O Ministério da Economia – Direcção Geral de Minas e Serviços Geológicos, através do Decreto nº. 32109, publicado em Diário do Governo nº. 147/1942, Série I de 26 de junho de 1942, concedeu à Compagnie Française des Mines, concessionária da mina denominada Monteiro, situada no concelho de Ponte do Lima, a expropriação por utilidade pública de vários terrenos para assegurar o abastecimento de água à lavaria e construir uma barragem destinada a reter as areias provenientes da oficina de tratamento do minério.
O Programa Produtores Leite Limianopromove as melhores práticas em bem-estar animal, sustentabilidade e valorização do trabalho dos produtores, tendo como ambição contribuir para o aumento da eficiência das explorações agrícolas, num modelo evolutivo
A Bel Portugal, empresa especialista em queijo, em parceria com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), anuncia o lançamento do Programa Produtores de Leite Limiano, uma iniciativa que visa reforçar a sustentabilidade da produção leiteira nacional, promovendo as melhores práticas em bem-estar animal, sustentabilidade e valorização do trabalho dos produtores. Desenvolvido ao longo dos últimos dois anos, o programa está assente em três pilares fundamentais: Produtores, Animais e Planeta
Eduardo Vasconcelos, Diretor de Compras da Bel Portugal, sublinha a importância estratégica do programa: "O Programa Produtores de Leite Limiano é um passo essencial para assegurarmos um futuro mais sustentável e rentável para os nossos produtores, promovendo práticas inovadoras que vão beneficiar toda a cadeia de valor do leite em Portugal." O responsável acrescenta ainda que “Através deste programa reafirmamos o nosso compromisso com a qualidade, a sustentabilidade e a valorização da produção leiteira nacional, garantindo um impacto positivo tanto para os produtores como para os consumidores portugueses.”
José Carlos Almeida, Professor da UTAD, reforça: “O Programa de Produtores de Leite Limiano visa promover as melhores práticas em bem-estar animal, segurança e qualidade de vida dos trabalhadores, e preservação ambiental. Este objetivo otimiza a eficiência produtiva, promove práticas sustentáveis sem aumentar custos, motiva os recursos humanos e aumenta a rentabilidade das vacarias. A produtividade eficiente, sustentável e ética melhora a imagem do leite e estimula a sua procura. O programa valoriza a cadeia produtiva e proporciona benefícios económicos, sociais e ambientais para todos os envolvidos.”
O Programa Produtores de Leite Limiano tem como principais objetivos reforçar a parceria a longo prazo com os produtores de leite, assegurando relações duradouras e sustentáveis. Além disso, pretende implementar as melhores práticas de sustentabilidade ambiental e bem-estar animal, garantindo que a produção leiteira seja cada vez mais responsável e eficiente. A iniciativa incentiva a melhoria contínua baseada na eficiência, promovendo a adoção de processos inovadores que aumentem a produtividade sem comprometer os recursos naturais.
Outro foco essencial do Programa passa por assegurar elevados padrões de qualidade do leite, consolidando a confiança dos consumidores na marca. A produção leiteira holística, assente na agricultura regenerativa, também está no centro desta iniciativa, contribuindo para um modelo produtivo mais integrado e equilibrado. Por fim, o programa pretende reconhecer social e economicamente o trabalho dos produtores de leite, tornando mais atrativa a sua atividade e valorizando a sua dedicação e esforço na construção de um setor mais sustentável e competitivo.
Atualmente, a marca Limiano trabalha com 34 produtores de leite da zona Norte do país, garantindo uma relação de parceria sólida e duradoura. Entre eles, destaca-se a produtora mais antiga, D. Adelaide Carneiro, que integra a "família Limiano" desde 1986, tendo começado a sua atividade apenas com uma vaca e contando atualmente com cerca de 400 animais.
Alinhado com a ambição da Bel Portugal de se tornar "a empresa mais sustentável em Portugal, do Prado ao Prato, e pioneira em Agricultura Regenerativa", é uma pedra basilar no caminho para a Sustentabilidade social e ambiental.
Remonta aos começos do século XIX a invenção da comida enlatada, atribuindo-se ao industrial francês Nicolas Appert o invento do método de conservação dos alimentos através do seu aquecimento e acondicionamento em recipientes fechados como forma de interromper o processo de fermentação, segundo Pasteur como forma de eliminar os microrganismos. Durante muito tempo, este invento destinou-se a ser utilizado pelas tropas em campanha como ração de combate, o que ainda se verifica.
A elevada utilização da comida enlatada nas trincheiras da Primeira Grande Guerra, assistiu-se a um grande incremento da indústria conserveira. Em Portugal, devido à sua localização costeira, esta atividade centrou-se preferencialmente no embalamento de espécies piscícolas como o atum e a sardinha. Com o decorrer do tempo, o consumo de produtos alimentares em embalagens de metal generalizou-se como uma forma nomeadamente de reduzir os inconvenientes resultantes do armazenamento das embalagens, aumentando contudo os custos ambientais e a necessidade de se proceder à reciclagem.
O consumo das conservas veio a generalizar-se e a ser usado também pela população civil no seu consumo diário, facto a que não é alheio, entre outros aspetos, a publicidade que foi criada à sua volta, associando inclusive o produto a uma ideia de tradição que na realidade não existia. Exemplo disso, são as latas de sardinhas “Minhota”, com a sua embalagem colorida e atraente exibindo uma lavradeira minhota.
A “estória” da exploração do lítio em Portugal, designadamente nestas geografias, que são aquelas que melhor conheço, é um processo que desde o seu início, se reveste de uma total falta de transparência, que atenta e contradiz os propósitos com os quais se pretende justificar esta opção – “o nosso esforço colectivo no combate às alterações climáticas”.
Pura demagogia!... O esforço colectivo no combate às alterações climáticas, não se faz com a desflorestação massiva, com a inevitabilidade da contaminação dos solos, com a delapidação dos recursos hídricos, com a irreversibilidade da perda de habitats e da biodiversidade, e acima de tudo, com os impactos para a saúde humana, que advirão não só das actividades de exploração, como também da perda de qualidade ambiental e de vida, a que acrescem avultados prejuízos socioeconómicos para as populações.
A ânsia pela extração deste mineral, tem apenas e só um objectivo: o lucro, esquecendo-se que a natureza, principalmente num território que é Património Agricola Mundial, onde os animais circulam livremente sem limitações e sem fronteiras.
Perante todos estes factos, não foi por isso de estranhar o “terramoto politico-judicial” que levou à queda de um Governo, cujos contornos estão ainda por averiguar. Seja como for, o que aqui importa isso sim salientar, é que toda a operação de propaganda montada pelo anteriores Governos desde 2012, e pelo lobby pró-lítio, se baseia numa mentira sem qualquer fundamento: a de que Portugal tem a quinta ou a sexta maior reserva de lítio do mundo.
A realidade é porém bem diferente!... Dos dezassete países que se dedicam à exploração do lítio - porque há outros com grandes reservas que o têm, mas que não o exploram, preferindo pagar a quem o faça - Portugal encontra-se em décimo sétimo, ou seja, em último lugar com uma reserva meramente residual.
E sendo assim, este facto é demonstrativo, que a campanha sobre o suposto “interesse nacional” da exploração do lítio não passa de retórica e foi construída com base numa grosseira falsificação da realidade, para criar na opinião pública a ideia de que teríamos uma enorme riqueza, que deveria necessariamente ser explorada. Objectivo, que foi maioritariamente conseguido, como demonstra o facto de do lado dos defensores da exploração, ser insistentemente utilizado como argumento da “grande riqueza” ou das “grandes reservas”, que seria um desperdício não explorar.
Não foi aliás por acaso, que o contrato celebrado pelo Estado, no que diz respeito à Mina de Montalegre, ocorreu com uma empresa com três dias de existência. E isso cheira obviamente a “ficção”!... É que sendo assim, ou o Estado andou a negociar antecipadamente com quem não devia, nem tinha condições para o fazer, ou o fez a todo o vapor durante os primeiros três dias da sua existência, coisa nunca vista em processos com esta dimensão. E as dúvidas são óbvias, tendo em conta que “à mulher de César não basta ser séria, é preciso parece-lo” e neste caso, nada pareceu sério.
O que resulta isso sim desta demanda, é que a necessidade de construir uma ficção para justificar o “interesse nacional” neste processo, demonstra desde logo e à partida, que esse “interesse nacional” não existe e que estamos perante fortes indícios, de que a forma como o então Governo avançou, contra tudo e contra todos, com a imposição à pressa da exploração do lítio no caso Montalegre, foi movida por outros interesses, que não o “nacional”.
Outro aspecto estranho, é o facto de na generalidade dos casos, a percentagem de lítio nas rochas a explorar ser diminuta, podendo referir-se a título de exemplo, que na zona do Romano, as “soleiras litiníferas”, além de não serem maioritárias entre as “soleiras” minerais a explorar, contêm uma percentagem de lítio de 0,57%, ou seja, cerca de meio por cento, de acordo com o que consta nos próprios documentos do então Governo que instruíu o processo da consulta pública.
E isso tem um significado muito simples: tendo em conta a referida baixa percentagem decorrente da exploração de minério, o grosso dos proventos serão absorvidos pelas empresas concessionárias, sendo reduzidos, os valores pagos pelos direitos de exploração, o que tem como consequência que a “vantagem” económica para o País e para a Região é práticamente nula ou insignificante.
Ora sendo assim e tendo em conta que as desvantagens são de tal forma graves em todos os seus aspectos, nomeadamente os referidos no início, a única posição compatível com o interesse das regiões afectadas e também com o interesse nacional, é a denúncia dos respectivos contratos, que no caso da Mina de Montalegre, se encontra já prescrito por incumprimento, desde 26 de Março do corrente ano.
(Texto escrito, de acordo com a antiga ortografia)
Foi com grande surpresa e consternação que a Câmara Municipal de Arcos de Valdevez recebeu a notícia do encerramento no final do mês de dezembro da fábrica Coindu.
Neste momento os pensamentos da Autarquia estão com os cerca de 350 funcionários desta unidade. A Câmara Municipal expressa a sua solidariedade e o seu apoio e garante que tudo fará para que a empresa cumpra as obrigações legais, assim como os ajudará naquilo que estiver ao seu alcance.
Irá, igualmente, encetar esforços junto das entidades públicas do emprego, do trabalho, coesão e economia para que seja desenvolvida uma iniciativa que articule apoios e incentivos ao nível da contratação dos trabalhadores, da formação e reconversão profissional e de apoio específico para a criação do seu próprio emprego.
A Autarquia também está a solicitar aos empresários da região, que estejam à procura de mão de obra, que deem uma oportunidade a estes trabalhadores com qualificação.
Solicitou, igualmente, às entidades públicas que apoiam o investimento empresarial que promovam a procura de investidores para retomar a atividade neste setor de atividade, ou outro, nesta unidade empresarial.
O Presidente da Câmara Municipal, João Esteves adianta que, “a Autarquia expressa a sua solidariedade para com os trabalhadores e reafirma-lhes o seu apoio. Solicita também apoio para a retoma da atividade, criação de emprego e rendimento no concelho e na região.”
No âmbito da Semana Europeia da Prevenção de Resíduos, a RESINORTE irá dinamizar, nos seus ecocentros da região, um conjunto de atividades criativas que têm como objetivo a construção de objetos de Natal a partir de materiais recicláveis. Estas iniciativas inserem-se no compromisso da RESINORTE em promover a reutilização e a reciclagem, sensibilizando a comunidade para práticas mais sustentáveis e alinhadas com os princípios da economia circular.
O calendário das atividades será divulgado nas redes sociais e no site oficial da RESINORTE. A primeira sessão decorrerá já no próximo sábado, dia 23 de novembro, entre as 09h30 e as 13h00, no Ecocentro de Esmeriz, em Vila Nova de Famalicão. A entrada é gratuita e a RESINORTE convida todos os cidadãos, em especial os famalicenses, a juntarem-se a esta atividade. Esta é uma excelente oportunidade para explorar a dinâmica de um ecocentro e participar em ações educativas e criativas que promovem a sustentabilidade, especialmente junto dos mais novos.
Com estas atividades, a RESINORTE reforça a sua missão de consciencializar para a importância de reduzir e reutilizar os resíduos, criando momentos de aprendizagem e diversão em torno da sustentabilidade.
Não perca a oportunidade de se envolver nesta iniciativa, contribuindo para um Natal mais ecológico e para um futuro mais sustentável.
Sobre a Resinorte
A RESINORTE é responsável pelo tratamento e valorização de resíduos urbanos de 35 municípios do norte central: Alijó, Amarante, Armamar, Baião, Boticas, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Chaves, Cinfães, Fafe, Guimarães, Lamego, Marco de Canaveses, Mesão Frio, Moimenta da Beira, Mondim de Basto, Montalegre, Murça, Penedono, Peso da Régua, Resende, Ribeira de Pena, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, Santo Tirso, São João da Pesqueira, Sernancelhe, Tabuaço, Tarouca, Trofa, Valpaços, Vila Nova de Famalicão, Vila Pouca de Aguiar, Vila Real e Vizela.
A Resinorte serve uma população de aproximadamente 1 milhão de habitantes e recebe para tratamento aproximadamente 350 mil toneladas de resíduos urbanos por ano.
Pedro Carreira, administrador da Continental, é um dos Rostos de Famalicão Região Empreendedora Europeia
“Sou muito feliz a fazer o que faço”. É a resposta pronta de Pedro Carreira sobre o seu percurso na Continental, onde começou em 1988 - “ainda era Mabor” - como engenheiro estagiário e onde hoje ocupa é Presidente do Conselho de Administração. Pelo meio teve incursões pelo Brasil, onde liderou a instalação de duas fábricas, e pela Roménia, na unidade de produção da Continental naquele país. Regressou ao ponto de partida em 2013 para assumir a direção do projeto da Continental, em Lousado, Vila Nova de Famalicão.
Diz-se afortunado por ter “encontrado sempre as pessoas certas e ter o alinhamento das chefias e de toda uma equipa para concretizar os desafios”, sem esconder a satisfação pelo percurso realizado.
Foi sob a sua liderança que a fábrica de Famalicão se tornou líder do grupo em volume de produção e a número 1 na produção de pneus ligeiros. “Fomos número 1, por seis anos seguidos, e ainda nenhuma fábrica conseguiu repetir a façanha”. A este reconhecimento junta-se o investimento da empresa alemã em Famalicão. “Nos últimos doze anos temos investido mais que nos vinte e cinco anos anteriores”, lembra Pedro Carreira.
Estas são algumas das razões que levaram o Presidente da Câmara de Famalicão, Mário Passos, à Continental, num reconhecimento a Pedro Carreira como um dos “Rostos de Famalicão Região Empreendedora Europeia”.
Hoje, a Continental totaliza quase 3 mil trabalhadores e a estratégia de investimentos da empresa em Lousado (cerca de 200 milhões de euros nos últimos anos) tem sido feita em equipamentos, na automatização, em novos armazéns e nos recursos humanos.
“Vamos continuar a investir na transformação digital da empresa e estamos a investir quase 100 milhões de euros em automação até 2026, em projetos de inovação e novas tecnologias”. A sustentabilidade é outra parte do investimento estrutural da empresa, que está a instalar painéis solares e fachadas de aproveitamento de energia.
Fruto da audácia e da qualidade dos quadros da fábrica de Lousado tem sido possível captar investimentos de valor acrescentado, como o centro de desenvolvimento de soluções para o Grupo Continental ou o Continental Engineering Service, e ainda o centro de desenvolvimento de soluções informáticas só para pneus “que já tem 100 pessoas e provavelmente vai transformar-se 4, 5, 6 vezes maior do que isso”.
Sobre o reconhecimento, Pedro Carreira partilha-o com os colaboradores. “É preciso ter o apoio da equipa para, quando lançamos projetos, eles os agarrarem”. O capital humano e o planeamento são o que Pedro Carreira aponta como pontos chaves do crescimento da empresa. “Gosto muito de planear a 10 anos. E não me importo de todos os meses mudar esse plano”.
E esta gestão tem resultado. “Sempre que nós temos projetos que não são aprovados no imediato - e mais de 50% deles são aprovados no imediato - passados cinco ou seis meses, às vezes dizem-nos, ‘olha, e aquele projeto que vocês tinham? Avança!’, porque na Alemanha sabem que temos o projeto, que está estudado, temos as pessoas, temos os recursos e estamos prontos a executar”.
A isto, Pedro Carreira junta a localização estratégica da fábrica de Lousado. “Num raio de 30 km, estamos ao pé de várias universidades, que nos permite recrutar recursos de qualidade. E essa é uma vantagem brutal”.
Mário Passos deixou o elogio à gestão e à dinâmica que a Continental tem registado. Um exemplo do Famalicão Made IN, de uma unidade claramente vocacionada para produção que se soube também transformar numa fábrica de desenvolvimento, no Created IN. “É permanente o investimento, o desenvolvimento e há constantes desafios a que a empresa em Lousado tem respondido com projeção para o que são as diferentes unidades do grupo Continental espalhadas pelo mundo”.
Recorde-se que ao longo deste ano e através do Roteiro “Os Rostos da EER”, Mário Passos tem dado a conhecer muitos dos nomes que ajudam a posicionar Vila Nova de Famalicão como uma das maiores e mais pujantes economias do país e a impulsionar o ADN empreendedor do concelho.
Em 1 de fevereiro de 1944, ocorreram negociações entre Portugal e a Alemanha, para um novo acordo de fornecimento de volfrâmio. Esta documentação encontra-se no Arquivo Oliveira Salazar do Arquivo Nacional da Torre do Tombo.
Alvará isentando de direitos os chapeos grossos das Fabricas do Minho. Datado de 5 de julho de 1793. Era à época Regente do Reino o futuro Rei D. João VI sob o reinado de D. Maria I.
Iniciativa, composta por três sessões, arranca no dia 28 de setembro
Arranca neste mês de setembro a 6.ª edição do Ciclo de Conferências do Museu da Indústria Têxtil da Bacia do Ave (MITBA), subordinada ao tema “Novos Contributos para a História Industrial Portuguesa”. A iniciativa é composta por três sessões - 28 de setembro, 19 de outubro e 23 de novembro - com início pelas 15h00, na unidade museológica famalicense, incluindo uma visita guiada a um local de interesse patrimonial.
A primeira sessão, que acontece já no dia 28 de setembro, terá como assunto “O Intendente de Minas José Bonifácio e a máquina a vapor para a mina de carvão do Cabo Mondego” e irá contar com a presença do geólogo José Manuel Brandão, doutorado em História e Filosofia da Ciência pela Universidade de Évora e com um percurso profissional que inclui o Museu Nacional de História Natural e da Ciência da Universidade de Lisboa, o Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) em Lisboa, o Centro de Investigação da Terra e do Espaço da Universidade de Coimbra (CITEUC) e investigação no “História, Territórios e Comunidades” um polo na NOVA FCSH do Centro de Ecologia Funcional – Ciência para as Pessoas e o Planeta. No final, será feita uma visita ao Museu Auto Sueco, em Vila Nova de Gaia.
Já a segunda conferência, no dia 19 de outubro, será subordinada ao tema “’A gente não tinha força pra mais.’ Prosperidade industrial, processo técnico e trabalho infantil no vidro da Marinha Grande durante a II Guerra”, pela oradora convidada, Emília Marques, doutorada em Antropologia pela Universidade Nova de Lisboa e investigadora no Centro em Rede de Investigação em Antropologia do Instituto Universitário de Lisboa e no Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, pelo Laboratório Associado para a Investigação e Inovação em Património, Artes, Sustentabilidade e Território (IN2PAST). A conferência termina com uma visita ao Museu do Linho, em Vila Verde.
A terceira e derradeira conferência terá lugar no dia 23 de novembro com uma sessão dedicada à “Fábrica de Cerâmica Senhor D’Além”, com a presença de Teresa Silva, especialista em estudos patrimoniais, museologia e arqueologia. A última visita desta edição será à Fundação Castro Alves, em Bairro, Vila Nova de Famalicão.
Refira-se que todas as sessões do VI Ciclo de Conferência do MITBA são abertas ao público em geral, sendo necessária inscrição prévia, gratuita, que poderá ser efetuada através do email geral@museudaindustriatextil.org ou pelo telefone 252 313 986.
Os docentes interessados poderão solicitar a certificação como Ação de Curta Duração, efetuando a respetiva inscrição no Centro de Formação da Escola Camilo Castelo Branco, em Vila Nova de Famalicão, ou através do formulário que estará disponível em https://forms.gle/yzCTwspzMqDJuDEy6.
É mais um indicador distinto que corrobora a vigorosa dinâmica das empresas de construção naval com sede na Zona Industrial de Vila Nova de Cerveira. O concelho lidera as exportações na indústria da construção naval em toda a Região Norte (86 municípios), com uma impressionante participação de 87,2% no total da fileira. Os resultados divulgados pela CCDR-Norte indicam que Vila Nova de Cerveira passou de 69ME exportados em 2019 para 123ME em 2023, nesta área específica.
“O trabalho de perseverança dos nossos empresários, alicerçado no bom desempenho dos seus colaboradores e das profícuas parcerias só podia ter este merecido resultado. Um reconhecimento que vem corroborar as condições singulares de recursos humanos, de infraestruturas de vanguarda e de posição estratégica que Vila Nova de Cerveira oferece e, consequentemente, regozija-se com estes resultados regionais que deve orgulhar toda a comunidade cerveirense”, assegura o Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, Rui Teixeira. E acrescenta: “Prosseguimos com a mesma convicção e confiança de que o nosso papel, enquanto autarquia, é dar resposta encontrando soluções viáveis para manter este caminho de sucesso”.
As exportações da fileira da construção naval foram de 141ME em 2023, correspondendo a 0,52 % do total das exportações da Região Norte. Entre 2022 e 2023, as exportações desta fileira aumentaram 12,4% e, num período mais alargado, entre 2011 e 2023, as exportações da fileira registaram um aumento acentuado de 182,2%, que contrasta com um crescimento de 68,7% nas exportações totais do Norte.
Em 2023, as exportações da fileira envolveram seis atividades económicas e 26 produtos diferenciados. A principal atividade económica é a construção de embarcações de recreio e de desporto, da qual se destaca o concelho de Vila Nova de Cerveira com os 74,3% do total das exportações da fileira, tendo como principais países-destino das exportações a França (32,5%), a Alemanha (12,8%) e a Espanha (11%).
Já na fileira automóvel, o concelho de Vila Nova de Cerveira também surge muito bem posicionado entre os 86 municípios da Região Norte. Em 2023, destaca-se como o 3º concelho mais exportador, após Vila Nova de Famalicão e Braga. De salientar que as exportações da fileira automóvel sediada no Norte atingiram 5 357 M€ em 2023, o valor mais elevado entre todas as fileiras identificadas, correspondendo a 19,8% do total das exportações da Região. Entre 2022 e 2023, as exportações desta fileira aumentaram 12,7%, em contraciclo com a estagnação registada no total do Norte. Num período mais longo, entre 2011 e 2023, o crescimento acumulado das exportações da fileira automóvel foi de 77,5%, acima do crescimento das exportações totais da Região (+68,7%).
A especialidade foi hoje apresentada ao Clube de Gastrónomos de Ponte de Lima
Em 2024, nasceu outro queijo em Ponte de Lima. A empresa local Aromas 4U instalou a pequena unidade fabril em Estorãos.
Entre recolha própria de leite, com supervisão duma jovem técnica formada pela UTAD na área dos lacticínios, apresentou ontem, ao Clube de Gastronomia de Ponte de Lima e mais amigos, o novo produto.
Depois do formato – queijo prato – haverá um tipo Edam (bola), ou seja um novo "Limiano", mas que não deverá exceder 500 gramas a unidade.
A Câmara Municipal de Viana do Castelo aprovou hoje, em reunião ordinária de executivo, o contrato de investimento a ser firmado entre o Município e a empresa Ruben Silva – Engenharia e Construção Unipessoal Lda. para que a empresa da área da serralharia metalomecânica avance com um investimento superior a 1,1 milhões de euros no concelho vianense.
No documento pode ler-se que a Ruben Silva – Engenharia e Construção, com sede na freguesia de Darque, pretende agitar o setor da construção, implementando uma verdadeira revolução industrial que já responde pelo nome de Construction 2.0 ou Off Site Building – construção fora do local, sistema construtivo que envolve projetar, planear e pré-fabricar diferentes elementos de construção num espaço (por exemplo, fábrica) e reuni-los para uma rápida montagem no local.
O Município de Viana do Castelo pretende dar continuidade à promoção e incremento de condições, no concelho, para a criação de emprego, alargamento do tecido industrial a áreas e setores complementares aos atuais Clusters e também ao reforço da atratividade, competitividade e inovação do território como espaço de localização empresarial qualificada. Nesse sentido, em janeiro de 2024, a Câmara Municipal aprovou o Regulamento Municipal de Reconhecimento de Benefícios Fiscais associados aos Impostos Municipais e Incentivos à Atividade Económica.
Assim, através do contrato de investimento agora aprovado a empresa vai beneficiar de isenção de pagamento de taxas devidas pelo licenciamento da operação urbanística, bem como demais taxas que sejam devidas por alterações/aditamentos ao projeto, exceto as taxas de compensação, nos termos previstos no regulamento municipal.
Para tal, a empresa compromete-se a manter a sede social no concelho vianense por um prazo nunca inferior a dez anos; concretizar o investimento previsto no prazo máximo de um ano; empregar na unidade industrial um número de trabalhadores igual ou superior a quatro; realizar um investimento financeiro, no conjunto do projeto industrial, superior a 1.100.000 euros; entre outras obrigações.
Já o Município de Viana do Castelo compromete-se a apoiar e acompanhar o projeto de investimento, nomeadamente através da agilização do processo de licenciamento; cooperar com a empresa, tendo em vista a boa execução do contrato de investimento.
Mário Passos visitou Grupo Primor, projeto empresarial valorizador do território e carregado de inovação
Num setor tão tradicional como o do agroalimentar, poderia pensar-se que a investigação e inovação não fossem prioridades estratégicas, mas no Grupo Primor é exatamente o contrário.
A empresa, referência do setor, nasceu em Vila Nova de Famalicão há 63 anos e dedica-se à produção animal, abate e desmanche, transformação, comercialização e distribuição de produtos de charcutaria, carne fresca e congelada.
“Desde muito cedo que a inovação e desenvolvimento, aliados à investigação, estão presentes naquilo que é o nosso produto e esse é o segredo do sucesso da nossa marca”, disse Pedro Pinto, CEO do Grupo, que recentemente recebeu a visita do Presidente da Câmara Municipal.
O responsável exemplificou socorrendo-se dos hábitos dos consumidores que são “um desafio permanente que obriga a uma dinâmica muito forte de investigação e de inovação para procurar o produto certo e ‘a gosto’ de quem consome”.
É, por isso, que a empresa tem uma equipa exclusivamente dedicada à inovação, investigação e desenvolvimento de produto. “Procuramos novos sabores, produtos mais suaves, com baixo teor de sal ou de gordura, e temos tido bons resultado a avaliar pelo sucesso da gama clean label do bacon com pimenta e alho ou dos produtos que temos como escolha do consumidor há vários anos consecutivos, como o fiambre, as salsichas para churrasco e o bacon” acrescentou, enaltecendo o contributo importante do TecMeat – Centro de Competências do Agroalimentar para o Setor das Carnes, instalado em Famalicão.
Com presença em mais de 30 países e mercados, o Grupo Primor é constituído pela ICM, Primor Charcutaria e Central Carnes, a que se junta a Valinho, marca do grupo em Angola. Exporta mais de 40% da sua produção.
Na visita à empresa em Gavião, o autarca Mário Passos elogiou a capacidade produtiva e inovadora da Primor. “Uma empresa que está num patamar elevado, que é referência no setor e que além da forte dinâmica de investigação e inovação no produto apresenta também uma grande preocupação com a sustentabilidade”, apontou.
Ao nível da sustentabilidade, Pedro Pinto deu ainda como o exemplo o packaging, “onde temos procurado fazer inovação e desenvolvimento” para redução do plástico, “numa procura constante por embalagens mais recicláveis, com materiais mais amigos do ambiente”.
Recorde-se que o Grupo Primor foi uma das marcas distinguidas com o prémio “Sustentabilidade & Inovação Created IN”, galardão atribuído pelo Município de Famalicão, na última Gala Created IN, reconhecimento pelo desempenho nas áreas da sustentabilidade económica, social e ambiental e inovação.
O Grupo Casais está presente há 25 anos em Angola, tendo acompanhado e contribuído para o desenvolvimento sustentável do País;
Casais Angola venceu o prémio Sirius, promovido pela Deloitte, na categoria de 𝗣𝗿𝗼𝗴𝗿𝗮𝗺𝗮𝗗𝗲𝘀𝗲𝗻𝘃𝗼𝗹𝘃𝗶𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗱𝗼 𝗖𝗮𝗽𝗶𝘁𝗮𝗹 𝗛𝘂𝗺𝗮𝗻𝗼.
No ano em que celebra 25 anos no mercado angolano, a Casais Angola foi galardoada com o prémio Sirius, na categoria Programa Desenvolvimento do Capital Humano, promovido pela Deloitte.
O Grupo Casais está em Angola desde 1999, assinalando assim, no mês de junho, 25 anos de presença naquele que é um dos principais mercados para o Grupo. Com mais de uma dezena de empresas e cerca de 3000 colaboradores, a Casais Angola tem apoiado e contribuído para o desenvolvimento económico e social do país, desenvolvendo a sua atividade no setor da Construção Civil, Obras Públicas, Indústria e no setor Imobiliário.
“É com um enorme orgulho e sentimento de dever cumprido que recebemos o prémio Sirius na categoria de Programa Desenvolvimento do Capital Humano. Estamos há 25 anos em Angola e temos, desde o primeiro dia, a missão de atrair e desenvolver os melhores recursos humanos para a empresa, de acordo com os valores do Grupo Casais, para que possamos melhor apoiar o desenvolvimento económico do país. Em Angola, temos um ambiente de mudança acelerada pelo que, temos apostando muito, nomeadamente, no setor industrial, através da renovação de infraestruturas e desenvolvimento da capacidade tecnológica e de inovação”, afirma Hélder Araújo, administrador do Grupo Casais.
Ao longo destas duas décadas e meia, o Grupo Casais desenvolveu dezenas de projetos em solo angolano, de diferentes dimensões. Com cerca de 3000 colaboradores no país, a empresa atua em todo o território, operacionalizando projetos em diferentes áreas, do comércio às infraestruturas, passando também pelos serviços. Uma das obras mais emblemáticas desenvolvida pelo Grupo foi o Hospital Materno Infantil Dr. Manuel Pedro Anzecot de Menezes, em Luanda. Além disso, e durante o período de pandemia de covid-19, a empresa foi responsável pelo desenvolvimento de vários centros especializados para o tratamento de epidemias e pandemias, dando assim resposta às necessidades reais da população.
“Quando chegámos, há 25 anos a Angola, o país que encontrámos era muito diferente do que conhecemos hoje. A evolução é clara. E ficamos muito orgulhosos por ter contribuído para isso. Desde o primeiro dia que temos o compromisso de contribuir para uma sociedade cada vez mais próspera e isso não vai mudar. Temos realizado obras um pouco por todo o país, embora a nossa atuação tem sido mais constante e relevante nas províncias de Luanda e Benguela. Mas sabemos que há espaço para apoiar o desenvolvimento de outras províncias e estamos empenhados nessa missão”, afirma António Carlos Rodrigues, CEO do Grupo Casais.
O Grupo Casais em Angola continua empenhado em responder às necessidades da população, apostando assim na área da edificação, com preocupações no âmbito da sustentabilidade e materiais recicláveis. No que diz respeito a infraestruturas, com sólidos conhecimentos e ampla experiência, a empresa continua a desenvolver projetos estratégicos, apresentando portefólio de construção e reestruturação de infraestruturas no setor da saúde; distribuição de água potável; distribuição de energia e vias de comunicação, proporcionando uma melhoria das condições, qualidade e bem estar da população angolana.
O executivo municipal aprovou, esta terça-feira, por unanimidade, em reunião ordinária, o contrato de investimento a ser firmado entre a Câmara Municipal de Viana do Castelo e a Valforjado Indústria de Válvulas, Unipessoal Lda, para que a empresa, com sede na freguesia de Chafé, avance com um investimento de 1,847 milhões de euros num novo projeto industrial.
O documento, agora aprovado, indica que a Valforjado Indústria de Válvulas, Unipessoal Lda é uma empresa vocacionada para a área de conceção, desenvolvimento, fabrico e comércio de válvulas para diversas aplicações industriais, pretende levar a cabo a construção de nova unidade industrial.
A atividade que se pretende desenvolver no novo edifício consiste no desenvolvimento de válvulas industriais para aplicações tão diversas como sejam, por exemplo, as indústrias química, celulose, centrais térmicas e centrais nucleares. O aumento da capacidade produtiva, a aposta numa superior automação de processos e a introdução de tecnologias de última geração permitirão capacitar a empresa para o desenvolvimento de novas gamas de produto, consonantes com as necessidades de segmentos internacionais dotados de valor acrescentado.
O Município de Viana do Castelo pretende dar continuidade à promoção e incremento de condições, no concelho, para a criação de emprego, alargamento do tecido industrial a áreas e setores complementares aos atuais ‘clusters’ e também ao reforço da atratividade, competitividade e inovação do território como espaço de localização empresarial qualificada, pelo que, em janeiro de 2024, aprovou o Regulamento Municipal de Reconhecimento de Benefícios Fiscais associados aos Impostos Municipais e Incentivos à Atividade Económica.
Nesse sentido, o contrato aprovado tem por objeto a atribuição, por parte do município vianense, do benefício de isenção de pagamento de taxas devidas pelo licenciamento da operação urbanística – processo de obras 222/23 LEI – bem como demais taxas que sejam devidas por alterações/aditamentos ao projeto, exceto as taxas de compensação, nos termos previstos no Regulamento Municipal de Reconhecimento de Benefícios Fiscais associados aos Impostos Municipais e Incentivos à Atividade Económica.
A empresa deverá concretizar o investimento previsto no prazo máximo de 2 anos; manter as instalações em funcionamento por um período nunca inferior a 10 anos; empregar na unidade industrial um número de trabalhadores igual ou superior a 19; realizar um investimento financeiro no conjunto do projeto industrial superior a 1.847.342 euros; cumprir todas as disposições legais e regulamentadoras da atividade a desenvolver e nos termos exatos das licenças a conceder; e entregar, trimestralmente, um relatório final de avaliação do trabalho efetuado.
A Valforjado conta com 13 postos de trabalho nas atuais instalações, que se encontram limitadas pela falta de espaço. O objetivo passa por aumentar esse número até um máximo de 19 pessoas.
Em 2022, a empresa alcançou um volume total de vendas de 1.047.766, sendo 3,7% das vendas mercado nacional, 79,5% mercado comunitário e 16,8% das vendas para mercado extra-comunitário, exportando, pois, 95% da sua produção.
Com este novo projeto, a Valforjado pretende uma abordagem consolidada a novos mercados, tais como Noruega, Médio Oriente, França, Alemanha, Reino Unido, Malásia e Austrália.
Esta quarta-feira, 19 de junho, no âmbito da conferência ‘Navegar os Mares do Crescimento’
A COTEC Portugal – Associação Empresarial para a Inovação apresenta amanhã em Vila Nova de Famalicão - Região Empreendedora Europeia 2024 - a 20.ª edição do Prémio PME Inovação COTEC-BPI.
O momento está agendado esta quarta-feira, dia 19 de junho, no âmbito da conferência ‘Navegar os Mares do Crescimento’, que decorre a partir das 17h00, na Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco.
Refira-se que o Prémio PME Inovação COTEC-BPI, que vai já na sua 20ª edição e decorre desde 2005, reconhece o mérito, primazia e o exemplo de liderança e qualidade de gestão de empresas nacionais que se notabilizam pelo crescimento sustentado, rentabilidade e competitividade da expansão internacional.
A apresentação do prémio, que vai estar a cargo do diretor-geral da COTEC, Jorge Portugal, acontece no final (18h15) da conferência ‘Navegar os Mares do Crescimento’ que vai discutir o capital de inovação e o seu impacto na competitividade das empresas e territórios.
Filipe Vieira (COO da Mtex - empresa famalicense finalista do Prémio PME Inovação COTEC-BPI 2023), Filipe Chaves (Diretor da Escola Técnica Superior Profissional do Instituto Politécnico Cávado e Ave), Rina Guerra (Business Development & Sales Relationship Director Portugal da ELITE) e Pedro Coutinho (Director do Centro de Empresas Vale do Ave do Banco BPI) são os oradores convidados.
Recorde-se que esta conferência está inserida na programação da Semana da Inovação e Ciência que decorre em vila Nova de Famalicão até sexta-feira, dia 21 de junho.