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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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VALENÇA ASSINALOU DIA MUNDIAL DA ÁRVORE E DA POESIA

-𝗣𝗹𝗮𝗻𝘁𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝘂𝗺𝗮 𝗮́𝗿𝘃𝗼𝗿𝗲 ‘𝗚𝗶𝗻𝗸𝗴𝗼 𝗕𝗶𝗹𝗼𝗯𝗮’ 𝗻𝗮𝘀 𝗘𝘀𝗰𝗼𝗹𝗮𝘀 𝗯𝗮́𝘀𝗶𝗰𝗮𝘀 𝗲 𝗦𝗲𝗰𝘂𝗻𝗱𝗮́𝗿𝗶𝗮 𝗱𝗼 𝗰𝗼𝗻𝗰𝗲𝗹𝗵𝗼

- 𝗥𝗲𝗮𝗹𝗶𝘇𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝗽𝗼𝗲𝗺𝗮𝘀 𝗲 𝗱𝗲𝘀𝗲𝗻𝗵𝗼𝘀 𝗮𝗹𝘂𝘀𝗶𝘃𝗼𝘀 𝗮𝗼 𝗔𝗺𝗯𝗶𝗲𝗻𝘁𝗲, 𝗮̀ 𝗔́𝗿𝘃𝗼𝗿𝗲 𝗲 𝗮̀ 𝗣𝗮𝘇

- 𝗣𝗹𝗮𝗻𝘁𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝟯𝟬 𝗮́𝗿𝘃𝗼𝗿𝗲𝘀 𝗲𝗺 𝗙𝗼𝗻𝘁𝗼𝘂𝗿𝗮

-𝗣𝗹𝗮𝗻𝘁𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝗮́𝗿𝘃𝗼𝗿𝗲𝘀 𝗻𝗮 𝗔𝘃𝗲𝗻𝗶𝗱𝗮 𝗦𝗮́ 𝗖𝗮𝗿𝗻𝗲𝗶𝗿𝗼

ValençaArvore (1).jpg

Durante a manhã de 21 de março, Dia Mundial da Árvore, os alunos da comunidade escolar de Valença, com os respetivos professores, plantaram uma Ginkgo Biloba em cada escola do concelho.

Na escola sede, do Agrupamento Muralhas do Minho, a plantação contou com a presença do Presidente da Câmara, José Manuel Carpinteira, dos vereadores, Ana Paula Xavier e Arlindo Sousa, professores, alunos e funcionários do agrupamento, efetivos do SEPNA / GNR bem como técnicos municipais.

Para José Manuel Carpinteira, “evocar este dia, nas escolas, pretende despertar consciências para a preocupação ambiental e o planeta que queremos deixar às gerações futuras”.

𝗚𝗶𝗻𝗸𝗴𝗼 𝗕𝗶𝗹𝗼𝗯𝗮 – 𝗢 𝗙𝗼́𝘀𝘀𝗶𝗹 𝗩𝗶𝘃𝗼

A árvore escolhida por Valença, este ano, foi uma Ginkgo Biloba, considerada um autêntico fóssil vivo, do tempo dos dinossauros, sobretudo das eras do Jurássico e Cretáceo, um autêntico testemunho de longevidade. A Ginkgo biloba é, também, um símbolo de resistência às guerras tendo sobrevivido ao bombardeamento atómico de Hiroxima, no Japão. A associar a toda a longevidade e carga histórica a árvore possui muitas propriedades medicinais milenarmente conhecidas e aproveitadas pelos povos do sudoeste asiático.

𝗣𝗹𝗮𝗻𝘁𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝟯𝟬 𝗮́𝗿𝘃𝗼𝗿𝗲𝘀 𝗮𝘂𝘁𝗼́𝗰𝘁𝗼𝗻𝗲𝘀 𝗲𝗺 𝗙𝗼𝗻𝘁𝗼𝘂𝗿𝗮

Plantaram-se, também, 30 árvores autóctones num terreno baldio de Fontoura, junto à estrada nacional 201, no lugar de Prado.

A atividade contou com a participação dos jovens alunos do Jardim de Infância de Fontoura, dos utentes do Centro de Convívio de Fontoura e da Comunidade Associativa Arcanjos São Miguel e São Gabriel de Fontoura.

Na plantação, a ajudar os jovens alunos, estiveram o Presidente da Câmara, José Manuel Carpinteira, os vereadores Ana Paula Xavier e Arlindo Sousa bem como o Presidente da Junta de Freguesia de Fontoura, André Rodrigues. A atividade contou, também, com a colaboração do SEPNA / GNR, Sapadores Florestais de Valença, funcionários da Junta de Freguesia de Fontoura e técnicos municipais.

𝗣𝗹𝗮𝗻𝘁𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝗮́𝗿𝘃𝗼𝗿𝗲𝘀 𝗻𝗮 𝗔𝘃𝗲𝗻𝗶𝗱𝗮 𝗦𝗮́ 𝗖𝗮𝗿𝗻𝗲𝗶𝗿𝗼

Plantaram-se, ainda, cerca de 30 árvores na Avenida Sá Carneiro, junto ao recinto do Campo da Feira, de forma a embelezar e valorizar os nossos espaços verdes, contribuindo para uma melhor qualidade de vida dos nossos cidadãos.

𝗔𝗹𝘂𝗻𝗼𝘀 𝗿𝗲𝗮𝗹𝗶𝘇𝗮𝗿𝗮𝗺 𝗽𝗼𝗲𝗺𝗮𝘀 𝗲 𝗱𝗲𝘀𝗲𝗻𝗵𝗼𝘀

Neste dia, a autarquia e o Agrupamento de Escolas Muralhas do Minho lançaram, ainda, um desafio a todos os alunos do 1º ciclo, para se inspirarem e realizarem um poema, tendo por base a proteção do ambiente, a árvore e a paz. Já os alunos do pré-escolar realizaram um desenho com as mesmas diretrizes.

Com estas iniciativas a Câmara Municipal de Valença pretendeu consciencializar a comunidade escolar do concelho para a importância da proteção e salvaguarda da nossa riqueza ambiental e a importância da paz e tolerância entre os povos.

MONÇÃO: “POESIA POR AÍ”

O Dia Mundial da Poesia comemora-se hoje, 21 de março. Para assinalar a data, a Biblioteca Municipal de Monção iniciou a distribuição de uma caixinha inspiradora, com poemas dentro, pelos serviços públicos e espaços comerciais.

Os poemas foram escritos pelos alunos do 1º ao 12º ano de escolaridade, do Agrupamento de Escolas de Monção. Com tema livre, visam incentivar o gosto e a prática da nobre arte de escrever junto das nossas crianças e jovens.

Desta forma, através de palavras soltas, que originam frases criativas e rimadas, resultando em narrativas magnificas e poemas sentidos, solta-se a inspiração que cada um(a), à sua maneira, guarda no seu interior.

Laboratório de Poesia

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No âmbito desta iniciativa, realiza-se, no dia 25 de março, sábado, o “Laboratório de Poesia”, onde as famílias (duas gerações, sendo que o elemento mais novo deve ter idade superior a 7 anos), terão a oportunidade de “brincar” com as letras, de “construir” palavras, e de fazer “emergir” poemas.

No final, terá lugar uma apresentação pública, acompanhada por sons envoltos em placidez e serenidade. Para participar é necessário a respetiva inscrição na Biblioteca Municipal de Monção, através dos seguintes contactos: T. 251 640 150 E. biblioteca@cm-moncao.pt.

CAMINHA: “DOIS VERSOS E UM COPO” ARRANCA SEXTA-FEIRA, EM ARGA DE BAIXO

Nova aposta cultural do Município

Arranca sexta-feira, dia 24 de março, em Arga de Baixo, “Dois versos e um copo – partilhe um momento de poesia”, a nova aposta cultural do Município de Caminha, dinamizada pela Krisálida – Associação Cultural do Alto Minho. Trata-se de uma atividade que sugere um final de tarde diferente, com poesia acompanhada de um copo. Estarão em destaque poemas relacionados com a Serra d’Arga. A decorrer até outubro, a primeira sessão terá lugar na Tasca do Horácio, em Arga de Baixo, pelas 15H30.

 “Dois versos e um copo divide-se em três momentos: escuta, leitura e escrita. Num primeiro momento, o ator fará uma apresentação da atividade e do(s) poeta (s) selecionado (s) para a sessão, passando de imediato para a leitura de alguns poemas. De seguida, os participantes poderão partilhar poemas por eles escolhidos e que estejam relacionados com a freguesia/localidade, permitindo a partilha de conhecimento entre todos. Esta iniciativa termina com um momento de escrita, isto é, os participantes darão asas à imaginação, criando um verso para a construção de um poema conjunto.

Como já referimos, a nova aposta cultural da Câmara Municipal começa já esta sexta-feira e decorrerá na última sexta-feira de cada mês, nos meses de março, abril, maio, junho, setembro e outubro. A escolha dos espaços, café, taberna, tasca ou bar, foi realizada de forma aleatória, por forma a que haja uma maior abrangência por todo o concelho. Assim, “Dois versos e um copoinicia na Tasca do Horácio, em Arga de Baixo. Em abril, a poesia chega a Gondar ao Nosso Café – Café Codeçal; em maio, ao Sameiro Bar, em Moledo; em junho, ao Café Capela, em Dem; em setembro, à Taberna do Ranfa, em Lanhelas, e termina, em outubro, em Vile, no Café Cruzeiro.

INFORMAÇÃO ADICIONAL

24 de março | 15h30

TASCA DO HORÁCIO

Freguesia de Arga de Baixo

28 de abril | 18h00

O NOSSO CAFÉ – CAFÉ CODEÇAL

Freguesia de Gondar

26 de maio | 18h00

SAMEIRO BAR

Freguesia de Moledo

30 de junho | 18h00

CAFÉ CAPELA

Freguesia de Dem

29 de setembro| 18h00

TABERNA RANFA

Freguesia de Lanhelas

27 de outubro| 18h00

CAFÉ CRUZEIRO

Freguesia de Vile

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MONÇÃO: ESTRO/WATTS – POESIA DA IDADE DO ROCK

𝗗𝗶𝗮 1 de abril 𝗛𝗼𝗿𝗮 21h30 𝗟𝗼𝗰𝗮𝗹 Cine Teatro João Verde 𝗣𝗿𝗲𝗰̧𝗼 3,00 €

Estro/Watts – Poesia da Idade do Rock é um projeto com direção de Gonçalo Amorim e Paulo Furtado, a partir da obra homónima de João de Menezes-Ferreira. Uma compilação de poesia ligada ao rock, onde se destacam, entre outros autores, Bob Dylan, Patti Smith, Johnny Rotten, Leonard Cohen, David Byrne e Laurie Anderson.

Tal como a Ilíada ou a Odisseia – que se sabe terem sido coletâneas de histórias de heróis e paixões que se iam contando nas praças – o rock usou a palavra poética para “gritar” na esfera pública. Uma manifestação multidirecional que contrasta, drasticamente, com a introspeção própria de um ato poético. Este espetáculo é o espelho dessa dualidade, explorando a palavra rock e a prática poética.

𝗣𝗿𝗼𝗷𝗲𝘁𝗼

Gonçalo Amorim e Paulo Furtado

𝗘𝗻𝗰𝗲𝗻𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗲 𝗰𝗼𝗻𝗰𝗲𝗰̧𝗮̃𝗼

Gonçalo Amorim

𝗗𝗶𝗿𝗲𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗺𝘂𝘀𝗶𝗰𝗮𝗹 𝗲 𝗰𝗼𝗻𝗰𝗲𝗰̧𝗮̃𝗼

Paulo Furtado

𝗠𝘂́𝘀𝗶𝗰𝗮 𝗼𝗿𝗶𝗴𝗶𝗻𝗮𝗹

The Legendary Tigerman

𝗜𝗻𝘁𝗲́𝗿𝗽𝗿𝗲𝘁𝗲𝘀

Ana Brandão, Diana Narciso, Hugo Inácio, Iris Cayatte, Pedro Almendra, Pedro Galiza, Susie Filipe

𝗣𝗿𝗼𝗱𝘂𝗰̧𝗮̃𝗼

Teatro Experimental do Porto

𝗖𝗼𝗽𝗿𝗼𝗱𝘂𝗰̧𝗮̃𝗼

Teatro Municipal do Porto

𝗕𝗶𝗹𝗵𝗲𝘁𝗲𝗶𝗿𝗮

Loja Interativa de Turismo

Receção do CTJV

Online www.bol.pt

SARAU DE POESIA, EXPOSIÇÃO, SESSÃO DE MEDITAÇÃO, CONCERTO E BOLO DE MEL DINAMIZAM PONTE DA BARCA

Ponte da Barca promove, ao longo desta semana, um conjunto variado de iniciativas que começam já amanhã, dia 21 de Março com um Sarau Poético, às 21h, no auditório municipal, para celebrar o Dia Mundial da Poesia.

Na sexta-feira, dia 24 de março, inaugura-se a Exposição de Pintura e Escultura do Arquiteto Marques Franco, às 17h30, nos Paços do Concelho.

No sábado, logo pela manhã (11h) nas Piscinas Municipais decorre uma sessão de meditação, conduzida por António Pedro Martins e à noite, pelas 22h, o auditório municipal será palco do concerto comemorativo dos 35 anos dos Atacadores Desapertados.

Para encerrar a semana, no domingo, a partir das 14h, Ponte da Barca apresenta o Maior Bolo de Mel do pais, com animação tradicional com contares ao desafio, concertinas, espetáculo do dueto Ofir Show, numa tarde que terá também insufláveis, pinturas faciais, modelagem de balões e mascotes para as crianças se divertirem.

Só bons motivos para se juntar a nós!

MUNICÍPIO DE PONTE DE LIMA CELEBRA MÊS DA POESIA

O Município de Ponte de Lima volta a celebrar a poesia no mês em que se comemora este género de expressão literária, enquanto manifestação artística comum a toda a Humanidade.

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Promove-se, assim, mais uma edição de "Poesia à Sexta", um programa cultural, dinamizada na Biblioteca Municipal que difunde um dos géneros mais elevados da literatura local e celebra a criatividade, a pluralidade linguística, a diversidade do diálogo, a livre circulação de ideias através das palavras e da música, enquanto poderoso catalisador para a partilha de valores e da paz.

O programa arranca já no próximo dia 24 de março, sexta-feira, pelas 21h30, com sopros de poesia vertidos para o espetáculo “Adília Flops e afins”, um evento poético e musical desenvolvido pelas atrizes Clara Oliveira e Inês Severino, acompanhadas por Branca Oliveira que será protagonista dos momentos musicais, com o instrumento de sopro, o oboé.

Será, com certeza, uma edição de tributo à palavra poética e aos poetas.

De relembrar que a UNESCO adotou pela primeira vez o dia 21 de março como Dia Mundial da Poesia durante sua 30ª Conferência Geral em Paris, em 1999, com o objetivo de apoiar a diversidade linguística através da expressão poética e aumentar a oportunidade de serem ouvidas línguas ameaçadas. O Dia Mundial da Poesia é a ocasião de reviver tradições orais de recitais de poesia, promover a leitura, a escrita e o ensino da poesia, promover a convergência entre poesia e outras artes como teatro, dança, música e pintura, e aumentar a visibilidade da poesia na comunicação social.

Deixe-se seduzir pela “Poesia à Sexta” e marque presença nesta sessão de abertura de um novo ciclo poético!

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POEMAS ZEN DE HERBERTO HELDER APRESENTADOS EM FAFE NUM ESPETÁCULO MULTIMÉDIA

Composta por Vítor Rua e interpretada pelo Coletivo Phoebus, obra será apresentada no palco do Teatro-Cinema no dia 25 de março, às 21h30

O Teatro-Cinema de Fafe recebe no próximo dia 25 de março, sexta-feira, às 21h30, o espetáculo multimédia "Ópera em 16 atos: Poemas Zen de Herberto Helder" da autoria de Vítor Rua e interpretado pelo “Coletivo Phoebus”. Com coordenação artística de José Teixeira, a obra - que se destina a ser interpretada por um ensemble eclético (soprano, violino, contrabaixo, guitarra, piano, flauta transversal, clarinete, trombone, assobio e percussão) - possui um carácter minimalista e experimental, onde cada instrumento é explorado no seu potencial máximo de técnicas avançadas numa invulgar utilização instrumental.

A peça resulta num espetáculo multimédia, onde surge a luminotécnia, o vídeo, a performance e a música, sempre num tom ambientalista e relaxante. Os instrumentistas dispersos pelo espaço, submersos em plantas e irradiados por uma tonalidade verde, são conduzidos ao longo da obra pela voz da soprano Andrea Conangla Fernandes numa criação onde o materialismo do Ocidente se cruza com o espiritualismo Oriental.

Herberto Helder é reconhecido unanimemente como um dos maiores poetas portugueses. Os seus 16 poemas zen são pequenos haikus orientais onde se encontra a mesma linguagem ritualística e uma vontade de expressão simbólica que o compositor Vítor Rua decidiu transpor para música.

Os bilhetes para o espetáculo têm o custo de 5 euros e estão à venda na Ticketline (https://ticketline.sapo.pt/evento/ciclo-de-concertos-zen-herberto-helder-72021).

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BRAGA CELEBRA DIA MUNDIAL DA POESIA

Iniciativas decorrem nos dias 20 e 21 de Março

O Município de Braga vai celebrar o Dia Mundial da Poesia com um recital de música e poesia dedicado a Mário Cesariny, e com a iniciativa “Empresta-me um Diseur”, pela Plataforma do Pandemónio.

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Na véspera do Dia Mundial da Poesia, a Câmara Municipal, em parceria com a Fundação Cupertino de Miranda, promove um recital de música e poesia dedicado a Mário Cesariny, no ano do seu Centenário de Nascimento, no Salão Dourado da Biblioteca Pública de Braga. Será no próximo dia 20 de Março, pelas 21h30.

Contando com a participação de Daniel Maia-Pinto Rodrigues, escritor reconhecido pela sua dimensão poética, e Isaque Ferreira, coordenador de diversas actividades ligadas à poesia, será apresentada uma selecção de textos com ênfase em Mário Cesariny, passando, também, por outros autores, tais como Natália Correia, Eugénio de Andrade e Alfredo Guisado. O maestro António Saiote, artista e pedagogo reconhecido mundialmente e que escreveu a história do Clarinete em Portugal, complementará a sessão com um recital musical.

A entrada é livre, estando limitada à lotação do espaço e sujeita à reserva de bilhetes em cmbcultura.eventbrite.com.

Entretanto, no Dia Mundial da Poesia, 21 de Março, entre as 11h00 e as 13h00 e das 15h00 às 18h00, o Centro Histórico de Braga acolhe a iniciativa “Empresta-me um Diseur”, pela Plataforma do Pandemónio.

No âmbito das celebrações do Dia Mundial da Poesia, a poesia sai à rua e faz-se ouvir. Quatro diseurs estarão ao longo do dia pelo centro da cidade com poemas em português, inglês e em língua gestual portuguesa para serem “requisitados” por quem passa e contagiar com o poder transformador da poesia.

Notas Biográficas

Isaque Ferreira, Porto, 1974.

Leitor de poesia. Programador cultural. Bibliófilo.

Uma das vozes assíduas nas Quintas de Leitura (Porto). Diz poesia em todo o lado. Coordena os Ciclos Música e Poesia e Oficina Locomovente da Poesia (FCM, Famalicão), Poesia na Relva (Paredes de Coura), Vozes Transeuntes (Correntes d’Escritas, Póvoa de Varzim). Integra Caixa Geral de Despojos e Stand Up Poetry. Responsável do laboratório Para que alguns a possam amar. Orienta os laboratórios Poesia Maldita e Expresso Poesia (Matosinhos). Coordenou homenagem a António Reis (Gaia) e Terças com Poesia (Figueira da Foz). Programador do REALIZAR: poesia (Paredes de Coura), MANIFESTUM arte de dizer (Valongo), JUSTIÇA em Poesia & Música (Tribunal da Relação do Porto). Curador de MIL ANOS ME SEPARAM DE AMANHÃ – viagem ao universo de Mário de Sá-Carneiro no centenário da sua morte (Paredes de Coura) e Reencontro com Vergílio Ferreira (Porto). Participa em Terceiro Pano (de João Filipe Jorge), Dia de Visita e A Bicicleta (de Luís Vieira Campos), As Cartas do Rei Artur (de Cláudia Rita Oliveira) e Decrescente (de Saguenail). Antologiou a obra poética de João Habitualmente Um dia tudo isto será meu, Língua de Mar, Esses Ossos e Voz Própria. Dirige a EXEMPLO EXTREMO. Está a ler.

Daniel Maia-Pinto

Daniel Maia-Pinto Rodrigues nasceu no Porto, em 1960. Publicou, até à data, vinte livros (poesia, novela e romance). Está representado em mais de quarenta antologias poéticas, a maioria das quais editadas pelas principais editoras portuguesas. Ao livro A Próxima Cor foi atribuído o 1º Prémio Nacional Foz-Côa-Cultural e a Menção Honrosa / Novos Valores da Cultura, pelo Ministério da Educação e Cultura, segundo parecer do Júri constituído por Fiama Hasse Pais Brandão, Vasco Graça Moura e José Fernando Tavares. O seu livro Dióspiro – Poesia Reunida (1977-2007) foi considerado, pela Universidade do Minho, o melhor livro de poesia editado em Portugal no ano de 2007. Turquesa, Poesia Reunida – 1977/2017, com prefácio de Rui Lage, editado em 2020 pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda, foi recomendado para integrar o Plano Nacional de Leitura 2027.

ANTÓNIO SAIOTE

António Saiote escreveu a história do Clarinete em Portugal. Nascido em Loures, Portugal, António Saiote é um artista e pedagogo reconhecido mundialmente. Foi bolseiro da Fundação Gulbenkian em Paris com Guy Deplus e Jacques Lancelot, e em Munique com Gerd Starke, onde obteve o Meisterdiplom da Hochschule de Munique com distinção. Fez um curso de Pós-Graduação de Música Contemporânea em Espanha com Artur Tamayo e Repertório Tradicional em Inglaterra com Georges Hurst. Obteve um Mestrado em Direção de Orquestra pela Universidade de Sheffield. Tocou com a Orquestra Gulbenkian, Sinfónica Portuguesa, Orquestra Clássica do Porto, Régie Sinfónica, Rádio Lisboa e Porto, São Paulo, Shanghai, Filarmónica das Beiras, Orquestra do Norte, Orquestra Sinfónica do Algarve, e Sinfónica de Zurique. Solista convidado dos congressos mundiais em EUA, Bélgica, França, Suécia, Canadá, Japão, Espanha e Itália. Actuou nos Festivais de Sintra, Estoril, Nancy, Xangai, Macau, Rabat, São Paulo, Belo Horizonte, Caracas, São José, Santos, Lima, Yangi, Musicalta, Oviedo, Guimarães, Aveiro, Vila Real, Póvoa de Varzim, Paços de Brandão, Espinho, Algarve, Madeira, Açores, Folle Journée (CCB), Camerino, Atri e Porto Alegre.

Desde 1998 desenvolve paralelamente uma profícua carreira de maestro tendo dirigido todas as orquestras portuguesas, e orquestras em Espanha, Venezuela, França e Alemanha. Dirigiu óperas tais como O Amor Industrioso, de Sousa Carvalho, Il Boticário, de Haydn, Amor de Perdição, de João Arroyo, Kleine Mahagony e Os Sete Pecados Mortais, de Kurt Weill, O Doido e a Morte, de Alexandre Delgado, Pierrot Lunaire, de Schoenberg, Cosi Fan Tutte, Don Giovanni e Flauta Mágica, de Mozart, e A Hora Espanhola, de Ravel. É maestro titular da Orquestra Sinfónica da ESMAE.

- Membro do Júri nos prestigiados concursos de Toulon, Constancia, Sevilha, Varsóvia, Caracas, Kortrik, Ghent, Brasília, e presidente do concurso Valentino Buchi em Roma.

- Foi nomeado, numa votação à unanimidade, Membro de Honra da Associação Internacional de Clarinete.

- Foi-lhe atribuído o título de Personalidade Latino-Americana do Clarinete pela Associação Clariperu.

- Distinguido com a Medalha de Honra do Concelho da cidade de Loures.

Colabora regularmente como pedagogo, solista e maestro com o Sistema Venezuelano de Orquestras Infantis e Juvenis. Foi mentor e co-organizador do Congresso Mundial de Clarinete 2009 no Porto. Foi director artístico do Festival e Academia de Guimarães. É director artístico da orquestra sinfónica da ESMAE e do Meeting Internacional de Clarinete Marcos Romão, e membro fundador da Ópera Norte.

Actuou ou ensinou em mais de trinta países da Ásia, Europa, América e África do Norte.

Gravou vários CDs e mantém uma presença activa das suas performances no Youtube. Foi docente na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Porto (ESMAE).

Fala castelhano, italiano, francês, alemão, polaco e inglês.

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ROSALÍA DE CASTRO: PIONEIRA DO REXURDIMENTO CULTURAL DA GALIZA

Rosalía de Castro é justamente considerada a fundadora da moderna literatura galega ou seja, o movimento cultural do rexurdimento que está na origem do nacionalismo galego. A poetisa nasceu em Santiago de Compostela, em 23 de fevereiro de 1837, e faleceu em Padrón, em 15 de julho de 1885.

Escrita em galego e castelhano, a sua poesia inspira-se na lírica popular trovadoresca, tendo publicado em galego “Cantares Gallegos” e “Folhas Novas” e, em castelhano, “En las Orillas del Sar”. A Galiza celebra o Dia das Letras Galegas em 17 de Maio, invocando a edição de “Cantares Gallegos”, a sua primeira obra em galego.

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                                 San Antonio bendito,

                                          dádeme um home,

                                           anque me mate,

                                 anque me esfole.

 

                                     Meu santo San Antonio,

                                 daime um homiño,

                                 anque o tamaño teña

                                 dun gran de millo.

                                 Daimo, meu santo,

                                 anque os pés teña coxos,

                                 mancos os brazos.

 

                                     Uma mller sin home...,

                                 ίsanto bendito!,

                                 é corpiño sin alma,

                                 festa sin trigo,

                                 pau viradoiro

                                 que onda queira que vaia

                                 troncho que troncho.

 

                                     Mais, em tendo um homiño,

                                 ίVirxe do Carme!,

                                 non hai mundo que chegue

                                 pra um folgarse.

                                 Que, zambo ou trenco,

                                 sempre é bo ter un home

                                 para um remédio.

 

                                     Eu sei dum que cobisa

                                 causa miralo,

                                 lanzaliño de corpo,

                                 roxo e encarnado,

                                 caniñas de manteiga,

                                 e palavras tan doces

                                 qual mentireiras.

 

                                 Por el peno de día,

                                 de noite peno,

                                 pensando nos seus ollos

                                 color de ceo;

                                 mais el, xá doito,

                                 de amoriños entende,

                                 de casar pouco.

 

                                     Facé, meu Sant Antonio,

                                 que onda min veña

                                 para casar conmigo,

                                 nena solteir

                                 que levo en dote

                                 uma culler de ferro,

                                 carro de boxe,

 

                                     un irmanciño novo

                                 que xá tem dentes,

                                 unha vaquiña vella

                                 que non dá leite...

                                 ίAi, meu santiño!:

                                 face que tal suceda

                                 cal volo pido.

 

                                     San Antonio bendito,

                                 dádeme um home,

                                 anque me mate,

                                 anque me esfole,

                                 que, zambo ou trenco,

                                 sempre é bo ter un home

                                 para um remédio.

POETISA ROSALÍA DE CASTRO NASCEU HÁ 186 ANOS

Rosalía de Castro é justamente considerada a fundadora da moderna literatura galega ou seja, o movimento cultural do rexurdimento que está na origem do nacionalismo galego. A poetisa nasceu em Santiago de Compostela, em 23 de fevereiro de 1837, e faleceu em Padrón, em 15 de julho de 1885.

Escrita em galego e castelhano, a sua poesia inspira-se na lírica popular trovadoresca, tendo publicado em galego “Cantares Gallegos” e “Folhas Novas” e, em castelhano, “En las Orillas del Sar”. A Galiza celebra o Dia das Letras Galegas em 17 de Maio, invocando a edição de “Cantares Gallegos”, a sua primeira obra em galego.

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VAGUEDÁS

II

Bem sei que non hai nada

Novo en baixo do ceo,

Que antes outros pensaron

As cousas que ora eu penso.

 

E bem, ¿para que escribo?

E bem, porque así semos,

Relox que repetimos

Eternamente o mesmo.

 

III

Tal como as nubes

Que impele o vento,

I agora asombran, i agora alegran

Os espazos inmensos do ceo,

Así as ideas

Loucas que eu teño,

As imaxes de múltiples formas,

De estranas feituras, de cores incertos,

Agora asombran,

Agora acraran

O fondo sin fondo do meu pensamento.

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Estátua a Rosalía de Castro, no Porto

VIANA DO CASTELO COMEMORA CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE ANTÓNIO MANUEL COUTO VIANA ENQUANTO “PERSONALIDADE QUE MARCOU ARTE E LITERATURA NO PAÍS E NO MUNDO”

Viana do Castelo deu ontem início às Comemorações do Centenário do Nascimento de António Manuel Couto Viana com a aposição de lápide comemorativa na casa onde nasceu o poeta, contista, dramaturgo, ensaísta. Foi ainda promovida, na biblioteca vianense, uma conferência evocativa dedicada ao escritor.

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Após o descerramento da lápide comemorativa, o Presidente da Câmara, Luís Nobre, referiu que “ninguém consegue projetar o futuro sem conhecer o seu passado e o nosso passado foi feito por pessoas como António Manuel Couto Viana”. “Hoje comemoramos 100 anos do seu nascimento e parece-me ser o momento certo para darmos continuidade a um reconhecimento que tem sido materializado no tempo”, frisou, assegurando que “quando as pessoas são distintivas, têm valor e são dos nossos nomes maiores, este reconhecimento é dinâmico e nunca pode ser interrompido”.

“Queremos materializar um conjunto de ações durante este ano para continuarmos a projetar uma personalidade que marcou a arte e a literatura não só de Viana, mas também do país e até do mundo pela relevância que assumiu em alguns espaços, como Macau”, declarou. “Não nos podemos esquecer do nosso passado, nos nossos melhores e de quem nos influenciou e continua a influenciar para cuidarmos no nosso coletivo e António Manuel Couto Viana marcou Viana do Castelo e o país”, destacou Luís Nobre.

Recorde-se que o Prémio Escolar António Manuel Couto Viana foi criado no ano letivo de 2010/11 pela Câmara Municipal de Viana do Castelo em homenagem à vida e à obra do escritor, tendo contado já com 12 edições, às quais concorreram 544 trabalhos e que congratularam 155 vencedores. Os vencedores da 13ª edição, a decorrer no ano letivo 2022/2023, deverão ser conhecidos a 8 de junho, data em que faleceu o ilustre vianense.

De seguida, a Sala Couto Viana da Biblioteca Municipal acolheu uma conferência evocativa pelo Prof. Doutor Artur Anselmo, Presidente da Academia das Ciências de Lisboa, que integrou poesia de António Manuel Couto Viana pelos alunos do concelho.

Poeta, dramaturgo, contista, ensaísta, memorialista, tradutor, encenador, ator, gastrólogo e autor de livros para crianças, António Manuel Couto Viana nasceu em Viana do Castelo a 24 de janeiro de 1923, sendo o mais novo de três irmãos, e morreu em Lisboa a 8 de junho de 2010. António Manuel Couto Viana cresceu e viveu ligado às artes e às letras. Publicou meia centena de livros de poesia e cerca de oitenta títulos de outros géneros literários, com relevo para os livros de ensaios e memórias.

Durante a infância e juventude viveu muito ligado ao Teatro Sá de Miranda, em Viana do Castelo e, aos 15 anos, escreveu uma revista à portuguesa sobre a vida escolar e a vida citadina que levou à cena neste Teatro entusiasmado pelos seus professores. Aos 23 anos mudou-se com a família para Lisboa e rapidamente se integrou no meio cultural da capital criando amizades duradouras com, entre outros, David Mourão-Ferreira e Sebastião da Gama.

Aí, desde cedo dirigiu o seu interesse para o teatro, começando por colaborar como ator, cenógrafo e encenador no Teatro Estúdio do Salitre (1948-1950). Integrou a direção do Teatro de Ensaio do Teatro Monumental (1952) e foi empresário e diretor do Teatro do Gerifalto (1956-1960), especializado em espetáculos infantis e também da Companhia Nacional de Teatro (1961-1965). Em 1966, diplomou-se em Veneza, em Teatro, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. A sua atividade artística mereceu-lhe o Prémio Nacional António Pinheiro por duas vezes e o Prémio da Crítica.

Entre as funções que exerceu, contam-se ainda as de orientador artístico da Oficina de Teatro da Universidade de Coimbra, Mestre de Arte de Cena do Teatro Nacional de São Carlos e as de colaborador da Ópera de Câmara do Real Theatro de Queluz. Encenou para o Círculo Portuense de ópera e para a Companhia Portuguesa de Ópera (Teatro da Trindade). Como ator, participou em filmes portugueses e estrangeiros e em peças para o palco e para a televisão.

A sua estreia literária verificou-se em 1948 com o livro de poemas O avestruz lírico. Com David Mourão-Ferreira e Luiz de Macedo dirigiu as folhas de poesia Távola Redonda (1950-1954), a revista de cultura Graal (1956-1957), fazendo ainda parte do conselho de redação da revista Tempo Presente (1959-1961).

Além do teatro e da poesia, António Manuel Couto Viana dedicou-se também à literatura infantojuvenil, escrevendo e traduzindo livros, e dirigindo publicações como a revista Camarada (1949-1951). De referir que uma parte significativa da sua atividade teatral, tanto como ator, encenador e autor, orientou-se para as crianças.

A obra poética de António Manuel Couto Viana figura nas principais antologias de língua portuguesa e espanhola, e poemas seus foram traduzidos para castelhano, inglês, francês, alemão, russo e chinês. A sua poesia foi já estudada por David Mourão-Ferreira, Artur Anselmo, Tomaz de Figueiredo, Eduíno de Jesus, Rodrigo Emílio, João Maia, Franco Nogueira, João Bigotte Chorão, José Carlos Seabra Pereira, Beatriz Basto da Silva, Mário Saraiva e Joaquim Manuel Magalhães. Via-se, em primeiro lugar, como poeta, mas o texto dramático, o ensaio, a gastrologia e, mais recentemente o conto, que experimentara em jovem, marcam a sua intensíssima produção literária.

Foi galardoado com o Prémio Antero de Quental (em 1949 e 1969), o Prémio Luso-Galaico Valle-Inclan (em 1960), o Prémio Nacional de Poesia (em 1965), o Prémio da Academia de Ciências (em 1971), o Prémio de Literatura da Sociedade Histórica da Independência de Portugal (em 1988), e o Prémio Camilo Pessanha (em 1992), da Fundação Oriente.

De 1986 a 1988, viveu em Macau, onde exerceu funções docentes no Instituto Cultural. Na última década, teve como residência até ao seu falecimento em junho de 2010 a Casa do Artista, em Lisboa, onde continuou a fazer parte da Comissão de Leitura para a Educação e Bolsas, da Fundação Calouste Gulbenkian.

Foi agraciado com a Banda da Cruz de Mérito, Grã-Cruz da Falange Galega e Grande Oficialato da Ordem do Infante D. Henrique. O Município de Viana do Castelo atribuiu-lhe a Medalha de Mérito Cultural e dedicou-lhe, a si e à sua família, uma sala na nova Biblioteca Municipal.

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QUEM FOI O POETA E ESCRITOR VIANENSE ANTÓNIO MANUEL COUTO VIANA?

Viana do Castelo comemora o centenário do seu nascimento

António Manuel Couto Viana nasceu em Viana do Castelo a 24 de Janeiro de 1923, filho de um ilustre minhoto e de uma asturiana, e faleceu em Lisboa a 8 de Junho de 2010. Poeta, dramaturgo, contista, ensaísta, memorialista, tradutor, gastrólogo e autor de livros para crianças, foi também empresário teatral, director artístico, encenador e ator.

António Manuel Couto Viana cresceu e viveu ligado às artes e às letras. Publicou meia centena de livros de poesia e cerca de oitenta títulos de outros géneros literários, com relevo para os livros de ensaios e memórias.

Durante a infância e juventude viveu muito ligado ao Teatro Sá de Miranda, em Viana do Castelo e, aos 15 anos, escreveu uma revista à portuguesa sobre a vida escolar e a vida citadina que levou à cena neste Teatro entusiasmado pelos seus professores.

Aos 23 anos mudou-se com a família para Lisboa e rapidamente se integrou no meio cultural da capital criando amizades duradouras com, entre outros, David Mourão-Ferreira e Sebastião da Gama.

Aí, desde cedo dirigiu o seu interesse para o teatro, começando por colaborar como ator, cenógrafo e encenador no Teatro Estúdio do Salitre (1948-1950). Integrou a direção do Teatro de Ensaio do Teatro Monumental (1952) e foi empresário e diretor do Teatro do Gerifalto (1956-1960), especializado em espetáculos infantis e também da Companhia Nacional de Teatro (1961-1965). Em 1966, diplomou-se em Veneza, em Teatro, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. A sua atividade artística mereceu-lhe o Prémio Nacional António Pinheiro (por duas vezes) e o Prémio da Crítica.

Entre as funções que exerceu, ao longo da sua vida, contam-se ainda as de orientador artístico da Oficina de Teatro da Universidade de Coimbra, Mestre de Arte de Cena do Teatro Nacional de São Carlos e as de colaborador da Ópera de Câmara do Real Theatro de Queluz. Encenou para o Círculo Portuense de ópera e para a Companhia Portuguesa de Ópera (Teatro da Trindade). Como ator, participou em filmes portugueses e estrangeiros e em peças para o palco e para a televisão.

A sua estreia literária verificou-se em 1948 com o livro de poemas O avestruz lírico. Com David Mourão-Ferreira e Luiz de Macedo dirigiu as folhas de poesia Távola Redonda (1950-1954), a revista de cultura Graal (1956-1957), fazendo ainda parte do conselho de redação da revista Tempo Presente (1959-1961).

Além do teatro e da poesia, António Manuel Couto Viana dedicou-se também à literatura infantojuvenil, escrevendo e traduzindo livros, e dirigindo publicações como a revista Camarada (1949-1951). De referir que uma parte significativa da sua atividade teatral, tanto como ator, encenador e autor, orientou-se para as crianças.

A obra poética de António Manuel Couto Viana figura nas principais antologias de língua portuguesa e espanhola, e poemas seus foram traduzidos para castelhano, inglês, francês, alemão, russo e chinês. A sua poesia foi já estudada por David Mourão-Ferreira, Artur Anselmo, Tomaz de Figueiredo, Eduíno de Jesus, Rodrigo Emílio, João Maia, Franco Nogueira, João Bigotte Chorão, José Carlos Seabra Pereira, Beatriz Basto da Silva, Mário Saraiva e Joaquim Manuel Magalhães. Via-se, em primeiro lugar, como poeta, mas, o texto dramático, o ensaio, a gastrologia e, mais recentemente o conto, que experimentara em jovem, marcam a sua intensíssima produção literária.

Foi galardoado com o Prémio Antero de Quental (em 1949 e 1969), o Prémio Luso-Galaico Valle-Inclan (em 1960), o Prémio Nacional de Poesia (em 1965), o Prémio da Academia de Ciências (em 1971), o Prémio de Literatura da Sociedade Histórica da Independência de Portugal (em 1988), e, o Prémio Camilo Pessanha (em 1992), da Fundação Oriente.

De 1986 a 1988, viveu em Macau, onde exerceu funções docentes no Instituto Cultural. Na última década, teve como residência até ao seu falecimento em junho de 2010 a Casa do Artista, em Lisboa, onde continuou a fazer parte da Comissão de Leitura para a Educação e Bolsas, da Fundação Calouste Gulbenkian.

Foi agraciado com a Banda da Cruz de Mérito, Grã-Cruz da Falange Galega e Grande Oficialato da Ordem do Infante D. Henrique. O Município de Viana do Castelo atribui-lhe a Medalha de Mérito Cultural e dedicou-lhe, a si e à sua família, uma sala na nova Biblioteca Municipal.

António Manuel Couto Viana à conversa com o Engº Manuel de Sá Coutinho (Aurora) e Carlos Gomes (Administrador do BLOGUE DO MINHO).

MUNICÍPIO DE VIANA DO CASTELO INICIA COMEMORAÇÕES DO CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DO POETA ANTÓNIO MANUEL COUTO VIANA NO PRÓXIMO DIA 24 DE JANEIRO

No dia 24 de janeiro, a Câmara Municipal de Viana do Castelo dá início às Comemorações do Centenário do Nascimento de António Manuel Couto Viana. Assim, pelas 17h30, a Praça da República vai receber a aposição de lápide comemorativa na casa onde nasceu o poeta, contista, dramaturgo, ensaísta e memorialista.

Pelas 18h00, na Sala Couto Viana da Biblioteca Municipal, acontece uma conferência evocativa pelo Prof. Doutor Artur Anselmo, Presidente da Academia das Ciências de Lisboa. A conferência integra poesia de António Manuel Couto Viana pelos alunos do concelho e intervenções do Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo e do Vereador da Cultura.

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VIANA DO CASTELO COMEMORA CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE ANTÓNIO MANUEL COUTO VIANA

No dia 24 de janeiro, a Câmara Municipal de Viana do Castelo dá início às Comemorações do Centenário do Nascimento de António Manuel Couto Viana. Assim, pelas 17h30, a Praça da República vai receber a aposição de lápide comemorativa na casa onde nasceu o poeta, contista, dramaturgo, ensaísta e memorialista.

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Pelas 18h00, na Sala Couto Viana da Biblioteca Municipal, acontece uma conferência evocativa pelo Prof. Doutor Artur Anselmo, Presidente da Academia das Ciências de Lisboa. A conferência integra poesia de António Manuel Couto Viana pelos alunos do concelho e intervenções do Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo e do Vereador da Cultura.

Poeta, dramaturgo, contista, ensaísta, memorialista, tradutor, encenador, ator, gastrólogo e autor de livros para crianças, António Manuel Couto Viana nasceu em Viana do Castelo a 24 de janeiro de 1923, sendo o mais novo de três irmãos, e morreu em Lisboa a 8 de junho de 2010.

António Manuel Couto Viana cresceu e viveu ligado às artes e às letras. Publicou meia centena de livros de poesia e cerca de oitenta títulos de outros géneros literários, com relevo para os livros de ensaios e memórias.

Durante a infância e juventude viveu muito ligado ao Teatro Sá de Miranda, em Viana do Castelo e, aos 15 anos, escreveu uma revista à portuguesa sobre a vida escolar e a vida citadina que levou à cena neste Teatro entusiasmado pelos seus professores.

Aos 23 anos mudou-se com a família para Lisboa e rapidamente se integrou no meio cultural da capital criando amizades duradouras com, entre outros, David Mourão-Ferreira e Sebastião da Gama.

Aí, desde cedo dirigiu o seu interesse para o teatro, começando por colaborar como ator, cenógrafo e encenador no Teatro Estúdio do Salitre (1948-1950). Integrou a direção do Teatro de Ensaio do Teatro Monumental (1952) e foi empresário e diretor do Teatro do Gerifalto (1956-1960), especializado em espetáculos infantis e também da Companhia Nacional de Teatro (1961-1965). Em 1966, diplomou-se em Veneza, em Teatro, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. A sua atividade artística mereceu-lhe o Prémio Nacional António Pinheiro (por duas vezes) e o Prémio da Crítica.

Entre as funções que exerceu, ao longo da sua vida, contam-se ainda as de orientador artístico da Oficina de Teatro da Universidade de Coimbra, Mestre de Arte de Cena do Teatro Nacional de São Carlos e as de colaborador da Ópera de Câmara do Real Theatro de Queluz. Encenou para o Círculo Portuense de ópera e para a Companhia Portuguesa de Ópera (Teatro da Trindade). Como ator, participou em filmes portugueses e estrangeiros e em peças para o palco e para a televisão.

A sua estreia literária verificou-se em 1948 com o livro de poemas O avestruz lírico. Com David Mourão-Ferreira e Luiz de Macedo dirigiu as folhas de poesia Távola Redonda (1950-1954), a revista de cultura Graal (1956-1957), fazendo ainda parte do conselho de redação da revista Tempo Presente (1959-1961).

Além do teatro e da poesia, António Manuel Couto Viana dedicou-se também à literatura infantojuvenil, escrevendo e traduzindo livros, e dirigindo publicações como a revista Camarada (1949-1951). De referir que uma parte significativa da sua atividade teatral, tanto como ator, encenador e autor, orientou-se para as crianças.

A obra poética de António Manuel Couto Viana figura nas principais antologias de língua portuguesa e espanhola, e poemas seus foram traduzidos para castelhano, inglês, francês, alemão, russo e chinês. A sua poesia foi já estudada por David Mourão-Ferreira, Artur Anselmo, Tomaz de Figueiredo, Eduíno de Jesus, Rodrigo Emílio, João Maia, Franco Nogueira, João Bigotte Chorão, José Carlos Seabra Pereira, Beatriz Basto da Silva, Mário Saraiva e Joaquim Manuel Magalhães. Via-se, em primeiro lugar, como poeta, mas, o texto dramático, o ensaio, a gastrologia e, mais recentemente o conto, que experimentara em jovem, marcam a sua intensíssima produção literária.

Foi galardoado com o Prémio Antero de Quental (em 1949 e 1969), o Prémio Luso-Galaico Valle-Inclan (em 1960), o Prémio Nacional de Poesia (em 1965), o Prémio da Academia de Ciências (em 1971), o Prémio de Literatura da Sociedade Histórica da Independência de Portugal (em 1988), e, o Prémio Camilo Pessanha (em 1992), da Fundação Oriente.

De 1986 a 1988, viveu em Macau, onde exerceu funções docentes no Instituto Cultural. Na última década, teve como residência até ao seu falecimento em junho de 2010 a Casa do Artista, em Lisboa, onde continuou a fazer parte da Comissão de Leitura para a Educação e Bolsas, da Fundação Calouste Gulbenkian.

Foi agraciado com a Banda da Cruz de Mérito, Grã-Cruz da Falange Galega e Grande Oficialato da Ordem do Infante D. Henrique. O Município de Viana do Castelo atribui-lhe a Medalha de Mérito Cultural e dedicou-lhe, a si e à sua família, uma sala na nova Biblioteca Municipal.

VALENÇA: ZECA CASTRO APRESENTA O LIVRO “NOTURNOS EM DOR MENOR”

A Biblioteca  Municipal de Valença recebe a sessão de lançamento  do  livro de poesia “Noturnos em Dor Menor”, sábado, 21 de janeiro, às 15h00.

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Zeca Castro, como é conhecida, Maria José Fernandes de Castro Malheiro, é uma  valenciana por adoção  com paixão  pela poesia. “Noturnos em Dor Menor” é a segunda obra poética de Zeca Castro, após o  lançamento de  “(Im) perfeições”, a primeira obra da autora.

A poetisa, para além destas duas obras, já participou em várias antologias poéticas, tendo recebido uma menção honrosa pela sua crónica “As pombas” no XIV concurso literário professor Mário Clímaco, em 2020.

Para além destes trabalhos de poesia Zeca  Castro tem em preparação   contos e crônicas que pretende publicar em breve.

“Noturnos em Dor Menor” tem as chancela da Chiado Books, da coleção  Prazeres Poéticos.

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QUEM FOI O POETA E ESCRITOR VIANENSE ANTÓNIO MANUEL COUTO VIANA?

Viana do Castelo comemora o centenário do seu nascimento

António Manuel Couto Viana nasceu em Viana do Castelo a 24 de Janeiro de 1923, filho de um ilustre minhoto e de uma asturiana, e faleceu em Lisboa a 8 de Junho de 2010. Poeta, dramaturgo, contista, ensaísta, memorialista, tradutor, gastrólogo e autor de livros para crianças, foi também empresário teatral, director artístico, encenador e ator.

Com vasta obra publicada nas mais variadas vertentes literárias, António Manuel Couto Viana foi um dos maiores poetas do nosso tempo. Ensaísta, poeta, dramaturgo, tradutor e encenador, O livro de poemas O Avestruz Lírico, publicado em 1948, marca o início da sua carreira literária.

Ao longo da sua vasta carreira literária e artística, publicou mais de uma centena de livros, muitos dos quais traduzidos para inglês, francês, castelhano e mandarim, vulgo chinês. Encenou e dirigiu companhias de Ópera do Teatro Nacional de São Carlos, do Círculo Portuense de Ópera e da Companhia Portuguesa de Ópera. A sua paixão pelo teatro começa desde muito novo, quando recebeu por herança o Teatro Sá de Miranda, em Viana do Castelo, mantendo-se sempre durante toda a vida ligado a companhias de teatro para a infância.

António Manuel Couto Viana à conversa com o Engº Manuel de Sá Coutinho (Aurora) e Carlos Gomes (Administrador do BLOGUE DO MINHO).