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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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SARAH AFFONSO NASCEU HÁ 126 ANOS – O MINHO NA SUA VIDA E OBRA

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Sarah Affonso e Almada Negreiros em Moledo, concelho de Caminha

Sarah Affonso e a arte popular do Minho. A artista possui uma relação muito peculiar com a sua obra. Muitas vezes recordada como a mulher de Almada Negreiros, pretende-se evocar a artista como uma modernista reconhecida com um percurso próprio, de notável qualidade.

Nascida em Lisboa, em 1899, a vida de Sarah Affonso tem uma relação particular com a sua obra. Foram poucas as mulheres que souberam transpor em Portugal as barreiras sociais à afirmação das mulheres como artistas nas primeiras décadas do século XX. Foi a primeira mulher a frequentar, contra todas as convenções, o Brasileira, no Chiado, o que ilustra não só os preconceitos do seu tempo mas também o espírito independente com que os encarava. Mas se, por um lado, o tempo em que viveu condicionou o seu percurso artístico, foram também as suas vivências e memórias que usou como matéria-prima da sua arte. Foi a partir da sua própria vida – da infância e e dos laços de amizade e amor – que construiu uma linguagem e uma temática próprias.

Nascida em Lisboa numa família modesta, Sarah Affonso cedo foi viver para Viana do Castelo, onde ficou até aos 15 anos. Estes primeiros anos da sua vida marcariam indelevelmente a sua obra, desenvolvida nos trilhos dessa memória das paisagens minhotas, dos azuis, dos pinhais e das praias, do seu quotidiano e das tradições, das festas, profissões e feiras. Estudou pintura na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, onde foi um dos últimos alunos de Columbano Pinheiro. Deste terá ficado com o gosto pelo retrato e pela encenação de uma certa intimidade (veja-se o Retrato de Tagarro e Waldemar Costa, 1929).

Expõe pela primeira vez em 1923, na Sociedade Nacional das Belas Artes em Lisboa (SNBA). Uma crítica de Mário Domingues aconselha-a a ir para Paris, o que faz no ano seguinte, suportada pelas poupanças do pai. Nos oito meses que passa na capital do mundo da arte frequenta aulas de modelo na Académie de Grande Chaumièr e, sobretudo, exercita o olhar – visita museus e exposições, mas também teatros e bailados, educando-se em tendências artísticas ignoradas em Portugal.

De volta a Lisboa, participa no primeiro e segundo Salão de Outono (SNBA, respetivamente 1925 e 1926). É neste período que começa a trabalhar nas artes decorativas, estratégia de sobrevivência habituais para os artistas portugueses nos anos 20. Faz ilustração de livros infantis, trabalhando frequentemente com Fernando de Castro (de Mariazinha em África - Romance para Meninos, 1925, a O Tesouro da Casa Amarela, 1932), e de imprensa (ABCzinho, entre outros), além de uma e outra incursão na cenografia. Mas trabalha sobretudo no bordado e no tricô. Após uma primeira exposição individual no Salão Bobonne, bem recebida pela crítica, volta em 1928 para Paris, vivendo do trabalho num atelier de costura. É particularmente impressionada por uma exposição de Henri Matisse, impacto que se pode detetar no quadro As Meninas deste ano (Museu do Chiado, Lisboa), exposto com algum sucesso no Salon d’Automne.

Após regressar a Lisboa no ano seguinte, em que expõe com José Tagarro no Salão Bobonne, participa em exposições coletivas (Salão de Artistas Independentes, 1930, onde expõe As Meninas; Salão de Inverno, 1932; Artistas Independentes, 1936; Exposição Moderna do Secretariado Nacional de Propaganda em 1940, 1942, 1944 – quando recebe o Prémio Souza-Cardoso por um retrato do filho – e 1945), e expõe individualmente em 1932, na Galeria do Século, e de novo em 1939. A receção crítica da sua obra foi, geralmente, boa, não obstante as categorias retóricas que subtilmente demarcavam as artistas mulheres (com uma obra inevitavelmente caracterizada como  «lírica», «feminina», «íntima», «delicada» ...) dos seus colegas masculinos.

Em 1934 casa com Almada Negreiros, que acabara de voltar de uma estadia de sete anos em Madrid. A prazo, as obrigações de sustentar a sua família, tarefa nem sempre fácil, concorreram para a voluntária retirada da pintura, em finais dos anos 40. Mas  nos primeiros anos do seu casamento desenvolve o que será a parte mais importante da sua obra pictórica. Dos retratos de meninas e mulheres e das paisagens urbanas passa para composições que incorporam motivos antes utilizados nos bordados, oriundos da cultura e imaginário populares. Evoca, a partir da  memória da infância passada no Minho, costumes (procissões, festas, alminhas) e mitologias populares (nomeadamente as sereias). A obra Casamento na Aldeia, de 1937, é representativa desta fase da obra de Affonso. Outro motivo frequente é a família, que retrata num universo íntimo com sugestões mágicas ou lendárias (veja-se Família, também de 1937).

Como já foi referido, foram várias as razões que levaram Sarah Affonso a abandonar a pintura. Às razões pessoais juntavam-se a insegurança profissional e a falta de condições de trabalho. Continuou, no entanto, com um trabalho menos visível nas artes decorativas e de apoio a Almada Negreiros, ainda pouco conhecido. Em finais dos anos 50, retomou algumas das direções interrompidas, como a ilustração infantil (entre outros de A Menina do Mar, 1958, de Sophia de Mello Breyner Andresen) e o desenho.

Em 1953 obras suas integraram a representação portuguesa na Bienal de S. Paulo. No mesmo ano, houve uma retrospetiva na Galeria Março, Lisboa, e outra em 1962, na Galeria Dominguez Alvarez, Porto. No entanto, foi – à semelhança de outras artistas mulheres, como Milly Possoz ou Ofélia Marques – algo esquecida pela historiografia, situação que só mais recentemente começou a ser corrigida. Neste aspeto, olhares mais demorados porventura revelariam, na «poética de ingenuidade» que caracteriza a obra de Affonso, uma proposta pictórica  mais pensada e consciente do que os motivos «inocentes» poderiam levar a crer, alimentada por uma cultura artística que não era comum em Portugal e um sentido de liberdade que lhe permitiu traçar sempre o seu próprio caminho.

Nota: Sobre a vida e a visão da artista pode-se consultar as Conversas com Sarah Affonso (Lisboa: Arcádia, 1982) de Maria José de Almada NEGREIROS, a sua nora, que serviram de base para Sarah Affonso (Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1989), da mesma autora. Para situar a artista no seu tempo, sobretudo no que diz respeito a questões de género, veja-se Emília FERREIRA, “Da deliciosa fragilidade feminina”, in Margens e Confluências, n. 11/12 (Dezembro 2006), p. 143-187.

Gerbert Verheij / Fonte: https://gulbenkian.pt/

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Sarah Affonso nasceu no dia 13 de maio de 1899, em Lisboa.

Passou a infância e a adolescência no Minho, cujas paisagens e costumes marcaram profundamente a sua obra. Estudou pintura na academia de Belas-Artes em Lisboa, onde foi aluna de Columbano Bordalo Pinheiro e onde fez a sua primeira exposição, antes de prosseguir os estudos em Paris. Seguiu as correntes modernistas, cultivando no entanto a arte popular, e afirmando-se como pintora nas primeiras décadas do século XX, altura em poucas mulheres o faziam.

Artista multifacetada, Sarah Affonso foi também ilustradora de livros para crianças, sendo dela os desenhos que ilustram “A Menina do Mar”, de Sophia de Mello Breyner Andresen. Casou-se com Almada Negreiros, artista multidisciplinar e modernista, cuja personalidade admirava. O retrato que fez de um dos seus filhos recebeu o prémio Amadeo de Souza-Cardoso.

Morreu no dia 15 de dezembro de 1983, em Lisboa.

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SERRA D’ARGA E PRAIA DE MOLEDO CONQUISTARAM PRÉMIOS CINCO ESTRELAS REGIÕES

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Prémios Cinco Estrelas implicaram processo de avaliação com a participação de 498.660 consumidores

O Concelho de Caminha é um dos vencedores destacados na edição 2025 do Prémio Cinco Estrelas Regiões. Conquistou o Prémio Cinco Estrelas com a Serra d’Arga, na Categoria Serras e Montanhas, e com a Praia de Moledo, na Categoria Praias. Esta é a 8ª edição do Prémio Cinco Estrelas Regiões, um sistema de avaliações de âmbito nacional, e os vencedores já foram revelados. Informação e imagens sobre os dois ícones premiados já se encontram online no website, em   www.cinco-estrelas.pt

A informação sobre a Serra d’Arga está online em Serra d’Arga – Prémio Cinco Estrelas Regiões, enquanto a Praia de Moledo é dada a conhecer em  Praia de Moledo – Prémio Cinco Estrelas Regiões

Este é mais um galardão que reconhece o nosso território, não apenas pela beleza natural, mas também pelas condições que oferece e pelo trabalho que vem sendo desenvolvido. No caso da Serra d’Arga, por exemplo, tem sido realizado um intenso trabalho de investigação, valorização e defesa, sendo um dos resultados a informação reunida, bastante completa, no website Serra d'Arga, divulgado também, agora, pelo Prémio Cinco Estrelas Regiões. Aqui ficamos a conhecer com pormenor um espaço de excelência: A Serra d’Arga “constitui uma das áreas mais emblemáticas do Alto Minho, não só pela vastidão das paisagens agrestes do seu topo, mas também pela singularidade dos seus valores naturais. Nos pontos mais altos da serra, dominados por imponentes maciços graníticos, existem áreas naturais de pastagem de rara beleza onde ocorrem diversos tipos de matos numa matriz de pastagens com uma diversidade florística notável. Nestes matos e prados alimentam-se cabras, vacas e garranos, coexistindo no mesmo ecossistema do lobo, que tem aqui uma das populações mais próximas do litoral. Perto das pitorescas aldeias que se desenvolvem na transição para o xisto, existem campos de cultivo, lameiros e bosques naturais, atravessados por diversas linhas de água. Outrora, estes rios e ribeiros forneciam a energia aos moinhos, que ainda se podem observar, e onde se fazia a moagem dos cereais cultivados nos campos”.

A distinção atribuída à Praia de Moledo é mais uma confirmação do seu prestígio nacional e internacional. Trata-se de uma praia belíssima e de grande qualidade, reconhecida e galardoada repetidamente.

O Prémio Cinco Estrelas Regiões é descrito como “um sistema de avaliação que identifica, segundo a população portuguesa, o melhor que existe cada região (18 distritos + 2 regiões autónomas) ao nível de recursos naturais, gastronomia, arte e cultura, património e outros ícones regionais de referência nacional; bem como premeia marcas portuguesas que se destacam a nível regional. Os ícones regionais são identificados anualmente através de uma votação nacional”.

A organização informa que “a seleção dos vencedores envolveu um rigoroso processo de avaliação, contando com a participação de 498.660 consumidores, os quais analisaram mais de 1.022 marcas. Destas, apenas 141 alcançaram o estatuto Cinco Estrelas, ou seja, pouco mais de 13% do total analisado. Esta é, pois, a demonstração da sua excelência, por via de um amplo reconhecimento público por parte de quase meio milhão de pessoas, bem como do rigor metodológico por que se rege aquele que o melhor sistema de avaliação nacional. O Prémio Cinco Estrelas Regiões reforça, assim, o seu compromisso em distinguir o que de melhor se faz em Portugal, contribuindo para a valorização do património, cultura e tecido empresarial do nosso país”.

Mais informação em:  www.cinco-estrelas.pt

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CÂMARA DE CAMINHA INICIOU HOJE OBRAS DE REABILITAÇÃO INTEGRAL DOS PARQUES INFANTIS DE CAMINHA, MOLEDO E VILA PRAIA DE ÂNCORA

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Investimento supera os 120 mil euros

Caminha, Moledo e Vila Praia de Âncora vão ter três parques infantis completamente renovados. As obras começaram hoje, e deverão prolongar-se por cerca de 60 dias. O investimento da Câmara Municipal é superior aos 120 mil euros.

Começaram hoje de manhã a ser desmontados os parques infantis, o primeiro em Vila Praia de Âncora, junto à praia e ao Parque Ramos Pereira. A seguir será desmontado o de Moledo, próximo da praia, e o de Caminha, no Parque 25 de Abril. A Câmara Municipal inicia assim uma obra de reabilitação, orçada em 120 585,60 €.

Logo que os equipamentos sejam retirados começarão a ser montados os novos parques, nos mesmos espaços, mas com novas atrações, apelativas e coloridas, em materiais adequados, para que as crianças possam brincar em segurança.

O piso será também substituído em todos os parques, para assegurar que os mais pequenos estarão sempre protegidos contra quedas.

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CAMINHA: FREGUESIA DE VENADE TEM NOVO PARQUE INFANTIL

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Câmara prepara intervenções semelhantes em Caminha, Vila Praia de Âncora e Moledo

Chama-se “Parque Infantil Alves da Cruz” e traduz-se numa resposta de lazer para os mais novos, na freguesia de Venade, em Caminha. Nesta obra, da Câmara Municipal de Caminha e da Junta de Freguesia, não foram esquecidos os mais crescidos. O investimento rondou os 26 mil euros. A Câmara Municipal está, entretanto, a preparar intervenções semelhantes, desde logo no Parque 25 de Abril (Caminha), no Parque Ramos Pereira (Vila Praia de Âncora) e em Moledo (junto à praia).

As crianças da União de Freguesias de Venade e Azevedo, mas não só, têm agora à sua disposição um equipamento moderno, onde podem dar largas às brincadeiras, em segurança. Fica no centro da freguesia de Venade, próximo do edifício da Junta de Freguesia e o nome é uma homenagem à pessoa que doou o terreno à freguesia – Joaquim Alves da Cruz.

Segundo a Presidente da Junta, Sofia Loução, a intenção é oferecer às crianças um espaço onde podem brincar, mas não foram esquecidos os adultos que as acompanham. A autarca explica que foram incluídos dois equipamentos de fitness para os adultos, mas também foram deslocadas para o local duas mesas de granito e respetivos bancos, que se encontravam nas traseiras do cemitério, sem uso.

“É uma resposta para as famílias, que podem ficar a conversar e a conviver, enquanto supervisionam as suas crianças. É um espaço aberto a todos e esperamos também receber outras crianças, que aqui podem brincar, interagir com as nossas, sejam meninos que se encontram em férias e são oriundos de outros locais, sejam crianças das outras freguesias do concelho”, explica Sofia Loução.

A inauguração fez-se em clima de festa e de brincadeira.

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CAMINHA: MOLEDO ENTRE OS CINCO DESTINOS MAIS DESEJADOS EM PORTUGAL POR QUEM QUER PASSAR FÉRIAS À BEIRA-MAR

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Plataforma Airbnb divulgou inquérito realizado junto de cerca de 5000 pessoas

Moledo, no concelho de Caminha, integra o “top 5” dos destinos procurados nas pesquisas realizadas através da Airbnb, para este verão. A plataforma divulgou há dias um ranking de preferências e pesquisas, tendo concluído que os destinos à beira-mar e as viagens em família ou em grupo são a tendência para o verão na Airbnb, em Portugal. O lugar mais pesquisado é Conceição de Tavira (Faro), seguindo-se Cascais (Lisboa), Peniche (Leiria), Nazaré (Leiria) e em quinto lugar surge Moledo (Caminha/Viana do Castelo).

A Airbnb é um serviço internacional online, para as pessoas anunciarem, descobrirem e reservarem acomodações e meios de hospedagem. A seguir a Moledo surgem ainda locais emblemáticos, como a Zambujeira do Mar (Beja), Vila Nova de Milfontes (Beja), Olhos de Água (Faro), Porto Santo (Madeira) e Cabanas (Faro).

Para o Presidente da Câmara de Caminha, Rui Lages, “este é mais um indicador que demonstra a consolidação de Moledo e do concelho como destinos turísticos cada vez mais apreciados e com grande visibilidade. Não podemos ficar indiferentes a estas informações, que valorizamos sobretudo pela independência, e que nos dão alento para continuar a trabalhar”. 

Rui Lages recorda que as praias do concelho têm vindo a ser referenciadas pela sua qualidade, enquanto destinos de excelência, em sites, estudos e media – “é inegável, é uma evidência”. Como é público, todas as praias marítimas do concelho de Caminha, assim como a Praia Fluvial das Azenhas, em Vilar de Mouros, vão novamente hastear a Bandeira Azul nesta época balnear. Falamos da Praia de Caminha - Foz do Minho, Praia de Moledo, Praia de Vila Praia de Âncora e a Praia do Forte do Cão, tal como a emblemática Praia Fluvial das Azenhas, em Vilar de Mouros. Mas o concelho de Caminha não fica por aqui: a Praia do Forte do Cão, juntamente com a Praia de Moledo e a Praia Fluvial das Azenhas foram também classificadas com Qualidade de Ouro. Além disso, a Praia do Forte do Cão acrescenta mais um galardão aos dois já conseguidos e foi classificada como Praia ZERO Poluição. A Praia de Vila Praia de Âncora é praia 5 estrelas Regiões.

“A lista é esclarecedora e extraordinária, um motivo de grande orgulho e de grande responsabilidade também, porque sabemos bem que este é um trabalho permanente, de todos os dias. Atingir este patamar foi difícil, mas mantê-lo não será fácil. Mas é o nosso compromisso e acredito que é uma aposta que estamos a ganhar e que vamos continuar a ganhar. A Câmara faz a sua parte, mas contamos com os nossos comerciantes, com a indústria hoteleira, com todos – só com esta parceria, com o empenhamento da nossa gente, é possível atingir estes patamares de qualidade”. 

Segundo a Airbnb, “os portugueses procuram destinos de praia e a tranquilidade do mar” e a plataforma refere ainda que nas suas listas de favoritos (com Moledo nos destinos que lideram) foi possível apurar que os hóspedes têm excelentes avaliações e uma classificação média de mais de 4,9 estrelas. Estes alojamentos também recebem classificações elevadas pela facilidade de check-in, limpeza, exatidão do anúncio, comunicação com o anfitrião, localização e valor.

De referir ainda que, segundo a plataforma, as mulheres lideram a organização de viagens em família. A informação agora divulgada resulta de um estudo realizado com base nas opiniões de cerca de 5000 hóspedes da Airbnb em Portugal, inquiridos entre 1 de janeiro de 2023 e 31 de dezembro de 2023.

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CAMINHA: SARAH AFFONSO E ALMADA NEGREIROS NA PRAIA DE MOLEDO

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Sarah Affonso nasceu no dia 13 de maio de 1899, em Lisboa.

Passou a infância e a adolescência no Minho, cujas paisagens e costumes marcaram profundamente a sua obra. Estudou pintura na academia de Belas-Artes em Lisboa, onde foi aluna de Columbano Bordalo Pinheiro e onde fez a sua primeira exposição, antes de prosseguir os estudos em Paris. Seguiu as correntes modernistas, cultivando no entanto a arte popular, e afirmando-se como pintora nas primeiras décadas do século XX, altura em poucas mulheres o faziam.

Artista multifacetada, Sarah Affonso foi também ilustradora de livros para crianças, sendo dela os desenhos que ilustram “A Menina do Mar”, de Sophia de Mello Breyner Andresen. Casou-se com Almada Negreiros, artista multidisciplinar e modernista, cuja personalidade admirava. O retrato que fez de um dos seus filhos recebeu o prémio Amadeo de Souza-Cardoso.

Morreu no dia 15 de dezembro de 1983, em Lisboa.

Veja o vídeo da conferência “Os Dias das Pequenas Coisas - Conversas Sobre Sarah Affonso”, que decorreu em 2019 no Museu Nacional de Arte Contemporânea:

Fonte: Camões, I.P.

CAMINHA: ATLETA MOLEDENSE ÂNGELA FERNANDES CONQUISTA 3º LUGAR NO TEAM RELAY E O 4º LUGAR POR NAÇÕES NO EUROSUP 2023

Um curriculum impressionante que é um orgulho para o concelho e para Portugal

A atleta moledense Ângela Chevarria Fernandes continua a somar vitórias e títulos. Os mais recentes são o 3º lugar no Team Relay e o 4º lugar por nações, tudo no EuroSUP 2023, que decorreu em outubro, em Peniche. Um orgulho para Moledo, para o concelho de Caminha e para Portugal. Parabéns Ângela!

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Ângela Fernandes integrou a equipa de 13 atletas que defenderam as cores nacionais no certame continental, selecionada pela Federação Portuguesa de Surf (FPS). A seleção falou, na altura, de um conjunto que combina juventude com a experiência de alguns atletas mais consagrados e nestes últimos está com certeza o nome da nossa atleta, que soma títulos de campeã em modalidades como o Triatlo, Ciclismo, Remo e mais recentemente Stand Up Paddle.

Apesar de ser uma das melhores atletas do mundo no Stand Up Paddle, Ângela concilia os treinos com uma profissão exigente e difícil, sendo motorista de matérias perigosas. E se agora a modalidade se encontra numa fase de maior desenvolvimento em Portugal, nem sempre foi assim. Ângela Fernandes recordou em setembro último, no programa Maré Alta, da Antena 1 (realizado em direto a partir de Moledo), o início, quando nem era possível adquirir equipamentos no nosso país.  

Em 2017, a Câmara Municipal de Caminha aprovou voto de louvor à atleta moledense, já então com um curriculum desportivo impressionante: “no remo, foi Campeã Nacional por 15 vezes em diferentes distâncias e embarcações e no decorrer da sua carreira internacional obteve um 4º lugar na Coupe de la Jeunesse 2000 e o 7º lugar no Campeonato do Mundo que teve lugar em Eton em 2006. No ciclismo foi Campeã Nacional de pista em velocidade, Campeã Nacional master de ciclocrosse em 2015 e 2016, duas vezes vencedora da Taça de Portugal por equipas, vencedora da Volta à Galiza em 2011 e competiu na Taça de França em longa distância durante três anos. A qualidade apresentada, fez com que representasse a Seleção Nacional em várias competições internacionais pelo mundo fora. No triatlo foi Campeã Nacional de idades na vertente de triatlo longo em 2014”.

Posteriormente dedicou-se ao Stand Up Paddle com resultados de excelência também. Somava já em 2017 títulos de Campeã Nacional em 2014, 2015 e 2016 na vertente de SUP técnico e SUP maratona, venceu ou obteve extraordinárias classificações em provas de elite internacional, foi 3ª classificada em SUP maratona, 5º classificada em SUP técnico e 3ª classificada por equipas no Campeonato de Europa de 2016 tinha sido 3ª classificada em SUP maratona, 5º classificada em SUP técnico e 4ª classificada por equipas no Campeonato da Europa 2017, também realizado em Peniche.

No presente evento de Peniche participaram 14 seleções nacionais, num total de 203 atletas, que competiram nas disciplinas de SUP Wave, Maratona, Race Técnico, Team Relay e Sprin.

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CAMINHA: SURFISTA NIC VON RUPP VAI SURFAR NA PRAIA DE MOLEDO

Nic Von Rupp explora os segredos do surf na praia mais a norte de Portugal

O quinto episódio de Portugal Back to Back conta com a participação da campeã mundial de surf adaptado Marta Paço.

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Acaba de estrear o quinto episódio da série Portugal Back to Back, uma parceria de Nic Von Rupp com o Turismo de Portugal. Neste episódio, o surfista viaja até ao norte de Portugal para descobrir um dos segredos mais bem guardados de Portugal: Viana do Castelo.

Visitando a região verdejante e sedutora do Minho com o surfista local Salvador Couto, Nic surfa em Moledo, a praia mais a norte de Portugal, visita o pitoresco centro medieval de Viana do Castelo, sobe o rio até Ponte de Lima, a vila mais antiga do país, e partilha algumas ondas com a campeã mundial de surf adaptado, a surfista cega Marta Paço.

A segunda temporada de Portugal Back to Back, filmada e editada por Kenneth Kemp e Kristjan Taal, conta com sete episódios, cada um com duração de 7 a 10 minutos, que estão disponíveis no canal de YouTube do Nic Von Rupp e ainda no canal de desporto Fuel TV. A primeira temporada desta série chegou a 11 milhões de pessoas e divulga a costa portuguesa, explorando as melhores ondas, histórias e cultura de cada região.

Veja o teaser: https://youtu.be/jBz30rP9GhQ

Veja o quinto episódio: https://www.youtube.com/watch?v=GkWuXX_NChQ

Próximos episódios:

Episódio 6 - Açores | 20 de novembro de 2023

Episódio 7 - Nazaré | 04 de dezembro de 2023

Sobre Nic von Rupp: Nascido em 1990 e criado em Sintra, Portugal, a vida de Nic Von Rupp no oceano começou desde tenra idade. Como filho de pai alemão/americano e mãe portuguesa/suíça, o passado internacional de Nic permitiu-lhe uma abordagem única à vida.

Com apenas 9 anos de idade, Nic começou a surfar, e a sua fome inata de vencer levá-lo-ia a uma carreira de sucesso como júnior, ganhando títulos nacionais e internacionais. Seguindo em frente como profissional, Nic começou a viajar globalmente na World Qualifying Series onde desenvolveu uma excelente reputação que o levou a ser nomeado "Surfista Europeu do Ano" em 2013.

Foi galardoado com uma medalha de prata nos Jogos Mundiais de Surf ISA e a sua vitória no Moche Rip Curl Pro Trials permitiu-lhe competir no maior palco do surf, o World Championship Tour, em Portugal. Nos últimos cinco anos, Nic provou ser uma das principais figuras no mundo das grandes ondas, empurrando os limites do que é possível em ondas perigosas, como Nazaré, Maverick e Jaws.

Pelos seus esforços, Nic foi premiado com o desempenho do ano no prestigioso WSL Big Wave Awards, tanto em 2019 como em 2020. Em 2021 Nic terminaria em segundo lugar no WSL Nazaré Challenge, um evento em que muitos consideram um dos mais perigosos do planeta. No final do ano, as actuações de Nic na água, a sua bem-sucedida série no YouTube "Von Froth" e a sua envolvente presença nas redes sociais permitiram-lhe ser classificado entre as 21 pessoas mais influentes de 2021 pela maior publicação de surf do mundo; Stab Magazine.

Os seus elogios na água levaram-no a criar campanhas com a Nike, bem como conversas de TED discutindo face aos seus medos, ambas dirigidas e produzidas pela própria equipa de Nic Von Rupp Media.

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