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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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PONTE DA BARCA: EXPOSIÇÃO DE PINTURA “O DES-CUBISMO DE MUTES” NOS PAÇOS DO CONCELHO

A exposição de pintura "O Des-cubismo de Mutes" foi inaugurada na noite da passada sexta-feira, nos Paços do Concelho, e estará patente ao público até o dia 30 de junho. A mostra apresenta um universo imaginário criado pelo artista César Barros Amorim, mais conhecido por Mutes, através de figuras únicas e expressivas.

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O que de imediato atrai na pintura de Mutes é o seu impacto Pop, pela explosão de cores que emanam das telas. Depois, o seu “(des)cubismo” ganha visibilidade, com a sobreposição das diversas partes do representado num mesmo plano e a visualização espacial da imagem nos seus diversos ângulos em simultâneo.

Visite!

Sobre o Pintor

MUTES, (César de Barros Amorim) nasce em França, Margny Les Compiegne em 1976, regressa a Portugal em 1986. Reside atualmente em Arcos de Valdevez. Pintor autodidata, iniciou a sua carreira nas artes em 2000. Expõe com regularidade desde 2004 em Portugal e no Estrangeiro, em exposições individuais ou coletivas. Está representado em diversas coleções nacionais e estrangeiras nos 5 continentes. É amante do Cubismo, trabalha a corrente pictórica (DES) Cubismo Contornismo e as suas inúmeras figuras mutantes e imaginárias numa explosão de cores e danças de estranhos movimentos.

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CASA MUSEU DE MONÇÃO / UNIVERSIDADE DO MINHO EXPÕE PINTURA DE JOANA ANTUNES E ESCULTURA DE FERNANDO BARROS

Está patente ao público na Sala de Exposições Temporárias da Casa Museu de Monção / Universidade do Minho a partir de 2 de junho e até 29 de julho a exposição que se intitula Territórios. Trata-se de uma exposição de pintura da artista Joana Antunes e de escultura de Fernando Barros. 

Sinopse:

«A exposição patente intitulada de “Territórios”, vem congregar a pintura da Artista Joana Antunes com as obras do escultor Fernando Barros, num diálogo que pretende colocar o espetador no centro da disseminação das narrativas de cada um. Procurar levar o espetador parar lugares que não fazem parte da nossa cultura mental. Se por um lado, cada obra reflete a fuga de uma perspetiva materializada, por outro, elas também são reprodutoras de lugares, definidas pela fisionomia das obras e pela relação destas com espetador, formando fronteiras invisíveis e gerando comunidades. Cada tela ar e cada escultura terra, parecem ser as premissas ideais para a criação de um universo que é composto pela densidade pictórica das pinturas, onde a mancha se transforma na “voz” dos não representados que aqui são protagonistas, mas que também é habitado e constituído pelos seres originários da mãe natureza, que são as esculturas que compõem a paisagem e a geografia deste mundo onde as mitologias se cruzam e coabitam. 

O convite é mesmo esse. Viver a tensão entre a origem das obras, nunca renegando o seu passado e individualidade, e o presente, onde o coletivo é uma múltipla narrativa orgânica. 

Numa altura em que as visões eurocêntricas e patriarcas são cada vez mais questionadas e colocadas em questão, os motes desta exposição opõem-se a essas perspetivas, não porque as critica, mas porque não é representativa de um sistema colonialista feito de heróis.  

Se não podemos renegar o passado, também não podemos esquecer das pessoas que o construíram, nas melhores e piores circunstâncias. Assim, esperamos que esta exposição, não seja uma viagem, mas sim uma experiência coletiva num mundo que alberga toda a gente e todos se sentem representados. 

Bonioso, 2023». 

Não perca!!! Visite-nos...... 

Horário da Sala de Exposições Temporárias da Casa Museu de Monção / Universidade do Minho: 

De terça a sexta feira: das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h00; 

sábado das 14h00 às 19h00; 

domingo, segunda feira e feriados: encerrada

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PINTOR ARCUENSE MUTES EXPÕE EM PONTE DA BARCA

Exposição Mutes

Nesta mostra de pintura, Mutes leva-nos numa viagem a um mundo imaginário, através da criação das suas figuras.

A primeira percepção da obra de Mutes ou é conquistada de imediato ou é assimilada após várias observações, onde se vai descobrindo cada figura, cada detalhe conforme se vai revelando na sua visão do mundo pictórico em percursos, para onde nos encaminha e do qual somos parte e figurantes.

Mas depois de nos conquistar e de nos introduzir nesse mundo dentro dos seus mundos, depois de assimilarmos os contornos da cor em simbiose com os ritmos, sentimo-nos parte dessas histórias, actores e participantes de um mundo sonhado e mutante onde a cor é signo de esperança e de alegria fraterna.

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AGUARELA DA PINTORA LIMIANA ANA REGO RETRATA O TRAJE À VIANESA

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Traje à Vianesa; uma imagem da nação, uma chieira

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A pintora Ana Rego é natural da Freguesia de Poiares, do concelho de Ponte de Lima. Nasceu em 1967 e desde muito cedo demostrou interesse na expressão plástica, tendo logo optado pela área de estudos vocacionados para as Artes Visuais.

Adquiriu os conhecimentos artísticos e técnicos com base na sua experiencia individual e na participação em projetos, alguns dos quais com outros artistas.

Começou em 1992 a participar em diversas exposições coletivas e individuais e tem diversas obras espalhadas pelo mundo.

Na sua pintura é possível detetar um comum interesse e paixão pela "formação do olhar" na criação de espaços, na descrição das emoções e sensações que desafiam o observador a recriar, a sentir, a imaginar...

PINTOR FAFENSE ORLANDO POMPEU EXPÕE NA SUÍÇA

Entre os meses de maio e junho, o mestre-pintor Orlando Pompeu, detentor de uma obra que está representada em variadas coleções particulares e oficiais em Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Brasil, Canadá, Estados Unidos, Dubai e Japão, inaugura três exposições individuais de obras de arte na Suíça.

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No decurso da presença no território helvético, Orlando Pompeu inaugura a 17 de maio, na Galeria Nova, na Fundação Pro Ronco, em Ascona, no Cantão de Ticino; e no dia 18 de maio, no Hotel Casa Berno, junto ao lago alpino Maggiore, uma coleção expressiva de aquarelas sobre papel num estilo pictórico heterogéneo, criativo e contemporâneo.

No dia 15 de junho, na Galeria 111, uma galeria de arte na cidade de Zurique, um conjunto significativo de obras conceptuais, reveladoras da singular criatividade e talento de um dos mais conceituados artistas plásticos portugueses da atualidade.

Com uma carreira de quase quarenta anos, bem como um currículo nacional e internacional ímpar, Orlando Pompeu nasceu no concelho minhoto de Fafe. Estudou desenho, pintura e escultura em Barcelona, Porto e Paris, e nos anos 90 progrediu no seu percurso artístico ao ir trabalhar para os Estados Unidos da América, onde expôs na Galeria Eight Four, em Nova Iorque, e depois, Japão, tendo exposto na TIAS – Tokio International Art Show e na Galeria Garou Monogatari em Tóquio. No ano transato foi distinguido em Paris, com o Diploma de Membro e a Medalha de Bronze da Academia Francesa das Artes, Ciências e Letras.

PONTE DE LIMA: PINTOR RICARDO FERREIRA EXPÕE “FIGURAS LIMIANAS” NA BIBLIOTECA MUNICIPAL

“Figuras Limianas”, de Ricardo Ferreira, em exposição na Biblioteca Municipal de Ponte de Lima

O Município de Ponte de Lima vai promover de 15 de maio a 03 de junho de 2023 a exposição de pintura “Figuras Limianas”, na Biblioteca Municipal.

Ponte de Lima, vila fidalga, é herdeira de uma valiosa riqueza humana e intelectual representada por ilustres personalidades que se notabilizaram nas mais diversas áreas de atuação e que estarão representadas nesta exposição.

Inspirado neste património humano, Ricardo Ferreira, vai apresentar uma exposição de pintura que contemplará figuras com berço limiano ou que escolheram esta terra para viver.

O autor desta exposição tem no seu portfólio para este evento 23 trabalhos, que se impõe como um marco de referência ao evidenciar homens e mulheres limianas que representam a expressão viva do mais admirável património cultural multifacetado.

Fica o convite para visitarem esta exposição e apreciarem esta maravilhosa forma de descobrir Ponte de Lima.

De segunda a sábado, na Biblioteca Municipal de Ponte de Lima.

Um evento a não perder!

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ARTISTAS ANGOLANOS EXPÕEM EM PONTE DA BARCA

Exposição “Retrospetiva” de quatro artistas Angolanos enche de cor e vida átrio dos Paços do Concelho

Uma explosão de cor e energia dá vida ao átrio dos Paços do Concelho de Ponte da Barca, transportando-nos para o ambiente mítico de Angola, através da riqueza plástica de quatro dos grandes artistas da atualidade deste país.

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Intitulada “Retrospetiva”, a exposição foi inaugurada esta segunda-feira, Dia do Trabalhador, com a presença das vereadoras Rosa Maria Arezes e Diana Sequeira, do curador da mostra, Sérgio Lopes, do artista Guilherme Mampuya e de numeroso público.

Patente no átrio dos Paços do Concelho, apresenta três dezenas de obras da autoria de Cristiano Mangovo, Marco Kabenda, Paulo Jazz e Guilherme Mampuya e pode ser vista ao longo de todo o mês de maio.

No decorrer da sessão de abertura, Guilherme Mampuya descerrou e assinou ao vivo uma obra inspirada/ dedicada a Ponte da Barca, que “articula mentalmente” figuras emblemáticas do território e ainda a ponte sobre o rio Lima, o antigo casario, os trajes típicos e a gastronomia tradicional.

Na visita guiada pelas suas pinturas, Mampuya referiu que, na generalidade, são obras que representam o poder criativo da mente humana e que nos confrontam com o desafio de vencermos as trevas, a opressão e a ruína, construindo um mundo de luz, cor, vida.

Quem também participou no evento foi Sérgio Lopes, curador da exposição. Natural do Concelho de Ponte da Barca e proprietário de uma vasta coleção de obras de arte, nomeadamente de Angola, explicou a sua paixão pela pintura e presenteou o público com uma cuidada explicação de cada uma das telas e dos seus autores.

São grandes artistas angolanos, com projeção a nível internacional, que conjugam diferentes estilos, tais como o cubismo e o surrealismo, salientando, a propósito, que, neste momento, Cristiano Mangovo participa numa exposição que está a decorrer em Nova Iorque.

Sérgio Lopes explicou ainda que esta exposição, que apresenta uma pequena parte da sua coleção, resulta de uma conversa com a Vereadora da Cultura, Rosa Maria Arezes, e que é com muita emoção que participa neste evento, proporcionando ao público esta “Retrospetiva”

A mostra pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 09h às 12h30 e das 14h às 17h30.

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PINTOR DAVID SILVA EXPÕE EM MONÇÃO

Exposição de desenho e pintura de David Silva intitulada Artes em desenhos realistas na Sala de Exposições Temporárias da CMM/UMinho

A Sala de Exposições Temporárias da Casa Museu de Monção / Universidade do Minho, acolhe até 31 de maio a exposição de desenho e pintura de David Silva intitulada Artes em desenhos realistas.

Sinopse:

«A ideia é desenhar atrizes, atores, crianças, animais, paisagens, desenhos de Monção, lugares etc. Apresentar de uma forma objetiva esses desenhos uma identidade do realismo que poucas pessoas viram e assim permitir a elas mergulharem nos detalhes de cada processo construído sem contar que durante a exposição pretendo estar também desenhando um novo trabalho e terminando o mesmo durante a exposição».

Não perca!!! Visite-nos......

Horário da Sala de Exposições Temporárias da Casa Museu de Monção / Universidade do Minho:

De terça a sexta feira: das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h00;

sábado das 14h00 às 19h00;

domingo e segunda feira: encerrada 

Mais informações em:

www.casamuseumoncao.uminho.pt

www.facebook.com/pages/Casa-Museu-de-MonçãoUniversidade-do-Minho/809321412454696

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BARCELOS: ANTÓNIO CUNHA E SILVA EXPÕE “A MUSICALIDADE NA PINTURA NA CASA DO VINHO ATÉ 10 DE JUNHO

“A Musicalidade na Pintura”, de António Cunha e Silva, é o tema da exposição que abre, na próxima sexta-feira, 21 de abril, às 21h30, na Casa do Vinho, sita na Praceta Rogério Calás de Carvalho, no Centro Histórico de Barcelos. Esta mostra é o resultado de um processo criativo que integra uma das temáticas favoritas do artista: a música.

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António Cunha Silva é um apaixonado pela arte, pela música e pela cultura, e nas suas obras pictóricas sente-se e observa-se uma simbiose dos elementos que estruturam a música com aqueles que estruturam a linguagem visual. Percebemos então, com muita clareza, que uns e outros são os mesmos, apenas enunciados com metodologias distintas.

Como pintor, abstrai o tema, da mesma forma que o abstrai para tocar ou compor música, sem que isso tenha que excluir por completo a narrativa. O tema está permanentemente presente, nos vazios comos nos cheios das formas que desenvolve.

Os elementos pictóricos são pensados como sonoridades, com densidades, intensidade, ritmos e tempos diversos. Na sua pintura há campos vazios, silêncios, apontados pela exuberância lumínica.

A exposição vai ficar patente, na Casa do Vinho, até ao dia 10 de junho e pode ser vista de segunda a sexta-feira das 10h00 às 12h30 e das 13h30 às 17h30. Aos sábados, domingos e feriados das 14h00 às 17h30.

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Sobre o Autor

António Cunha e Silva nasceu em 1941, em Leça da Palmeira.

Diplomado pelo Conservatório de Música do Porto, foi membro da Orquestra Sinfónica e do Quarteto de Cordas do Porto. Foi professor de violino e presidente do Conselho Diretivo do Conservatório de Música do Porto, Diretor da Academia de Música de Matosinhos, Conservatório da Maia e do Conservatório da Covilhã.

No âmbito musical, recebeu dois prémios escolares – Fundação Calouste Gulbenkian e o 2º prémio da Juventude Musical Portuguesa. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e do Governo Francês - Bruxelas e Nice. Como violinista convidado, integrou a Orquestra Gulbenkian, nas tournés à União Soviética, China e Índia. Como violinista convidado, integrou a orquestra “La Folia” dirigida pelo maestro Miguel Graça Moura, nas tournés à Tailândia e China.

No percurso literário de A Cunha e Silva, destaca-se a publicação de 14 livros, em 2015 e 2019, foi distinguido nas “Correntes d’Escritas” Póvoa de Varzim, com duas menções honrosas no âmbito do prémio Luís Rainha. Em 2020, foi distinguido com o prémio literário cónego Albano Martins Sousa instituído pelo município de Sátão/Viseu.

Colaborador dos jornais “O Comércio de Leixões”, “Matosinhos Hoje“, “Maré “, “O Badalo de Leixões “, “O Matosinhense“ e a revista “Notícias da Matosinhos”. Escreveu textos para catálogos de pintura e apresentação de livros. Conferencista, participou em Jornadas Culturais em Leça da Palmeira/Matosinhos e Parada de Gonta/Tondela e, em Congressos Internacionais - Culto ao Espírito Santo na Ilha Terceira e no Museu Soares dos Reis/Porto, dedicado a Aurélia de Sousa.

É sócio honorário da Casa dos Açores do Norte, membro correspondente do Instituto D. João VI, da Ordem Militar de S. Sebastião - dita da Frecha. Membro do “Núcleo de Estudos Interdisciplinares de Matosinhos”. Foi distinguido pela ação cultural pela Junta de Freguesia de Matosinhos, pela Junta de Freguesia de Leça da Palmeira, Rotary de Matosinhos e Lions Club. Recebeu a medalha dourada de mérito cultural instituída pela Câmara Municipal de Matosinhos.

No percurso das artes plásticas, destaca-se a realização de exposições: Amarante; Viana do Castelo - Centro Cultural do Alto Minho; Mirandela - Museu Teixeira Lopes; Matosinhos – Câmara Municipal de Matosinhos, Santa Casa de Misericórdia; Póvoa de Varzim - Centro de Artes de Rates, Biblioteca Rocha Peixoto, Biblioteca Diana Bar; Tondela - Museu de Besteiros; Viseu/Sátão - Centro Cultural; Bruxelas - Sala Damião de Goes.

FAMALICÃO: “O OUTRO LADO DO REFLEXO” DE MÁRIO CESARINY PODE SER VISTO NA FUNDAÇÃO CUPERTINO DE MIRANDA

Exposição pode ser visitada até dia 16 de julho, no Centro Português do Surrealismo

“Uma belíssima compilação fotográfica e um tributo imensurável a este grande mestre da arte surrealista”. É assim que o Presidente da Câmara Municipal, Mário Passos, descreve a exposição ‘Mário Cesariny: O Outro Lado do Reflexo’, que retrata a vida e a obra do artista português.

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Inaugurada na passada quinta-feira, 6 de abril, a mostra vai estar patente na Fundação Cupertino de Miranda até dia 16 de julho de 2023, e antecede o arranque das comemorações do centenário de Mário Cesariny, no próximo mês de agosto, aquando da data do seu nascimento (9 de agosto).

Com curadoria da diretora artística da fundação, Marlene Oliveira, e de Perfecto E. Cuadrado, coordenador do Centro Português do Surrealismo, a exposição engloba um conjunto de 200 fotografias, registadas pelo olhar de Duarte Belo e Eduardo Tomé, bem como de autores desconhecidos.

“Esta exposição é mais uma oportunidade de encontrar Mário Cesariny, de revisitar o seu espaço e as memórias de quem por lá passou”, sublinha a curadora da exposição, Marlene Oliveira.

BRAGA: ÁGUARELA RETRATA SEMANA SANTA EM MEADOS DO SÉCULO XX

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Desenho a aguarela representando a festa mais característica do Minho, a Semana Santa em Braga (Abril), pertencente a um conjunto de desenhos alusivos às ex-províncias de Portugal e suas capitais de Distrito, para ilustrar o calendário anual da Empresa do Bolhão. Idealizado por António Cruz Caldas, enquanto empregado, litógrafo maquetista, na empresa.

Fonte: Arquivo Municipal do Porto

ARTISTA FAMALICENSE FERNANDO MARQUES ASSINALA 30 ANOS DE CARREIRA COM “FUSÃO” DE PINTURA E MÚSICA

O artista famalicense Fernando Marques vai inaugurar esta sexta-feira, 24 de março, pelas 22h00, a exposição de pintura ‘Fusão’, na Praça - Mercado Municipal de Famalicão. A instalação, que assinala os 30 anos de carreira artística, vai contar com a presença do músico Pedro Abrunhosa.

Tendo como base a arte plástica e a música, a mostra apresenta temas musicais retratados em tela e pretende, segundo o autor, ser um momento de fusão entre estas duas artes. “O momento de uma fusão da arte de pintar com a arte de escrever e de cantar os mais belos poemas, com a arte de compor as mais emocionantes músicas, o momento de um abraço entre um dos mais prestigiados artistas portugueses, Pedro Abrunhosa, e um abnegado pintor de emoções”, refere Fernando Marques.

Artista autodidata natural da freguesia de Gavião, em Vila Nova de Famalicão, José Fernando Marques, cujo nome artístico é ‘MARques’, descobriu a sua paixão pela arte num recanto da Rua do Caminho Velho, logo na infância. É um explorador da arte em todas as suas formas, mas é no pincel que gosta de voar, e que encontra a realização dos seus projetos artísticos.

A exposição ‘Fusão’ tem entrada livre e vai estar patente no mercado municipal até dia 30 de abril.

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ESPOSENDE INAUGURA MURAL NA ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE DÃO A ASSINALAR DIA MUNDIAL DA ÁGUA

Parceria da Esposende Ambiente e Águas do Norte

O Dia Mundial da Água, que se comemora anualmente a 22 de março, foi assinalado em Esposende pela empresa municipal Esposende Ambiente e a Águas do Norte, empresa concessionária do sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento do Norte de Portugal, com a inauguração de um mural comemorativo na Estação Elevatória de Fão, representativo das artes, costumes e gentes desta localidade concelhia.

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Efetivamente, entre o século XIX e princípios do XX, os portos Fão e Esposende foram dos mais afamados portos portugueses para construção de navios de longo curso, que eram utilizados para atividades como a cabotagem. A localização dos estaleiros navais de Fão era, precisamente, no local onde está instalada a referida Estação Elevatória, junto à Ponte D. Luís Filipe, sendo a arte e a indústria da construção naval grandes motivos da prosperidade económica da Vila de Fão, que, a partir do segundo terço do século XX, entraram em decadência com o assoreamento do Rio Cávado.  

A pintura do mural esteve sob a orientação do artista plástico Tiago Hacke, responsável pela criação do já anteriormente reproduzido nas paredes da Estação Elevatória de Cepães, em Marinhas, e que teve como principal finalidade dar a conhecer parte da biodiversidade associada aos ambientes aquáticos, nomeadamente do Canal Intercetor de Esposende.

A utilização de estruturas presentes no território como instrumentos de comunicação ambiental resulta de uma parceria entre a Esposende Ambiente e a Águas do Norte, e tem como principal estratégia educar e sensibilizar os munícipes e visitantes para os valores naturais e culturais concelhios.

A inauguração do mural contou com a presença do, Presidente da Câmara Municipal de Esposende, Benjamim Pereira, do Presidente do Conselho de Administração da Esposende Ambiente, Paulo Marques, e de Filipe Silva, membro do Conselho de Administração da Águas do Norte.

Benjamim Pereira referiu que é estratégia do Município de Esposende, de algum tempo a esta parte, utilizar a arte como forma de atenuar o impacto visual e urbanístico de infraestruturas fundamentais para a qualidade de vida dos esposendenses, assim como forma de atratividade, visitação e de perpetuar as memórias da comunidade.

Paulo Marques e Filipe Silva demonstraram a sua satisfação pelos resultados obtidos através da parceria de sucesso entre as entidades que representam, assumindo que poderão ser lançados, em breve, novos projetos de idêntica natureza.

O Dia Mundial da Água é uma data de reflexão sobre os recursos hidrológicos e sobre a sua gestão a nível mundial. A água é um recurso vital, cada vez mais escasso, estratégico e estruturante, sendo por isso fundamental que a sua utilização seja realizada por princípios de sustentabilidade e eficiência. O grande desafio deste século é a gestão da água num cenário de alterações climáticas, com repercussões a diferentes níveis, nomeadamente ao nível da biodiversidade sendo da responsabilidade de todos preservar este recurso.

Tanto a Esposende Ambiente como a Águas do Norte e pelo Município de Esposende estão empenhadas neste desígnio, em linha com as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, da ONU.

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