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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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PAI VELHO – ENTRUDO TRADICIONAL DO LINDOSO: UMA CELEBRAÇÃO ANCESTRAL EM PLENO CORAÇÃO DO ALTO MINHO

À medida que o Carnaval se aproxima, Lindoso preparam-se para uma das celebrações mais antigas do país: o Pai Velho, uma verdadeira viagem no tempo e um tributo à rica herança cultural portuguesa. 

Nos dias 11 e 13 de fevereiro, conhecidos como "Domingo Gordo" e Terça-feira de Carnaval, o busto de madeira do Pai Velho é o centro das atenções, sendo transportado por entre os espigueiros e a eira comunitária, tendo como pano de fundo o imponente Castelo Medieval. Às 10h30 de domingo e 13h de terça-feira, o cortejo inicia-se com momentos de humor junto ao cruzeiro, proporcionando entretenimento aos participantes.

O momento alto acontece na noite de terça-feira, a partir das 23h30. É quando ocorre o velório do Pai Velho, seguido pela queima do busto e a leitura do seu testamento. Este ritual simbólico marca o fim da festividade, mas também o início da esperança e renovação, conforme os participantes se despedem do inverno e dão as boas-vindas à chegada da primavera.

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PONTE DA BARCA: LINDOSO CELEBRA O PAI VELHO – O CARNAVAL MAIS TRADICIONAL DE PORTUGAL

Pai Velho – Entrudo Tradicional do Lindoso: Uma celebração ancestral em pleno coração do Alto Minho

À medida que o Carnaval se aproxima, Lindoso preparam-se para uma das celebrações mais antigas do país: o Pai Velho, uma verdadeira viagem no tempo e um tributo à rica herança cultural portuguesa.

Nos dias 11 e 13 de fevereiro, conhecidos como "Domingo Gordo" (10h30) e Terça-feira de Carnaval (13h), o busto de madeira do Pai Velho é o centro das atenções, sendo transportado por entre os espigueiros e a eira comunitária, tendo como pano de fundo o imponente Castelo Medieval.

O momento alto acontece na noite de terça-feira, a partir das 23h30. É quando acontece o velório do Pai Velho, seguido pela queima do busto e a leitura do seu testamento. Este ritual simbólico marca o fim da festividade, mas também o início da esperança e renovação, conforme os participantes se despedem do inverno e dão as boas-vindas à chegada da primavera.

A organização é da Associação Os Amigos de Lindoso, com o apoio do Município de Ponte da Barca.

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PONTE DA BARCA: LINDOSO PROMOVE A QUEIMA DO PAI VELHO – O ENTRUDO MAIS TRADICIONAL DE PORTUGAL!

O Entrudo do Pai Velho, uma das últimas celebrações mais tradicionais do nosso país, acontece ao longo de dois dia - no dia 11 de fevereiro, “Domingo Gordo”, e dia 13 de fevereiro, Terça-feira de Carnaval.

A iniciativa realiza-se neste magnifico cenário das terras altas onde tem lugar o engalanado cortejo que transporta o Pai Velho pelos lugares para que o povo se junte à festa e celebre os dias de Carnaval.

Em frente dos espigueiros e da eira comunitária, e tendo como pano de fundo o Castelo Medieval, o busto de madeira do Pai Velho é transportado sempre nas manhãs de domingo (às 10h30) e terça-feira (às 13h), com a realização de um momento de humor protagonizado junto ao cruzeiro (dia 11 às 11h30) e com muita animação musical, através do encontro de concertinas e das desgarradas (dia 11, das 14h30 às 23h30 e dia 12 das 14h30 às 23h30).

O momento alto do entrudo tradicional de Lindoso acontece no dia 13, a partir das 23h30, com o velório, a queima do Pai Velho e a leitura do seu testamento.

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PONTE DA BARCA VAI QUEIMAR O "PAI VELHO" – É A TRADIÇÃO DAS GENTES DO LINDOSO!

“Pai Velho” - Entrudo mais tradicionais do país acontece em Lindoso, Ponte da Barca.

De 11 a 13 de Fevereiro cumpre-se em Lindoso, Ponte da Barca, a tradição do “Pai Velho”, um dos raros e autênticos entrudos do país, que acontece ao longo de dois dias - no dia 11 de fevereiro, “Domingo Gordo”, e dia 13 de fevereiro, Terça-feira de Carnaval.

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A iniciativa realiza-se neste magnifico cenário das terras altas onde tem lugar o engalanado cortejo que transporta o Pai Velho pelos lugares para que o povo se junte à festa e celebre os dias de Carnaval.

Em frente dos espigueiros e da eira comunitária, e tendo como pano de fundo o Castelo Medieval, o busto de madeira do Pai Velho é transportado sempre nas manhãs de domingo (às 10h30) e terça-feira (às 13h), com a realização de um momento de humor protagonizado junto ao cruzeiro (dia 11 às 11h30) e com muita animação musical, através do encontro de concertinas e das desgarradas (dia 11, das 14h30 às 23h30 e dia 12 das 14h30 às 23h30).

O momento alto do entrudo tradicional de Lindoso acontece no dia 13, a partir das 23h30, com o velório, a queima do Pai Velho e a leitura do seu testamento.

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PONTE DA BARCA: EM 1803, HABITANTES DO LINDOSO MANTIVERAM CONFLITO COM OS VIZINHOS DA GALIZA

Certidão (cópia) datada de 12 de Dezembro de 1803, do governador do castelo do Lindoso para o tenente-general Gonçalo Pereira Caldas, governador das Armas da província do Minho, sobre o conflito existente entre os moradores do Lindoso e os espanhóis de Lodeiros Compostela, remetida para o visconde da Anadia, secretário de Estado dos Negócios da Guerra.

Contém ofício de remessa da certidão citada, do tenente-general Gonçalo Pereira Caldas para o visconde de Anadia, secretário de Estado dos Negócios da Guerra.

Fonte: Arquivo Histórico Militar

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PONTE DA BARCA: ENTERRO DO PAI VELHO NO LINDOSO É UMA DAS TRADIÇÕES POPULARES MAIS GENUÍNAS DO ENTRUDO

Mais uma vez, a aldeia serrana do Lindoso, entre o Soajo e a Serra Amarela, no concelho de Ponte da Barca, vai cumprir a tradição. No próximo domingo e na terça-feira realizam-se os cortejos do Enterro do Pai Velho. Decorado com ramagens de cedro, bucho, cameleira e mimosa, o busto de madeira do Pai Velho é levado pelas ruas da aldeia num carro de bois. Atrás segue o Carro das Ervas, com os bois engalanados com ramos de flores nos cornos, seguindo-se as rusgas de tocadores de concertinas, bombos, ferrinhos e castanholas. O chiar dos carros de bois e o alegre tilintar das campainhas preenchem o ambiente castiço da festa que se traduz num ritual que se destina a celebrar um novo ciclo da natureza que então se inicia.

A culminar os festejos, é lido o testamento e o Pai Velho queimado numa grande fogueira, um costume que nos remete para outras tradições semelhantes como a Serração da Velha, a Queima do Judas, a Vaca de Fogo ou as Pulhas. A este propósito, descreve-nos o Dr. Francisco Sampaio:

Quem é este Pai Velho? Uma espécie de despedida do Inverno e o acolhimento à Primavera que está a chegar? Recordação das festas dos "loucos medievais", colocando um ponto final ao tempo de excessos que precedem a Quarta - Feira de cinzas? O rito da fecundidade estimulado por uma nova seiva que vai surgir após as longas noites do solstício do Inverno?

O cerimonial mantém-se quase com os mesmos ingredientes medievos que encontramos na "Vaca das Cordas", ou na "Procissão do Corpo de Deus", em Monção com a tradição do Boi Bento, do Carro das Ervas, do Dragão e do S. Jorge, ou na Senhora D'Agonia com os seus Gigantones e Cabeçudos. Cumpre-se a tradição em Terras do Lindoso, sempre na época do Entrudo, nos lugares de Castelo e de Parada. Em dias de Domingo Gordo e Terça - feira de Carnaval.

Em frente aos espigueiros e à eira comunitária, tendo como cenário o Castelo Medievo, o busto de madeira do Pai Velho transportado num carro de bois, seguido de outro carro de bois, Carro das Ervas, engalanados, com a chiadeira habitual, tilintando de campainhas e com as cangas ornamentadas de monelhas, ramos de flores em cada chifre; à frente a lavradeira, camponesa rústica qual loura Ceres ( Deusa da Fecundidade), bem ourada com os cordões das avós; atrás as rusgas de concertinas, bombos, ferrinhos e castanholas e a que não faltam as máscaras dos mais foliões, os "varredouros" - normalmente de chapéus de palha e face tapadas com panos esburacados, munidos de vassouras de varrer o forno... eis os cortejos de Domingo Gordo no lugar do Castelo, depois da missa e, da parte de tarde, no lugar de Parada, com idêntico cerimonial.

Tudo se esconde até terça - feira de carnaval onde idênticos cortejos se realizam ainda com festa mais rija, para terminar depois dos bailaricos, com a entrada de um novo cortejo, com uma dúzia de vultos de branco vestidos, cada um com uma vela acesa e uma cruz á vanguarda, iniciando-se todo um coro de gemidos e berraria, gritando: "Adeus Pai Velho - eras um bom Pai".

Segue-se o enterro do Pai Velho, cerca da Meia-noite, altura em que se atinge o clímax do ritual coletivo concretizado na queima do boneco de palha e a leitura do seu testamento. Pai Velho que não dispensa o "seu" ritual gastronómico em dia de Domingo Gordo.

E são os rapazes e raparigas que cantam os Reis que tem a obrigação da ceia composta pelo tradicional cozido onde não faltam a orelheira, salpicão de fumeiro, tracanaz de presunto (e o que lhe davam mais), os chispes (unhas de porco) e o focinho do reco.

Se lhe acrescentarmos umas boas costelas Barrosãs e um pé descalço, mais umas chouriças de cabaço, ai temos o cozido do Lindoso em honra do Pai Velho: duas travessas fumegantes a rescender a sabores de salgadeira, da vezeira e do quinteiro: a das carnes; outra com batatas, cenoura e couve-galega; o alguidar tortulho com arroz branco e rodelas de chouriça, paio e salpicão, tudo acompanhado de um verde tinto a deixar nas malgas vidradas uma velatura de musselina rósea.

E as grâ - mestras da cozinha do Lindoso a dizerem-me prazenteiras e sorridentes: bom proveito, que lh'apreste. Cá fora, no terreiro do Castelo as concertinas e as vozes diziam:

"O Carnaval de Lindoso

É o melhor do concelho

Todos gostamos de ver
O enterro do Pai Velho"

Ass: Gracinda de Amorim

"Lindoso terra bonita

Onde se colhe bom pão

Festejam o Carnaval

Que não acabe a tradição!
Pai Velho não Morras!"

Fotos: https://www.facebook.com/EnterrodoPaiVelho

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PONTE DA BARCA: ENTRUDO TRADICIONAL DO PAI VELHO REGRESSA AO LINDOSO

Ponte da Barca promove animado fim de semana de Carnaval: Pai velho – Entrudo Tradicional de Lindoso e Domingo Gastronómico do Cozido à Portuguesa são algumas das iniciativas propostas

O município de Ponte da Barca promove, de 17 a 21 de fevereiro, um conjunto de atividade que prometem animar o fim de semana de carnaval e motivar uma visita a Ponte da Barca.

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A confeção do tradicional Cozido à Portuguesa, incluído na iniciativa “Domingos Gastronómicos”, constituirá decerto um desses mobiles. A iguaria, que congrega os enchidos, as carnes e legumes da região, aos quais se adiciona o saber – fazer tradicional da “mão barquense” que o prepara e lhe confere o seu tão especial sabor, pode ser encontrada no domingo, dia 19 de fevereiro, em qualquer um dos oito restaurantes que aderiram à rota do bom gosto: Casa dos Leitões; Churrasqueira Barquense; Emigrante; Jaime Gomes; Novas Pontes; O Moinho; O Tasco; e Santana, casas de bem comer que vão oferecer, de resto, entre outros restaurantes locais, durante seis fins de semana (entre os meses de Fevereiro e Novembro), os melhores aromas e sabores do Alto Minho, regados pelo bom vinho verde que a Adega Cooperativa de Ponte da Barca oferece e que fazem as delícias de qualquer apreciador da boa cozinha.  

Mas o ritmo carnavalesco começa já amanhã, 17 de fevereiro, com o Desfile de Carnaval do Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca, que vai percorrer com muita cor, alegria e diversão várias artérias da vila barquense.

O Entrudo do Pai Velho, um dos mais raros e autênticos entrudos do país que acontece no “Domingo Gordo” e na Terça-feira de Carnaval. No magnifico cenário das terras altas, em frente dos espigueiros e da eira comunitária, e tendo como pano de fundo o Castelo Medieval, tem lugar o engalanado cortejo que transporta o Pai Velho pelos lugares da aldeia para que o povo se junte à festa e celebre os dias de Carnaval. Um dos momentos altos acontece na noite de terça-feira, com o velório, a queima do Pai Velho e a leitura do seu testamento.

A todos estas atividade, junta-se um concelho de uma beleza ímpar, inserido em pleno coração do Parque Nacional da Peneda-Gerês onde abundam deslumbrantes paisagens, história, património, cultura, tradições, com tudo o que de mais minhoto e verdadeiramente marcante tem para oferecer.

PRESIDENTE DA CÂMARA DE PONTE DA BARCA VISITA EMPREITADA EM LINDOSO

O Presidente da Câmara Municipal de Ponte da Barca, Augusto Marinho, esteve de visita ao lugar de Cidadelhe, em Lindoso, onde está a decorrer o arranjo urbanístico resultante da candidatura “Qualificação das Experiências de Turismo de Aldeia no Minho”, aprovada pelo NORTE2020 com um custo total de 119 910,01€, e financiada a 85%.

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A empreitada contempla a pavimentação daquele que se pretende venha a ser um percurso pela aldeia entre o que virá a ser considerado o estacionamento público, contíguo à via de tráfico principal, e a criação de um miradouro com vista para as encostas do Rio Lima. A empreitada visa ainda a colocação de sinalética informativa do património existente como é o caso de um conjunto de “cortelhos”, trazendo novas dinâmicas ao território.

Posteriormente à aprovação da candidatura, e de modo a proceder a uma mais eficiente gestão das obras públicas, realizou-se uma intervenção adicional resultante de um protocolo celebrado entre a Câmara Municipal de Ponte da Barca e a Junta de Freguesia de Lindoso com o objetivo de instalar conduta de drenagem de águas residuais para servir a população residente, no valor de mais de 58 mil euros.

Recorde-se que a aldeia de Lindoso classificada com a marca “Aldeias de Portugal”, possui as condições privilegiadas enquanto projeto âncora no âmbito da qualificação das experiências de turismo de Aldeia no Minho – Lindoso, já que mantém a estrutura urbana primitiva e a maior parte do edificado, constituindo excelente repositório da arquitetura popular com franca necessidade de intervenção e dinamização turística.

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PONTE DA BARCA: MAIS DE 25 MIL TURISTAS PASSARAM PELA LOJA INTERATIVA DE TURISMO, PORTA E CASTELO DE LINDOSO EM 2022

A Loja Interativa de Turismo de Ponte da Barca, juntamente com a Porta e Castelo de Lindoso registaram, em 2022, mais de 25 mil turistas. Neste período, as duas estruturas acolheram turistas de diversos pontos do país e do mundo, sendo os visitantes internacionais que mais se destacaram oriundos da Espanha, França e Países Baixos.

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A Loja Interativa de Turismo, onde funciona também o Centro Interpretativo do Património Fernão de Magalhães, é um dos pontos de passagem obrigatória, localizada no centro histórico de Ponte da Barca, junto à zona ribeirinha e à Ponte Medieval, um dos ex-libris de Ponte da Barca. O espaço integra-se numa rede estruturada de informação e serviços, partilhando conteúdos em tempo real e disponibilizando informações sobre o concelho e toda a região.

Também na freguesia de Lindoso, onde se situam os emblemáticos espigueiros, a Porta e o Castelo, mereceu a visitação de muitos turistas. A porta do Parque Nacional da Peneda Gerês – classificado pela UNESCO como Reserva Mundial da Biosfera -, é uma estrutura privilegiada de receção aos visitantes e de promoção de todo um património natural, cultural e paisagístico e de diversas atividades como visitas ao castelo ou da promoção de ação de educação ambiental. Mas Lindoso é atrativa também pelo seu conjunto de espigueiros que se estendem por uma vasta eira junto ao Castelo e pelo seu Castelo que foi palco de algumas das batalhas mais duras que, desde o reinado de Afonso III, afirmaram a independência de Portugal e que, nos dias de hoje, acolhe ainda o Núcleo Museológico.

Além dos espigueiros e do castelo, é possível observar uma pequena ponte medieval, várias calçadas medievais, o castro de Cidadelhe, os moinhos de água de Parada ou as eiras comunitárias. Nas redondezas encontra ainda a deslumbrante paisagem da albufeira do Lindoso, onde se situa, também, a Barragem da Alto Lindoso.

A beleza do património natural e a riqueza do património histórico, acrescidas de uma gastronomia extraordinária, de excelentes unidades hoteleiras, valências desportivas e de lazer e de uma oferta desportivo-cultural de referência têm contribuído para a maior atratividade do Concelho de Ponte da Barca.

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AUTARQUIA DE PONTE DA BARCA APRESENTA ESTUDO SOBRE PAI VELHO – ENTRUDO TRADICIONAL DE LINDOSO

A Câmara Municipal de Ponte da Barca vai promover, no dia 6 de maio, a apresentação pública de um estudo sobre o Pai Velho – Entrudo Tradicional de Lindoso, uma das expressões maiores da nossa cultura popular,  projeto este, integrado na candidatura EEC – PROVERE Minho Inovação Norte 2020.

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A supervisão cientifica deste projeto/estudo ficou a cargo de Álvaro Campelo, reputado académico na área da antropologia, com larga experiência no conhecimento e investigação das comunidades do Alto Minho e com um vasto número de publicações.

Este documento incluiu as principais características desta manifestação cultural única, dá a conhecer os seus intervenientes e membros de comunidade, e destaca o território altamente ritualizado.

O objetivo é que venha a ser inscrito na Lista Nacional do Património Cultural Imaterial, após a apreciação da Direção Geral do Património Cultural.

É intenção da autarquia de Ponte da Barca manter vivas as tradições que constituem a identidade do concelho e as múltiplas facetas de um território onde as tradições e vivências se mantêm vivas e renovadas, promovendo e preservando o património material e imaterial de Ponte da Barca que é rico e vasto, como é disso exemplo, também, a Romaria de S. Bartolomeu, eleita uma das sete maravilhas da cultura popular de Portugal.

Recorde-se que o Pai velho é um dos mais raros e autênticos entrudos do país que acontece, habitualmente, no “Domingo Gordo” e na Terça-feira de Carnaval. No magnifico cenário das terras altas, em frente dos espigueiros e da eira comunitária, e tendo como pano de fundo o Castelo Medieval, tem lugar o engalanado cortejo que transporta o Pai Velho pelos lugares da aldeia para que o povo se junte à festa e celebre os dias de Carnaval. Um dos momento alto acontece na noite de Terça-feira, com o velório, a queima do Pai Velho e a leitura do seu testamento.

PONTE DA BARCA: 50 ALUNOS DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS PARTICIPARAM EM ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM LINDOSO

No âmbito da candidatura Alto Minho Natura 2020: Programa Integrado de Educação Ambiental para a Preservação e Conservação da Natureza e da Biodiversidade (Programa Operacional Regional do Norte - Norte 2020 - Aviso Norte -14-2016-01 - “Património Natural”), a Câmara Municipal de Ponte da Barca dinamizou nos passados dias 15 e 17 de Junho, um conjunto de ações orientadas para a preservação e conservação da natureza e da biodiversidade e para promover/apoiar estilos de vida ambientalmente sustentáveis.

Em parceria com o Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca, cerca de 50 alunos dos 7º e 8º anos participaram em ações do Programa piloto integrado de Educação Ambiental para a Preservação e Conservação da Natureza, nomeadamente: Oficinas na natureza; Visitas interpretativas e interativas; Residências científicas na natureza; e Residências de desporto na natureza.

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EXTREME PENEDA XURÉS (BTT) COM ARRANQUE E TÉRMINO EM LINDOSO

A Reserva da Biosfera Transfronteiriça Gerês Xurés, que agrega o Parque Nacional da Peneda Gerês e o Parque Natural Baixa-Limia Serra do Xurés, vai acolher, no próximo dia 19 de junho, o EPX2021 – Extreme Peneda Xurés, um evento de BTT.

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Dispondo de 3 percursos de longa distância e elevada dificuldade (175, 140 e 120 kms), e de caráter não competitivo, apresenta-se com caraterísticas distintivas, como a autonomia total dos participantes, a orientação exclusiva por GPS e, principalmente, pelo seu caráter Ibérico e unificador: passa pelos Concelhos de Ponte da Barca, Arcos de Valdevez e Melgaço, em Portugal, e por Lobeira, Entrimo e Lobios, em Espanha e une os dois Parques da Reserva.

Contando com o apoio dos seis Municípios, tem início e fim em Lindoso, Ponte da Barca, junto à Porta do PNPG, e percorrerá as Serras do Soajo, Peneda, Amarela, Planalto de Castro Laboreiro, Serra do Leboreiro e Serra de Santa Eufémia. Passará por mais duas portas do PNPG (Mezio e Lamas de Mouro) e duas Portas do PNBLSX (Entrimo e Lobios), e por localidades como Soajo, Mezio, Lamas de Mouro, Castro Laboreiro, Entrimo e Lobios, divulgando o riquíssimo e variado património desta região, como os castelos de Lindoso e Castro Laboreiro, os espigueiros de Soajo e Lindoso, os monumentos pré-históricos do Mezio e do Planalto de Castro Laboreiro / Leboreiro, as águas quentes de Bubaces, e a Via Romana XVIII, em Lobios.

Uma iniciativa singular para conhecer e divulgar, de forma conjunta, esta região do Minho e da Galiza.

BARQUENSE ANTÓNIO PEREIRA LACERDA – DEPUTADO À ASSEMBLEIA NACIONAL – COMENTOU NO PARLAMENTO A CRIAÇÃO DO PARQUE NACIONAL DA PENEDA-GERÊS

António Pereira de Meireles da Rocha Lacerda de seu nome completo, nasceu em Ponte da Barca em 2 de Fevereiro de 1917.

Era licenciado em Agronomia e, além de ter sido Administrador de empresas, serviu o Estado como Técnico do Quadro da Direcção-Geral dos Serviços Agrícolas e Director do Posto Agrário de Braga. Participou em várias comissões e visitas de estudo a Espanha, Itália, Inglaterra e EUA.

Foi Presidente da Juventude Católica para a Arquidiocese de Braga (1945-1951), Presidente da Comissão Concelhia da União Nacional de Ponte da Barca (1969) e Vogal da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (1969).

Foi eleito deputado à Assembleia Nacional na VIII Legislatura (1961-1965) pelo Círculo de Braga e na X Legislatura (1969-1973) pelo Círculo de Viana do Castelo, integrando as comissões de Economia.

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O Sr. António Lacerda: - Sr. Presidente: A minha intervenção no debate da presente proposta de lei, no ano em que, como já foi sublinhado, se comemora o Ano Europeu, da Conservação da Natureza, nada virá ajuntar à economia, do problema. Justifica-se somente pelo desejo de fazer alguns ligeiros comentários à referida proposta de lei, que, na sua expressão prática, vai traduzir-se pela criação do primeiro parque nacional português - o parque da Peneda-Gerês.

E a maior parte deste conjunto esplêndido situa-se no distrito de Viana do Castelo, junto a fronteira da vizinha Galiza, abrangendo as serras magníficas da Peneda, do Soajo e Amarela, que separa e une o meu querido concelho de Ponte da Barca ao vizinho de Terras de Bouro, prolongando-se pelo grandioso Geres.

E nem deveria, talvez, um homem da Ribeira Lima usar agora da palavra, pois foi um filho ilustre da nossa região, o meu caro condiscípulo Prof. Eugênio de Castro Caldas, que relatou o parecer da Câmara Corporativa sobre a matéria. E com o seu alto e requintado espírito, com o conhecimento perfeito da região, fê-lo de maneira tilo brilhante, tão profunda, tão bela, até, na forma como traduz os seus pensamentos, que nada mais haveria a dizer. Excepto talvez esta palavra de merecido louvor, a única que pode justificar esta simples intervenção.

Mas, já que a disse, eu queria que ela fosse a tradução dos meus sentimentos de admiração e estima, embora sem o brilho que a pessoa a que se destina merece, quero faze-la acompanhar de mais duas ou três singelas e simples palavras, que não terão mais mérito do que chamar à atenção para aspectos particulares ligados ti futura implantação de parques nacionais em zonas serranas do Pais.

A primeira será de que nos parece indispensável um enorme e profundo esforço de mentalizarão das populações para que a protecção a Natureza, em que os povos actuais se inserem, lhes traga o benefício, a promoção humana e social que nós desejamos e a que eles têm direito. O ilustre relator, no & 5.º do seu parecer, pôs acentuadamente p dedo na ferida e teme, como eu, que venha a ser dolorosa para muitos a adaptação às novas condições de vida.

A passagem de homens livres da montanha, habituados ao contacto com uma natureza rude que forja personalidades de rija têmpera, a prestadores de serviços a pessoas em descanso, aos cientistas, aos cultores do belo selvagem que se pretendem embrenhar e contemplar os magníficos panoramas que as nossas serras oferecem, será forçosamente dolorosa e difícil. Aceitá-lo-ão? Terão capacidade para a compreender? Com todas as dúvidas que tenho a esse respeito, e que teimam em persistir, creio, contudo, ser possível, e talvez em melhores condições do que possa parecer. Alas há-de depender esse processo de reconversão na harmonia da sua realização, dos homens que a ele de dedicarem.

E a mentalização destes será de capital importância, e para ela desde- já me permito chamar- a atenção do Governo, como condição, fundamental do processo.

A protecção da Natureza, a criação de amplos espaços destinados à libertação do homem da vida complexa a que está sujeito e que o acorrenta e esmago, a erosão das serras e dos montes, não devem justificar, nem produzir, uma forte erosão nas almas. E recordo, sem precisar palavras nem ideias, uma conferência luminosa do professor do Instituto Superior de Agronomia e Deputado numa das primeiras Legislaturas António Sousa da Câmara.

Mas dos homens dependerá que. isso não se verifique para alam daquele mínimo que é possível ser exigido, quando se procura trazer os povos da serra, respeitando-os, ao contacto com novas formas de convívio à relações sociais.

E neste campo tudo poderá ser feito com um aberto espirito de compreensão, condescendência, autoridade sem autoritarismos. O receio é dos mandões, que, em- nome da autoridade ou da liberdade, se arvoram em opressores e que, qual, "vilão com a vara na mão", são causa de cantos aborrecimentos e geradores de escusados conflitos.

Mas esta palavra não quer ser mais do que um brevíssimo comentário sugerido pela forma de concretização da proposta de lei, nem invalidar o mérito e o interesse que nela se contêm. Só se pretende que os regulamentos a que vai dar origem contenham disposições de aplicação humana que não permitam abusos. Em primeiro lugar quanto ao homem, a quem devem servir.

E o homem poderá obter e concretizar, com certeza, muitos vantagens, habituando-se e integrando-se na civilização dos tempos de descanso - como elemento actuante, ou espectador interessado. E nessas vantagens o homem da serra poderá dispor de um papel muito activo, optando pela integração em nova forma de vida.

E ela, num aspecto, está expressa na forma de participação - em sociedades de economia mista a que os actuais proprietários da região adiram. Confesso que não estou a ver bem como nem a julgar a maior parte daqueles magníficos exemplares dos bons varões de antanho, que conheço e que deambulam pelas serranias grandiosas refractários a obrigações e tributos, capazes de ta cometimento! Mas será possível, pois as surpresas surgem onde menos se calcula, e confesso o meu pecado de feitio ignorância neste assunto. Mas volto aqui ao mesmo ponto que já aflorei. A mentalização dos homens da serra será u primeiro passo a dar.

O ilustre relator do parecer da Câmara Corporativa aponta as grandes opções que se apresentam para aproveitamento dos parques nacionais e diz muito, avisadamente, que pode suceder que empresas exteriores nacionais e estrangeiros bem podem montar em seu exclusive provei-to mais um fabuloso negócio sob o rótulo de "turismo".

Entendo que é necessário rodear o assunto dos maiores cautelas, de todas as cautelas possíveis, puni que isto não suceda.

Suponho que ninguém pensará, mesmo sendo muito dado às fantasias e à contemplação das virtudes escondidas que muitos homens da serra, desconhecedores completos das potencialidades de um parque nacional de caça e pesca, adiram de súbito a um empreendimento dessa natureza. Entreguem as suas terras, a SUA fazenda, a sua capacidade de prestação de trabalho e pequenos serviços.

Mas isto talvez seja possível, passados uns anos de experiência, de realizações concretas, de avaliação dos resultados. Depois de admirarem com outros olhos, com os olhos dos outros, que até talvez não entendam na fala e nas perspectivas, o que será isso de parque nacional em que até se pretende que nem o ruído do automóvel quebre os grandes silêncios

Assim, a solução que for concebida e realizada terá de atender a natural, naturalíssima desconfiança inicial, admitindo que no decorrer dos anos os povos das regiões abrangidas pelo parque venham a ter possibilidade de participar lucrativamente nesse "fabuloso negócio". De outra forma não. Não estará certo condenar de início, por desconhecimento e falta de confiança, homens que não têm culpa de não terem nascido esclarecidos a não usufruírem vantagens de potencialidades por eles não sonhadas e só de poucos conhecidas. E à gente da serra, que não está habituada às dádivas generosas e tem suas razões

para desconfiar, deve ser dada segura possibilidade de amplamente vir a participar nessa maravilhosa dádiva da Providência, que se vai entregar, generosa meu te, aos olhos c AOS prazeres de tantos e tantos que, cansados de praticar o bem e o mal, se querem refugiar do mundo ou do pesadelo em que vivem.

Portanto, o primeiro parque nacional português, depois de aprovada a presente proposta de lei, será criado nas serranias de Entre Douro e Minho, fronteira de Espanha.

Desde as magníficas alturas e maciços de Castro Laboreiro de Peneda, à vetusta e bela vila de Soajo passando pelo lindo Castelo roqueiro de Lindoso e mata do Cabril, ainda no concelho de Ponte da Barca, ao Geres altaneiro, cheio de encanto, majestade das nossas serras minhotas é impressionante e merecedora de consciente admiração.

Já assim é de longe, virá a sê-lo de mais perto e em melhores condições..

Os serviços florestais têm, desde há muito, realizado obra de grande valorização naquelas paragens, não só criando directamente riqueza pelas plantações que fazem e para que a região tem magnífica aptidão, como pelas comunicações que rasgam e implantam, serviços que prestam, possibilidades que abrem. etc. E quero prestar a minha sincera homenagem aos colegas silvicultores, ao seu entusiasmo e dedicação ao bem comum.

Provocaram modificações na vida e na mentalidade, que hoje são bem aceites, e foram promotoras de novas perspectivas para muitos que. de outra forma. não seriam criadores da riquezas materiais e morais ali, ou por esse mundo além.

Têm mais ou menos por todo esse vasto conjunto que virá a ser o parque nacional, aberto esteadas e caminhos que permitem admirar, extasiando-se as gentes, a natureza brava e os recantos amenos, onde os homens vivem o são felizes longe do bulício e do trepidar das cidades. É a que tantos regressam, passados anos de árduo labor, escravizados às máquinas e aos homens, elos incaracterísticos da cidade que tudo deles ignora e a que, à maior parte, marca sem remissão.

Mas muitos salvam-se, e de facto, através das vias e das oportunidades que os servidos florestais abriram, mantêm determinados contactos com a civilização.

Essas estradas e caminhos, na parte situada no distrito de Viana, vão entroncar com as estradas que ligam a Monção Melgaço do lado norte e- à estrada que. de Arcos de Valdevez sobe até Soajo e daqui inflecte para o Lindoso y da que de Ponte da Barca segue o cursa do rio Lima o Lethes do esquecimento, belo, acariciante cheio de suavidade, ou terrível nas alturas de cheia, e vai até a fronteira da Madalena, na freguesia de Lindoso, fronteira essa hoje encerrada.

Temos esperança que, em breve, a corrente que há anos ali foi colocada, fechando-a, seja removida. E velha aspiração dos povos da região dos concelhos de Ponte da Barca e de Arcos e de Ponte de Lima, pois é a mais curta, melhor e mais rápida comunicação dos nossos vizinhos galegos de Orense e Lugo e daqueles que os visitam até ao nosso litoral, bem como é a melhor ligação para nós, Portugueses, quando os queremos visitar, ou ir de longada ao interior de Espanha, ou por essa Europa além. O intercâmbio de cada vez é maior, a vizinhança quer cimentar-se melhor; as boas relações sempre estiveram no coração dos Limianos de um lado e de outro, da fronteira.

Foi um rude golpe quando nos anos 30 a fronteira foi encerrada. E as razões, se é que as houve, nem teriam significado. Depois veio a guerra de Espanha com o seu cortejo de dificuldades. Hoje elas não existem.

O pequeno movimento de então será hoje enorme, e mais se avolumará quando o parque nacional for uma realidade, pois, além dos Espanhóis, haverá todos os estrangeiros que, acorrendo a Espanha, serão atraídos pelo turismo de montanha que se lhes irá proporcionar.

As magníficas condições do litoral minhoto, ímpar nas suas belezas mareiras, junta-se o encanto da doce Ribeira Lima, o esplendor e majestade das serras do interior.

Tudo isto os Limianos pretendem oferecer aos irmãos que nos entregam as águas brandos do nosso e seu Lima. através da fronteira do Lindoso, a que só falta, retirar a corrente. Corrente que não encerra a nossa vontade, nem a dos nossos vizinhos, que sabemos estarem também empenhados no mesmo propósito.

Que a criação do parque nacional da Peneda-Gerês coincida com a retirada da corrente da fronteira do Lindoso são os meus votos que com a minha concordância na generalidade, dou à proposta de lei.

Vozes: - Muito bem!

O orador foi cumprimentado.

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PONTE DA BARCA / LINDOSO: D. DINIS “TÃO ALEGRE E PRIMOROSO O ACHOU, QUE LOGO LINDOSO O CHAMOU”

Localizada em pleno Parque Nacional da Peneda do Gerês, no concelho de Ponte da Barca. Mais de cinquenta espigueiros compõe a paisagem, a lembrar a tradição comunitária das populações da montanha. No alto o castelo reza a história. Além das várias construções, da Igreja Matriz aos antigos lavadouros, vale a pena o passeio pelos trilhos pedestres que abrem caminho a paisagens deslumbrantes.

Texto e fotos: Fernando Araújo

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PONTE DA BARCA: LINDOSO É SENTINELA VIGILANTE DO RIO LIMA

Qual sentinela altaneira a vigiar o curso do rio Lima junto a Espanha, o castelo de Lindoso é porventura um dos mais importantes monumentos militares portugueses.

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Reza uma velha lenda que tendo o rei D. Dinis “tão alegre e primoroso o achou, que logo lindoso o chamou”.

Porém, afirmam os entendidos que o seu nome – Lindoso – deriva do latim “Limitosum” que consta nas inquirições de 1258.

Sob a protecção das suas imponentes muralhas aninha-se um formoso campo de espigueiros na eira comunitária que constitui uma das jóias do Minho, orgulho das gentes de Ponte da Barca.

Fotos: José Costa Lima

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