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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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BRAGA: MUSEU NOGUEIRA DA SILVA INAUGURA AMANHÃ EXPOSIÇÃO “FLORES & CINZAS”

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Exposição » Inauguração - 7 nov »18h

Flores & Cinzas – Arar Arquivos, Brotar Livros e Aflorar Mundos

Resulta da quarta edição do programa internacional da Residência Editorial ACHO e RAMA. Coordenada por Ângela Berlinde (Portugal), Fabiana Bruno (Brasil) e Óscar Guarín Martínez (Colômbia), a mostra de fotolivros é fruto de um intenso processo criativo editorial de fotolivros, desenvolvido ao longo de quase um ano. Os participantes tiveram acesso a acervos fotográficos significativos, incluindo o arquivo ACHO-Imagens e às coleções do Museu Nogueira da Silva. A exposição, após ser exibida em Campinas, inaugurou (parte) no Museu Nogueira da Silva, no passado dia 13 de setembro e seguirá para Bogotá, Colômbia, em 2025.

Autores: Alexandra Ungen (Brasil), Alice Grou (Portugal), Beatriz Ponte (Portugal), Carolina Amorim (Portugal), Daniela Carbognin (Brasil), Daniela Morais (Brasil), Elaine Pessoa (Brasil), Fernando Santos (Portugal), Helena Giestas (Portugal), Helô Mello (Brasil), Isabel Brentani (Brasil), Juliana Arruda (Brasil), María Firpo (Brasil), Mauricio Nahas (Brasil), Miriam Bratfisch Santiago (Brasil), Natasha Marricelli (Brasil), Nathalie Bohm (Brasil), Nilton Dondé (Brasil), Renata Saad (Brasil), Rosilene Fontes (Brasil), Solange Quiroga (Brasil), Valéria Mendonça (Brasil), Vane Barini (Brasil), Valeria Poitena e Vitor Martins.

Ingresso » livre

MUNICÍPIO DE VALENÇA LEVA MUSEUS À ESCOLA

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“O Museu Vai à Escola 2024” arrancou em 29 de outubro, na Escola Básica do 1º Ciclo de Real – Gandra.

Ao longo de sete sessões, nas próximas semanas, as técnicas de museologia do Município vão, escola a escola, falar sobre o património imóvel e imaterial aos alunos das turmas do terceiro ano, das escolas básicas do primeiro ciclo.

O Vereador da Educação, Arlindo Sousa, assistiu à primeira sessão e deixou a mensagem aos jovens alunos que “Descobrir o nosso património, a nossa história, a nossa cultura e identidade é conhecimento, importante para sabermos de onde vimos, mas, também, para melhor nos prepararmos para o futuro”.

Sessão a sessão é feita uma abordagem geral aos principais valores patrimoniais, históricos e identitários do concelho, bem como da freguesia específica onde se encontra cada uma das escolas.

Este projeto pretende proporcionar aos alunos novos conhecimentos e experiências para que possam desenvolver uma consciência ativa para a necessidade de salvaguarda do património e o sentido de identidade no espaço geográfico onde vivem. Incentivar os jovens alunos a conhecer melhor Valença, as suas origens, os seus valores, a sua identidade e riqueza patrimonial é o grande objetivo.

A iniciativa é do Município de Valença, em parceria com o Agrupamento de Escolas Muralhas do Minho, no âmbito do Projeto Interdisciplinar “Desenvolvimento Integral: Valores, virtudes e forças de carácter” e insere-se na vertente pedagógica do Núcleo Museológico Municipal.

NAVIO-MUSEU GIL EANNES VOLTA AOS ESTALEIROS DE VIANA DO CASTELO PARA MANUTENÇÃO

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O navio-museu Gil Eannes, atracado na doca comercial de Viana do Castelo, volta, na quarta-feira ao cais do Bugio, nos estaleiros navais da cidade, que o construíram em 1955, para manutenção do casco e dos mastros, foi hoje divulgado.

Contactado pela agência Lusa, João Lomba da Costa, da Fundação Gil Eannes, entidade que gere o navio-museu, adiantou que a intervenção, com uma duração prevista de três semanas, tem orçamento estimado entre os 100 e os 150 mil euros.

O responsável adiantou que o investimento vai ser suportado pelas receitas geradas com as visitas ao navio-museu e destacou que "muito trabalho é 'pro bono'", disponibilizado pelos parceiros da fundação.

A viagem entre a doca comercial e o cais do Bugio, nos extintos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), subconcessionados ao grupo Martifer desde 2014, tem início na quarta-feira, às 07:00.

Em janeiro de 2023, aquando das celebrações dos 25 anos do regresso a Viana do Castelo, depois de ter sido resgatado da sucata, o navio-museu Gil Eannes tinha recebido mais de 1,2 milhões de visitas.

O comandante Lomba da Costa adiantou que a terceira intervenção no navio, desde 1997, "vai incidir na limpeza, manutenção e pintura do casco, dos mastros e de outras áreas que não podem ser intervencionadas na doca comercial".

"Os estaleiros têm meios de elevação para a realização dos trabalhos difíceis que exigem regras de segurança muito apertadas e o local ideal é nos estaleiros onde foi construído", especificou.

A operação de manutenção, realizada de 10 em 10 anos, pretende responder "às exigências legais, em termos de certificados, entre outros de segurança".

"Depois a Autoridade Marítima Nacional (AMN) fará a inspeção para emitir novos certificados", apontou.

A 15.ª construção dos extintos ENVC "começou em dezembro de 1952, a flutuação em março de 1995 e a entrega ao armador no dia 03 de maio, tendo um custo de 32.768 contos, mais 8.322 contos do que o montante que constava do contrato inicial".

Em 1955, quando integrou a frota bacalhoeira, prestava assistência a 70 navios e a cerca de 4.900 homens.

O regresso do Gil Eannes à capital do Alto Minho aconteceu a 31 de janeiro de 1997 e abriu portas como navio-museu, gerido pela fundação, de iniciativa municipal, em agosto de 1998.

As visitas ao navio consistem na passagem pela ponte de comando, cozinhas, padaria ou pela casa das máquinas, mas também pelo consultório médico, sala de tratamentos, gabinetes de radiologia e bloco operatório.

A bordo existe ainda um simulador que permite navegar, virtualmente, a saída da barra de Viana do Castelo.

O navio está ainda dotado de um percurso museológico e interpretativo sobre a cultura marítima de Viana do Castelo e de um Centro de Documentação Marítima.

ABC//LIL | Lusa/Fim

MUSEU MUNICIPAL DE CAMINHA TEM PATENTE AO PÚBLICO EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA “RECANTOS COM MEMÓRIAS”

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Uma centena de fotografias de locais que testemunharam pedaços de histórias de vida dos seniores caminhenses

Já pode ser visitada, no Museu Municipal de Caminha, a exposição de fotografia “Recantos com Memórias”, de Luís Valadares, que resulta de uma parceria entre a Câmara Municipal, Juntas de Freguesia e IPSS concelhias. Através da lente do fotógrafo, ficam imortalizados cerca de uma centena de recantos do concelho de Caminha, que os seniores identificaram como locais das suas memórias.

O desafio foi lançado aos mais velhos e, uma vez identificados espaços e/ou imóveis, em todas as freguesias, procedeu-se à recolha fotográfica das respetivas imagens. Feita a seleção, foram escolhidas cinco fotografias por freguesia. Por opção do autor, Luís Valadares, as fotos são a preto e branco e muito diversas, como diversas são as memórias da nossa população.

Como referiu Rui Lages, o Presidente da Câmara Municipal de Caminha, “esta foi uma forma que encontrámos para homenagear os menos jovens, mas também de revisitar o concelho e de o valorizar. Paramos aqui e ali, porque estes lugares têm muito que contar e a nossa imaginação não conhece limites”.

Hoje, na inauguração, o Presidente agradeceu a colaboração de todos os que trabalharam, ao longo de vários meses, para que o projeto pudesse ser concretizado, desde logo as IPSS e os autarcas das freguesias, a Vereadora da Ação Social, Sandra Fernandes, e o autor, fotógrafo do município, que tão bem interpretou, através da lente da sua câmara, as memórias dos seniores.    

“Recantos com Memórias” ficará patente no Museu Municipal de Caminha até 31 de dezembro, podendo ser visitada de segunda a sexta-feira, das 09h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00.

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CERVEIRA: MUSEU BIENAL E AQUAMUSEU COM ENTRADAS GRATUITAS PARA TURISTAS

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Para assinalar, de forma simbólica, o Dia Mundial do Turismo (27 de setembro), a Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira concede, esta sexta-feira, entradas gratuitas aos turistas que queiram visitar os dois museus municipais – o Museu Bienal de Cerveira e o Aquamuseu do rio Minho.

Porque nos encontramos na ‘Vila das Artes’, torna-se incontornável desfrutar daquele que é o primeiro palco das artes do concelho. O Museu Bienal de Cerveira é um repositório da arte contemporânea nacional e internacional das últimas quatro décadas, reunido numa Coleção com mais de 700 obras, avaliadas em mais de um milhão de euros, e este ano com a possibilidade de visitar a XXIII Bienal Internacional de ser de Cerveira, a decorrer até 31 de dezembro.

O Aquamuseu do rio Minho convida as famílias a ‘viajar’ dentro de quatro paredes por toda a riqueza daquele curso de água internacional. Este equipamento, de interesse supramunicipal, tem aquários com espécies do Rio Minho, Lontrário, Museu das Pescas e Loja do Rio, para além das exposições temáticas patentes ao público.

A Organização Mundial do Turismo (OMT) celebra, desde 1980, o dia 27 de setembro como o Dia Mundial do Turismo. O turismo é um dos setores económicos mais importantes do mundo. Emprega uma em cada dez pessoas no Planeta e proporciona meios de subsistência a centenas de milhões de outras. Permite que as pessoas conheçam algumas das riquezas culturais e naturais do mundo e aproxima as pessoas umas das outras, realçando a nossa humanidade comum.

O turismo é um pilar essencial da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e constitui um primeiro ponto de entrada no mundo do trabalho, especialmente para as mulheres, os jovens, os trabalhadores migrantes e as populações rurais dos países em desenvolvimento e dos países menos desenvolvidos (Nações Unidas, 2023).

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ZÉ POVINHO DE RAFAEL BORDALO PINHEIRO ERA UM ÍCONE DOS TABERNEIROS MINHOTOS EM LISBOA: QUERES FIADO… TOMA!

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A figura do Zé Povinho foi durante muitas décadas – a par de Santo António – um ícone nas tabernas de Lisboa, que tinham invariavelmente como donos galegos ou minhotos, com especial predominância para os oriundos de Ponte de Lima e Paredes de Coura.

“Um ramo de louro à porta / Indicava uma taberna / À noite era uma lanterna / Com sua luz quase morta” – tal como canta a barcelense Gisela João.

Lá dentro, em lugar cimeiro, Santo António segurava o menino dentro da sua capelinha e, a seu lado, a figura rústica do Zé Povinho garantia: Queres fiado… toma!

O taberneiro, qual sacerdote de Dionysos, perfila-se diante do balcão como se da ara dos ritos sacrificiais se tratasse, presidindo à liturgia pagã do vinho junto dos seus ungidos. E, no seu subido altar, nas suas funções de Baco, Zé Povinho assegurava o cumprimento do dever dos fiéis não deixarem de cumprir a sua obrigação do pagamento da despesa. Isto acontecia outrora quando existiam tabernas dos minhotos em Lisboa.

Foto: Museu Bordalo Pinheiro

FAMALICÃO: MUSEU DA INDÚSTRIA TÊXTIL PROMOVE NOVO CICLO DE CONFERÊNCIAS

Iniciativa, composta por três sessões, arranca no dia 28 de setembro

Arranca neste mês de setembro a 6.ª edição do Ciclo de Conferências do Museu da Indústria Têxtil da Bacia do Ave (MITBA), subordinada ao tema “Novos Contributos para a História Industrial Portuguesa”. A iniciativa é composta por três sessões - 28 de setembro, 19 de outubro e 23 de novembro - com início pelas 15h00, na unidade museológica famalicense, incluindo uma visita guiada a um local de interesse patrimonial.

A primeira sessão, que acontece já no dia 28 de setembro, terá como assunto “O Intendente de Minas José Bonifácio e a máquina a vapor para a mina de carvão do Cabo Mondego” e irá contar com a presença do geólogo José Manuel Brandão, doutorado em História e Filosofia da Ciência pela Universidade de Évora e com um percurso profissional que inclui o Museu Nacional de História Natural e da Ciência da Universidade de Lisboa, o Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) em Lisboa, o Centro de Investigação da Terra e do Espaço da Universidade de Coimbra (CITEUC) e investigação no “História, Territórios e Comunidades” um polo na NOVA FCSH do Centro de Ecologia Funcional – Ciência para as Pessoas e o Planeta. No final, será feita uma visita ao Museu Auto Sueco, em Vila Nova de Gaia.

Já a segunda conferência, no dia 19 de outubro, será subordinada ao tema “’A gente não tinha força pra mais.’ Prosperidade industrial, processo técnico e trabalho infantil no vidro da Marinha Grande durante a II Guerra”, pela oradora convidada, Emília Marques, doutorada em Antropologia pela Universidade Nova de Lisboa e investigadora no Centro em Rede de Investigação em Antropologia do Instituto Universitário de Lisboa e no Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, pelo Laboratório Associado para a Investigação e Inovação em Património, Artes, Sustentabilidade e Território (IN2PAST). A conferência termina com uma visita ao Museu do Linho, em Vila Verde.

A terceira e derradeira conferência terá lugar no dia 23 de novembro com uma sessão dedicada à “Fábrica de Cerâmica Senhor D’Além”, com a presença de Teresa Silva, especialista em estudos patrimoniais, museologia e arqueologia. A última visita desta edição será à Fundação Castro Alves, em Bairro, Vila Nova de Famalicão.

Refira-se que todas as sessões do VI Ciclo de Conferência do MITBA são abertas ao público em geral, sendo necessária inscrição prévia, gratuita, que poderá ser efetuada através do email geral@museudaindustriatextil.org ou pelo telefone 252 313 986.

Os docentes interessados poderão solicitar a certificação como Ação de Curta Duração, efetuando a respetiva inscrição no Centro de Formação da Escola Camilo Castelo Branco, em Vila Nova de Famalicão, ou através do formulário que estará disponível em https://forms.gle/yzCTwspzMqDJuDEy6.

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VILA VERDE COMEMOROU 11º ANIVERSÁRIO DO MUSEU DO LINHO COM A REALIZAÇÃO DE UMA ESPADELADA

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Cerca de 30 mulheres e raparigas trajadas a rigor e distribuídas pelas várias atividades do ciclo do linho” participaram no sábado, na "Tradicional Espadelada do Linho", promovida no Museu do Linho em Marrancos.

Houve também visitas Guiadas ao "Museu do Linho e do Mundo Rural" e a animação esteve a cargo do Rancho Folclórico de Marrancos - "Danças e Cantares da Nossa Região e Cantares Tradicionais do Ciclo do Linho.

Durante o evento foi, ainda, celebrado o XI Aniversário do "Museu do Linho e do Mundo Rural".

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MUSEU DOS TERCEIROS “SERVE A CULTURA DE PONTE DE LIMA E A CULTURA PORTUGUESA

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«O Museu de arte sacra dos Terceiros de Ponte de Lima (Diocese de Viana do Castelo) é uma das instituições limianas que pode ser visitada nas ‘Feiras Novas’, em honra de Nossa Senhora das Dores, que começam hoje.

“O museu tem essencialmente arte sacra, que aqui em Ponte Lima se destaca por muitas imagens, muitas pinturas, muitos óleos, sobretudo situados nos séculos XVI, XVII e XVIII”, disse o presidente do Instituto Limiano – Museu dos Terceiros, à Agência ECCLESIA.

O Museu dos Terceiros de Ponte de Lima está instalado no antigo Convento de Santo António dos Capuchos e no edifício da Ordem Terceira de São Francisco, com duas igrejas que “unem séculos de história”, respetivamente de 1480 e de 1745, os claustros e os jardins.

“Tudo o que diz respeito à arte sacra, incluindo as próprias estruturas das igrejas, é, naturalmente, uma parte deste Museu dos Terceiros”, acrescentou João Maria Carvalho.

O presidente do Instituto Limiano destaca que a arqueologia no concelho de Ponte de Lima (Diocese de Viana do Castelo) “é uma atividade muito prolífera, que tem bons resultados”, e uma das valências deste instituto, por isso, o Museu dos Terceiros “acolhe muitas peças de arqueologia”.

Ponte de Lima está em festa, de 4 a 9 de setembro, com as suas ‘Feiras Novas’ em honra de Nossa Senhora das Dores, que integram o Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.

O presidente do Instituto Limiano salienta que a arte e a fotografia são outras valências, e, no museu, promovem e acolhem exposições, por exemplo, sobre “as procissões em Ponte de Lima, quer do Corpo de Deus, quer da Senhora das Dores”.

“São exposições que dão vida a Ponte de Lima, que recordam tudo aquilo que foi a sequência das atividades religiosas e, só através desta valência, que é a valência da arte, é que se consegue dar vida a toda essa arte cultural”, desenvolveu João Maria Carvalho.

O Museu dos Terceiros tem também um serviço educativo, “em virtude do protocolo estabelecido entre o Instituto Limiano e o Município de Ponte de Lima”, que pretende “atrair as crianças, as escolas e fazer com que sintam por dentro e com as próprias mãos o que é Arte Sacra e tudo aquilo que é arte”.»

Fonte: Agência Ecclesia

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ZUCA-TRUCA DO MINHO VIROU BRINQUINHO NA MADEIRA

AS COLEÇÕES DO MUSEU ETNOGRÁFICO DA MADEIRA | INSTRUMENTOS MUSICAIS | O BRINQUINHO

O brinquinho ou “bailhinho”, designações populares utilizadas na Madeira, é um dos instrumentos musicais tradicionais madeirenses mais divulgados, sendo a cana vieira uma das matérias-primas utilizadas na sua construção.

É um idiofone misto de concussão direta, composto por um conjunto de bonecos em pano (usualmente sete figuras, masculinas e femininas), trajando indumentária tradicional, portadores de castanholas nas costas e fitilhos, dispostos na extremidade de uma cana de roca, em duas ou mais séries circulares, de diâmetro desigual e encimado por uma destas figuras. É ornamentado, ainda, com tampas de garrafas (caricas), que também funcionam como castanholas.

Era costume, nos arraiais, para entretenimento, o povo formar rodas, tocando, cantando e dançando – os chamados brincos - termo que estará, provavelmente, relacionado com a designação deste instrumento.

Este instrumento possui um arame, o qual entra na cana, e o tocador segura no cabo imprimindo movimentos verticais, que fazem tocar as castanholas. É utilizado usualmente para marcar compasso. Sendo o seu uso mais comum entre os grupos de folclores da Região, também aparece isolado pelas mãos do povo, nos arraiais tradicionais.

Embora a sua origem seja incerta, segundo alguns autores este instrumento terá sido trazido para o arquipélago pelos primeiros colonizadores, estando a sua origem provavelmente relacionada com um instrumento que era utilizado nas Regiões do Minho e do Douro: a charola ou cana de bonecos.

BIBLIOGRAFIA

CAMACHO, Rui, TORRES, Jorge; Catálogo “Instrumentos musicais da tradição popular madeirense”, Centro de Documentação Musical Xarabanda, 2006.

Catálogo da “1ª Mostra instrumentos musicais populares: recolha, restauro, construção”, Direção Regional dos Assuntos Culturais, Câmara Municipal do Funchal, 1982.

Fonte: Museu Etnográfico da Madeira

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CAMINHA RECEBE TESOURO NACIONAL – “PIRÓGA MONOXILA” JÁ CHEGOU AO MUSEU MUNICIPAL

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A “Piróga Monoxila” cuja cronologia aponta para o período entre a segunda metade do século X e a primeira metade do século XI, classificada como Tesouro Nacional, já chegou ao Museu Municipal de Caminha

Para que isso fosse possível, a Câmara Municipal de Caminha desenvolveu um longo processo, nunca desistiu, e aprovou um contrato com o Património Cultural, Instituto Público, que prevê a cedência temporária de bens culturais móveis, neste caso a “Piroga Monóxila”

Está a ser preparada para poder ser exposta ao público. Em breve teremos novidades.

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QUEM É JOÃO ALPUIM BOTELHO – O VIANENSE QUE FOI DIRETOR DO MUSEU DO TRAJE E DIRIGE ATUALMENTE EM LISBOA O MUSEU BORDALO PINHEIRO?

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João Alpuim Botelho nasceu em 1967, em Viana do Castelo. Licenciado em História (FLL, 1989), possui o Mestrado em Museologia, tendo defendido uma tese sobre “Panorama Museológico do Alto Minho” (U.N.L., 2007).

Desde 1991, trabalha na Câmara Municipal de Viana do Castelo e, desde 1999, foi responsável pelo Museu do Traje, criado em 1997, com a gestão e direção da instalação e processo de adesão à Rede Portuguesa de Museus concluído em 2004.

No âmbito da sua atividade no Museu do Traje realizou cerca de 20 exposições de temática etnográfica, ligada à investigação e pesquisa da vida rural tradicional e da identidade alto minhota.

Publicou, entre catálogos e artigos, cerca de 50 trabalhos sobre a mesma temática. Destes trabalhos relevo a edição de Uma Imagem da Nação, O Traje à Vianesa, com Benjamim Pereira e António Medeiros (ed CMVC, 2009)

Ainda no âmbito dos Museus desenvolvi um conjunto de Núcleos Museológicos situados nas freguesias do Concelho de Viana do Castelo, que dispõe de cinco em funcionamento (Moinhos de Vento de Montedor, em Carreço; Moinhos de Água, em S.L. Montaria; do Pão, em Outeiro; do Sargaço, em Castelo de Neiva; das actividades Agro-Marítimas, em Carreço) estando esta rede em permanente alargamento.

Desde Julho de 2009 sou Chefe de Divisão de Museus da Câmara Municipal de Viana do Castelo, tendo a meu cargo dois Museus que integram a Rede Portuguesa de Museus: o Museu de Arte e Arqueologia e o Museu do Traje

Iniciou a sua vida profissional no Centro Nacional de Cultura com Helena Vaz da Silva, no Dep de Divulgação Patrimonial em 1990/91. Entre 1995 e 2002 deu aulas no Curso de Turismo da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do IPVC de História de Artes e Ofícios Tradicionais, Animação Cultural e Património e Museologia.

Entre 2002 e 2005, foi Diretor Executivo da Culturporto – associação de produção cultural privada, financiada pela Câmara Municipal do Porto, responsável pela gestão do Teatro Rivoli e pela Animação da Cidade. Durante este período, e para além da atividade normal do teatro Rivoli, organiza o projeto Bairros - projeto de criação artística com crianças de bairros desfavorecidos, a Festa na Baixa, conjunto de atividades de animação e divulgação do património da Baixa do Porto, o Capicua 2002, Ciclo de programação comissariado por Eduardo Prado Coelho, o Pontapé de Saída, ciclo de programação de encontro entre as artes e o futebol, no âmbito do Euro 2004, Colóquio Encenação do Passado, com Marc Augé, Vítor Oliveira Jorge, Jorge Freitas Branco, Nuno Carinhas, Abertura da Livraria do Rivoli, primeira livraria do Porto dedicada às Artes de Palco, Fundação da Sem Rede, Rede de Programação de Novo Circo, para a divulgação da disciplina de novo circo, integrada por 13 espaços culturais.

Integrou o Grupo de Trabalho para a Animação da Cidade durante o Euro 2004, criado pela Câmara Municipal do Porto para a coordenação da animação da cidade durante o Campeonato Europeu de Futebol e também a Comissão Executiva da exposição Homenagem a Fernando Galhano: 1904 -1994, na Biblioteca Almeida Garrett, em Novembro de 2004.

Realizou a Exposição Sala do Oriente de José Rodrigues Proposta para uma viagem, no Convento de S. Paio, Vila Nova de Cerveira, em Dezembro de 2006.

Atualmente é o responsável pelo Museu Bordalo Pinheiro, um dos museus municipais de Lisboa.

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VIANENSE JOÃO ALPUIM BOTELHO – DIRETOR DO MUSEU BORDALO PINHEIRO – RECEBEU OBRA ACERCA DO REAL GANINETE PORTUGUÊS DE LEITURA DO RIO DE JANEIRO

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O diretor do Museu Bordalo Pinheiro, em Lisboa, o vianense Joao Alpuim Botelho, recebeu das mãos de Gilda Santos, diretora do Centro de Estudos do Real Gabinete Português de Leitura, do Rio de Janeiro, este recém publicado livro que conta a longa história daquela importante instituição brasileira.

No livro, editado pelo Instituto Cultural J. Safra , surgem várias alusões à obra de Rafael Bordalo Pinheiro, que viveu no Rio de Janeiro entre 1875 e 1879. Mas há uma, em particular, que atesta que o primeiro desenho conhecido do famoso edifício do Real Gabinete, que Bordalo chegou a visitar, foi feito pelo nosso artista.

O Real Gabinete Português de Leitura foi fundado a 14 de maio de 1837 para promover a ligação cultural entre Portugal e o Brasil e, em 1887, foi instalado num belíssimo edifício neo-manuelino que alberga uma das mais maravilhosas bibliotecas do Mundo, que o próprio Rafael Bordalo Pinheiro visitou.

Recordamos que em 2023, o Museu Bordalo Pinheiro também recebeu a Medalha de Mérito do Real Gabinete, entregue também em mãos por Gilda Santos.

Façamos votos para que esta ligação entre Bordalo (e o seu museu) e o Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro se mantenha viva durante muitos mais anos.

O livro "Real Gabinete Português de Leitura" já pode ser consultado na Biblioteca do Museu Bordalo Pinheiro.

Fonte: Museu Bordalo Pinheiro (adaptado)

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