Quando um papa morre, são declarados nove dias de luto e o enterro ocorre entre o 4º e o 6º dia após a sua morte. Durante o período de luto, a Igreja Católica geralmente recomenda evitar festas e celebrações que possam parecer desrespeitosas com a dor da perda.
A morte do Papa Francisco também significa a suspensão de outras celebrações de rotina, como as missas e outros eventos religiosos, por um período de luto.
Em consequência do falecimento do Papa Francisco, muitas celebrações da Páscoa, foram suspensas ou adaptadas para refletir o período de luto. Entre elas encontra-se naturalmente as festas da Pascoela.
O Município de Braga informa que, devido ao falecimento de Miguel Bento Martins da Costa de Macedo e Silva, amanhã, dia 15 de Março de 2025, será declarado Luto Municipal em honra da sua memória e em sinal de respeito pela sua notável trajectória pública.
Miguel Macedo, um ilustre Bracarense nascido a 6 de Maio de 1959, dedicou grande parte da sua vida ao serviço público e à causa política. Natural de Braga, construiu um percurso exemplar na política nacional, sendo uma referência no seio do Partido Social Democrata (PSD), onde desempenhou funções de elevada responsabilidade ao longo de várias décadas.
Foi candidato à Câmara Municipal de Braga em 1993, vereador de 1993 a 1997, e deputado municipal em diversos mandatos. Eleito pelo círculo de Braga, foi deputado à Assembleia da República em várias legislaturas, secretário de Estado da Juventude e da Justiça, líder parlamentar do PSD e, entre 2011 e 2014, Ministro da Administração Interna. Durante o seu mandato como Ministro, destacou-se pela modernização das forças de segurança e pela gestão de algumas das mais exigentes operações de segurança pública no país.
Miguel Macedo sempre manteve um forte vínculo à sua cidade natal, acompanhando de perto a evolução de Braga e contribuindo activamente para o seu desenvolvimento. Para além do seu percurso governativo e parlamentar, foi advogado e, mais recentemente, comentador político, partilhando o seu vasto conhecimento com a sociedade.
A sua partida representa uma perda significativa para Braga e para o país. Como expressão de uma justa homenagem, o Município de Braga declara Luto Municipal no dia 15 de Março de 2025, manifestando profundo pesar e grande tristeza pelo falecimento de Miguel Macedo.
O Município de Braga manifesta o seu mais profundo pesar pelo falecimento de Miguel Macedo, um ilustre Bracarense que dedicou grande parte da sua vida ao serviço público e à causa política.
Natural de Braga, Miguel Macedo construiu um percurso notável na política nacional, sendo uma referência no seio do Partido Social Democrata e desempenhando funções de elevada responsabilidade ao longo de várias décadas. Foi candidato à Câmara Municipal de Braga em 1993, vereador de 1993 a 1997 e deputado municipal em diversos mandatos.
Eleito pelo círculo de Braga, Miguel Macedo foi deputado à Assembleia da República em diversas legislaturas, secretário de Estado da Juventude e Secretário de Estado da Justiça, líder parlamentar do PSD e, entre 2011 e 2014, Ministro da Administração Interna. Durante o seu mandato ministerial, destacou-se pela modernização das forças de segurança e pela gestão de algumas das mais exigentes operações de segurança pública no país.
Ao longo da sua vida, manteve sempre um forte vínculo à sua cidade natal, acompanhando de perto a evolução de Braga e contribuindo activamente para o seu desenvolvimento.
Para além do seu percurso governativo e parlamentar, Miguel Macedo foi também advogado e, mais recentemente, comentador político, partilhando o seu conhecimento e experiência com a sociedade.
A sua partida representa uma perda significativa para Braga e para o país. O Município de Braga presta-lhe homenagem pelo contributo que deu à vida pública e apresenta as mais sentidas condolências à sua família, amigos e a todos aqueles que com ele partilharam o caminho da política e do serviço à comunidade.
Miguel Bento Martins da Costa de Macedo e Silva (Braga, 6 de maio de 1959 – Braga, 13 de março de 2025) foi um advogado e político português. Foi ministro da Administração Interna do XIX Governo Constitucional de Portugal entre 2011 e 2014.
Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, foi dirigente da Associação Académica de Coimbra.
Falecimento de Manuel Armando Dias Alves (1955 - 2025)
Com profundo pesar a consternação, a Câmara Municipal de Monção apresenta sentidas condolências à sua esposa, Dona Graça, aos seus filhos, Márcio, Elisa e Armando, e restantes familiares de Armando Alves, antigo presidente da Junta de Freguesia de Merufe, falecido na sexta-feira, com 70 anos de idade.
Respeitado e estimado por todos, Armando Alves, funcionário público, trabalhou na Casa do Povo de Merufe e no Centro de Saúde de Monção, tendo dedicado a sua vida ao progresso da sua terra, à valorização da cultura popular e à defesa de causas nobres e justas.
Marido e pai extremoso, com sentido de cidadania e vocação social, Armando Alves contribuiu para o desenvolvimento da sua freguesia e do nosso concelho com um conjunto de investimentos reveladores do seu caráter visionário e empreendedor. O carinho com que “abraçava” os projetos continuará. O seu legado não será esquecido.
No campo político, Armando Alves exerceu durante mais de três décadas, com dedicação e competência, o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Merufe. Na passagem dos 25 anos na presidência daquele órgão autárquico, a Câmara Municipal de Monção reconheceu o seu trabalho a favor da população local, prestando-lhe uma merecida homenagem em cerimónia pública.
Armando Alves exerceu, ainda, como deputado pelo CDS/PP na Assembleia da República Portuguesa, na X Legislatura, na sequência do resultado final das Eleições Legislativas de 2005, realizadas no dia 20 de fevereiro. O CDS/PP elegeu um deputado no distrito de Viana do Castelo e, fruto do sistema de rotatividade entre os membros da lista, Amando Alves honrou Monção com a sua presença no Parlamento.
Pertencente aos órgãos sociais da Santa Casa da Misericórdia de Monção, o seu firme compromisso com a arte popular traduziu-se, em 1972, na criação do Grupo Folclórico das Lavradeiras de S. Pedro de Merufe. Ao longo de meio século, esteve à frente do agrupamento, símbolo da cultura e etnografia do nosso concelho, cuja autenticidade e fidelização às práticas ancestrais, nos trajes e na sonoridade, é reconhecida e louvada a nível nacional.
A Fundação Gil Eannes, FP vem manifestar publicamente o mais profundo pesar pelo falecimento hoje de Valdemar Aveiro, que foi um amigo da Fundação tendo em muito colaborado com a mesma.
“Valdemar Aveiro nasceu em Ílhavo, a 19 dezembro de 1934, no seio de uma família de pescadores. Terminada a instrução primária, começou a trabalhar como aprendiz de barbeiro. Passados dez meses empregou-se numa oficina de serralharia e, mais tarde, na construção civil. Em 1950, então com 15 anos, concorreu à Escola Profissional de Pesca em Lisboa, onde frequentou um curso de formação técnico profissional, ministrado aos futuros pescadores de dori. Durante o curso ganhou uma bolsa de estudo que lhe permitiria mais tarde tirar o Curso Geral dos Liceus e seguir depois para a Escola Náutica.
Entretanto fez uma viagem à pesca do bacalhau, na condição de Moço, a bordo do lugre motor “Viriato”, da praça de Lisboa. Chegado de viagem, em outubro de 1951, iniciou a sua vida académica em Lisboa, com residência no Stella Maris, zona de Belém, obra criada pelo Dr. Constantino Varela Cid e um grupo de amigos, para apoio aos marinheiros estrangeiros em trânsito ou aguardando embarque. Uma vez terminado o Curso Geral do Liceu, seguiu para a Escola Náutica, tendo concluído o Curso de Pilotagem em julho de 1957 e embarcado de seguida a bordo do arrastão Santa Mafalda, da Empresa de Pesca de Aveiro, como Praticante de Piloto.
No ano seguinte foi promovido a Piloto a bordo do mesmo navio, passando a Imediato do arrastão Santa Joana em 1960. Emigrou para o Canadá em 1964, na persecução de se licenciar em Medicina, um sonho que não logrou cumprir, tendo regressado a Portugal em outubro de 1965. Em 1966 embarcou como imediato no arrastão São Gonçalinho para, no ano seguinte, mudar para um navio moderno, o Santa Isabel, comandado pelo Capitão David Calão. Em 1970 assumiu o comando do mais velho arrastão português, o Santa Joana, e, dois anos depois, foi convidado para comandar o arrastão Coimbra, então em construção nos Estaleiros de S. Jacinto. Em agosto de 1988 retirou-se definitivamente por doença.
Depois de recuperado, foi convidado a colaborar com a Administração da Empresa de Pescas de S. Jacinto, sendo, desde 1991, membro do seu Conselho de Administração, lugar que ainda ocupa na atual data. Autor de um opúsculo escrito em 1970, “Os Ílhavos e as suas origens”, publicou posteriormente três livros memoriais sobre a pesca do bacalhau, que ilustrou com expressivas fotografias. São eles “80 Graus Norte”, “Histórias Desconhecidas dos Grandes Trabalhadores do Mar” e “Murmúrios do Vento”, preciosos testemunhos da vida a bordo dos navios em faina nos mares setentrionais, vida que viveu intensamente, bem à sua maneira e a seu gosto, em equipa, em família, com a sua tripulação, como faz questão de realçar.”
Funeral de José Fernandes Antunes, conhecido como Zé Carvalhal, com palmas, música, emoção e silêncio!
O corpo de José Fernandes Antunes, conhecido como Zé Carvalhal, figura mítica no Alto Minho pela sua atividade enquanto tocador e cantador ao desafio, foi este domingo a sepultar no cemitério Paroquial da Ermida, em Ponte da Barca, depois de uma cerimónia marcada por palmas, música, emoção e silêncio.
Foram muitos aqueles que quiseram despedir-se do Zé Carvalhal. Entre familiares e amigos, estiveram presentes colegas das desgarradas que, solenemente, improvisaram algumas quadras dedicadas ao companheiro das concertinas, dos cantares e de muitas ocasiões festivas.
Entre as muitas mensagens deixadas nas redes sociais, Augusto Canário refere-se a Zé Carvalhal, como sendo “Um excelente tocador da concertina mais tradicional”, “Um cantador ao desafio da velha guarda e um compositor de cantigas que, a seu modo, inspiraram muitos de nós."
Já Carminha dos Arcos, despede-se de Zé Carvalhal com um “Até um dia meu amigo Zé Carvalhal…Mais um amigo, poeta. Da Ponte da Barca.”
Abílio Ribas, bispo emérito de São Tomé e Príncipe, natural do Soajo, na Diocese de Viana do Castelo, faleceu aos 94 anos de idade, na noite deste domingo, 2 de fevereiro, informaram os Missionários Espiritanos.
“A Missa de exéquias será às 11 horas do próximo dia 6, quinta-feira, no Seminário de Fraião dos Espiritanos (Braga). O cortejo fúnebre seguirá depois para Várzea do Soajo, onde será sepultado”, informa a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), en nota enviada hoje à Agência ECCLESIA.
Abílio Ribas pertencia à Congregação do Espírito Santo (C.S.Sp.), os Missionários Espiritanos anunciaram “com pesar, mas grande esperança” o falecimento do seu confrade na noite deste domingo, 2 de fevereiro, o dia do fundador desta congregação religiosa, o venerável padre Francisco Libermann.
Abílio Rodas de Sousa Ribas faleceu aos 94 anos de idade, nasceu no dia 2 de janeiro de 1931, entrou para a Congregação do Espírito Santo e do Coração Imaculado de Maria, no dia 8 de março de 1953 fez os votos perpétuos, e foi ordenado sacerdote, na Congregação religiosa dos Missionários Espiritanos no dia 21 de setembro de 1957.
O missionário português especializou-se em Pastoral Catequética, pelo Instituto Católico de Paris, em 1968; a Diocese de Viana do Castelo destaca que em Angola, D. Abílio Ribas assumiu “ininterruptamente as mais diversas responsabilidades”, não só na sua congregação religiosa: Superior de Missões, pároco, professor e reitor dos Seminários Menor e Maior de Luanda e do Seminário Interdiocesano do Huambo.
Em Angola, foi também superior principal da sua congregação, diretor da Emissora Católica ‘Rádio Ecclesia’ e secretário da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e Príncipe (CEAST), acrescenta a diocese católica do Alto-Minho.
No dia 3 de dezembro de 1984, D. Abílio Rodas de Sousa Ribas, então secretário adjunto da Cáritas de Angola (em Luanda), foi nomeado bispo de de São Tomé e Príncipe, pelo Papa João Paulo II, e, no dia 24 de fevereiro de 1985, foi ordenado bispo na catedral de Nossa Senhora da Graça, no país lusófono.
Abílio Rodas de Sousa Ribas era bispo emérito de São Tomé e Príncipe desde o dia 1 de dezembro de 2006, para o governo pastoral da diocese santomense foi nomeado outro religioso português (claretianos), D. Manuel António dos Santos, pelo Papa Bento XVI.
Natural de Soajo, na Diocese de Viana do Castelo, esta localidade ergueu uma cruz em homenagem a D. Abílio Ribas, missionário português que esteve mais de meio século ao serviço do Evangelho em África, pelas suas bodas de prata episcopais, no dia 3 de junho de 2009.
“Pasmo diante de tantas escolas feitas, igrejas levantadas, capelas erguidas, infantários, lares de estudantes e de idosos abertos, professores de posto formados, pesca artesanal promovida, agricultura apoiada e até salinas cavadas onde faltava o sal apesar de ilhas dentro do mar; pasmo com o crescido interesse pela instrução escolar, com o aumento da cristandade à minha volta, com o aumento das vocações sacerdotais e religiosas que passaram por minhas mãos a ponto de hoje já não precisarem de mim para continuar e ampliar o que através de mim foi feito”, disse o bispo emérito de São Tomé e Príncipe, na homenagem na sua terra natal.
Francisco Macedo Amorim foi um dos fundadores de alguns grupos folclóricos de Vila Nova de Famalicão e a quem se deve muitas recolhas de danças, cantares e trajes locais que fazem parte do reportório de vários ranchos da região.
Natural da Freguesia de Cornes, concelho de Vila Nova de Cerveira, Luís Augusto Esteves Videira faleceu esta terça-feira, aos 83 anos, em Lisboa, deixando um enorme vazio e saudade para quem o conhecia e lidava diariamente, perpetuando-se o seu arrojado caráter empreendedor, a generosa entrega ao associativismo e o grande espírito de beneficência.
“Com trabalho e perseverança, tudo se alcança”. Assim, foi a história de vida de Luís Augusto Esteves Videira que partiu de comboio rumo a Lisboa para trabalhar com apenas 13 anos de idade. Ao chegar a Santa Apolónia apenas levava um lenço branco na mão para ser identificado pelo seu primeiro patrão, proveniente da Galiza e dono de uma churrasqueira, onde esteve durante 10 anos.
Cumprido o serviço Militar no Montijo no ramo da Força Aérea, Luís Augusto Esteves Videira começou a trabalhar como encarregado na Cervejaria Gôa para um patrão Minhoto. Um ano mais tarde, em 1965, após contrair matrimónio com a cerveirense Maria Teresa Teixeira Gonçalves Videira, os dois tornaram-se responsáveis pelo Restaurante “A Valenciana”, propriedade do mesmo patrão. Pela sua dedicação e inovação, fez crescer o negócio, sendo reconhecido e convidado para integrar a sociedade em 1970 e da qual acabou por ser o sócio maioritário e gerente da empresa.
Em 1978 atravessou o Tejo, adquiriu uma Quinta e construiu um empreendimento: a Quinta Valenciana, inaugurada em 1983, com várias salas para eventos, onde se realizam almoços de várias casas regionais, muitas delas do Alto Minho, nomeadamente, a Casa Cerveirense em Lisboa, fazendo parte dos corpos sociais há 15 anos, ocupando o cargo de Vice-Presidente da Mesa da Assembleia.
Sempre com empenho, orgulho e nunca esquecendo as suas origens, Luís Augusto Esteves Videira foi ajudando a aldeia que o viu nascer (Cornes) com inúmeros atos de beneficência em prol do bem-estar coletivo, nomeadamente na doação de um terreno para construção de um largo, onde se realizam as Festas da Freguesia de Cornes e servindo também como espaço de apoio ao estacionamento da Igreja Paroquial de São Pantaleão de Cornes.
No ano de 2000, investiu no Mundo dos Vinhos, tendo uma grande propriedade onde se produz o Vinho “Casal Videira”, com uma adega instalada no concelho de Vila Nova de Cerveira.
Perante o exposto, o Município de Vila Nova de Cerveira reconheceu, em 2020, o papel e a ação de Luís Augusto Esteves Videira no âmbito do empreendedorismo, determinante para o tecido empresarial e comercial do concelho, atribuindo a Medalha de Mérito Grau Ouro.
Na dolorosa despedida, o Município de Vila Nova de Cerveira endereça as mais sinceras condolências à família, amigos e a todos os que tiveram o privilégio de partilhar momentos com Luís Videira, e agradece o trabalho e o mérito com que sempre e tanto dignificou o nome de Vila Nova de Cerveira.
A triste notícia do falecimento de Luís Videira, transmitida pela Liga dos Amigos do Concelho de Valença, surprendeu a comunidade minhota radicada na região de Lisboa.
O valenciano Luís Videira era proprietário da Quinta da Valenciana, no concelho do Seixal, e da Churrasqueira A Valenciana, em Lisboa. Ao longo de mais de quatro décadas, a Quinta da Valenciana tem sido um dos locais preferidos para a realização de muitos almoços de cariz regionalista por parte de diversas associações.
Em vida, Luís Videira foi pela Câmara Municipal de Valença agraciado com a Medalha de Mérito Municipal. Dele guardam os minhotos as melhores lembranças e o mais profundo respeito.
A DOR Braga do PCP expressa profundas condolências à família e amigos de Arlindo Fagundes.
Arlindo Fagundes foi um destacado artista plástico e ilustrador. Ao longo de décadas, desde o período da ditadura fascista até recentemente, enquanto a situação de saúde o permitiu, manteve uma ininterrupta actividade política no PCP, partido pelo qual foi candidato em diversas eleições e no qual assumiu tarefas ao longo do tempo.
Durante a sua vida, foi um lutador pela liberdade, democracia, justiça social e paz, assumindo a defesa dos direitos do povo e dos trabalhadores como referência.
Arlindo Fagundes nasceu em 3 de julho de 1945. No fascismo, foi forçado ao exílio em França, tendo regressado a Portugal após a Revolução do 25 de Abril.
Participou activamente na defesa do Centro de Trabalho de Braga perante o assalto levado a cabo pelas forças reaccionárias em Agosto de 1975.
Entre a sua vasta obra, constam as ilustrações para a coleção infanto-juvenil “Uma Aventura”, a personagem de banda desenhada Pitanga e a escultura do busto de António Variações, colocada em Amares, na terra natal do cantor. Para os comunistas é inesquecível o seu cartaz da Festa do Avante! de 1979, realizada no Alto da Ajuda, em Lisboa, como os bonecos de cerâmica e os cartazes da Festa da Alegria, em Braga, cuja elaboração foi da sua autoria em todas as edições.
O corpo vai estar em câmara ardente no Tanatório de Braga a partir das 14h de sexta-feira e o funeral ocorrerá no sábado, pelas 16h, no mesmo local.
Era talvez o último dos bons amigos dedicados á cultura limiana que conheci desde que há quase cinquenta anos, no Verão de 1975 me interessei também pelo tema e estive presente em algumas dessas tertúlias e excursões arqueológicas, superiormente ciceroniadas pelo Padre e grande Limianista que foi Manuel Gomes Dias (1933-2015).
A notícia, triste, da morte de Óscar (Perestrelo) Barros há momentos, surpreendeu-me! Porque era uma simpatia de pessoa, um dedicado às causas e um parceiro na discussão de biblioteconomia Pontelimense além de outras temáticas quando por vezes nos encontrava-mos, aqui ficam umas linhas evocativas!
Entre partilha de ideias, de permuta de informações e de recordar figuras e factos que Óscar Barros participou ou conheceu, era sempre um colega de boas conversas. Se o seu falecimento entristece-me, o seu nome recorda-me encontros, factos ou acontecimentos, onde a cultura Limiana era cimeira no tema em discussão!
Óscar Barros tinha um gosto especial por colecção de livros de Ponte de Lima, de cartazes das Feiras Novas e outras curiosidades sobre a nossa terra; e, essa foi a razão de se juntar ao grupo desses bons interessados que nos finais da década de sessenta do século passado ao alvorecer da seguinte, organizavam esses passeios culturais pelo concelho e região. Porque ele foi talvez o último dessa plêiade de valores locais, recordemos os saudosos: novamente, o Padre Dias; o folclorista e músico Carlos Borlido; o agente de seguros e pesquisador Manuel da Silva Barbosa, também fundador do Rancho Folclórico da Correlhã e comigo organizou o Encontro da Liga de Amigos da Rádio Renascença em Ponte de Lima.
Saudade amigo Óscar das preocupações que tinha por escolha de figurantes para o Cortejo Histórico (integrou o primeiro em 1971), sugerindo nomes de amigos residentes no concelho e fóra dele; do folclore que integrou e divulgava, no país e estrangeiro, para além de muitas vezes chamado para estúrdias ou tocatas até na Galiza, deixou-nos um BOM AMIGO!
Que Deus lhe dê o eterno descanso, porque da sua bondade e restantes qualidades aqui registamos em breve tributo.
O Presidente da República lamenta profundamente a morte de António Couto dos Santos, antigo ministro da educação e figura marcante dos Governos de Aníbal Cavaco Silva.
Couto dos Santos foi por três vezes ministro, tendo liderado as pastas da juventude, dos assuntos parlamentares e da educação.
Couto dos Santos foi ainda presidente da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos, deputado à Assembleia da República e ocupou cargos de relevo em várias organizações culturais e empresariais, como a Casa da Música e a Associação Empresarial de Portugal.
Couto dos Santos encontrado morto num campo de golfe
Natural de Esposende, Couto dos Santos tinha 75 anos. Foi ministro da Educação e também presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP)
António Couto dos Santos, político e antigo ministro da Educação de Cavaco Silva (entre 1992 e 1993), morreu esta segunda-feira (6 de janeiro), de forma repentina, aos 75 anos, enquanto jogava golfe em Matosinhos, no campo Citygolf, avançou ao Expresso fonte do PSD.
Ao início da tarde, a agência Lusa já tinha noticiado que um homem foi encontrado morto “a boiar no lago do campo de golfe”. O Expresso contactou o Citygolf para obter mais informações, mas os responsáveis não se mostraram disponíveis para prestar qualquer esclarecimento.
O alerta foi dado peças 11h30 por golfistas que viram um corpo a boiar no lago do Citygolf. À chegada dos meios ao local, Couto dos Santos já se encontrava morto. Desconhecem-se ainda as causas da morte.
Segundo a mesma fonte, a vítima deslocou-se de manhã para o local para jogar golfe, mas o taco não foi encontrado.
Natural de Esposende, Couto dos Santos tinha 75 anos. Foi também presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP).
António Fernando Couto dos Santos (Esposende, Forjães, 18 de maio de 1949) é um político português. Ocupou diversos cargos em governos portugueses.
Fez o ensino secundário no Liceu Passos Manuel, em Lisboa, e licenciou-se em Engenharia Química no Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa.
Foi adjunto do secretário de Estado do Ambiente (1983-1984), adjunto do ministro da Qualidade de Vida (1984-1985), secretário de Estado da Juventude (1985-1987), ministro adjunto do primeiro-ministro e da Juventude (1987-1991), ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares (1991-1992) e ministro da Educação (1992-1993). Este seu último cargo coincidiu com a mais intensa contestação estudantil às provas globais de acesso ao ensino superior (PGA) e às propinas. Foi suspeito de favorecer uma empresa de construção civil, a Ensul, através da adjudicação de obras quando tutelava a pasta da Juventude, atendendo a que a esposa de Couto dos Santos celebrou contrato promessa de compra e venda, em maio de 1992, de um apartamento na Costa da Caparica com uma imobiliária pertença dos mesmos sócios da Ensul, à qual havia sido adjudicada a construção da pousada da juventude de Almada enquanto Couto dos Santos tutelava a pasta da Juventude, enquanto ministro adjunto. Em 1993, quando o caso veio a público pelo jornal O Independente, Couto dos Santos e a esposa desistiram do negócio, optando por comprar casa em Miraflores, e o apartamento da Costa da Caparica acabaria por ser vendido a outra cliente por um preço muito inferior ao que havia sido contratado por Couto dos Santos e a esposa. A Polícia Judiciária chegou a investigar se havia relação entre a cliente que comprou efetivamente o imóvel, a empresa Ensul, Couto dos Santos e a esposa, mas não foram encontrados dados que apontassem para qualquer responsabilidade de Couto dos Santos, que sempre negou todas as acusações, alegando estar a ser vítima de ataque pessoal. Enquanto ministro da Educação, chegou a estar envolvido, apenas durante a fase de inquérito, no processo judicial relativo aos pagamentos ilegais do governo à antiga Direção-Geral dos Desportos, mas foi ilibado de quaisquer responsabilidades.
Para além da sua atividade de empresário, Couto dos Santos desempenhou também, entre outros cargos, o de presidente da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses entre 1988 e 1991 e deputado à Assembleia da República pelo distrito de Setúbal entre 1987 e 1995. Entre 2009 e 2015, foi também deputado à Assembleia da República pelo distrito de Aveiro, tendo sido presidente do Conselho de Administração da Assembleia da República entre 2011 e 2015.
Foi ainda membro das distritais de Setúbal e do Porto e do Conselho Nacional do PSD. Foi também membro do Conselho Diretivo na Fundação Luso-Americana.
Foi presidente do Conselho da Administração da Casa da Música, no Porto, tendo sido o responsável pela conclusão das obras e pela abertura da sala de espetáculo ao público em 15 de abril de 2005.
Couto dos Santos esteve ligado à Associação Empresarial de Portugal (anteriormente chamada Associação Industrial Portuense) durante 13 anos, onde desempenhou cargos de administração em diversas empresas do grupo, nomeadamente no Europarque, na Eurisko, na Parque-Invest e na Exponor, para além da própria AEP, onde foi vice-presidente executivo. Cessou a sua colaboração em 2008.
Couto dos Santos desempenhou ainda as funções de cônsul honorário da Rússia no Porto, tendo apresentado a sua recusa ao lugar em 26 de fevereiro de 2022, na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia.
Passa hoje precisamente 106 anos sobre a data do assassinato do caminhense Sidónio Pais, à época Presidente da República Portuguesa.
O 4º Presidente da República, Sidónio Bernardino Cardoso da Silva Pais, nasceu a 1 de maio de 1872 na vila de Caminha. Militar, catedrático da cadeira de Cálculo Diferencial e Integral na Universidade de Coimbra e diplomata, exerceu várias funções políticas que culminariam, em 1917, na presidência da República Portuguesa tendo sido assassinado no exercício dessas funções em dezembro de 1918.
Partilhamos a imagem do seu assento de baptismo. À época ainda não tinha sido criado o Registo Civil.
Fonte: Arquivo Distrital de Viana do Castelo
Por ocasião da inauguração do Panteão Nacional ocorridas em 1966, foram os restos mortais de Sidónio Pais trasladados da Sala do Capítulo do Mosteiro dos Jerónimos onde até então se encontravam para aquele local, em cerimónia que teve lugar no dia 5 de dezembro daquele ano.
Natural de Caminha, Sidónio Pais a quem o poeta Fernando Pessoa num dos seus poemas chamou “Presidente-Rei”, constituiu a esperança das classes populares mais desfavorecidas face à decadência da Primeira República e á degradação social em que o país então se encontrava.
Sidónio Bernardino Cardoso da Silva Pais de seu nome compleo era filho de Sidónio Alberto Pais e de Rita da Silva Cardoso Pais, ambos caminhenses. Descendia de cristãos-novos, da comunidade judaica de Barcelos. O consagrado pianista Bernardo Sasseti recentemente falecido era seu bisneto.
A criação do Panteão Nacional em Portugal é uma ideia do ministro Passos Manuel que remonta a 1836, altura que decreta a sua edificação com o objetivo de consagrar um espaço à memória coletiva dos que se sacrificaram na Revolução de 1820 pela causa do liberalismo e ainda os grandes vultos da Pátria que o tempo os condenava ao esquecimento como o poeta Luís de Camões.
Sem local definido à partida, serviram o Mosteiro dos Jerónimos e o Mosteiro de São Vicente de Fora durante muito tempo como panteão, permanecendo aliás neste último o panteão dos cardeais de Lisboa e o panteão da Dinastia de Bragança. A escolha da Igreja de Santa Engrácia só veio a ser decidida mais tarde, fato a que não é estranha a demora da conclusão das obras.
O atual templo que alberga o Panteão Nacional foi construído no preciso local onde primitivamente existiu um templo de meados do século XII e, em 1568, a Infanta D. Maria, filha de D. Manuel I, mandou erguer uma igreja para receber o relicário da virgem mártir Engrácia de Saragoça, daí derivando a sua atual designação. O começo das obras de construção da atual igreja teve lugar em 1682 e prolongaram-se indefinidamente, apenas ficando concluídas em 1966, tendo o seu arrastamento no tempo dado origem à expressão popular “obras de Santa Engrácia” que serve para designar as obras que não possuem fim à vista.
Sidónio Pais, Almeida Garrett, Amália Rodrigues, Aquilino Ribeiro, Guerra Junqueiro, Humberto Delgado, João de Deus, Manuel de Arriaga, Óscar Carmona e Teófilo Braga são as personalidades que se encontram sepultadas no Panteão Nacional que hoje recebeu a poetisa Sophia de Mello Breyner.
ADEUS A ASSÍRIO BACELAR – COURENSE DE ALMA E CORAÇÃO – MORREU HOJE UM NOME MAIOR DA EDIÇÃO DE LIVROS EM PORTUGAL
Era nome grande da edição de livros em Portugal. Com raízes profundas em Formariz e, mais tarde, pelo casamento, também em Cristelo. Era courense, mas mais ainda: um apaixonado por Coura apesar de ter sido criado entre Porto e Lisboa, na capital, de resto, viria a fundar a Editora Assírio & Alvim, verdadeiro bastião da luta contra o cinzentismo fascista que nos tolheu a cultura nos idos de setenta. A Assírio & Alvim lançou nomes que, através da poesia. Ajudaram a derrubar o fascismo. Mais tarde, viria a fundar a Nova Vega, Editora que era hoje em dia a menina dos seus olhos. Mesmo algo debilitado por uma saúde que lhe foi madrasta nos últimos largos anos, nunca deixou de trabalhar em prol da cultura e dos livros. Homem de Cultura Superior, mantinha no jornal Notícias de Coura uma coluna mensal, “Letra Livre”, coleccionando uma legião de leitores e admiradores. Já ultrapassara os oiyenta anos de idade mas mantinha lucidez e memória invejáveis, o que lhe permitiu prosas deliciosas nas páginas do NC. Foi uma honra ter lidado com o Assírio, ter aprendido com o Assírio, ter o Assírio entre os nomes que ajudaram a fazer do jornal a referência que todos lhe reconhecemos. E como ele gostava de escrever no Jornal da Terra! Nunca se cansava de mo dizer, em horas e horas de conversas telefónicas que mantínhamos com regularidade. Morreu um português nome grande das Letras, a edição livresca fica mais pobre. Sentidos sentimentos à família.
Cerimónias Fúnebres do cantor Paulo Alexandre. Terça-feira, dia 19 de novembro, das 18:00 às 23:00 horas. Capelas Exequiais da Basílica da Estrela, Lisboa
Paulo Alexandre, cantor português reconhecido especialmente pelo sucesso do tema "Verde Vinho", faleceu no passado domingo, dia 17 de novembro, com 93 anos, deixando um legado inesquecível.
Paulo Alexandre é um dos grandes nomes da música portuguesa cuja voz marcou gerações e cujas canções transcenderam fronteiras. Iniciou a sua carreira artística em 1954, na Emissora Nacional, ao lado de figuras como Luís Piçarra, Maria de Lurdes Resende e Rui de Mascarenhas. Em 1958, integrou o conjunto vocal Quatro de Espadas, destacando-se rapidamente tanto em grupo como a solo, nos palcos da rádio e da RTP.
Entre os 48 discos que editou, será sempre recordado pelo seu maior êxito, "Verde Vinho", lançado em 1977. Esta canção tornou-se o seu emblema, conquistando dois discos de ouro em Portugal e um no Brasil, e permanece no imaginário de todos como uma obra intemporal.
Mas Paulo Alexandre era mais do que um cantor. A sua paixão pela comunicação levou-o a ser locutor e produtor radiofónico na Rádio Renascença e na RDP, e a criar programas, séries e documentários para a televisão. Destacou-se, em particular, com "Mar Português – Possessio Maris", uma obra que fundiu a poesia de Fernando Pessoa com o talento pictórico de Carlos Alberto Santos.
Homem de múltiplas facetas, conciliou a vida artística com uma distinta carreira como bancário, culminando na Direção do Departamento de Relações Internacionais do Banco Pinto & Sotto Mayor. Em 2010, a sua autobiografia, "Duas Vidas Numa Só, Entre Cifrões e Canções", revelou as muitas dimensões do seu percurso.
Paulo Alexandre retirou-se da vida pública em 2000, com um concerto memorável que assinalou os 500 anos da Descoberta do Brasil.
Hoje, recordamo-lo como um artista singular, uma voz imortal e um homem dedicado:
A SERVILUSA – Agências Funerárias, enquanto empresa prestadora de serviços funerários, informa que o féretro do Cantor Paulo Alexandre, estará em camara ardente no dia 19 de novembro, terça-feira, entre as 18:00 horas e as 23:00 horas, nas Capelas Exequiais da Basílica da Estrela, em Lisboa.
Morreu o cantor Paulo Alexandre, conhecido pelo êxito "Verde Vinho". Recordêmo-lo aqui
O cantor Paulo Alexandre morreu, este domingo, aos 93 anos, anunciou o filho Alexandre Santos numa publicação no Facebook.
O cantor Modesto Pereira da Silva Santos, de pseudónimo Paulo Alexandre, lançou o grande êxito "Verde Vinho" em 1977.
"Hoje, com o coração apertado, venho compartilhar uma notícia que nunca imaginei precisar escrever. O meu querido pai, de nome artístico Paulo Alexandre, deixou-nos ontem de madrugada. Mais do que um artista de talento único, ele foi um ser humano extraordinário, cheio de amor, sabedoria e uma paixão contagiante pela música e pela vida", pode ler-se na publicação.
O velório terá lugar no Centro Funerário Basílica da Estrela, em Lisboa, pelas 18h00 de terça-feira. Já as cerimónias fúnebres ocorrem na quarta-feira às 11h15 também no mesmo local.