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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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A COMEMORAÇÃO DO DIA DA ÁRVORE E DA FLORESTA: SUAS ORIGENS E SIGNIFICADO

O culto da árvore – atualmente celebrado como Dia da Árvore e da Floresta – no qual se insere a festa que lhe era dedicada constituiu uma das iniciativas que os republicanos fomentaram nos começos do século passado com vista à introdução na sociedade portuguesa de novos valores e símbolos com os quais procuraram substituir os valores tradicionais associados à Igreja Católica e ao Cristianismo em geral. Tratava-se, com efeito, de uma campanha de penetração ideológica nos meios rurais, promovida pela própria maçonaria, utilizando para esse meio os seus próprios órgãos de propaganda como era o caso do jornal “O Século Agrícola”, suplemento do jornal “O Século” dirigido por Magalhães Lima que, conforme o próprio título sugere, propunha-se promover a secularização da sociedade.

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Tratava-se, com efeito, de criar uma nova liturgia, celebrado por altura do equinócio da Primavera, preconizando o retorno aos antigos ritos pagãos anteriores ao estabelecimento do Cristianismo em detrimento das celebrações da Páscoa e da Ressurreição de Jesus Cristo, crença essencial da fé cristã.

A “Festa da Árvore” realizou-se pela primeira vez no Seixal em 1907, por iniciativa da Liga Nacional de Instrução, tendo nos anos que se seguiram atingido especial visibilidade as que tiveram lugar na Amadora por iniciativa da Liga de Melhoramentos da Amadora, organização de inspiração republicana onde pontificava o escritor Delfim Guimarães.

De uma maneira geral, a realização da “festa da árvore” ocorreu nas localidades onde os republicanos dispunham de maior organização, sobretudo nas regiões mais a sul do país. Porém, é sabido que em Viana do Castelo também dispunham de uma certa influência, mantendo inclusive em funcionamento uma loja maçónica – a Loja Fraternidade – com mais de três dezenas de membros.

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A revista Ilustração Portugueza, de 30 de março de 1914, dá-nos conta da realização nesse ano da festa da árvore em Viana do Castelo, nos seguintes termos: “Em Viana do Castelo a festa da árvore teve o concurso de todas as autoridades civis e militares, escolas oficiais e particulares. No Campo da Agonia foram plantadas duas laranjeiras e duas cerejeiras tendo assistido imenso povo. Falaram o alferes sr. Alpedrinha e o sr. Dr. Rodrigo Abreu sendo o cortejo dirigido pelo capitão sr. Malheiro. As tropas da guarnição da cidade também tomaram parte n’essa encantadora cerimónia em que foi exaltado o culto da árvore que O Século Agrícola tanto tem propagandeado.

A comemoração do Dia da Árvore manteve-se durante a vigência do Estado Novo, desprovida contudo da carga ideológica que inicialmente encerrava, tendo chegado até aos nossos dias como um ritual que se cumpre anualmente como um aceno à chegada da Primavera.

Não obstante o propósito original de tal iniciativa, a comemoração do Dia da Árvore e da Floresta, dirigida especialmente às crianças em idade escolar, veio cumprir uma função pedagógica e cívica, sensibilizando-os para a necessidade de preservação da floresta e do meio ambiente.

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ARCEBISPO DE BRAGA PEDE MAIS SEGURANÇA NOS CAMINHOS DE SÃO BENTO DA PORTA ABERTA

D. Jorge Ortiga desafia autarcas a criar «itinerários» para os peregrinos

O arcebispo de Braga desafiou os municípios de Amares, Póvoa de Lanhoso, Terras de Bouro e Vieira do Minho a unirem esforços para melhorar as condições de segurança nos caminhos de acesso ao Santuário de São Bento da Porta Aberta.

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D. Jorge Ortiga refere à Agência ECCLESIA que o grande afluxo de peregrinos a pé ao santuário situado em Terras do Bouro, particularmente no verão, há “alguns lugares sem aquela segurança necessária”, destacando a necessidade de criar “itinerários, verdadeiros caminhos” para que todos possam chegar “em condições”.

O prelado destaca que a criação destes percursos pode valorizar ainda a “beleza” natural da região e promover uma maior “interioridade”, evitando a dispersão por ruas com muito movimento.

“Queremos dar condições para que as peregrinações sejam feitas com segurança” e preservar “todos esses caminhos, que para além da dimensão espiritual, podem servir também para circuitos pedonais”, concluiu D. Jorge Ortiga.

O arcebispo primaz lançou o alerta, publicamente, durante congresso que decorreu entre sexta-feira e sábado, para assinalar os 50 anos da proclamação de São Bento, pelo Papa Paulo VI, como patrono da Europa.

Questionados pelos jornalistas, os autarcas mostraram-se recetivos ao pedido, adiantando que está ser pensada uma candidatura ao novo quadro comunitário de apoio, através da CIM-Cávado, para vários projetos para a região e que contempla os Caminhos de São Bento.

Fonte: http://www.agencia.ecclesia.pt/

EM 1914, VIANA DO CASTELO COMEMOROU O DIA DA ÁRVORE: QUAIS AS SUAS ORIGENS E SIGNIFICADO?

O culto da árvore – atualmente celebrado como Dia da Árvore e da Floresta – no qual se insere a festa que lhe era dedicada constituiu uma das iniciativas que os republicanos fomentaram nos começos do século passado com vista à introdução na sociedade portuguesa de novos valores e símbolos com os quais procuraram substituir os valores tradicionais associados à Igreja Católica e ao Cristianismo em geral. Tratava-se, com efeito, de uma campanha de penetração ideológica nos meios rurais, promovida pela própria maçonaria, utilizando para esse meio os seus próprios órgãos de propaganda como era o caso do jornal “O Século Agrícola”, suplemento do jornal “O Século” dirigido por Magalhães Lima que, conforme o próprio título sugere, propunha-se promover a secularização da sociedade.

Tratava-se, com efeito, de criar uma nova liturgia, celebrado por altura do equinócio da Primavera, preconizando o retorno aos antigos ritos pagãos anteriores ao estabelecimento do Cristianismo em detrimento das celebrações da Páscoa e da Ressurreição de Jesus Cristo, crença essencial da fé cristã.

A “Festa da Árvore” realizou-se pela primeira vez no Seixal em 1907, por iniciativa da Liga Nacional de Instrução, tendo nos anos que se seguiram atingido especial visibilidade as que tiveram lugar na Amadora por iniciativa da Liga de Melhoramentos da Amadora, organização de inspiração republicana onde pontificava o escritor Delfim Guimarães.

De uma maneira geral, a realização da “festa da árvore” ocorreu nas localidades onde os republicanos dispunham de maior organização, sobretudo nas regiões mais a sul do país. Porém, é sabido que em Viana do Castelo também dispunham de uma certa influência, mantendo inclusive em funcionamento uma loja maçónica – a Loja Fraternidade – com mais de três dezenas de membros.

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A revista Ilustração Portugueza, de 30 de março de 1914, dá-nos conta da realização nesse ano da festa da árvore em Viana do Castelo, nos seguintes termos: “Em Viana do Castelo a festa da árvore teve o concurso de todas as autoridades civis e militares, escolas oficiais e particulares. No Campo da Agonia foram plantadas duas laranjeiras e duas cerejeiras tendo assistido imenso povo. Falaram o alferes sr. Alpedrinha e o sr. Dr. Rodrigo Abreu sendo o cortejo dirigido pelo capitão sr. Malheiro. As tropas da guarnição da cidade também tomaram parte n’essa encantadora cerimónia em que foi exaltado o culto da árvore que O Século Agrícola tanto tem propagandeado.

A comemoração do Dia da Árvore manteve-se durante a vigência do Estado Novo, desprovida contudo da carga ideológica que inicialmente encerrava, tendo chegado até aos nossos dias como um ritual que se cumpre anualmente como um aceno à chegada da Primavera.

Não obstante o propósito original de tal iniciativa, a comemoração do Dia da Árvore e da Floresta, dirigida especialmente às crianças em idade escolar, veio cumprir uma função pedagógica e cívica, sensibilizando-os para a necessidade de preservação da floresta e do meio ambiente.

Carlos Gomes / http://www.folclore-online.com/

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A COMEMORAÇÃO DO DIA DA ÁRVORE E DA FLORESTA: SUAS ORIGENS E SIGNIFICADO

O culto da árvore – atualmente celebrado como Dia da Árvore e da Floresta – no qual se insere a festa que lhe era dedicada constituiu uma das iniciativas que os republicanos fomentaram nos começos do século passado com vista à introdução na sociedade portuguesa de novos valores e símbolos com os quais procuraram substituir os valores tradicionais associados à Igreja Católica e ao Cristianismo em geral. Tratava-se, com efeito, de uma campanha de penetração ideológica nos meios rurais, promovida pela própria maçonaria, utilizando para esse meio os seus próprios órgãos de propaganda como era o caso do jornal “O Século Agrícola”, suplemento do jornal “O Século” dirigido por Magalhães Lima que, conforme o próprio título sugere, propunha-se promover a secularização da sociedade.

Tratava-se, com efeito, de criar uma nova liturgia, celebrado por altura do equinócio da Primavera, preconizando o retorno aos antigos ritos pagãos anteriores ao estabelecimento do Cristianismo em detrimento das celebrações da Páscoa e da Ressurreição de Jesus Cristo, crença essencial da fé cristã.

A “Festa da Árvore” realizou-se pela primeira vez no Seixal em 1907, por iniciativa da Liga Nacional de Instrução, tendo nos anos que se seguiram atingido especial visibilidade as que tiveram lugar na Amadora por iniciativa da Liga de Melhoramentos da Amadora, organização de inspiração republicana onde pontificava o escritor Delfim Guimarães.

De uma maneira geral, a realização da “festa da árvore” ocorreu nas localidades onde os republicanos dispunham de maior organização, sobretudo nas regiões mais a sul do país. Porém, é sabido que em Viana do Castelo também dispunham de uma certa influência, mantendo inclusive em funcionamento uma loja maçónica – a Loja Fraternidade – com mais de três dezenas de membros.

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A revista Ilustração Portugueza, de 30 de março de 1914, dá-nos conta da realização nesse ano da festa da árvore em Viana do Castelo, nos seguintes termos: “Em Viana do Castelo a festa da árvore teve o concurso de todas as autoridades civis e militares, escolas oficiais e particulares. No Campo da Agonia foram plantadas duas laranjeiras e duas cerejeiras tendo assistido imenso povo. Falaram o alferes sr. Alpedrinha e o sr. Dr. Rodrigo Abreu sendo o cortejo dirigido pelo capitão sr. Malheiro. As tropas da guarnição da cidade também tomaram parte n’essa encantadora cerimónia em que foi exaltado o culto da árvore que O Século Agrícola tanto tem propagandeado.

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A comemoração do Dia da Árvore manteve-se durante a vigência do Estado Novo, desprovida contudo da carga ideológica que inicialmente encerrava, tendo chegado até aos nossos dias como um ritual que se cumpre anualmente como um aceno à chegada da Primavera.

Não obstante o propósito original de tal iniciativa, a comemoração do Dia da Árvore e da Floresta, dirigida especialmente às crianças em idade escolar, veio cumprir uma função pedagógica e cívica, sensibilizando-os para a necessidade de preservação da floresta e do meio ambiente.

Carlos Gomes / http://www.folclore-online.com/

A FESTA DA ÁRVORE EM VIANA DO CASTELO

O culto da árvore no qual se insere a festa que lhe era dedicada constituiu uma das iniciativas que os republicanos fomentaram com vista à introdução na sociedade portuguesa de novos valores e símbolos com os quais procuraram substituir os valores tradicionais associados à Igreja Católica e ao Cristianismo em geral. Tratava-se, com efeito, de uma campanha de penetração ideológica nos meios rurais, promovida pela própria maçonaria, utilizando para esse meio os seus próprios órgãos de propaganda como era o caso do jornal “O Século Agrícola”, suplemento do jornal “O Século” dirigido por Magalhães Lima que, conforme o próprio título sugere, propunha-se promover a secularização da sociedade.

De uma maneira geral, a realização da “festa da árvore” ocorreu nas localidades onde os republicanos dispunham de maior organização, sobretudo nas regiões mais a sul do país. Porém, é sabido que em Viana do Castelo também dispunham de uma certa influência, mantendo inclusive em funcionamento uma loja maçónica – a Loja Fraternidade – com mais de três dezenas de membros.

A revista Ilustração Portugueza, de 30 de março de 1914, dá-nos conta da realização nesse ano da festa da árvore em Viana do Castelo.

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"Em Viana do Castelo a festa da árvore teve o concurso de todas as autoridades civis e militares, escolas oficiais e particulares. No Campo da Agonia foram plantadas duas laranjeiras e duas cerejeiras tendo assistido imenso povo. Falaram o alferes sr. Alpedrinha e o sr. Dr. Rodrigo Abreu sendo o cortejo dirigido pelo capitão sr. Malheiro. As tropas da guarnição da cidade também tomaram parte n’essa encantadora cerimónia em que foi exaltado o culto da árvore que O Século Agrícola tanto tem propagandeado."

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VIANA DO CASTELO: JORNADAS DEDICADAS A SÃO TEOTÓNIO DEBATEM A CRISE

O arciprestado de Monção, na diocese de Viana, associa-se às comemorações jubilares dos 850 anos da morte de São Teotónio com uma nova edição das Jornadas Tetonianas, este ano dedicadas à problemática da crise.

Foto: Wikipédia

A iniciativa vai decorrer  no salão paroquial daquela localidade, no distrito de Viana do Castelo, cerca de 450 quilómetros a norte de Lisboa, entre 17 e 19 de fevereiro.

Na abertura destas jornadas culturais, o bispo auxiliar de Braga, D. Manuel Linda, vai abordar o tema ‘A crise financeira, crise de valores’.

Estas jornadas, com mais de duas décadas, nasceram pela mão do então reitor do Seminário Diocesano e atual bispo de Portalegre-Castelo Branco, D. Antonino Dias, para homenagear São Teotónio (1082-1162), natural de Valença.

O palco do salão paroquial da vila de Monção recebe, no dia 18, às 21h30, festa litúrgica de São Teotónio, o grupo amador de teatro ‘Verde-Vejo’, da freguesia de Verdoejo, do concelho de Valença, para uma representação da vida do primeiro santo português.

A 23ª edição das Jornadas Teotonianas encerra-se com a intervenção de José Carlos Miranda, professor catedrático, que abordará ‘A memória de S. Teotónio e o futuro de valores’.

Os promotores sublinham que a iniciativa quer ser um contributo para tornar presente a memória de “tão ilustre figura da cultura do seu tempo” e, ao mesmo tempo, deixar o desafio do “retorno de valores” como um meio de superar a atual crise.

PG/OC

Fonte: http://www.agencia.ecclesia.pt/

D. MANUEL MONTEIRO DE CASTRO, NOVO CARDEAL PORTUGUÊS É NATURAL DE GUIMARÃES

O Papa Bento XVI convocou o consistório de cardeais para o próximo dia 18 de fevereiro, ocasião em que o Bispo D. Manuel Monteiro de Castro, natural de Guimarães, vai ser nomeado Cardeal. A propósito do assunto, transcreve-se a notícia da Agência Ecclesia.

Braga: Arquidiocese felicita D. Manuel Monteiro de Castro, novo cardeal português

Delegação da comunidade católica minhota vai marcar presença no consistório de 18 de fevereiro

A arquidiocese de Braga enviou este sábado uma mensagem ao novo cardeal português, D. Manuel Monteiro de Castro, natural da região, manifestando o “maior regozijo” pela decisão de Bento XVI, anunciada sexta-feira, no Vaticano.

“A Arquidiocese de Braga sente-se, de facto, lisonjeada por ver um dos seus ilustres membros integrado no corpo dos cardeais e louva Deus por tão honrosa distinção conferida a um dos seus filhos”, pode ler-se no documento, divulgado na página da diocese na Internet.

O consistório em que D. Manuel Monteiro de Castro, penitenciário-mor do Vaticano, vai ser criado cardeal está marcado para 18 de fevereiro.

“Será, certamente, um dia de festa para a Igreja Universal, para a Igreja portuguesa, para a Igreja bracarense”, refere a mensagem, assinada pelo arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga.

Nesse contexto, anuncia-se a presença de um grupo de arquidiocese minhota no Vaticano, para esta celebração.

O documento passa em revista a vida de D. Manuel Monteiro de Castro, de 73 anos, “ao serviço da Igreja Universal, primeiro no serviço diplomático da Santa Sé (tendo marcado presença no Panamá, na Guatemala, no Vietname, na Austrália, no México, na Bélgica, em Trindade e Tobago, África do Sul e em Espanha)” e “ultimamente, na Cúria Romana, primeiro como secretário da Congregação para os Bispos, depois como consultor para a Doutrina da Fé e secretário do Colégio Cardinalício, agora como responsável pela Penitenciaria Apostólica, um dos três tribunais da Cúria Romana”.

“Além do regozijo por esta nomeação, expressamos a D. Manuel a maior gratidão pela entrega que faz da sua vida e deixamos-lhe a certeza das nossas orações e da nossa união em Cristo Jesus”.

Natural de Santa Eufémia de Prazins, Guimarães, o novo cardeal foi ordenado padre em 1961 e bispo em 1985, juntando-se aos também portugueses D. José Saraiva Martins e D. José Policarpo no colégio cardinalício.

É a quarta vez que Bento XVI convoca um consistório, reunião de cardeais para tratar com o Papa de assuntos de especial importância para a Igreja Católica.

OC

In http://www.agencia.ecclesia.pt/

SÃO TEOTÓNIO, MINHOTO DE VALENÇA, FOI O PRIMEIRO PORTUGUÊS A SUBIR AOS ALTARES

D. Telo, aliás São Teotónio, foi canonizado em 1163, um ano após a sua morte, pelo Papa Alexandre IV, tornando-se desse modo o primeiro português a subir aos altares. Nasceu em Ganfei, no Concelho de Valença, em 1082 e faleceu em Coimbra em 18 de Fevereiro de 1162. No próximo ano, assinalam-se 930 anos sobre a data do seu nascimento e 850 anos do seu falecimento.

Foto:Wikipédia

Em 1112, S. Teotónio tornou-se Prior da Catedral e Administrador Apostólico da Sé de Viseu. Por essa razão, a Diocese de Viseu iniciou já os preparativos para as celebrações jubilares de São Teotónio a terem lugar durante o próximo ano, tendo já celebrado um acordo de colaboração com o Museu Grão Vasco para celebrar os 900 anos da sua ida para Viseu.

O valenciano S. Teotónio foi ainda um dos fundadores do Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, local onde se encontra sepultado, perto do local onde repousam os restos mortais de D. Afonso Henriques de quem foi aliado em vida, tendo contribuído para a afirmação da independência de Portugal face ao rei de Leão.

Decerto, Valença que foi sua terra natal e da qual é o seu padroeiro, não esquecerá aquele que foi um dos seus filhos mais distintos e saberá assinalar condignamente as efemérides do nascimento e falecimento de S. Teotónio.