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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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MAFRA: COZINHA DO PALÁCIO DOS MARQUESES DE PONTE DE LIMA NO SÉCULO XVIII

Estampa. Cozinha do Palácio dos Marqueses de Ponte de Lima, Mafra. Original do século XVIII

Estampa desdobrável, aberta pelo gravador Manuel da Silva Godinho, que ocorre no princípio do canto I da Gaticanea de João Jorge de Carvalho e ilustra uma passagem do canto III do poema (pp.52-53), representando a cozinha do Palácio dos Marqueses Ponte de Lima, em Mafra.

Fonte: Arquivo Municipal de Mafra

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PASSADIÇOS DE VIZELA NOMEADOS PARA PRÉMIOS DO IMOBILÁRIO EXPRESSO/SIC NOTÍCIAS

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Os Passadiços de Vizela estão nomeados na VIª edição dos “Prémios do Imobiliário”, promovidos pelo jornal Expresso, em parceria com a SIC Notícias, com oito categorias a concurso, estando os Passadiços de Vizela nomeados na categoria “Espaço Público”, sub-categoria “Espaço Verde/Urbanismo”.

Os prémios do Imobiliário Expresso/SIC Notícias têm como objetivo dar a conhecer o que melhor se faz no sector imobiliário, em Portugal. Este ano, são 72 os projetos candidatos desta VI.ª edição.

De realçar que os Passadiços de Vizela são o novo atrativo turístico do Concelho, uma nova infraestrutura com um extraordinário potencial turístico, não apenas para o nosso Concelho, mas para toda a Região e do País, e que tem recebido, semana após semana, a visita de milhares de pessoas.

Assim sendo, cumpre continuar a aposta na melhoria desta infraestrutura, apostando, não apenas na melhoria da qualidade de vida dos vizelenses do ponto de vista da natureza ambiental, desportiva e lúdica, mas também no desenvolvimento sustentado do turismo do nosso Concelho.

De realçar que os Passadiços de Vizela consistem num percurso pedonal de 6 km, em estrutura em madeira com iluminação led, com 4 travessias e diversas zonas de descanso, com três trajetos distintos: urbano, rural e florestal, tendo como objetivo a integração dos diversos espaços existentes ao longo de todo o percurso, promovendo a reformulação/recuperação de um espaço imprescindível à qualidade de vida de todos os Vizelenses, assim como de promoção do Concelho do ponto de vista turístico.

Esta obra vem no seguimento da política de investimento municipal e resultou da aprovação da candidatura apresentada ao COMPETE 2020 – EIXO 7 REACT – FEDER, no valor de sensivelmente 1 800 000,00€, com um reforço de comparticipação de cerca de 300 000,00€, perfazendo o total de apoio de praticamente 1 600 000,00€.

Os vencedores dos prémios do Imobiliário Expresso/SIC Notícias vão ser conhecidos no próximo dia 25 de outubro, numa cerimónia que se realizará no Convento de Mafra.

MUNICÍPIO DE MAFRA EDITOU OBRA EM QUE DESTACA A QUINTA DA CERCA E O PALÁCIO DOS MARQUESES DE PONTE DE LIMA

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O Município de Mafra publicou recentemente a obra “As Quintas do Concelho de Mafra. Para uma Historiografia da Paisagem Urbana e Rural do Território Mafrense. Freguesia de Mafra”, da autoria de Maria da Conceição Lino da Almeida.

Organizada em dois tomos, esta publicação constitui um repositório informativo sobre as quintas da Freguesia de Mafra, entre as quais salientamos a Quinta da Cerca e Palácio dos Marqueses de Ponte de Lima.

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VISCONDES DE VILA NOVA DE CERVEIRA: “PRIMEIRA PÁGINA DE INSTRUMENTO DE CONSERTO E AMIGÁVEL COMPOSIÇÃO E DESISTÊNCIA” EM 1608

“PRIMEIRA PÁGINA DE Instrumento de conserto e amigável composição e desistência” das arras, móveis, imóveis e dinheiro prometidas em dote de casamento, feito pelo secretário, Gaspar de Faria Severim, procurador de D. Maria de Noronha, viúva de D. João Luís de Vasconcelos e Meneses, governador da praça de Mazagão aos Viscondes de Vila Nova de Cerveira, D. Diogo de Lima e sua mulher D. Joana de Vasconcelos EM 14 DE SETEMBRO DE 1608

Estava na capilha do documento com a cota: Viscondes de Vila Nova de Cerveira, cx. 32, n.º 19; tem cosido no fim uma meia folha com a informação "Nomeação do prazo da Travanca e Mafra "; número atribuído ao documento: 566. Este número no Índice da documentação, referido no documento: Portugal, Torre do Tombo, Viscondes de Vila Nova de Cerveira, cx. 2, n.º 4 (PT-TT-VNC/A/204), pertence ao mç. 17. No inventário intitulado: "Livro Geral do cartório de D. Tomás José Xavier de Lima, 2º Marquês de Ponte de Lima, no qual se contém todos os títulos e padrões, morgados, senhorios, propriedades, quintas, fazendas, foros, casais e mais rendas, privilégios, bulas apostólicas, testamentos e outros bens que pertencem à dita casa. Tudo extraído dos originais, títulos e mais documentos que no dito cartório se acham mando [sic] por ordem do dito senhor em Julho de 1819" (PT-TT-VNC/A/1), mç. 17 corresponde ao "Morgado e bens dos Vasconcelos".

Relação complementar: documento mencionado no elemento de informação "História custodial e arquivística": (PT-TT-VNC/A/1), mç.17, n.º 14: "escritura de de D. Diogo de Lima com D. Joana de Vasconcelos e Meneses e por ele consta os bens que vieram à casa dos Viscondes, ano de 1642"; Relação complementar: Portugal, Torre do Tombo, Viscondes de Vila Nova de Cerveira, cx. 2, n.º 12, (PT-TT-VNC/A//212), inventário das instituições "delas", do Morgado de Santa Ana, bens da Coroa e Morgado de Soalhães, f. 6, 6v, mç 2, n.º 25 (702): "Para haver de casar D. Diogo de Lima com a Senhora D. Joana de Vasconcelos e Meneses filha de D. João Luís de Vasconcelos e Meneses lhe fez o Visconde pai de D. Diogo dote e D. João Luís de Vasconcelos também qualquer deles dê 400 reis de renda D. João Luís pôs rendimentos da quinta da Valada que chamam Malpica 200 reis e na alcaidaria mor de Castelo Bom 100 reis e 100 reis nos rendimentos do concelho de Aregos e na dita Joana noiva além do mais que lhe dotaram fizeram nomeação do prazo da Golegã que é do convento de Tarouca, do prazo de Travanca junto a Viseu senhorio a Universidade de Coimbra, e do prazo da Enxara dos Cavaleiros, senhorio o Hospital de Todos os Santos e dos prazos que pertencem à quinta de Malpica foreiros a saber um às freiras de Chelas, outro à igreja de São João em Porto de Mós outros à igreja de Alcáçova em Santarém e também o dito D. João Luís e sua mulher fizeram deste à dita sua filha de todos os seus bens livres havidos e por haver com reserva somente do usufruto, todo o sobredito por escritura feita em Lisboa em 28 de Junho de 1642 tabelião Gaspar de Carvalho". À margem "1642". "Depois falecendo D. João Luís, sua mulher D. Maria de Noronha fez contrato com seu genro e filha acima nomeados por modo de partilhas: ela D. Maria de Noronha desistiu das arras prometidas por seu marido, móveis e dinheiro do dote e do que resultou d venda das casas e cardal nomeados no dito dote e da acção que podia ter contra os bens de seu marido e do direito e nomeação dos prazos que este lhe fez da quinta de Valada e da parte que tinha nas propriedades livres que ficaram no casal e dos bens móveis tudo a favor dos viscondes filha e genro e fez a sobredita desistência e cessão dos serviços que tinha de seu marido D. João Luís para os haverem os viscondes e estes se obrigaram a dar-lhe cada ano 200 reis de que lhe fizeram consignações no juro do Almoxarifado de Alenquer 80 reis e 80 reis na Cabana do pescado e o restante nos foros de Carnide e os viscondes lhe largaram a pretensão do prazo de Travanca para o gozar em sua vida e a dita D. Maria de Noronha lhe largou o direito que tinha vindo e viesse de Mazagão para fazer o visconde umas casas e ele ficaria obrigado a pagar as dívidas do casal excepto o serviço dos criados, de que há escritura feita em Lisboa ano de 1648. Tabelião Gregório de Souto Craveiro. À margem direita: há rol incorporado na mesma escritura. À margem na f. 6, 6 v: foi filho do Visconde D. Lourenço de Lima além do mais que depois foi visconde"; Relação complementar: Portugal, Torre do Tombo, Viscondes de Vila Nova de Cerveira, "Livro que contém o rendimento das fazendas das minhas casas e morgados a elas anexos", cx. 20, n.º 1 (PT-TT-VNC/B/2001), f. 171.

Nota ao elemento de informação "Datas": escritura feita em Lisboa junto á igreja das Chagas, nas casas do Visconde de Vila Nova de Cerveira, D. Diogo de Lima [D. Diogo de Lima Brito e Nogueira, 7º visconde de Vila Nova de Cerveira].

Fonte: ANTT

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MUNICÍPIO DE MAFRA APRESENTOU A OBRA “O PALÁCIO DOS MARQUESES DE PONTE DE LIMA E A QUINTA DA(S) CERCAS”

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Autarquia mafrense instalou a Casa da Juventude e requalificou a zona envolvente do palácio

O Município de Mafra inaugurou recentemente a Casa da Juventude e a requalificação da zona envolvente do Palácio dos Marqueses de Ponte de Lima, situado em frente à Igreja de Santo André, em Mafra.

Na sequência desta intervenção, devolveu-se à utilização da comunidade um espaço que faz parte da história comum: o Palácio do Visconde de Vila Nova de Cerveira, posteriormente designado do Marquês de Ponte de Lima, senhor da vila de Mafra, que foi construído no séc. XVII.

O Palácio é agora dedicado à juventude e ao turismo: por um lado, disponibiliza valências para jovens (salas de estudo, área lounge, zona de gaming, podcast studio, zona de exposições e sala multiusos); por outro, disponibiliza alojamento turístico, com 14 quartos com 45 camas, integrando também um restaurante. Em complemento, foi assegurado o arranjo paisagístico do logradouro, com a criação de cerca de 40 lugares de estacionamento, circuitos pedonais e zonas verdes.

O Município procedeu, ainda, à requalificação da envolvente do Palácio, intervindo no Largo de Santo André, Rua Pedro Julião, Rua do Castelo, Rua Família Marques e parte da Rua do Malvar, através da colocação de redes subterrâneas de instalações elétricas e telecomunicações, modernização da iluminação pública e remodelação das redes de abastecimento de água, drenagem de águas pluviais e esgotos. Sempre que possível, o betuminoso foi substituído por calçada.

Nesta ocasião, a autarquia apresentou a publicação “O Palácio dos Marqueses de Ponte de Lima e a Quinta da(s) Cercas”, de Marta Miranda, Maria da Conceição Almeida, Luís Corredoura e Maria Manuel Bringel, sob a coordenação editorial de Anabela Baginha.

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MARQUESES DE PONTE DE LIMA FORAM DONATÁRIOS DE ENXARA DOS CAVALEIROS NO CONCELHO DE MAFRA

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Palácio dos Marqueses de Ponte de Lima em Mafra

Os marqueses de Ponte de Lima foram donatários da vila de Mafra onde possuíam o respetivo palácio que constitui uma dos mais importantes monumentos daquele concelho e foi palco de muitos sucessos históricos. Mas, ainda no concelho de Mafra, foram os ditos marqueses donatários da localidade de Enxara dos Cavaleiros.

“O concelho de Mafra era constituído pelas freguesias de Santo André de Mafra e Santo Isidoro quando o Bispo de Silves, D. Nicolau, lhe concede Carta de Foro em 1189, confirmada pelo Foral Manuelino de 1 de Junho de 1513.

Em 1772 o concelho de Mafra integrava as mesmas duas freguesias, sendo seus senhores os viscondes de Vila Nova da Cerveira, depois marqueses de Ponte de Lima.

Em 1807 a vila de Mafra foi ocupada pelos franceses. O termo da vila de Mafra foi objecto de duas alterações decorrentes dos movimentos reformistas iniciados em 1835, no que respeita à divisão do territorio nacional. A primeira alteração deve-se ao Decreto de 10 de Março de 1842, no qual o concelho de Mafra integra as freguesias de São Miguel de Alcainça e Igreja Nova; a segunda, pelo Decreto de 25 de Abril de 1855, o qual extingue os concelhos da Azueira e Ericeira integrando-os no concelho de Mafra, que assim passou a ser constituido já não pelas quatro freguesias, mas por dez, resultante da integração dos extintos concelhos e suas respectivas freguesias, mais as freguesias entretanto desanexadas aos concelhos de Torres Vedras, Sintra e Olivais.

Assim sendo, o concelho de Mafra incorpora, actualmente, a freguesia da Azueira, a freguesia do Gradil (concelho extinto em 1836), a freguesia do Sobral da Abelheira, a freguesia da Enxara do Bispo (concelho extinto em 1847) e Milharado, as freguesias da Ericeira e Carvoeira (concelho extinto em 1836). E ainda as freguesias desanexadas dos concelhos de Olivais (criado por Decreto de 4 de Outubro de 1852), a freguesia de Santo Estevão das Galés do concelho de Sintra, a freguesia de Cheleiros (concelho extinto em 1836) e do concelho de Torres Vedras a freguesia da Encarnação também denominada São Domingos da Fanga da Fé.

MARIZ, José (coord.) - Concelho de Mafra. In "Recenseamento dos Arquivos Locais: Câmaras Municipais e Misericórdias”. Vol. 1 - Distrito de Lisboa. Lisboa: Ministério da Cultura/Arquivos Nacionais/Torre do Tombo. Inventário do Património Cultural Imóvel, 1995. p. 130-133. RODRIGUES, Maria de Lurdes - Guia preliminar de séries da Câmara Municipal de Mafra (texto policopiado).”

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A imagem mostra a primeira página da Certidão do Foral de Enxara dos Cavaleiros

“Certidão passada pelo tabelião do público, judicial e notas de Enxara dos Cavaleiros, João Pereira da Costa, a pedido do Visconde de Vila Nova de Cerveira. O foral foi dado por D. Manuel. Por este se ter perdido D. Sebastião ordenou a António de Castilho, fidalgo da casa real, desembargador da Casa da Suplicação e guarda mor da Torre do Tombo que passasse o traslado do foral. O traslado foi feito a 24 de Abril de 1578, por Cristóvão Benavente, mestre em artes, escrivão da Torre do Tombo. O foral foi dado por D. Manuel em Évora a 20 de Novembro de 1519.

Relação complementar: Portugal, Torre do Tombo, Viscondes de Vila Nova de Cerveira, inventário intitulado: "Livro Geral do cartório de D. Tomás José Xavier de Lima, 2º Marquês de Ponte de Lima, no qual se contém todos os títulos e padrões, morgados, senhorios, propriedades, quintas, fazendas, foros, casais e mais rendas, privilégios, bulas apostólicas, testamentos e outros bens que pertencem à dita casa. Tudo extraído dos originais, títulos e mais documentos que no dito cartório se acham mando [sic] por ordem do dito senhor em Julho de 1819" (PT-TT-VNC/A/1), mç. 22, n.º 23”

Fonte: Arquivo Municipal de Mafra

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SABIA QUE OS MARQUESES DE PONTE DE LIMA FORAM DONATÁRIOS DA VILA DE MAFRA?

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Situado em Mafra, o Palácio dos Marqueses de Ponte de Lima é um edifício austero do século XVII, edificado pelo arquiteto régio Diogo Marques Lucas sobre as fundações do castelo gótico romano e o Paço Medieval outrora ali existente.

O período de maior fulgor desta casa, onde avultava a biblioteca dos Marqueses, os salões de tetos apainelados e a capela, ornamentada por um retábulo realizado pelo escultor Machado de Castro foi a primeira metade do séc. XVIII.

Sempre que viajava para Mafra, nomeadamente para inspecionar as obras de construção do Palácio Nacional de Mafra, era no Palácio do Marquês de Ponte de Lima que o Rei D. João V ficava. O escritor José Saramago faz referência ao local e a estas ocorrências no seu livro “Memorial do Convento”.

Ali ocorreram episódios importantes da nossa História como a “conspiração de Mafra” contra D. João VI; albergou o General Loison durante a ocupação francesa e serviu de hospital improvisado de prevenção contra a peste bubónica.

O Palácio do Marquês de Ponte de Lima inclui ainda a chamada “Cerca do Marquêz” que constitui actualmente o Parque Desportivo Ministro dos Santos e que possuia outrora uma área mais vasta que foi entretanto ocupada com a construção da ETAR e de vários estabelecimentos de ensino no local. A “Cerca do Marquêz” dispunha de uma extensa área de bosque que incluia ermitérios, estátuas, lagos, fontes e tanques, uma casa de fresco e duas capelas, cujo interior era ornamentado por retábulos saídos das mãos dos célebres escultores de Mafra.

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«Mafra, da Reconquista ao Foral de 1513)», org. Manuel J. Gandra, Câmara Municipal de Mafra, 1989, trata-se de um obra de referência para quem pretende conhecer as afinidades históricas entre Mafra e os marqueses de Ponte de Lima que além desta vila, foram ainda donatários das localidades da Ericeira e Enxara dos Cavaleiros, pertencentes ao mesmo concelho.

Refira-se que este tema já foi bastante dado a conhecer através de várias edições da revista limiana “O Anunciador das Feiras Novas”, fazendo inclusivé alusão às referências constantes que o escritor José Saramago faz na sua obra “Memorial do Convento” e os sucessos histórios ocorridos ao tempo de D. João V aquando da construção do Convento de Mafra no sítio então denominado por Alto da Vela e, mais tarde, a chamada “conspiração de Mafra” com vista a assassinar D. João VI. Isto, para além da apresentação do Palácio dos Marqueses de Ponte de Lima e da “Cerca do Marquês”, locais dignos de visita.

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MAFRA:— VILA VELHA

Ao fundo vê-se o Palácio dos Marqueses de Ponte de Lima (há pouco recuperado), a estrada da Fonte de Mafra, o Caminho que vai dar ao Largo Coronel Brito Gorjão e muitos outros locais desta tão antiga parcela de Mafra.

© Foto de: Autor desconhecido / Partilhada por: «O SALOIO» – Mafra.

Fotos: Carlos Gomes

OS MARQUESES DE PONTE DE LIMA – O FOLCLORE SALOIO E A CONSTRUÇÃO DO CONVENTO DE MAFRA

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Quando em 1717 se iniciou a construção do Convento de Mafra, não se imaginava o impacto social e cultural que o mesmo viria a produzir mormente na região. Inicialmente pensado para ser erguido nos terrenos pertencentes aos marqueses de Ponte de Lima, então donatários da vila de Mafra, com vista a alojar uma dezena de frades da Ordem de S. Francisco da Província da Arrábida. O rei D. João V viria em 1712 a determinar a sua construção no sítio então chamado “Alto da Vela”, alegadamente em cumprimento de uma promessa. Com o decorrer do tempo, a imponência do monumento levou a uma certa secundarização da área histórica de Mafra ao ponto da maioria dos visitantes daquela vila desconhecerem a vetusta Igreja de Santo André a denunciar a arquitectura de uma velha mesquita ou ainda o Palácio dos Marqueses de Ponte de Lima, erguido sobre as antigas muralhas do castelo, o qual se encontrou durante muitos anos em ruínas.

Os trabalhos de construção do Convento de Mafra empregaram então 52 mil trabalhadores, um número claramente superior à população que então residia naquela região. Eram operários oriundos um pouco de todo a parte, com hábitos e costumes diferenciados entre si e da população local.

Uma vez terminadas as obras de construção do convento, decerto nem todos regressaram às suas origens. Durante o tempo que permaneceram em Mafra, muitos houve certamente que se relacionaram com a população local e enamoraram das moças da região. Frequentavam os bailaricos dado ser à época a única forma de diversão, constituíram família e acabaram por fixar-se. Passaram a amanhar as terras que até então eram apenas cultivadas pelos saloios. Daí também resulta uma certa influência no folclore local, nos instrumentos que utilizam, nas danças e cantares que lhes são características. Não admira, pois, que encontremos por aqui a gaita-de-foles ou nos surpreendam com uma desfolhada na eira ou ainda a execução de um “vira” ou uma “caninha verde”. Já a “Contradança” que também aqui possui a sua expressão terá naturalmente a ver com a presença dos invasores franceses na localidade. Também a tradição oral expressa através de provérbios, contos e inúmeras cantigas reflecte a influência transmitida pelas gentes provenientes de outras regiões do país.

Em consequência, ainda que conserve muitas dos seus traços originais, a caracterização do camponês da região de Mafra não corresponde integralmente ao perfil do saloio enquanto descendente dos berberes que outrora se fixaram no termo de Lisboa e estavam obrigados a pagar ao rei cristão o tributo que antes entregavam aos reis mouros e a que designavam por “çalaio”, supondo-se que daí tenha derivado o termo pelo qual passaram a ser identificados. Ainda assim, grande parte possui um traço fisionómico muito próximo do tipo árabe dado os berberes terem sido arabizados, de tez morena, cabelo escuro e íris ocular acinzentada, características aliás que podemos encontrar entre as gentes de outras regiões do país que receberam idênticas influências ao longo da História.

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Situado em Mafra, o Palácio dos Marqueses de Ponte de Lima é um edifício austero do século XVII, edificado pelo arquiteto régio Diogo Marques Lucas sobre as fundações do castelo gótico romano e o Paço Medieval outrora ali existente.

O período de maior fulgor desta casa, onde avultava a biblioteca dos Marqueses, os salões de tetos apainelados e a capela, ornamentada por um retábulo realizado pelo escultor Machado de Castro foi a primeira metade do séc. XVIII.

Sempre que viajava para Mafra, nomeadamente para inspecionar as obras de construção do Palácio Nacional de Mafra, era no Palácio do Marquês de Ponte de Lima que o Rei D. João V ficava instalado. O escritor José Saramago faz referência ao local e a estas ocorrências no seu livro “Memorial do Convento”.

Ali ocorreram episódios importantes da nossa História como a “conspiração de Mafra” contra D. João VI; albergou o General Loison durante a ocupação francesa e serviu de hospital improvisado de prevenção contra a peste bubónica.

O Palácio do Marquês de Ponte de Lima inclui ainda a chamada “Cerca do Marquêz” que constitui actualmente o Parque Desportivo Ministro dos Santos e que possuia outrora uma área mais vasta que foi entretanto ocupada com a construção da ETAR e de vários estabelecimentos de ensino no local. A “Cerca do Marquêz” dispunha de uma extensa área de bosque que incluia ermitérios, estátuas, lagos, fontes e tanques, uma casa de fresco e duas capelas, cujo interior era ornamentado por retábulos saídos das mãos dos célebres escultores de Mafra.

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«Mafra, da Reconquista ao Foral de 1513)», org. Manuel J. Gandra, Câmara Municipal de Mafra, 1989, trata-se de um obra de referência para quem pretende conhecer as afinidades históricas entre Mafra e os marqueses de Ponte de Lima que além desta vila, foram ainda donatários das localidades da Ericeira e Enxara dos Cavaleiros, pertencentes ao mesmo concelho.

Refira-se que este tema já foi bastante dado a conhecer através de várias edições da revista limiana “O Anunciador das Feiras Novas”, fazendo inclusivé alusão às referências constantes que o escritor José Saramago faz na sua obra “Memorial do Convento” e os sucessos histórios ocorridos ao tempo de D. João V aquando da construção do Convento de Mafra no sítio então denominado por Alto da Vela e, mais tarde, a chamada “conspiração de Mafra” com vista a assassinar D. João VI. Isto, para além da apresentação do Palácio dos Marqueses de Ponte de Lima e da “Cerca do Marquês”, locais dignos de visita.

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MAFRA:— VILA VELHA

Ao fundo vê-se o Palácio dos Marqueses de Ponte de Lima (há pouco recuperado), a estrada da Fonte de Mafra, o Caminho que vai dar ao Largo Coronel Brito Gorjão e muitos outros locais desta tão antiga parcela de Mafra.

© Foto de: Autor desconhecido / Partilhada por: «O SALOIO» – Mafra.

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Cozinha do Palácio dos Marqueses de Ponte de Lima em Mafra. Estampa desdobrável, aberta pelo gravador Manuel da Silva Godinho, que ocorre no princípio do canto I da Gaticanea de João Jorge de Carvalho e ilustra uma passagem do canto III do poema (pp.52-53), representando a cozinha do Palácio dos Marqueses Ponte de Lima, em Mafra. (Fonte: Arquivo Municipal de Mafra)

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Fotografia do funeral do Dr. Carlos Galrão em 30 de Agosto de 1953. Cortejo fúnebre a passar ao Palácio dos marqueses de Ponte de Lima na Vila Velha em Mafra. (Fonte: Arquivo Municipal de Mafra)

SABIA QUE OS MARQUESES DE PONTE DE LIMA FORAM DONATÁRIOS DA VILA DE MAFRA?

Situado em Mafra, o Palácio dos Marqueses de Ponte de Lima é um edifício austero do século XVII, edificado pelo arquiteto régio Diogo Marques Lucas sobre as fundações do castelo gótico romano e o Paço Medieval outrora ali existente.

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O período de maior fulgor desta casa, onde avultava a biblioteca dos Marqueses, os salões de tetos apainelados e a capela, ornamentada por um retábulo realizado pelo escultor Machado de Castro foi a primeira metade do séc. XVIII.

Sempre que viajava para Mafra, nomeadamente para inspecionar as obras de construção do Palácio Nacional de Mafra, era no Palácio do Marquês de Ponte de Lima que o Rei D. João V ficava. O escritor José Saramago faz referência ao local e a estas ocorrências no seu livro “Memorial do Convento”.

Ali ocorreram episódios importantes da nossa História como a “conspiração de Mafra” contra D. João VI; albergou o General Loison durante a ocupação francesa e serviu de hospital improvisado de prevenção contra a peste bubónica.

O Palácio do Marquês de Ponte de Lima inclui ainda a chamada “Cerca do Marquêz” que constitui actualmente o Parque Desportivo Ministro dos Santos e que possuia outrora uma área mais vasta que foi entretanto ocupada com a construção da ETAR e de vários estabelecimentos de ensino no local. A “Cerca do Marquêz” dispunha de uma extensa área de bosque que incluia ermitérios, estátuas, lagos, fontes e tanques, uma casa de fresco e duas capelas, cujo interior era ornamentado por retábulos saídos das mãos dos célebres escultores de Mafra.

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«Mafra, da Reconquista ao Foral de 1513)», org. Manuel J. Gandra, Câmara Municipal de Mafra, 1989, trata-se de um obra de referência para quem pretende conhecer as afinidades históricas entre Mafra e os marqueses de Ponte de Lima que além desta vila, foram ainda donatários das localidades da Ericeira e Enxara dos Cavaleiros, pertencentes ao mesmo concelho.

Refira-se que este tema já foi bastante dado a conhecer através de várias edições da revista limiana “O Anunciador das Feiras Novas”, fazendo inclusivé alusão às referências constantes que o escritor José Saramago faz na sua obra “Memorial do Convento” e os sucessos histórios ocorridos ao tempo de D. João V aquando da construção do Convento de Mafra no sítio então denominado por Alto da Vela e, mais tarde, a chamada “conspiração de Mafra” com vista a assassinar D. João VI. Isto, para além da apresentação do Palácio dos Marqueses de Ponte de Lima e da “Cerca do Marquês”, locais dignos de visita.

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MAFRA:— VILA VELHA

Ao fundo vê-se o Palácio dos Marqueses de Ponte de Lima (há pouco recuperado), a estrada da Fonte de Mafra, o Caminho que vai dar ao Largo Coronel Brito Gorjão e muitos outros locais desta tão antiga parcela de Mafra.

© Foto de: Autor desconhecido / Partilhada por: «O SALOIO» – Mafra.

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MINHOTOS DANÇAM AMANHÃ EM MAFRA NA CERIMÓNIA DE CASAMENTO DA INFANTA MARIA FRANCISCA DE BRAGANÇA

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Perto de duas dezenas de grupos folclóricos provenientes das mais variadas regiões do país vão animar amanhã um verdadeiro arraial popular a ter lugar no Terreiro D. João V, situado defronte do Palácio Nacional de Mafra.

Em 13 de maio de 1995, mais de três dezenas de ranchos folclóricos de todo o país saudaram os Duques de Bragança – D. Duarte Pio e D. Isabel de Herédia – à sua chegada ao Mosteiro dos Jerónimos e dançaram nos jardins da Praça do Império, em Lisboa.

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Foto: captura de ecrã/Instagram/Goucha]

Maria Francisca Isabel de Bragança nasceu em Lisboa a 3 de março de 1997. É pretendente aos títulos de Infanta de Portugal e de Duquesa de Coimbra. Foi batizada em Vila Viçosa, pelo Arcebispo de Évora, Maurílio Jorge Quintal de Gouveia, a 31 de maio de 1997, e teve como padrinhos Maria de Liechtenstein, prima por via materna do pai, e Henrique Nuno de Bragança, tio pela via paterna.

OS MARQUESES DE PONTE DE LIMA FORAM DONATÁRIOS DA VILA DE MAFRA, ERICEIRA E ENXARA DOS CAVALEIROS

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«Mafra, da Reconquista ao Foral de 1513)», org. Manuel J. Gandra, Câmara Municipal de Mafra, 1989, trata-se de um obra de referência para quem pretende conhecer as afinidades históricas entre Mafra e os marqueses de Ponte de Lima que além desta vila, foram ainda donatários das localidades da Ericeira e Enxara dos Cavaleiros, pertencentes ao mesmo concelho.

Refira-se que este tema já foi bastante dado a conhecer através de várias edições da revista limiana “O Anunciador das Feiras Novas”, fazendo inclusivé alusão às referências constantes que o escritor José Saramago faz na sua obra “Memorial do Convento” e os sucessos histórios ocorridos ao tempo de D. João V aquando da construção do Convento de Mafra no sítio então denominado por Alto da Vela e, mais tarde, a chamada “conspiração de Mafra” com vista a assassinar D. João VI. Isto, para além da apresentação do Palácio dos Marqueses de Ponte de Lima e da “Cerca do Marquês”, locais dignos de visita.

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Situado em Mafra, o Palácio dos Marqueses de Ponte de Lima é um edifício austero do século XVII, edificado pelo arquiteto régio Diogo Marques Lucas sobre as fundações do castelo gótico romano e o Paço Medieval outrora ali existente.

O período de maior fulgor desta casa, onde avultava a biblioteca dos Marqueses, os salões de tetos apainelados e a capela, ornamentada por um retábulo realizado pelo escultor Machado de Castro foi a primeira metade do séc. XVIII.

Sempre que viajava para Mafra, nomeadamente para inspecionar as obras de construção do Palácio Nacional de Mafra, era no Palácio do Marquês de Ponte de Lima que o Rei D. João V. O escritor José Saramago faz referência ao local e a estas ocorrências no seu livro “Memorial do Convento”.

Ali ocorreram episódios importantes da nossa História como a “conspiração de Mafra” contra D. João VI; albergou o General Loison durante a ocupação francesa e serviu de hospital improvisado de prevenção contra a peste bubónica.

O Palácio do Marquês de Ponte de Lima inclui ainda a chamada “Cerca do Marquêz” que constitui actualmente o Parque Desportivo Ministro dos Santos e que possuia outrora uma área mais vasta que foi entretanto ocupada com a construção da ETAR e de vários estabelecimentos de ensino no local. A “Cerca do Marquêz” dispunha de uma extensa área de bosque que incluia ermitérios, estátuas, lagos, fontes e tanques, uma casa de fresco e duas capelas, cujo interior era ornamentado por retábulos saídos das mãos dos célebres escultores de Mafra.

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MAFRA:— VILA VELHA

Ao fundo vê-se o Palácio dos Marqueses de Ponte de Lima (há pouco recuperado), a estrada da Fonte de Mafra, o Caminho que vai dar ao Largo Coronel Brito Gorjão e muitos outros locais desta tão antiga parcela de Mafra.

© Foto de: Autor desconhecido / Partilhada por: «O SALOIO» – Mafra.

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QUEM É JOSÉ MARIA PYRRAIT – DESCENDENTE DE LIMIANOS – FOTÓGRAFO DA NATUREZA E DA VIDA SELVAGEM?

José Maria Pyrrait possui as suas raízes familiares em Ponte de Lima. Foi na Quinta do Ameal, em Refóios do Lima, propriedade que foi do seu avô materno, que passou os melhores momentos da sua infância e adolescência e as melhores e mais fortes raízes e influência.

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Refoios do Lima, é normalmente a sua base para os passeios por terras minhotas, é a origem do seu amor por esta região abençoada pelo verde de uma natureza dona de uma beleza única. Como amante da vida selvagem e da natureza no seu estado mais puro, encontrou no Parque Nacional Peneda Gerês, o palco perfeito para as suas aventuras e para, através da fotografia, registar os momentos mágicos aí vividos

José Maria Pyrrait nasceu em 1965. É treinador de surfistas de competição profissionais, é proprietário também de uma escola de surf na Ericeira dedicada á formação de jovens surfistas.

No passado, dedicou-se á fotografia na área da grande reportagem, jornalismo e viagens. Tem como principais trabalhos, algumas reportagens sobre a guerra civil angolana, acompanhando a guerrilha da UNITA, as eleições na África do Sul quando Nelson Mandela foi eleito a primeira vez, algumas reportagens fotográficas sobre o arquipélago dos Açores, onde viveu 6 anos e vários trabalhos sobre regiões em Portugal continental.

Abandonou a fotografia profissional em 1998, quando se passou a dedicar a tempo inteiro, ao ensino e treino do surf, desporto que pratica há 45 anos, ou seja, desde os 10 anos de idade, na cidade do Rio de Janeiro, onde viveu dos 10 aos 17 anos de idade. Atualmente vive na Ericeira, curiosamente terra de que foram donatários os marqueses de Ponte de Lima e cujo palácio se encontra na vila de Mafra, sede do respectivo concelho.

O BLOGUE DO MINHO tem o privilégio de contar com a sua colaboração através da publicação das suas magníficas fotos que em tudo engrandecem a nossa região e pela qual estamos imensamente gratos. As fotos que junto publicamos de sua autoria são precisamente de Ponte de Lima.

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"ESTADO PRESENTE DA RENDA DA CASA DO EXCELENTÍSSIMO SENHOR VISCONDE DE VILA NOVA DE CERVEIRA ANO DE 1744"

Rendimento dos foros em Lisboa, Sintra, Amora, Carnide, Ribatejo, Arruda, linhos de Torres Vedras, Lezírias de Leiria, casa sobre o Paço do Mouraria, quinta de Malpica, horta e pomar de [Valdalgas], pensões nas igrejas do Minho, mitra de Coimbra e conezia de Mafra, quinta de Enxara do Bispo, casais da Fanga da Fé e Atouguia, fazenda de Gaião, casas da rua das Farinhas e das Pedras Negras e os casais do morgado de Mafra, casais do morgado de Santa Ana, casais do termo de Santarém, pensão do almotacé mor, leziria da Corte do Lobo, quintos de Ponte de Lima e quateis do Beiral e Labruge, Coura, Santo Estêvão de Geraz, Arcos e Giela, Golegã, Aregos e Soalhães e prazo de Travanca, Alcaidaria de Castelo Bom, Comenda de São Miguel da Foz do Arouce, Comenda de Santa Maria de Passos, Comenda de Santa Maria de Satão, Comenda de Borba, Quinta dos Fornos, pitanças do morgado de Vasconcelos e Mafra, assentamento do titulo no almoxarifado de Beja, juro da alfândega pertencente ao morgado de Santa Ana, juro da câamara do mesmo morgado, juro assentado no almoxarifado de Torres Vedras, quartos de Enxara dos Cavaleiros, direitos reais de Mafra, juro dos vínculos pertencentes ao morgado de Mafra, pensões de D. Fernando de Lima Teles da Silva em várias igrejas e padroados, prazo da Malva na Azambuja e casais do morgado de Mafra obrigados a Mafra.

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Fonte: ANTT