Exposição "Deambulações" de Rosa Dixe no Átrio dos Paços do Concelho até ao final do mês
A passada sexta-feira, 4 de outubro, marcou a inauguração da exposição "Deambulações", da artista Rosa Dixe, no átrio dos Paços do Concelho de Ponte da Barca. A cerimónia contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal, Augusto Marinho, das Vereadoras Municipais, Rosa Arezes e Diana Sequeira, e de público em geral.
Durante a inauguração, a artista explicou que os seus trabalhos são variados, mas revelou uma predileção pela representação do corpo humano. No que diz respeito às técnicas, destacou a sua preferência pela pintura a óleo, embora explore também outros materiais.
Natural de Cabeceiras de Basto, Rosa Dixe é enfermeira de profissão, mas sempre alimentou a paixão pelas artes plásticas, concretizando o sonho de se dedicar à pintura. A artista frequentou vários ateliers de pintura e faz parte do grupo artístico Silvarte. Atualmente, continua a aperfeiçoar as suas técnicas sob a orientação do pintor José Silva, explorando diversas vertentes da pintura. Além disso, Rosa Dixe integra a Direção dos Artistas de Gaia, reforçando o seu compromisso com o mundo das artes. Rosa Dixe já participou em 35 exposições coletivas e bienais de arte.
A mostra de pintura estará patente ao público até ao final do mês de outubro.
Um dos mais consagrados artistas plásticos portugueses da atualidade, Orlando Pompeu nasceu a 24 de maio de 1956, na freguesia de Cepães, no concelho minhoto de Fafe. Estudou desenho, pintura e escultura em Barcelona, Porto e Paris, e nos anos 90 progrediu no seu percurso artístico ao ir trabalhar para os Estados Unidos da América, onde expôs na Galeria Eight Four, em Nova Iorque, e depois, Japão, tendo exposto na TIAS – Tokio International Art Show e na Galeria Garou Monogatari em Tóquio.
Detentor de uma carreira de quase quarenta anos, bem como um currículo nacional e internacional ímpar, a sua obra consta de variadas coleções particulares e oficiais em Portugal, Espanha, França, Suíça, Inglaterra, Alemanha, Croácia, Austrália, Brasil, México, Dubai, Canadá, Itália, EUA e Japão.
Dentro do estilo pictórico singular, heterogéneo, criativo e contemporâneo que perpassam as diversas fases e dimensões temáticas da obra do artista plástico, encontram-se várias representações alusivas à emigração portuguesa.
Em 1989, o artista concebeu uma obra hiper-realista, acrílico sobre tela 130 x100, atualmente na posse de um colecionador particular, intitulada “Portugueses, Emigrantes e Heróis”, que constitui uma grandiosa alegoria da emigração lusa para França nas décadas de 1960-70. Nesse quadro de grandes dimensões, Orlando Pompeu, pinta numa estação de comboios, uma família carregada de malas e de sonhos na demanda de melhores condições de vida, impulso maior que levou mais de um milhão de portugueses a emigrar “a salto” para o território gaulês nesse período.
Orlando Pompeu, “Portugueses, Emigrantes e Heróis”. 130 x 100 - acrílico s/ tela. Col. Particular
Uma emigração, nas palavras de Eduardo Lourenço, «de sangue, suor e lágrimas, mas que, ao fim e ao cabo, foi uma emigração com sentido e que deu sentido a tantas gerações, a tantas vidas e a tantos portugueses». Que até aos dias de hoje, representam uma das principais comunidades estrangeiras presentes no território gaulês, a mais numerosa das comunidades lusas na Europa, rondando um milhão de pessoas, e desempenham um papel fundamental no desenvolvimento da França.
Já em 2018, no âmbito do programa das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas no Canadá, nação que alberga uma das mais dinâmicas comunidades lusas na América do Norte, a Peach Gallery, uma das mais vibrantes galerias de arte em Toronto, deu a conhecer à numerosa comunidade luso-canadiana uma exposição composta por 40 aguarelas sobre papel do reputado pintor.
Uma exposição cujas aguarelas foram pintadas com várias representações de símbolos identitários dacultura portuguesa, como a bandeira nacional e a guitarra, que muito contribuem para a construção e reforço da portugalidade. Assim como, com diversos elementos canadianos, como por exemplo, a CN Tower, um símbolo de Toronto, capital da província do Ontário e maior cidade do Canadá, onde vive a maioria dos mais de 500 mil portugueses e lusodescendentes presentes neste território da América do Norte.
Em agosto de 2022, no âmbito da Festa do Emigrante promovida pelo Município de Fafe,uma iniciativa que congregou um conjunto diversificado de acontecimentos de cariz cultural, social e identitário que pretendeu homenagear os emigrantes locais, o artista plástico inaugurou uma exposição composta pelos desenhos concebidos propositadamente para a ilustração do livro “Crónicas – Comunidades, Emigração e Lusofonia”.
Os desenhos, que arrebataram no Salão Nobre do Teatro Cinema de Fafe, antigos e atuais emigrantes no Brasil, Canadá, França, Inglaterra e Suíça, na esteira da missão primordial do livro assinado pelo escritor e historiador da Diáspora, Daniel Bastos, dignificam, reconhecem e valorizam as sucessivas gerações de compatriotas que saíram de Portugal.
Refira-se ainda, que desde 2023, o Museu Histórico de São José, com uma forte componente dedicada à emigração portuguesa para a Califórnia, terceiro maior estado dos Estados Unidos, onde vive e trabalha a maior comunidade luso-americana do país, constituída por mais de 300 mil pessoas, possui no seu acervo uma aguarela do artista plástico alusiva aos fortes laços que unem as duas nações é a presença da diáspora.
Na esteira de grandes mestres da pintura portuguesa, que também verteram nos seus trabalhos representações da emigração portuguesa, como por exemplo, Domingos Rebelo, com o quadro “Os Emigrantes” (1929), ou Almada Negreiros, com o tríptico “A partida dos emigrantes” (1947-49). Orlando Pompeu sublima assim a máxima de Orhan Pamuk, escritor e professor turco vencedor do prémio Nobel de Literatura de 2006: “A pintura ensinou a literatura a descrever”. Neste caso traçando com a mestria dos pincéis e tintas uma constante estrutural da história portuguesa.
A pintura “As Vindimas” constitui uma obra do pintor José Malhoa que se insere num conjunto de duas telas encomendadas nos finais do século XIX por um abastado emigrante oriundo da região de Aveiro, o Comendador Seabra, destinadas a ornamentar o cimo de uma escadaria do seu faustoso palacete, situado no Bairro Flamengo, na área sul do Rio de Janeiro. Este prédio viria a ser demolido nos anos oitenta do século XX para dar lugar a modernas construções, mais ao gosto das novas metrópoles. A outra tela que integra o conjunto titula-se “A Caminho da Romaria”, possuindo ambas a particularidade de retratarem os modos de vida característicos dos finais de oitocentos na região de Entre-o-Douro-e-Minho.
Possuindo cerca de seis metros de altura, ambas as telas se apresentam recortadas em diagonal na parte inferior uma vez que se destinaram a ser expostas no cimo de uma escadaria a ladear a entrada de um salão nobre. Quando o palacete foi demolido, o seu recheio foi a leilão e, apesar de ter contado com a presença de um representante do Estado português, aquelas telas viriam a ser adquiridas juntamente com correspondência trocada pelo pintor José Malhoa, por um conceituado antiquário de Lisboa, o Sr. Jaime Afra, que as transportou para Portugal e durante vários anos as manteve expostas no seu estabelecimento situado nas proximidades da Praça do Príncipe Real.
Com o seu falecimento, ficámos a desconhecer o paradeiro destas duas obras-primas do mestre José Malhoa. Aliás, apesar da sua importância, as mesmas não se encontram no Museu José Malhoa, em Caldas da Rainha, nem em Figueiró dos Vinhos onde o artista viveu, nem as mesmas são referidas nas publicações acerca da obra do pintor. Recentemente, viemos a saber através da srª D. Isabel Afra, viúvia do antiquário Jaime Afra, que os referidos quadros foram vendidos para a colecção do antigo Banco BCP, actual Millenium, acreditando-se que ainda lá se encontrem.
O quadro “As Vindimas” constitui uma pintura a óleo sobre tela, produzida nos finais do século XIX e que, à semelhança de outras obras de arte que produziu, procurou retratar motivos populares, repletos de vida e cor, envolta numa atmosfera luminosa e plena de sensualidade. Esta obra retrata-nos a alegria esfusiante e singela do povo simples que se desloca em ambiente festivo para a festa no cumprimento de uma promessa, na devoção de algum santo milagreiro, levando consigo as suas alfaias, envergando os seus trajes característicos, exibindo o colorido garrido e a robustez das gentes simples do povo.
Influenciado por Silva Porto, o pintor José Malhoa é considerado o pioneiro do naturalismo em Portugal, tendo integrado o chamado “Grupo do Leão” e vindo a aproximar-se do impressionismo. Tal como na pintura de Silva Porto, também o paisagismo na obra de José Malhoa incide particularmente nos costumes mais pitorescos, valorizando desse modo a natureza como única realidade existente e, em consequência, rejeitando qualquer ideia de sobrenatural. No quadro “As Vindimas”, o pintor descreve o que viu, sem qualquer preconceito de ordem moral ou estética nem idealizações como o faziam os românticos, retratando apenas a natureza e as pessoas tal como elas se lhe apresentam. Aqui, a natureza adquire um carácter absoluto e permanente, por oposição ao idealismo, retratando cenas da vida rural, combinando uma luminosidade intensa e dramática com a técnica impressionista de representação da luz solar. Com efeito, a obra pictórica de José Malhoa insere-se nas correntes estéticas predominantes nos finais do século XIX, mormente o naturalismo, o realismo e o impressionismo.
Os finais do século XIX foram marcados por um verdadeiro fervilhar de novas ideias e correntes estéticas a reflectir as grandes mudanças sociais da época, a industrialização das sociedades modernas, a maior rapidez dos meios de transporte e melhoria das formas de comunicação a facilitar nomeadamente a circulação da cultura e do pensamento e, finalmente, a prenunciar grandes convulsões sociais. De toda a Europa, e principalmente de Paris, chegavam de comboio novas ideias políticas e filosóficas, a moda e novas correntes estéticas, à semelhança das mercadorias que eram importadas para consumo de uma burguesia que sobretudo no meio lisboeta se revelava cada vez mais exigente. Não obstante, são os motivos populares e genuínos que mais cativam José Malhoa na sua obra, incluindo os retratos produzidos em ambiente urbano.
Naturalmente, a pintura “As Vindimas” de José Malhoa, bem assim como grande parte da sua obra, sofreu as influências da pintura de Silva Porto mas, ao invés deste, utiliza recorrentemente uma paleta de cores vivas, audaciosas, plenas de sensualidade e beleza, através das quais inunda a luz solar. Aqui retrata a alegria do povo nos seus afazeres da lavoura, mostrando raparigas robustas e enérgicas, de peitos fartos e rostos saudáveis. Toda esta abundância de luz e cor mais não parece do que uma forma de celebrar a natureza e com ela o próprio sol, numa manifestação de fé quase panteísta com a qual o próprio naturalismo se chega a confundir na crença de que a razão humana pode atingir o entendimento do divino.
”Segue as correntes modernistas sem esquecer a infância passada no MInho. Sarah Affonso (1899-1983) cultiva uma certa arte popular e, contra todos os preconceitos, afirma-se como pintora nas primeiras décadas do século XX.
Nasce em Lisboa, passa infância e adolescência no Minho e nunca mais perde a ligação a essas paisagens e costumes nortenhos. Memórias de festas, procissões, romarias que mais tarde irá transpor com cores vivas e luminosas para a sua obra. Dessa fase é o quadro “Casamento na Aldeia” de 1937.
Sarah Affonso estuda pintura na academia de Belas-Artes em Lisboa, onde é aluna de Columbano Bordalo Pinheiro e, antes de prosseguir estudos em Paris faz a sua primeira exposição na Sociedade de Belas Artes.
Na capital francesa conhece um outro mundo, outra mentalidade, uma outra pintura, que moldam o seu percurso enquanto artista e lhe acentuam o espírito independente que sobressai numa sociedade hostil ás mulheres. Sarah é a primeira a frequentar o café Brasileira, no Chiado.
Das exposições individuais e coletivas guarda críticas positivas, mas em quase todas perpassa um certo tom paternalista. Sarah Affonso é também ilustradora de livros para crianças. São dela os desenhos de “A Menina do Mar” de Sophia de Mello Breyner Andresen. Chega a viver de trabalhos que realiza no tricot e bordado, cujos motivos populares irá depois reciclar na pintura.
Aos 35 anos casa-se com Almada Negreiros, modernista multifacetado cuja personalidade admirava. Um novo tema entra então na sua vida e nos seus quadros, a família. O retrato que fez de um dos filhos recebe o prémio Amadeo de Souza-Cardoso.
Apesar das influências que recebe de Almada, a linguagem pictória de Sarah Affonso mantem uma “poética da ingenuidade”, uma “figuração de raíz ingénua”.”
Na imagem: Casamento na Aldeia. Fonte: A Vida Breve
Uma desfolhada do milho – Pintura de Alfredo de Morais (1872-1971
Pelo São Miguel cuja festa litúrgica celebra-se no dia 29 de Setembro, arranca-se o milho e dá-se início às desfolhadas – ou descamisadas como referem noutras regiões. Trazido das longínquas paragens das Américas nas naus de Cristóvão Colombo, ele foi implantado no noroeste penínsular, nomeadamente no Minho, em virtude das excelentes condições para a sua cultura de regadio. Com o tempo, o milho foi estendendo-se para outras regiões do país mais a sul sob a forma de cultura de sequeiro.
Durante séculos, o milho foi o pão dos minhotos. Ele marcava a sua presença à mesa ou no farnel quando o lavrador ía para o trabalho do campo. E, a sua importância na nossa cozinha tradicional foi a tal ponto que os minhotos passaram a ser apelidados de “pica-milhos”
Permanecem insondáveis e indecifráveis os designíos que levaram o navegador Cristóvão Colombo até ao continente americano – terra onde não encontrou as tão ambicionadas especiarias nem os árabes que até então as negociavam! – abrindo caminho à celebração do Tratado de Tordesilhas e, como ele, ao caminho marítimo para a Índia por parte dos portugueses. Mas, o que se sabe é que foi graças à colonização da América que a cultura do milho, até então denominada por “trigo índio”, chegou até nós desde os finais do século XIV e, beneficiando das condições ambientais implantou-se no Minho e em todo o noroeste peninsular.
As desfolhadas constituíram rituais de trabalho comunitário mas também de convívio entre vizinhos e uma oportunidade para os conversados – assim se designavam outrora os namorados. Ao entardecer, era ver quem era o afortunado que lograva encontrar a maçaroca vermelha – o milho-rei – a fim de lhe ser concedida autorização para beijar a moça pretendida.
Esta tradição é porventura uma que os minhotos mais guardam com nostalgia da sua juventude. Não admira, pois, que a sua recriação obtenha um enorme sucesso em todas as localidades da nossa região.
Fonte: Illustração Catholica, nº 22. Braga, 29 de Novembro de 1913
O Centro de Informação Turística (CIT) de Esposende vai acolher, entre os próximos dias 7 e 29 de setembro, uma exposição de pintura da autoria de Isilda Nunes.
Intitulada “Do Religioso ao Profano”, esta mostra integra cerca de duas dezenas de telas pintadas a óleo, onde as artes sacra e profana são representadas num desafio aos sentidos.
A escritora e artista plástica poveira residente em Esposende vai expor a solo pela primeira vez no território concelhio, depois de ter participado numa exposição coletiva que esteve presente no Museu Municipal, em 2023. Conta igualmente com participações noutras mostras coletivas, nomeadamente em Braga e na Póvoa de Varzim, e expôs várias das suas obras na 1.ª Bienal de Arte Cristã de Lisboa, realizada em 2023, no âmbito das Jornadas da Juventude e da visita do Papa Francisco a Portugal. Isilda Nunes encontra-se representada em algumas coleções particulares em Portugal e no estrangeiro.
A abertura da exposição em Esposende terá lugar no dia 7 de setembro, pelas 17h00. A mostra poderá depois ser visitada no horário de normal funcionamento do Centro de Informação Turística, sito na Av. Eng.º Arantes e Oliveira, n.º 62, de segunda-feira a sábado, das 9h00 às 17h00.
Esta ação enquadra-se no Plano de Ação para a Sustentabilidade, Crescimento e Competitividade do Turismo em Esposende 2023_2027, entroncando nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 das Nações Unidas.
O Espaço Cultura acolhe a 14.ª edição da exposição “Bienal de Pintura do Eixo Atlântico”, uma organização conjunta do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular e da Câmara Municipal de Barcelos. A inauguração do evento acontece no dia 3 de setembro, terça-feira, pelas 17h00, e vai ficar patente ao público até ao dia 27 de setembro.
A exposição, com entrada gratuita, apresenta 25 obras de artistas da Galiza e do Norte de Portugal. A seleção, entre as 104 obras inscritas no concurso, foi feita pelo júri formado, nesta edição, por Helena Mendes Pereira, que o presidiu, e também por Sara Pérez Bello, nomeada pela Xunta da Galiza, João Ribeiro de la Silva, indicada pela (antiga) Direção Regional de Cultura do Norte, Patrícia Oliveira, indicada pelo Instituto Português do Desporto e Juventude e Tito Senna, vencedor da XIII Bienal.
Paralelamente à exposição, a Bienal de Pintura volta a ter a sua galeria virtual, para chegar ao público que não possa visitar a exposição presencialmente através do link:
Esta exposição de pintura estará patente até 27 de setembro, no Espaço Cultura, sito na Rua D. Diogo Pinheiro, e pode ser visitada de segunda a sexta-feira, entre as 9h00 e as 12h00 e das 13h00 às 17h00.
O Espaço Cultura acolhe a 14.ª edição da exposição “Bienal de Pintura do Eixo Atlântico”, uma organização conjunta do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular e da Câmara Municipal de Barcelos. A inauguração do evento acontece no dia 3 de setembro, terça-feira, pelas 17h00, e vai ficar patente ao público até ao dia 27 de setembro.
A exposição, com entrada gratuita, apresenta 25 obras de artistas da Galiza e do Norte de Portugal. A seleção, entre as 104 obras inscritas no concurso, foi feita pelo júri formado, nesta edição, por Helena Mendes Pereira, que o presidiu, e também por Sara Pérez Bello, nomeada pela Xunta da Galiza, João Ribeiro de la Silva, indicada pela (antiga) Direção Regional de Cultura do Norte, Patrícia Oliveira, indicada pelo Instituto Português do Desporto e Juventude e Tito Senna, vencedor da XIII Bienal.
Paralelamente à exposição, a Bienal de Pintura volta a ter a sua galeria virtual, para chegar ao público que não possa visitar a exposição presencialmente através do link:
Esta exposição de pintura estará patente até 27 de setembro, no Espaço Cultura, sito na Rua D. Diogo Pinheiro, e pode ser visitada de segunda a sexta-feira, entre as 9h00 e as 12h00 e das 13h00 às 17h00.
Passam precisamente 123 anos sobre a data de nascimento do pintor Henrique Medina, considerado um dos mais celebrados retratistas do século XX.
Nasceu no Porto mas a maior parte da sua vida foi passada em Esposende onde possuía o seu atelier que veio a ser transformado em museu.
É vasta a sua obra. Porém, destacamos o quadro que retrata D. Maria Estela Veloso de Antas Varajão, magnificamente trajada de mordoma vianense, que atualmente se ostenta em lugar de destaque nos paços do concelho de Viana do Castelo.
Maria Estela Veloso de Antas Varajão veio a ser esposa do marechal Costa Gomes que foi o segundo Presidente da República após o 25 de Abril de 1974.
O Centro de Informação Turística de Esposende acolhe, durante este mês, uma exposição de pintura, da autoria de Ângela Silva, intitulada “O retrato”.
Natural do Porto e residente no concelho de Barcelos, Ângela Silva possui o curso Técnico de Animação Sociocultural. Aos 10 anos participou num concurso de desenho e, desde então, não mais parou de pintar, tendo apresentado, por duas vezes, os seus trabalhos na Escola Secundária de Barcelinhos, onde estudou. Hoje, com 32 anos, é uma autodidata na arte de pintar.
Resultado da evolução da sua técnica, capta e retrata, em acrílico e guache, rostos, natureza e figuras geométricas dando-lhes uma impressão pessoal. Define-se como uma amante de pintura, que encontra nesta arte um refúgio que a transcende para um mundo imaginário onde se encontra sozinha com a tela e o pincel.
Afirmando que nunca viu uma exposição de pintura, a sua exposição, apresenta em Esposende “O retrato”, uma mostra de uma pintura pura e sem influências.
A exposição pode ser visitada até 31 de agosto, no horário de normal funcionamento do Centro de Informação Turística, sito na Av. Eng.º Arantes e Oliveira, n.º 62, de segunda-feira a sábado, das 9h00 às 17h00.
Esta ação enquadra-se no Plano de Ação para a Sustentabilidade, Crescimento e Competitividade do Turismo em Esposende 2023_2027, entroncando nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 das Nações Unidas.
Exposição de pintura e desenho “Mulheres e Inquietudes” da artista Rosário Barbosa, está patente na casa da Terra, em Celorico de Basto, até 30 de agosto.
A inauguração oficial ocorreu durante as festas do concelho, com a artista a mostra aos presentes as características das pinturas e dos desenhos em exposição.
Rosário Barbosa diz que era seu desejo apresentar uma exposição de pintura na terra que a viu nascer. “Nasci aqui e tenho uma grande ligação à terra, por isso tenho todo o gosto em apresentar aqui uma exposição de pintura visto que me dedico à pintura já há alguns anos. Quando vi que esta casa tinha sido reabilitada e que proporcionaria a apresentação de exposições achei que seria o lugar ideal para expor”. A artista plástica diz que sempre gostou de pintar de desenhar, “desde que me conheço, lembro-me que quando estava no ciclo preparatório, os meus desenhos eram muito escolhidos para as exposições da escola”.
A artista apresenta “na pintura, o retrato de mulheres, e no desenho, feito com a técnica de canetas de desenho archival ink. canetas de várias espessuras, uma série de trabalhos que têm uma ligação entre si e que se chama linha irrequieta, por isso a inquietude, muito ligada ao espírito feminino. A pintura com os retratos de mulher e o desenho apresenta entre si uma conexão, uma interligação desta duas artes” .
A artista, apaixonada por arte, disse que muita da inspiração advém das muitas viagens que realiza, sempre com visita obrigatória aos museus. “Gosto muito de ver museus, sou capaz de me perder no seu interior, de ficar horas a contemplar a arte”.
Esta exposição, de uma filha da terra, é apresentada nesta casa que visa a promoção e valorização da arte e da cultura local. José Peixoto Lima, Presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, diz que “esta exposição, na nossa Casa da Terra, em plenas festas do concelho, de uma filha da terra, mostra o gosto pelas raízes num acrescento cumulativo à nossa cultura e identidade local. A nossa artista, e digo nossa porque de facto o é, apresenta-se num fim de semana de valorização cultural, de preservação das nossa identidade, das nossas tradições, e permite-nos “beber” um pouco da sua arte num acrescentar de valor à terra que a viu nascer”.
A exposição “mulheres e inquietudes” está patente na Casa da Terra até dia 30 de agosto.
No passado sábado 6 de julho decorreu no Foyer do Auditório da Casa das Artes a inauguração da terceira edição da Arcoz’Arte, uma exposição coletiva de Arte, com curadoria do artista arcuense César Amorim (Mutes), e que percorre áreas múltiplas como a pintura, escultura e instalações.
Esta mostra reúne trinta e três artistas, entre arcuenses e outras geografias: Algarve, Entroncamento, Tomar, Beja, Alentejo, Lisboa, Alenquer, Coimbra, Figueira da Foz, Bragança, Porto, Póvoa do Lanhoso, Esposende, Caminha, Vila do Conde, Vizela, Riba D`Ave, Braga, Vila Verde, Ponte do Lima ou mesmo Espanha. A qualidade dos trabalhos apresentados nesta mostra de Arte, é realmente acima da média, pois nesta lista de artistas estão muitos dos nomes que são referência da arte em Portugal atualmente.
A quase totalidade destes autores marcou presença na abertura da mostra, onde o espaço se fez pequeno face ao número de pessoas, assim como o Presidente da Câmara Municipal João Manuel Esteves, que parabenizou o trabalho de Mutes na curadoria desta exposição, e a qualidade que a mesma apresenta pelos trabalhos escolhidos, sublinhando a importância da arte para o desenvolvimento do território e a aposta assumida do seu executivo na Cultura como pilar nuclear da ação municipal. Os Artistas que fazem parte desta mostra de Artes deste ano são: AdiasMachado, António Aguiar, Carl Godinho, Carlos Almeida, Cláudio Alves, Daniela Reis, David Bastos, Domingos Silva, Elisa Queiroz, Elsa Gonçalves e Fernando Cerqueira.
Flávio Horta, Jorge Braga, Jorge Sistelo, Leonel dos Santos, Luís Morgadinho, Lurdes Almeida, Marco Santos, Mário Portugal, Mário R. de Sousa, Marta de Aguiar, Martinho Lima, Miguel Silva, Mokuna Lagarto, Mutes, Nuno Confraria, Nuno Veloso, Olga Bernard, Raf Cruz, Paulo Sanches, Sílvia Marieta, Soni Alcor e Vitor Zappa. A Arcoz´Arte estará patente ao público até ao dia 30 de setembro.