Foi hoje apresentado no FOLIO – Festival Literário Internacional de Óbidos, o livro Memórias da Ditadura – Sociedade, Emigração e Resistência.
A obra, concebida pelo historiador Daniel Bastos a partir do espólio fotográfico inédito de Fernando Mariano Cardeira, antigo oposicionista, militar desertor, emigrante e exilado político, foi apresentada na Livraria de Santiago, um dos espaços mais emblemáticos da vila de Óbidos.
O historiador Daniel Bastos (esq.), acompanhado do fotógrafo Fernando Mariano Cardeira (ao centro) e do tradutor Paulo Teixeira (dir.), no decurso da apresentação do livro Memórias da Ditadura, no FOLIO – Festival Literário Internacional de Óbidos
A sessão de apresentação, repleta de público, encontros e emoções, integrou a programação oficial da 9.ª edição do FOLIO, um evento que tem atualmente uma das principais programações literárias da Europa e dos países de língua portuguesa. E que este ano decorre de 10 a 20 de outubro, sob o mote da “Inquietação”, assinalando a comemoração dos 50 anos do 25 de Abril e dos 500 anos do nascimento de Luís Vaz de Camões, através da dinamização de quase 600 iniciativas, entre mesas de autor, conversas, lançamentos de livros, apresentações, tertúlias, debates, sessões, masterclasses, exposições e seminários, sempre com o livro como âncora e fio condutor.
Refira-se que nesta nova obra, uma edição bilingue (português e inglês), realizada com o apoio institucional da ComissãoComemorativa 50 anos 25 de Abril, com tradução de Paulo Teixeira e prefácio de José Pacheco Pereira, o historiador da diáspora Daniel Bastos revela o espólio singular de Fernando Mariano Cardeira, cuja lente humanista e militante teve o condão de captar fotografias marcantes para o conhecimento da sociedade, emigração e resistência à ditadura nas décadas de 1960-70.
O historiador da diáspora Daniel Bastos, com vários livros publicados no campo da Emigração, e cujas sessões de apresentação o têm colocado em contacto estreito com as comunidades portuguesas, é um dos autores convidados da 9.ª edição do Fólio - Festival Literário Internacional de Óbidos.
O evento, que tem atualmente uma das principais programações literárias da Europa e dos países de língua portuguesa, decorre de 10 a 20 de outubro, sob o mote da “Inquietação”, e assinala a comemoração dos 50 anos do 25 de Abril e dos 500 anos do nascimento do poeta Luís Vaz de Camões com a programação mais vasta de sempre.
Ao longo de 10 dias, Óbidos recebe quase 600 iniciativas, entre mesas de autor, conversas, lançamentos de livros, apresentações, tertúlias, debates, sessões, masterclasses, exposições e seminários, sempre com o livro como âncora e fio condutor.
Entre essas iniciativas, enquadra-se no dia 13 de outubro (domingo), às 10h30, na Livraria de Santiago, a apresentação do livro “Memórias da Ditadura – Sociedade, Emigração e Resistência”, concebido pelo escritor e historiador Daniel Bastos a partir do espólio fotográfico inédito de Fernando Mariano Cardeira, antigo oposicionista, militar desertor, emigrante e exilado político.
A apresentação do livro “Memórias da Ditadura – Sociedade, Emigração e Resistência”, no Festival Literário Internacional de Óbidos, contará com a presença do historiador Daniel Bastos (dir.), Do fotógrafo Fernando Mariano Cardeira (ao centro) e do tradutor Paulo Teixeira
Nesta nova obra, uma edição bilingue (português e inglês), realizada com o apoio institucional da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril, com tradução de Paulo Teixeira e prefácio deJosé Pacheco Pereira, o historiador natural de Faferevela o espólio singular de Fernando Mariano Cardeira, cuja lente humanista e militante teve o condão de captar fotografias marcantes para o conhecimento da sociedade, emigração e resistência à ditadura nas décadas de 1960-70.
O Fólio - Festival Literário Internacional de Óbidos, que no ano passado atraiu cerca de 90 mil visitantes, é uma organização da Câmara Municipal de Óbidos, da empresa municipal Óbidos Criativa, da Fundação Inatel e da Ler Devagar, com o apoio do Turismo de Portugal.
Acordo foi celebrado na abertura do Festival Literário Utopia
“Declaração de Braga”, assim se chama o Memorando de Cooperação Intermunicipal que une, desde esta Quinta-feira, dia 2 de Novembro, os Municípios de Braga, Lisboa e Óbidos na promoção do livro e da leitura.
Em comum, os três concelhos têm um festival literário que é bandeira estratégica dos territórios: em Braga o Utopia, em Lisboa o 5L e em Óbidos o Fólio. Estes eventos irão agora partilhar uma visão e caminho comuns para afirmação dos mesmos a nível nacional e internacional.
O documento foi assinado durante a abertura do Festival Literário Utopia, que decorreu no Theatro Circo. De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, trata-se de “um acordo extremamente motivador, que testemunha aquilo que é um dos desígnios de todas as instituições públicas ou privadas: estimular o gosto pela leitura e o gosto pelos livros a nível nacional”.
Segundo o Edil, é ´fundamental´ que as diversas Câmaras Municipais assumam o compromisso de trabalhar em conjunto. “Colectivamente podemos fazer muito mais pelos nossos cidadãos para valorizar os festivais que promovemos e para os posicionar internacionalmente, como uma referência. Esta é uma parceria que, no futuro, pode resultar em partilha de programação, alinhamento de iniciativas e sincronização dos calendários de modo a valorizar ainda mais cada uma das nossas iniciativas, e criar em Portugal uma massa crítica muito interessante para todos os portugueses”, referiu o autarca.
O momento contou com as presenças do presidente da Câmara Municipal de Óbidos, Filipe Daniel, e da directora municipal da Cultura de Lisboa, Laurentina Pereira.
Sobre o Festival Literário Utopia, Ricardo Rio sublinhou que este surge no seguimento do trabalho que tem sido desenvolvido na área da Cultura, tendo no horizonte a responsabilidade enquanto Capital Portuguesa da Cultura em 2025 e o objectivo de fazer de Braga ´uma verdadeira Capital de Cultura à escala global´.
Refira-se que o Utopia é uma criação da The Book Company, empresa do grupo editorial Penguin Random House.
Presente na abertura do Festival esteve também o Director-Geral da ´The Book Company´, Paulo Ferreira. “Braga é o primeiro destino desta Utopia, que na sua primeira edição reúne mais de 100 autores e criadores, e outras tantas horas de programação, ao longo de 11 dias consecutivos, sendo acompanhado por uma abrangente agenda expositiva, artística, educativa, de touring literário e de comunicação”, referiu.
A sessão inaugural contou com a participação de Frederico Lourenço e Ricardo Araújo Pereira.
O Festival Utopia em Braga decorre até dia 12 de Novembro e prevê um conjunto de iniciativas que vão desde entrevistas com autores, workshops de escrita, debates com escritores e espectáculos de música e dança.