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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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CAIO VOLTA A APRESENTAR-SE EM PAREDES DE COURA

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sex_20 set_22h00 | Centro Cultural

O pequeno auditório do Centro Cultural de Paredes de Coura recebe já esta sexta-feira, 20 setembro, a partir das 22h00, o concerto intimista de Caio, pseudónimo de João Santos, que nos traz o incontornável ‘Queda Livre’, primeiro avanço para o disco prometido para final do ano.

Artista multidisciplinar, produtor, compositor e cantor, Caio volta a Coura depois de também ter protagonizado em agosto do ano passado uma das Vodafone Music Sessions, no adro da igreja românica de Rubiães.

Agora, pelo Centro Cultural promete desfilar algumas das suas canções do álbum que está para chegar, nomeadamente ‘Queda Livre’, “uma canção sobre encontrarmos o nosso lugar num mundo que cada vez mais se pode considerar preto e branco. Um mundo no qual não podemos ficar de braços cruzados”, alerta João Santos, recordando também que esta canção foi composta no início do ano com alguns instrumentos gravados no estúdio que tem em casa e outros no estúdio Haus, em Lisboa. A música foi produzida com a ajuda da sua banda e de Pedro Ferreiras.

Abril por fora e Abril por dentro

Também este sábado, 21 de setembro, pelas 17h00, as tertúlias e conversas voltam a marcar a agenda de setembro no Centro Cultural, com ‘Abril por fora e Abril por dentro’, neste ano em que continuamos a celebrar os 50 anos do 25 de Abril.

A conferência ‘Abril por fora e Abril por dentro’ tem moderação do ex-ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e reúne nomes como o fotógrafo de Abril, Alfredo Cunha, o reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, o advogado João Pereira, e o presidente da Câmara de Paredes de Coura, Vitor Paulo Pereira.

Deadpool & Wolverine

O fim de semana em termos de propostas a não perder completa-se com o filme de aventura e ação realizado por Shawn Levy, ‘Deadpool & Wolverine’, sábado pelas 22h00 e domingo às 15h00 e 22h00.

Wade Wilson já não usa o fato de Deadpool, o anti-herói mercenário pansexual, e vive como civil. Passaram-se seis anos desde as suas aventuras em “Deadpool 2”, de David Leitch. Mas o multiverso está em perigo e a Autoridade de Variância Temporal, um organismo que existe fora do tempo e do espaço, recruta-o para uma missão. Wilson não quer nada participar, mas quem quer isso ainda menos é Wolverine, que também é chamado para salvar o dia. Esta junção terá consequências graves para o futuro do Universo Cinematográfico Marvel.

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CASAS REGIONAIS EM LISBOA CONVIDADAS PARA BACALHAU NA CASA DO CONCELHO DE TOMAR – CRÓNICA DE TITO DE MORAIS

As Casas Regionais existentes na cidade de Lisboa, nomeadamente a do Minho, de Arcos de Valdevez, Ponte de Lima, Courense e Vila Nova de Cerveira, foram convidadas a participar no – Bacalhau Especial – que se realiza no almoço de Sábado, 26 de Outubro, na Casa do Concelho de Tomar. O seu presidente, Carlos Galinha, endereçou o convite de forma a participarem num convívio evocando o fluxo migratório para a capital do país, onde a identidade e os valores da cultura popular são um expoente da sua fixação ou existência.

Quanto á iguaria com o “rei” das mesas de Portugal, os Chefs Paulo Santos e Domingos Gomes, respectivamente de Ponte de Lima e Viana do Castelo, vão reunir brevemente para troca de impressões sobre a confecção e logística em Lisboa, dos condimentos e segredos para esse Bacalhau ao gosto dos escritores, diplomatas e gastrónomos de referência, que foram Eça de Queirós (1845-1900) e António Feijó (1859-1917). Trata-se de um prato em voga nos finais do século XIX, onde a cebolada e pimentas estão omnipresentes, a par duma selecção do peixe proveniente das águas frias do Atlântico Norte, aliado a uma batata e azeite de primeira qualidade!

Entretanto, começaram as confirmações de presenças oficiais: os Presidentes das Juntas de Freguesia de Alvalade e Arroios já garantiram a anuência ao festim, a que se seguirão naturalmente mais autarcas e outras figuras públicas a quem foram endereçados também convites.

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VITOR PAULO PEREIRA É DE NOVO CANDIDATO À LIDERANÇA DA FEDERAÇÃO DE VIANA DO CASTELO DO PARTIDO SOCIALISTA

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Vitor Paulo Pereira é de novo candidato à liderança da Federação Distrital de Viana do Castelo do Partido Socialista, apresentando a moção de orientação política “Unidos por um Alto Minho mais forte”.

Um documento assente em quatro eixos fundamentais para ganhar as batalhas que se avizinham, nomeadamente tornar o partido moderno e aberto à sociedade e próximo das pessoas, apostando numa comunicação mais eficaz com os seus militantes e com a sociedade civil, mas também apostar na capacitação global dos autarcas, dirigentes e militantes socialistas com o propósito de dotá-los de conhecimentos e de instrumentos para um melhor desempenho político, tanto mais que é preciso consolidar os resultados e objetivos autárquicos.

O autarca de Paredes de Coura e membro da Comissão Política Nacional defende que “esta candidatura estará sempre mais preocupada com a vida das pessoas, das instituições e das empresas do distrito do que com as performances políticas, apesar de sabermos que seremos avaliados pelos resultados”. Vitor Paulo Pereira acrescenta que “esta moção é de todos. Todos serão chamados a participar. A nossa Federação é a casa comum daqueles que querem transformar o nosso distrito num lugar mais inclusivo e desenvolvido, que queremos deixar como herança para os nossos filhos”.

Consolidar as conquistas eleitorais

Tendo os próximos dois anos por horizonte (2024-26), o candidato à liderança da Federação aponta como um dos objetivos “consolidar as conquistas eleitorais, que terão de ser transformadas em benefícios para o distrito”. Vitor Paulo Pereira aponta para uma “esquerda activa, inteligente e pragmática que aposte na inovação, na educação e nas transições energética e digital como motores de criação de emprego mais qualificado. Queremos melhores salários. E melhores salários criam-se com investimentos empresariais nas tecnologias de ponta. Queremos ser uma esquerda que não esteja apenas interessada na repartição do valor criado pelos outros, mas que participe na sua criação e exija a justa redistribuição social. Porque quem participa ativamente na criação de riqueza, tem o direito e o dever de exigir a sua redistribuição”, argumentou.

O autarca e dirigente socialista recuperou a boa governação do Partido Socialista dos últimos anos, constatando que “é viável um modelo de sociedade capaz de conciliar o crescimento económico com uma sociedade mais justa e com a manutenção do Estado Social. O Estado Social é para nós um valor inegociável. E sabemos que precisamos crescer, produzir mais e exportar mais e melhor porque só assim conseguiremos continuar no caminho das contas certas que ajudarão a suportar o nosso Estado Social”.

Capacitação dos militantes e mais próximos das pessoas

Como tal, insiste na necessidade de a Federação Distrital de Viana do Castelo apostar na formação política, com ações e encontros de formação e de especialização para desenvolvimento das competências de comunicação e liderança dos seus militantes, num partido que também “tem de estar atento à vida quotidiana das pessoas e dos seus problemas. Um partido que é um pilar fundamental do nosso edifício democrático e um guardião eterno dos valores da justiça social”, sublinhou.

Acima de tudo, Vitor Paulo Pereira sustenta a necessidade de “abrir a Federação à sociedade civil. As próximas eleições autárquicas poderão representar uma oportunidade para abrir o partido a pessoas válidas e comprometidas com o seu distrito e que poderão ajudar o PS a reforçar as suas listas nas diversas candidaturas”, explica o candidato à liderança da Federação, acreditando que “quanto mais cativarmos os cidadãos bons, e com provas dadas nas suas profissões e com uma cidadania activa nos respetivos concelhos, para a participação política pelo nosso partido, melhores listas conseguiremos apresentar nas próximas eleições autárquicas”, concluiu.

PAREDES DE COURA: ANO LETIVO ARRANCA COM ARTES, MOVIMENTO E TECNOLOGIAS PARA UMA VIDA SAUDÁVEL

ioga + nutricionismo + expressão artística + música + tecnologia

Promover a vida saudável, as artes, o movimento e as tecnologias é o propósito do plano educativo elaborado pelo Município de Paredes de Coura para este ano letivo, que se conjuga nas AEC-Atividades de Enriquecimento Curricular para os alunos do 1º ciclo e que contemplam atividades como ioga, mindfulness, robótica, construções Lego, expressão artística, música, mas também o judo, basquetebol e futebol, e até a nutrição com uma disciplina acompanhada de nutricionista.

Com isto, procura-se contribuir para o desenvolvimento harmonioso dos jovens courenses, complementado pela componente curricular em articulação com o Agrupamento de Escolas de Paredes de Coura e a EPRAMI-Escola Profissional do Alto Minho Interior. O plano de atividades do serviço educativo integra diversos projetos propostos às escolas do concelho e abrange todos os ciclos de ensino, procurando assim que os nossos jovens também disponham das mesmas ferramentas de aprendizagem que outros alunos dos grandes centros urbanos.

Mais de 1 milhão de euros na reabilitação da Escola Básica do 1º Ciclo

À semelhança de anos anteriores, a autarquia courense fornece material escolar aos alunos do pré-escolar e 1º ciclo, comparticipando diretamente aos pais dos alunos com escalão A e B na aquisição de livros de fichas, mas também comparticipa nas visitas de estudo e atividades extracurriculares como música, ioga e judo, bem como com o transporte escolar gratuito.

Assim, desde o pré-escolar que os alunos têm acesso ao ensino de música e movimento, à prática do judo, ioga e mindfulness. O recurso às peças LEGO como ferramenta lúdica e pedagógica é outra das vertentes proporcionadas pelos técnicos da Caixa dos Brinquedos junto da comunidade educativa e das escolas, da mesma forma que a companhia de teatro Comédias do Minho leva o serviço educativo a todos os níveis de ensino.

Entretanto, foram concluídas as obras de reabilitação da Escola Básica do 1º Ciclo, que transformou o renovado equipamento numa escola de cara nova, mais bonita, mais funcional, mais bem apetrechada e com melhores condições de segurança, num investimento que ultrapassou 1 milhão de euros.

Pré-escolar

MÚSICA E MOVIMENTO  

O município de Paredes de Coura, com o objetivo de garantir que os alunos do concelho tenham acesso ao ensino da música desde a creche até ao 9º ano de escolaridade, financia o ensino da música e movimento em todos os jardins de infância do concelho. Esta ação conta com a parceria da Academia de Música de Viana do Castelo que assegura o acompanhamento pedagógico.

A área da Expressão e Comunicação é, neste nível de ensino, considerada essencial para o desenvolvimento e aprendizagem das crianças. Partindo da implementação da expressão musical, o desenvolvimento das competências centra-se ao nível de 5 eixos fundamentais: escutar, cantar, tocar, dançar e criar, explorando os domínios da expressão vocal, instrumental e corporal, escuta musical, dança e expressão dramática.

JUDO

O município de Paredes de Coura assegura a prática de Judo a todas as crianças do pré-escolar. Modalidade olímpica desde 1972, o Judo é recomendado pela UNESCO como um dos desportos mais adequados para a formação das crianças e adolescentes, já que a sua essência assenta em princípios como a disciplina, o equilíbrio entre corpo e mente, a atenção, a concentração e a reflexão mental, contribuindo para o desenvolvimento da noção de respeito por si próprio e pelos outros. 

IOGA

Nas aulas de ioga disponibilizadas a todos os alunos do ensino do pré-escolar pretende-se que as crianças aprendam a ouvir-se umas às outras, promovendo o equilíbrio, a força e a flexibilidade. As crianças aprendem a respirar, a controlar e a viver as suas emoções com consciência.

OFICINA DE EXPRESSÃO MUSICAL

Na primeira infância, a música é uma área essencial para o desenvolvimento e aprendizagem das crianças. Com o ensino da música, cujas vantagens são conhecidas, reforça-se a componente humanista, estimula-se a criatividade, a capacidade de trabalhar em grupo e, sobretudo, a capacidade de ouvir e respeitar os pares, desde cedo, numa parceria pedagógica que envolve o Agrupamento de Escolas e a Academia de Música de Viana do Castelo.

CAIXA DE BRINQUEDOS VAI AO JARDIM

O município, através da Caixa de Brinquedos, leva as peças coloridas LEGO aos alunos do pré-escolar. Nas sessões, orientadas por um técnico municipal, são trabalhadas competências como a resiliência, a coordenação motora, a criatividade, a capacidade de planeamento, a orientação espacial e a comunicação não verbal, entre outras.

1º Ciclo

MÚSICA

Nas Oficinas de Música dirigidas ao 1ºciclo espera-se que os alunos desenvolvam competências de discriminação auditiva, vocais e instrumentais diversificadas, criativas e de experimentação, competências transversais consideradas essenciais. Pretende-se ainda um desenvolvimento do pensamento e gosto musical. As aulas são ministradas pela Academia de Música de Viana do Castelo em coadjuvação com o professor titular da turma.  

LEGO vai à escola

As peças LEGO como recurso educativo na matemática e em outras áreas do saber. Os brinquedos coloridos são recursos lúdicos que devido à sua extrema versatilidade podem ser utilizados nas mais diversas disciplinas. Os professores interessados deverão contactar a Caixa de Brinquedos para a definição das necessidades da turma/disciplina/AEC e assim definirem o plano de ação. 

Atividades Diferenciadas

Ao longo do ano letivo existem outras atividades pontuais para a comunidade escolar realizadas no âmbito do serviço educativo, do projeto pedagógico das Comédias do Minho, etc

PAREDES DE COURA ANIMA COM MÚSICA E BAILADO

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Setembro está aí e a rentrée de Paredes de Coura mantém dias preenchidos com uma oferta cultural assinalável. Do concerto intimista de Caio, pseudónimo de João Santos, que nos traz um primeiro avanço para do “Descentrar 24” onde está o incontornável ‘Queda Livre’, mas também o bailado contemporâneo coreografado por Vasco Wellenkamp para ‘Na substância do tempo’ com inspiração na poesia de Sophia de Mello Breyner ou até as conversas em torno de Abril neste ano de celebração pelos 50 anos da restituição da liberdade e as Conversas na Casa Grande este mês sobre ‘A Ruralidade’ prometem um setembro intenso de iniciativas, às quais não faltam também o cinema com os blockbusters da estação, o programa família e as já habituais oficinas com as construções Lego na Caixa dos Brinquedos.

Comecemos por Caio, que volta a Coura, depois de também ter protagonizado em agosto do ano passado uma das Vodafone Music Sessions na igreja românica de Rubiães. Agora, pelo Centro Cultural promete a 20 de setembro desfilar algumas das suas canções do álbum prometido para final do ano, nomeadamente ‘Queda Livre’, “uma canção sobre encontrarmos o nosso lugar num mundo que cada vez mais se pode considerar preto e branco”, explica João Santos.

Por sua vez, a Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo traz a Coura ‘Na substância do tempo’, um espetáculo em três momentos que inclui as peças ‘Em Redor da Suspensão’, ‘Outono para Graça’ e ‘Requiem’. ‘Em Redor da Suspensão’ surge da inspiração na poesia de Sophia de Mello Breyner, enquanto ‘Outono para Graça’ é um dueto coreografado inicialmente para a bailarina Graça Barroso, cofundadora da CPBC com Vasco Wellenkamp. Já ‘Requiem’, inspirada pela obra musical de Benjamin Britten, Sinfonia da Requiem, apresenta-se como uma peça alusiva à perda e ao cenário de guerra, retratando as consequências e impacto que estes dois agentes têm na sociedade.

As tertúlias e conversas voltam a marcar a agenda de setembro, com ‘Abril por fora e Abril por dentro’ neste ano de celebração pelos 50 anos do 25 de Abril, reunindo a 21 de setembro no Centro Cultural a conferência com Alfredo Cunha, João Pereira, Rui Vieira de Castro e Vitor Paulo Pereira, com moderação de Tiago Brandão Rodrigues. Já as Conversas na Casa Grande colocam a arquiteta paisagista Ana Isabel Queiroz a conversar com Vitor Paulo Pereira sobre o tema ‘A Ruralidade’.

Setembro também nos traz cinema com ‘Podia ter esperado por agosto’, dirigido por César Mourão, e o filme de aventura e ação realizado por Shawn Levy, ‘Deadpool & Wolverine’. Mas também há o Programa Família com ‘Manuel, uma homenagem poética a uma infância...’ e as já habituais oficinas/workshops com construções Lego na Caixa dos Brinquedos, para uma rentrée com múltiplas e apelativas iniciativas.

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MÚSICA, BAILADO CONTEMPORÂNEO E ABRIL NA RENTRÉE DE PAREDES DE COURA

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Setembro está aí e a rentrée de Paredes de Coura mantém dias preenchidos com uma oferta cultural assinalável. Do concerto intimista de Caio, pseudónimo de João Santos, que nos traz um primeiro avanço para do “Descentrar 24” onde está o incontornável ‘Queda Livre’, mas também o bailado contemporâneo coreografado por Vasco Wellenkamp para ‘Na substância do tempo’ com inspiração na poesia de Sophia de Mello Breyner ou até as conversas em torno de Abril neste ano de celebração pelos 50 anos da restituição da liberdade e as Conversas na Casa Grande este mês sobre ‘A Ruralidade’ prometem um setembro intenso de iniciativas, às quais não faltam também o cinema com os blockbusters da estação, o programa família e as já habituais oficinas com as construções Lego na Caixa dos Brinquedos.

Comecemos por Caio, que volta a Coura, depois de também ter protagonizado em agosto do ano passado uma das Vodafone Music Sessions na igreja românica de Rubiães. Agora, pelo Centro Cultural promete a 20 de setembro desfilar algumas das suas canções do álbum prometido para final do ano, nomeadamente ‘Queda Livre’, “uma canção sobre encontrarmos o nosso lugar num mundo que cada vez mais se pode considerar preto e branco”, explica João Santos.

Por sua vez, a Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo traz a Coura ‘Na substância do tempo’, um espetáculo em três momentos que inclui as peças ‘Em Redor da Suspensão’, ‘Outono para Graça’ e ‘Requiem’. ‘Em Redor da Suspensão’ surge da inspiração na poesia de Sophia de Mello Breyner, enquanto ‘Outono para Graça’ é um dueto coreografado inicialmente para a bailarina Graça Barroso, cofundadora da CPBC com Vasco Wellenkamp. Já ‘Requiem’, inspirada pela obra musical de Benjamin Britten, Sinfonia da Requiem, apresenta-se como uma peça alusiva à perda e ao cenário de guerra, retratando as consequências e impacto que estes dois agentes têm na sociedade.

As tertúlias e conversas voltam a marcar a agenda de setembro, com ‘Abril por fora e Abril por dentro’ neste ano de celebração pelos 50 anos do 25 de Abril, reunindo a 21 de setembro no Centro Cultural a conferência com Alfredo Cunha, João Pereira, Rui Vieira de Castro e Vitor Paulo Pereira, com moderação de Tiago Brandão Rodrigues. Já as Conversas na Casa Grande colocam a arquiteta paisagista Ana Isabel Queiroz a conversar com Vitor Paulo Pereira sobre o tema ‘A Ruralidade’.

Setembro também nos traz cinema com ‘Podia ter esperado por agosto’, dirigido por César Mourão, e o filme de aventura e ação realizado por Shawn Levy, ‘Deadpool & Wolverine’. Mas também há o Programa Família com ‘Manuel, uma homenagem poética a uma infância...’ e as já habituais oficinas/workshops com construções Lego na Caixa dos Brinquedos, para uma rentrée com múltiplas e apelativas iniciativas.

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MINHO TAMBÉM TREMEU COM O SISMO

De acordo com relatos nas redes socias, o sismo ocorrido esta madrugada por volta das 5 horas também se fez sentir no Minho, em ambos os distritos, nomeadamente em Viana do Castelo, Ponte de Lima e Paredes de Coura. Em Ponte de Lima, além da vila também há registos de Fornelos e S. Martinho da Gândra. Em Viana do Castelo, pelo menos em Santa Marta de Portuzelo e Meadela. E Vila Praia de Âncora no concelho de Caminha.

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Fonte: IPMA

BLOCO DE ESQUERDA REALIZOU TERTÚLIA EM PAREDES DE COURA SOBRE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL

No passado dia 21 de agosto, realizou-se a segunda tertúlia sobre mobilidade sustentável no Alto Minho, em Paredes de Coura.

Num concelho que, à semelhança de outros cinco do distrito, não tem acesso à ferrovia, o tema principal foi a falta de transportes para as pessoas se movimentarem tanto dentro do concelho como também no distrito. Se quem vive no Alto Minho, atualmente, sente as dificuldades no que toca à mobilidade, estes seis concelhos não abrangidos pela rede ferroviária nacional, sentem ainda mais dificuldades em movimentar-se dentro da região. Seja para trabalhar, seja por motivos de saúde, ou até mesmo por lazer, os habitantes do distrito são obrigados a utilizar o automóvel ou incorrer em custos demasiado elevados para se movimentarem.

É urgente que o Alto Minho tenha uma resposta de transportes públicos concertada tanto entre concelhos como entre modos de transporte. A Linha do Minho necessita ser utilizada como eixo central de mobilidade de forma a ligar os concelhos não abrangidos pela mesma através da rede rodoviária.

HÁ 49 ANOS MORREU AFOGADO NO RIO TEJO O JOVEM LIMIANO ALEXANDRINO DE SOUSA EM CONSEQUÊNCIA DA “GUERRA DE CARTAZES” NO PERÍODO REVOLUCIONÁRIO PÓS 25 DE ABRIL

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Alexandrino de Sousa era um jovem estudante, natural de S. Pedro de Arcos, concelho de Paredes de Coura, que frequentava a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Pertencia á Federação dos Estudantes Marxistas-Leninistas (FE M-L), organização de que também fez parte Durão Barroso e era dirigida por Danilo Matos, genro do escritor José Saramago. Tratava-se da estrutura juvenil do Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado (MRPP).

Na noite de 9 de Outubro de 1975, precisamente no período em que as tensões políticas que levaram ao 25 de Novembro se agudizavam, Alexandrino de Sousa integrava uma brigada que procedia à colagem de cartazes na Praça do Comércio, em Lisboa, quando se deparou com outra, numericamente muito superior, identificada com a União Democrática e Popular (UDP), uma das organizações que se encontra na génese do Bloco de Esquerda.

Os confrontos que então se verificavam eram de uma violência desmedida, com recurso a barras de ferro, o que levou à fuga para o rio ou à tentativa de homicídio dos elementos do MRPP – nunca chegou a ficar esclarecido em tribunal por um julgamento demasiado politizado! – de que resultou a morte por afogamento de Alexandrino de Sousa, preso no lodo junto ao cais das Colunas. Garcia Pereira foi um dos advogados que então acompanhou o processo.

O caso ocorrido causou consternação nacional e repulsa pelas práticas sectárias e violentas que caracterizaram a acção de algumas forças políticas nessa época. Por proposta do Grupo Parlamentar do PPD, a Assembleia da República aprovou um voto de pesar, o qual se encontra publicado no Diário da Assembleia Constituinte nº. 62, de 11 de Outubro de 1975.

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Cortejo fúnebre do Dr. Martins Soares ocorrido um ano antes do falecimento de Alexandrino de Sousa no qual ele aparece em primeira linha.

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Alexandrino de Sousa em primeira linha empunhando a bandeira da organização de que fazia parte

VALTER HUGO MÃE APRESENTA “DEUS NA ESCURIDÃO” EM PAREDES DE COURA

sáb_17 ago_16h00 | Casa Grande de Romarigães

As Conversas na Casa Grande estão de regresso neste mês de agosto com Valter Hugo Mãe, para a apresentação do seu mais recente livro ‘Deus na escuridão’, mais propriamente no próximo sábado, pelas 16h00, na Casa Grande de Romarigães.

“Deus é exatamente como as mães. Liberta Seus filhos e haverá de buscá-los eternamente. Passará todo o tempo de coração pequeno à espera, espiando todos os sinais que lhe anunciem a presença, o regresso dos filhos.»

Este livro de Valter Hugo Mãe explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus.

Passada na ilha da Madeira, esta é a história de dois irmãos e da necessidade de cuidar de alguém. Delicado e profundo, ‘Deus Na Escuridão’ é um manifesto de lealdade e resiliência.

Com referências entusiasmantes da crítica, a presença de Valter Hugo Mãe nas Conversas na Casa Grande tem ainda o aliciante de estarmos perante um escritor com alguma afinidade a Paredes de Coura, tanto mais que a sua penúltima obra, ‘As doenças do Brasil’, foi em grande parte escrita na nossa terra.

As Conversas na Casa Grande prosseguem em setembro com a conversa sobre a ‘Ruralidade’, com Vitor Paulo Pereira e a arquiteta paisagista Ana Isabel Queiroz, em outubro a sessão do Clube dos Poetas Vivos, no âmbito da Odisseia Nacional do Teatro D. Maria II em parceria com a Casa Fernando Pessoa, e em novembro a pré-estreia do documentário ‘Aquilino, a casa e o sopro de deus’, com a apresentação de João Pedro Marnoto.

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PAREDES DE COURA CRIA ULF PARA OS BOMBEIROS DO DISTRITO

investimento de 200 mil euros para formação no combate a sinistros

Num investimento inicial de 100 mil euros suportado pelo Município de Paredes de Coura, mas com o reforço em novas valências que poderá chegar aos 200 mil euros, este concelho do Alto Minho vai disponibilizar dentro em breve uma Unidade Local de Formação para os bombeiros do distrito de Viana do Castelo.

Uma ULF que simulará estruturas semelhantes às encontradas em habitações e indústrias, “para que os bombeiros possam treinar e praticar técnicas no combate a estes tipos de sinistros”, anunciou Vitor Paulo Pereira, no Dia do Concelho.

O autarca de Paredes de Coura deu conta que está para breve a conclusão das obras da ULF, dando “resposta às necessidades formativas dos corpos de bombeiros de todo o distrito” e ainda mais potenciado pela sua centralidade estratégica, com localização na União de freguesias de Paredes de Coura e Resende.

Numa perspetiva de rentabilização do investimento, esta ULF em Paredes de Coura “foi também pensada para permitir o apoio à atividade industrial na área da proteção e segurança”, explicou Vitor Paulo Pereira, realçando também o trabalho conjunto com a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Paredes de Coura e com a Federação dos Bombeiros de Viana do Castelo.

Com esta nova Unidade Local de Formação, o autarca courense não tem dúvidas que a Federação Distrital de Bombeiros de Viana do Castelo “torna-se pioneira na dinamização de um equipamento deste género, maximizando o investimento e abrindo portas a uma utilização racionada e gerida de forma supraconcelhia”, sublinhou.

Homenageados representam espírito de comunidade

O Dia do Concelho tem enorme simbolismo para Paredes de Coura, pois coincide com o dia em que os courenses recordam os Combates de Travanca, quando em 1662 rechaçaram o exército castelhano e demonstraram fidelidade a D. João IV. Uma data com que Paredes de Coura também manifesta todo o seu apreço e reconhecimento públicos perante alguns dos mais notáveis filhos da terra e associações que tanto têm dado à comunidade.

“É um dia solene. Mas é, também, um dia de festa, porque é para nós uma grande alegria reconhecer o mérito de alguns courenses que no silêncio dos seus dias muito contribuíram, e ainda contribuem, para a elevação e prosperidade da nossa terra. Não temos dúvidas que sem espírito de comunidade, de pertença e de solidariedade, não há cooperação nem desenvolvimento. É este o espírito de comunidade que as pessoas hoje homenageadas representam”, explicou o presidente da Câmara, perante as muitas personalidades e convidados que no Salão Nobre dos Paços do Concelho se associaram à homenagem aos 11 agraciados com medalhas do Município.

Vitor Paulo Pereira também recuperou o eixo em que assenta o trabalho deste executivo -- modelo de desenvolvimento inteligente e sustentável --, apontando que têm “uma ideia de concelho, um caminho definido, e um modelo de desenvolvimento sustentável. No fundo, somos um concelho com futuro e com uma comunidade que tem orgulho na sua terra. Somos uma terra de gente feliz que, devagarinho e apesar dos muitos problemas, está a seguir um caminho inteligente”, frisou.

O autarca courense sugeriu ainda que “a melhor maneira de procurar memória não é através da antecipação do futuro, mas sim através da sua criação”, acrescentando que “exige, antes de mais, trabalho, empenho, amor e capacidade de correr riscos. É a possibilidade de transformar e de abrir caminhos onde eles pareciam não existir, é ser capaz de construir o futuro através de modelos alternativos de desenvolvimento e isso não é possível sem coragem, sem poesia”, explicou Vitor Paulo Pereira, citando Teixeira de Pascoaes: “sem poesia não há humanidade, sem poesia não há desenvolvimento, um verdadeiro desenvolvimento, acrescentamos nós”, concluiu.

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PAREDES DE COURA ASSINALA DIA DO CONCELHO

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cerimónia evocativa

10 agosto | 15h00 | Paços do Concelho

O Dia do Concelho em Paredes de Coura é assinalado este sábado, 10 de agosto, com uma cerimónia evocativa que vai decorrer pelas 15h00 no Salão Nobre dos Paços do Concelho e da qual consta também, à semelhança de outros anos, da entrega de medalhas a associações e alguns dos mais notáveis filhos da terra.

O Dia do Concelho tem enorme simbolismo para Paredes de Coura, pois coincide com o dia em que os courenses recordam os Combates de Travanca, quando em 1662 rechaçaram o exército castelhano e demonstraram fidelidade a D. João IV. Uma data com que Paredes de Coura também manifesta todo o seu apreço e reconhecimento públicos perante alguns dos mais notáveis filhos da terra e associações que tanto têm dado à comunidade.

Fado com Ricardo Ribeiro e Cortejo Etnográfico

Este Dia do Concelho completa-se a partir das 16h00 com o Cortejo Etnográfico percorrendo as principais ruas da vila, donde sobressai a nossa identidade courense, e as nossas profundas ligações à terra, suas tradições e costumes. Mas também há o Salto de Paraquedistas, da Associação de Paraquedistas do Alto Minho, pelas 18h00, no parque Portas de Corno do Bico, enquanto o Largo 5 de Outubro está reservado para o arraial com o Grupo IRA, a partir das 22h00, num dia em que a Banda Revelhe de Fafe e a Banda de Lousada, bem como os grupos de bombos – os Trovoada (Romarigães), Figueiras na Rua (Rubiães), Amigos da Farra (Padornelo) e Amigos d’Areia (Darque) – que acrescentam o tom festivo a este dia de enorme simbolismo para os courenses e suas gentes.

O domingo encerra com a habitual Noite de Fados, no adro da belíssima Capela do Espírito Santo, com um dos nomes incontornáveis do fado contemporâneo, Ricardo Ribeiro. A imponente procissão em honra a Nossa Senhora das Dores, os habituais concertos das bandas musicais, este ano pela Banda de Mineiros de Pejão e Banda Pinheiro da Bemposta, completam o programa festivo e de diversão deste último dia das Festas do Concelho.

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“LIMIANO”: O QUEIJO QUE NASCEU EM PONTE DE LIMA MAS JÁ NÃO É LIMIANO!

O queijo “Limiano” nasceu em 1959, em Ponte de Lima, por iniciativa do industrial Américo Tavares da Silva, um dos primeiros gerentes da firma Lacto-Lusa Ld.ª. Esta empresa possuía a fábrica em Vale de Cambra e dispunha de filial em Arcos de Valdevez, cabendo-lhe a produção do queijo “Pastor”, à época produzido no tipo flamengo, com aspeto idêntico ao do queijo “Limiano”. A Lacto-Lima foi criada em 1957, tendo a Lacto-Lusa como sócia maioritária. A ideia da criação do queijo “Limiano” resultou da procura crescente deste género de lacticínio associada à abundante produção de leite na nossa região.

Em regra, o queijo flamengo apresenta a forma arredondada e a pasta, de cor amarelada, semidura, contendo um teor de matéria gorda de 45 a 60%, é obtida após a coagulação de leite de vaca, depois da sua pasteurização. A sua maturação obtém-se após 3 semanas, a uma temperatura de 12 a 15º C e com uma humidade relativa variando entre 65 e 75%.

À semelhança do que sucede com a generalidade dos queijos do tipo flamengo, aliás como o seu próprio nome indica, também o queijo “Limiano” em nada tem a ver com a produção tradicional caraterística da região que, devido à implantação no mercado de modelos importados, jamais saiu do circuito doméstico.

Com efeito, o queijo flamengo tem a sua origem na cidade holandesa de Edam, outrora um condado pertencente à Flandres, situado a cerca de vinte quilómetros a nordeste de Amesterdão. Conhecido desde o século XIV, o queijo de Edam é produzido com leite de vaca, tendo-se tornado um dos queijos mundialmente mais afamados. A sua caraterística capa de cor avermelhada resulta de uma mistura com urucu, uma planta que os holandeses comercializavam com os índios do Brasil por altura das invasões holandesas no século XVI, da qual resulta um condimento entre nós conhecido por colorau.

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Quando a Corte de D. João VI se transferiu para o Brasil na sequência das invasões francesas, os nobres ali instalados passaram a importar da Holanda os queijos de Edam, fazendo-o através dos comerciantes estabelecidos em Portugal. Este queijo deu origem ao “queijo-do-reino” ou “queijo tipo reino”, fabricado na região da Mantiqueira, em Minas Gerais, sendo o primeiro queijo curado industrial produzido no Brasil.

Na segunda metade do século XIX, o Conselheiro Miguel Dantas criou em mantelães, no concelho de Paredes de Coura, a Fábrica de Lacticínios de Coura na qual, de acordo com as palavras do conceituado médico veterinário Dr. Vieira de Sá, “foram feitas as primeiras tentativas para fabricar (ou imitar) o queijo holandês, que se importava em grandes quantidades da Holanda, chamando-lhe “queijo flamengo”. Esta empresa veio a pertencer ao Dr. Bernardino Machado que foi Presidente da República e era genro do Conselheiro Miguel Dantas.

Em 1987, a Lacto-Lusa transformou-se em sociedade anónima, passando a integrar a Lacto-Lima e, em 1994, como resultado da compra e fusão de 7 empresas de lacticínios, surge o Grupo Lacto Ibérica S.A. que, em 1999, encerrou a unidade fabril que mantinha em Ponte de Lima, passando o queijo “Limiano” a ser produzido em Vale de Cambra, dando origem a forte contestação que se estendeu inclusivamente aos tribunais devido à sua denominação. Em 2004, o Grupo Lacto Ibérica S.A foi adquirido pelo grupo francês Bel que passou a designar-se Bel Portugal.

Entretanto, apesar da sua denominação de origem ou seja, do gentílico com que se identifica, o queijo “Limiano” não voltou à terra onde nasceu – Ponte de Lima – mas continua a ser lembrado com nostalgia e apetite pelos seus conterrâneos!

Mantelães  1879

JOSÉ CID CANTA EM PAREDES DE COURA NA FESTA DO EMIGRANTE

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descida de carrinhos de rolamentos

qua_7 agosto_20h00 | Museu Regional

Esta quarta-feira, 7 de agosto, as Festas do Concelho dedicam a data aos courenses da diáspora, aos nossos conterrâneos que um dia deixaram as suas raízes na procura de uma vida melhor, mas mantêm laços inquebrantáveis com a Paredes de Coura que os viu nascer.

A partir das 20h00, no Museu Regional, a Festa do Emigrante promete voltar a encher de alegria e afetos aquele espaço que evoca as nossas raízes, permitindo o reencontro de amigos e familiares neste regresso à terra para a confraternização entre as suas gentes. Para além dos petiscos tradicionais, neste reencontro a música também faz parte desta receção de boas-vindas, com destaque para a Rusga Courense de Paris e a Rusga Sons de Coura.

José Cid e o fado de Ricardo Ribeiro

Nestas Festas do Concelho que se prolongam por toda a semana até domingo, 11 de agosto, antecede a Festa do Emigrante, amanhã, terça-feira, a 5ª Descida do Emigrante. Os sempre entusiasmantes carrinhos de rolamentos com os bólides que fizeram o encanto de outras gerações, proporcionam emoção e muita energia nas sinuosas ruas courenses, com muita gente nas bermas do traçado a vibrar com as peripécias dos muitos pilotos que aderem à iniciativa. O ponto de partida é na rua Dr. Bernardino Machado.

Já na quinta-feira, dia 8, há o Festival de Folclore, no Largo Hintze Ribeiro, e que reúne o Rancho Serradores do Monte, de Vila Fria (Viana do Castelo), Rancho Santa Maria de Moreira (Monção), Rancho Estrela do Norte (Arcos de Valdevez) e o Rancho da Associação de Rubiães (Paredes de Coura).

Num programa das Festas do Concelho bem preenchido, não falta o tão aguardado concerto de José Cid, na sexta, e também a noite de fado como Ricardo Ribeiro, no domingo, mas também arraial com Hugo Band, saltos de paraquedistas, concertos de bandas musicais, a procissão em honra a Nossa Senhora das Dores, o Cortejo Etnográfico e a evocação dos Combates de Travanca, no Dia do Concelho.

PAREDES DE COURA ESTÁ EM FESTA!

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José Cid + noite de fados com Ricardo Ribeiro + cortejo etnográfico

O concerto de José Cid, a noite de fados com Ricardo Ribeiro e o Cortejo Etnográfico, mas também o rico folclore de Espanha, Panamá, Taiwan e Uruguai que nos é trazido pelo ‘Mundo a Dançar’ prometem umas animadas Festas do Concelho, que proporcionam entusiasmo extra a Paredes de Coura entre os dias 5 e 11 de agosto, este ano com a particularidade de as nossas ruas da vila terem visto recuperados, à luz da contemporaneidade, os antigos arcos festivos tão característicos das festas e romarias do Alto Minho e muito apreciados pelos courenses.

Assim, logo no dia 5, uma segunda-feira, algum do melhor folclore do Mundo, com as suas músicas, danças, coreografias, trajes e o encanto de culturas mais distantes é nos trazido pelo ‘O Mundo a Dançar’ - Festival Internacional de Folclore que ano após ano merece particular destaque e este ano traz até nós formações de Espanha, Panamá, Taiwan e Uruguai.

No dia seguinte, a 5ª Descida do Emigrante, com os sempre entusiasmantes carrinhos de rolamentos com os bólides que fizeram o encanto de outras gerações, proporcionam emoção e um colorido diferente nas sinuosas ruas courenses, com ponto de partida na rua Dr. Bernardino Machado.

Concerto com José Cid

O dia 7 de agosto, uma quarta-feira, é dedicado aos nossos conterrâneos que um dia deixaram as suas raízes na procura de uma vida melhor. A Festa do Emigrante promete voltar a encher de alegria e afetos o Museu Regional, permitindo o reencontro de amigos e familiares neste regresso à sua terra para a confraternização entre as suas gentes. Para além dos petiscos tradicionais, neste reencontro a música também faz parte desta receção de boas-vindas, com destaque para a Rusga Courense de Paris e a Rusga Sons de Coura.

Na quinta-feira, dia 8, há Festival de Folclore, e sexta-feira o tão aguardado concerto de José Cid, no Largo 5 de Outubro. Precede o concerto de José Cid, para depois também seguir noite dentro, o grupo Hugo Band, num dia em que a tarde está dedicada ao lançamento do livro “As casas com história do concelho de Paredes de Coura”, de José Carlos Ferreira.

O Dia do Concelho, 10 de agosto, é a data com que nós courenses evocamos os Combates de Travanca, quando em 1662 os nossos antepassados rechaçaram o exército castelhano e demonstraram a sua fidelidade a D. João IV. A sessão evocativa do Dia do Concelho é no Salão Nobre dos Paços do Concelho e a tarde prossegue com o Cortejo Etnográfico, do qual não se dissocia a nossa identidade courense, e as nossas profundas ligações à terra, suas tradições e costumes.

Noite de fado com Ricardo Ribeiro

Este Dia do Concelho, começa logo pela manhã com a missa comemorativa dos Combates de Travanca, na Capela de S. Lourenço Cerdeira, em Cunha. Num dia sempre muito preenchido, destaca-se ao final da tarde o Salto de Paraquedistas, da Associação de Paraquedistas do Alto Minho, no parque Portas de Corno do Bico, mas também o arraial com o Grupo IRA, no Largo 5 de Outubro.

O domingo, dia 11, com que terminam as Festas do Concelho de Paredes de Coura, tem como ponto alto a imponente procissão em honra a Nossa Senhora das Dores, os habituais concertos das bandas musicais, este ano pela Banda de Mineiros de Pejão e Banda Pinheiro da Bemposta, e a habitual Noite de Fados, no adro da belíssima Capela do Espírito Santo, com um dos nomes incontornáveis do fado contemporâneo, Ricardo Ribeiro.

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