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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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GUARDA NACIONAL REPUBLICANA FOI FUNDADA HÁ 114 ANOS – HOJE É O DIA DA GNR

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Quartel da Guarda Nacional Republicana na Praça Conde de Agrolongo, em Braga, no ano de 1940 (Fonte: Centro Português de Fotografia)Passam precisamente 114 anos desde a data da fundação da Guarda Nacional Republicana (GNR), por decreto de 3 de Maio de 1911, pouco mais de meio ano decorrido desde a implantação do regime republicano.

Passam precisamente 114 anos desde a data da fundação da Guarda Nacional Republicana (GNR), por decreto de 3 de Maio de 1911, pouco mais de meio ano decorrido desde a implantação do regime republicano.

Porém, as suas origens remontam aos quadrilheiros criados no século XIV pelo rei D. Fernando, destinados a patrulhar todas as cidades, vilas e lugares do país, prendendo os criminosos e malfeitores a fim de entregá-los às autoridades judiciais, força de ordem pública que vigorou até meados do século XIX.

A Guarda Nacional Republicana (GNR) é a descendente direta da Guarda Real da Polícia, da Guarda Municipal de Lisboa e da Guarda Municipal do Porto que, imediatamente após o 5 de Outubro de 1919, vieram a dar origem à Guarda Republicana, antecedente da actual.

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JOAQUIM LEMOS DE OLIVEIRA OU JOAQUIM DE OLIVEIRA LEMOS – UM FAFENSE PRESO PELA PIDE

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Joaquim Lemos de Oliveira, barbeiro de profissão, conhecido como o «Repas», nasceu em Fafe em 1908.

Terá aderido às Juventudes Comunistas em 1922, militante do PCP, foi preso cinco vezes entre 1936 e 1957.

Em outubro de 1936 é, pela primeira vez, preso para averiguações. Transferido para a Prisão de Peniche, em agosto de 1937, é julgado e condenado a vinte meses de prisão, dos quais havia já cumprido duzentos e noventa e três dias quando foi restituído à liberdade, a 14 de junho de 1938.

Será novamente preso em novembro de 1949 pela GNR por «crimes contra a segurança do Estado». Restituído à liberdade em maio de 1950, é detido dias depois, em Fafe, pela PIDE para averiguações.

Julgado pelo 2.º Juízo Criminal do Porto, em 10 de fevereiro de 1950, foi condenado a dois anos de prisão maior celular ou, em alternativa, a três anos de degredo e suspensão de todos os direitos políticos por quinze anos, sentença confirmada por acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 26 de outubro de 1950.

É preso, pela quarta vez, em 15 de agosto de 1951, e terá ficado dois anos nos calabouços da PIDE no Porto. A 16 de junho de 1953 seguiu para a Prisão de Peniche, para cumprir um ano de medidas de segurança, sendo restituído à liberdade em junho de 1954.

Foi preso pela última vez em janeiro de 1957 em Fafe, para averiguações por crimes contra a segurança do Estado, e colocado na delegação da PIDE no Porto.

Torturado, entre outros, pelo próprio subdiretor Costa Pereira, acabaria por morrer, após vários dias de estátua e de privação do sono, numa das celas da Subdiretoria da PIDE no Porto em 14 de fevereiro de 1957.

O cadáver terá sido autopsiado secretamente e os resultados ocultados. A polícia política tentou proibir o funeral, que acabará por realizar-se, não obstante o aparato policial, constituindo-se como um momento de grande indignação e protesto.

A sua morte, aos 48 anos, que deixara quatro filhos, suscitou diversos protestos, tendo a mobilização e a campanha de denúncia do assassinato levado, em Viana do Castelo, à prisão e, depois, à morte de Manuel Fiúza Júnior, menos de um mês depois.

Fonte: Museu do Aljube Resistência e Liberdade | ANTT

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CARLOS CAMPOS COSTA: UM FAFENSE QUE HÁ 65 ANOS EVADIU-SE DE PENICHE JUNTAMENTE COM ÁLVARO CUNHAL

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65 ANOS DA FUGA DE PENICHE

No dia 3 de Janeiro comemoraram-se os 65 anos do dia em que teve lugar uma das mais audaciosas e relevantes fugas de presos políticos do regime salazarista: 10 presos políticos, incluindo Álvaro Cunhal, que no ano seguinte seria eleito secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), escaparam da Cadeia do Forte de Peniche, um edifício de alta segurança controlado pela polícia política, a PIDE.

Nesse grupo estava o fafense Carlos Campos Costa, militante do Partido Comunista Português.

A fuga de Peniche de 3 de Janeiro de 1960 – para além de ter sido uma das mais espectaculares evasões de toda a história do fascismo – assumiu, pelas características de que se revestiu e pelas consequências que viria a ter na vida política nacional e do próprio Partido, uma importância e um significado marcantes.

Do Forte de Peniche, que hoje abriga o Museu Nacional Resistência e Liberdade, depois da luta travada pela União de Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP), fugiram, além de Álvaro Cunhal, Carlos Costa, Francisco Martins Rodrigues, Francisco Miguel, Guilherme da Costa Carvalho, Jaime Serra, Joaquim Gomes, José Carlos, Pedro Soares e Rogério de Carvalho.

Fonte: Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril em Fafe

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COMANDO TERRITORIAL DA GNR DE BRAGA AGRADECEU APOIO DA CÂMARA MUNICIPAL DE VIZELA NAS COMEMORAÇOES DO 16.º ANIVERSÁRIO

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O Presidente da Câmara Municipal de Vizela, Victor Hugo Salgado, recebeu o Comandante do Comando Territorial de Braga da GNR, Carlos Morgado, que veio agradecer todo o apoio logístico e operacional prestado ao Comando Territorial de Braga, no âmbito das efemérides alusivas às comemorações do 16º Aniversario da Unidade, que se realizaram na Praça da República, na cidade de Vizela, no passado dia 25 de novembro.

O Comandante do Comando Territorial de Braga da GNR agradeceu toda a pronta disponibilidade, apoio, perseverança e cedência dos mais diferentes elementos e espaços que possibilitaram a sua realização, manifestando o profundo reconhecimento pelo profissionalismo, prontidão e eficiência demonstrados por todos aqueles que apoiaram a GNR na concretização deste evento.

De relembrar que Vizela recebeu, na Praça da República, no passado dia 25 de novembro, o 16.º aniversário do Comando Territorial da GNR de Braga, numa cerimónia memorável, repleta de momentos de reconhecimento e homenagem aos nossos militares. Desde as honras militares e a integração do Estandarte Nacional até à imposição de condecorações e a sentida homenagem aos que já partiram, foi uma celebração que marcou todos os presentes. No dia anterior, a Praça da República acolheu uma exposição de meios da GNR, que incluiu uma demonstração da equipa.

No âmbito das comemorações do seu 16 º aniversário, o Comando Territorial de Braga realizou, no dia 23 de outubro, um seminário com o tema "Espetáculos Desportivos: Planeamento, Comportamentos e Consequências", no Auditório Municipal Francisco Ferreira, em Vizela, um evento que contou com a presença de diversos especialistas em segurança pública e desportiva, bem como representantes de entidades governamentais e não governamentais ligadas ao desporto e à segurança, proporcionando uma plataforma de partilha de conhecimentos e troca de experiências.

Ainda integrada nestas comemorações, no dia 13 de novembro, realizou-se uma demonstração de meios para as escolas do Concelho, onde os militares mostraram as suas várias valências, desde a equipa cinotécnica, de investigação criminal, de trânsito, de ambiente, de ordem pública, inclusive militares de outras unidades, nomeadamente a Unidade Especial de Proteção e Socorro, entre outros meios.

FAMALICÃO: MAIS DE 30 ANOS DEPOIS, A PSP VAI GANHAR UMA NOVA CASA

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Obras na Esquadra da PSP de Famalicão arrancaram esta terça-feira

Arrancaram esta terça-feira, 12 de novembro, as obras de reabilitação da esquadra da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Famalicão, uma empreitada que implica um investimento total de mais de 1,3 milhões de euros e tem um prazo de execução de 450 dias (15 meses).

Os trabalhos começaram logo após a assinatura do auto de consignação da obra e a intervenção prevê a requalificação total do edifício, com tratamento das fachadas, a substituição de caixilharias, a renovação de revestimentos interiores, a substituição de infraestruturas hidráulicas e a remodelação de diferentes espaços.

“Tomamos em mão esta empreitada e, mesmo não sendo competência do Município, promovemos junto do governo a celebração do protocolo que nos permite intervir e acelerar um processo que beneficia todos”, salientou hoje o Presidente da Câmara Municipal, Mário Passos, que acredita que depois de concluída a intervenção, a motivação e as condições de trabalho vão melhorar de sobremaneira. “Como qualquer cidadão na sua atividade, também os nossos policias estarão mais motivados e com melhores condições para cumprir a sua função e assim assegurar o sentimento de segurança que é fundamental para a qualidade de vida dos cidadãos”.

Recorde-se que a concretização da obra só foi possível depois da assinatura de um contrato de cooperação entre a Câmara Municipal de Famalicão, o Ministério da Administração Interna (MAI) e a Polícia de Segurança Pública, que permite ao Município avançar com a obra de remodelação do edifício que conta já com mais de trinta anos. O valor da obra será suportado pelo MAI.

A intervenção, adjudicada à empresa Famaconcret, decorrerá de forma faseada, de forma a não causar constrangimentos ao serviço efetuado pela PSP. A primeira fase da intervenção decorre agora no espaço de atendimento aos cidadãos e no edifício principal. No decorrer destes trabalhos, todos os serviços e estrutura da esquadra foram transferidos para as duas casas de função contiguas à esquadra.

Apesar dos naturais constrangimentos causados por qualquer obra, o Comandante da PSP Famalicão, Comissário Fábio Paulo, deixou a garantia de que “ao nível da capacidade de resposta não há qualquer constrangimento” e que a população pode ficar tranquila porque a Polícia de Segurança Pública em Vila Nova de Famalicão “está perfeitamente capacitada para responder às solicitações e garantir a segurança”. “Mesmo em instalações provisórias, nada muda”, assegurou.

“Há (em Famalicão) um sentimento de segurança que está consolidado”

Nas declarações que prestou no final da cerimónia de assinatura do auto de consignação da obra, o Comandante da PSP afirmou ainda que em Famalicão “há um sentimento de segurança que está consolidado”.

“De uma forma geral, parece-me que o cidadão famalicense se sente seguro na sua zona de residência”, uma ideia sustentada naquilo que são os dados objetivos do trabalho na área de jurisdição da PSP. “De momento, não é possível apontar como existindo um acréscimo daquilo que são os fenómenos criminais”.

O Comissário e Comandante da PSP acrescentou ainda que “ao nível dos recursos humanos e recursos materiais, a Esquadra de Vila Nova de Famalicão está perfeitamente capacitada para assegurar a segurança dos famalicenses e desempenhar cabalmente as suas funções”.

Mário Passos acrescentou que o Município continua a trabalhar em estreita colaboração com o Comando Distrital da PSP no processo de implementação da videovigilância na cidade e que em breve serão dados novos passos nesta matéria. “O que queremos é que haja este sentimento de segurança, que é fundamental para as pessoas” concluiu.

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OBRAS NA ESQUADRA DA PSP DE FAMALICÃO ARRANCAM AMANHÃ

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Assinatura do auto de consignação marcada para esta terça-feira, 12 de novembro, pelas 12h00

A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão promove a assinatura do auto de consignação das obras de reabilitação da esquadra da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Famalicão. O momento está marcado para amanhã, terça-feira, dia 12 de novembro, pelas 12h00, nas instalações da PSP de Famalicão.

A empreitada, adjudicada à empresa Famaconcret, implica um investimento total superior a 1,3 milhões de euros e tem um prazo de execução de 450 dias.

A intervenção prevê a requalificação total do edifício que conta já com mais de trinta anos. Entre os trabalhos previstos, destaque para o tratamento das fachadas, a substituição de caixilharias, a renovação de revestimentos interiores, a remodelação de espaços que permitirá transferir a entrada ao público pela Av. 25 de Abril, a substituição de infraestruturas hidráulicas, entre outros.

Recorde-se que a concretização da obra só foi possível depois da assinatura de um contrato de cooperação entre a Câmara Municipal de Famalicão, o Ministério da Administração Interna (MAI) e a Polícia de Segurança Pública

VIANA DO CASTELO ACOLHEU HOJE A CERIMÓNIA OFICIAL DAS COMEMORAÇÕES DO DIA DA MARINHA

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Realizou-se hoje, 27 de outubro, a cerimónia oficial das comemorações do Dia da Polícia Marítima, junto ao Centro Cultural de Viana do Castelo.

A cerimónia foi presidida pelo Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Álvaro Castelo Branco, tendo contado com a presença do presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, do Almirante Autoridade Marítima Nacional, Almirante Henrique Gouveia e Melo, do Comandante-Geral da Polícia Marítima e Diretor-Geral da Autoridade Marítima, Contra-almirante José Vizinha Mirones, entre outras entidades.

No decorrer do evento, procedeu-se à imposição de condecorações a elementos da Polícia Marítima e a uma homenagem aos elementos já falecidos, seguindo-se o desfile de elementos e meios da Polícia Marítima, assim como a demonstração de capacidades e desfile de meios náuticos.

Ao assinalar os 105 anos da Polícia Marítima, o Comandante-Geral da Polícia Marítima e Diretor-Geral da Autoridade Marítima, Contra-almirante José Vizinha Mirones, realçou que o principal foco é "preparar o futuro, sem deixar de responder às exigências do presente", defendendo "uma polícia única, particular, com uma natureza genética iniguálavel e com uma matriz marítima insubstítuível".

O Contra-almirante José Vizinha Mirones dirigiu-se aos que "cumprem com eficácia e eficiência, mesmo em circunstâncias muito difíceis e perante um meio muito adverso, as amplas missões que lhes estão cometidas" e asseverou que "dão testemunho de dedicação e de profissionalismo ao serviço do nosso país".

Para o Almirante Henrique Gouveia e Melo, os que servem a Polícia Marítima "são indivíduos extraordinários porque, sendo uma polícia pequena, têm mais de 2.000 quilómetros de costa, fazem atividades diversas junto ao mar e são verdadeiramente a polícia marítima".

Na sua intervenção, o Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Álvaro Castelo Branco, reafirmou "o compromisso do Governo no sentido da contínua valorização, consolidação e modernização deste vetor fundamental da defesa do nosso país, a polícia marítima" e destacou ainda a visão do Governo, "de uma Polícia Marítima como um órgão de polícia e de polícia criminal de especialidade, unida, intrínseca na defesa nacional e materialmente agregada à Marinha".

As comemorações do Dia da Polícia Marítima 2024 decorreram entre 18 e 27 de outubro e contaram com várias atividades direcionadas ao público, como a exposição de meios da Polícia Marítima, e batismos de mar, a bordo de embarcações da Polícia Marítima, e de mergulho, bem como um Concerto da Banda da Armada, no Teatro Sá de Miranda.

Fonte: Autoridade Marítima Nacional

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ALMIRANTE GOUVEIA E MELO CONSIDERA VIANA DO CASTELO A CIDADE “QUE TEM CONTRIBUÍDO PARA A SAGA MARÍTIMA” DE PORTUGAL

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Viana do Castelo foi a cidade escolhida para acolher as comemorações do Dia da Polícia Marítima. Este domingo, a Praça da Liberdade e a envolvente do Centro Cultural foram palco da Cerimónia Oficial das comemorações dos 105 anos da Polícia Marítima, presidida pelo Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Álvaro Castelo Branco, com as presenças do Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, do Almirante Autoridade Marítima Nacional, Almirante Henrique Gouveia e Melo, do Comandante-Geral da Polícia Marítima e Diretor Geral da Autoridade Marítima, Contra-almirante José Vizinha Mirones, entre outras entidades.

Na cerimónia, Gouveia e Melo destacou Viana do Castelo como “uma cidade que tem contribuído para a saga marítima nacional e que, agora, está a contribuir para a construção naval da Marinha”, referindo-se ao contrato para construção de seis novos patrulhas oceânicos (NPO) nos estaleiros navais vianenses, com capacidades tecnológicas avançadas, que serão adicionados à frota entre 2027 e 2030.

O Chefe de Estado Maior da Armada e Autoridade Marítima Nacional agradeceu a receção “amiga e sincera” de Viana do Castelo às comemorações do Dia da Polícia Marítima, entidade que considerou ser “a polícia mais eficiente que o Estado tem”, com cerca de 500 elementos “supereficientes e super eficazes” de que o país “deve ter orgulho”.

“Esta é uma polícia diferenciadora no mar, na costa e nos assuntos relacionados com o mar”, garantiu Gouveia e Melo, frisando que a Polícia Marítima é “respeitada e querida” por todos.

O Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Álvaro Castelo Branco, também assumiu que esta polícia é “um vetor fundamental da defesa nacional e do país” que contribui diariamente “para a autoridade do Estado no Mar”, abrangendo os 2.500 quilómetros de costa, incluindo regiões autónomas.

O governante também realçou Viana do Castelo como uma cidade cujo “ecossistema empresarial, associado aos seus estaleiros, assume cada vez mais uma centralidade na base tecnológica e industrial da defesa nacional”, referindo-se aos seis navios que serão construídos para a Marinha “com o labor e o saber das gentes de Viana do Castelo”.

No seu discurso, também o Comandante-Geral da Polícia Marítima e Diretor Geral da Autoridade Marítima, Contra-almirante José Vizinha Mirones, destacou a capital do Alto Minho como uma “ilustre cidade que é indissociável da história de Portugal, ligada ao mar desde sempre”, o que justificou a escolha para as comemorações dos 105 anos da Polícia Marítima.

A cerimónia incluiu o reconhecimento a diversos elementos da Polícia Marítima pela forma como desempenharam as suas funções, com imposição de condecorações e homenagem aos mortos, desfile das forças, tendo culminado com uma demonstração de capacidades no rio Lima e desfile náutico.

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VIANA DO CASTELO: BANDA DA ARMADA ABRILHANTOU COMEMORAÇÕES DO DIA DA POLÍCIA MARÍTIMA

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O Teatro Municipal Sá de Miranda encheu para acolher um concerto da Banda da Armada no âmbito das Comemorações do Dia da Polícia Marítima. Composta por vários grupos instrumentais, a banda conduzida pelo Maestro Samuel Pascoal, apresentou vários temas, como “Caminho para a Índia”, entre outros.

Fotos: Américo Dias

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ALBINO DE CARVALHO – NATURAL DA PÓVOA DE LANHOSO – MORREU NO TARRAFAL HÁ 83 ANOS

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Albino António de Oliveira de Carvalho nascido em 1884 na Póvoa do Lanhoso, era comerciante no Alvito, Tomar, onde era conhecido por «Carvalho das Batatas».

Detido para averiguações a 26 de fevereiro de 1937, numa esquadra de polícia, foi enviado para a Prisão do Aljube, em Lisboa, onde permaneceu de 23 de março a 8 de agosto desse ano. Após uma passagem de quase dois anos pela Prisão de Peniche, entre agosto de 1937 e maio de 1939, regressou por uns dias ao Aljube, de 7 a 12 de maio de 1939, passando ainda pelo reduto norte da Prisão de Caxias, até embarcar para o Campo de Concentração do Tarrafal, na Ilha de Santiago, em Cabo Verde, a 20 de junho de 1939.

Como desenlace deste périplo prisional, foi no Tarrafal que agonizou e acabou por morrer no dia 22 de outubro de 1941, aos 56 anos, vítima de doença, maus-tratos e falta de assistência médica.

Fonte: Museu do Aljube | Foto: ANTT

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