Livros, música, poesia e tertúlias, entre outros, em Caminha e A Guarda, de sexta-feira a domingo
No final da próxima semana, os livros e a literatura vão estar em primeiro plano nas duas margens do Rio Minho. De 19 a 21 agosto vai decorrer a III Feira do Livro Luso-Galaica da Ribeira Minho. Em Caminha estará na Praça Conselheiro Silva Torres, enquanto em A Guarda o local escolhido foi a Praça do Relógio. A organização é conjunta, envolvendo a Câmara Municipal de Caminha, Concello de A Guarda, Freguesia de Caminha e Vilarelho e Jornal Caminha2000. O evento conta ainda com o apoio dos municípios da Ribeira Minho.
Dando continuidade ao que aconteceu nas duas edições anteriores, as câmaras de Caminha e A Guarda, Freguesia de Caminha e Vilarelho e o jornal Caminha2000 voltam a juntar-se este ano à volta dos livros e da literatura. Este é naturalmente o motivo central da Feira do Livro, mas o evento vai bem além desta área, trazendo para os três dias outras artes e outros setores, com destaque para a música, que preencherá diversos momentos do programa.
Aos dois municípios, Freguesia de Caminha e Vilarelho e ao Órgão de Comunicação Social caminhense juntam-se os municípios da Ribeira Minho, num apoio que também se repete em relação às duas edições. No conjunto, só em relação aos municípios, o evento congrega, do lado português, Caminha, Vila Nova de Cerveira, Valença, Paredes de Coura, Monção, Melgaço, Ponte da Barca, Arcos de Valdevez, Ponte de Lima e Viana do Castelo. Do lado de lá do Rio Minho juntam-se A Guarda, O Rosal, Oia, Tomiño, Tui, Salceda de Caselas, As Neves.
PROGRAMA
III FEIRA DO LIVRO LUSO-GALAICA
CAMINHA – Praça Conselheiro Silva Torres
19 Agosto
Sexta-feira | 15:00 – 23:00
15:00
Abertura da Feira
17:00
Abertura oficial
Presidente da Câmara Municipal de Caminha
Alcalde do Concello de A Guarda
Presidente da União de Freguesias de Caminha e Vilarelho
Diretor do Jornal Digital Caminha 2000
Com a presença dos municípios participantes: Caminha, Vila Nova de Cerveira, Valença, Paredes de Coura, Monção, Melgaço, Ponte da Barca, Arcos de Valdevez, Ponte de Lima, Viana do Castelo, A Guarda, O Rosal, Oia, Tomiño, Tui, Salceda de Caselas, As Neves
21:15
António Pedro Canções e Outros Poemas 1926 - 1929
Apresentado pelo Doutor José Rui Teixeira
Com a participação da Krisálida
Local: Praça Conselheiro Silva Torres, Caminha
22:30
“Lirolai” do Rosal
Concerto Música Popular
Local: Praça Conselheiro Silva Torres, Caminha
20 Agosto
Sábado |15:00 – 23:00
18:30
Apresentação do livro “Serões Vilarmourenses. Vidas, usos e costumes de um mundo que se perdeu”
Autores: Manuel Renda, Plácido Souto e Alice Fontes Rocha
Editora: GEPPAV - CIRV
16.30h – 18h30
“Não há festa sem Palmitos”
(Oficina criativa de Palmitos)
Com Fernanda Sales e Pamela Campelo
21:00
“Acordes Poéticos” de Poesia com Música
Produção: Expresso Alma
Local: Praça Conselheiro Silva Torres, Caminha
22:00
Rui Massena
Concerto - Vilas People
Local: Largo Calouste Gulbenkian, Caminha
21 Agosto
Domingo | 15:00 – 23:00
18:30
Apresentação do livro “Sexades Mar”
De Manuel Álvarez e Helga Cabíddu
Editora: Chan da Pólvora
20:00
“Acordes Poéticos” de Poesia com Música
Produção: Expresso Alma
Local: Praça Conselheiro Silva Torres, Caminha
21:30
Apresentação do livro A Porta do Inferno. O Campo de Concentración de Camposancos na Guarda (Pontevedra)”
De José António Uris e Victor Manuel Santidrián Arias
Editora: Fundación 10 de Marzo
III FEIRA DO LIVRO LUSO-GALAICA DA RIBEIRA MINHO
A GUARDA – Praza do Reló
19 Agosto
Sexta-feira | 18:00 – 22:00
18:00 – Apertura da Feira
19:00 – Concerto “Cantaxoga” de Migallas
20:00 – Inauguración oficial a cargo de:
Presidente da Câmara Municipal de Caminha
Alcalde do Concello da Guarda
Presidente da União de Freguesias de Caminha e Vilarelho
Diretor do Jornal Digital Caminha 2000
Coa presenza dos municípios participantes: Caminha, Vila Nova de Cerveira, Valença, Paredes de Coura, Monção, Melgaço, Ponte da Barca, Arcos de Valdevez, Ponte de Lima, Viana do Castelo, A Guarda, O Rosal, Oia, Tomiño, Tui, Salceda de Caselas, As Neves
21:00
TREIDES COMIGO!, cantigas medievais en clave contemporánea
No próximo sábado, dia 13 de agosto, vai ser publicado, numa acção conjunta da Junta de Freguesia de Covas e da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, o livro do cerveirense João Caldas, intitulado "COVAS - VIVÊNCIAS PASSADAS, HISTÓRIAS CONTADAS".
Ao longo das suas cerca de trezentas páginas, dá a conhecer várias histórias que contam factos verídicos que tiveram como protagonistas, alguns covenses. Algumas são sérias e exemplos de bondade, de partilha, de dedicação e de servir; outras, dão-nos a conhecer momentos de boa disposição, por vezes hilariantes, vividos no dia a dia, tendo como cenário tabernas, barbeiros, sapateiros ou ambientes rurais.
Outras, ainda, relembram tradições, usos e costumes que o tempo teimosamente teima em apagar. E foi para evitar que esse apagão destrua por completo a memória do passado do povo da sua aldeia, que resolveu editar este pequeno condensado de folhas, a que ouso chamar livro.
“Explicar” as tradições de Viana do Castelo para os lusodescendentes
O jornalista e escritor Ígor Lopes, que é coordenador de redação do Gazeta Lusófona, lançou, no último dia 5 de agosto, um livro inédito. “Festas D’Agonia – Viana do Castelo – Para brasileiros e lusodescendentes” foi apresentado pelo Secretário de Estado do Mar de Portugal, José Maria Costa, na Biblioteca Municipal de Viana do Castelo, na sala Couto Viana. A cerimónia, liderada pelo presidente da Câmara Municipal de Viana de Castelo, Luís Nobre, autor do Prefácio, contou ainda com a participação de Alcides Martins, subprocurador-geral da República do Brasil, na mesa de honra. Na plateia, marcaram presença também vários nomes de autoridades e entidades ligadas às comunidades portuguesas, como Nathalie Oliveira, deputada portuguesa eleita pelo círculo europeu.
Numa cerimónia marcada pela participação de nomes que conectam e valorizam as comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo, fizeram-se presentes, por meio de vídeo, o Embaixador João Ribeiro de Almeida, presidente do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P., o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Paulo Cafôfo, o Embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos, o cônsul-adjunto de Portugal no Rio de Janeiro, João de Deus, o presidente do Conselho Permanente do Conselho das Comunidades Portuguesas, Flávio Martins, e o Embaixador do Brasil em Portugal, Raimundo Carreiro Silva.
Um livro sobre tradições
A obra, escrita no formato livro-reportagem e que foi apoiada pela Câmara Municipal de Viana do Castelo, conta com 260 páginas que procuram, segundo o autor, “abordar os bastidores desta que é considerada a Romaria das Romarias em Portugal para o público brasileiro e lusodescendente espalhado pelo mundo”.
“No seio da Diáspora portuguesa, muito se fala nas Festas da Agonia, porém, poucos descendentes ou amantes de Portugal têm a oportunidade de conhecer de perto esta grandiosa festividade que movimenta a região do Alto Minho e o país. Mesmo quem conhece a festa não faz ideia do seu teor organizacional, da pluralidade da sua programação e da sua importância no sentido de promover a cultura portuguesa, especificamente do Alto-Minho, e o esforço feito para internacionalizar as tradições, as potencialidades e a imagem de Viana do Castelo”, afirmou Ígor Lopes, que destacou ainda que este novo trabalho literário é fruto “de uma investigação aprofundada junto dos nomes e entidades que fazem a festa acontecer”.
O livro explica a simbologia e os objetivos de cada ponto da programação desta Festa, enaltece a vertente religiosa em torno de Nossa Senhora da Agonia e de animação dos dias de celebração e dá voz a quem está conectado aos bastidores desta iniciativa que conta com a presença de milhares de visitantes. São também mostrados o trabalho em prol da sustentabilidade e a visão dos seus gestores para o futuro, além de decifrar, um pouco mais, os principais cantos e recantos desta cidade tão “charmosa” dona de um centro histórico rico em detalhes e com uma grande proximidade emocional ao Rio Lima.
No final da cerimónia, foi feita uma homenagem a Agostinho dos Santos, ex-presidente da Casa do Minho do Rio de Janeiro, falecido há alguns meses, um nome que defendia no Brasil a cultura do Alto Minho, mais concretamente a de Viana do Castelo.
Sobre o autor
Ígor Pereira Lopes é Jornalista, Escritor, Social Media e CEO da Agência Incomparáveis, além de atuar na imprensa lusófona. É Doutorando em Ciências da Comunicação na Universidade da Beira Interior, Portugal; Mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade de Coimbra, Portugal – curso reconhecido no Brasil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro; Especialista em Gestão de Redes Sociais e Comunidades pela Universidade de Guadalajara, México; Especialista em Princípios da Comunicação Mediática Contemporânea pela Universidade de Santiago de Compostela – Espanha; e Licenciado em Comunicação Social – Jornalismo pela FACHA, Brasil, cujo curso está revalidado em Portugal pela Universidade Nova de Lisboa.
É autor de “Maria Alcina, a força infinita do Fado”, com o apoio da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas (2016), lançado no Brasil e em Portugal; “Casa do Distrito de Viseu: cinquenta anos de dedicação à cultura portuguesa no Rio de Janeiro” (2016), lançado no Brasil e em Portugal; “Rancho Folclórico Maria da Fonte da Casa do Minho do Rio de Janeiro – o percurso do grupo português que valoriza a cultura minhota no Brasil desde 1954” (2019), lançado no Brasil, em Portugal e na Argentina; e “Açores em Cores – Belezas, Contornos e Potencialidades – Detalhes que brasileiros, lusodescendentes e açordescendentes devem conhecer sobre o arquipélago” (2020), com o apoio da Direção Regional das Comunidades do Governo dos Açores, lançado no Brasil, em Portugal continental e nos Açores.
Como adquirir a obra?
O livro “Festas D’Agonia – Viana do Castelo – Para brasileiros e lusodescendentes” pode ser encomendado pelo e-mail do autor: igor.lopes@agenciaincomparaveis.com ou através das redes sociais deste jornalista: @ÍgorLopes. A obra é enviada para todos os países.
"Festas D’Agonia", o mais recente livro de Ígor Lopes, foi apresentado ontem, na Sala Couto Viana da Biblioteca Municipal, num momento que contou com a presença do Presidente da Câmara de Viana do Castelo, Luís Nobre.
No prefácio, o edil vianense refere que este é um livro repleto de amor por Viana do Castelo, pelos nossos usos e costumes, pelas nossas tradições. Ígor Lopes conhece bem a cidade Princesa do Lima e conseguiu captar em pleno a importância da Romaria d’Agonia para os vianenses e para a cidade.
Esta edição foi apoiada pela Câmara Municipal de Viana do Castelo e conta com 260 páginas recheadas de informações, entrevistas e imagens que nos levam a viajar pela rainha das romarias.
A Biblioteca Municipal Manuel de Boaventura, de Esposende, esteve repleta de público, ontem, na sessão de apresentação do novo livro do historiador e jornalista José Milhazes, intitulado “A mais breve História da Rússia”. Cerca de duas centenas pessoas não quiseram perder a oportunidade de ouvir o jornalista, muito por força das atuais circunstâncias do conflito entre a Ucrânia e a Rússia, país onde José Milhazes estudou e trabalhou, durante muitos anos.
O Presidente da Câmara Municipal, Benjamim Pereira, marcou presença na sessão tendo começado por dar as boas-vindas ao autor nesta sua deslocação a Esposende fazendo depois uma breve apresentação biográfica do seu trabalho. O autarca moderou as intervenções, prestando, também, testemunho pessoal de quando esteve na Polónia e na Letónia, entre 2014 e 2015, e percebeu as relações ainda tensas entre os povos destes territórios, nomeadamente o receio de conflitos, no contexto da história da Europa central no século XX.
José Milhazes apresentou o seu livro “A mais breve História da Rússia”, uma viagem fascinante que atravessa séculos e séculos da história, cultura e civilização russas, que começa nos povos eslavos vários séculos antes de Cristo e acaba na atualidade, com Putin. Nesta edição que inclui dezenas de fotografias e mapas - além de uma cronologia e de bibliografia aconselhada para quem quiser saber mais – dá-se a conhecer a geografia, os povos, as grandes figuras, efemérides e feitos desta grande nação em permanente transformação.
O autor referiu que, dada a relevância do tema da atualidade, a guerra na Ucrânia, mais do que apresentar o livro, pretendia estar disponível para dar resposta a todas as questões que o público quisesse colocar. Neste contexto, foram, de facto, várias as questões apresentadas, desde a posição da União Europeia em todo este processo, nomeadamente também nos conflitos anteriores na Georgia e Crimeia; o papel da igreja ortodoxa; as questões económicas e suas repercussões; as perspetivas futuras no desenrolar deste conflito; alguns aspetos relacionados com a ligação da União Soviética-Rússia ao partido comunista português, entre outros.
O público questionou também o autor sobre a motivação para a escrita do livro e um pouco da sua história de vida, em concreto se repetiria a ida para a União Soviética estudar aos 19 anos, à qual que explicou que sim, pois foi a oportunidade que lhe surgiu para poder seguir os estudos e porque aí constituiu a sua família.
A iniciar a sua intervenção, José Milhazes confidenciou que a sua primeira paixão (platónica) foi uma jovem de Esposende, partilha que motivou alguns momentos de humor no decorrer da sessão, que ficará, certamente, na memória de quem teve oportunidade de assistir.
A encerrar a sessão, José Milhazes esteve disponível para a habitual sessão de dedicatórias nos livros.
A Biblioteca Municipal Manuel de Boaventura, em Esposende, acolhe amanhã, dia 23 de julho, pelas 22h00, o historiador e jornalista José Milhazes para a apresentação do seu livro mais recente “A mais breve História da Rússia”. A sessão tem entrada livre, sujeita às limitações do espaço.
A iniciativa insere-se na programação cultural do Município e enquadra-se nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas.
José Milhazes nasceu em 1958, na Póvoa de Varzim, onde cresceu. Em 1977, parte para a União Soviética a fim de cursar História da Rússia e assistir à “construção do comunismo”. Licenciou-se em História da Rússia, na Universidade Estatal de Moscovo (Lomonossov), e estabeleceu-se naquele país enquanto tradutor de obras literárias e políticas.
Em 1989 começou a fazer trabalho jornalístico na TSF e depois noutros media portugueses. Foi correspondente da Agência Lusa, SIC e RDP em Moscovo. Colaborou igualmente nas redações em língua portuguesa da BBC e da RFI.
Em 2008, doutorou-se na Faculdade de Letras da Universidade do Porto com a tese “Influência das ideias liberais portuguesas e espanholas no Movimento dos Dezembristas na Rússia.”
Regressou a Portugal em 2015, depois de quase 40 anos na Rússia e onde constituiu família, com um conhecimento incomparável no panorama português sobre a sociedade, a política e a história russas.
É autor de vasta obra publicada, da qual destacamos “O Essencial sobre o Fim do Império Soviético”, INCM, 2011; “ Rússia e Europa: Uma parte do todo”, Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2016; “As minhas aventuras no País dos Sovietes”, Oficina do Livro, 2017; “Os Blumthal: Uma história real de vidas sacrificadas às piores utopias e tiranias do século XX”, Oficina do Livro, 2019; “Do Porto ao Gulag: a viagem secular de uma família portuense ao Império Russo-Soviético”, Oficina do Livro, 2020; “Putin: Em busca da eternidade”, Sábado, 2020.
O seu último livro, “A mais breve História da Rússia”, editado em 2022, mas antes da guerra na Ucrânia, aliado ao profundo conhecimento da Rússia, faz de José Milhazes uma pessoa singular no atual contexto político e social do mundo.
Em 2013 foi distinguido com a Ordem do Mérito da República Portuguesa.
O romance biográfico “Dona Zezinha – A vida singular de uma professora”, de Altina Ribeiro, natural de Chaves e emigrante em França há mais de meio século, é apresentado esta sexta-feira, 22 de Julho, pelas 21h30, no exterior da Biblioteca Municipal de Fafe, se o tempo o permitir, numa iniciativa do Município, no âmbito das atividades do Museu das Migrações.
A anteceder, regista-se a atuação do Grupo de Cavaquinhos da AAPAEIF.
Este quarto livro de Altina Ribeiro é uma biografia de «Dona Zezinha», uma professora que ensinou entre Guarda e Sabugal no tempo da ditadura de Salazar. A história foi contada à escritora pelo filho da docente que, naquela altura, foi para França, a salto, para fugir à guerra colonial.
Em Fafe, será o primeiro lançamento do livro. Depois, será apresentado em Sabugal, Chaves e Lisboa.
Altina Ribeiro nasceu em São Vicente, uma aldeia do concelho de Chaves. Tinha apenas dois anos quando o seu pai emigrou para a França, a salto. Seis anos mais tarde, em 1969, o pai reúne toda a família em Paris.
Decorridos mais de trinta anos de vida em França, cresceu em Altina o desejo de contar a sua própria história em francês. Assim, a sua autobiografia «Le fado pour seul bagage» foi publicada em 2005.
Após este lançamento, outra emigrante, Alice Neto, que também queria partilhar a sua viagem de armadilhas, confiou-lhe alguns episódios da sua vida. Assim, a biografia «Alice au pays de Salazar» nasceu cinco anos depois.
Em Julho de 2011, saiu uma nova versão do seu primeiro livro «Le fado pour seul bagage”. Dado o interesse despertado pela sua obra, Altina Ribeiro traduziu-a e adaptou-a para português, sob o título “De São Vicente a Paris”.
A autora escreveu ainda a biografia do autor, compositor e intérprete Dan Inger dos Santos, co-escrita com o músico, sob o título “Trois notes de blues pour un fado - Dan Inger – À conversa com Altina Ribeiro”.
A 31ª Feira do Livro de Braga recebeu cerca de 80 mil visitantes durante os 17 dias de duração do evento (1 a 17 de Julho). Registaram-se ainda mais de 5 mil participantes nas 130 iniciativas de cariz cultural desenvolvidas - sem contar com programação própria da DST, Biblioteca Pública e gnration.
De acordo com Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, o balanço global do evento é ´muito positivo, quer na afluência como na qualidade da programação, na diversidade de iniciativas para diferentes públicos, no envolvimento de várias entidades e até na dimensão comercial´.
Em termos de perspectivas para o futuro, o autarca salientou que uma das maiores apostas das próximas edições será na ´estética e funcionalidade dos stands utilizados´.
Organizada pelo Município de Braga e pela InvestBraga, a Feira do Livro de Braga contou com conversas com os autores e escritores, com nomes nacionais e estrangeiros da literatura, entre eles João Luís Barreto Guimarães (vencedor do Grande Prémio de Literatura dst 2022), José Eduardo Agualusa, Álvaro Laborinho Lúcio, Mário Cláudio, Margarida Rebelo Pinto e António Mota.
No Largo S. João do Souto e nas ruas Dr. Justino Cruz e Francisco Sanches estiveram instalados 22 livreiros e alfarrabistas que, ao longo dos dias de feira, ofereceram um conjunto de oportunidades de leitura para os visitantes.
O jornalista luso-brasideiro Ígor Lopes vai no próximo dia 5 de agosto, pelas 18h, efetuar na Biblioteca Municipal de Viana do Castelo, o lançamento do livro "Festas D'Agonia - Viana do Castelo - Para brasileiros e luso descendentes", autor também do livro que retratou a história do Rancho Folclórico Maria da Fonte, da Casa do Minho do Rio de Janeiro.
Esta nova obra foi apoiada pela autarquia vianense e vai contar com a apresentação de José Maria Costa, Secretário de Estado do Mar de Portugal e ex-presidente de Câmara de Viana. O Embaixador João Ribeiro de Almeida, presidente do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, I.P, e o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Paulo Cafôfo, irão falar sobre o autor no formato on-line.
O lançamento é presencial e aborda os bastidores desta que é considerada a Romaria das Romarias de Portugal e que é muito conhecida e frequentada pela Diretoria e pelos componentes da Casa do Minho carioca.
Ígor Lopes é jornalista, escritor e social media entre Brasil e Portugal. É CEO da Agência Incomparáveis, que “defende a comunidade luso-brasileira”. É doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior, é Mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade de Coimbra; Licenciado em Comunicação Social, na vertente Jornalismo, no Rio de Janeiro, pela FACHA; Possui especialização em Gestão de Redes Sociais e Comunidades para Jornalistas pela Universidade de Guadalajara, México. Os seus cursos superiores estão reconhecidos e validados pela Universidade Nova de Lisboa e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Atua para agências de notícias e meios de comunicação onde há Diáspora portuguesa e comunidade luso-brasileira. É responsável pelo conteúdo do Gazeta Lusófona, da Suíça, e pela agência e-Global, de Lisboa. Trabalha na aproximação entre Brasil e Portugal em vários níveis e é responsável pelo departamento de Comunicação e Marketing da Mutualista Covilhanense, em Portugal, onde desempenha funções também na “Casa Moura”, projeto de ajuda humanitária que acolhe jovens menores desacompanhados, fruto de um compromisso assumido pelo Estado Português junto da União Europeia.
É autor dos livros “Maria Alcina, a força infinita do Fado” (2016), “Casa do Distrito de Viseu: 50 anos de dedicação à cultura portuguesa no Rio de Janeiro” (2016) e “Rancho Folclórico Maria da Fonte da Casa do Minho do Rio de Janeiro – A jornada do grupo português que valoriza a cultura minhota no Brasil desde 1954” (2019). Mais recentemente, escreveu um quinto livro, ainda sem data de lançamento: “Festas d’Agonia – Viana do Castelo – Para Brasileiros e Lusodescendentes” (2021).
É membro da Academia de Letras de Teófilo Otoni (ALTO), da Eco Academia de Letras, Ciências e Artes de Terezópolis de Goiás (E-ALCAT), da Academia de Letras e Artes de Paranapuã (ALAP) e da Academia Luso-Brasileira de Letras (ALBL). Foi condecorado no Brasil e em Portugal com medalhas, diplomas e comendas por diversas instituições.
É importante ressaltar que nos eventos já confirmados todos os procedimentos relativos aos cuidados com a pandemia de Covid-19 serão exaustivamente levados em conta pelas entidades promotoras. A segurança de todos é uma prioridade!
A 26.ª edição da Feira do Livro de Ponte de Lima vai acontecer entre 21 e 24 de julho, na Expolima, numa comunhão intrínseca entre livros, literacia, lazer, natureza, património e conhecimento, convocando, deste modo, o público para este evento cultural e artístico.
Assim, durante os quatro dias da feira, será possível assistir a um programa que convida à descoberta, à partilha e à reflexão, que se traduzem em conversas com escritores, apresentações de livros, sessões de autógrafos, momentos musicais, sessões de poesia e várias atividades dedicadas aos leitores mais novos com sessões de contos, espetáculos, oficinas e ateliers.
Associam-se a um desenho de programação eclética diversos escritores de renome nacional e de notabilidade local, destacando-se apresentação de publicações literárias recentes de Maria de Jesus Bezerra, Elisabete Pereira, M. G. Ferry, Nuno Camarneiro, Tânia Ganho, Ana Rita Dias, Joana Guimarães, José Milhazes, João Reis, Pedro Pereira, José Carlos Loureiro, Vanda Pinto e José Rodrigues.
A programação dirigida ao público infantojuvenil tem regularidade diária, permitindo a adesão não apenas de crianças e jovens a título individual como de grupos formados a partir de centros de ocupação de tempos livres, de instituições escolares e famílias.
O evento decorrerá de quinta-feira a sábado, das 10h00 às 0h00 horas, e domingo das 10h00 às 20h00.
Amanhã, Sexta-feira, 1 de julho, às 18h00, junto ao Jardim de Santa Bárbara
O Município de Braga promove a abertura da 31.ª edição da Feira do Livro de Braga, em cerimónia que terá lugar amanhã, Sexta-feira, 1 de julho, pelas 18h00.
A iniciativa vai contar com a presença do presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio.
A Feira do Livro de Braga decorre de 1 a 17 de julho no centro histórico da Cidade, nomeadamente Rua Dr. Justino Cruz, Rua Francisco Sanches e Largo S. João do Souto. Para além de uma intensa programação cultural, o certame conta com 22 livreiros e alfarrabistas. Sob o lema “Braga, um livro aberto”, a Feira do Livro de Braga evocará a escritora Bracarense Maria Ondina Braga e o nobel da Literatura José Saramago.
A Feira do Livro é organizada pelo Município de Braga e pela InvestBraga, com o apoio da dstgroup – building culture, mecenas do certame.
Livros, mais livros e sempre livros. São palavras vincadas pintadas em páginas que expressam emoções e sentimentos, sonhos e fantasias, versejam o amor, vestem personagens, romanceiam a vida, falam de viagens e transportam-nos a lugares daqui ou doutros mundos.
Tudo isto e muito mais o que a imaginação de um poeta, escritor, dramaturgo possam lavrar em uma, duas, e tantas mais página em branco; tudo isso pode encontrar na Feira do Livro de Barcelos, edição 2022, que este ano conta com 21 stands representando 70 editoras.
O certame decorre de 1 a 10 de julho na Avenida da Liberdade, mas as atividades estendem-se ao Largo da Porta Nova e ao Largo Dr. José Novais.
Atores vão reviver, Gil Vicente, Agustina Bessa-Luís, Sofia de Mello Breyner Andressen e José Saramago
Paralelamente à venda de livros há todo um programa cultural que passa pelo lançamento e apresentação de livros, conversas com escritores, duas exposições, e ainda dois concertos musicais.
Ao longo de todos os dez dias da Feira, há animação de rua com personagens alusivas a escritores pela VIA3 – Companhia de Teatro. Os atores vão personificar e homenagear vultos da literatura portuguesa, tais como Gil Vicente; Agustina Bessa- Luís, Sofia de Mello Breyner Andressen e José Saramago
O certame tem também uma programação específica dedicada às crianças, que engloba diversas atividades diárias, tais como: caixa das ideias Faz tu mesmo, cantinho da leitura, desenhos para colorir, ludoteca e mural de pintura.
Música em comunhão com literatura: concerto de Salvador Sobral
A Feira do Livro deste ano traz a Barcelos animação musical. Para juntar à literatura o Município preparou dois concertos: no domingo, 3 de julho, pelas 21h30, Salvador Sobral, em quarteto, sob ao palco do Largo da Porta Nova, para apresentar grande parte da sua obra musical; e já quase no fecho do certame, sábado, 9 de julho, pelas 22h00, sob a palco o espetáculo “Da Raiz ao Fado”, de Daniel Pereira Cristo com Carla Pires.
Lançamento de livros e conversas com escritores
Da vasta programação cultural preparada para este evento, destaca-se a apresentação de novas obras literárias. É o caso do livro “D. António Barroso: Memória e Pensamento”, de Amadeu Gomes de Araújo, a acontecer logo no 1º dia do certame, pelas 18h30, numa conversa que vai ser moderada pelo P.e Manuel Vilas Boas. Mais tarde, pelas 21h30, acontece o lançamento do livro “A preto e brando” de José Ilídio Torres e Diogo Figueiredo, que conta com a apresentação de Pedro Silva Torres e Nuno Mendanha.
No dia 2, sábado, à tarde (18h30), haverá o lançamento do livro “Por detrás do espelho”, de Susana Pinto, com moderação de Vânia Gonçalves; enquanto à noite (21h00) será a vez da apresentação das obras “A eterna qualquercoisa”, de Matín López-Vega e “Longos dias breve o medo”, de Luís Soares Barbosa, com moderação de José Rui Teixeira.
Entretanto, dia 3, domingo, pelas 17h00, é a vez de Miguel Borges moderar a apresentação do livro “(Às) Contas com Almas Penadas e Diabos, Bruxas e Maus-Olhados”, da autoria de Roberto Afonso; e no dia 4 de julho, segunda-feira, há mais livros em destaque: apresentação da obra “Coração, solitário labirinto”, de Henrique Dória, numa sessão, às 18h30, que terá como moderador Mário Vale Lima.
Já na terça-feira (18h30), acontecerá o lançamento o livro “Caminhos de Santiago na obra de Luís Ferreira”, terminando o dia com a apresentação, pelas 21h30, do livro “Do Rock a Compostela”, de Maria Alice Medina. Ambas as sessões moderadas por Lúcio Lourenço.
A meio da semana, quarta-feira, dia 6, são apresentadas mais duas obras: “Instituições Geresianas”, de António Afonso, com apresentação de António Cunha e Fernando Miranda (18h30), e mais tarde, pelas 21h30, é feito o lançamento do livro “Raimundo Canta Barcelos”, Vol. IV, de Joana Luísa Matos, com a presença de Joel Cleto.
Na quinta-feira (18h30), é a vez do lançamento do livro “Caderno de Representações da Memória”, de Frederico Dinis, sessão moderada por Cândido Sobreiro, e no dia seguinte à mesma hora, é apresentada a obra “Eu, Fernão, em Viagem”, de Carlos Moreira, em sessão moderada por Manuella Bezerra de Melo.
Chegados ao fim de semana, no sábado há dose dupla para apresentação de livros: “O Bastardo”, de Rebelo Marinho, com moderação de Alexandre Azevedo Pinto; e “Se me Amas Não te Demores”, de Raul Minh'alma, sessão moderada por Sónia Sousa.
Eduardo Agualusa abre “Conversas com” escritores
À semelhança do que acontece com a apresentação de livros, a Feira do Livro de Barcelos, nesta edição de 2022, tem um recheado programa de “Conversas com…”.
A ideia é aproximar autores do público e assim tentar captar novos públicos e novos leitores. No certame livreiro deste ano vão estar em Barcelos: José Eduardo Agualusa, em tertúlia moderada por Tito Couto; Ana Margarida Carvalho e Cristina Carvalho à conversa com José Fanha, António Bagão Félix; João Pinto Coelho e José Carlos Barros (Prémios LeYa 2017 e 2021), e Ondjaki. Todas estas sessões são moderadas por Manuella Bezerra de Melo. Ainda no âmbito das “Conversas com” Barcelos recebe Luísa Castel-Branco, sessão moderada por Tito Couto.
Programa Infantil
Já é um hábito mas desta vez sai reforçada a componente de animação infantil da feira do livro. Além das atividades permanentes diárias como Ludoteca, Caixa das ideias “Faz tu mesmo!” Cantinho da leitura, Desenhos para colorir e Mural de pintura.
Todavia, além daquelas ações, destacam-se, ainda, encenações, conversas com escritores, pinturas faciais, oficinas de música, jogos de tabuleiro, e ateliê de barro.
No próximo dia 7 de julho (quinta-feira), na Sala Couto Viana da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo, pelas 17.00 horas, é apresentado o livro “Aprendiz de Mágico”, de António Mário Leitão. A iniciativa é organizada pelo Centro de Estudos Regionais.
O livro
Este livro é constituído por uma narrativa invulgar, que o autor designa como romance autobiográfico.
O jornalista Carlos Enes, que o prefaciou, chama-lhe parque de diversões de géneros literários, referindo-se às características com que o autor sublima alguma da sua escrita: crónica, biografia, romance fantástico e até qualquer coisa de novela de cavalaria.
Na verdade, “Aprendiz de Mágico” nada tem de ficção. Os quarenta episódios narrados, por muito inacreditáveis que pareçam, foram factos que aconteceram ao longo da vida do seu autor. Muitos deles são desconcertantes, quase surreais e marcadamente milagrosos. Ou mágicos!
Sobreviver a um desastre de aviação, escapar sem ar de um mergulho profundo, não ser beliscado por um arpão que acaricia a face, resistir a um choque anafilático ou naufragar no mar de Porto Santo, entre muitos outros eventos inverosímeis, transporta o leitor para um universo fantástico onde as interrogações são inevitáveis.
O autor fartou-se de se interrogar sobre o significado de uma vida cheia de sortilégios. Inquietou-se profundamente com o seu quantum divinum e decidiu passar ao leitor todas as suas interrogações.
O livro, editado pela Astrolábio Edições (março de 2022), contem muitas nuances de humor e de alegria de viver, que por vezes emanam de acontecimentos dramáticos e extremos.
Quanto à qualidade gramatical da obra e ao seu valor literário, o leitor mais exigente ficará rendido à simplicidade da escrita, onde obraram as ferramentas que o autor adquiriu na quarta classe, em meados do séc. XX.
O autor
António Mário Leitão é um limiano nascido na freguesia de Correlhã e licenciado em Farmácia pela Universidade do Porto, que dedicou grande parte da sua vida ao voluntariado associativo nos domínios cultural e associativo. Foi fundador do Grupo de Estudo e Investigação das Ciências Experimentais (GEICE) e co-fundador da Associação Amigos do Mar, que dirigiu entre 1991 e 2001. Tem sido palestrante em várias dezenas de colóquios em escolas oficiais. Publicou vários artigos e livros sobre a Natureza, a defesa do Ambiente, o mar e estudos etnográficos. É autor dos livros “Biodiversidade das Lagoas de Bertiandos e S. Pedro d’Arcos (Lions Clube de Ponte de Lima, 2012), “História do Dia do Combatentes Limiano” (Edição do autor, 2017) e “Heróis Limianos da Guerra do Ultramar” (Edição do autor, 2018).
Livros, mais livros e sempre livros. São palavras vincadas pintadas em páginas que expressam emoções e sentimentos, sonhos e fantasias, versejam o amor, vestem personagens, romanceiam a vida, falam de viagens e transportam-nos a lugares daqui ou doutros mundos.
Tudo isto e muito mais o que a imaginação de um poeta, escritor, dramaturgo possam lavrar em uma, duas, e tantas mais página em branco; tudo isso pode encontrar na Feira do Livro de Barcelos, edição 2022, que este ano conta com 21 stands representando 70 editoras.
O certame decorre de 1 a 10 de julho na Avenida da Liberdade, mas as atividades estendem-se ao Largo da Porta Nova e ao Largo Dr. José Novais.
Paralelamente à venda de livros há todo um programa cultural que passa pelo lançamento e apresentação de livros, conversas com escritores, duas exposições, e ainda um concerto musical de Salvador Sobral, em quarteto.
Ao longo de todos os dez dias da Feira, há animação de rua com personagens alusivas a escritores pela VIA3 – Companhia de Teatro.
O certame tem também uma programação específica dedicada às crianças, que engloba diversas atividades diárias, tais como: caixa das ideias Faz tu mesmo, cantinho da leitura, desenhos para colorir, ludoteca e mural de pintura.
Música em comunhão com literatura
A Feira do Livro deste ano trás a Barcelos animação musical. Para juntar à literatura o Município preparou dois concertos: no domingo, 3 de julho, pelas 21h30, Salvador Sobral, em quarteto, sob ao palco do Largo da Porta Nova, para apresentar grande parte da sua obra musical; e já quase no fecho do certame, sábado, 9 de julho, pelas 22h00, sob a palco o espetáculo “Da Raiz ao Fado”, de Daniel Pereira Cristo com Carla Pires.
Lançamento de livros e conversas com escritores
Da vasta programação cultural preparada para este evento, destaca-se a apresentação de novas obras literárias. É o caso do livro “D. António Barroso, um Bispo Providencial”, de Amadeu Gomes de Araújo, a acontecer logo no 1º dia do certame, pelas 18h30, numa conversa que vai ser moderada pelo P.e Manuel Vilas Boas. Mais tarde, pelas 21h30, acontece o lançamento do livro “A preto e brando” de José Ilídio Torres e Diogo Figueiredo, que conta com a apresentação de Pedro Silva Torres e Nuno Mendanha.
No dia 2, sábado, à tarde (18h30), haverá o lançamento do livro “Por detrás do espelho”, de Susana Pinto, com moderação de Vânia Gonçalves; enquanto à noite (21h00) será a vez da apresentação das obras “A eterna qualquercoisa”, de Matín López-Vega e “Longos dias breve o medo”, de Luís Soares Barbosa, com moderação de José Rui Teixeira.
Entretanto, dia 3, domingo, pelas 17h00, é a vez de Miguel Borges moderar a apresentação do livro “(Às) Contas com Almas Penadas e Diabos, Bruxas e Maus-Olhados”, da autoria de Roberto Afonso; e no dia 4 de julho, segunda-feira, há mais livros em destaque: apresentação da obra “Coração, solitário labirinto”, de Henrique Dória, numa sessão, às 18h30, que terá como moderador Mário Vale Lima.
Já na terça-feira (18h30), acontecerá o lançamento o livro “Caminhos de Santiago na obra de Luís Ferreira”, terminando o dia com a apresentação, pelas 21h30, do livro “Do Rock a Compostela”, de Maria Alice Medina. Ambas as sessões moderadas por Lúcio Lourenço.
A meio da semana, quarta-feira, dia 6, são apresentadas mais duas obras: “Instituições Geresianas”, de António Afonso, com apresentação de António Cunha e Fernando Miranda (18h30), e mais tarde, pelas 21h30, é feito o lançamento do livro “Raimundo Canta Barcelos”, Vol. IV, de Joana Luísa Matos, com a presença de Joel Cleto.
Na quinta-feira (18h30), é a vez do lançamento do livro “Caderno de Representações da Memória”, de Frederico Dinis, sessão moderada por Cândido Sobreiro, e no dia seguinte à mesma hora, é apresentada a obra “Eu, Fernão, em Viagem”, de Carlos Moreira, em sessão moderada por Manuella Bezerra de Melo.
Chegados ao fim de semana, no sábado há dose dupla para apresentação de livros: “O Bastardo”, de Rebelo Marinho, com moderação de Alexandre Azevedo Pinto; e “Se me Amas Não te Demores”, de Raul Minh'alma, sessão moderada por Sónia Sousa.
Eduardo Agualusa abre “Conversas com” escritores
À semelhança do que acontece com a apresentação de livros, a Feira do Livro de Barcelos, nesta edição de 2022, tem um recheado programa de “Conversas com…”.
A ideia é aproximar autores do público e assim tentar captar novos públicos e novos leitores. No certame livreiro deste ano vão estar em Barcelos: José Eduardo Agualusa, em tertúlia moderada por Tito Couto; Ana Margarida Carvalho e Cristina Carvalho à conversa com José Fanha, António Bagão Felix; João Pinto Coelho e José Carlos Barros (Prémios LeYa 2017 e 2021), e Ondjaki. Todas estas sessões são moderadas por Manuella Bezerra de Melo. Ainda no âmbito das “Conversas com” Barcelos recebe Luísa Castel-Branco, sessão moderada por Tito Couto.
Programa Infantil
Já é um hábito mas desta vez sai reforçada a componente de animação infantil da feira do livro. Além das atividades permanentes diárias como Ludoteca, Caixa das ideias “Faz tu mesmo!” Cantinho da leitura, Desenhos para colorir e Mural de pintura.
Todavia, além daquelas ações, destacam-se, ainda, encenações, conversas com escritores, pinturas faciais, oficinas de música, jogos de tabuleiro, e ateliê de barro.
O escritor Daniel Bastos apresentou ontem em Guimarães, o livro “Crónicas-Comunidades, Emigração e Lusofonia”.
A obra, prefaciada pelo advogado e comentador Luís Marques Mendes, e que reúne as crónicas que o escritor e historiador Daniel Bastos tem escrito nos últimos anos em diversos meios de comunicação dirigidos para Diáspora, foi apresentada na FNAC da cidade berço de Portugal.
O historiador Daniel Bastos (esq.), acompanhado de Luís Soares, deputado na Assembleia da República, no decurso da sessão de apresentação na cidade berço de Portugal
A sessão de apresentação, que encheu o Fórum da FNAC em Guimarães de dirigentes associativos e culturais, autarcas e antigos emigrantes, esteve a cargo de cargo de Luís Soares, deputado na Assembleia da República, que caracterizou o autor como um dos investigadores nacionais mais dedicados à temática da emigração, e a obra como um importante contributo para o conhecimento e reflexão sobre o papel das comunidades portuguesas no mundo.
Refira-se que neste novo livro, composto por cerca de centena e meia de crónicas, e realizado com o apoio da Sociedade de Geografia de Lisboa - Comissão de Migrações, uma das mais relevantes instituições culturais do país, Daniel Bastos revela o empreendedorismo, as contrariedades, a resiliência e a solidariedade das comunidades portuguesas, a riqueza do seu movimento associativo, e as enormes potencialidades culturais, económicas e políticas que as mesmas representam nas pátrias de acolhimento e de origem.
Professor e autor de vários livros que retratam a história da emigração portuguesa, Daniel Bastos é atualmente consultor do Museu das Migrações e das Comunidades, sediado em Fafe, e da rede museológica virtual das comunidades portuguesas, instituída pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, que pretende criar uma plataforma entre diversos núcleos museológicos, arquivos e coleções respeitantes à história e à memória, à vida e às perspetivas de futuro dos portugueses que vivem e trabalham fora do seu país.
No próximo dia 25 de junho (sábado), o escritor e historiador Daniel Bastos apresenta em Guimarães, o seu mais recente livro “Crónicas - Comunidades, Emigração e Lusofonia”.
A obra, que reúne as crónicas que o historiador tem escrito nos últimos anos em diversos meios de comunicação dirigidos para a diáspora, é apresentada às 21h30 no Fórum da FNAC da cidade berço de Portugal.
A apresentação do livro, que é prefaciado pelo advogado e comentador Luís Marques Mendes, e conta com posfácios de Maria Beatriz Rocha-Trindade, Presidente da Comissão de Migrações da Sociedade de Geografia de Lisboa, e de Isabelle Oliveira, Presidente do Instituto do Mundo Lusófono, estará a cargo de Luís Soares, deputado na Assembleia da República.
Nesta nova obra, composta por cerca de centena e meia de crónicas, e realizada com o apoio da Sociedade de Geografia de Lisboa - Comissão de Migrações, uma das mais relevantes instituições culturais do país, Daniel Bastos pretende “dignificar, reconhecer e valorizar as sucessivas gerações de compatriotas que, por razões muito diversas, saíram de Portugal”.
Através de uma assumida visão de compromisso com os emigrantes, o historiador revela o empreendedorismo, as contrariedades, a resiliência e a solidariedade das comunidades portuguesas, a riqueza do seu movimento associativo, e as enormes potencialidades culturais, económicas e políticas que as mesmas representam nas pátrias de acolhimento e de origem. Uma visão que para o autor “emanando do legado histórico português, antevê os emigrantes como argonautas indispensáveis ao desígnio nacional de desbravar os mares desconhecidos do futuro, e antepara a Lusofonia como um espaço indispensável para a afirmação de Portugal no concerto das Nações”.
Professor e autor de vários livros que retratam a história da emigração portuguesa, Daniel Bastos é atualmente consultor do Museu das Migrações e das Comunidades, sediado em Fafe, e da rede museológica virtual das comunidades portuguesas, instituída pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, que pretende criar uma plataforma entre diversos núcleos museológicos, arquivos e coleções respeitantes à história e à memória, à vida e às perspetivas de futuro dos portugueses que vivem e trabalham fora do seu país.
Município de Celorico de Basto edita livro “Semeando Versos, colhendo histórias”, um projeto da equipa pedagógica da Escola Básica de Gandarela que contou com a colaboração de todos os alunos do 2º e 3º ciclo daquela escola.
Esta obra poética coletiva teve por objetivo poetizar a história, com poemas e ilustrações desenvolvidos pelos alunos da EBG. Muitos dos poemas foram transformados em música e apresentados pelos alunos nesta sessão de apresentação da obra literária que decorreu no dia 14 de junho, no polivante da escola Básica de Gandarela.
O Presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, José Peixoto Lima, deu os parabéns aos principais intervenientes na concretização desta obra, os alunos e as professoras Leonor Castro, Coordenadora da Escola, e Sónia Teixeira, professora de história, “sem elas este projeto não seria possível, elas foram o motor deste projeto, mas vocês é que foram os autores, estão todos de parabéns”. “Quando me abordaram para publicar este projeto e reconhecendo o trabalho apresentado, não hesitei em colaborar e transformá-lo nesta obra que hoje aqui apresentamos, está aqui o produto do vosso trabalho, um trabalho que vai ficar na vossa memória e na memória de todos. Estas são obras que marcam os seus autores e quem as lê, obras que nascem de sonhos e de um querer mais forte que a própria vontade”.
José Peixoto Lima, e sendo uma obra que transformou a história em poesia, contou, de forma breve, a história do concelho com referência ao rio Tâmega como “eram as autoestradas por onde os povos se orientavam no território”, um território imenso “que ia da serra da Cabreira à Serra da Aboboreira”. Uma história intimamente ligada ao Castelo com duas grandes datas, a entrega do Foral em 1520 e a mudança da sede do concelho da Vila de Basto para a vila Nova do Freixieiro em 1719.
O livro, agora editado, será oferecido a todos os alunos da EB Gandarela e aos professores.