Período de discussão pública do Programa Especial do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PEPNPG) - Regulamento de Gestão da Área Protegida (RGAP)
O Município de Terras de Bouro informa, por este meio, que foi publicado, no passado dia 28 de agosto, na II Série do Diário da República, o Aviso n.º 19009/2024/2 que procede à divulgação da abertura do período de discussão pública da proposta do Programa Especial do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PEPNPG), incluindo o respetivo Regulamento de Gestão da Área Protegida (RGAP) que se iniciou a 4 de setembro e terá o seu término a 15 de outubro.
Durante esse período, os interessados poderão consultar a proposta do Programa Especial do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PEPNPG), incluindo o respetivo Regulamento de Gestão da Área Protegida (RGAP) diretamente no portal do ICNF, no Portal Participa, bem como presencialmente nas instalações da DRCNF, em Braga, durante o período normal de expediente.
Remete-se a informação que deve ser disponibilizada aos interessados, nomeadamente:
· Proposta de Programa Especial do Parque Nacional da Peneda-Gerês:
Diretivas e Normas de Execução
Planta de Síntese
Relatório do Programa
Programa de Execução e Plano de Financiamento
Sistema de Indicadores de Suporte à Avaliação
Proposta Regulamento de Gestão do Parque Nacional da Peneda-Gerês e respetiva cartografia anexa.
Parecer Final da Comissão Consultiva.
Partilhamos os endereços do WMS e do geovisualizador da Planta de Síntese do PEPNPG, facilitando assim a consulta da informação relativa à Planta de Síntese, sendo que através do geovisualizador também é possível inserir a participação:
Decreto de 25 de fevereiro de 1909 (Ministerio do Reino — Diario do Governo nº48, de 3 de março) fixando o quadro dos empregados da Irmandade de Nossa Senhora do Penedo, no concelho dos Arcos de Valdevez e do asylo a seu cargo.
O Decreto (Ministerio das Obras Publicas — Diario do Governo n.º 40, de 22 de fevereiro de 1910) manda incluir no regime florestal parcial uns terrenos baldios do Ramiscal e da Peneda, situados no concelho de Arcos de Valdevez.
Imagem da autoria de Joshua Benoliel, integrada na reportagem "Como eu visitei as serras do Soajo e da Peneda”, publicada na revista Ilustração Portuguesa, nº 284, propriedade da empresa do Jornal O Século”.
Romaria de Nª.Sra. da Peneda de 31 de Agosto a 8 de Setembro
A Romaria de Nª. Sra. da Peneda, considerada uma das mais concorridas e reconhecidas Romarias de Portugal, regressou à Gavieira, Arcos de Valdevez de 31 de agosto a 8 de setembro.
Segundo o Edil João Manuel Esteves “a Romaria de N. Sra. da Peneda tem uma enorme tradição e um grande impacto na promoção cultural e económica do concelho, acolhendo todos os anos milhares de peregrinos e visitantes de Portugal e da nossa vizinha Espanha”.
A grandiosidade do Património Cultural do Santuário de Nª. Sra. da Peneda foi reconhecida, com a classificação como Monumento Nacional.
A Romaria de Nª. Sra. da Peneda inscrita no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterialdestaca-se por umespírito celebrativo muito próprio, que faz desta Romaria a maior e a mais fascinante de todo o Alto-Minho, muito procurada e reconhecida a nível local, nacional e internacional.
Esta celebração de cariz religioso e cultural promovida pela Confraria da N ª. Sra. da Peneda, conta com o apoio da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez.
Destacamos na programação desta celebração, nodia 4 de setembro, pelas 21h, o concerto “Músicas à Senhora”, que este ano tem como convidado o artista PortuguêsAugusto Canárioe Amigos, com o espetáculo musical “Do Minho às Ilhas - Cantigas e Poesias”, uma homenagem à música Portuguesa.
No dia 6 de setembro irá decorrer pelas 21h, a Bênção de Concertinas no Santuário e a partir das 22h, o tradicional Baile Popular.
No dia 8 de setembro terá lugar a Eucarística da Festa da Natividade de Maria, às 11h, presidida pelo Bispo de Viana do Castelo, Dom. João Lavrador.
Os restantes dias serão preenchidos com várias celebrações religiosas, desde Eucaristias em Português e Castelhano; Procissões e Orações de Vésperas; Orações de Laudes; Via Sacra e Exposição do Santíssimo; e o “Hino Akathistos em Honra da Virgem, Mãe de Deus.
O Santuário eaRomaria de Nª. Sra. da Penedasão dois grandes motivos para visitar e valorizar o nosso património natural e cultural que fazem da Peneda, um destino de passagem obrigatória no itinerário de Arcos de Valdevez e do Parque Nacional Peneda Gerês.
Inserido no evento “Músicas à Senhora”, Angusto Canário e o seu coletivo de músicos levará a 4 de setembro a este momento cultural integrado na Romaria de Nossa Senhora da Peneda, em Arcos de Valdevez, o seu projeto inovador “Do Minho às Ilhas”, uma homenagem aos músicos e poetas portugueses. Numa abordagem diferente daquela a que nos habituou, o músico minhoto percorre sons e palavras da cultura nacional, antecedidos por pequenos textos de enquadramento, destacando temas de raiz tradicional celebrizados por cantores como Zeca Afonso, Vitorino, Adriano Correia de Oliveira, Brigada Vítor Jara, entre outros, mas também algumas composições do próprio Augusto Canário.
O evento “Músicas à Senhora” teve em edições anteriores a presença, entre outros, de nomes como Teresa Salgueiro, Marco Rodrigues, Ricardo Ribeiro ou Ana Bacalhau.
Romaria de N ª. Sra. da Peneda de 31 de Agosto a 8 de Setembro
A Romaria de Nª. Sra. da Peneda, considerada uma das mais concorridas e reconhecidas Romarias de Portugal, regressa à Gavieira, Arcos de Valdevez de 31 de agosto a 8 de setembro.
Segundo o Edil João Manuel Esteves “a Romaria de N. Sra. da Peneda tem uma enorme tradição e um grande impacto na promoção cultural e económica do concelho, acolhendo todos os anos milhares de peregrinos e visitantes de Portugal e da nossa vizinha Espanha”.
A grandiosidade do Património Cultural do Santuário de Nª. Sra. da Peneda foi reconhecida, com a classificação como Monumento Nacional.
A Romaria de Nª. Sra. da Peneda inscrita no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial destaca-se por um espírito celebrativo muito próprio, que faz desta Romaria a maior e a mais fascinante de todo o Alto-Minho, muito procurada e reconhecida a nível local, nacional e internacional.
Esta celebração de cariz religioso e cultural promovida pela Confraria da N ª. Sra. da Peneda, conta com o apoio da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez.
Destacamos na programação desta celebração, no dia 4 de setembro, pelas 21h, o concerto “Músicas à Senhora”, que este ano tem como convidado o artista Português Augusto Canário e Amigos, com o espetáculo musical “Do Minho às Ilhas - Cantigas e Poesias”, uma homenagem à música Portuguesa.
No dia 6 de setembro irá decorrer pelas 21h, a Bênção de Concertinas no Santuário e a partir das 22h, o tradicional Baile Popular.
No dia 8 de setembro terá lugar a Eucarística da Festa da Natividade de Maria, às 11h, presidida pelo Bispo de Viana do Castelo, Dom. João Lavrador.
Os restantes dias serão preenchidos com várias celebrações religiosas, desde Eucaristias em Português e Castelhano; Procissões e Orações de Vésperas; Orações de Laudes; Via Sacra e Exposição do Santíssimo; e o “Hino Akathistos em Honra da Virgem, Mãe de Deus.
O Santuário e a Romaria de Nª. Sra. da Peneda são dois grandes motivos para visitar e valorizar o nosso património natural e cultural que fazem da Peneda, um destino de passagem obrigatória no itinerário de Arcos de Valdevez e do Parque Nacional Peneda Gerês.
Dizia o insígne escritor Miguel Torga que “…no Minho tudo é verde, o caldo é verde, o vinho é verde…” – como transmontano que era, dos pés à cabeça, desconhecia o escritor que o Minho também possuía outras cores como o branco da neve que a tempos cobre as serranias do Soajo e de Castro Laboreiro!
"Desanimado, meti para Castro Laboreiro à procura dum Minho com menos milho, menos couves, menos erva, menos videiras de enforcado e mais meu. Um Minho que o não fosse, afinal. Encontrei-o logo dois passos adiante, severo, de curcelo e carapuça.
A relva dera finalmente lugar à terra nua que, parda como o burel, tinha ossos e chagas. O colmo de centeio, curtido pelos nevões, perdera o riso alvar das malhadas. Identificara-se com o panorama humano, e cobria pudicamente a dor do frio e da fome. Um rebanho de ovelhas silenciosas retouçava as pedras da fortaleza desmantelada. E uma velha muito velha, desmemoriada como uma coruja das catacumbas, vigiava a porta do baluarte, a fiar o tempo. Era a pré-história ao natural, à espera da neta.
Ó castrejinha do monte,
Que deitas no teu cabelo?
Deito-lhe água da fonte
E rama de tormentelo.
Bonita, esbofeteada do frio, a cachopa vinha à frente dum carro de bois carregado de canhotas. Preparava a casa de inverno para quandochegasse a hora da transumância e toda a família —pais, irmãos, gados, pulgas e percevejos— descesse dos cortelhos da montanha para os cortelhos do vale, abrigados das neves.
– Conhece esta cantiga?
– Ãhn?
Falava uma língua estranha, alheia ao Diário de Noticias, mas próxima do Livro de Linhagens do Conde de Barcelos.
– É legitimo este cão?
– É cadela.
Negro, mal encarado, o bicho, olhou-me por baixo, a ver se eu insistia na ofensa. O matriarcado teimava ainda...
– A Peneda?
A moça apontou a vara. E, como ao gesto de um prestidigitador, foram- se desvendando a meus olhos mistérios sucessivos. Todo o grande maciço de pedra se abriu como uma rosa. A Peneda, o Suajo e o Lindoso. Um nunca mais acabar de espinhaços e de abismos, de encostas e planaltos. Um mundo de primária beleza, de inviolada intimidade, que ora fugia esquivo pelas brenhas, tímido e secreto, ora sorria dum postigo, acolhedor e fraterno.
Quando dei conta, estava no topo da Serra Amarela a merendar com a solidão. Tinham desaparecido de vez as cangas lavradas e coloridas que ofendiam as molhelhas do suor verdadeiro. A zanguizarra dos pandeiros festivos e as lágrimas dos foguetes já não encandeavam a lucidez dos sentidos. Os aventais de chita garrida davam lugar aos de estopa encardida. Nem contratos pré-nupciais ardilosos, nem torres feudais, nem rebanhos de homens pequeninos, dóceis, a cantar o Avé atrás do cura da freguesia. Pisava, realmente, a alta e livre terra dos pastores, dos contrabandistas e das urzes. As pernas de granito dum velho fojo abriam-se num grande V, como as dum gigante no sono da sesta. E saltou-me vivo à lembrança o instantâneo de Joaquim Vicente Araújo, quando no seu Diário Filosófico da Viagem ao Gerês fala duma batida aos lobos, que presenciou, e em que toda a população masculina do lugar colaborara: «Era cousa de ver a má catadura duns e a presteza de todos, que descalços, outros de socos, armados desciam pelas fragas». Sem a coragem dos avós, agora os habitantes comunitârios de Vilarinho da Furna atacavam as alcateias a estricnina e caçavam corças furtivamente. Mas mesmo assim nao faziam má figura ao lado do rio Homem, que, talvez a querer justificar um nome que a etimologia lhe nega, parecia um lavrador numa leira de pedras, tenaz em todo o percurso, e sempre límpido, a espelhar o céu. Na margem de lá, o Pé do Cabril, solene, esperava a abraço duma ascensão. E coma a desafiar aquela pétrea majestade, arrogante e lustroso, o toira do lugar roncou de uma chã. Símbolo tangível da virilidade e da fecundação, nenhum outro deus, ali, tinha forças para o destronar. Plenitude encarnada do instinto natural de preservação da seiva capaz de se multiplicar em cada acto de amor, era ele o pólo de todos os cultos cuItos e desvelos. Rei já no tempo das casarotas megalíticas que me rodeavam, continuava a sê-lo ainda no presente por exigência e graça da própria vida.
Atravessada a ponte em corcova, galgados os muros ciclópicos da Calcedónia, numa erudiçao feita à custa dos pés, e guiado pelos miliários imperiais, segui a geira romana até chegar à Portela do Homem, onde as legiões invasoras pareciam aquarteladas. Mas foi a guarda fiscal, vigilante, que me recebeu.
A uma sombra tutelar, pouco depois, num minuto de descanso, a Historia recente da Pátria avivou-se.
– Uma das incursoes monarquicas foi por aqui...
– Tentaram... Tentaram...
– Este Minho! Este Minho!...
– Tem uma costela talassa, tem...
Mas recusei-me a reintegrar, por simples razões partidárias, aquelas viris penedias no planisfério verdurengo de onde a própria natureza as libertara. Tranquei as portas da memória e, pela margem do rio, subi aos Carris. Uma multidão minava as fragas à procura de volfrâmio, por conta da guerra e de quem a fazia. Teixos e carvalhos centenários acompanharam-me quase todo o caminho. Só desistiram quando me aproximei do cume da montanha, onde a vida, já sem raizes, tenta levantar voo.
Agora, sim! Agora podia, em perfeita paz de espírito, estender a minha ternura lusíada por toda a portuguesa Galiza percorrida. Pano de fundo, o mar de terras baixas era apenas um cenário esfumado; à boca do palco reflectiam-se nas várias albufeiras do Cávado a redonda pureza da Cabreira e a beleza sem par do Gerês. E o espectador emotivo já não tinha necessidade de brigar com o cavador instintivo que havia também dentro de mim. Embora através da magia agreste dos relevos, talvez por contraste, impunha-se-me com outra significação a abundância dos canastros, o optimismo dos semeadores e a própria embriaguez que anestesiava cada acto, no fundo necessária à saúde dos corpos individuais e colectivos. Integrava o alegrete perpétuo no meu caleidoscópio telúrico. Bem vistas as coisas, se ele não existisse faria falta no arranjo final do ramalhete corográfico português.
Em acção de graças por esta conclusão pacificadora, rezei orações pagãs no Altar de Cabrões, antes de subir à Nevosa e aos Cornos da Fonte Fria a experimentar como se tremem maleitas em pleno Agosto.
Estava exausto, mas o corpo recusava-se a parar. Pitões acenava-me lá longe, de tectos colmados e de chancas ferradas. Não obstante pisar o mais belo pedaço de chão pátrio, queria repousar em terra real e consubstancialmente minha. Ansiava por estender os ossos nos tomentos de Barroso, onde, apesar de tudo, era mais seguro adormecer. Quem me garantia a mim que, mesmo alcandorado nos carrapitos doirados da Borrajeira, não voltaria a ter pela noite fora um pesadelo verde?"
De 31 de agosto a 8 de setembro, Arcos de Valdevez, volta a receber a Romaria de Nossa Senhora da Peneda, na Gavieira, uma festividade de cariz religioso e cultural, muito procurada e reconhecida a nível local, nacional e internacional.
Esta celebração é promovida pela Confraria da N. Sra. da Peneda, e conta com o apoio da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez.
A Romaria de Nossa Senhora da Peneda segue a tradição das grandes peregrinações marianas, onde a envolvente paisagística natural, neste caso integrada em pleno Parque Nacional da Peneda-Gerês, favorece o desenvolvimento de uma ambiência festiva e de um espírito celebrativo muito próprios, fazendo desta romaria a maior e a mais fascinante de todo o Alto-Minho.
De assinalar que o Santuário da Senhora da Peneda foi no ano passado classificado como Monumento Nacional e a Romaria de Nossa Senhora da Peneda inscrita no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.
O Santuário de Nossa Senhora da Peneda em Arcos de Valdevez foi classificado como Conjunto de Interesse Nacional / Monumento Nacional, a mais alta distinção patrimonial portuguesa, através do Decreto n.º 27/2023 de 12 de outubro.
Este reconhecimento foi a concretização de um processo que associou o Município de Arcos de Valdevez, a Confraria de N. S. da Peneda e a Diocese de Viana do Castelo, resultando assim na classificação de um monumento singular em Portugal, que associa a História, a Religiosidade e a Natureza, pois está no Parque Nacional Peneda Gerês, como nenhum outro santuário mariano no país.
Esta classificação potenciou igualmente a estratégia de investimento neste local, sobretudo através do Plano de Valorização do Santuário de Nossa Senhora da Peneda, que desenvolve e prevê diversas intervenções ao nível do Santuário, do escadório, dos espaços exteriores e do estacionamento.
Neste momento estão a decorrer obras ao nível da melhoria do estacionamento e da sinalização de forma a melhorar os acessos ao Santuário da Nossa Senhora da Peneda, na Gavieira e a orientar melhor quem visita este local.
Com este investimento a Câmara Municipal pretende valorizar o património Cultural e Natural do Santuário e sua envolvente, potenciando a sua mais valia cultural e económica.
O Santuário da Nossa Senhora da Peneda é mais um motivo para visitar o concelho e o Parque Nacional Peneda Gerês.
Contado com o apoio do Município de Terars de Bouro, o evento TransPeneda-Gerês 2024, organizado pela Carlos Sá Nature Events, irá decorrer no próximo fim de semana, de 3 a 5 de maio. A edição deste ano conta com mais de 800 atletas inscritos de 23 países diferentes, que vão poder usufruir das melhores paisagens que Portugal tem para oferecer de um dos mais belos parques nacionais do Mundo, onde alguns dos melhores atletas nacionais e internacionais da modalidade não dispensaram marcar a sua presença.
O TPG tem na distância das 100 milhas uma referência, mas pelo facto de se realizar no Parque Nacional Peneda-Gerês, tem um atrativo de proporcionar mais de 8.500 m de desnível positivo, tornando a prova um autêntico desafio de superação. Os 100 kms, 55 kms, 31 kms e 15 kms são um enorme desafio e permitem viver a experiência deste magnífico evento da Peneda-Gerês.
O TPG é um desafio de superação pessoal, uma oportunidade de viver uma experiência memorável convivendo com uma população e cultura muito ricas.
O Presidente da Câmara Municipal, João Esteves e o Bispo de Viana do Castelo D. João Labrador reuniram recentemente no Santuário da Nossa Senhora da Peneda com o Presidente da CCDR-Norte e Vice-Presidente para as áreas da Cultura e do Património da CCDR-Norte para apresentar o Plano de Valorização do Santuário de Nossa Senhora da Peneda, sendo acompanhados pela Confraria de N. Sra. da Peneda, o Reitor do Santuário e o responsável do Património na Diocese e a equipa autora do plano, bem como o serviço da cultura do Município.
O Santuário de Nossa Senhora da Peneda recentemente classificado como Monumento Nacional e situado no coração do Parque Nacional Peneda Gerês é um dos maiores santuários Marianos do Minho e conta já com uma história com mais de 800 anos, sendo por isso um local de referência no concelho e na região Norte e na Galiza.
O Plano de Valorização da Peneda prevê a realização de diversas intervenções, ao nível do edificado e do espaço público da área do Santuário, nomeadamente na reabilitação do templo e envolvente; na reabilitação da área a norte do templo; na reabilitação do acesso e do grande terreiro e entrada; na reabilitação do escadório das virtudes e da via sacra e das capelas; e na requalificação da área de lazer.
Está previsto que o plano de valorização seja desenvolvido em parceria com várias entidades locais, regionais e nacionais, em várias fases de execução.
Com a execução deste plano pretende-se conservar e valorizar o património cultural e natural, promover e dinamizar o turismo, o comércio e os produtos locais, e contribuir para a criação de emprego e rendimento, bem como para a fixação e atração de pessoas e investimento.
A derrocada de vários blocos de granito na serra da Peneda foi notícia do jornal “Diário Popular, de 2 de fevereiro de 1956, dando conta da destruição de habitações e do cemitério local.
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Depois do jornal “Diário Popular, na sua edição de 2 de fevereiro de 1956, haver noticiado a derrocada de vários blocos de granito na serra da Peneda, dois dias depois registou em imagem as consequência do desastre e referiu o auxílio prestado às vítimas.
Na freguesia de Lamas de Mouro descobrem-se os Bungalows da Peneda, quatro casinhas em madeira, com os confortos citadinos, ideais para famílias que querem explorar a região, seja a pé ou de carro.
A quase mil metros de altitude, quando neva em Lamas de Mouro forma-se um manto branco que embeleza esta freguesia de Melgaço. Este ano, as condições meteorológicas ainda não são favoráveis à queda de flocos, mas é provável que isso aconteça até ao final do mês, afinal “é muito raro o ano em que não cai neve”, nota Paulo Azevedo, sócio-gerente da empresa Montes de Laboreiro, que faz a gestão dos Bungalows da Peneda.
As casas em madeira encontram-se no Parque de Campismo de Lamas de Mouro, às portas do Parque Nacional da Peneda-Gerês, e são uma opção para as famílias que querem explorar a região. Rodeados por vegetação estão os quatro bangalôs (desde 80 euros/noite), compostos por alpendre, dois quartos – um duplo com cama de casal e um twin com beliche -, casa de banho e kitchenette. Não falta televisão, wi-fi, aquecimento elétrico e equipamento para churrasco. Os animais de estimação podem acompanhar as famílias, mediante taxa de 5 euros por noite.
O alojamento conta com quatro casinhas de madeira, a 15 minutos de carro de Melgaço. (Fotografia: DR)
Nos tempos livres, não faltam atividades para fazer. O Trilho Interpretativo de Lamas de Mouro arranca a 300 metros do parque de campismo e segue um trajeto com 4,5 quilómetros, dando a conhecer a Ponte do Porto Ribeiro, um moinho de água, um relógio de sol, o forno comunitário, a Igreja de São João Baptista e a Porta de Lamas de Mouro.
Outra sugestão passa por descarregar a Peneda Gerês App, que apresenta um conjunto pontos de interesse, rotas e percursos com mapas, proposta de atividades e roteiros.