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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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GUIMARÃES: FÁBRICA DE COUROS NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XX

A Zona de Couros é uma área recentemente classificada pela UNESCO, em pleno centro da cidade onde se situava um antigo núcleo ligado à produção de curtumes. Desde a década de sessenta que se encontrava ao abandono, e a intervenção nos espaços públicos conciliou, através do desenho urbano, as novas funcionalidades desta área urbana que conjuga elementos tradicionais e contemporâneos.

Fontes: Arquivo Municipal Alfredo Pimenta / UNESCO

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LEICA VAI CONTINUAR A CRESCER EM FAMALICÃO

Marca assinalou 50 anos de presença em Portugal

“Quem não arrisca, não petisca”. A expressão tão portuguesa foi partilhada pelo alemão Andreas Kaufman, Chairman da Leica, que hoje relembrou a oportunidade que a marca viu em Famalicão quando em 1973 decidiu investir numa nova unidade de produção fora da Alemanha.

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“Aqui encontramos competência e talento e o risco que colocamos na escolha trouxe-nos o sucesso que esta unidade representa para a nossa marca”.

Na cerimónia comemorativa dos 50 anos da Leica em Portugal, Andreas Kaufman deixou a certeza de que a empresa “vai continuar a investir em Famalicão, num plano que estamos a definir até 2029”.

A unidade da Leica em Famalicão tem hoje um volume de negócios de 82 milhões de euros e é um dos principais exportadores de Famalicão.

O presidente da Câmara Mário Passos parabenizou a aposta feita pela marca no concelho “que viu aqui capital humano para o sucesso que almejava alcançar”. Mário Passos aproveitou as presenças dos secretários de Estado do Trabalho e da Internacionalização para recordar que “é necessário que se reveja a oferta da formação profissional e adequá-la às necessidades do território para que mais projetos como este possam ter capacidade para crescer, criando valor para os seus colaboradores e fortalecendo o crescimento económico”.

A Leica perpetuou “a paixão e o compromisso dos seus colaboradores”, com uma obra de arte da autoria de Angelina Silva e intitulada “As mãos de hoje”, numa referência muito vincada em toda a cerimónia e que expressa as cinco décadas de história e tradição da marca em Portugal.

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LEICA CELEBRA 50 ANOS EM FAMALICÃO

Exposição fotográfica “De Famalicão Para o Mundo: 50 Anos da Leica em Portugal” inaugurada esta terça-feira, pelas 18h30, na Casa das Artes

A Leica Portugal, empresa pioneira no desenvolvimento de câmaras, lentes e sistemas de imagem, inaugura esta terça-feira, 5 de setembro, pelas 18h30, na Casa das Artes de Famalicão, a exposição fotográfica “De Famalicão Para o Mundo: 50 Anos da Leica em Portugal”, comemorativa dos 50 anos da marca no concelho de Vila Nova de Famalicão.

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A inauguração da mostra, que promete cativar entusiastas da arte e da fotografia, ao transportá-los numa viagem através do tempo, da tecnologia e de momentos atemporais eternizados em fotografia, contará com a presença de Karin Rehn-Kaufmann, curadora da exposição e Diretora de Arte e Diretora Internacional das 26 Galerias Leica, do Administrador da Leica Portugal, Pedro Oliveira e do presidente da autarquia, Mário Passos.

A exposição conta com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, celebra o sucesso, a diversidade e a comunidade que liga Wetzlar e Famalicão desde 1973 e convida a mergulhar numa tapeçaria de fotografias, oportunidade imperdível tanto para os entusiastas da fotografia como para mentes curiosas que desejem mergulhar no mundo da Leica, marca icónica que moldou a forma como vemos e recordamos o nosso mundo.

Com recurso a fotografias de arquivo, a série “5 Décadas” demonstra o compromisso e dedicação, bem como a evolução desta unidade de produção da Leica, nascida em Vila Nova de Famalicão, que iniciou o seu percurso em 1973 com pouco mais de 10 colaboradores.

A série “Um dia”, de Gonçalo Fonseca, fotógrafo documental e curador baseado em Lisboa, especializado em projetos íntimos e de longa duração, apresenta as rotinas da fábrica, cinco décadas após o seu começo.

Pela primeira vez em Portugal, estarão em exposição um conjunto de 12 fotografias icónicas de nomes como Ralph Gibson, Steve Mcurry, Joel Meyerowitz, Thomas Hoepker ou Barbara Klemm, vencedores do prémio Leica Hall of Fame, um prémio que celebra a carreira de fotógrafos que contribuíram para o desenvolvimento da marca e da arte fotográfica.

No primeiro andar da Casa das Artes, estará patente “Os rostos de hoje”, da autoria do consagrado fotógrafo Michael Agel, série que retrata o rosto de cada um dos colaboradores atuais da Leica em Portugal, pessoas que trabalharam diariamente para o sucesso da empresa ao longo das últimas cinco décadas e que transformaram o tradicional negócio de Wetzlar num empreendimento europeu, que transmite, com paixão, os valores e a precisão da Leica ao mundo.

De entrada gratuita, a exposição “De Famalicão Para o Mundo: 50 Anos da Leica em Portugal” estará patente até dia 12 de novembro de 2023, de segunda a sexta-feira, das 09h00 às 18h00.

LITIO NÃO OBRIGADO!…É PRECISO VENCER O MONSTRO… O BARROSO NÃO DESISTE!

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  • Crónica de Domingos Chaves

Governar a pensar nas pessoas, não é “cuspir para o ar”!... Governar a pensar nas pessoas, é zelar pelos seus direitos fundamentais. Pelos seus “direitos, liberdades e garantias” por um lado; e pelos direitos e deveres económicos, sociais e culturais pelo outro; tal qual determina e a isso obriga, a Constituição da República Portuguesa.

Governar a pensar nas pessoas, não significa por isso governar contra as pessoas. Pessoas, a quem é reconhecido o seu direito à identidade, à sua capacidade civil, à cidadania e à protecção contra quaisquer formas de discriminação. Governar a pensar nas pessoas, não significa exclusividade na preservação do lobo e esquecer as pessoas.

Ou seja: os seus direitos básicos, que representam questões essenciais para o ser humano, no estrito respeito pela sua existência e pela sua autonomia, e que contêm uma natureza de necessidade inerente à sua própria existência.

E sendo assim, quem não respeita tais princípios, não governa a pensar nas pessoas. Governa isso sim CONTRA as pessoas. E isso, é exactamente aquilo que pretendem fazer às pessoas e ao nosso território, invadindo-o, esventrando-o e saqueando tudo quanto lhes interessa até “encherem a barriga”, deixando as pessoas entregues à sua sorte.

Estamos por isso perante um crime de lesa-pátria e por conseguinte, teremos que ser nós a combater esta farsa chamada de prosperidade, que afinal de contas – a vingar, se tornará na maior tragédia para a nossa terra e para o nosso povo. Barroso não pode ser uma nova Àfrica para o país e para a Europa, como a Borralha foi para a Alemanha nazi!... É preciso dizer “NÃO”.

Aquilo que nos querem vender é um engodo, é uma falcatrua, é um conto do vigário, tal qual foi conto do vigário a Borralha, que depois de espremida e abandonada custou mais de 2 milhões de euros ao Municipio para a sua reabilitação.

Ninguém de nós com toda a certeza, gostaria de ver um BURACO com uma largura de 800 metros e centenas de outros tantos de profundidade, perto da nossa casa. Ninguém com toda a certeza, gostaria de ver uma área correspondente a 80 campos de futebol e tudo à sua volta, completamente destruída. A isto, chama-se de Monstro!... Um monstro que devora tudo – floresta, águas, fontes, terrenos aráveis, fauna, flora e por aí fora.

É preciso por isso, que em nome da nossa terra, do seu povo e das novas gerações, derrotar o monstro e lutar por um Barroso limpo, tal qual como é, e ao serviço dos Barrosões. É preciso acreditar!... É preciso remar contra a maré e tocar a rebate os sinos da liberdade contra a ganância e a prepotência que faz dos seres humanos desprovidos de sentimentos, dos valores em sociedade e da irracionalidade. É preciso remar contra as “máquinas devoradoras” alimentadas pelo “petróleo” da usura, capazes que são de exterminar o que de melhor temos na nossa terra, para manterem o poder e o domínio que elas próprias estabeleceram.

Se assim o fizermos e no dia em que o povo resolver tomar a palavra, o seu coração chorará de alegria e o medo tornar-nos-à mais fortes e corajosos.

No dia em que tomarmos a palavra, o sistema abana e a sua máquina deixa de ser uma máquina. Esse será o dia em que o Homem volta a ser Homem, o Povo volta a ser Povo e pode pensar por si próprio e sem medo.

É preciso dizer “sim” ao nosso direito a decidir. Um direito contra quem corrompe e nos procura “educar sob a capa do medo e da ameaça” para sermos submissos.

Não há que hesitar!... E não hesitando, será aí que os políticos e quem gira à sua volta, sentirão o medo de perder o seu Poder e vão responder como melhor se deve fazer, deixando de agir como máquinas e de atacar aqueles que acordaram.

Teremos que sentir e redescobrir que há vida antes da morte. Por isso é importante que ninguém se esconda!... Se nos escondermos, deixaremos de ter para onde fugir num mundo corrompido onde nos educam para sermos subjugados. VIVA BARROSO SEM MINAS.

NOTA: Partilha e até 24 de julho, diz de tua justiça no Portal Participa. Aqui: https://participa.pt/pt/consulta/modificacao-do-projeto-concessao-de-exploracao-de-depositos-minerais-de-litio-e-minerais-romano?fbclid=IwAR2BA_1JpwB2XduybfNpKObF6nYmpa-RxeHN5AVot3R2_-8EY_lMidf3TUw

PONTE DE LIMA: GOVERNO MANDOU EXPROPRIAR TERRENOS NA CABRAÇÃO PARA OS COLOCAR AO SERVIÇO DA EXPLORAÇÃO MINEIRA

O Ministério da Economia – Direcção Geral de Minas e Serviços Geológicos, através do Decreto nº. 32109 publicado no Diário do Governo nº. 147/1942, Série I de 26 de Junho de 1942, concedeu à Compagnie Française des Mines, concessionária da mina denominada Monteiro, situada no concelho de Ponte do Lima, a expropriação por utilidade pública de vários terrenos para assegurar o abastecimento de água à lavaria e construir uma barragem destinada a reter as areias provenientes da oficina de tratamento do minério.

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A HOMENAGEM DE FAMALICÃO AO TÊXTIL FAZ-SE COM RECURSO A DESPERDÍCIOS DA RIOPELE

Instalação artística urbana “Fio Condutor” de Madalena Martins é inaugurada este domingo, 9 de julho, pelas 16h30

A instalação artística urbana que está a nascer no espaço público central de Vila Nova de Famalicão e que será inaugurada este domingo, 9 de julho, Dia da Cidade, tem o selo da sustentabilidade ambiental da Riopele.

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Da têxtil famalicense saíram quase três toneladas de resíduos geradas no processo de tecelagem, as chamadas “ourelas falsas de tear”, que foram depois selecionadas e reutilizadas na construção do “Fio Condutor” concebido pela artista plástica Madalena Martins para homenagear a identidade do concelho famalicense, nomeadamente, a sua história dedicada ao universo têxtil.

O presidente da Riopele explica que as “ourelas falsas consistem em resíduos gerados no processo de tecelagem, compostos por matérias-primas diversificadas presentes nas coleções de tecidos” da empresa, que “tem implementado um programa para se tornar operacionalmente neutra em carbono até 2027”.

José Alexandre Oliveira acrescenta que o contributo da empresa famalicense no processo de criação da instalação artística não se ficou apenas pela cedência deste desperdício industrial. “Parte destes materiais foram submetidos a um processo de tingimento de baixo impacto ambiental na nossa tinturaria”, refere.

Sobre a associação da Riopele a esta aposta do município na qualificação da sua marca através da exploração artística da sua identidade, neste caso a identidade têxtil, José Alexandre Oliveira fala numa parceria “de grande significado” que “não só celebra a história da indústria têxtil na região, mas também fortalece os laços da empresa com a comunidade local, reforçando o compromisso com o desenvolvimento sustentável e cultural da cidade. É uma forma de contribuirmos ativamente para preservar a identidade histórica de Famalicão e honrar o seu legado”, diz.

Recorde-se que este “Fio Condutor” do passado, presente e futuro de Famalicão, muito concretamente do universo têxtil da cidade, vai permanecer no centro urbano de Famalicão até outubro próximo.

O fio têxtil é, assim, o elemento plástico que constrói a narrativa, que terá o seu início nos jardins dos Paços do Concelho, desenvolvendo-se pela Rua Adriano Pinto Basto até à Praça D. Maria II, nomeadamente até à estátua da rainha D. Maria II, fundadora do concelho.

“Fios brancos partem das árvores do Jardim Municipal, como se cada tronco fosse o suporte de um novelo, estável e enraizado na terra. A partir dali os fios encontram-se, cruzam-se e criam uma teia. Ancorados em pontos que a rua nos oferece, moldam-se à sua arquitetura, criando assim um desenho irregular, mas coeso, leve mas seguro pela força da sua pluralidade. Esta trama estrutural, que a dada altura se tinge com uma cor vibrante e quente, sustenta um novo fio, que rompe o percurso de forma livre e criativa, carregado de luz e energia própria. Avança no mesmo sentido, mas com a curiosidade própria de quem procura novos caminhos”, explica a autora.

“Ao longo da sua rota, este fio entrelaça-se em edifícios históricos, penetra em casas, mergulha pelas copas das árvores e avança, até abraçar a escultura da Dona Maria II, figura histórica que também ela impulsionou a cidade e a fez progredir. E é nas suas mãos que a teia de fios termina, a tricotar uma nova peça, feita de história, tradição e descoberta”, acrescenta Madalena Martins, que explora o espaço público enquanto palco de uma narrativa visual efémera, com criações marcadas pela sustentabilidade ambiental onde desperdícios de indústrias, empresas ou museus são transformados em novas peças.

Madalena Martins é licenciada em Design de Comunicação pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Em 2010, depois do prémio do POPs da Fundação de Serralves (Projectos Originais  Portugueses) e de ter passado dois anos pela Incubadora de Indústrias Criativas INSerralves, focou-se nos seus próprios projetos explorando um universo dedicado ao design e ao imaginário da cultura portuguesa, reinterpretando histórias e materiais, devolvendo emoções em forma de objetos ou instalações em espaço público.

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QUEIJARIA DE FAMALICÃO CRESCE COM INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS

Lourofood quer lançar dois novos produtos inovadores no início do próximo ano

“Somos filhos de agricultores ligados à produção de leite e viramos queijeiros pelo desafio de criar um novo negócio, que se transformou ao longo dos últimos 20 anos no que somos hoje: um grupo que se dedica não só à produção de queijo e ao desenvolvimento de novos produtos, mas também à transformação e embalagem de queijo para diversos clientes, que nos procuram pela capacidade instalada que temos”, começou por apontar Rogério Lourenço, que a par do irmão, Luís Lourenço, são, faz questão de salientar, “o rosto de uma equipa com quase 200 trabalhadores” que laboram nas duas empresas do grupo: Lourofood e Lactilouro.

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Nos últimos dois anos a marca investiu cerca de 6 milhões de euros em novos equipamentos e na modernização de instalações, “o que nos permitiu crescer, contratar novos colaboradores e alavancar a aposta em inovação e desenvolvimento de novos produtos”. Rogério Lourenço deu como exemplo deste caminho o facto de serem “os primeiros em Portugal a produzir queijo de vaca bio, com leite que adquirimos aqui a produtores locais; criamos a nossa marca de produtos sem lactose e temos uma equipa interna que está a trabalhar, com clientes e universidades, na criação dois novos produtos inovadores, para lançar no início do próximo ano”.

O grupo tem projetos para investir mais 7 milhões de euros até 2025. “Queremos crescer e direcionamos parte da nossa receita para investir em equipamentos e alargar as nossas unidades”, revelou ainda o administrador.

A visita do Presidente da Câmara foi feita no âmbito do Roteiro Famalicão Created IN, com Mário Passos a elogiar “a capacidade de transformação dos empreendedores famalicenses, que de um pequeno negócio, por via dessa veia empreendedora, da inovação e desenvolvimento de novos produtos, é hoje referência na produção e transformação de queijos”.

A marca Dom Villas, que tem o rótulo «Produto que é Nosso» do Famalicão Made IN, é uma das grandes referências dos queijos produzidos pelo grupo, que tem no mercado de transformação e embalagem do produto outro do seu target. “A visão estratégica que tiveram permite-lhes, como aqui vimos, ser uma marca robusta, que cria emprego, gera riqueza e valoriza o território, num exemplo que queremos seja contagiante para outros e uma marca identitária do nosso concelho”, acrescentou Mário Passos.

A marca tem apostado na promoção em mercados internacionais, com queijos da Lactilouro nos Estados Unidos, Canadá, México e Perú, na Africa do Sul, Cabo Verde, Líbano e Macau, além da presença na Europa para onde exporta para praticamente todos os países.

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VIANA DO CASTELO: BORGWARNER INVESTE 90 MILHÕES DE EUROS EM NOVA UNIDADE EM LANHESES QUE VAI CRIAR 350 POSTOS DE TRABALHO

A norte-americana BorgWarner inaugurou ontem, no Parque Empresarial de Lanheses, uma nova unidade industrial para produção de motores elétricos e componentes para veículos elétricos e pesados, híbridos e 100% elétricos, num investimento superior a 90 milhões de euros que aposta na transição energética e vai permitir criar 350 novos postos de trabalho.

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Este novo investimento decorre ainda durante um ano, até junho de 2024. Na cerimónia de inauguração, o Presidente da Câmara Municipal, Luís Nobre, reconheceu que Viana do Castelo celebrou “mais um dia no caminho do crescimento e da sustentabilidade”. “É um dia feliz para o universo BorgWarner, mas também para mim e para o Município porque a BorgWarner representa o maior investimento no concelho nos últimos 8 anos. É um dos 5 maiores empregadores do concelho, um dos principais contribuintes líquidos das exportações do concelho e do distrito”, destacou o autarca.

“Continuamos juntos na conquista dos desafios do desenvolvimento sustentável, da diversidade empresarial, industrial, da competência, dos serviços, da inovação da transição ambiental, energética e digital, na consolidação do Cluster Automóvel, num percurso económica e ambientalmente sustentável, que consolida modernidade e diferenciação, apelativo, atrativo e fixador de recursos humanos altamente qualificados, mobilizados e comprometidos com os seus projetos profissionais”, declarou ainda, considerando que todos ganham, entre território, empresas e colaboradores, fixando talento e garantindo investimentos sustentáveis e de futuro “num parque empresarial qualificado e de excelência, com um investimento exclusivamente municipal superior a 5 milhões de euros nos últimos seis anos”.

Já Hugues Simion, Plant Manager responsável pela fábrica vianense, agradeceu o apoio do Município de Viana do Castelo na agilização dos processos em tempo recorde.

O CEO da Borgwarner, Frederic Lissalde, disse estar “impressionado com o crescimento da fábrica” que visa a eficiência, referindo que Viana do Castelo é muito importante para a empresa, agradecendo o contributo e apoio dado pela autarquia vianense. “Queremos crescer convosco”, reiterou.

Este foi o terceiro investimento da multinacional americana no concelho, depois de o grupo ter selecionado Portugal como futuro Centro Europeu para a expansão da eletrificação. Em 2021, em Viana do Castelo a Borgwarner tinha um volume de negócios de 170 milhões de euros, prevendo-se a duplicação deste valor com esta nova unidade.

Recorde-se que, no mês de julho de 2021, a Câmara Municipal de Viana do Castelo isentou a Borgwarner do pagamento do Imposto Municipal Sobre Transações Onerosas de Imóveis (IMT) pela aquisição, à empresa Enerconpor - Energias Renováveis de Portugal, de uma parcela de terreno, com 78 mil metros quadrados, no Parque Empresarial de Lanheses, para a instalação desta unidade agora inaugurada.

Com este investimento da Borgwarner, Portugal vai começar a produzir motores elétricos e componentes para veículos ligeiros e pesados, híbridos e 100% elétricos em Viana do Castelo. No país, a BorgWarner tem fábricas no Seixal e em Viana do Castelo. Toda a produção desta nova unidade vianense terá como destino a exportação.

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GRUPO SEDIADO EM FAMALICÃO LANÇA INOVADORA GAMA DE PRODUTOS HÍBRIDOS QUE CONJUGAM A CARNE CO OS LEGUMES E VEGETAIS

Para a Campicarn crescer é sinónimo de inovar
Uma inovadora gama de produtos híbridos que conjugam a carne com os legumes e vegetais é o exemplo mais recente do trabalho de investigação e desenvolvimento promovido pela Campicarn.

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O grupo empresarial, que nasceu e está sediado em Vila Nova de Famalicão desde 1987 e é hoje líder da indústria da carne de bovino em Portugal, vê na inovação a chave para o crescimento.
Exemplo disso mesmo é o recente lançamento desta nova geração de produtos da Deliciosa, a marca própria do grupo, que combina as proteínas vegetais com a proteína animal e que o presidente da autarquia famalicense, Mário Passos, teve hoje a oportunidade de conhecer no âmbito de mais um Roteiro Created IN.
“Uma nova gama concebida para responder às necessidades de consumidores preocupados com as questões da alimentação saudável e equilibrada, mas também da segurança alimentar e da sustentabilidade ambiental”, explicou a administradora do grupo, Helena Martins, referindo-se também à aposta em processos industriais mais eficientes e embalagens ambientalmente sustentáveis.
Com cerca de 5 explorações ativas e todas certificadas em bem-estar animal, a Campicarn processa atualmente cerca de 800 toneladas de carne de bovino por semana. Com um volume de negócios de 139 milhões de euros registados em 2022, o grupo espera atingir a marca dos 170 milhões já este ano, valor que quer fazer crescer para os 250 milhões em 2025/2026, impulsionada pela abertura da nova unidade em Torres Novas, que será inaugurada em setembro e que trará mais 150 a 200 trabalhadores para o grupo que já emprega cerca de 400 pessoas.
Presente em todas as grandes cadeias de distribuição em Portugal, o grupo pisca também o olho ao mercado internacional, que atualmente representa 10% do volume de negócios da empresa que se encontra em países como Espanha, Países Baixos e Reino Unido.
“Todos os anos temos algo diferente para fazer, projetos novos para concretizar com investimentos adequados e razoáveis”, referiu o CEO da empresa, Manuel Martins, que não escondeu a pretensão e o desejo de ser também “o maior produtor nacional de carne de bovino dentro de dois, três anos”.
O autarca famalicense apontou a Campicarn como um dos maiores rostos do setor nacional das carnes e do agroalimentar “que tem em Vila Nova de Famalicão uma grande expressividade”, com a presença de fortes grupos empresariais e do TecMeat – Centro de Competências do Agroalimentar para o setor das Carnes, instalado pelo município em Vale São Cosme para a investigação e desenvolvimento de produto, tecnologia e inovação nos processos.
“Saio daqui muito impressionado e muito satisfeito por ver que o grupo Campicarn continua a crescer a partir de Famalicão, com inovação e atento aos grandes desafios que o mundo enfrenta”, acrescentou o autarca.

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FAMALICÃO CIDADE TÊXTIL MOSTRA-SE NA CHINA

A convite da Embaixada da China em Portugal, da Universidade Têxtil de Wuhan e da Câmara de Comércio e Indústria Luso Chinesa

Partilhar experiências, aproximar empresas e fomentar o intercâmbio entre empresas e instituições do sistema científico e tecnológico é um dos objetivos da missão empresarial e científica de Famalicão, que por duas semanas está na China.

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A iniciativa partiu de um convite da Embaixada da China em Portugal e da Universidade Têxtil de Wuhan, em cooperação com a Câmara de Comércio e Indústria Luso Chinesa. 

São três dezenas de pessoas que representam universidades, associações empresariais, centros tecnológicos, centros de formação e empresas e o Município, através da presença do vereador da Economia, Empreendedorismo e Relações Internacionais, Augusto Lima.

“Dando a conhecer o que de melhor se faz em Famalicão no setor têxtil, promovendo a indústria e o sistema científico e tecnológico, criam-se assim oportunidades para futuras relações entre empresas e universidades, nomeadamente nas aplicações têxteis à saúde, ao automóvel, ao desporto e proteção, áreas de investigação privilegiada da Universidade Têxtil de Wuhan”, referiu Augusto Lima.

A comitiva é composta por entidades de referência do setor como o CITEVE, a Universidade do Minho, o Modatex, a ATP, e empresas como a ROQ, a SweaTrofa, a Cityberia, a Fradelsport, a Riopele, e a Nalmok Consulting.

“A China pode ser encarada não só como fornecedor, mas também como parceiro e cliente, devido à forte necessidade de produtos de maior valor acrescentado e oportunidades de desenvolvimento de projetos de investigação e desenvolvimento, potenciadores da atração e intercâmbio de talento. Um outro ponto a realçar é a possibilidade da atração de investimento em áreas tecnológicas e industriais, pelo que esta missão pode contribuir para a implementação da estratégia Created IN Famalicão”, acrescentou Augusto Lima, convicto de que “a dinâmica que aqui vimos e o que mostramos de Vila Nova de Famalicão será motivo para novas missões nos dois sentidos, potenciando os negócios, a inovação e a atração de investimento e talento”.

O Programa da Missão Empresarial inclui reuniões e conferências, visitas à Universidade e empresas, designadamente em Wuhan, Pequim, Hangzhou e Zhaoxing.

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FAMALICÃO: SALSA JEANS ALARGA EXPANSÃO COM ABERTURA DE NOVAS LOJAS NA EUROPA

Diferenciação continua a ser imagem da marca

“Quando vestir umas calças Salsa Jeans o cliente sabe que está a vestir uma peça única, resultado do longo processo de criação e produção que nos distingue na escolha do consumidor”. Esta diferenciação continua a ser a imagem de marca da Salsa Jeans, que nasceu em Ribeirão, em 1994, e que hoje está presente em mais de 40 países “com investimentos para fazer crescer a marca nos mercados atuais, em Espanha, França e Médio Oriente, mas também para replicar a história de sucesso da Salsa Jeans noutros países, como a Irlanda, onde vamos abrir a primeira loja no próximo mês, a que se seguirá o Benelux e nos Países Nórdicos, onde estamos a analisar oportunidades de negócio” apontou Hugo Martins, CEO da Salsa Jeans.

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A empresa recebeu esta quinta-feira, 27 de abril, a visita do presidente da Câmara Mário Passos, no âmbito do Roteiro Famalicão Created IN.

“Constatei uma ideia que há muito vincamos: o ecossistema empresarial, com os centros tecnológicos, as universidades e as políticas públicas que temos no terreno são promotores da inovação e criatividade, de forma diferenciada e para muito melhor, o que se reflete no capital humano que hoje existe em muitas das empresas do concelho de Famalicão, de que a Salsa Jeans é um excelente exemplo”, disse o autarca.

“Somos persistentes nos detalhes e exigentes na qualidade e se desconstruirmos uma calça Salsa vamos encontrar muita engenharia, que se aplica no tecido, nos ajustes, na cor ou no número de lavagens de um produto, numa busca pela perfeição, porque o que realmente vendemos é a confiança que o cliente sente ao vestir os nossos jeans” aponta João Martins, administrador da empresa que reforça a importância de estar inserido no “cluster têxtil do Vale do Ave, numa rede de proximidade com investigação e desenvolvimento de produto, mas também de parceiros com elevado know-how que nos permitem fazer diferente e melhor que os concorrentes”.

A Salsa Jeans vai investir 7 milhões de euros na transformação da unidade industrial de tinturaria e lavandaria, “grande parte em equipamentos que nos vão permitir reduzir o consumo de água”, preparando esta unidade para os novos desafios da indústria e os compromissos da transição climática, apontam os administradores do grupo.

“A sustentabilidade ambiental está aqui muito presente e nesta visita percebemos também um grande investimento com os colaboradores, para fazer mais e melhor, numa marca que é já referência mundo fora e que muito nos orgulha por continuar a fazer este investimento em Famalicão», disse Mário Passos.

Da Salsa Jeans saem cerca de um milhão de calças por ano, para 44 países, e para as mais de 200 lojas espalhadas pelo mundo.

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FAMALICÃO: SALSA JEANS APOSTA NA SUSTENTABILIDADE E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA PARA MELHORAR CAPACIDADE PRODUTIVA

Roteiro Famalicão Created IN, quinta-feira, 27 de abril, pelas 11h00, na Salsa Jeans em Ribeirão

A Salsa Jeans vai investir 7 milhões de euros na transformação da unidade industrial, localizada em Ribeirão, ‘a primeira casa’ da marca, apetrechando-a para os novos desafios da indústria e os compromissos da transição climática.

O plano de investimentos vai tornar a empresa mais sustentável e eficiente no domínio energético, e reforçar a sua capacidade produtiva, permitindo o crescimento do número de trabalhadores e do volume de negócios.

Da Salsa Jeans saem cerca de um milhão de calças por ano, um processo que começa no desenvolvimento do produto e das coleções, lavagem e acabamentos, realizados em Ribeirão, onde a empresa nasceu em 1987.

Refira-se que a marca internacionalizou-se em 2022 e está hoje presente em 44 países, possuindo mais de 200 lojas um pouco por todo o Mundo, e cerca de 1200 colaboradores, uma posição sustentada pela permanente inovação no fit, no desenvolvimento e acabamento de produto para senhora, mas também para homem.

“NÃO PODEMOS TER MEDO DE CRIAR RIQUEZA” – AFIRMOU O EURODEPUTADO JOSÉ MANUEL FERNANDES NO ENCONTRO COM OS INDUSTRIAIS DE MADEIRA E MOBILIÁRIO DE PORTUGAL

Eurodeputado José Manuel Fernandes realizou mais um encontro de proximidade para conhecer de perto a realidade das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal

“Portugal devia ter objetivos nacionais para 2030, mas também regionais, porque os territórios são todos diferentes” - José Manuel Fernandes

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O eurodeputado José Manuel Fernandes efetuou ontem, dia 21 de abril, mais uma reunião/encontro/visita de trabalho para se inteirar da realidade nacional. Desta vez, em Paredes, com a AIMMP - Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal. O objectivo foi conhecer de perto a realidade do sector - recolhendo as suas necessidades e dando a conhecer as medidas de apoio da União Europeia para as empresas. O encontro teve lugar no Centro de Formação Profissional das Indústrias da Madeira e Mobiliário (CFPIMM) e contou com as presenças do presidente da AIMMP, Vitor Poças e da presidente do Conselho de Administração do CFPIMM, Maria Luísa Barreto.

A visita começou no Centro de Formação que este sector detém, de forma a dotar os profissionais de competências e conhecimentos indispensáveis para a manutenção e modernização das indústrias da madeira e do mobiliário. Esta é uma importante infraestrutura para o sucesso do sector, uma vez que prepara as empresas e os seus profissionais para as exigências do mercado. Os benefícios são vários, como a atualização de conhecimento, que contribui para o aumento da produtividade e rentabilidade dos colaboradores, assim como a garantia da continuidade destas indústrias.

Vitor Poças teve a oportunidade de apresentar a AIMMP, o sector, os desafios e as oportunidades no contexto da sustentabilidade e da transição digital. Abordou ainda os projetos que a associação desenvolve com recurso a apoios comunitários.

Já o eurodeputado José Manuel Fernandes destacou que “há dinheiro como nunca tivemos, mas não basta gastar, é preciso investir e é fundamental não ter medo de investir e de gerar riqueza”.  Continou ainda: "Saber o que queremos é essencial. Que país é que queremos? Temos de ter esse objetivo bem relacionado com a competitividade, sem esquecer a coesão territorial. Portugal devia ter objetivos nacionais, mas depois devia ter objetivos regionais, porque os territórios são todos diferentes”.

José Manuel Fernandes falou ainda de uma preocupação: “O PRR foi criado, pela primeira vez na história, devido à pandemia. O PRR é dívida. Uma dívida que vai ser paga pelo orçamento da UE até 2058! A partir de 2027 o custo da dívida será superior a 16 mil milhões de euros por ano, o que corresponde a cerca de 10% do orçamento da UE. Por isso, precisamos de novas receitas para o orçamento para evitar estes cortes. Sem novas receitas que reforcem o orçamento da UE, Portugal é dos Estados-Membros que será mais prejudicado porque é o que mais depende do orçamento europeu: mais de 85% do investimento público em Portugal tem origem no orçamento da UE”.

"Devemos ter como principais pilares a competitividade, a sustentabilidade e a coesão territorial”

O Chefe da Delegação do PSD no Parlamento Europeu sublinhou que “devemos ter como principais pilares a competitividade, a sustentabilidade e a coesão territorial”. E alertou que “não podemos ter medo de criar riqueza, pois ela é o garante do desenvolvimento de um país”. José Manuel Fernandes destacou ainda ser “um defensor da criação de plataformas de investimento para os diferentes sectores. Plataformas que pudessem conjugar subvenções e empréstimos”.

Sector representa 3,4% do PIB nacional

Recorde-se que o sector das indústrias da madeira e do mobiliário representa um importante peso na economia nacional: em 2022, o PIB do sector era de cerca de 8,1 mil milhões de euros, ou seja 3,4% do PIB nacional; o volume de exportação de 2022 ultrapassou os 3 mil milhões de euros; são cerca de 16.500 empresa, que empregam mais de 80 mil pessoas.

AIMMP – Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal

A AIMMP é uma instituição de utilidade pública ao serviço das empresas e empresários desde 1957, com a missão de representar, defender, apoiar e promover as indústrias de madeira e mobiliário de forma a contribuir para o sucesso dos seus associados e deste setor. De acordo com os seus estatutos, tem por objeto social “representar legalmente todas as empresas integradas no seu âmbito associativo, nomeadamente na celebração de convenções coletivas de trabalho, na defesa e na promoção da defesa dos direitos empresariais e nas ações de formação profissional.” Para tal, disponibiliza um serviço de apoio às empresas em vários domínios, nomeadamente no apoio técnico direto, na participação conjunta em atividades e projetos específicos ou na execução coletiva de ações para a capacitação, qualificação, formação, desenvolvimento e internacionalização do setor que, individualmente, seriam difíceis ou até mesmo impossíveis de realizar em muitas situações.

DEPUTADO EUROPEU JOSÉ MANUEL FERREIRA FERNANDES REALIZA REUNIÃO E VISITA DE TRABALHO COM ASSOCIAÇÃO DAS INDUSTRIAS DE MADEIRA E MOBILIÁRIO DE PORTUGAL (AIMMP)

Esta sexta-feira, dia 21 de abril, pelas 14h30 em Lordelo – Paredes

Conhecer de perto a realidade das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal e dar conhecer as medidas de apoio da União Europeia para as empresas.

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O eurodeputado José Manuel Fernandes irá efetuar esta sexta-feira, dia 21 de abril, mais uma reunião/encontro/visita de trabalho desta vez com a AIMMP - Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal. O objectivo é conhecer de perto a realidade do sector - recolhendo as necessidades e eventuais contributos que possam surgir para o trabalho parlamentar que o eurodeputado tem vindo a desenvolver - e dar a conhecer as medidas de apoio da União Europeia para as empresas.

O encontro terá lugar no Centro de Formação Profissional das Indústrias da Madeira e Mobiliário (CFPIMM), na Rua Centro de Formação Profissional, n.º 40, 4580-806 Lordelo - Paredes, pelas 14h30, e conta com as intervenções do Presidente da AIMMP, Vitor Poças, e do Eurodeputado José Manuel Fernandes.

AIMMP – Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal

A AIMMP é uma instituição de utilidade pública ao serviço das empresas e empresários desde 1957, com a missão de representar, defender, apoiar e promover as indústrias de madeira e mobiliário de forma a contribuir para o sucesso dos seus associados e deste setor. De acordo com os seus estatutos, tem por objeto social “representar legalmente todas as empresas integradas no seu âmbito associativo, nomeadamente na celebração de convenções coletivas de trabalho, na defesa e na promoção da defesa dos direitos empresariais e nas ações de formação profissional.” Para tal, disponibiliza um serviço de apoio às empresas em vários domínios, nomeadamente no apoio técnico direto, na participação conjunta em atividades e projetos específicos ou na execução coletiva de ações para a capacitação, qualificação, formação, desenvolvimento e internacionalização do setor que, individualmente, seriam difíceis ou até mesmo impossíveis de realizar em muitas situações.

A AIMMP, com cerca de 700 associados,  é a única associação empresarial no setor de âmbito nacional e com uma perspetiva de fileira, representando todas as indústrias de base florestal, exceto a celulose, papel e a cortiça.

JOSÉ MANUEL FERREIRA FERNANDES

É natural de Vila Verde. Deputado ao Parlamento Europeu desde 2009. É Chefe da Delegação do PSD no Parlamento Europeu. É Coordenador do PPE na Comissão dos Orçamentos. É Membro da Comissão de Controlo Orçamental e Membro suplente da Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais.

É o presidente da Delegação para as relações da UE com a República Federativa do Brasil.

Representa o PPE nas negociações do Novo Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027 e é negociador permanente dos recursos próprios da União Europeia.

Foi relator e negociador para o Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos denominado Plano Juncker. Foi também o Relator e negociador do Parlamento Europeu para o Programa InvestEU. Fez parte da equipa de negociação do Mecanismo de Recuperação e Resiliência e integra o grupo de trabalho do PE que avalia os planos nacionais de recuperação e resiliência.

EURODEPUTADO JOSÉ MANUEL FERNANDES PROPÕE CRIAÇÃO DE UMA PLATAFORMA DE INVESTIMENTOS PARA A INDÚSTRIA TÊXTIL

Em visita à ATP para conhecer de perto a realidade do setor português da indústria têxtil e vestuário

Numa altura em que cresce nos consumidores as preocupações com o meio ambiente, a indústria têxtil portuguesa está a apostar forte na economia circular e na sustentabilidade. Isso mesmo constatou o eurodeputado José Manuel Fernandes, numa reunião e visita de trabalho que realizou ontem na ATP - Associação Têxtil e Vestuário de Portugal. A palavra mais ouvida pelo chefe de delegação do PSD no Parlamento Europeu foi “investir” na investigação para se conseguir desenvolver produtos novos e inovadores e apoiar o processo de transição ambienta e digital.

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Com esta visita de proximidade, o eurodeputado ficou a conhecer de perto a realidade do setor e conheceu no terreno as necessidades dos empresários. O objetivo é poder contribuir com o seu trabalho parlamentar para que a indústria portuguesa do têxtil e vestuário alcance um sucesso ainda maior. O encontro de trabalho decorreu no CITEVE, com as presenças, entre outros, do presidente da ATP, Mário Jorge Machado; do presidente do Conselho de Administração do CITEVE, António Amorim; e do presidente do Conselho de Administração da empresa Riopele, José Alexandre Oliveira.

A maior preocupação ouvida dos empresários auscultados é conseguir aproximar o custo das roupas orgânicas ao sintético. O setor têxtil é especialmente proativo e tem procurado corresponder aos consumidores mais ecologicamente conscientes, que preferem roupas com fibras naturais e tecidos reciclados, dados os benefícios para a saúde e o meio ambiente. Em resposta a esta procura do consumidor e à pressão da Europa para tornar as suas operações mais verdes, a indústria têxtil portuguesa está a dar importantes passos no sentido de usar biomateriais e tecidos mais sustentáveis. Para ir de encontro a este objetivo, e a outros abordados no encontro, nomeadamente a transformação da circularidade do setor, descarbonização, digitalização da economia e da indústria, José Manuel Fernandes sugeriu “a criação de uma Plataforma de Investimentos para a Indústria Têxtil, onde se pudessem conjugar subvenções e empréstimos”, desafiando o governo português “para a criação desta plataforma onde também constariam instrumentos financeiros para a capitalização do setor”.

Na Europa, a indústria têxtil é um dos principais contribuintes para a economia, empregando cerca de 6% da classe trabalhadora. Além disso, cerca de 5 % das despesas das famílias na Europa são gastos em vestuário e calçado, dos quais cerca de 80 % são direcionados para o vestuário.

Em Portugal, em 2022, o têxtil e o vestuário tiveram um volume de negócios de 8.645 milhões de euros, empregam mais de 128 mil trabalhadores e exportaram 6.122 milhões de euros. Números que merecem uma atenção especial, até porque, destacou ainda o eurodeputado, este setor, “além do impacto negativo da Covid 19, foi fortemente prejudicado com o aumento dos custos de produção, devido ao aumento dos preços da energia, nomeadamente do gás natural”. A Europa continua a ser o principal mercado da indústria têxtil e de vestuário portuguesa, com a Espanha a liderar o nosso destino de exportações do setor. Em 2022, o setor têxtil e vestuário português cresceu no país vizinho cerca de 3% face a 2021; na França, exportou mais 21% em valor e mais 7,7% em quantidade, e em Itália, vendeu mais 17% em valor e mais 25%, em quantidade.

ASSOCIAÇÃO TÊXTIL E VESTUÁRIO DE PORTUGAL

A ATP - Associação Têxtil e Vestuário de Portugal é uma Associação Patronal, de âmbito nacional, que agrupa cerca de 500 empresas, as quais asseguram cerca de 35 mil postos de trabalho e quase 3.000 milhões de euros de faturação, sendo dois terços desse valor destinado aos mercados de exportação.

A ATP resultou da fusão da APIM (Associação Portuguesa das Indústrias de Malha e de Confeção) e da APT (Associação Portuguesa dos Têxteis e Vestuário), realizada em Julho de 2003, tornando-se a maior organização representativa do Sector Têxtil e do Vestuário português e uma das mais importantes em termos europeus, coincidindo com o destaque que a Indústria Têxtil e do Vestuário ainda tem em Portugal, já que assegura cerca de 11 % do VAB e 20% do emprego na indústria transformadora, 5.063 milhões de Euros exportados, 10% do total nacional.

Mais recentemente, a ATP realizou mais uma fusão, desta feita com a ANET – Associação Nacional das Empresas Têxteis (antigos Grossistas Têxteis), dando assim continuidade à sua estratégia de concentração e reforço do associativismo do Sector, garantindo assim a representatividade de todas as atividades da fileira, das atividades industriais a montante e jusante aos serviços, com especial destaque, neste caso, para a distribuição têxtil e do vestuário

JOSÉ MANUEL FERREIRA FERNANDES

Deputado ao Parlamento Europeu desde 2009. É Chefe da Delegação do PSD no Parlamento Europeu. É Coordenador do PPE na Comissão dos Orçamentos. É Membro da Comissão de Controlo Orçamental e Membro suplente da Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais.

É o presidente da Delegação para as relações da UE com a República Federativa do Brasil.

Representa o PPE nas negociações do Novo Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027 e é negociador permanente dos recursos próprios da União Europeia. 


Foi relator e negociador para o Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos denominado Plano Juncker. Foi também o Relator e negociador do Parlamento Europeu para o Programa InvestEU. Fez parte da equipa de negociação do Mecanismo de Recuperação e Resiliência e integra o grupo de trabalho do PE que avalia os planos nacionais de recuperação e resiliência.

VIZELA: PCP QUESTIONA GOVERNO SOBRE DESPEDIMENTOS ILEGAIS NA FELPOS BOMDIA

Um total de 36 trabalhadores foram notificados de despedimento pela Felpos Bomdia, em Vizela. Estes funcionários, alguns com dezenas de anos de casa, foram surpreendidos, na sexta-feira, com cartas de despedimento com efeito a partir de sábado.

Os trabalhadores questionam a injustiça e a legalidade dos despedimento feitos sem pré-aviso e sem autorização do administrador de insolvência.

Os trabalhadores da Felpos Bomdia não receberam o subsídio de Natal de 2022. Este ano, só receberam parte do salário de janeiro e têm os ordenados de fevereiro e março em atraso.

Na empresa trabalham cerca de 100 trabalhadores, com diversas situações de casais cuja única fonte de rendimentos são os seus salários desta empresa.

A Felpos Bomdia atravessou um processo de insolvência e, de acordo com a comunicação social, há desentendimentos entre accionistas e administradores, com consequências negativas na gestão da empresa.

A lista provisória de credores da Felpos Bomdia aponta para uma dívida a rondar os 2,5 milhões de euros, alguns a pequenas e microempresas da região. No próximo dia 11 realiza-se assembleia de credores.

Fundada em 1933, a Fábrica de Tecidos de Viúva de Carlos da Silva Areias & Cª, mais conhecida como Felpos Bomdia. Desde 1973, mudou a produção para uma unidade de grandes dimensões, à entrada de Vizela.

Perante esta situação, o Grupo Parlamentar do PCP na Assembleia da República questionou o Governo através de perguntas escritas. Os deputados do PCP reclamam esclarecimentos sobre se tem o Governo acompanhado o processo de insolvência da empresa e que medidas tomou ou pensa tomar para a defesa dos postos de trabalho referidos e para o apoio a estes trabalhadores?

A Comissão Concelhia de Vizela do PCP expressa a sua solidariedade com os trabalhadores da empresa e apela à sua unidade na luta pelos seus direitos.

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À DESCOBERTA DO TURISMO INDUSTRIAL DE FAMALICÃO

Rede Portuguesa de Turismo Industrial com agenda nacional que passa em Famalicão de 12 a 14 de abril

A agenda nacional ‘À descoberta do Turismo Industrial’ tem passagem por Vila Nova de Famalicão nos dias 12, 13 e 14 de abril. Promovida pelo Grupo Dinamizador da Rede Portuguesa de Turismo Industrial, coordenado pelo Turismo de Portugal, o roteiro inclui visitas guiadas a dois museus famalicenses e a um produtor de vinhos verdes. Todas as visitas são gratuitas, mas sujeitas a marcação prévia.

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No dia 12 de abril, o Museu da Indústria Têxtil da Bacia do Ave, um dos bastiões regionais no que refere à investigação e preservação do património industrial têxtil do Ave, vai ter visitas guiadas em dois momentos: às 11h00 e às 15h00.

Já na quinta-feira, 13 de abril, é a vez do Museu do Automóvel estar de portas abertas, com visitas guiadas também às 11h00 e 15h00. Ao entrar neste espaço museológico com mais de 3.000 m2, o visitante terá a oportunidade de ‘viajar’ pela evolução do design automóvel, desde os primórdios até ao final do século XX.

O périplo da agenda ‘À descoberta do Turismo Industrial’ termina a sua passagem por Vila Nova de Famalicão na Castro Vinhos de Portugal, empresa familiar dedicada à produção de vinhos verdes, na sexta-feira, 14 de abril, onde haverá uma visita guiada às 15h00. Neste dia, os visitantes poderão ficar a conhecer a vinha, nomeadamente, a cultura, as castas e características da região, assim como a adega, onde será explicado o processo de vinificação, conservação, enchimento, rotulagem e funcionalidade dos equipamentos, culminando com uma degustação do vinho da casa.

A iniciativa ‘À descoberta do Turismo Industrial’ realiza-se de 8 a 14 de abril, e abrange todo o território português. O roteiro abrange visitas guiadas, workshops, exposições, demonstrações, exibições de filmes e documentários, degustações e provas, entre mais de 90 experiências, tendo em vista revelar o património e a indústria viva que caracterizam e diferenciam a oferta e os territórios de Portugal.

Trata-se de uma iniciativa conjunta do Turismo de Portugal, das Entidades Regionais de Turismo do Porto e Norte, Centro, Alentejo e Ribatejo, Algarve e Direção Regional de Turismo do Açores, e dos demais parceiros do Grupo Dinamizador da Rede Portuguesa do Turismo Industrial, cujo programa integral pode ser consultado em http://business.turismodeportugal.pt/pt/Agenda/Eventos/Paginas/a-descoberta-do-turismo-industrial.aspx .

No caso específico de Vila Nova de Famalicão, poderá obter mais informações sobre as atividades previstas e como se inscrever nas visitas guiadas em www.famalicao.pt/a-descoberta-do-turismo-industria.

GUIMARÃES: PRESIDENTE DA CÂMARA E SECRETÁRIO DE ESTADO DO TRABALHO VISITAM EMPRESA UCRANIANA INSTALADA EM GUIMARÃES

O processo conducente à reinstalação de uma empresa ucraniana, especializada em artigos de luxo para senhora, em Guimarães, devido à invasão da Ucrânia pela Rússia, foi na tarde desta sexta-feira, 17 de março, elogiada pelo Secretário de Estado do Trabalho, Miguel Fontes, como um exemplo de como a conjugação de esforços de várias entidades resolvem celeremente os problemas. Na visita à Love Lace, em que esteve também presente Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal, o governante ficou a conhecer os passos que foram dados para que fosse possível a empresa voltar a laborar, e agora em Guimarães.

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Após uma visita pelas instalações da empresa, acompanhada de explicações do seu responsável, Miguel Pimenta, seguiram-se as intervenções com Domingos Bragança, presidente da Câmara, a referir serem os imigrantes uma afirmação da nossa identidade solidária, mas também uma oportunidade, quer em termos demográficos quer em termos económicos. “Temos que pensar no melhor modo, integrado, de os incluir. Esta é uma realidade que veio para ficar, pelo que precisamos, por exemplo, de pensar numa escola que olhe para os filhos dos migrantes (refugiados de guerra e dos que escolhem Portugal para trabalhar e viver) e se readapte. O ensino multilingue terá que ser uma realidade, e o Município de Guimarães está disposto a trabalhar com os Ministérios da Educação e do Trabalho e Segurança Social para promover as parcerias necessárias para esse objetivo”, disse o edil. Domingos Bragança disse ainda que o papel das empresas no processo de instalação da Love Lace em Guimarães, bem como no acolhimento dos refugiados ucranianos em Guimarães, foi exemplar.

Miguel Fontes, Secretário de Estado do Trabalho, disse ter ficado feliz por ver que em Portugal se desenvolvem esforços conjuntos para a resolução dos problemas, apontando o caso de Guimarães como um exemplo bem-sucedido e exemplar. “Temos que fazer tudo para que estas pessoas se autonomizem e se integrem, pelo que a questão da língua é essencial. Temos que reforçar esta resposta formativa. A escola deve ser inclusiva e cosmopolita. Essa é a escola do futuro. Temos que começar já e agradeço o papel liderante da Câmara Municipal de Guimarães e do Instituo de Emprego e Formação Profissional”, referiu o governante. Miguel Fontes manifestou ainda a sua satisfação por ver que a medida do PRR, Compromisso de Emprego Sustentável, serviu para dar resposta à relocalização da Love Lace, permitindo condições de trabalho digno. O Secretário de Estado corroborou a ideia de Domingos Bragança, de que, num país carente de pessoas, o fluxo migratório a que assistimos é benéfico.

Paula Oliveira, vereadora da Ação Social, fez um pequeno resumo de todo o trabalho que o Município de Guimarães tem vindo a desenvolver no apoio aos refugiados, que data de 2015, aquando do fluxo migratório decorrente da guerra na Síria, e destacou o papel do Centro de Emprego, da Segurança Social e da Câmara Municipal no apoio dado à empresa ucraniana no processo de reinstalação, um processo multidisciplinar que foi também elogiado por Marta Mota Prego, da Divisão de Desenvolvimento Económico, trabalho que foi reconhecido por Miguel Pimenta, responsável da empresa em Guimarães, que agradeceu ao secretário de Estado e ao presidente da Câmara a visita às instalações.

MINISTRO DA ECONOMIA E DO MAR ENALTECEU PROJETO INOVADOR DA FÁBRICA DE VACINAS EM PAREDES DE COURA

O Ministro da Economia e do Mar visitou o parque empresarial de Formariz, em Paredes de Coura, e fez uma visita à fábrica de vacinas do Grupo Zendal onde testemunhou “o projeto inovador para o desenvolvimento do concelho, baseado na aposta em novas fileiras produtivas ligadas às ciências da saúde, à fabricação de vacinas e medicamentos”.

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António Costa e Silva sublinhou a importância da “obtenção de investimento direto estrangeiro, como é o caso da Zendal”, destacando o papel do Município liderado por Vitor Paulo Pereira: “o nosso país precisa de gente que não tenha medo de se relacionar com o futuro, que aposte em coisas novas, que não tenha medo de pensar diferente e que invista no saber fazer as coisas. Estou certo de que trilhando este caminho, Paredes de Coura e o país podem construir um futuro com mais prosperidade e mais riqueza, um futuro mais inclusivo e mais promissor”.

O desafio da autossuficiência tecnológica

O autarca de Paredes de Coura não tem dúvidas que “os territórios de baixa densidade podem hoje competir com os grandes centros. O futuro de Paredes de Coura nunca dependeu da geografia, mas sim da capacidade de criar e da qualidade dos empresários e dos nossos trabalhadores. A implantação deste sector biotecnológico no nosso concelho mostra apenas que são os inimigos da história que acabam por fazê-la”, acrescentando que este investimento “contribuirá também para a diversificação do tecido produtivo industrial que, neste momento, está centrado nos sectores do calçado e automóvel”.

Vitor Paulo Pereira recuperou as linhas da sua ação que preconizou para Paredes de Coura e que dão corpo à dinâmica económica do concelho: “ao longo destes anos sempre dissemos que tínhamos 3 prioridades - emprego, emprego e emprego. Conjuntamente com os empresários fizemos um trabalho verdadeiramente notável. Aprendemos muito com eles, caminhamos sempre ao seu lado na resolução dos problemas e aprendemos uma coisa importante: aprendemos a conhecer o tempo da indústria, o tempo da empresa; aprendemos a resolver problemas e a ter velocidade institucional. Aprendemos muito e ganhamos a confiança deles”.

Setor biotecnológico estratégico para o país

Num outro âmbito, o autarca courense também não se esquece da aposta de António Costa nas agendas mobilizadoras: “importa também relevar que tivemos sempre o apoio do governo e do nosso primeiro-ministro, que foi determinante na implantação da fábrica de vacinas em Coura. A visita do senhor Ministro da Economia e do Mar insere-se também neste contexto de apoio contínuo que o nosso governo presta a todos os parceiros que trabalham na captação de investimento. O futuro do nosso país passa pela indústria, não tenho dúvidas. E o desafio futuro será a autossuficiência tecnológica, porque continuamos a importar muito equipamento estrangeiro na montagem das nossas unidades industriais”, concluiu.

Nesta visita à fábrica de vacinas, o Ministro da Economia e do Mar não só destacou a importância de termos no país a primeira unidade industrial de produção de antigénio, como o facto de ela nascer fora dos grandes polos de indústria e de decisão, sugerindo o enorme contributo que acha que a Zendal pode dar para o crescimento e desenvolvimento do setor biotecnológico em Portugal, algo que considera ser estratégico para o futuro do país. António Costa e Silva considerou também que é importante estabelecer parcerias e desenvolver projetos de investigação e construção de equipamentos como forma de diminuir as importações, para que Portugal esteja na fileira de produção de equipamento industrial até como forma de assegurar soberania tecnológica.

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