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Manuel Tinoco – personalidade bastante conhecida e estimada da comunidade courense e minhota em geral radicada na região de Lisboa - foi um dos fundadores da Casa Courense em Lisboa e seu vice-presidente. E é actualmente director do jornal "Notícias de Coura".
Foi também investigador durante três décadas da presença da comunidade courense na capital, tendo efectuado o levantamento dos courenses na indústria hoteleira em Lisboa, trabalho vertido em livro editado pela ADASPACO (Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Paredes de Coura).
Manuel Tinoco nasceu em Rubiães porque era tradição as mães virem ter os filhos à terra, a casa de seus pais. E, com pouco mais de um mês já estava em Lisboa. A mãe levou-o ao colo e, já sem pai que morreu de doença súbito no dia do seu baptismo em Rubiães (veio cá ver-me pela primeira vez, deixando a taberna de Santa Marta por uns dias, e morreu). E, juntamente com a sua mãe, Manuel Tinoco transformou a velha taberna no conceituado restaurante Alto Minho, um estabelecimento muito visitado pelos minhotos que residem em Lisboa.
O jornalismo foi sempre a sua grande paixão o que levou a acalentar a vontade de regresso às origens – Paredes de Coura! – sonho que acabou por concretizar por volta dos quarenta anos de idade.
Manuel Tinoco, ao lado do Dr. Jorge Sampaio, na qualidade de Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, durante um almoço da Casa Courense em Lisboa
Fruto dessa paixão pela terra, não obstante ser já de uma geração diferente dos cabouqueiros da Casa Courense em Lisboa, e tendo uma ligação à terra cimentada por uma veia romantizada, ao contrário de quem por cá comeu o pão que o diabo amassou, integrou a equipa fundadora daquela instituição regionalista.
E, ao voltar para Paredes de Coura, a chama do jornalismo que lhe corria nas veias concretizou-se com a fundação do jornal “Notícias de Coura”, uma referência da Imprensa da nossa região. Mas, pelo caminho não lhe faltou a veia poética
Além das suas ligações nomeadamente à Casa Courense e ao jornal “Notícias de Coura, Manuel Tinoco foi presidente da Associação Cultural de Rubiães e também vice-presidente do Núcleo de Andebol do Liceu Pedro Nunes – clube federado português que movimentava mais atletas na década de oitenta.
CARMINDA GONÇALVES DA COSTA – A MÃE DE MANUEL TINOCO
Foi para Lisboa em 1957, após o casamento. Nada sabia do ramo; tudo aprendeu num abrir e fechar de olhos, mal o marido faleceu, corria 1959. Com pouco mais de vinte anos de idade, com o bebé ao colo, passou então a manobrar o leme da taberna e carvoaria que era do casal. Trabalhou, trabalhou sempre, sete dias por semana, dezoito horas por dia, foi mulher, foi Mãe e Pai ao mesmo tempo, minha Heroína, gestora de uma vida de negócios de sucesso, uma vida da qual tinha um nunca disfarçado orgulho. Fez da taberna de Santa Marta a mais afreguesada da zona; mais tarde, nos idos de 1981, transformá-la-ia em restaurante. O trabalho redobrou e o talento para a cozinha ganhou asas de tamanho desmedido, de tal forma que do restaurante Alto Minho fez um verdadeiro santuário gastronómico da nossa terra. A sua terá sido das primeiras cozinhas, mesmo ainda no período anterior ao restaurante (pela década de sessenta acima), a reabilitar a culinária das casas dos lavradores de Rubiães, isto, sublinhe-se, num tempo em que um certo preconceito evitava preservar e dar importância à mesa do mundo rural. As receitas da sua avó Josefina tiveram então palco para brilharem às mãos milagrosas de minha Mãe. Em 2001, minha Mãe haveria de regressar à sua Rubiães, à sua Costa, ao Crasto. E nunca viria a morrer porque foi sempre muito maior do que a vida. Apenas passou a viver dentro de mim desde o mais gelado de todos os Janeiros, já lá vão quatro anos.
Texto: Manuel Tinoco
Jornal "Notícias de Coura" - Clique na imagem!
A 18 de fevereiro de 1957, - faz hoje precisamente 64 anos! - a Rainha Isabel II de Inglaterra visitou Portugal e, à despedida, foi saudada por um grupo de minhotas trajadas à vianesa. Na imagem vêmo-las acenando para o avião real um adeus da terra portuguesa.
Fonte: Diário da Manhã : número especial comemorativo da visita de S. M. a rainha Isabel II de Inglaterra. Companhia Nacional Editora, ed. com. 23 de Fevereiro de 1957
Fonte: Arquivo Municipal de Vizela
A imagem retrata a participação da freguesia de Rubiães num cortejo etnográfico das festas do concelho de Paredes de Coura.
Tratava-se da embaixada de Rubiães, que era dedicada ao tema “A mulher e o trabalho” em meados dos anos noventa do século passado.
À época, era o courense Manuel Tinoco presidente da Associação Cultural de Rubiães e também vice-presidente do Núcleo de Andebol do Liceu Pedro Nunes – clube federado português que movimentava mais atletas na década de oitenta.
Manuel Tinoco – personalidade bastante conhecida e estimada da comunidade courense e minhota em geral radicada na região de Lisboa - foi um dos fundadores da Casa Courense em Lisboa e seu vice-presidente, além de investigador durante três décadas da presença da comunidade courense na capital, tendo efectuado o levantamento dos courenses na indústria hoteleira em Lisboa, trabalho vertido em livro editado pela ADASPACO (Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Paredes de Coura).
Fonte: Fundação Mário Soares
Na Academia Real das Ciências de Lisboa, Bernardino António Gomes e outros fundaram, em 1812, a Instituição Vaccínica, para promover a vacina contra a varíola, que Edward Jenner aplicara pouco mais de uma década antes.
Fonte: https://www.e-cultura.pt/
PORTUGAL-Vinhetas-CRUZ VERMELHA PORTUGUESA. 60º Aniversário.
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Foto: Luca Borghi / http://himetop.wikidot.com/
Bernardino António Gomes - filho. Preparação do Regulamento da Saúde Naval - Hospital da Marinha, pormenor dos azulejos da Sala do Príncipe. 1833-1847
Fonte: Wikipédia
Fonte: Arquivo Municipal de Lisboa
Fonte: Arquivo Municipal de Lisboa
Monumento ao doutor Bernardino António Gomes (filho), no Jardim Botânico da Escola Politécnica de Lisboa. Observatório Astronómico em segundo plano
Fonte: Arquivo Municipal de Lisboa
Fonte: ANTT