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Para onde quer que vá, o minhoto leva consigo a Fé e a alegria, fazendo reviver as tradições mais genuínas da nossa região. Era o que sucedia em Moçambique, nomeadamente por ocasião das festividades da Páscoa, mais concretamente entre a comunidade que se reunia em torno da ex-Casa do Minho de Lourenço Marques, atual cidade do Maputo.
À semelhança do que se verifica nas nossas vilas e aldeias, os minhotos realizavam o compasso pascal e a cruz era dada a beijar a todos quantos compareciam à festa. E não faltavam sequer as moças com os seus trajes domingueiros.
Há cinquenta anos, o processo histórico então vivido na sequência do golpe militar do 25 de abril deu início a uma descolonização dos territórios ultramarinos que trouxe de regresso à metrópole os nossos conterrâneos e, consequentemente, à extinção da Casa do Minho em Lourenço Marques e outras congéneres existentes na Beira e em Luanda.
Fotos: António Barreira
Rui Aguilar Cerqueira nasceu em 1955, no Hospital Miguel Bombarda, em Lourenço Marques, como então se designava a capital de Moçambique, actual cidade do Maputo. Descende pelo lado paterno de naturais de Arcos de Valdevez – o pai chamava-se Abel Cerqueira – e, por parte da mãe, Maria Adelaide Varela Aguilar Cerqueira, de lisboetas.
Viveu, estudou e trabalhou como até aos 22 anos Agente Técnico de Apuramentos Estatísticos no Ministério da Agricultura, em Lourenço Marques.
Após a independência de Moçambique ocorrida em 25 de Junho de 1975, regressou a Portugal na companhia de toda a família e fixou residência em Braga.
Recomeçando a vida, deu então inicio a uma nova vida profissional, passando a exercer funções nas empresas multinacionais alemãs “Grundig Electrónica Portuguesa”, “Blaupunkt Auto Rádio Portugal, Lda ” e “BOSCH BRG”, durante 38 anos, como Técnico de Electrónica-Oficial.
Praticou desporto e foi atleta federado em Hóquei em Patins e Voleibol.
Durante a sua permanência em Moçambique, integrou a Casa do Minho de Lourenço Marques e o seu Rancho Folclórico composto por 80 elementos, representando a região minhota, com as suas danças e cantares tradicionais, com especial incidência no Alto Minho.
Sendo o seu falecido pai o ensaiador do grupo, era natural que os seus dois filhos ainda de tenra idade integrassem o Rancho juntamente com outras crianças, formando assim o respectivo Rancho Infantil cuja constituição ocorreu por volta de 1959. Tinha por essa altura apenas 4 anos de idade e o seu irmão, com apenas 2 anos, tornou-se a mascote do grupo folclórico.
Com o decorrer do tempo e atingida a idade indicada para passagem ao grupo dos adultos, tornou-se o par marcante e aquele que exercia a “voz de comando”.
Para além de grandes exibições em Moçambique, o Rancho Folclórico da Casa do Minho em Lourenço Marques também se deslocou a África do Sul, Rodésia, Suazilândia entre outros países africanos, tendo recebido numerosas lembranças e até ganho diversos festivais folclóricos cujos troféus reuniu nas instalações da su sede social. À época era bastante comum a realização de concursos para avaliar o desempenho dos grupos folclóricos.
Com a independência política, todas as casas regionais e demais associações portuguesas existentes em Moçambique foram nacionalizadas, ficando os minhotos privados da sua Casa do Minho.
Porém, a recordação do Minho distante não os abandonou e permaneceu sempre nos seus corações. E, a provar esse amor filial, criaram as suas próprias associações regionalistas a fim de manterem mais viva a sua portugalidade e as raízes minhotas. Em Lourenço Marques, fundaram a Casa do Minho em 1955.
Durante duas décadas consecutivas, aquele foi o ponto de encontro das nossas gentes em terras moçambicanas. Ali se construíram novas amizades e conservavam as suas tradições. A constituição de um Rancho Folclórico no seio daquela associação foi um dos melhores exemplos do seu apego às origens. Até que a descolonização veio alterar o rumo das suas vidas e determinar a extinção da Casa do Minho.
Não obstante, muitos dos minhotos e amigos da Casa do Minho, que dela fizeram parte ou de alguma forma por lá passaram, não esquecem esses tempos saudosos e, todos os anos continuam a reunir-se no Minho em alegre e amistosa confraternização, partilhando recordações e revivendo a terra que também amaram – Moçambique!
Na foto que apresentamos pode ver-se o rancho infantil, encontrando-se em cima, à direita, em primeiro lugar, o seu irmão Fernando Cerqueira (já falecido) e, em seguida, o sr. Rui Cerqueira. Nas duas fotos seguintes surge o seu pai, na qualidade de ensaiador, na frente a dançar o malhão traçado e, na outrao seu pai de gravata no meio do grupo. Estas fotos datam de 1960. Nas duas seguintes aparece Rui Aguilar Cerqueira, de barbas, na frente como o par marcante.
Actualmente, todos os minhotos ainda vivos que viveram naquele ambiente minhoto em terras moçambicanas – à época território português! – desde sócios, dirigentes, antigos componentes do rancho seus familiares e amigos, reunidos por Rui Cerqueira, encontram-se anualmente num almoço de confraternização, por ocasião do aniversário da associação, sempre numa diferente cidade minhota. E este “toque a reunir” que junta invariavelmente cerca de duas centenas de convivas, ocorre ininterrupetamente desde há 28 anos, tal é a saudade que os anima e o amor ao rincão natal!
CASA DO MINHO EM LOURENÇO MARQUES – ATUAL MAPUTO – FOI FUNDADA HÁ 70 ANOS
Passam precisamente 70 anos desde a data da fundação da ex-Casa do Minho em Lourenço Marques, na antiga província ultramarina portuguesa de Moçambique. Há 50 anos, a bandeira das quinas deixou de flutuar na capital do Índico e a maioria dos nossos compatriotas que viviam naquele território regressou à metrópole e, muitos minhotos às suas próprias origens. Outros, porém, refizeram a sua vida noutras paragens, na região de Lisboa ou noutras cidades e vilas de Portugal.
Durante duas décadas consecutivas, aquele foi o elo de ligação das nossas gentes em terras moçambicanas. Ali se construíram novas amizades e mantinham as suas tradições. A constituição de um Rancho Folclórico no seio da Casa do Minho constituiu um dos melhores exemplos do seu apego às origens.
Na realidade, os antigos territórios ultramarinos portugueses foram o destino de muitos minhotos que decidiram ali construir as suas vidas. Rumando diretamente a partir da metrópole ou fixando-se após o cumprimento do serviço militar naquelas paragens, Angola e Moçambique vieram a tornar-se a segunda terra para muitos dos nossos conterrâneos que assim trocavam a estreita courela pela desafogada machamba ou simplesmente empregavam-se na atividade comercial das progressivas cidades de Luanda e Lourenço Marques, atual Maputo.
Porém, a recordação do Minho distante não os abandonou e permaneceu sempre nos seus corações. E, a provar esse amor filial, criaram as suas próprias associações regionalistas a fim de manterem mais viva a sua portugalidade e as raízes minhotas. Em Lourenço Marques, fundaram a Casa do Minho em 1955, já lá vão 70 anos!
Muitos foram os minhotos e outros portugueses que em Moçambique construíram as suas vidas. Contudo, o seu curso tranquilo e próspero veio a ser abruptamente interrompido em consequência do processo de descolonização do território e a guerra civil que se seguiu, determinando o seu regresso à metrópole e consequente extinção da Casa do Minho.
Não obstante, muitos dos minhotos e amigos da Casa do Minho, que dela fizeram parte ou de alguma forma por lá passaram, não esquecem esses tempos saudosos e continuam a reunir-se todos os anos em alegre e amistosa confraternização, partilhando recordações e revivendo a terra que continuam a amar – Moçambique!
Passam precisamente 70 anos desde a data da fundação da ex-Casa do Minho em Lourenço Marques, na antiga província ultramarina portuguesa de Moçambique. Há 50 anos, a bandeira das quinas deixou de flutuar na capital do Índico e a maioria dos nossos compatriotas que viviam naquele território regressou à metrópole e, muitos minhotos às suas próprias origens. Outros, porém, refizeram a sua vida noutras paragens, na região de Lisboa ou noutras cidades e vilas de Portugal.
Durante duas décadas consecutivas, aquele foi o elo de ligação das nossas gentes em terras moçambicanas. Ali se construíram novas amizades e mantinham as suas tradições. A constituição de um Rancho Folclórico no seio da Casa do Minho constituiu um dos melhores exemplos do seu apego às origens.
Na realidade, os antigos territórios ultramarinos portugueses foram o destino de muitos minhotos que decidiram ali construir as suas vidas. Rumando diretamente a partir da metrópole ou fixando-se após o cumprimento do serviço militar naquelas paragens, Angola e Moçambique vieram a tornar-se a segunda terra para muitos dos nossos conterrâneos que assim trocavam a estreita courela pela desafogada machamba ou simplesmente empregavam-se na atividade comercial das progressivas cidades de Luanda e Lourenço Marques, atual Maputo.
Porém, a recordação do Minho distante não os abandonou e permaneceu sempre nos seus corações. E, a provar esse amor filial, criaram as suas próprias associações regionalistas a fim de manterem mais viva a sua portugalidade e as raízes minhotas. Em Lourenço Marques, fundaram a Casa do Minho em 1955, já lá vão 70 anos!
Muitos foram os minhotos e outros portugueses que em Moçambique construíram as suas vidas. Contudo, o seu curso tranquilo e próspero veio a ser abruptamente interrompido em consequência do processo de descolonização do território e a guerra civil que se seguiu, determinando o seu regresso à metrópole e consequente extinção da Casa do Minho.
Não obstante, muitos dos minhotos e amigos da Casa do Minho, que dela fizeram parte ou de alguma forma por lá passaram, não esquecem esses tempos saudosos e continuam a reunir-se todos os anos em alegre e amistosa confraternização, partilhando recordações e revivendo a terra que continuam a amar – Moçambique!
Passam precisamente 70 anos desde a data da fundação da ex-Casa do Minho em Lourenço Marques, na antiga província ultramarina portuguesa de Moçambique. Há 50 anos, a bandeira das quinas deixou de flutuar na capital do Índico e a maioria dos nossos compatriotas que viviam naquele território regressou à metrópole e, muitos minhotos às suas próprias origens. Outros, porém, refizeram a sua vida noutras paragens, na região de Lisboa ou noutras cidades e vilas de Portugal.
Durante duas décadas consecutivas, aquele foi o elo de ligação das nossas gentes em terras moçambicanas. Ali se construíram novas amizades e mantinham as suas tradições. A constituição de um Rancho Folclórico no seio da Casa do Minho constituiu um dos melhores exemplos do seu apego às origens.
Na realidade, os antigos territórios ultramarinos portugueses foram o destino de muitos minhotos que decidiram ali construir as suas vidas. Rumando diretamente a partir da metrópole ou fixando-se após o cumprimento do serviço militar naquelas paragens, Angola e Moçambique vieram a tornar-se a segunda terra para muitos dos nossos conterrâneos que assim trocavam a estreita courela pela desafogada machamba ou simplesmente empregavam-se na atividade comercial das progressivas cidades de Luanda e Lourenço Marques, atual Maputo.
Porém, a recordação do Minho distante não os abandonou e permaneceu sempre nos seus corações. E, a provar esse amor filial, criaram as suas próprias associações regionalistas a fim de manterem mais viva a sua portugalidade e as raízes minhotas. Em Lourenço Marques, fundaram a Casa do Minho em 1955, já lá vão 70 anos!
Muitos foram os minhotos e outros portugueses que em Moçambique construíram as suas vidas. Contudo, o seu curso tranquilo e próspero veio a ser abruptamente interrompido em consequência do processo de descolonização do território e a guerra civil que se seguiu, determinando o seu regresso à metrópole e consequente extinção da Casa do Minho.
Não obstante, muitos dos minhotos e amigos da Casa do Minho, que dela fizeram parte ou de alguma forma por lá passaram, não esquecem esses tempos saudosos e continuam a reunir-se todos os anos em alegre e amistosa confraternização, partilhando recordações e revivendo a terra que continuam a amar – Moçambique!
XXVII-Convívio da Casa do Minho em LOURENÇO MARQUES.
Como vem sendo hábito anualmente na época da Primavera a realização do nosso Convívio, conforme anunciado no último, este ano irá realizar-se em Viana do Castelo como é do conhecimento de todos. Depois de bem ponderado, o Evento já está marcado para o dia 26 de Abril de 2025 (Sábado), visto que na véspera será um feriado.
Apenas avanço com esta informação a pensar em todos os Amigos que vivem no nosso País desde o Minho ao Algarve, mas também para aqueles que vivem no Estrangeiro, para que possam participar na Festa e terem tempo para se prepararem para uma eventual viagem até Portugal e neste caso até ao Coração do Minho, Viana do Castelo, Terra de Homens e Mulheres que fundaram a Célebre Casa do Minho de Lourenço Marques em Agosto de 1955.
O programa do Convívio será publicado lá mais para diante para que todos saibam mais pormenores e também para se efetuar as respetivas inscrições que já se estão a iniciar a partir deste momento.
Espero que não falte lá ninguém para passarmos um dia Feliz e Alegre, por a conversa em dia e sempre reencontramos pela primeira vez todos aqueles que connosco passaram horas Felizes em Terras banhadas pelo Índico.
Até breve e para todos um Grande Abraço.
A notícia vem com ligeiro atraso mas sem perder a atualidade. Os minhotos que pertenceram à Casa do Minho em Lourenço Marques (Moçambique) confraternizaram este ano em Vila Verde.
Tratou-se de uma festa bem animada, sob a orientação do Dr Jorge Afonso e sua esposa Ana Afonso, coadjuvados pelos filhos e restante família. Como vem sendo habitual, o convívio incluiu uma singela homenagem aos sócios falecidos.
E, por entre os trajes de lavradeira, a festa contemplou uma animada passagem de modelos das capuladas, a denunciar as saudades daquelas paragens do Índico. A capulana é um traje tradicional da mulher moçambicana com origem na etnia dos tsongas e, mais remotamente, resultado das trocas comerciais com os persas nos longinquos séculos IX e X.
Tratou-se do XXVI Convívio que assinala simultaneamente o 69º aniversário da fundação daquela instituição regionalista em terras moçambicanas, à época parte integrante de Portugal. Para o próximo ano, o convívio deverá realizar-se em Viana do Castelo.
Adriano Henriques de Araújo era natural de Moreira do Rei, no concelho de Fafe. Nasceu em 19 de agosto de 1930. Foi militar de carreira.
Os minhotos e amigos que fizeram parte da Casa do Minho de Lourenço Marques – atual cidade de Maputo – vão este ano reunir-se em Vila Verde no próximo dia 27 de Abril para mais um convívio anual. Trata-se do XXVI Convívio que assinala simultaneamente o 69º aniversário da fundação daquela instituição regionalista em terras moçambicanas, à época parte integrante de Portugal.
Casa do Minho em Lourenço Marques (Moçambique) foi fundada há 69 anos
Os antigos territórios ultramarinos portugueses foram também o destino de muitos minhotos que decidiram ali construir as suas vidas. Rumando diretamente a partir da metrópole ou fixando-se após o cumprimento do serviço militar naquelas paragens, Angola e Moçambique vieram a tornar-se a segunda terra para muitos dos nossos conterrâneos que assim trocavam a estreita courela pela desafogada machamba ou simplesmente empregavam-se na atividade comercial das progressivas cidades de Luanda e Lourenço Marques, atual Maputo.
Porém, a recordação do Minho distante não os abandonou e permaneceu sempre nos seus corações. E, a provar esse amor filial, criaram as suas próprias associações regionalistas a fim de manterem mais viva a sua portugalidade e as raízes minhotas. Em Lourenço Marques, fundaram a Casa do Minho em 1955, já lá vão 69 anos!
Durante duas décadas consecutivas, aquele foi o ponto de encontro das nossas gentes em terras moçambicanas. Ali se construíram novas amizades e conservavam as suas tradições. A constituição de um Rancho Folclórico no seio daquela associação foi um dos melhores exemplos do seu apego às origens. Até que a descolonização veio alterar o rumo das suas vidas e determinar a extinção da Casa do Minho.
Não obstante, muitos dos minhotos e amigos da Casa do Minho, que dela fizeram parte ou de alguma forma por lá passaram, não esquecem esses tempos saudosos e continuam a reunir-se todos os anos em alegre e amistosa confraternização, partilhando recordações e revivendo a terra que também amaram – Moçambique!
O próximo almoço-convívio dos sócios e amigos da ex-Casa do Minho em Lourenço Marques (Moçambique) vai ter lugar no próximo dia 27 de Abril, em Atiães, no concelho de Vila Verde, conforme cartaz que abaixo se apresenta
Para onde quer que vá, o minhoto leva consigo a Fé e a alegria, fazendo reviver as tradições mais genuínas da nossa região. Era o que sucedia em Moçambique, nomeadamente por ocasião das festividades da Páscoa, mais concretamente entre a comunidade que se reunia em torno da ex-Casa do Minho de Lourenço Marques, atual cidade do Maputo.
À semelhança do que se verifica nas nossas vilas e aldeias, os minhotos realizavam o compasso pascal e a cruz era dada a beijar a todos quantos compareciam à festa. E não faltavam sequer as moças com os seus trajes domingueiros.
Há cinquenta anos, o processo histórico então vivido na sequência do golpe militar do 25 de abril deu início a uma descolonização dos territórios ultramarinos que trouxe de regresso à metrópole os nossos conterrâneos e, consequentemente, à extinção da Casa do Minho em Lourenço Marques e outras congéneres existentes na Beira e em Luanda.
Os minhotos e amigos que fizeram parte da Casa do Minho de Lourenço Marques – atual cidade de Maputo – vão este ano reunir-se em Atiães, no concelho de Vila Verde, no próximo dia 27 de Abril para mais um convívio anual, desta feita em Amares. Trata-se do XXVI Convívio que assinala simultaneamente o 69º aniversário da fundação daquela instituição regionalista em terras moçambicanas, à época parte integrante de Portugal.
Fotos: António Barreira
Os antigos territórios ultramarinos portugueses foram também o destino de muitos minhotos que decidiram ali construir as suas vidas. Rumando diretamente a partir da metrópole ou fixando-se após o cumprimento do serviço militar naquelas paragens, Angola e Moçambique vieram a tornar-se a segunda terra para muitos dos nossos conterrâneos que assim trocavam a estreita courela pela desafogada machamba ou simplesmente empregavam-se na atividade comercial das progressivas cidades de Luanda e Lourenço Marques, atual Maputo.
Porém, a recordação do Minho distante não os abandonou e permaneceu sempre nos seus corações. E, a provar esse amor filial, criaram as suas próprias associações regionalistas a fim de manterem mais viva a sua portugalidade e as raízes minhotas. Em Lourenço Marques, fundaram a Casa do Minho em 1955, já lá vão 69 anos!
Durante duas décadas consecutivas, aquele foi o ponto de encontro das nossas gentes em terras moçambicanas. Ali se construíram novas amizades e conservavam as suas tradições. A constituição de um Rancho Folclórico no seio daquela associação foi um dos melhores exemplos do seu apego às origens. Até que a descolonização veio alterar o rumo das suas vidas e determinar a extinção da Casa do Minho.
Não obstante, muitos dos minhotos e amigos da Casa do Minho, que dela fizeram parte ou de alguma forma por lá passaram, não esquecem esses tempos saudosos e continuam a reunir-se todos os anos em alegre e amistosa confraternização, partilhando recordações e revivendo a terra que também amaram – Moçambique!
O próximo almoço-convívio dos sócios e amigos da ex-Casa do Minho em Lourenço Marques (Moçambique) vai ter lugar no próximo dia 27 de Abril, em Atiães, no concelho de Vila Verde, conforme cartaz que abaixo se apresenta
Para onde quer que vá, o minhoto leva consigo a Fé e a alegria, fazendo reviver as tradições mais genuínas da nossa região. Era o que sucedia em Moçambique, nomeadamente por ocasião das festividades da Páscoa, mais concretamente entre a comunidade que se reunia em torno da ex-Casa do Minho de Lourenço Marques, atual cidade do Maputo.
À semelhança do que se verifica nas nossas vilas e aldeias, os minhotos realizavam o compasso pascal e a cruz era dada a beijar a todos quantos compareciam à festa. E não faltavam sequer as moças com os seus trajes domingueiros.
Há cinquenta anos, o processo histórico então vivido na sequência do golpe militar do 25 de abril deu início a uma descolonização dos territórios ultramarinos que trouxe de regresso à metrópole os nossos conterrâneos e, consequentemente, à extinção da Casa do Minho em Lourenço Marques e outras congéneres existentes na Beira e em Luanda.
Os minhotos e amigos que fizeram parte da Casa do Minho de Lourenço Marques – atual cidade de Maputo – vão este ano reunir-se em Atiães, no concelho de Vila Verde, no próximo dia 27 de Abril para mais um convívio anual, desta feita em Amares. Trata-se do XXVI Convívio que assinala simultaneamente o 69º aniversário da fundação daquela instituição regionalista em terras moçambicanas, à época parte integrante de Portugal.
Fotos: António Barreira
Para onde quer que vá, o minhoto leva consigo a Fé e a alegria, fazendo reviver as tradições mais genuínas da nossa região. Era o que sucedia em Moçambique, nomeadamente por ocasião das festividades da Páscoa, mais concretamente entre a comunidade que se reunia em torno da ex-Casa do Minho de Lourenço Marques, atual cidade do Maputo.
À semelhança do que se verifica nas nossas vilas e aldeias, os minhotos realizavam o compasso pascal e a cruz era dada a beijar a todos quantos compareciam à festa. E não faltavam sequer as moças com os seus trajes domingueiros.
Há cinquenta anos, o processo histórico então vivido na sequência do golpe militar do 25 de abril deu início a uma descolonização dos territórios ultramarinos que trouxe de regresso à metrópole os nossos conterrâneos e, consequentemente, à extinção da Casa do Minho em Lourenço Marques e outras congéneres existentes na Beira e em Luanda.
Os minhotos e amigos que fizeram parte da Casa do Minho de Lourenço Marques – atual cidade de Maputo – vão este ano reunir-se em Braga no próximo dia 27 de Abril para mais um convívio anual, desta feita em Amares. Trata-se do XXVI Convívio que assinala simultaneamente o 69º aniversário da fundação daquela instituição regionalista em terras moçambicanas, à época parte integrante de Portugal.
Fotos: António Barreira
Os minhotos e amigos que fizeram parte da Casa do Minho de Lourenço Marques – atual cidade de Maputo – vão este ano reunir-se em Braga no próximo dia 27 de Abril para mais um convívio anual, desta feita em Amares. Trata-se do XXVI Convívio que assinala simultaneamente o 69º aniversário da fundação daquela instituição regionalista em terras moçambicanas, à época parte integrante de Portugal.
Casa do Minho em Lourenço Marques (Moçambique) foi fundada há 69 anos
Os antigos territórios ultramarinos portugueses foram também o destino de muitos minhotos que decidiram ali construir as suas vidas. Rumando diretamente a partir da metrópole ou fixando-se após o cumprimento do serviço militar naquelas paragens, Angola e Moçambique vieram a tornar-se a segunda terra para muitos dos nossos conterrâneos que assim trocavam a estreita courela pela desafogada machamba ou simplesmente empregavam-se na atividade comercial das progressivas cidades de Luanda e Lourenço Marques, atual Maputo.
Porém, a recordação do Minho distante não os abandonou e permaneceu sempre nos seus corações. E, a provar esse amor filial, criaram as suas próprias associações regionalistas a fim de manterem mais viva a sua portugalidade e as raízes minhotas. Em Lourenço Marques, fundaram a Casa do Minho em 1955, já lá vão 69 anos!
Durante duas décadas consecutivas, aquele foi o ponto de encontro das nossas gentes em terras moçambicanas. Ali se construíram novas amizades e conservavam as suas tradições. A constituição de um Rancho Folclórico no seio daquela associação foi um dos melhores exemplos do seu apego às origens. Até que a descolonização veio alterar o rumo das suas vidas e determinar a extinção da Casa do Minho.
Não obstante, muitos dos minhotos e amigos da Casa do Minho, que dela fizeram parte ou de alguma forma por lá passaram, não esquecem esses tempos saudosos e continuam a reunir-se todos os anos em alegre e amistosa confraternização, partilhando recordações e revivendo a terra que também amaram – Moçambique!
Visita histórica de solidariedade
Uma visita de extrema importância ocorreu recentemente na cidade de Quelimane, na Província da Zambézia, Moçambique, como parte de um gesto solidário do Município de Braga.
O Comandante Nuno Osório e o Subchefe Ezequiel Campos, da Companhia de Bombeiros Sapadores de Braga, lideraram uma missão de uma semana a Quelimane para entregar um veículo de combate a incêndios doado pelo Município de Braga e providenciar formação essencial intensiva para a constituição de um corpo profissional de Bombeiros nesta cidade africana.
Este veículo de bombeiros desempenhará um papel fundamental na segurança e protecção da comunidade de Quelimane.
Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, expressou sua ´imensa satisfação e alegria´ por oferecer apoio prático a este povo irmão. “Este gesto prova o compromisso contínuo do Município de Braga em estender uma mão amiga e colaborar com comunidades em todo o mundo. O Presidente Manuel Araújo [Presidente da cidade de Quelimane] tinha efectuado este pedido a Braga e finalmente foi possível concretizá-lo”.
Já Altino Bessa, vereador responsável pela Protecção Civil, realçou que esta é a prova que os Bombeiros de Braga estão ´totalmente preparados para proteger as nossas populações, mas também para participar em missões internacionais de solidariedade e ajudar outros povos´. O comandante Nuno Osório destacou ainda que esta ´visita histórica´ reforça os laços de amizade entre Braga e Quelimane, mas também reflecte a solidariedade internacional em acção. “É um testemunho do espírito de ajuda mútua e do desejo de construir um mundo mais seguro e protegido para todos”, afirmou.
Esta oferta do Município de Braga foi acompanhada também por uma doação de um outro veículo de combate a incêndios por parte do Município de Mafra. Ambos os veículos serão fundamentais para a constituição deste corpo de bombeiros tão ambicionado por este município moçambicano que tem sido recentemente assolado por diversas tragédias naturais nos últimos anos.