A XI Festa Gastronómica da Savelha realiza-se este sábado, 10 de junho, na Pesqueira dos Frades, em Ganfei. Arroz de bulho com Savelha frita, Savelha grelhada na brasa, Savelha em escabeche e Vitela assada no espeto compõem a oferta gastronómica deste evento.
A iniciativa evoca a pesca à savelha, um dos peixes mais célebres do rio Minho.
O evento começará às 8h00 com a concentração dos pescadores para a jornada de pesca apeada e em embarcação que decorrerá toda a manhã. Para as 12h00 está marcada a bênção das canas, seguida de almoço convívio.
A tarde será animada a cargo da Equipa Cachadinha constituída por Peixoto de Braga, Sara Cristina e Joel Ruteia.
Para as 17h00 está programado o reconhecimento dos melhores exemplares, da jornada de pesca, nas categorias: Savelha mais pesada capturada de barco e Savelha mais pesada capturada na margem.
A pesca à Savelha reúne, por esta época do ano, centenas de aficionados, em Valença. As Savelhas do Rio Minho são peixes de dimensão considerável, atingindo com facilidade os dois quilos.
As zonas mais apetecíveis para a pesca desta espécie correspondem à área do rio Minho que passa pelas freguesias valencianas de Ganfei, Verdoejo e Friestas. Esta é a arte da pesca que mais pescadores atrai ao rio Minho ao longo do ano. Nas pesqueiras ou de barco, o rio enche-se de aficionados do norte do país.
A iniciativa é do Grupo Desportivo Ganfeiense e conta com a colaboração da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia de Ganfei.
Sons do Minho + Grupo Raízes + showcooking com chef Marco Gomes. Luís ‘The Voice’ Trigacheiro na Festa da Truta
2_3_4 junho | PAREDES DE COURA
O espetáculo de Luís Trigacheiro, que venceu a 8ª edição do programa The Voice Portugal, da RTP, bem como as atuações dos Sons do Minho e Grupo Raízes (Vila Verde) dão o tom à edição deste ano da Festa da Truta, nos dias 2,3 e 4 junho, e que mais uma vez marca o arranque das festas que todos os anos trazem vibrantes momentos de convívio e confraternização a Paredes de Coura.
À semelhança das edições anteriores, a confraternização e o convívio estão garantidos, pelo que à mesa as deliciosas trutas são servidas pelos três restaurantes que aderiram à Festa da Truta e estão no espaço da festa: Mouras, Miquelina e Casa do Xisto.
Ingredientes mais que apelativos para um fim de semana em Paredes de Coura, que promete receber principescamente e de forma calorosa quem a visita.
E este ano, que marca os 60 anos da morte de Aquilino Ribeiro (1963-2023), nunca é demais recordar o autor de ‘A Casa Grande de Romarigães’, unanimemente reconhecido como um dos livros mais marcantes da literatura portuguesa do século XX e um dos romances históricos mais notáveis da literatura europeia, e que registou de forma inigualável os seus dias pelo Alto Minho: “(…) em Paredes de Coura, e à hora do almoço vêm para a mesa as trutas do rio Coura, o rio mais truteiro do universo, azeitonas e bogas de escabeche, pão de milho e as demoradas conversas dos amigos que se encontram outra vez”.
É a partir desta incontornável referência gastronómica que o Município de Paredes de Coura dedica este fim de semana de 2,3 e 4 de junho à Festa da Truta, com sessões de showcooking com o chef Marco Gomes e novas abordagens à confeção de singulares pratos com recurso a este peixe de rio, mas também os já habituais convívios de pesca, animação infantil, animação com concertinas e concertos para um fim de semana que se quer preenchido.
No que toca a concertos, na edição deste ano da Festa da Truta vamos ter o arraial com Sons do Minho, na noite de sexta-feira, estando reservado para a noite de sábado o concerto com Luís Trigacheiro, ambas as iniciativas a partir das 22h30.
O povoamento do arquipélado da Madeira a partir da sua descoberta em 1419 foi realizada sobretudo por gente oriunda do Minho. E, entre os seus traços característicos, ainda podemos anotar tradições como a carne de vinha-d'alhos que constitui um dos expoentes da sua gastronomia que está sempre presente na época natalícia. E, quem sabe, a coreografia do tradicional bailinho filiar-se em danças tradicionais da região de Guimarães com muitas semelhanças com o Velho.
Também no traje encontramos surpreendentes semelhanças entre a capotilha bracarense e a capa madeirense no traje feminino.
Capotilha do Vale do Cávado (Foto: Abel Cunha) / Capa madeirense (Foto: Carlos Gomes)
“É «comum atribuir-se a proveniência algarvia aos primeiros e principais povoadores que desencadearam a ocupação da ilha», segundo, Luís de Albuquerque e Alberto Vieira, na sua obra, “O Arquipélago da Madeira no Século XV”. Segundo estes, «essa ideia filia-se na tradição, que corre no Algarve, da participação das suas gentes na gesta expansionista, e na expressão de Jerónimo Dias Leite, ‘muitos do Algarve’». Ainda mais referem que, lhes parece apressada esta concepção, «uma vez que faltam provas que a corroborem», e que numa «listagem dos primeiros povoadores referidos nos documentos e crónicas a presença nortenha é muito superior à algarvia (64% para 25%); por outro lado os registos paroquiais da freguesia da Sé, no período de 1539 a 1600, corroboram esta conclusão, uma vez que os nubentes oriundos de Braga, Viana e Porto representam metade do total; enquanto os provenientes de Faro não ultrapassam os 3%». Partindo da análise destes dados retirados destes mesmos registos (1539 e 1600), «chega-se à conclusão que metade da população não nascida na Madeira era originária do Norte do País», e que a «situação do século anterior» (século XIV) «não deve ter sido por certo diferente».
Assim, Luis de Sousa Melo, antigo Director do Arquivo Regional da Madeira, igualmente é da mesma opinião. Numa «tentativa de aproximação com base nos registos de casamento da paróquia da Sé», nas mesmas datas (1539 a 1600), foi-lhe «possível averiguar» que, para este período, «foi da província do Minho, com os distritos de Braga e Viana do Castelo, que a maioria dos recém-chegados era natural: 54,4% - muito longe dos 13,2% dos do Douro Litoral, mais ainda dos 8,3% da Estremadura, a que se seguiram os naturais das Beiras com 5%, os de Trás-os-Montes e Alto-Douro com 4,5%, depois os do Algarve com 3,7%, os do Alentejo com 2,5%, e por fim os do Ribatejo com 1,2%. (Fonte, “Presença Açoriana nos Registos Paroquiais do Funchal 1761 - 1860”).
Na realidade, o Norte de Portugal, nos séculos XIV e XV era a região do país com maior densidade populacional por um lado e por outro, esta região sempre teve uma «permanente vinculação à economia madeirense». No «reinado de D. João II» (1481 a 1495), escreve Eduardo C. N. Pereira nas Ilhas de Zargo, «os mercadores de Guimarães navegavam entre os arquipélagos dos Açores, Madeira, Continente e Flandres com naus do Porto, Vila do Conde, Viana, Azurara e Aveiro, negociando açúcares, pimenta... panos de baetilha, chapéus, linhos, etc. Guimarães era sede de um vasto termo e extensíssima comarca de 30 concelhos e chave do comércio com os concelhos interiores de Entre-Douro e Minho e Trás-os-Montes».”
O vindalho é confeccionado com carne de porco cortada aos cubos e temperada com sal e vinagre. Depois de frito, é feiro um refogado de cebola com malagueta moída, alhos, coentros, cominhos, açafrão-da-terra, tamarindo e vinagre. Depois de bem misturados estes ingredientes e bem fritos, adicionam açúcar, a carne, a marinada e água de tamarindo. É apurado num tacho fechado a fim de que o molho fique suficientemente expesso. É geralmente servido com arroz.
Esta especialidade espalhou-se para outras regiões da Índia e Paquistão onde é denominado por vindaloo. Porém, em virtude da proibição religiosa do consumo de carne de porco, esta foi substituída por carne de frango, borrego e até peixe. Em virtude da emigração indiana para o Reino Unido, também aqui o vindalho adquiriu bastante popularidade e tornou-se muito apreciado.
Também na Madeira, em virtude do povoamento do território pelos minhotos, a carne de vinha-d’alhos tornou-se um prato típico da quadra natalícia, o qual está naturalmente relacionado com a matança do porco. Aqui é feita com carne de porco que, após ser temperada com vinagre, vinho branco, alho, louro, segurelha, sal e pimenta, é deixada a marinar pelo menos durante dois dias. Depois é cozida na própria marinada e guardada. Na altura de comer, é frita com banha de porco e servida com pão frito na mesma gordura da cozedura.
A culinária minhota é apreciada nos mais diversos recantos do mundo e adaptada ao gosto dos diferentes povos.
A vitela assada em forno de lenha é o prato típico das terras de Fafe desde pelo menos o início do século XIX.
As referências mais antigas apontam para a confeção desta iguaria pelas ordens religiosas, ainda antes da expulsão de 1834. Além disso, há referências à vitela à moda de Fafe na obra de Camilo Castelo Branco, ainda antes do grande romancista se ter fixado na casa de S. Miguel de Seide.
A Câmara Municipal de Ponte da Barca, em parceria com o Turismo do Porto e Norte de Portugal, vai promover, no próximo fim de semana, dias 27 e 28 de maio, uma edição alargada dos Domingos Gastronómicos com um fim de semana inteiro dedicado à Posta Barrosã, prato típico da região servido com “arroz malandro” ou “batata a murro”. A iniciativa é uma oportunidade para saborear este prato delicioso, acompanhado pelos melhores vinhos da região e por paisagens naturais deslumbrantes.
O evento conta com a adesão de cinco restaurantes: Churrasqueira Barquense, Emigrante, Novas Ponte, O Moinho e Santana, estabelecimentos conhecidos pela qualidade da sua gastronomia e pela excelência do seu serviço, o que torna a iniciativa ainda mais apetecível.
A Posta Barrosã é um prato tradicional e emblemático da região, feito com carne barrosã, uma raça autóctone com caraterísticas únicas conferidas pelas pastagens da Serra Amarela. Com um sabor inigualável e uma textura suculenta, a Posta Barrosã é um prato de excelência que já conquistou muitos apreciadores da boa gastronomia.
Esta iniciativa surge no âmbito da estratégia da Câmara Municipal de Ponte da Barca para promover o turismo e dinamizar a economia local, já que a gastronomia é um dos principais atrativos da região.
RAINHA DAS VINDIMAS ELEITA NA NOITE DE SÁBADO
No sábado à noite, e depois de forrar o estômago com esta delicia gastronómica, assista à gala de eleição da Rainha das Vindimas, às 21h30, na Casa da Cultura. O evento tem como objetivo selecionar a representante de Ponte da Barca para a final do prestigiado concurso nacional "Rainha das Vindimas de Portugal", promovido pela Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV).
A participação do município de Ponte da Barca insere-se numa estratégia ampla, que visa promover e afirmar o nosso concelho como um território produtor de vinho de excelência. Ao mesmo tempo, procura contribuir para a preservação e promoção da tradição e cultura rural, especialmente entre os mais jovens, destacando a importância histórica e cultural das atividades vitivinícolas locais.
Durante o evento, as candidatas irão desfilar em três categorias distintas: roupa prática, vestido de noite e traje regional. Cada momento será um espetáculo cheio de glamour, que combina a beleza das participantes com a valorização das tradições vitivinícolas tão enraizadas na nossa região.
A Rainha das Vindimas desempenhará um papel fundamental na divulgação e representação do nosso concelho ao longo do ano, participando em eventos e iniciativas relacionadas com o setor vitivinícola. Além disso, a vencedora vai representar o nosso concelho na final nacional do concurso, onde terá a oportunidade de demonstrar a excelência do nosso vinho e a riqueza da nossa cultura.
A gala vai ser abrilhantada ainda pelo espetáculo musical do grupo Non Talkers, duo indie pop luso-belga.
Entre 7.504 vinhos a concurso, de cerca de 50 países de todo o mundo
O Alvarinho Dona Paterna 2022 foi distinguido com medalha de prata no Concurso Mundial de Bruxelas, um dos mais importantes concursos internacionais de vinhos, que este ano se realizou em Porec, Croácia, de 12 a 14 de maio.
Em prova estavam 7.504 vinhos, tintos e brancos, de cerca de 50 países de todo o mundo, entre os quais 900 rótulos portugueses, dos quais 337 foram premiados, sendo avaliados por especialistas de todo o sector vitivinícola internacional.
Produzido na sub-região de Monção e Melgaço, a origem do alvarinho, o Alvarinho Dona Paterna é um clássico. Um néctar cheio de delicadeza, frescura e mineralidade. Na boca revela-se o sabor a fruta branca delicada, citrinos, tons salinos e flores. Um vinho que harmoniza, na perfeição, com mariscos, pratos de peixe ou pratos de carnes de aves. Excelente também como aperitivo e que «deve ser bebido entre 10-11ºC», recomenda Carlos Codesso, o produtor Dona Paterna, referindo que «esta distinção é o resultado de uma enorme paixão e vontade de saber e fazer mais e melhor. É sempre uma grande satisfação ver os nossos produtos serem distinguidos. É o resultado do trabalho que a nossa equipa tem feito e percorrido na ânsia de oferecer um produto de qualidade, que corresponda, ou supere, as expectativas do consumidor.».
Esta foi a 30º edição do Concurso Mundial de Bruxelas. Todos os vinhos foram provados às cegas por um painel de peritos (compradores, jornalistas, comerciantes de vinhos, enólogos, entre outros) cuidadosamente selecionado pelo Concurso Mundial de Bruxelas, representando 45 nacionalidades.
EXPERIÊNCIAS GASTRONÓMICAS COM ALVARINHO DONA PATERNA
Inovar e apostar em novos segmentos é já uma particularidade da marca de vinhos Dona Paterna.
Em 2022, aquando da Festa do Alvarinho e do Fumeiro de Melgaço, a marca melgacense arriscou, em parceria com uma produtora da região, Elisangela Castro (Sabor do Céu), em criar bombons de chocolate com o Alvarinho Dona Paterna. O resultado foi excelente. Quem provou adorou, sendo esta iguaria já uma referência das duas marcas. As inovações têm sido constantes, experienciando-se diferentes sabores, como creme de limão, recheio de essência de abacaxi, de maracujá, entre outros onde, claro, se destaca o alvarinho Dona Paterna.
«A nossa marca tem “arriscado” em estabelecer parcerias com distintas marcas, com o objetivo de proporcionar aos consumidores novas experiências, mas também queremos mostrar, e desafiar mesmo, o caráter dos nossos produtos. A sua versatilidade.», conta o produtor da Dona Paterna, realçando que «até agora as experiências têm sido um sucesso. Conseguimos criar experiências sem que a autenticidade do sabor do alvarinho se perca, como os bombons. O vinho alvarinho é um dos maiores ex-libris de Melgaço, da região, mas as pessoas gostam e devem ter outras sugestões e aqui temos excelentes produtos, não só gastronómicos, como de turismo, desporto, natureza… No final, todos saímos a ganhar, porque se o nosso território ganha, nós também.»
A PAIXÃO PELA VINHA LEVOU À CRIAÇÃO DA MARCA DONA PATERNA EM 1990
Localizada numa das mais importantes sub-regiões da Região Demarcada dos Vinhos Verdes, a sub-região de Monção e Melgaço, a adega Dona Paterna situa-se, concretamente, no município mais a norte de Portugal, Melgaço, na Quinta da Carvalheira, no centro da freguesia de Paderne, uma região fortemente marcada pela cultura da vinha, nomeadamente da casta alvarinho, uma das castas brancas mais ilustres e considerada, por muitos, a melhor casta branca enxertada nas vinhas portuguesas.
O alvarinho Dona Paterna nasceu da paixão de Carlos Codesso que, inspirado pelo seu pai, Manuel Francisco Codesso, desde muito novo se interessou pela viticultura. Obstinado e incentivado pelo progenitor, em 1974, iniciou as primeiras plantações de alvarinho. O acumular de experiência, o contacto com a vinha, o cultivo de videiras, o explorar e conhecer o terroir e, por fim, a experiência na vinificação, foi a pedra-base para a criação, em 1990, da marca de vinho Dona Paterna. «Foram das primeiras vinhas contínuas de alvarinho em Melgaço. Comecei a produzir vinho, como lavrador, na altura nas designadas adegas de garagem, e a participar em concursos de vinho, recebendo algumas distinções. Em 1990 decidi criar a marca Dona Paterna.», conta Carlos Codesso.
Esta relação entre o vinho e o terroir onde se insere, a sub-região Monção e Melgaço, o respeito pelo meio ambiente, bem como a aposta na tecnologia, permite hoje apresentar diferentes perfis de alvarinho Dona Paterna de elevada qualidade, entre vinhos de outras castas, espumantes e aguardentes.
Friestas encheu na primeira edição da feira “Sabores da Raia”, no último fim de semana.
22 expositores mostraram a gastronomia, os vinhos, a doçaria, os fumeiros e os vinhos que cativaram os muitos visitantes que passaram pelo certame.
Tantos sabores das duas margens do Minho, de Valença e Tui, desde o célebre anho no forno, aos calhos, às empanadas, aos rojões, aos pratos de bacalhau e às rosquilhas de Friestas que presentearam e deliciaram os visitantes. Nos vinhos, os verdes brancos e tintos da região deliciaram o palato e alegraram a alma dos visitantes.
Na abertura o Presidente da Câmara Municipal, José Manuel Carpinteira referiu que “este evento só foi possível graças ao empenho e determinação da Junta e de tantas associações e produtores locais. Esta é uma excelente forma de potenciar o setor primário do concelho e mostrar o que temos de mais genuíno”.
No ato, a Concelleira da Cultura de Tui, Sonsoles Vicente salientou que “esta é a mostra da vitalidade e do germinar da cultura local que tanta força tem nas nossas freguesias”. Álvaro Gomes, Presidente da Junta de Freguesia de Friestas, promotora do evento, deixou a mensagem de que “esta feira estreita os laços das duas margens, juntando produtores de ambos os lados do Minho”.
Para além da oferta gastronómica o evento contou com um amplo programa de animação que contou com os Bombinhos de Fontoura, a Charanga Tu Ritmo, Luar do Minho, Tiago Silva, Jazz band e um festival folclórico que juntou os ranchos de Friestas, Cerdal, Ganfei, São Julião e Guillarey.
No âmbito deste festival decorre, também, o 1º Passeio de Clássicos "Sabores da Raia", com um passeio das máquinas clássicas por Friestas e freguesias vizinhas que encantou todos os participantes.
A organização do evento foi da Junta de Freguesia de Friestas e do Rancho Infantil e Juvenil de Friestas e contou com o apoio da Câmara Municipal de Valença, do Concello de Tui e do meio empresarial da região.
Gosta de cozinhar, a lampreia não tem segredos para si e a inovação é a sua tendência?
Até 24 de maio apresente a sua proposta de receita ao concurso Novos Sabores da Lampreia, lançado pela Câmara Municipal de Valença.
A receita mais votada pelo júri será contemplada com um prémio de 900 euros e a segunda com 600 euros.
O concurso está aberto a todos os interessados, sejam cozinheiros profissionais ou não. A proposta de receita deverá contemplar a utilização de lampreia transformada, seca ou fumada.
Com este concurso a Câmara Municipal de Valença pretende estimular a criatividade, a inovação e a busca de novas tendências gastronómicas que consigam promover o consumo deste produto emblemático da gastronomia valenciana.
Captar novos públicos, sobretudo, os mais jovens e quebrar a sazonalidade do consumo da lampreia são outros dos grandes objetivos desta iniciativa.
A iniciativa decorre no âmbito do projeto Aldeias de Mar – S. Pedro da Torre ação Lampreia do Rio Minho – Produto Estratégico, financiado a 85% pelo Programa Operacional MAR 2020.
O evento gastronómico, organizado numa parceria entre o Município de Ponte de Lima e a Associação de Folclore de Ponte de Lima, com a participação dos Grupos de Folclore do concelho, acontece na Expolima onde ao som da concertina e do Vira Minhoto, cada grupo confeciona as suas iguarias gastronómicas, convidando os visitantes a degustar uma variedade de petiscos e delícias tradicionais.
O Fim de Semana do Bacalhau está de volta! E regressa em grande com o maior número de restaurantes aderentes de sempre. A edição deste ano, que se realiza de 19 a 21 de maio, conta com a participação de 46 unidades de restauração de todo o concelho de Barcelos.
Como é sabido, há mil e uma maneiras de confecionar Bacalhau, e cada restaurante vai dar o seu melhor para agradar às centenas de comensais que não vão perder esta bela oportunidade de saborear o “fiel amigo” - uma das iguarias mais afamadas da Cozinha Tradicional Portuguesa.
Respondendo ao desafio do Município, as unidades de restauração barcelenses não se fizeram rogadas e na XVI edição desta iniciativa bateram o recorde de participações.
Assim, e só para aguçar o apetite, relembramos o bacalhau com broa, o grelhado na brasa, o assado no forno, o gratinado, o que vai à caçarola, o que é preparado com natas, ainda o bacalhau recheado e outras mais formas de o confecionar.
O Fim de Semana do Bacalhau, além de ser um convite à descoberta da gastronomia local, tem também como objetivo atrair mais clientes aos estabelecimentos de restauração barcelenses, no sentido de promover a economia local. Simultaneamente, potencia a descoberta do território barcelense, das suas gentes, cultura, tradição e património.
Esta iniciativa inclui também um programa de animação com as seguintes atividades: dia 20 de maio (8h30-13h00) – Caminhada “Pelos Trilhos do Monte de Maio às terras de Teotónio da Fonseca"; e, às 10h30 e 11h00, arruadas pelo Rancho Folclórico S. Tiago de Carapeços e pelo Grupo de Danças e Cantares “As Gamelinhas de Palme”, no Centro Histórico de Barcelos.
Restaurantes Participantes:
Abel Martins (Várzea); Alma dos Reis (Igreja Nova); Ávila (Vila Seca); Babette (Barcelos); Bagoeira (Barcelos); Belchior (Campo); Belo Horizonte (Rio Covo Sta. Eulália); Bom Gosto (Arcozelo); Cantinho D’ Armanda (Silva); Casa do Eduardo (Milhazes); Casa dos Arcos (Barcelos); Casa Lourenço (Areias S. Vicente); Casa Sêmea (Arcozelo); Chuva (Barcelinhos); ConTradição (Arcozelo); Cozinha Regional de Barcelos (Várzea); Dom Carlos (Silva); Fina Mesa (Grimancelos); Forninho (Lijó); Furna (Barcelos); Galliano (Barcelos); Gosto Muito (Barcelos); Manjar das Estrelas (Várzea); Maria de Medros (Barcelinhos); Melinha (Viatodos); Muralha (Barcelos); O Às Restaurante (Barcelos); Os Mouros (Arcozelo); Pedra Furada (Pedra Furada); Restaurante 2000 (Tamel S.Fins); Restaurante o Cruzeiro “O Rabeca” (Gilmonde); Restaurante Pérola (Barcelos); Rústico (Mariz); Solar das Fontes (Várzea); Sonho do Cávado (Manhente); Taberna do Armindo (Remelhe); Taberna Lopes (Gilmonde); Taberna O Manhoso (Tamel S. Veríssimo); Taberna O Chico (Perelhal); Tasca da Ponte (Barcelinhos); Tasquinha O Telheiro (Viatodos); Terraço dos Petiscos (Vila Boa); Três Marias (Barcelos); Tropical (Várzea); Tyorema (Airó) e Vera Cruz (Barcelos).
cozido à moda de Coura + encontro folclore + carrinhos de rolamentos
Os Osso Vaidoso, um projeto de Ana Deus (ex- Três Tristes Tigres) e Alexandre Soares, da fundação dos GNR, abrem esta sexta-feira, pelas 21h30, no Centro Cultural, a edição deste ano do Ciclo de Polinização Musical de Paredes de Coura, que este ano se prolonga ao longo de dois fins de semana, 12 a 14 e 19 a 21 de maio, levando aos muitos lugares do concelho concertos e atividades culturais dedicados à música clássica, tradicional e jazz.
O Quarteto de Cordas Con Spirito, na tarde de sábado na Capela do Espírito Santo, o espetáculo “Voar acima do mundo”, na noite de sábado no Centro Cultural, um concerto participativo desenvolvido com a comunidade courense, que juntará o Projeto Couração CLDS 4G Paredes de Coura ao artista Miguel Ramos, mas também Carlos Azevedo Quarteto ("Serpente") na manhã de domingo e o Encontro de Folclore, a partir das 15h30 de domingo, no Largo Visconde de Mozelos, completam a vasta programação para este fim de semana, à qual também não faltam as entusiasmantes ‘Corridas de Carrinhos de Rolamentos’, tudo isto complementado à mesa com o ‘Cozido à Moda de Coura’ que é servido este fim de semana em sete restaurantes de Paredes de Coura.
O Barbaças, Romântica, Albergaria, O Furão, Miquelina, Xisto e Os Mouras são os sete restaurantes aderentes a esta iniciativa promovida pelo Município, dentro das muitas atividades que trazem por estes dias maior animação e procura por esta bonita vila no coração do Alto Minho.
Por exemplo, as sempre entusiasmantes ‘Corridas de Carrinhos de Rolamentos’ com os bólides que fizeram o encanto de outras gerações a proporcionarem um colorido diferente nas sinuosas ruas courenses, desde a estrada de Sequeiró até à Avenida de Cenon, ou até o Encontro de Folclore, a partir das 15h30 de domingo, tendo por palco o Largo Visconde de Mozelos e por lá vão passar o Grupo Etnográfico da Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Paredes de Coura, o Rancho Folclórico de Loureiro (Peso da Régua), o Rancho Folclórico de Freamunde e o Rancho Folclórico Infantil e Juvenil de Gondarém (Vila Nova de Cerveira), numa iniciativa sob a organização do Rancho Folclórico da Associação Cultural Recreativa de Paredes de Coura.
Ainda no âmbito do Ciclo de Polinização Musical de Paredes de Coura, e à semelhança das duas edições anteriores, esta edição mantém também atividades lúdicas como os Workshop de Danças do Mundo e caminhadas que terminam nos locais de alguns concertos fora do centro da vila, numa programação que acolhe projetos nacionais e internacionais que encontram nesses três géneros, clássica, tradicional e jazz, a sua base, trazendo a Paredes de Coura abordagens contemporâneas.
Tendo por referência o Centro Cultural, os concertos e atividades estendem-se a outros locais da vila e do concelho, nomeadamente a espaços menos convencionais nas freguesias de Bico, Rubiães, Padornelo, Mozelos e São Martinho de Coura, numa iniciativa promovida pelo Município, contando ainda com a parceria de produção e programação da Associação Cultural Rock’n’Cave e da Associação Porta-Jazz.
Ciclo Polinização Musical
Programa:
12, 13 e 14 de maio
12/05 (sexta) | Osso Vaidoso | Centro Cultural | 21h30
A freguesia de Friestas já prepara o primeiro Festival Gastronómico “Sabores da Raia”, para o fim de semana de 20 e 21 de Maio.
Os sabores das freguesias ribeirinhas do rio Minho, de Valença e Tui, vão marcar encontro, neste festival, numa carpa que será montada no parque da freguesia.
Os vinhos verdes, os célebres Anho no Forno, os Calhos e tantos outros pratos regionais emblemáticos da gastronomia raiana vão fazer as delícias dos visitantes deste certame.
Esta é uma oportunidade única para saborear uma gastronomia raiana que aqui se encontra e “mistura” e proporciona pratos singulares, com séculos de tradição.
Para além da oferta gastronómica, o evento contará com um amplo programa de animação que terá como cabeça de cartaz o artista popular Tiago Silva, finalista do programa “The Voice”, com mais de 20 anos de carreira.
No âmbito deste festival vai decorrer, também, o 1º Passeio de Clássicos "Sabores da Raia", com um passeio das máquinas clássicas por Friestas e freguesias vizinhas, no dia 20 de Maio.
Os interessados em participar podem fazer a sua inscrição online em: https://forms.gle/GvXvy4jf56TDxAgt5 ou presencialmente na Junta de Freguesia de Friestas.
A organização do evento é da Junta de Freguesia de Friestas e do Rancho Infantil e Juvenil de Friestas e conta com o apoio da Câmara Municipal de Valença, do Concello de Tui e do meio empresarial da região.
A Câmara Municipal de Ponte da Barca, em parceria com o Turismo do Porto e Norte de Portugal, vai promover, nos dias 27 e 28 de maio, uma edição alargada dos Domingos Gastronómicos com um fim de semana inteiro dedicado à Posta Barrosã, prato típico da região servido com “arroz malandro” ou “batata a murro”. A iniciativa é uma oportunidade para saborear este prato delicioso, acompanhado pelos melhores vinhos da região e por paisagens naturais deslumbrantes.
O evento conta com a adesão de sete restaurantes: Casa dos Leitões, Churrasqueira Barquense, Emigrante, Santana, Jaime Gomes, Novas Ponte e O Moinho, estabelecimentos conhecidos pela qualidade da sua gastronomia e pela excelência do seu serviço, o que torna a iniciativa ainda mais apetecível.
A Posta Barrosã é um prato tradicional e emblemático da região, feito com carne barrosã, uma raça autóctone com caraterísticas únicas conferidas pelas pastagens da Serra Amarela. Com um sabor inigualável e uma textura suculenta, a Posta Barrosã é um prato de excelência que já conquistou muitos apreciadores da boa gastronomia.
Esta iniciativa surge no âmbito da estratégia da Câmara Municipal de Ponte da Barca para promover o turismo e dinamizar a economia local, já que a gastronomia é um dos principais atrativos da região.
O livro ‘Cadernos da Casa do Outeiro – Um receituário senhorial de Paredes de Coura’, três conjuntos de manuscritos – o mais antigo dos quais da primeira metade de oitocentos – com quase 140 receitas de uma família da nobreza minhota, acaba de ser distinguido pela prestigiada Gourmand International na categoria de melhor livro na categoria ‘Best local / City book’.
Nesta distinção, a Gourmand International salienta “a cuidadosa preservação documental do Arquivo Municipal de Paredes de Coura”, bem como o “entusiasmo de Sandra Fernandes Morais em estudar as receitas da imponente Casa do Outeiro”, que lhe permitiu destacar numa seleção de mais de 100 mil publicações provenientes de mais de duzentos países.
“Com este magnífico livro de Sandra Fernandes Morais, estamos a descobrir uma grande variedade de sabores e aromas que, ao valorizar a compreensão da história do quotidiano de uma ilustre família courense, contribui também para lembrar quem somos”, sugere Vitor Paulo Pereira, presidente da Câmara de Paredes de Coura nas palavras prévias com que abre este precioso documento editado pela Ficta Editora e que nos remete para o conhecimento de receitas conventuais de Odivelas às receitas do Brasil lidas em obras brasileiras coevas, registando os sabores requintados e surpreendentes daquele magnífico solar courense, onde outrora residiu a família d’Antas e, mais tarde, por casamento, os Viscondes do Peso de Melgaço.
Sandra Fernandes Morais é doutoranda em Patrimónios Alimentares: Culturas e Identidades na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e investigadora em História da Alimentação. Os seus interesses dividem-se entre a investigação das relações entre as práticas culinárias no século XX, a tecnologia e a energia; e o estudo e análise de receituários da época contemporânea.
As cores e texturas da comida vegetariana são o prato principal dos Dias à Mesa deste mês. Associada à Festa da Flor, cujo programa principal acontece nos próximos dias 12, 13 e 14 de maio no centro da cidade, os amantes da cozinha colorida, dos vegetais, das massas e dos cereais têm a oportunidade de desfrutar dos melhores sabores, texturas e aromas de 11 a 14 de maio em vários restaurantes famalicenses.
Durante estes dias será possível usufruir de um desconto de 10% nos restaurantes aderentes, entre eles, Bisconde, Moutados, La Via, Garfo Dourado e Alfa, assim como nos alojamentos aderentes - B&B Hotel Famalicão, Villam Natura & Spa, Quinta de Pindela, Quinta de S. Vicente, Vivenda Mendes, Vivenda Mendes 2, Saladestar, Casa das Cortinhas, Casa Ana Monteiro, Villa Prime, Host in Olivença, Hotel Moutados e Solar da Saudade.
A promoção não é acumulável com outros descontos e é válida mediante reserva direta nos estabelecimentos aderentes.
Os Dias à Mesa decorrem de fevereiro a novembro, numa conjugação perfeita do melhor da cozinha tradicional minhota com as mais suculentas propostas culturais famalicenses para um banquete de sabores e de diversão. O convite à degustação surge em dias específicos, e em harmonização com os melhores vinhos e uma agenda de atividades muito atrativa e mobilizadora em Famalicão.