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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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MACAENSES LEVAM O MINHO ATÉ À REPÚBLICA POPULAR DA CHINA QUANDO SE COMEMORA O DIA DE PORTUGAL

Sob a divisa “Fusão da cultura portuguesa com a cultura Chinesa”, o Grupo Macau no Coração participou na Semana de Macau que se realizou naquela cidade da Repúbloca Popular da China, levando consigo os trajes e outros costumes do Minho como o “traje à vianesa”.

Refira-se que foi em Macau que, segundo a tradição, o insígne poeta Luís Vaz de Camões terá escrito parte da epopeia de Os Lusíadas.

Relativamente a Quingdao – ou Tsingtao onde se produz a mais importante cerveja chinesa de origem alemã – trata-se de uma cidade da província de Xantum, junto ao mar Amarelo, com perto de dez milhões de habitantes, o equivalente a Portugal.

Fotos: Ana Manhao Sou

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EXPOSIÇÃO “INTEGRADOS” LEVA A CULTURA POPULAR PORTUGUESA À PARÓQUIA ANDORRANA DE ORDINO

A paróquia de Ordino acolheu esta tarde a inauguração da exposição itinerante “INTEGRADOS” a cargo do Grupo de Folclore Casa de Portugal sediado no Principado de Andorra.

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A cerimónia foi inaugurada por Eva Choy, Vice-Presidente e vereadora de cultura da Câmara de Ordino, que deu as boas-vindas aos assistentes e enalteceu o trabalho fotográfico e o teor integrador do mesmo.

Segui Jose Luis Carvalho, Diretor Artístico do Grupo que fez uma breve resenha ao trabalho realizado e à implicação e dedicação dos membros do Grupo para apresentar este trabalho integrador.

A continuação foi projetado o documental da autoria de Marc Carvalho que reuniu em vídeo as imagens das sessões fotográficas e vários depoimentos de personalidades andorranas e portuguesas, testemunhando assim a riqueza do patrimônio arquitetônico andorrano e a excelência do trabalho fotográfico a cargo da fotografa Mireia Carvalho.

O trabalho exposto no edifício sociocultural l’Estudi da paroquia de Ordino, consta de 14 instantâneas realizadas em espaços emblemáticos do Principado de Andorra integrando o traje tradicional popular português, mais concretamente da região norte de Portugal.

Distribuídas pelas diferentes plantas do edifício, as fotografias recriam momentos do quotidiano das gentes portuguesas como lavar no rio ou no tanque, o casamento, os romeiros, as festas nos adros das Igrejas, o namoro, entre outros.

A cerimônia contou também com a assistência de Jordi Serracanta, vereador de Turismo e Desporto do município de Ordino, de João de Lima, vereador de Serviços e Juventude do município de Escaldes-Engordany, de Paulo Dinis, Diretor Executivo da Fundação AEP, de Pedro Morgado, representante do banco Santander Portugal e de Vitor Oliveira, presidente do grupo de negocio França-Portugal, delegação de Toulouse, assim como membros do Grupo de Folclore 'Casa de Portugal' e suas famílias, entre outras personalidades.

A exposição itinerante iniciou o seu percurso no Ministério de Cultura do Principado de Andorra em fevereiro e esteve patente no mês de maio na paroquia de Andorra la Vella, integrado na semana da diversidade cultural da capital do país. Após Ordino já está agendada a passagem do trabalho fotográfico pelas paróquias de La Massana em julho e de Canillo em agosto.

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PONTE DE LIMA: RUSGA TÍPICA DA CORRELHÃ REALIZOU O SEU XVIII FESTIVAL NACIONAL DE FOLCLORE

  • Crónica de Darlindo Oliveira

No sentido de preservar uma das memórias mais puras do nosso povo, mais uma vez, e, depois de dois anos de interrupção de atividades devido ao surto pandémico que abalou o país, a Associação Cultural e Recreativa Corneliana (Rusga Típica da Correlhã) realizou, no passado dia 4 de junho, o seu XVIII Festival Nacional de Folclore cujo tema foi «Tradição que une Gerações».

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Num dos mais belos lugares do Concelho de Ponte de Lima sito na Correlhã que se chama Parque de Nossa Senhora da Boa Morte, a Rusga celebrou os seus vinte anos de existência na companhia de amigos e de três grupos folclóricos. Nesta festa familiar, exibiram-se, para além da Rusga Típica da Correlhã com o seu grupo adulto e infanto/juvenil, o Rancho Folclórico Trigueirinhas do Pisão de Vila Nova de Gaia, o Rancho Folclórico do Centro Cultural e Recreativo de Moreira de Cónegos de Guimarães e Rancho Folclórico de Geraz do Lima.

Os ranchos foram recebidos por guias, junto à Escola E.B.2,3 da Correlhã, que os conduziram ao local da festa, aproveitando o percurso para dar a conhecer aos visitantes a riqueza monumental da freguesia da Correlhã.

Depois de um belo «sarrabulho» inteiramente preparado pelos excelentes «chefes» da Rusga, servido no belíssimo salão de festas de Nossa Senhora da Boa Morte, iniciou-se, por volta das 15,30 horas, o Festival de Folclore com a seguinte programação:

Pequeno desfile por ordem de atuação, que terminou com a subida ao palco, para a sua apresentação, dos vários grupos. Depois, na presença das várias entidades convidadas, dos diretores dos Ranchos e amigos, a Rusga interpretou o seu hino «Ó Correlhã Terra Amada». Seguidamente, o apresentador do Festival, Abílio Sá Lima, deu a palavra para que se pronunciassem, ao Sr. Presidente da Associação Cultural e Recreativa Corneliana, ao Sr. Vereador da Cultura do Município de Ponte de Lima, à Srª Presidente da Junta de Freguesia da Correlhã e à Srª representante da Federação do Folclore Português. Foi mote de todos os discursos a importância que estas realizações têm no desenvolvimento e preservação da cultura popular, isto é, da «alma do povo português» e na necessidade que há de as preservar.

Findo este período, foram colocadas, nos porta-estandartes dos Ranchos as Fitas Comemorativas do Festival e distribuídas lembranças oferecidas pelo Município de Ponte de Lima e pela Junta de Freguesia da Correlhã. Finalmente foi entregue a todos os convidados um pequeno presente, que designamos como «baú de recordações» onde, no seu interior, e em miniatura se encontravam descritos os momentos mais marcantes da Rusga Típica da Correlhã desde o seu início em 2003 até hoje.

Iniciado o Festival todos os grupos puderam então exibir então a sua alegria, a sua boa disposição as suas cantigas, as suas modas bailadas, a diversidade dos seus trajes tão caraterísticos das regiões de onde eram oriundos, para todo um publico que enchia o recinto e que aplaudiu as diversas atuações com o maior entusiasmo.

Terminou o XVIII Festival da Rusga Típica da Correlhã com «chave de ouro» em que os meninos e meninas do Grupo Infanto/Juvenil mostraram os seus dotes de dançadores e dançadeiras, garantindo desde já um futuro risonho para a preservação dos usos e costumes da nossa terra.

Aproveito para, em nome da Rusga, aqui deixar um agradecimento à Comissão de Festas de Nossa Senhora da Boa Morte pela cedência dos espaços (lembrando que a Festa em honra de Nossa Senhora da Boa Morte se realiza a 28, 29, 30 de junho) e a todos aqueles que de uma forma direta ou indireta colaboraram no sentido de que esta realização se revestisse de sucesso. A todos um bem-haja!

Fotos: Abílio Costa e Pedro Mota

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