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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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PAREDES DE COURA COMEMORA BICENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE CAMILO CASTELO BRANCO

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Paredes de Coura e o Centro de Estudos Mário Cláudio associam-se às celebrações do bicentenário do escritor Camilo Castelo Branco com uma sessão aberta ao público em geral e destinada especialmente a alunos do Ensino Secundário e Profissional do concelho, na próxima terça-feira, 6 de maio, pelas 14h30, no Centro Cultural.

Nesta iniciativa que conta com a parceria da Casa de Camilo (S. Miguel de Seide – Famalicão), pretende-se celebrar os 200 Anos do Nascimento de um dos mais polígrafos escritores da História da Literatura Portuguesa, cuja obra está muito enraizada na paisagem do Norte de Portugal.

Nesta evocação de Camilo Castelo Branco participam o Professor Cândido de Oliveira Martins (Diretor do Centro Mário Cláudio e Professor da Universidade Católica Portuguesa) que abordará o sentido destas comemorações. Seguem-se os testemunhos breves de alunos do Ensino Secundário e Profissional de Paredes de Coura, bem como o Diretor da Casa de Camilo e Professor da Universidade do Minho, Professor Sérgio Guimarães de Sousa, que debruçar-se-á sobre a importância de Camilo na literatura portuguesa. Por fim, o ator Luís Siva, das Comédias do Minho, interpretará textos de Camilo.

Ao evocar tão ilustre autor da nossa tradição literária, procura-se divulgar a sua obra entre o público de várias gerações, incentivando ao seu conhecimento e leitura, a começar pelos leitores mais jovens. Essa é a melhor forma de celebrar o escritor, quando recelebramos 200 Anos do seu nascimento em 1825.

14h30 • Receção dos alunos e dos professores do Ensino Secundário / Profissional • Celebração do Escritor Camilo Castelo Branco (Prof. Cândido de Oliveira Martins, UCP – Diretor do Centro Mário Cláudio)

14h45 • Testemunhos / leituras de Camilo pelos alunos do Ensino Secundário / Profissional

15h15 • Importância de Camilo Castelo Branco na Literatura Portuguesa (Prof. Sérgio Guimarães de Sousa, UMinho – Diretor científico da Casa de Camilo)

16h10 • Leituras camilianas – as ideias do Escritor (Luís Silva, ator das Comédias do Minho)

PONTE DE LIMA EVOCA AMANHÃ POETA ANTÓNIO FEIJÓ

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Amanhã, dia 4 de maio, o Município de Ponte de Lima, através da Biblioteca Municipal, convida a comunidade a participar na Rota dos Escritores Limianos, uma iniciativa cultural integrada no programa das comemorações dos 900 anos do Foral de Ponte de Lima.

Com início marcado para as 10h00, na Biblioteca Municipal de Ponte de Lima, esta caminhada literária propõe um percurso guiado pelos locais marcantes da vida e obra de figuras ilustres da literatura e cultura limiana, como António Feijó, Cardeal Saraiva, Conde D’ Aurora, Luís Dantas, António Vieira Lisboa, Manuel Gomes de Lima Bezerra, Teófilo Carneiro, entre outros.

Ao longo do trajeto, os participantes serão conduzidos por monumentos, casas, estátuas e largos que guardam a memória destes escritores, entrelaçando o património histórico com o legado literário do concelho.

A participação é gratuita, mas requer inscrição prévia, estando limitada à capacidade do grupo e à participação mínima de 6 pessoas.

Esta será uma oportunidade única para (re)descobrir Ponte de Lima através das palavras daqueles que a eternizaram.

ARCOS DE VALDEVEZ: JÁ ESTÁ DISPONÍVEL O LIVRO “MY DEATH: AND OTHER VISIONS FROM A FADING CENTURY" TRADUÇÃO INGLESA DE OBRAS ESCOLHIDAS DO ESCRITOR ARCUENSE FRANCISCO TEIXEIRA DE QUEIROZ (BENTO MORENO)

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LANÇAMENTO DO LIVRO

(disponível para compra depois do dia 30 de Abril, reserve o seu exemplar)

FRANCISCO TEIXEIRA DE QUEIROZ (BENTO MORENO)

AUTOR CLÁSSICO DA LITERATURA PORTUGUESA PELA PRIMEIRA VEZ TRADUZIDO PARA INGLÊS

O projeto literário independente, Contra Escrita - Edições, apresenta agora uma nova coleção, Portuguese Classics (Clássicos Portugueses). Consistindo em traduções para o Inglês de Autores Portugueses menos conhecidos, esta coleção visa difundir a Literatura e a Cultura Portuguesas pelo mundo.

Título: "My Death: And Other Visions From a Fading Century" (A Minha Morte: E Outras Visões de um Século em Desvanecimento)

Coleção: "Portuguese Classics: Volume 1"

Autor: Teixeira de Queiroz (Bento Moreno)

Tradutor: Philipe Pharo

Livro de Bolso: 118 páginas

Sobre o livro: My Death: And Other Visions from a Fading Century (2025) é composto por quatro contos retirados do livro Novos Contos de Teixeira de Queiroz publicado pela primeira vez em 1887. Os contos selecionados revelam a escrita e a visão do autor relativamente ao seu tempo na virada do século XIX para o século XX. Desde a confissão íntima de My Death (A Minha Morte) à graça peculiar de The Blind Man from Guardiam (O Cego de Guardiam), e da tensão espiritual de Our Lord Jesus Christ (Nosso Senhor Jesus Cristo) à dignidade tranquila de A King's Oldness (A Velhice de Um Rei), esta antologia captura vidas apanhadas nas engrenagens da História enquanto compartilha as Tradições Culturais Portuguesas connosco.

Sobre o Autor: Francisco Teixeira de Queiroz (1848-1919), que usou o pseudónimo Bento Moreno, nasceu em Arcos de Valdevez (Minho), Portugal. Um homem elevado do seu tempo, um médico, um político eleito deputado republicano para a Assembleia Nacional Constituinte em 1911, eleito pelo círculo eleitoral de Aldeia Galega (agora Montijo), tendo sido também vereador na Câmara Municipal de Lisboa e deputado na legislatura de 1893, antes da Revolução Republicana Portuguesa e a Proclamação da República Portuguesa de 5 de Outubro de 1910.

A sua escrita inclui-se tanto no Naturalismo como no Realismo, movimentos literários do seu tempo, influenciados por filósofos que concluíram que apenas as leis e forças naturais operavam o mundo, negando a existência transcendente e sobrenatural, ideias e conceitos severamente influenciados pela Teoria da Evolução das Espécies de Charles Darwin, dando lugar a uma nova forma de pensar, nem sempre a melhor. Quanto ao Realismo, que cooperou com o Naturalismo nesta época, tem um traço claro no estilo de escrita de Teixeira de Queiroz, valorizando a objetividade e uma representação fiel da realidade sem idealismo, abrindo as portas para o século XX. Vários críticos consideram que a sua escrita tem uma forte relação com a de Honoré de Balzac, considerado um dos fundadores do Realismo.

O Editor: Filipe Faro da Costa

EDIÇÕES CONTRAATIRCSE PROMOVE LANÇAMENTO OFICIAL DA OBRA “MY DEATH: AND OTHER VISIONS FROM A FADING CENTURY” DO ESCRITOR ARCUENSE FRANCISCO TEIXEIRA DE QUEIROZ (BENTO MORENO)

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A antologia composta de uma seleção de contos da autoria do insigne autor arcuense Francisco Teixeira de Queiroz (1848-1919), está já em lançamento e disponível para aquisição em todo o mundo vertido para Língua Inglesa.

A presente tradução e edição foi uma criação totalmente independente, levada a cabo inteiramente a expensas do tradutor e editor. No entanto, em virtude de alteração de situação quanto a apoios, relativamente à informação partilhada aquando do pré-lançamento, informamos que, tendo o Município de Arcos de Valdevez tomado conhecimento da publicação da obra, e dado o seu valor patrimonial e cultural para o mesmo, entendeu apoiar a divulgação da mesma e a sua circulação por via da aquisição de exemplares, que o mesmo colocará posteriormente em diferentes contextos de uso e leitura públicos.

Apresentamos assim a nova coleção literária da ContraatircsE (Contra Escrita), "Portuguese Classics", no seu primeiro volume, consistindo esta coleção na tradução de autores clássicos portugueses para Língua Inglesa.

O intemporal autor clássico português Teixeira de Queiroz (pseudónimo de Bento Moreno), nascido em Arcos de Valdevez, está agora disponível em inglês pela primeira vez numa publicação da ContraatircsE. Esta primeira tradução de sempre da obra do autor, da autoria de Philipe Pharo, é uma pequena antologia de contos que revela uma joia literária há muito esquecida, oferecendo aos leitores estrangeiros uma visão da rica tradição da literatura e cultura portuguesas.

Podem acompanhar a Editora e a divulgação da obra em: https://www.facebook.com/ContraatircsE.Edicoes

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Francisco Teixeira de Queiróz por Columbano Bordalo Pinheiro

BRAGA ENTREGA PRÉMIO VIDA LITERÁRIA AO ESCRITOR FERNANDO GUIMARÃES

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O Município de Braga procede amanhã à cerimónia de entrega do Prémio Vida Literária Vitor Aguiar e Silva que terá lugar no Salão Nobre dos Paços do Concelho, em Braga.

A iniciativa contará com a presença de Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga.

O Prémio Vida Literária Vítor Aguiar e Silva foi atribuído, por unanimidade, ao escritor Fernando Guimarães. Com esta distinção, a Direcção da Associação Portuguesa de Escritores sublinha o rigor e a coerência da sua reflexão ensaística e do seu trabalho poético, considerados expressão de uma dedicação integral e singular à Literatura.

Instituído pela Associação Portuguesa de Escritores, com o patrocínio da Câmara Municipal de Braga, o prémio tem o valor de 20.000 euros.

PÓVOA DE LANHOSO EVOCA CAMILO CASTELO BRANCO

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Póvoa de Lanhoso deu início às comemorações do bicentenário do nascimento de Camilo Castelo Branco com a apresentação do livro “Vivências de Camilo Castelo Branco a partir da sua correspondência”

No passado domingo, o Theatro Club acolheu a apresentação do livro “Vivências de Camilo Castelo Branco a partir da sua correspondência”, de José Manuel Oliveira. Neste evento estiveram presentes a Vice-Presidente e Vereadora da Cultura, Fátima Moreira, o coordenador do Núcleo Documental, Paulo Freitas, e o Vice-Presidente da CCDR- N, Jorge Sobrado, que tem orientado e coordenado todo o trabalho do CAMILO a Norte 200, numa dinâmica que conta com mais de três dezenas de parceiros coordenadas por aquela entidade.

Nas palavras da Vice-Presidente da edilidade, “a Póvoa de Lanhoso, tendo sido palco de várias narrativas camilianas, não poderia deixar de se associar a estas comemorações.” Prosseguiu anunciando que serão desenvolvidas “um conjunto de iniciativas que não só enaltecem a genialidade literária de Camilo, mas também tornam a sua obra mais acessível e próxima da comunidade. O programa vai para além das tradicionais apresentações de livros, promovendo um contacto direto com a literatura camiliana, sobretudo aquela que faz referência direta à Póvoa de Lanhoso, terra que inspirou e marcou a sua escrita”.

Esta apresentação inseria-se na evocação do bicentenário do nascimento de Camilo Castelo Branco (1825-2025), na qual foi também dado a conhecer o programa das comemorações da Póvoa de Lanhoso, na condição de “Terra Camiliana”, que está a ser desenvolvido a partir do Núcleo Documental – Maria da Fonte. Além disso, esta iniciativa de âmbito cultural e histórico, faz também parte da extensa programação das Festas de S. José, enriquecendo o cartaz com a diversidade de abordagens, destinadas aos mais variados grupos da comunidade povoense.

São elencadas de seguida as linhas orientadoras do programa, pois este deve ser assumido como um documento aberto a propostas de instituições e coletividades da comunidade e a iniciativas que possam surgir no âmbito do consórcio, que beneficiarão de itinerância.

Lembramos que a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso é uma das entidades signatárias de um protocolo para a implementação das Comemorações oficiais do Bicentenário do Nascimento de Camilo Castelo Branco. Fátima Moreira representou a autarquia Povoense na cerimónia de assinatura, que decorreu na Casa de Camilo, no concelho de Vila Nova de Famalicão, no passado mês de Janeiro.

Do programa proposto pelo Município povoense faz parte a Exposição «Uma Camiliana Povoense» (Damião Velozo Ferreira), que terá lugar no Theatro Club, e será inaugurada a 1 de junho. Ainda em junho, mas para o dia 22, está a ser organizada uma Caminhada Camiliana, na qual será formalizado um percurso pedonal interpretativo em referência ao livro de Camilo Castelo Branco «Maria da Fonte».

Esta iniciativa implica a colocação de sinalética e leitores interpretativos ao longo do percurso que liga o Centro Interpretativo Maria da Fonte e a Igreja Românica de Fontarcada – Monumento Nacional. Na Fonte do Vido, localizada junto à casa onde nasceu a Maria da Fonte, no lugar de Barreiro – Aldeia, Fontarcada será criado um espaço interpretativo e de lazer.

Para setembro serão agendadas a apresentação do livro “Camilo Castelo Branco, Vida e Obra”, de José Manuel de Oliveira e a reedição de “Maria da Fonte” de Camilo Castelo Branco, cuja 1.ª edição data de 1885. E no dia 25, data em que se comemora o Dia do Concelho, será inaugurada a exposição documental «Correspondência e outros textos de José Joaquim Ferreira de Mello e Andrade”, que estará patente no Centro Interpretativo Maria da Fonte.

O Dia Internacional das Bibliotecas, 28 de Outubro, vai ser assinalado no âmbito da iniciativa “Um mês de Camilo ”. Este será o autor do mês na Casa do Livro e o autor escolhido pelo programa da Rede de Bibliotecas Escolares, sendo objetivo aproximar os mais jovens do seu legado literário e histórico. Estão também previstas visitas à Casa de Camilo e à Torre Literária em Vila Nova de Famalicão, além de iniciativas de leitura com a Rede de Centros de Convívio e uma Tertúlia Camiliana.

Apresentação do livro “Camilo e o último enforcado em Braga – O Demónio do Ouro”, de António José Ferreira Afonso, irá encerrar este programa. A edição deste livro é resultado de uma iniciativa tripartida do Município da Póvoa de Lanhoso e das Santas Casas da Misericórdia de Barcelos e de Braga.

Com a participação nestas comemorações, a Câmara Municipal reforça a Póvoa de Lanhoso como Terra Camiliana, sendo referência e presença em diversos momentos da obra camiliana, o que torna indubitável esta ligação. Nas obras “ Maria da Fonte”, “ O demónio do Ouro” e “Brasileira de Prazins”, Camilo Castelo Branco apresenta várias cenas e descrições que acontecem na Póvoa de Lanhoso.

PREPARAÇÃO DE ROTEIRO EÇA DE QUEIRÓS EM LISBOA E ALTO MINHO – CRÓNICA DE TITO DE MORAIS

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No âmbito da amizade existente com a Casa do Concelho de Tomar em Lisboa, nomeadamente o seu Presidente Carlos Galinha, e na celebração dos 82 anos daquela entidade regionalista, decorreu uma reunião à margem do evento oficial, novamente sobre Eça de Queirós, depois do nosso Clube de Gastronomia de Ponte de Lima ter co-organizado no salão da sede da comunidade tomarense na capital, o Bacalhau ao Gosto de Eça de Queirós em Outubro do ano findo, repetido em Loures em Fevereiro, e os Jantarinhos também com receituário de carnes, peixes e doces, por nós recolhido na produção literária do autor n ´Os Maias, e outros títulos como em Contos, ou A Cidade e as Serras, O Crime do Padre Amaro, etc. Esses convívios com Eça á Mesa, tiveram lugar em Ponte de Lima e Bruxelas, confecionados pelo dedicado jovem cozinheiro, João Leonardo Matos, de Arcozelo, Ponte de Lima.

Agora, após o encontro em Lisboa, com o Presidente do município, Carlos Moedas, os das Juntas de Freguesia de Alvalade, Paulo Doce de Moura, e de Arroios (onde em 1918 faleceu a mãe de Eça), Madalena Natividade e seu secretário João Borges da Costa, o vereador da cultura Diogo Moura e o deputado á Assembleia Municipal e assessor jurídico do município, José Inácio Faria, vamos avançar com o – Roteiro de Eça de Queirós em Lisboa e Alto Minho – percorrendo os passos do ilustre romancista e suas narrativas nas freguesias ou bairros do Rossio, Chiado e Arroios, e subido ao norte, nos municípios de Ponte de Lima e Viana do Castelo.

O programa pré-apresentado por nós, contemplará algumas visitais a locais queirosianos inéditos ou mal conhecidos, assim como mais uma tertúlia gastronómica de sabores portugueses na pena de Eça, limitado a dez dúzias de comensais, na sua maior parte proveniente da capital portuguesa.

No caso de Ponte de Lima, e como complemento do percurso realizado em 16 de Janeiro último, antecedendo o primeiro Jantarinho á Eça de Queirós no Beco das Selas na vila, voltaremos com mais pormenores sobre a residência de férias de Lourenço Malheiro, falecido em Sintra em 1890, que foi geólogo, deputado e Comissário de Portugal em 1878 á EXPO Universal de Filadélfia, Estados Unidos da América. E, referimo-lo porque Malheiro foi detentor do original dessa obra prima (Os Maias) concluído em 1880 para publicação no seu Diário de Portugal, e companheiro de convívios e outras actividades com o escritor por terras alfacinhas.

E, com três tertúlias Eçistas já realizadas com nossa coordenação, podemos adiantar que resultado dessas reuniões, proximamente iremos visitar alguns testemunhos, melhor objectos de culto queirosiano descobertos como: peças propriedade de descendentes maternos em Monção, outra numa quinta em Ponte de Lima, e cartas enviadas pela filha ao escritor Limiano e magistrado no Porto, o Conde d´Aurora, que escreveu duas obras sobre o genial Homem de Letras nascido na Póvoa do varzim, em casa dum Pontelimense que lá exercia o cargo de Fiel do Pescado.

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Presidentes Alvalade e Arroios, Vereador da Cultura, Deputado municipal e Presidente Casa do Concelho de Tomar

PONTE DE LIMA APRESENTA O LIVRO “PONTE DE LIMA NA VIDA E OBRA DE CAMILO”

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Apresentação ao Público dia 15 de Março

O livro Ponte de Lima na vida e Obra de Camilo, da autoria de João Araújo Pimenta, vai ser apresentado ao público no próximo dia 15 de março, às 18h00, em sessão a decorrer na Sala de Sessões dos Paços do Concelho.

O Município promove a edição desta obra de marcado interesse local e regional, que é um contributo significativo para o conhecimento das relações entre Camilo Castelo Branco e Ponte de Lima, nos 200 anos do nascimento do notável escritor português e nos 900 anos da fundação de Ponte de Lima.

Ao longo do livro, em versão bilingue, o autor, fruto de uma leitura atenta das obras de Camilo, põe-no em contacto com a nossa Terra, quer mencionando e contextualizando alguns episódios reais vividos pelo escritor, quer através de alusões ficcionais que o escritor faz a Ponte de Lima em vários dos seus romances, contos, novelas ou outros escritos, ou através de referências que o autor de Novelas do Minho faz a algumas das figuras das letras e da cultura limianas.

De leitura obrigatória para todos os interessados em Ponte de Lima e em Camilo Castelo Branco.

MUNICÍPIO DE BRAGA APRESENTA A OBRA “NO BOM JESUS DO MONTE” DE CAMILO CASTELO BRANCO

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O Município de Braga apresenta a reedição da obra “No Bom Jesus do Monte, de Camilo Castelo Branco”, que terá lugar na segunda-feira, 10 de março, às 11h30, no Hotel do Parque, no Bom Jesus.

Na ocasião, será também apresentado o projeto de reabilitação do Jardim de Camilo.

A sessão terá o seguinte programa:

  • Abertura pelo Cónego Mário Martins, da Confraria do Bom jesus
  • Intervenção do Vice-Presidente da CCDR-N, Jorge Sobrado

- Assinatura de adesão de novos Membros nas Comemorações Camilo 200

  • Intervenção da editora Opera Omnia, José Manuel Costa
  • Intervenção do professor Cândido Oliveira Martins
  • Intervenção do Arq. Francisco Guedes de Carvalho (projeto de reabilitação do jardim)
  • Intervenção do Presidente da CCDR-N, António Cunha
  • Intervenção do Presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio

Passam no próximo dia 16 de maio precisamente 200 anos sobre a data de nascimento do insígne escritor Camilo Castelo Branco.

Foi notável escritor, romancista, cronista, crítico, dramaturgo, historiador, poeta e tradutor, justamente considerado um dos escritores mais populares, proeminentes e prolíferos da literatura portuguesa, especialmente do século XIX.

A sua vida está profundamente ligada a Vila Nova de Famalicão onde nomeadamente veio a falecer em São Miguel de Seide.

A MINHA VIDA COMEZINHA – POR MANUEL TINOCO “ARMADO EM BOM”

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As pequenas coisas. Tão pequenas mas essenciais ao equilíbrio do raio da vida que passa o tempo a querer entalar-nos entre a espada e a parede.

São as pequenas coisas que nos safam, que fazem questão de nos manter à tona, de sorriso franco, intelecto ileso, pele arrepiada e fremente de emoções que têm o segredo de fazer cócegas na espinha.

Ontem à noite, na 2, um filme do Fassbinder fez-me cócegas na espinha. À tarde, uma pequena lembrança, quase sem valor, que dei a uma amiga levantou-me os pelitos dos antebraços enquanto disfarcei o embaraço com uma graçola de meia tijela.

Hoje, estar aqui, debruçado sobre o teclado amanhando, mal-amanhando, algumas linhas de uma intimidade banal e despicienda, a minha intimidade, a minha pequena vida, comezinha e rotineira, faz-me subir um sorriso à face barbuda e enrugada, um sorriso sem reservas nem expectativas de qualquer retorno.

E pronto, era só isto, poucochinho mas sentido. (in ARMADO EM BOM, DE MANUEL TINOCO)

UMA DEDICATÓRIA DA ESCRITORA VIANENSE MÁRCIA PASSOS NO DIA MUNDIAL DO ESCRITOR

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- Mãe?

- Sim, filha?

- Porquê que as pessoas escrevem?

- Para se libertarem de si mesmas e se mesclarem umas com as outras.

- E não se sentem superiores com o dom da escrita?

- Não. Sabes quando o amor que eu sinto por ti e pela tua irmã é dividido pelas duas?

- Sim, o que tem?

- A escrita é igual. Iguala as pessoas mesmo que não sejam iguais aos olhos da sociedade.

- Mãe?

- Sim, filha?

- Deixa-me ser escritora do teu amor e perpetuar o amor umbilical que me trouxe e que me une à Vida.

Márcia Filipa Barbosa Passos

Feliz dia Mundial do Escritor

QUEM FOI A ESCRITORA BRACARENSE MARIA ONDINA BRAGA?

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Maria Ondina abandonou sua cidade natal, Braga, nos anos de 1950 para estudar línguas em Paris e Londres, onde se licenciou em literatura Inglesa pela Royal Asiatic Society of Arts. Prosseguiu os seus estudos em França e na Inglaterra, trabalhando como enfermeira. Regressou a Portugal em 1964, depois de ter sido professora, sucessivamente, em Angola, Goa e Macau. Desenvolveu também a atividade de tradutora, traduzindo obras deErskine Caldwell, Graham Greene, Bertrand Russell, Herbert Marcuse e Tzvetan Todorov. Colaborou em várias publicações periódicas como Diário de Notícias, Diário Popular, A Capital, Panorama, Colóquio/Letras e Mulher.

Incluindo na sua bibliografia a poesia e as crónicas de viagem, Maria Ondina Braga afirmou-se como ficcionista, sendo considerada um dos grandes nomes femininos da narrativa portuguesa contemporânea. Depois de ter vivido em Lisboa por muitos anos, voltou a Braga, onde morreu em 14 de Março de 2003.

Fonte: Wikipédia

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GRANDE PRÉMIO DE LITERATURA MARIA ONDINA BRAGA – CANDIDATURAS ABERTAS

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Estão abertas, até 8 de março, as candidaturas ao Grande Prémio de Literatura de Viagens Maria Ondina Braga!

Instituído pelo Município de Braga em parceria com a Associação Portuguesa de Escritores (APE), este prémio anual distingue uma obra de literatura de viagens escrita em português por um autor português. O vencedor receberá um prémio de 12.500€.

Este galardão presta homenagem a Maria Ondina Braga (1932-2003), escritora bracarense cuja obra reflete uma vida de itinerância e um olhar singular sobre o mundo.

O regulamento está disponível em: www.apescritores.pt

CABECEIRAS DE BASTO EVOCA CAMILO CASTELO BRANCO

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“A vida e obra de Camilo Castelo Branco pela Terras de Basto”

Continua patente ao público até ao dia 4 de abril na Biblioteca Municipal Dr. António Teixeira de Carvalho, no Arco de Baúlhe, a exposição ‘A vida e obra de Camilo Castelo Branco pelas Terras de Basto’ que tem como objetivo assinalar o bicentenário do nascimento de Camilo Castelo Branco.

Organizada pela Casa do Tempo de Cabeceiras de Basto, em 2020, com a colaboração da Câmara Municipal de Ribeira de Pena, através do Ecomuseu de Ribeira de Pena – Casa de Camilo – Friúme, a mostra é agora retomada, evidenciando a ligação de Camilo às Terras de Basto que, embora “breve", marcou definitivamente a sua vida e a sua obra literária com inúmeras referências a Cabeceiras de Basto, Ribeira de Pena, Mondim de Basto e Celorico de Basto.

Cabeceiras de Basto mereceu a sua atenção do autor em obras como: ‘A Bruxa de Monte Córdova’, no conto ‘Como Ela o Amava’, da obra ‘Noites de Lamego’; ‘Eusébio Macário’; em ‘A Corja’ e em quatro das oito narrativas que compõem o volume ‘Novelas do Minho’, designadamente ‘Maria Moisés’, ‘Gracejos que Matam’, ‘A Viúva do Enforcado’ e ‘O Filho Natural’.

Cabeceiras de Basto perpetuou a memória de Camilo Castelo Branco, atribuindo o seu nome a uma Alameda desta vila cabeceirense.

GALIZA CELEBRA ROSALÍA DE CASTRO – PIONEIRA DO REXURDIMENTO CULTURAL – 23 DE FEDEREIRO

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Rosalía de Castro é justamente considerada a fundadora da moderna literatura galega ou seja, o movimento cultural do rexurdimento que está na origem do nacionalismo galego. A poetisa nasceu em Santiago de Compostela, em 23 de fevereiro de 1837, e faleceu em Padrón, em 15 de julho de 1885.

Escrita em galego e castelhano, a sua poesia inspira-se na lírica popular trovadoresca, tendo publicado em galego “Cantares Gallegos” e “Folhas Novas” e, em castelhano, “En las Orillas del Sar”. A Galiza celebra o Dia das Letras Galegas em 17 de Maio, invocando a edição de “Cantares Gallegos”, a sua primeira obra em galego.

Rosalía de Castro é justamente considerada a fundadora da moderna literatura galega ou seja, o movimento cultural do rexurdimento que está na origem do nacionalismo galego. A poetisa nasceu em Santiago de Compostela, em 23 de fevereiro de 1837, e faleceu em Padrón, em 15 de julho de 1885.

Escrita em galego e castelhano, a sua poesia inspira-se na lírica popular trovadoresca, tendo publicado em galego “Cantares Gallegos” e “Folhas Novas” e, em castelhano, “En las Orillas del Sar”. A Galiza celebra o Dia das Letras Galegas em 17 de Maio, invocando a edição de “Cantares Gallegos”, a sua primeira obra em galego.

VAGUEDÁS

II

Bem sei que non hai nada

Novo en baixo do ceo,

Que antes outros pensaron

As cousas que ora eu penso.

 

E bem, ¿para que escribo?

E bem, porque así semos,

Relox que repetimos

Eternamente o mesmo.

 

III

Tal como as nubes

Que impele o vento,

I agora asombran, i agora alegran

Os espazos inmensos do ceo,

Así as ideas

Loucas que eu teño,

As imaxes de múltiples formas,

De estranas feituras, de cores incertos,

Agora asombran,

Agora acraran

O fondo sin fondo do meu pensamento.

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Estátua a Rosalía de Castro, no Porto

VALENÇA RECEBE A APRESENTAÇÃO DO LIVRO “FORTUNA, CASO, TEMPO E SORTE: BIOGRAFIA DE LUÍS VAZ DE CAMÕES”

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Obra da escritora e investigadora Isabel Rio Novo

A Biblioteca Municipal de Valença recebe a apresentação pública do livro "Fortuna, caso, tempo e sorte: biografia de Luís Vaz de Camões", de Isabel Rio Novo, na próxima sexta-feira, 14 de fevereiro, às 15h00.

Esta é uma oportunidade para os leitores valencianos ficarem a conhecer uma obra, reconhecida pela crítica, como um avanço importante no deslindar dos principais momentos da vida e da história de Luís de Camões. Este é um trabalho biográfico, assente numa pesquisa e análise de fontes, rigoroso e ponderado e que aporta um traço fiável de Luís de Camões.

A obra é da escritora e investigadora Isabel Rio Novo, já com vasta obra publicada, que tem granjeado a apreciação dos leitores e da crítica e com reconhecimento nacional e internacional. Um reconhecimento que a levou à final do Prémio Europeu de Literatura e do Prémio de Narrativa do PEN Clube.

Esta atividade insere-se nas comemorações do 500º aniversário do nascimento de Luís de Camões que a Biblioteca Municipal de Valença vai dinamizar, ao longo deste ano, e que contarão, ainda, com várias abordagens na Feira do Livro e nas atividades do Clube de Leitura.

A Câmara Municipal colocará, este ano, também, a obra de Luís de Camões como temática base do concurso municipal de leitura.