue. Musica genuina da aldeia, cantadores e cantadeiras de fina raça; danças e cantares, tudo, enfim que o Minho tem.

Lourenço, o director da musica, tornou-se a figura mais saliente entre o seu grupo, pois que, ás primeiras gaitadas adquiriu logo as simpatias do publico que o chamou repetidas vezes e o cobriu de aplausos delirantes.

O sympathico Lourenço, quer na flauta, que toca bem – quer no sanguinho de Nosso Senhor Jesus Christo – mostrou-se um bom beiço. Das raparigas: a Thereza, a Rita e a Maria, muito alegres e folgazonas, as outras tambem muito pandegas. E p’ra que viva Ponte do Lima!

A notícia vem acompanhada de uma ilustração que constitui um desenho assinado pelo próprio responsável da publicação, o conceituado caricaturista Sebastião de Sousa Sanhudo, também ele natural de Ponte de Lima. A gravura mostra as lavradeiras com o seu traje característico incluindo os lenços de franjas, os aventais de quadros e as chinelas enquanto os homens com seus coletes e casacas de botões negros e, como não podia deixar de suceder, o inconfundível chapéu braguês por vezes bastante esquecido entre os grupos folclóricos minhotos da actualidade. Uma particularidade que nos salta à vista é o facto do sympathico Lourenço que aparece com a sua flauta e era o director da música ser um negro cuja origem se desconhece, aparecendo aqui integrado naquele que se julga ter sido o primeiro grupo folclórico português.

Em 14 de janeiro de 1966, o jornal limiano “Cardeal Saraiva” transcrevia uma crónica produzida pelo jornalista Severino Costa no “Comércio do Porto” na qual asseverava ser o “grupo de lavradeiras de Ponte do Lima” originário da freguesia da Correlhã, dizendo a dado passo: “Lembrava-me muito bem do simpático Lourenço. Era um exímio tocador de flauta que na minha infância ouvi diversas vezes, não podendo porém, dizer como nem onde. Mas da pessoa lembro-me muito bem. Era um homem de fala muito suave, muito educado, alegre, e tinha uma prosóide curiosa… Nada sei da sua família e de como veio para Ponte de Lima”. De resto, não sabemos o que levou o autor a concluir a proveniência daquele “grupo de lavradeiras”, a não ser porque ainda deverá ter conhecido ou obtido informações a respeito de algumas pessoas mencionadas na notícia publicada em “O Sorvete”. E conclui: “Mas do que parece não ficarem dúvidas, depois do aparecimento deste documento autêntico, é que Correlhã tinha, em 1892, um rancho folclórico. Não se concebe que alguém se tenha lembrado, por acaso, da freguesia de Correlhã.

Se dali foi levado ao Porto, pelos Bombeiros Voluntários, tal grupo, é porque ele existia constituído, com suas danças próprias, com nome firmado, com indumentária”.

Em todo o caso e qualquer que seja a proveniência exacta do primeiro grupo folclórico, a referida edição do jornal “O Sorvete” vem documentar ter sido em Ponte de Lima a sua origem, informação essa que vem corrigir uma opinião que durante muito tempo foi sustentada nomeadamente pelas vozes mais autorizadas. Não obstante, o eventual aparecimento de novas provas poderá reservar-nos mais surpresas e inclusive contrariar as conclusões a que até agora chegámos, pelo que nunca devemos dar por definitivo os resultados da nossa investigação.

- Carlos Gomes, Correlhã, Berço do Folclore Português. O Anunciador das Feiras Novas, nº XX, 2003, Ponte de Lima

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Fonte: Arquivo Municipal de Ponte de Lima

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Foto do sympatico Lourenço, o “director da música” do Grupo de Lavradeiras de Ponte de Lima. (Colecção particular de Ovídio de Sousa Vieira)

PEDRO HOMEM DE MELLO FALECEU HÁ 40 ANOS!

O poeta Pedro Homem de Mello foi reconhecidamente um dos mais eminentes folcloristas portugueses. De seu nome completo Pedro da Cunha Pimentel Homem de Mello, nasceu no Porto em 1904 onde também veio a faleceu em 5 de Março de 1984.

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Apaixonado pelas tradições do Minho em geral e pelos costumes das gentes da Serra d’Arga, da Apúlia e de Viana do Castelo em particular, adoptou Afife como a sua própria terra, aí tendo vivido no Convento de Cabanas. E é em Afife que se guardam os seus restos mortais.

A Pedro Homem de Mello se deve a divulgação do folclore português através da RTP – ao tempo não existiam outros canais televisivos – bem como muitos poemas que ficaram célebres através da voz de Amália Rodrigues, Frei Hermano da Câmara e Sérgio Godinho. Entre eles, lembramos “Povo que Lavas no Rio”, “Havemos de Ir a Viana” e “O Rapaz da Camisola Verde”.

A Câmara Municipal de Lisboa prestou-lhe homenagem, consagrando o seu nome na toponímia da capital.

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DKC DE VIANA CELEBROU PROTOCOLO COM ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO PORTO

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A DKC de Viana assinou protocolo com ESE do Porto, para formação em contexto de trabalho –  em Curso Técnico superior profissional em Desporto e Turismo Natureza

Face à qualidade e utilidade que apresenta a DKC de Viana firmou protocolo com a competentíssima Escola Superior de Educação do Porto para formação de alunos em contexto de trabalho no Curso Técnico superior profissional em Desporto e Turismo Natureza.

Protocolo assinado pelo Exmo. Presidente da ESE do Porto Dr. José Alexandre da Silva Pinto e pelo Presidente da Direção da Darque Kayak Clube, de Viana do Castelo, Dr. Américo Castro.

O protocolo tem por objetivo estabelecer as formas de cooperação entre as duas instituições, visando a organização e implementação da formação dos alunos desta Escola Superior, na componente prática, desenvolvendo competências técnicas, relacionais e organizacionais relevantes para a qualificação profissional a adquirir.

Serão dois os estagiários que farão o estágio durante um período de cinco meses neste clube vianense no ano de 2024.

A DKC de Viana mantem-se assim num plano superior de formação e procura por instituições do ensino superior de elevada qualidade.

A Direção,

O Presidente da DKC de Viana,

Dr. Américo Castro

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QUEM FOI O ESCRITOR E POETA DELFIM GUIMARÃES A QUEM PONTE DE LIMA DEVE MUITOS DOS SEUS VERSOS?

O seu nome está ainda ligado à cidade do Porto onde nasceu, a Lisboa onde exerceu a sua atividade profissional e à Amadora onde viveu e concretizou muitas das suas realizações cívicas. Teve limianos como antepassados e algumas das suas descendentes nasceram em Ponte de Lima onde aliás também viveu.

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A Lisboa onde trabalhou e fundou a editora “Guimarães, Libânio e Cª” que viria mais tarde a adoptar a denominação de Guimarães Editores, atualmente pertencente ao grupo Leya. A Ponte de Lima à qual dedicou grande parte dos seus versos e também alguns dos seus romances, para além da sua enorme ligação familiar do qual foi inclusive Administrador do Concelho. E ainda à cidade da Amadora onde viveu e deixou importante obra cívica da qual salientamos a criação da Liga dos Melhoramentos da Amadora, responsável pela instituição da Escola Alexandre Herculano.

O nome de Delfim Guimarães encontra-se consagrado na toponímia de Lisboa, de Ponte de Lima e também da cidade da Amadora onde, aliás, dá o nome ao jardim que constitui a sua sala de visitas e aí tem erigido um busto. Apenas o Porto, cidade onde nasceu, não lhe prestou até ao momento a devida homenagem. A efeméride que este ano se assinala constitui uma excelente oportunidade para conhecer a vida e a obra deste escritor.

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“Delfim Guimarães. O Poeta da Amadora” é o título da melhor biografia até ao momento produzida acerca da vida e obra do poeta e escritor Delfim Guimarães. Da autoria de Lopes Vieira, o livro é uma edição da Câmara Municipal da Amadora, publicado em 1989 e encontra-se actualmente esgotado. A passagem dos 150 anos sobre a data do seu nascimento justificaria seguramente uma segunda edição desta obra.

Neste livro, o autor traça de uma forma admirável o perfil do escritor Delfim Guimarães, acrescentando à sua biografia a sua obra literária e a sua intervenção cívica, não apenas no domínio profissional como ainda como cidadão interventivo na sua época que deixou uma obra cujos frutos continuam a ser colhidos pelas actuais gerações. Referimo-nos principalmente à sua acção política e cívica naquela localidade que viria a ser o actual Concelho da Amadora, nomeadamente através da criação da Liga de Melhoramentos que, entre outras iniciativas, foi responsável pela fundação das Escolas Alexandre Herculano.

Lopes Vieira convida-nos a uma digressão através da obra literária do escritor Delfim Guimarães, apresentando-nos muitos dos seus poemas, grande parte dos quais dedicados ao Ponte de Lima, facto que por si só justificaria o seu reconhecimento como “O Poeta de Ponte de Lima” – se foi na Amadora que ele viveu grande parte da sua vida e pelo seu progresso social se bateu, não restam dúvidas de que foi a Ponte de Lima que dedicou os seus versos!

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Rua Delfim de Brito Guimarães (Lisboa)

Poeta 1872 - 1933

Freguesia(s): Campolide

Início do Arruamento: Rua Basílio Teles

Fim do Arruamento: Rua José Malhoa

Data de Deliberação Camarária: 08/02/1995

Data do Edital: 17/02/1995

Data do Edital do Governo Civil:

Data do Edital do Governo Civil:

Designação(ões) Anterior(es): Troço da Rua A à Avenida José Malhoa, compreendido entre a Rua Basílio Teles e a Avenida José Malhoa.

Historial: “Aos vinte e três dias do mês de Setembro de mil novecentos e noventa e quatro pelas dezasseis horas, numa das salas dos Paços do Concelho, reuniu a Comissão Municipal de Toponímia (...) Seguiu-se a leitura de uma carta da casa do Concelho de Ponte Lima, solicitando que o nome do poeta Delfim Guimarães, seja atribuído a uma rua de Campolide, situada nas imediações da sede da referida Instituição.

A Comissão emitiu parecer favorável, designando para o efeito o troço da Rua A à Avenida José Malhoa, compreendido entre a Rua Basílio Teles e a Avenida José Malhoa que, assim, passará a denominar-se: Rua Delfim De Brito Guimarães/Poeta/1872 – 1933”.

Delfim de Brito Guimarães nasceu no Porto em 4 de Agosto de 1872 e faleceu na Amadora, em 6 de Julho de 1933. De filiação republicana e maçónica, estudioso das Letras Portuguesas, cavaleiro apaixonado pela Menina e Moça de Bernardim Ribeiro, em querelas com Teófilo Braga ou em franca e admirativa correspondência com D. Carolina Michaëlis de Vasconcelos, conforme transcreveu no seu «Arquivo Literário». A sua paixão romântica pela política (União Republicana), levou-o às polémicas sobre as cores e os símbolos da bandeira nacional. Em 1889, veio para Lisboa e com apenas dezanove anos começou a trabalhar como guarda-livros no Século, onde passou a administrador. Ali permaneceu por dez anos mas foi obrigado

a retirar-se, pois a Administração não via com bons olhos a sua actividade literária. Fundou e consolidou uma importante Casa Editora – a Guimarães Editores, que ainda hoje existe na Rua da Misericórdia. Através desta editora, trouxe ao nosso conhecimento, autores estrangeiros notáveis em cuidadas traduções. Poeta, novelista, crítico, erudito, dramaturgo, investigador literário, Delfim de Brito Guimarães prestou valiosos serviços às letras portuguesas. Iniciou a sua carreira de escritor em 1893 com Alma Dorida, um livro de poemas escritos em prosa, dedicado à sua mãe. Nesse mesmo ano escreveu também Lisboa Negra, versos que dedicou à Capital, revelando a sua difícil adaptação a esta cidade. Confidências, um novo livro de poemas, é publicado em 1894 e, no ano seguinte, sai um livro de «orações», em verso, intitulado Evangelho. Em 1902, escreve uma comédia denominada Juramento Sagrado e neste mesmo ano, escreve um poema inspirado em ambientes medievais e de cariz romântico, chamado A Virgem do Castelo. No ano em que abre a Livraria, em 1903, publicou Outonais, obra em poesia dedicada ao amor e, em 1916, durante a Grande Guerra, por publicou uma colectânea de poemas de diversas métricas e estilos, intitulada A Alma Portuguesa. Deixou um património editorial inestimável, quer pelo fundo editorial acumulado, quer pelos serviços que prestou à cultura portuguesa.

Fonte: http://www.cm-lisboa.pt/

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A imagem mostra os descendentes do escritor Delfim Guimarães por ocasião da atribuição do seu nome a uma artéria de Lisboa.

Delfim Guimarães nasceu em Santo Ildefonso, no Porto e viveu grande parte da sua vida na Amadora, nos arredores de Lisboa, onde teve grande intervenção cívica e política. Porém, as suas raízes familiares encontram-se em Ponte de Lima, terra em relação à qual consagrou muitos dos seus poemas.

Em Lisboa fundou em 1899 a editora “Guimarães, Libânio e Cª”, actualmente conhecida como Guimarães Editores.

Na Amadora onde viveu e veio a falecer, em 6 de Julho de 1933, foi o grande impulsionador da Liga dos Melhoramentos da Amadora e das escolas Alexandre Herculano. Esta cidade consagrou-lhe um jardim em pleno centro, atribuindo-lhe o seu nome e aí descerrando o busto cuja imagem junto se reproduz. Autêntica sala de visitas da Amadora onde se realizam os principais eventos culturais, o Parque Delfim Guimarães foi inaugurado em 1937 pelo então Presidente da República, General Óscar Carmona.

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Delfim de Brito Monteiro Guimarães (Porto, 4 de Agosto de 1872 - Amadora, 6 de Julho de 1933) foi um poeta, ensaísta, bibliófilo e tradutor português.

Trabalhou na área comercial onde desempenhou funções de contabilista e de administrador de diversas empresas, mas ficou conhecido pela sua produção literária, nomeadamente poesia, ensaio, conto, teatro e história, tendo sido fundador da editora «Guimarães, Libânio e C.ª» em 1899, atualmente conhecida como Guimarães Editores.

Tem colaboração em publicações periódicas, como é o caso das revistas Branco e Negro (1896-1898), Ave Azul (1899-1900), A Sátira (1911), Atlântida (1915-1920) e na Revista de turismo iniciada em 1916.

Foi iniciado na Maçonaria na Loja O Futuro, em Lisboa, com o nome simbólico de Bakunine.

A 17 de maio de 1919, foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.

Fonte: Wikipédia

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Exemplar com dedicatória oferecido ao jornalista Rocha Martins, aqui tratado por “ilustre camarada”, em 5 de Abril de 1921.

“Á Memória de Herculano” é o título de um poema de cariz patriótico da autoria do escritor e poeta Delfim Guimarães, publicado em 1910, por ocasião da “celebração do centenário do nascimento do egrégio historiador português” ocorrida em 28 de março daquele ano, e editado pela Livraria Editora Guimarães & Cª, editora fundada pelo próprio autor.

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Com vasta obra literária, o escritor Delfim Guimarães nasceu no Porto em 4 de agosto de 1872, encontrando-se também ligado a Ponte de Lima, terra à qual dedicou a maioria dos seus versos e ainda á cidade da Amadora onde viveu e veio a falecer em 6 de julho de 1933.

O livro cuja imagem reproduz foi pelo autor oferecido a Henrique Marques, na dedicatória tratado como “bom amigo e camarada”.

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“Asas de Portugal” é o título de um poema de cariz patriótico da autoria do escritor e poeta Delfim Guimarães, publicado em 1922, por ocasião da primeira travessia aérea do Atlântico Sul levada a cabo por Gago Coutinho e Sacadura Cabral, no contexto das comemorações do primeiro centenário da independência do Brasil.

O poema foi escrito na Amadora, terra com grandes tradições aeronáuticas, e editado pela Livraria Editora Guimarães & Cª, editora fundada pelo próprio autor.

Com vasta obra literária, o escritor Delfim Guimarães nasceu no Porto em 4 de agosto de 1872, encontrando-se também ligado a Ponte de Lima, terra à qual dedicou a maioria dos seus versos e ainda á cidade da Amadora onde viveu e veio a falecer em 6 de julho de 1933.

O livro cuja imagem reproduz foi pelo autor oferecido à Redação do jornal Diário de Notícias.

O Parque Delfim Guimarães situa-se no centro da Amadora, na zona mais antiga da cidade, entre a Avenida Elias Garcia e a linha de caminho de ferro que, desde finais do século XIX, contribuiu decisivamente para a expansão do primitivo aglomerado urbano designado como Porcalhota.

Correspondendo ao mais antigo e emblemático espaço verde do concelho, construído na década de 30 do século XX, por iniciativa da então estrutura municipal sediada em Oeiras foi primeiro apelidado de Jardim-Parque da Amadora, ocupando os terrenos agrícolas situados nas imediações do bairro Santos Mattos, primeiro conjunto habitacional da cidade.

O espaço integrado no Parque organiza-se a partir de uma pérgola central, dotada de fonte e bancos em redor. A partir deste espaço definem-se caminhos sinuosos, pontuados por canteiros de roseiras e herbáceas. O jardim possui, igualmente, alguns elementos importantes para a história local como o busto do poeta Delfim Guimarães que deu o nome ao espaço e que se encontra implantado numa rotunda intermédia assim como algumas lápides comemorativas de efemérides locais.

Inicialmente o parque integrou um tradicional espaço com areia balouços e escorregas, conjunto que, depois de ter sido reformulado, se transformou num moderno parque infantil obedecendo às novas normas de segurança. Igualmente numa intervenção mais recente foi criada uma "zona de estadia formal", dotada de bancos e cadeiras.

História

O Parque Delfim Guimarães deve o seu nome ao poeta que viveu e faleceu na cidade (1872-1933) tendo contribuído para esta iniciativa o tenente Cândido Pinheiro, vereador da Câmara de Oeiras, residente na então freguesia da Amadora. O conjunto ajardinado foi inaugurado a 27 de Junho de 1937, na presença do Presidente da República, General Óscar Carmona, escassos dias depois de a Amadora ter sido elevada à categoria de vila. Em 1997 o jardim foi sujeito a obras de reconversão a cargo da Arquiteta Paisagista Patrícia França, tendo estas sido parcialmente concluídas em 2002. Em 2015 o espaço foi novamente objeto de uma intervenção, apostando-se desta vez numa poda algo radical das árvores existentes, intervenção esta com impactos negativos no valor paisagístico do conjunto, tendo sido reduzidas as áreas de sombra e a bela mancha verde que caraterizava o local. De notar que este é um dos poucos espaços verdes existentes na zona central da cidade tão intensamente urbanizada, algo que hoje se sabe ser indispensável para a melhoria da qualidade de vida da população.

Paulo Fernandes/IPPAR/2007. Atualizada por Maria Ramalho/DGPC/2015.

Fonte: http://www.patrimoniocultural.gov.pt/

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Placa toponímica no Parque Delfim Guimarães, na Amadora, exibindo a heráldica do concelho de Oeiras em relação à qual a Amadora pertencia à época.

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Escultura no Parque Delfim Guimarães, na cidade da Amadora

PONTE DO LIMA

 

Ponte do Lima, berço de meu Pae,

Jardim encantador do nosso Minho,

É para ti que grande parte vae

Do meu carinho…

 

Tam engraçada, tam risonha e clara,

Toda em vinhedos, milharaes, pomares,

- Labruja, Freixo, Rebordões, Seara –

Que belos ares!

 

Tuas montanhas, rudes serranias,

Não teem inveja, á serra do Marão;

Tuas ermidas e alvas casarias

Lindas que são!

 

Fazes lembrar-me ás vezes, deslumbrante,

A nobre Coimbra – em ponto pequenino…

Beija-te os pés o Lima sussurrante

E cristalino…

 

És a mais bela, a mais fagueira estância

De quantas formam o diadema astral

D’esta pátria gentil, toda fragância,

Que é Portugal…

 

O teu viçoso campo-santo encerra

Cinzas queridas de parentes meus…

Bem hajas sempre, carinhosa terra,

Benza-te Deus!

 

Ali repousa meu avô paterno,

E à sua beira, em níveo caixãozinho,

Dormindo um sono sossegado, eterno,

Tenho um anjinho…

 

Assim, velando o sono da inocente

Filhinha que perdi de tenra idade,

Vejo, sorrindo, o bravo combatente

Da Liberdade.

 

Ai! Não te esqueço, terra sonhadora,

De frescas sombras, de saudável clima;

Castelã senhoril, dominadora,

Do rio Lima!

 

Se não é como filho que te quero,

Porque ao Porto consagro eu esse afecto,

A ti voto eu também culto sincero,

Amor de neto…

 

Amor de neto? Não; maior ainda!…

Dei-te uma filha à terra, ao chão de abrolhos,

E outra ahi me nasceu, graciosa e linda,

Luz dos meus olhos!

 

Se a minha filha, com amor filial,

Recorda a terra amada em que nasceu,

Com que feição ardente e paternal

Te quero eu!…

 

Ponte do Lima, berço de meu Pae,

Jardim encantador do nosso Minho,

É para ti que grande parte vae

Do meu carinho…

BLOCO DE ESQUERDA EXIGE A REVISÃO DO PREÇO DO TRANSPORTE PÚBLICO RODOVIÁRIO DE VIANA DO CASTELO PARA O PORTO

O Bloco de Esquerda foi informado por um grupo de utilizadores dos transportes públicos do Alto Minho, que desde 01 de Janeiro de 2024, as deslocações de Viana do Castelo para o Porto em Transporte Público rodoviário vão ficar por mais de 200 € mensais.

De 88 € mensais, o custo com o transporte para um utilizador de Viana do Castelo, passa para 171,60 €, acrescido de 30 € ou 40 €, valor do passe Andante para os trabalhadores, uma vez que o autocarro já não pára no centro do Porto, fazendo o valor disparar para mais de 200 € mensais.

A decisão da Câmara Municipal de Viana do Castelo em apoiar apenas em 40% os passes, contrário ao que, por exemplo, acontece no município de Esposende onde os passes se vão manter nos 88 €, é incompreensível e está em total desacordo com todas as políticas de promoção dos transportes públicos que estão a ser tomadas, tanto em Portugal como na Europa. A aposta em transportes públicos e a consequente redução da utilização do automóvel particular, não tem apenas impactos no fluxo de trânsito em zonas muito saturadas, tem também impactos ambientas e impactos sociais, pois reduz os custos mensais das famílias.

Importa referir, que em Julho de 2022, foi lançado um documento intitulado ALTO MINHO Towards a net-zero energy transition. Co-creating a sustainable future. Este documento, que é um plano de ação integrada, desenvolvido no âmbito do projeto URB EN PACT – together towards net-zero energy cities project (um instrumento da Política de Coesão, co-financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e pelos 28 Estados-Membros), em que estiveram envolvidos todos os municípios do Alto Minho, com o apoio da CIM do Alto Minho, refere claramente que uma das fraquezas regionais para a transição energética é a fraca rede de transportes públicos, com uma frota antiga e uma cobertura muito deficiente. Algo, que quem vive no Alto Minho sente diariamente. Ora, sendo que o Município de Viana do Castelo participou deste projecto, torna-se ainda mais inexplicável esta decisão de deixar de apoiar quem quer utilizar os transportes públicos.

Numa região onde a aposta nos transportes públicos fica muito aquém do aceitável, estando em total desfasamento em relação ao que já se faz em muitas outras; as famílias, que já tinham dificuldades em enfrentar as despesas do mês, com os apoios dados até aqui nos transportes públicos, a partir deste mês vão ver o seu orçamento mensal ainda mais restringido com este aumento.

O Bloco de Esquerda solidariza-se com todos os utilizadores dos transportes públicos do Alto Minho e continuará a lutar para que sejam criadas alternativas ao uso do transporte individual por todo o distrito de Viana do Castelo. O passa culpas entre as autarquias e a CIM do Alto Minho é inadmissível e exigimos que o valor anterior se mantenha.

BRAGA E PORTO REATIVAM A PARTIR DE AMANHÃ A LIGAÇÃO RODOVIÁRIA ENTRE AS DUAS CIDADES

Os municípios do Porto e de Braga, reconhecendo a importância da ligação entre as duas cidades, decidiram reactivar, a partir de amanhã, Quarta-feira, dia 6 de Dezembro, o serviço de transporte rodoviário de passageiros entre Porto e Braga.

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Hoje mesmo, a CIM do Cávado solicitou à AMP delegação de competências que confira a esta entidade a legitimidade para, no quadro legal, realizar a contratação pública da linha em causa, de forma a restabelecer o serviço.

Esta decisão, que surge por consenso entre Rui Moreira e Ricardo Rio, é justificada, desde logo, pela necessidade de assegurar o acesso a instituições de ensino superior, bem como aos centros hospitalares do Porto e ao Instituto Português de Oncologia, entre outros pontos nevrálgicos da cidade.

Assim, durante os dias 6 e 7 de Dezembro, o transporte rodoviário de passageiros será efectuado a título gratuito (custeado pelo Município do Porto), em serviço ocasional, assegurando 15 circulações diárias.

A partir a próxima Segunda-feira, dia 11, no pressuposto de que a AMP dará resposta com a urgência que a situação exige, a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Cávado, legitimada para o efeito e enquanto autoridade de transportes inter-regional, com competência partilhada para a linha entre Porto e Braga, assumirá a gestão do serviço de transporte público de passageiros (cujo eventual défice será suportado pelos municípios de Braga e Porto em partes iguais).

CDU EXIGE QUE CIM DO CÁVADO E ÁREA METROPOLITANA DO PORTO REPONHAM IMEDIATAMENTE LIGAÇÃO RODOVIÁRIA DIRECTA ENTRE BRAGA E PORTO

Centenas de utilizadores que se serviam do autocarro para se deslocarem de Braga até ao Porto, pela A3, perderam este serviço esta 6ªf, dia 1 de Dezembro. Há relatos de utentes cujos empregos e acesso a serviços públicos ficam postos em causa com o fim desta carreira.

Esta situação resulta do facto de a UNIR, a nova rede de transportes rodoviários do Grande Porto, não contemplar uma linha equivalente à existente.

Este serviço é de grande relevância para as populações. Segundo é conhecido, vendia cerca 1500 passes e 18 mil bilhetes de bordo, em cada ano.

Sobre esta questão, temos vindo a assistir a uma troca de argumentos no plano público entre a CIM do Cávado e a Área Metropolitana do Porto, mas não há ainda qualquer indicação sobre a reposição do serviço.

A CDU – Coligação Democrática Unitária considera inadmissível que esta situação não fosse antecipada e acautelada, ficando as populações subitamente sem soluções. 

Num contexto em que importa reforçar medidas com vista à valorização dos transportes públicos, de soluções de intermodalidade e de melhores condições para a mobilidade entre concelhos e regiões, caminho para o qual é indispensável a articulação entre as autoridades com competências nos transportes, não se compreende que aconteçam situações como esta.

A CDU exige que a CIM do Cávado e a Área Metropolitana do Porto, lideradas POR autarcas do PSD e do PS, respectivamente, encontrem uma solução com vista à reposição imediata da carreira.

A CDU torna público que levará este assunto à próxima reunião da Câmara de Braga e expressa a sua solidariedade com os utentes afectados, apelando à sua mobilização na defesa da reposição da carreira.

ALEXANDRE ALVES COSTA APRESENTA LIVRO “INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HISTÓRIA E ARQUITETURA PORTUGUESA” NA BIBLIOTECA MUNICIPAL DE CAMINHA – APRESENTAÇÃO ADIADA PARA O DIA 27 DE JANEIRO DE 2024

Sessão terá lugar no próximo dia 27 de Janeiro de 2024

Foi adiada para o dia 27 de janeiro de 2024, a apresentação do livro “Introdução ao Estudo da História e Arquitetura Portuguesa”, de Alexandre Alves Costa, que teria lugar amanhã, 17H00, na Biblioteca Municipal de Caminha.

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A Câmara Municipal de Caminha está a promover durante este mês o 30º aniversário da Biblioteca e Museu Municipal de Caminha com uma panóplia de atividades muito variada. No dia 14 de Janeiro de 2024, terá lugar a apresentação do livro “Introdução ao Estudo da História e Arquitetura Portuguesa”, de Alexandre Alves Costa, com a presença do autor. A apresentação está a cargo de Eduardo Jorge Fernandes e moderada por Fontaínhas Fernandes. A sessão vai decorrer pelas 17H00, na Biblioteca Municipal de Caminha. É organizada pela Câmara Municipal e Amigos da Rede de Bibliotecas de Caminha.

Com um vasto curriculum, Alexandre Alves Costa tem um longo percurso pedagógico nas áreas de Projeto e História da Arquitetura Portuguesa. Foi Membro da Comissão Instaladora do curso de Arquitetura da FAUP, tendo desempenhado os cargos de Presidente do Conselho Diretivo e Científico. Foi ainda membro das Comissões Instaladoras dos cursos de Arquitetura da Universidade de Coimbra e da Universidade do Minho e diretor do primeiro Programa de Doutoramento em Arquitetura da FAUP.

Exerce a profissão de arquiteto desde 1970. Colaborou, entre outros, com os arquitetos Álvaro Siza, Camilo Cortesão, José Luís Gomes, José Manuel Soares, Alfredo Côrte-Real e Sérgio Fernandez. Com obra construída e vastamente publicada, o seu trabalho, realizado conjuntamente com Sérgio Fernandez, foi distinguido com o Prémio da Associação Internacional dos Críticos de Arte / Ministério da Cultura.

Detentor de uma ampla bibliografia publicada, Alexandre Alves Costa integrou o Conselho Editorial do “Boletim da Universidade do Porto”, da revista “Monumentos” da Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais e do Conselho Editorial do JA – Jornal Arquitetos da Ordem dos Arquitetos. É Membro Honorário da Ordem dos Arquitetos desde 2010. Foi agraciado, em 2006, com o grau de Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada pelo então Presidente da República, Jorge Sampaio.

Quanto a Eduardo Jorge Fernandes, é de referir que é professor auxiliar do Mestrado Integrado em Arquitetura da Universidade do Minho, onde leciona desde 2001, como responsável por várias Unidades Curriculares das áreas da Teoria, da História e do Projeto.  Investigador integrado do Grupo “SpaceR” do Laboratório de Paisagens, Património e Território (LAB2PT) da UM, desde a sua criação (em 2013). Licenciado em Arquitetura pela FAUP em 1992; Mestre em Planeamento do Ambiente Urbano pelas FAUP e FEUP em 1998; doutorado em Cultura Arquitetónica pela EAUM em 2011, com a tese “A Escolha do Porto, contributos para a atualização de uma ideia de Escola”. É autor de diversos projetos e textos, dos quais se destacam os livros Guia de Arquitectura de Guimarães (Argumentum, 2012), Representações de Poder do Estado em Portugal e no Império (editado com Fátima Ferreira, Circo de ideias, 2019), A Escrita do Porto: Antecedentes (Afrontamento, 2021) e A Escrita do Porto: Construção de uma identidade (Afrontamento, 2023).

As comemorações dos 30 anos da Biblioteca e Museu Municipal de Caminha continuam até ao final do mês. O dia 26 de novembro, dia em que se celebra o aniversário de 30 anos da abertura da Biblioteca e Museu Municipal de Caminha, será marcado com uma cerimónia de comemoração às 11H00, nos dois edifícios e a apresentação do projeto Fotomemória – Fotografia Falada, pelas 15H00, no Valadares, Teatro Municipal de Caminha.

A sessão terá como moderador Daniel Maciel  e como convidados Argas: Octávio Pires – Festa de Arga de São João (22m19s); Argela: Beatriz Rodrigues – Feira do Cerdal (14m23s); Dem: Aida do Céu Martins – Traje de Dem (17m07s); Gondar: José Maria Pires – Domingo de Páscoa (08m10s); Riba de Âncora: Olívia de Jesus Martins – Radionovela (12m49s) e Vile: Henriqueta Areias – Segar Erva (06m21s)

O projeto Fotomemória consistiu na recolha, digitalização e catalogação de fotografias de álbuns pessoais, a partir dos testemunhos de quem cedeu as fotografias. Assume-se como projeto de divulgação e educação ao permitir a livre consulta pelo portal Lugar do Real a este espólio e como projeto de investigação e produção audiovisual ao cruzar-se com outras iniciativas como o Fotografia Falada. É um projeto desenvolvido no âmbito da candidatura “Cultura para todos”, financiado pelo Programa Operacional Regional do Norte NORTE 2020. É uma organização da Câmara Municipal de Caminha e AO NORTE - Associação de Produção e Animação Audiovisual

Projeto “DAR VOZ AOS JOVENS”

Durante este mês está a decorrer um processo de consulta participativa e colaborativa dirigido aos jovens da região do Alto Minho “DAR VOZ AOS JOVENS”. Nesta consulta alargada, o inquérito tem como objetivo conhecer os hábitos culturais e compreender o lugar que a Biblioteca Municipal ocupa na vida dos jovens entre os 15 e os 24 anos. Assim, a RIBAM convida todos os jovens a “DAR VOZ” às suas expetativas colaborando com as Bibliotecas Municipais para que estas possam criar e desenvolver novos espaços e serviços que respondam às suas necessidades e interesses. Este inquérito estará disponível em https://forms.gle/ZnYB4AuHsjFQkaUj7  até ao dia 30 de novembro de 2023. Trata-se de uma iniciativa da equipa da Rede Intermunicipal das Bibliotecas Públicas Municipais do Alto Minho (RIBAM) (Arcos de Valdevez; Caminha; Melgaço; Monção; Paredes de Coura; Ponte da Barca; Ponte de Lima; Valença; Viana do Castelo; Vila Nova de Cerveira).

Foto: Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto

ALEXANDRE ALVES COSTA APRESENTA LIVRO “INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HISTÓRIA E ARQUITETURA PORTUGUESA” NA BIBLIOTECA MUNICIPAL DE CAMINHA

Sessão terá lugar dia 18, pelas 17H00

A Câmara Municipal de Caminha está a promover durante este mês o 30º aniversário da Biblioteca e Museu Municipal de Caminha com uma panóplia de atividades muito variada. No sábado, dia 18 de novembro, terá lugar a apresentação do livro “Introdução ao Estudo da História e Arquitetura Portuguesa”, de Alexandre Alves Costa, com a presença do autor. A apresentação está a cargo de Eduardo Jorge Fernandes e moderada por Fontaínhas Fernandes. A sessão vai decorrer pelas 17H00, na Biblioteca Municipal de Caminha. É organizada pela Câmara Municipal e Amigos da Rede de Bibliotecas de Caminha.

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Com um vasto curriculum, Alexandre Alves Costa tem um longo percurso pedagógico nas áreas de Projeto e História da Arquitetura Portuguesa. Foi Membro da Comissão Instaladora do curso de Arquitetura da FAUP, tendo desempenhado os cargos de Presidente do Conselho Diretivo e Científico. Foi ainda membro das Comissões Instaladoras dos cursos de Arquitetura da Universidade de Coimbra e da Universidade do Minho e diretor do primeiro Programa de Doutoramento em Arquitetura da FAUP.

Exerce a profissão de arquiteto desde 1970. Colaborou, entre outros, com os arquitetos Álvaro Siza, Camilo Cortesão, José Luís Gomes, José Manuel Soares, Alfredo Côrte-Real e Sérgio Fernandez. Com obra construída e vastamente publicada, o seu trabalho, realizado conjuntamente com Sérgio Fernandez, foi distinguido com o Prémio da Associação Internacional dos Críticos de Arte / Ministério da Cultura.

Detentor de uma ampla bibliografia publicada, Alexandre Alves Costa integrou o Conselho Editorial do “Boletim da Universidade do Porto”, da revista “Monumentos” da Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais e do Conselho Editorial do JA – Jornal Arquitetos da Ordem dos Arquitetos. É Membro Honorário da Ordem dos Arquitetos desde 2010. Foi agraciado, em 2006, com o grau de Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada pelo então Presidente da República, Jorge Sampaio.

Quanto a Eduardo Jorge Fernandes, é de referir que é professor auxiliar do Mestrado Integrado em Arquitetura da Universidade do Minho, onde leciona desde 2001, como responsável por várias Unidades Curriculares das áreas da Teoria, da História e do Projeto.  Investigador integrado do Grupo “SpaceR” do Laboratório de Paisagens, Património e Território (LAB2PT) da UM, desde a sua criação (em 2013). Licenciado em Arquitetura pela FAUP em 1992; Mestre em Planeamento do Ambiente Urbano pelas FAUP e FEUP em 1998; doutorado em Cultura Arquitetónica pela EAUM em 2011, com a tese “A Escolha do Porto, contributos para a atualização de uma ideia de Escola”. É autor de diversos projetos e textos, dos quais se destacam os livros Guia de Arquitectura de Guimarães (Argumentum, 2012), Representações de Poder do Estado em Portugal e no Império (editado com Fátima Ferreira, Circo de ideias, 2019), A Escrita do Porto: Antecedentes (Afrontamento, 2021) e A Escrita do Porto: Construção de uma identidade (Afrontamento, 2023).

As comemorações dos 30 anos da Biblioteca e Museu Municipal de Caminha continuam até ao final do mês. O dia 26 de novembro, dia em que se celebra o aniversário de 30 anos da abertura da Biblioteca e Museu Municipal de Caminha, será marcado com uma cerimónia de comemoração às 11H00, nos dois edifícios e a apresentação do projeto Fotomemória – Fotografia Falada, pelas 15H00, no Valadares, Teatro Municipal de Caminha.

A sessão terá como moderador Daniel Maciel  e como convidados Argas: Octávio Pires – Festa de Arga de São João (22m19s); Argela: Beatriz Rodrigues – Feira do Cerdal (14m23s); Dem: Aida do Céu Martins – Traje de Dem (17m07s); Gondar: José Maria Pires – Domingo de Páscoa (08m10s); Riba de Âncora: Olívia de Jesus Martins – Radionovela (12m49s) e Vile: Henriqueta Areias – Segar Erva (06m21s)

O projeto Fotomemória consistiu na recolha, digitalização e catalogação de fotografias de álbuns pessoais, a partir dos testemunhos de quem cedeu as fotografias. Assume-se como projeto de divulgação e educação ao permitir a livre consulta pelo portal Lugar do Real a este espólio e como projeto de investigação e produção audiovisual ao cruzar-se com outras iniciativas como o Fotografia Falada. É um projeto desenvolvido no âmbito da candidatura “Cultura para todos”, financiado pelo Programa Operacional Regional do Norte NORTE 2020. É uma organização da Câmara Municipal de Caminha e AO NORTE - Associação de Produção e Animação Audiovisual

Projeto “DAR VOZ AOS JOVENS”

Durante este mês está a decorrer um processo de consulta participativa e colaborativa dirigido aos jovens da região do Alto Minho “DAR VOZ AOS JOVENS”. Nesta consulta alargada, o inquérito tem como objetivo conhecer os hábitos culturais e compreender o lugar que a Biblioteca Municipal ocupa na vida dos jovens entre os 15 e os 24 anos. Assim, a RIBAM convida todos os jovens a “DAR VOZ” às suas expetativas colaborando com as Bibliotecas Municipais para que estas possam criar e desenvolver novos espaços e serviços que respondam às suas necessidades e interesses. Este inquérito estará disponível em https://forms.gle/ZnYB4AuHsjFQkaUj7  até ao dia 30 de novembro de 2023. Trata-se de uma iniciativa da equipa da Rede Intermunicipal das Bibliotecas Públicas Municipais do Alto Minho (RIBAM) (Arcos de Valdevez; Caminha; Melgaço; Monção; Paredes de Coura; Ponte da Barca; Ponte de Lima; Valença; Viana do Castelo; Vila Nova de Cerveira).

Foto: Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto

VETERANOS DO FUTEBOL CLUBE DO PORTO E DE VALENÇA JUNTAM-SE PARA AJUDAR A MENINA MELISSA

As grandes figuras do futebol de Valença e do Futebol Clube do Porto dão corpo às equipas Valença All Stars e FCP Vintage que se vão defrontar, no próximo sábado, dia 11 de novembro, às 16h00, no Campo da Cruz, em São Pedro da Torre, Valença.

Este jogo amigável e solidário contará com a presença de grandes figuras do futebol de Valença e do FCP, como por exemplo Pena, João Pinto e Ricardo Costa .

Os bilhetes para o jogo encontram-se à venda em muitos estabelecimentos comerciais do concelho ao preço de 5 euros.

Toda a receita angariada reverterá para a campanha de ajuda à pequena Hannah Melissa. Esta menina valenciana, com dois anos e a frequentar a Creche da Santa Casa da Misericórdia de Valença, sofre de microcefalia, uma má formação congénita e trigonocefalia, fatores que afetam o seu desenvolvimento motor e cognitivo.

Através da página “Os Sonhos de Melissa” são muitas as pessoas anónimas e instituições que têm estendido a sua mão amiga a esta família que precisa de ajuda para os tratamentos intensivos que a menina tem que realizar.

Recorde-se que no próximo dia 11 de Novembro, pelas 20h00, vai decorrer também no Restaurante STOP 2, em São Pedro da Torre, uma Jantar Solidário, para angariar fundos para a menina Hannah Melissa.

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ESPOSENDE RECEBEU ENCONTRO REGIONAL DAS CPCJ DOS DISTRITOS DE BRAGA, PORTO E VIANA DO CASTELO

Esposende acolheu, na passada sexta-feira, 3 de novembro, um Encontro Regional das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) dos distritos de Braga, Porto e Viana do Castelo.

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A iniciativa contou com a presença da Presidente da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens, Rosário Farmhouse, da Vice-Presidente, Maria João Fernandes, e da Equipa Técnica Regional do Norte. Em representação do Município e Presidente da CPCJ de Esposende, esteve a Vice-presidente da Câmara Municipal, Alexandra Roeger.

O evento, que decorreu numa unidade hoteleira da cidade, contou com a participação de cerca de oito dezenas de técnicos/as provenientes de dezenas de CPCJ dos referidos distritos.

Este encontro proporcionou a divulgação de diversos projetos e iniciativas que a Comissão Nacional se encontra a desenvolver, constituindo também um espaço de auscultação dos/as profissionais das CPCJ em diferentes matérias relacionadas com o seu funcionamento e políticas nacionais no âmbito da promoção dos direitos e proteção das crianças e jovens.

A CPCJ é uma instituição oficial não judiciária com autonomia funcional que visa promover os direitos das crianças e jovens e prevenir ou pôr termo a situações suscetíveis de afetar a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento. Tem competência para intervir sempre que os pais, o representante legal ou quem tenha a guarda de facto de qualquer criança ou jovem ponha(m) em perigo a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento, ou quando esse perigo resulte de ação ou omissão de terceiros ou da própria criança ou do jovem a que aqueles não se oponham de modo adequado a removê-lo.

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CLAV LIVE SESSIONS EM DIGRESSÃO PELO MINHO

53ª CLAV LIVE SESSIONS I TOUR I Catarina Branco

22 de Novembro/ 21h30m/ CLAV em Vermil, Guimarães

23 de Novembro/ 21h30m/ Moinho de Moreira de Cónegos, Guimarães

24 de Novembro/ 21h30m/ Salão Nobre da Junta de Freguesia de Ribeirão, V.N. de Famalicão

25 de Novembro/ 21h30m/ APURO, Porto

CATARINA BRANCO

Catarina Branco cresceu no Oeste em São Martinho do Porto. Desde cedo está ligada à música, tendo passado pelo Grupo Coral Popular do hospital das Caldas da Rainha, pelo conservatório da mesma cidade e, enquanto estudante de Artes Plásticas, aventurou-se a escrever as suas canções.

Nos últimos anos faz parte da banda de Luís Severo, colaborou com artistas como Chica, Orca e Luís Catorze.

Em 2022 lançou o seu primeiro disco, Vida Plena.

https://www.instagram.com/catarinabranc0/

https://www.facebook.com/acatarinabranco

https://catarinabranco.bandcamp.com/album/vida-plena

https://catarinabranco.bandcamp.com/album/catarina-branco-e-guarda-rios

https://soundcloud.com/catarinabranc0

https://open.spotify.com/intl-pt/artist/0ZbROtsxLfXnQ4tmBwDixb?si=HVCIj49gRaOtrqizQz7T8g

CLAV LIVE SESSIONS | TOUR

As CLAV LIVE SESSIONS I Tour estão de volta para a emocionante 2ª temporada de 2023, trazendo consigo quatro artistas convidados para um universo de 16 concertos que se espalharão por vários locais de Guimarães, V.N. de Famalicão e ainda no Porto.

Após o encerramento de um ciclo composto por 50 memoráveis CLAV LIVE SESSIONS, o projeto retorna com um novo formato e uma proposta ousada de Vermil para um território mais abrangente. A grande novidade desta temporada é a esperada Tour, que se integra perfeitamente à programação regular do CLAV - Centro e Laboratório Artístico de Vermil.

Nos próximos meses, as CLAV LIVE SESSIONS serão o palco de quatro artistas excepcionais, que unirão seus talentos ao projeto CLAV LIVE SESSIONS para criar um ciclo impressionante de 16 concertos, abrangendo as deslumbrantes paisagens de Guimarães, V.N. de Famalicão e Porto.

Com uma agenda repleta de emoções, os artistas não realizarão apenas um concerto empolgante em formato de streaming no CLAV, mas também registarão essa experiência única para formato televisivo e haverá a criação de novos conteúdos digitais.

E as surpresas não param por aí! O público terá o privilégio de vivenciar três performances ao vivo memoráveis: uma no charmoso "Moinho de Moreira de Cónegos", na encantadora Vila de Moreira de Cónegos, Guimarães; outra como parte do inspirador Projeto "Há Cultura", promovido pelo Município de V.N. de Famalicão; e uma terceira no aconchegante espaço "APURO", situado na cidade do Porto.

Alberto Fernandes, diretor artístico do CLAV, músico, produtor e realizador, destaca que esta nova série das CLAV LIVE SESSIONS reflete anos de esforço e dedicação. Ele enfatiza a crescente relevância dessas sessões no cenário musical, tanto a nível nacional quanto internacional.

Os projetos selecionados para as próximas quatro CLAV LIVE SESSIONS passaram por um criterioso processo de seleção entre 64 propostas artísticas emergentes que responderam à CALL realizada no início do ano.

A tour associada a essa visão arrojada tem como objetivo a concretização de políticas públicas de descentralização cultural e ampliar o acesso à cultura para um público que, de outra forma, poderia não ter essa oportunidade enriquecedora.

Essa ambiciosa empreitada é impulsionada por uma colaboração inspiradora entre diversos parceiros. Os Municípios de Guimarães e V.N. de Famalicão contribuem financeiramente para tornar o projeto uma realidade, enquanto várias Juntas de Freguesias oferecem suporte financeiro e logístico. Parceiros de mídia influentes desempenham papéis cruciais na divulgação e transmissão televisiva e radiofónica destes eventos.

Com um novo ciclo de CLAV LIVE SESSIONS para a 2ª temporada de 2023, repleto de grandes novidades, novos formatos e conteúdos envolventes, prepare-se para uma experiência cultural inesquecível. As "CLAV LIVE SESSIONS I Tour" estão prontas para iluminar os palcos de Guimarães, V.N. de Famalicão e Porto.

Programação Setembro a Dezembro de 2023

2 ª temporada

51ª CLAV LIVE SESSIONS I TOUR I A Urtiga

27 de Setembro/ 21h30m - CLAV em Vermil - Guimarães

28 de Setembro/ 21h30m - Moinho de Moreira de Cónegos - Guimarães

29 de Setembro/ 22h00m - Parque de Lazer de Gondifelos - V.N. de Famalicão

30 de Setembro/ 21h30m - Auditório da Junta de Airão S. João - Guimarães

52ª CLAV LIVE SESSIONS I TOUR I Pedro Branco

25 de Outubro/ 21h30m - CLAV em Vermil - Guimarães

26 de Outubro/ 21h30m - Moinho de Moreira de Cónegos - Guimarães

27 de Outubro/ 21h30m - Salão Nobre da Junta de Mogege - V.N. de Famalicão

28 de Outubro/ 21h30m APURO - Porto

53ª CLAV LIVE SESSIONS I TOUR I Catarina Branco

22 de Novembro/ 21h30m - CLAV em Vermil - Guimarães

23 de Novembro/ 21h30m - Moinho de Moreira de Cónegos - Guimarães

24 de Novembro/ 21h30m - Salão Nobre da Junta de Freguesia de Ribeirão - V.N. de Famalicão

25 de Novembro/ 21h30m - APURO - Porto

54ª CLAV LIVE SESSIONS I TOUR I -  José Valente

13 de Dezembro/ 21h30m - CLAV em Vermil - Guimarães

14 de Dezembro/ 21h30m Moinho de Moreira de Cónegos - Guimarães

15 de Dezembro/ 21h30m Auditório António Gomes- Avidos - V.N. de Famalicão

16 de Dezembro/ 21h30m Auditório da Junta de Airão S. João - Guimarães

FUNDAÇÃO MARQUES DA SILVA HOMENAGEIA ARQUITETO FERNANDO TÁVORA

Exposição de homenagem aos 100 anos do arquiteto Fernando Távora estreia amanhã no Porto

É já esta sexta-feira que é inaugurada, no Porto, a exposição “Fernando Távora. Pensamento Livre”, uma homenagem à vida e obra do arquiteto portuense que celebraria, este ano, 100 anos. Esta iniciativa da Fundação Marques da Silva integra o vasto programa das Comemorações do Centenário de Nascimento de Fernando Távora.

A exposição itinerante “Fernando Távora. Pensamento Livre” abre portas amanhã, às 18h30, no Porto, para dar a conhecer a vida e obra do arquiteto Fernando Távora (1923-2005). A mostra, integrada nas celebrações do centenário de nascimento do arquiteto, é inédita e conta apenas com originais. A Fundação Marques da Silva (FIMS), responsável pela organização desta iniciativa e detentora do acervo do Mestre, vai acolher esta mostra que conta com Alexandre Alves Costa como curador e coordenador. Ana Alves Costa, Jorge Figueira, José António Bandeirinha, Luís Martinho Urbano e Maria Manuel Oliveira completam a equipa de curadoria.

A Casa de Ofir (1957/1958), o Mercado da Feira (1953/1959), o Pavilhão de Ténis na Quinta da Conceição (1956/1960), a Escola do Cedro (1957/1961), a Pousada de Santa Marinha da Costa (1972/1985), o Anfiteatro da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (1993/2000) e a Casa dos 24 (1995/2003) são as sete obras que vão estar em destaque. Estes projetos de Távora, representados com desenhos e maquetas originais, pertencentes ao acervo de Fernando Távora, e também por novas imagens, captadas pela lente de Paulo Catrica, marcaram não só o seu percurso profissional como a Arquitetura portuguesa.

Para além das obras selecionadas, que ocupam o piso superior do Palacete Lopes Martins, é possível visitar, no piso da entrada, cinco miniexposições temáticas complementares à exposição principal, que visam retratar a personagem, a sua vastíssima cultura, o seu método de trabalho, a forma como usou o Desenho e a História na prática projetual, e de como as suas aulas foram fundamentais para sucessivas gerações de estudantes entenderem o que é a Arquitetura e o seu exercício profissional, tudo isto sem intenção de se aproximar de uma mostra retrospetiva.

Cada entrada temática conta com um espaço dedicado e curadoria própria, reflexo da complexidade intelectual e cultural de Fernando Távora: "Referências", Ana Tostões; "Viagens", Sergio Fernandez; "Tratados de Arquitetura", Domingos Tavares; "Literatura Modernista", Celeste Natário; e "Aulas", Manuel Correia Fernandes, com este último núcleo a estender-se à Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, já que será inaugurado no dia seguinte, entre as 11h00 e as 11h30, na Galeria da FAUP, no âmbito dos encontros “Távora no Tempo”.

O evento de inauguração, marcado para amanhã, às 18h30, vai contar com a presença da Vice-Reitora para a Cultura da Universidade do Porto e presidente do Conselho Diretivo da FIMS, Fátima Vieira, do curador Alexandre Alves Costa e do arquiteto Álvaro Siza. A mostra fica patente, no Porto, até 3 de fevereiro de 2024 e pode ser visitada de segunda a sábado, das 14h00 às 18h00. O bilhete é gratuito, até aos 18 anos, e tem o custo de 1,5 euros para seniores e de 3 euros, para o público em geral. No dia da inauguração, a entrada é livre.

Esta exposição que é itinerante viaja depois até Coimbra, com organização assegurada pelo Departamento de Arquitetura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (DARQ); segue-se a cidade de Guimarães, em maio de 2024, sendo a Escola de Arquitetura, Arte e Design (EAAD) responsável por esta itinerância. Está ainda em aberto se vai depois também para a Assembleia da República, em Lisboa.

“Fernando Távora. Pensamento Livre” é uma iniciativa da FIMS e a ação central de “Távora 100”, um programa organizado pela Ordem dos Arquitectos, a Fundação Marques da Silva, a Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, o Departamento de Arquitetura da Universidade de Coimbra e a Escola de Arquitetura, Arte e Design da Universidade do Minho, para assinalar 100 anos de nascimento do arquiteto, e que conta com cerca de 30 iniciativas, ao longo de um ano, para celebrar a efeméride. A programação completa pode ser consultada em tavora100.pt com várias iniciativas agendadas, organizadas tanto pelas entidades que constituem a comissão organizadora do centenário como por diversas instituições parceiras, designadamente visitas guiadas, aulas abertas, lançamentos de livros, encontros, colóquios, workshops, entre outras atividades.

”Foi com muito gosto que aceitei o desafio lançado pela Seção Regional Norte da Ordem dos Arquitectos (OASRN) e restante comissão organizadora do centenário de Fernando Távora para ser o responsável pela coordenação e curadoria desta mostra tão relevante. Celebrar a vida e obra desta figura incontornável da Arquitetura portuguesa e fundador da mundialmente conhecida Escola do Porto é uma enorme responsabilidade e uma riquíssima experiência, pela dimensão, qualidade e excelência que Távora impôs em tudo o que nos deixou, e que foi tanto. Esta exposição é um ponto de paragem obrigatório para quem gosta de Arquitetura e se revê no espírito visionário que só Távora tinha.”, refere Alexandre Alves Costa.

A respeito das celebrações do centenário, importa destacar ainda os encontros “Távora no Tempo”, uma iniciativa sobre a obra e a personalidade de Fernando Távora, que se realizam no Porto, Braga, Coimbra e Guimarães, acompanhando o calendário de itinerância da exposição principal. Destinado a investigadores, estudantes e profissionais da área da arquitetura e urbanismo, o primeiro encontro terá lugar na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto já no próximo dia 21 de outubro, das 9h30 às 17h30, com um amplo painel de personalidades convidadas a fazer uma reflexão crítica conjunta sobre a obra do Mestre nas suas múltiplas dimensões, consolidando o seu legado como uma referência incontornável no panorama da Arquitetura, em Portugal e no mundo. Entre os conferencistas estão Alexandre Alves Costa, Ana Vaz Milheiro, Carlotta Torricelli, Emílio Tuñón, Fernanda Barbara, Gonçalo Byrne, João Belo Rodeia, Jorge Figueira, José António Bandeirinha, José Miguel Rodrigues, Luís Soares Carneiro, Maria Manuel Oliveira, Ricardo Pais e Teresa Cálix. A entrada é livre, apenas sujeita à limitação do espaço.

Porto, 19 de outubro de 2023

Para mais informações: Catarina Reis Correia // 912 360 755 // crc@catarinareiscorreia.pt

Materiais de apoio: https://we.tl/t-TEAH6vg5kJ

Comissão organizadora centenário: Ordem dos Arquitectos (OA), Fundação Marques da Silva (FIMS), Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), Departamento de Arquitetura da Universidade de Coimbra (DARQ) e Escola de Arquitetura, Arte e Design da Universidade do Minho (EAAD)

Apoio institucional: Assembleia da República, Câmara Municipal do Porto, Câmara Municipal de Aveiro, Câmara Municipal de Coimbra, Câmara Municipal de Esposende, Câmara Municipal de Guimarães, Câmara Municipal de Matosinhos, Câmara Municipal de Viana do Castelo, Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, Direção Regional de Cultura do Norte, Museu Nacional Soares dos Reis e Turismo do Porto e Norte de Portugal

Mecenas: BPI/Fundação La Caixa

Apoios: DST Group, CIN e Efapel

Ficha técnica exposição “Fernando Távora. Pensamento Livre”:

Curadoria

Alexandre Alves Costa (coordenador)

Ana Alves Costa

Jorge Figueira

José António Bandeirinha

Luís Martinho Urbano

Maria Manuel Oliveira

Curadorias temáticas

Ana Tostões - "Referências"

Sergio Fernandez - "Viagens"

Domingos Tavares - "Tratados de Arquitetura"

Celeste Natário - "Literatura Modernista"

Manuel Correia Fernandes - "Aulas" (Fundação Marques da Silva/FAUP)

Fotografia

Paulo Catrica

Design expositivo

João Mendes Ribeiro, com Filipe Catarino e Catarina Fortuna

Design gráfico

FBA./ Daniel Santos, João Bicker

Produção

Luís Martinho Urbano

Paula Abrunhosa

João Ferreira Alves

Hugo Oliveira

Documentação

Conceição Pratas

Ana Ramos

Guilherme Gouveia

Adriana Martins

Conservação e Restauro

Ana Freitas

CLAV LIVE SESSIONS | TOUR GUIMARÃES, FAMALICÃO E PORTO

Pedro Branco é o artista da 52ª CLAV Live Sessions | Tour: 25 a 28 de Outubro, em Guimarães, V. N. Famalicão e Porto

52ª CLAV LIVE SESSIONS I TOUR I Pedro Branco

25 de Outubro/ 21h30m/ CLAV em Vermil, Guimarães

26 de Outubro/ 21h30m/ Moinho de Moreira de Cónegos, Guimarães

27 de Outubro/ 21h30m/ Salão Nobre da Junta de Mogege, V.N. de Famalicão

28 de Outubro/ 21h30m/ APURO, Porto

PEDRO BRANCO

A Narrativa Épica do Quotidiano é o disco de estreia do guitarrista Pedro Branco e que espelha o período conturbado em que foi criado. Gravado na íntegra no seu quarto de infância, em casa dos pais, em plena pandemia, as canções são despidas à sua essência, navegando por diferentes influências e abordagens, mas tentando manter uma estética homogénea que o ligue no seu todo, com a guitarra acústica a fazer de fio condutor entre as faixas.

Depois de vários discos como co-líder em diversos projectos tais como Old Mountain, EEL SLAP! ou mesmo João Hasselberg & Pedro Branco e uma vasta carreira onde faz parte de bandas como Tiago Bettencourt ou You Can’t Win, Charlie Brown e onde já partilhou palco com artistas tão diferentes como Noiserv, Lena D’Água, Benjamim ou Fausto, esta é a primeira vez que o artista lança algo totalmente em nome próprio.

“Este disco serve como emancipação e um salto para fora de pé. É um resultado de escolhas inconscientes que foram feitas ao longo dos anos, tanto artísticas como pessoais. Não esperava que o meu primeiro disco fosse gravado maioritariamente com uma guitarra clássica, muito menos no quarto em que cresci e onde aprendi a tocar. Mas essa é a beleza da arte, da música e dos seus processos, é ser cristalizada num momento de plena transformação. A pandemia trouxe-me a solidão e a incerteza, a música trouxe-me um porto de abrigo e uma razão.”

O disco foi gravado e misturado por Pedro Branco e masterizado pelo Nuno Monteiro no Bela Flor Estúdios. Todas as músicas e letras são da autoria de Pedro Branco à exceção da música “Cinco Minutos Antes” com música e letra de Pedro Branco e Noiserv. Cantam no disco os músicos Tipo na música “A Composição da Fuga” e Noiserv na música “Cinco Minutos Antes”. Os dois vídeos dos dois primeiros singles foram realizados por Salvador Menezes e as capas dos singles bem como a capa do disco são fotografias gentilmente cedidas pela Teresa Lopes da Silva.

CLAV LIVE SESSIONS | TOUR

As CLAV LIVE SESSIONS I Tour estão de volta para a emocionante 2ª temporada de 2023, trazendo consigo quatro artistas convidados para um universo de 16 concertos que se espalharão por vários locais de Guimarães, V.N. de Famalicão e ainda no Porto.

Após o encerramento de um ciclo composto por 50 memoráveis CLAV LIVE SESSIONS, o projeto retorna com um novo formato e uma proposta ousada de Vermil para um território mais abrangente. A grande novidade desta temporada é a esperada Tour, que se integra perfeitamente à programação regular do CLAV - Centro e Laboratório Artístico de Vermil.

Nos próximos meses, as CLAV LIVE SESSIONS serão o palco de quatro artistas excepcionais, que unirão seus talentos ao projeto CLAV LIVE SESSIONS para criar um ciclo impressionante de 16 concertos, abrangendo as deslumbrantes paisagens de Guimarães, V.N. de Famalicão e Porto.

Com uma agenda repleta de emoções, os artistas não realizarão apenas um concerto empolgante em formato de streaming no CLAV, mas também registarão essa experiência única para formato televisivo e haverá a criação de novos conteúdos digitais.

E as surpresas não param por aí! O público terá o privilégio de vivenciar três performances ao vivo memoráveis: uma no charmoso "Moinho de Moreira de Cónegos", na encantadora Vila de Moreira de Cónegos, Guimarães; outra como parte do inspirador Projeto "Há Cultura", promovido pelo Município de V.N. de Famalicão; e uma terceira no aconchegante espaço "APURO", situado na cidade do Porto.

Alberto Fernandes, diretor artístico do CLAV, músico, produtor e realizador, destaca que esta nova série das CLAV LIVE SESSIONS reflete anos de esforço e dedicação. Ele enfatiza a crescente relevância dessas sessões no cenário musical, tanto a nível nacional quanto internacional.

Os projetos selecionados para as próximas quatro CLAV LIVE SESSIONS passaram por um criterioso processo de seleção entre 64 propostas artísticas emergentes que responderam à CALL realizada no início do ano.

A tour associada a essa visão arrojada tem como objetivo a concretização de políticas públicas de descentralização cultural e ampliar o acesso à cultura para um público que, de outra forma, poderia não ter essa oportunidade enriquecedora.

Essa ambiciosa empreitada é impulsionada por uma colaboração inspiradora entre diversos parceiros. Os Municípios de Guimarães e V.N. de Famalicão contribuem financeiramente para tornar o projeto uma realidade, enquanto várias Juntas de Freguesias oferecem suporte financeiro e logístico. Parceiros de mídia influentes desempenham papéis cruciais na divulgação e transmissão televisiva e radiofónica destes eventos.

Com um novo ciclo de CLAV LIVE SESSIONS para a 2ª temporada de 2023, repleto de grandes novidades, novos formatos e conteúdos envolventes, prepare-se para uma experiência cultural inesquecível. As "CLAV LIVE SESSIONS I Tour" estão prontas para iluminar os palcos de Guimarães, V.N. de Famalicão e Porto.

Programação Setembro a Dezembro de 2023

 2 ª temporada

51ª CLAV LIVE SESSIONS I TOUR I A Urtiga

27 de Setembro/ 21h30m - CLAV em Vermil - Guimarães

28 de Setembro/ 21h30m - Moinho de Moreira de Cónegos - Guimarães

29 de Setembro/ 22h00m - Parque de Lazer de Gondifelos - V.N. de Famalicão

30 de Setembro/ 21h30m - Auditório da Junta de Airão S. João - Guimarães

52ª CLAV LIVE SESSIONS I TOUR I Pedro Branco

25 de Outubro/ 21h30m - CLAV em Vermil - Guimarães

26 de Outubro/ 21h30m - Moinho de Moreira de Cónegos - Guimarães

27 de Outubro/ 21h30m - Salão Nobre da Junta de Mogege - V.N. de Famalicão

28 de Outubro/ 21h30m APURO - Porto

53ª CLAV LIVE SESSIONS I TOUR I Catarina Branco

22 de Novembro/ 21h30m - CLAV em Vermil - Guimarães

23 de Novembro/ 21h30m - Moinho de Moreira de Cónegos - Guimarães

24 de Novembro/ 21h30m - Salão Nobre da Junta de Freguesia de Ribeirão - V.N. de Famalicão

25 de Novembro/ 21h30m - APURO - Porto

54ª CLAV LIVE SESSIONS I TOUR I -  José Valente

13 de Dezembro/ 21h30m - CLAV em Vermil - Guimarães

14 de Dezembro/ 21h30m Moinho de Moreira de Cónegos - Guimarães

15 de Dezembro/ 21h30m Auditório António Gomes- Avidos - V.N. de Famalicão

16 de Dezembro/ 21h30m Auditório da Junta de Airão S. João - Guimarães

CASA DO DISTRITO DO PORTO – UMA CISÃO NA CASA DO MINHO – AGRADECEU AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, GENERAL ÓSCAR CARMONA, A VISITA QUE EFETUOU ÀS SUAS INSTALAÇÕES EM 1945

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Carta do Secretário-geral da Casa do Distrito do Porto José de Meireles para o Presidente da República Portuguesa General Óscar Carmona, informando o envio do quadro intitulado "Porta da Batalha", oferta do pintor Manuel Gouveia Portuense e agradecendo a visita à primeira exposição realizada na Casa do Distrito do Porto." Datada de 30 de Março de 1945.

Fonte: Museu da Presidência da República

CP DISPONIBILIZA COMBOIOS PARA A NOITE BRANCA DE BRAGA POR APENAS 2 EUROS IDA E VOLTA

De 8 a 10 de setembro, de comboio até à cidade dos Arcebispos.

A Noite Branca está de regresso a Braga, com 48 horas de propostas culturais imperdíveis. O evento decorre no ambiente citadino, criando uma atmosfera única a todos os aqueles que enchem as praças e ruas centrais da cidade.

A iniciativa conta com grandes concertos, instalações e performances inovadoras, visitas a museus de dia ou de noite e atividades preparadas para as famílias (incluindo os mais pequenos). Poderá também simplesmente deambular pelas ruas do centro histórico e deixar-se guiar pelas dezenas de eventos que vão animar o fim de semana.

Venha fazer parte de um evento de intensa atividade cultural dedicado a todos os públicos e que não vai querer perder!

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