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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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ARCOS DE VALDEVEZ: GRANDE TRAGÉDIA DA DERROCADA NA SERRA DA PENEDA ACONTECEU HÁ 66 ANOS!

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A derrocada de vários blocos de granito na serra da Peneda foi notícia do jornal “Diário Popular, de 2 de fevereiro de 1956, dando conta da destruição de habitações e do cemitério local.

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Depois do jornal “Diário Popular, na sua edição de 2 de fevereiro de 1956, haver noticiado a derrocada de vários blocos de granito na serra da Peneda, dois dias depois registou em imagem as consequência do desastre e referiu o auxílio prestado às vítimas.

VIANA DO CASTELO: JORNAL “A AURORA DO LIMA” E A ESTADIA DE TEÓFILO BRAGA NA CIDADE EM 1874

O Jornal "A Aurora do Lima", na sua edição de 27 de Janeiro de 1911, conferiu destaque de primeira página ao artigo "O actual presidente do governo provisório" de Silva Campos, descrevendo um episódio da estadia de Teófilo Braga, actualmente Presidente do Governo Provisório, em Viana do Castelo, ocorrido em Julho de 1874.

Fonte: Museu da Presidência da República

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SABIA QUE FOI EM PONTE DE LIMA QUE EM 1892 SURGIU EM PORTUGAL O PRIMEIRO GRUPO FOLCLÓRICO? – FOTO DE ABEL CUNHA

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Data de 4 de setembro de 1892, a mais antiga referência escrita acerca da existência de um grupo de folclore em Portugal. Trata-se de um artigo com ilustração de Sebastião de Sousa Sanhudo, publicado no jornal humorístico “O Sorvete”, nº 123, dando conta da deslocação à cidade do Porto de “Grupo de Lavradeiras de Ponte de Lima”.

Durante muito tempo, considerou-se o antigo Rancho das Lavradeiras de Carreço, fundado em 1904, como o mais antigo agrupamento folclórico constituído em Portugal. Contudo, um documento que data de mais de dez anos anteriores à sua fundação leva-nos a concluir que, até novas provas em contrário, foi em Ponte de Lima que pela primeira vez surgiu um grupo folclórico devidamente organizado e trajado, o que não significa que não seja o Rancho das Lavradeiras de Carreço actualmente o mais antigo em actividade.

E, com o título “O grupo de lavradeiras de Ponte de Lima no Porto”, fá-lo nos seguintes termos: “Graças à iniciativa dos generosos Bombeiros Voluntarios tiveram os portuenses occasião de vêr com os seus proprios olhos o que é uma esturdia no Minho. Lavradores e lavradeiras de puro sangue. Musica genuina da aldeia, cantadores e cantadeiras de fina raça; danças e cantares, tudo, enfim que o Minho tem.

Lourenço, o director da musica, tornou-se a figura mais saliente entre o seu grupo, pois que, ás primeiras gaitadas adquiriu logo as simpatias do publico que o chamou repetidas vezes e o cobriu de aplausos delirantes.

O sympathico Lourenço, quer na flauta, que toca bem – quer no sanguinho de Nosso Senhor Jesus Christo – mostrou-se um bom beiço. Das raparigas: a Thereza, a Rita e a Maria, muito alegres e folgazonas, as outras tambem muito pandegas. E p’ra que viva Ponte do Lima!

A notícia vem acompanhada de uma ilustração que constitui um desenho assinado pelo próprio responsável da publicação, o conceituado caricaturista Sebastião de Sousa Sanhudo, também ele natural de Ponte de Lima. A gravura mostra as lavradeiras com o seu traje característico incluindo os lenços de franjas, os aventais de quadros e as chinelas enquanto os homens com seus coletes e casacas de botões negros e, como não podia deixar de suceder, o inconfundível chapéu braguês por vezes bastante esquecido entre os grupos folclóricos minhotos da actualidade. Uma particularidade que nos salta à vista é o facto do sympathico Lourenço que aparece com a sua flauta e era o director da música ser um negro cuja origem se desconhece, aparecendo aqui integrado naquele que se julga ter sido o primeiro grupo folclórico português.

Em 14 de janeiro de 1966, o jornal limiano “Cardeal Saraiva” transcrevia uma crónica produzida pelo jornalista Severino Costa no “Comércio do Porto” na qual asseverava ser o “grupo de lavradeiras de Ponte do Lima” originário da freguesia da Correlhã, dizendo a dado passo: “Lembrava-me muito bem do simpático Lourenço. Era um exímio tocador de flauta que na minha infância ouvi diversas vezes, não podendo porém, dizer como nem onde. Mas da pessoa lembro-me muito bem. Era um homem de fala muito suave, muito educado, alegre, e tinha uma prosóide curiosa… Nada sei da sua família e de como veio para Ponte de Lima”. De resto, não sabemos o que levou o autor a concluir a proveniência daquele “grupo de lavradeiras”, a não ser porque ainda deverá ter conhecido ou obtido informações a respeito de algumas pessoas mencionadas na notícia publicada em “O Sorvete”. E conclui: “Mas do que parece não ficarem dúvidas, depois do aparecimento deste documento autêntico, é que Correlhã tinha, em 1892, um rancho folclórico. Não se concebe que alguém se tenha lembrado, por acaso, da freguesia de Correlhã.

Se dali foi levado ao Porto, pelos Bombeiros Voluntários, tal grupo, é porque ele existia constituído, com suas danças próprias, com nome firmado, com indumentária”.

Em todo o caso e qualquer que seja a proveniência exacta do primeiro grupo folclórico, a referida edição do jornal “O Sorvete” vem documentar ter sido em Ponte de Lima a sua origem, informação essa que vem corrigir uma opinião que durante muito tempo foi sustentada nomeadamente pelas vozes mais autorizadas. Não obstante, o eventual aparecimento de novas provas poderá reservar-nos mais surpresas e inclusive contrariar as conclusões a que até agora chegámos, pelo que nunca devemos dar por definitivo os resultados da nossa investigação.

- Carlos Gomes, Correlhã, Berço do Folclore Português. O Anunciador das Feiras Novas, nº XX, 2003, Ponte de Lima

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Fonte: Arquivo Municipal de Ponte de Lima

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Foto do sympatico Lourenço, o “director da música” do Grupo de Lavradeiras de Ponte de Lima. (Colecção particular de Ovídio de Sousa Vieira)

ÍNSUA – CADERNOS DE HISTÓRIA, CIÊNCIA E CULTURA DO MUNICÍPIO DE CAMINHA

Ínsua: Cadernos de História, Ciência e Cultura do Município de Caminha é o nome da nova revista interdisciplinar.

A edição vem colmatar uma lacuna em matéria de publicações próprias. Com 170 páginas, “Famílias, Casas e Quintas de Caminha – homenagem a Manuel Jorge Avilez” é o tema deste primeiro número.

Com o foco nas áreas matriciais da História, da Ciência e da Cultura, a revista tem como objetivo principal a difusão de estudos e textos que incidam sobre a vertente local e regional. A primeira edição tem o título “Famílias, Casas e Quintas de Caminha” – homenagem a Manuel Jorge Avilez. Propriedade da Câmara Municipal de Caminha, a revista terá periodicidade anual, tendo como diretor o Presidente da Câmara, Rui Lages. A coordenação é de Paulo Torres Bento.

Em dezembro de 2023 a Câmara Municipal de Caminha editou e, na pessoa do Presidente da Câmara, Rui Lages, dirigiu a publicação de Ínsua: Cadernos de História, Ciência e Cultura do Município de Caminha. Trata-se do primeiro número de uma edição com periodicidade anual coordenada por Paulo Torres Bento.

Insua: Cadernos de História, Ciência e Cultura do Município de Caminha apresenta-se aos leitores com textos de um único autor, Manuel Jorge de Avillez, que a Câmara Municipal de Caminha, por este meio também, distingue e homenageia.

Esta edição é composta por dez textos, nove dos quais foram publicados entre 1944 e 1965, no Arquivo do Alto Minho, e um é inédito. “Famílias, Casas e Quintas de Caminha” é temática prevalente do primeiro número. Os registos fotográficos são atuais e, maioritariamente, da autoria de Luís Valadares.

É missão desta publicação documentar, difundir e perpetuar textos e iconografia de conteúdo científico e cultural, com origem em contributos diversos que versem temáticas do concelho de Caminha, cabendo ao seu conselho editorial, doravante e anualmente, determinar a coordenação de cada edição.

A segunda edição da revista acontecerá em 2024 e será dedicada aos 100 anos de Vila de Praia de Âncora, que contará com a coordenação de Aurora Botão Rego.

Diretor: Rui Lages

Conselho Editorial: Aurora Botão Rego, Daniela Amorim, João Azevedo, Paulo Torres Bento, Rodrigo Pita Vilas-Boas de Meireles

Contacto: revistainsua@cm-caminha.pt

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NOVO BOLETIM CULTURAL CONVIDA A EMBARCAR NUMA VIAGEM PELAS RAÍZES HISTÓRICAS DE FAMALICÃO

Publicação é apresentada a 9 de fevereiro, pelas 18h15, no Museu Bernardino Machado

Vai ser possível explorar mais um pedaço da história de Vila Nova de Famalicão. O novo volume do Boletim Cultural, o n.º 3 da VI série, vai ser apresentado no próximo dia 9 de fevereiro, pelas 18h15, no Museu Bernardino Machado e convida a “embarcar numa viagem pelas raízes” do concelho, como refere o presidente da Câmara Municipal, Mário Passos, no texto de abertura da publicação editada pela autarquia.

O Boletim Cultural faz “jus à história e identidade do concelho de Vila Nova de Famalicão”, escreve o edil na nota de abertura, onde também enaltece o importante contributo da publicação para “o estudo e investigação da história local”, deixando um agradecimento “a todos quantos se envolveram nesta nova edição”.

“Esta edição do Boletim Cultural é diversificada nos temas e plural nas autorias” acrescenta ainda o vereador da Cultura, Pedro Oliveira, no editorial de sua autoria. “Mais um número do Boletim Cultural, uma nova oportunidade para apresentarmos e darmos a conhecer estudos, trabalhos e projetos sobre a realidade da nossa história, do nosso património, da nossa cultura” é possível ler-se.

O novo volume contém 13 artigos subordinados ao tema “Do local ao global”, que abordam assuntos como o Santo Ofício em Vila Nova de Famalicão, a Galinha Mourisca, os Prazos famalicenses do Senado de Barcelos, Vasco de Carvalho e São Julião de Calendário, o impacto da Guerra Colonial na Região Militar de Braga, entre outros, pela ‘caneta’ de professores catedráticos e investigadores ligados a instituições portuguesas conceituadas.

Recorde-se que o Boletim Cultural de Famalicão começou a ser publicado em 1980, sendo uma das publicações mais antigas do género em Portugal. Cada volume possui uma compilação de trabalhos científicos que aprofundam o  conhecimento sobre Vila Nova Famalicão, debruçando-se sobre assuntos em torno do seu património e das suas gentes, e que inclui contributos em questões sociais e politicas do nosso tempo.

O novo volume do Boletim Cultural estará brevemente disponível para consulta em www.famalicao.pt/boletim-cultural.

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MUNICÍPIO DE VALENÇA HOMENAGEIA A JORNALISTA FÁTIMA CAMPOS FERREIRA

A jornalista Fátima Campos Ferreira vai ser homenageada pelo Município de Valença na próxima sessão solene do Feriado Municipal, Dia de S. Teotónio, em 18 de fevereiro.

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Fátima Campos Ferreira Maria de Fátima Barbosa de Campos Ferreira, nasceu em Valença a 4 de abril de 1958. É uma muito conhecida jornalista portuguesa destacando-se no meio televisivo.

Depois de frequentar o Liceu Nacional Garcia de Orta, licenciou-se em História, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, em 1982, e em Jornalismo, na Escola Superior de Jornalismo do Porto, em 1986. Estreou-se na televisão como apresentadora de rubricas informativas no programa Bom Dia.

Entrevista na RTP-Porto, e a partir de 1988 até 1994 apresenta o Jornal da Tarde. Trabalhos que acumula com reportagens, nacionais e no estrangeiro. Em 1994, transfere-se para a RTP, em Lisboa, e tornou-se pivot do Telejornal.

Em 2002 mudou-se para a RTP2, onde foi rosto do Jornal 2, durante cerca de 1 ano. Nessa altura, em Outubro de 2002, é convidada para dirigir, na RTP1, o programa de debates Prós e Contras, emitido até 2020. Em 2004 conduziu para a RTP1 a emissão do Casamento Real de Felipe de Espanha e Letizia Ortiz, entre muitos outros eventos nacionais e internacionais, de carácter politico, económico, cultural e religioso.

Fátima Campos Ferreira leccionou na Universidade Livre de Porto e é, desde 1996, professora associada na Licenciatura em Jornalismo da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa.

Em Outubro de 2020, passou a conduzir o programa quinzenal Primeira Pessoa, com entrevistas a personalidades relevantes da vida pública portuguesa.

A 9 de Junho de 2005 foi agraciada como comendadora da Ordem do Mérito, pelo Presidente da República Jorge Sampaio.

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PONTE DE LIMA: O AUTO DA TURQUIA EM 1904 DESCRITO PELO JORNAL “O SÉCULO”

Recorte de imprensa do artigo "No Minho", publicado no Jornal "O Século" em 12 de Agosto de 1904, falando sobre as festas em honra do Senhor da Cruz da Pedra em Castro, perto de Ponte de Lima, descrevendo uma representação de carácter popular e religioso chamada batalha de turcos, que simula um combate entre cristãos e turcos.

Fonte: Museu da Presidência da República

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REVISTA “PONTE DE LIMA: DO PASSADO AO PRESENTE, RUMO AO FUTURO!” É HOJE APRESENTADA NO SALÃO NOBRE DOS PAÇOS DO CONCELHO DE PONTE DE LIMA

Hoje, às 18h00, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, apresentação do 9º volume da revista "Ponte de Lima: do passado ao presente, rumo ao futuro!"

A apresentação estará a cargo da Profª. Doutora Alexandra Esteves, professora auxiliar com agregação do Departamento de História, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho.

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REVISTA “EVASÕES” DESTACA “O INVERNO NO ALTO MINHO: DORMIR EM CASINHAS DE MADEIRA, NOS BUNGALOWS DA PENEDA”

Na freguesia de Lamas de Mouro descobrem-se os Bungalows da Peneda, quatro casinhas em madeira, com os confortos citadinos, ideais para famílias que querem explorar a região, seja a pé ou de carro.

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A quase mil metros de altitude, quando neva em Lamas de Mouro forma-se um manto branco que embeleza esta freguesia de Melgaço. Este ano, as condições meteorológicas ainda não são favoráveis à queda de flocos, mas é provável que isso aconteça até ao final do mês, afinal “é muito raro o ano em que não cai neve”, nota Paulo Azevedo, sócio-gerente da empresa Montes de Laboreiro, que faz a gestão dos Bungalows da Peneda.

As casas em madeira encontram-se no Parque de Campismo de Lamas de Mouro, às portas do Parque Nacional da Peneda-Gerês, e são uma opção para as famílias que querem explorar a região. Rodeados por vegetação estão os quatro bangalôs (desde 80 euros/noite), compostos por alpendre, dois quartos – um duplo com cama de casal e um twin com beliche -, casa de banho e kitchenette. Não falta televisão, wi-fi, aquecimento elétrico e equipamento para churrasco. Os animais de estimação podem acompanhar as famílias, mediante taxa de 5 euros por noite.

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O alojamento conta com quatro casinhas de madeira, a 15 minutos de carro de Melgaço. (Fotografia: DR)

Nos tempos livres, não faltam atividades para fazer. O Trilho Interpretativo de Lamas de Mouro arranca a 300 metros do parque de campismo e segue um trajeto com 4,5 quilómetros, dando a conhecer a Ponte do Porto Ribeiro, um moinho de água, um relógio de sol, o forno comunitário, a Igreja de São João Baptista e a Porta de Lamas de Mouro.

Outra sugestão passa por descarregar a Peneda Gerês App, que apresenta um conjunto pontos de interesse, rotas e percursos com mapas, proposta de atividades e roteiros.

MORGADO DE COVAS NA “TRIBUNA DA TAUROMAQUIA IBÉRICA”

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Apuntes) Sobre "Morgado de Covas", el famoso cavaleiro tauromáquico del Alto Minho

En una conversación de hace unos días con un afamado taurino portugués, salía a colación un afamado cavaleiro de la zona del Alto Minho portugués. Afamado porque aunque toreó en su muy lejano tiempo en varias zonas de Portugal (tomó la alternativa en Lisboa, a principios del siglo XX) e incluso alguna vez toreó en España, la realidad es que donde tenía una legión de seguidores detrás, era en el Minho y especialmente el Alto Minho; de Viana do Castelo a Valença do Minho, pasando por Vila Nova de Cerveira, su tierra natal, y Ponte de Lima -donde se casó-, no se hablaba otra cosa que de sus hazañas taurinas en su tiempo.

Francisco de Lima da Costa Barreira, natural de Covas, Vila Nova de Cerveira, filho de Manuel Domingos da Costa Barreira e de D. Rosa Franco Lima (ele da Casa do Cruzeiro, em Sopo, e ela da Casa do Engenho, ambas também da referida vila) cavaleiro tauromáquico e que, feito profissional, toureou por diferentes vezes com D. Telmo de Menezes Montenegro, da Casa de Romarigães, Paredes de Coura, outra figura quase lendária do Alto Minho.

O "Morgado de Covas", como era conhecido aquele que no dizer do saudoso historiador vianense Dr. Francisco Cirne de Castro (in “Roteiro de Viana”, Ano II, Agosto de 1960. Edição de Camilo Pastori), farpeava como ninguém, em selim raso, nasceu em 1876 e casou em 1904, com a senhora D. Maria das Dores de Barros Mimoso de Alpuim, da Casa da Seara, Ponte de Lima.

Contaba Carlos Gomes, en su dinámico "Blogue do  Minho" : Nas touradas em Viana, contrariando a praxe, não oferecia, como os demais cavaleiros, os seus primeiros ferros ao Inteligente ou à Suprema Autoridade, mas sim ao grande aficionado vianense Rodolfo Vieitas, e, postando-se na sua frente, de cabeça descoberta, (conforme no-lo transmite o cronista vianense, já no outro mundo, Arnaldo Passos, no artigo “Touros e Touradas”, publicado no “Serão”) exclamava :

- “Ao Exmo Senhor Rodolfo Vieitas, amante do toureio e meu protector, ofereço esta sorte como prova de muita gratidão”

Fartos aplausos do público sublinhavam o gesto!

O seu segundo ferro oferecia-o aos “Rapazes do Taurino” (leia-se Sócios do Viana Taurino Clube) que se apinhavam num sector da bancada do sol.

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"O biografado, Francisco de Lima da Costa Barreira, que tanto se distinguiu na “Arte de Marialva” – melhor identificareis se referenciado por Morgado de Covas.

Esse homem franzino, com “raça”, tornou-se figura de invulgar destaque nas touradas da dita Romaria da Senhora d’Agonia – em que, com seus desplantes suicidas, punha as bancadas em pé no mais rubro delírio".

COSTA, Amadeu. O Morgado de Covas – saudoso morador da Seara. Anunciador das Feiras Novas, nº 11, Ponte de Lima,1994

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(Fuentes :

Carlos Gomes, Blogue do Minho.

"Arquivos de Alto Minho", biblioteca particular de Emídio Franco.

COSTA, Amadeu. O Morgado de Covas – saudoso morador da Seara. Anunciador das Feiras Novas, nº 8, Ponte de Lima,1991)

MANUEL GOMES DE LIMA BEZERRA – POR JÚLIO DE LEMOS EM 1927

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O Dr. Manuel Gomes de Lima Bezerra: excerto de um escorço bio-bibliográfico em preparação

LEMOS, Júlio de - O Dr. Manuel Gomes de Lima Bezerra : excerpto de um escorço bio bibliográfico em preparação. In Almanaque Ilustrado "O Comércio do Lima". Ponte de Lima: [s.n.]. N.º 7 (1927), p. 117-125.

Fonte: Arquivo Municipal de Ponte de Lima

VIANA DO CASTELO: CHAMADA DE ARTIGOS PARA A REVISTA “ESTUDOS REGIONAIS” (Nº 18, 2024)

O Centro de Estudos Regionais publicará, no último trimestre de 2024, o 18º volume (2ª série), da revista Estudos Regionais. Convidam-se os interessados em publicar a remeter um resumo do artigo ou proposta de recensão até ao dia até ao dia 23 de fevereiro de 2024.  

Aceitam-se propostas de estudos, ensaios, notas de investigação, recensões e leituras que sejam inéditos e se enquadrem no domínio das ciências sociais e humanas, sendo dada preferência a temas relacionados com a região do noroeste de Portugal. Os autores devem enviar um resumo até 15 linhas (150 palavras), que se refira ao objeto de estudo, enfoque teórico e às fontes ou sustentação empírica, acompanhado de 3 a 4 palavras-chave, para estudosregionais@sapo.pt.

A comunicação da aceitação dos artigos propostos ocorrerá até ao dia 18 de março de 2024, após apreciação pela Equipa Redatorial e Coordenação Científica. O envio do texto completo, pelo(s) autor(es), deve acontecer até ao dia 6 de maio. Os artigos poderão ser escritos em português, em galego e castelhano. Todos os artigos serão sujeitos a avaliação independente de pelo menos dois especialistas, sob condições de anonimato.

A Direção do Centro de Estudos Regionais

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REVISTA “CONDÉ NAST TRAVELER” CLASSIFICA GUIMARÃES COMO UMA DAS MAIS BELAS PEQUENAS CIDADES DA EUROPA

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A revista “Condé Nast Traveler”, na sua edição de dezembro de 2023, incluiu Guimarães na lista das mais belas pequenas cidades da Europa.

"A cidade de Guimarães, no norte, é frequentemente referida como a 'cidade berço' de Portugal, uma vez que o primeiro rei do país, Afonso Henriques, nasceu aí no início dos anos 1100. Mergulhe nesse sentido histórico no centro da cidade, classificado pela UNESCO, repleto de excelentes exemplos da arquitetura portuguesa (aqueles azulejos!) que remontam a 600 anos. E embora Guimarães possa ser um pouco maior do que as outras entradas desta lista, as suas encantadoras praças e lojas familiares proporcionam a mesma sensação que encontrará em algumas das mais pequenas aldeias de Portugal.

Foto: Getty

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VIANA DO CASTELO: CENTRO DE ESTUDOS REGIONAIS APRESENTOU A REVISTA “ESTUDOS REGIONAIS Nº 17, 2023

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O Centro de Estudos Regionais apresentou, ontem, dia 28 de dezembro, o número correspondente ao ano de 2023 da revista “Estudos Regionais”. O lançamento público decorreu no Albergue de Peregrinos | Hostel de Santa Luzia, junto ao Santuário do Sagrado Coração de Jesus, tendo sido encerrado pelo Dr. Manuel Vitorino, vereador da Cultura e Educação da Câmara Municipal de Viana do Castelo.

A revista, mantendo a linha editorial definida e consolidada nos últimos anos, conta com a colaboração de investigadores de diferentes áreas no domínio das Ciências Sociais e Humanas. O número abre com um artigo sobre a “Festa da Mimosa”, de Ana Lopes, Manuel José Fernandes e Raul Pereira, que constitui o primeiro estudo publicado sobre a história deste evento turístico, que se realizou nos meados do século XX, a propósito da floração da Acacia dealbata, vulgo mimosa. Nuno Abreu e Lima apresenta um estudo cuidado sobre a Capela de S. Brás, em Longos Vales (Monção), dando ênfase à condição de panteão da família Abreu. Evidenciando a dimensão regional da edição, encontramos artigos sobre o concelho de Ponte de Lima, nomeadamente, um trabalho sobre a oração inaugural da Sociedade Económica de Ponte de Lima, de Miguel Ayres de Campos; sobre Caminha, apresentando um artigo sobre a Patuleia e outro sobre a nupcialidade, da autoria de Maria de Lurdes Carreira e Aurora Rego, respetivamente; e sobre Paredes de Coura, através da análise da economia e população daquele concelho, fundamentalmente, no séc. XIX, elaborada por Henrique Rodrigues. A secção de “Estudos e ensaios” encerra com um artigo sobre a história arquitetónica da Igreja e Convento dos Carmelitas Descalços de Viana do Castelo. Na secção “Memórias e figuras” é publicado um apontamento sobre a vida política de José de Alpuim de Sousa Mendes, Deputado e Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo no fim do século XIX, no ano em que se completa o centésimo aniversário da morte.       

Dirigida por José Carlos Loureiro e coordenada cientificamente pela Profª Doutora Glória Solé, docente e investigadora na Universidade do Minho, a publicação do corrente ano é composta por 224 páginas. A revisão das traduções coube a “The British Academy” e o design é da responsabilidade de Rui Carvalho. A edição recebeu o patrocínio da Caixa Agrícola do Noroeste.

A revista está disponível na livraria do Centro de Estudos Regionais, aceitando-se solicitações para envio por correio postal normal.

A Direção do Centro de Estudos Regionais