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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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VILA NOVA DE CERVEIRA REFLORESTA 30 HECTARES NA ENCOSTA JUNTO À QUINTA DAS MINEIRINHAS

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Já estão concluídos os trabalhos de florestação e aproveitamento de regeneração natural, em cerca de 30ha no Chão de Vilar, na União de Freguesias de Vila Nova de Cerveira e Lovelhe. Executada pela Câmara Municipal, a operação do Plano de Gestão Florestal da Unidade de Gestão Florestal Quinta das Mineirinhas resultou de uma candidatura ao PDR 2020, num investimento total de 120 mil euros, comparticipado em 101 mil euros.

Com localização centralizada, a menos de 2kms do centro da vila, o solo intervencionado estava dominado por matos, pelo que o objetivo desta intervenção incidiu numa limpeza florestal, aproveitando as folhosas existentes e adensando plantação de povoamentos florestais nas zonas onde eram escassas, com recurso a espécies como carvalhos, castanheiros, nogueiras bravas, freixos e cupressus. A reabilitação dos ecossistemas florestais, através de arborizações em descontinuidade, contribui para a minimização do risco de incêndio e redução de pragas e doenças, protegendo os valores fundamentais do solo e água e melhorando a qualidade paisagística dos espaços florestais.

Com uma duração de 17 anos (até 2039), o Plano de Gestão Florestal da Unidade Florestal da Quinta das Mineirinhas apresenta-se como um instrumento de administração de espaços florestais, com um conjunto de medidas, ações, operações e técnicas silvícolas que, ao serem implementadas, permitirão a esta unidade florestal convergir para os objetivos gerais do Programa Regional de Ordenamento Florestal Entre Douro e Minho (PROF EDM) e para a Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e Biodiversidade 2030.

À limpeza e desmatação referida, a operação incluiu ainda a beneficiação de 6.2km de rede viária florestal dentro da área do projeto.

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MUNICÍPIO DE BARCELOS COMEMORA DIA DA FLORESTA AUTÓCTONE

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“Raposa Chama” envolve cerca de 300 crianças, em lição sobre prevenção de incêndios em Barcelos

O Município de Barcelos vai assinalar o Dia da Floresta Autóctone através da dinamização do projeto “Raposa Chama” junto de diversos estabelecimentos de ensino.

O projeto "Raposa Chama" resulta de uma parceria entre o Município e a Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais, I.P. - AGIF. e vai decorrer nos dias 25 e 27 de novembro.

Direcionado a crianças entre os 5 e os 12 anos, a iniciativa pretende sensibilizar os alunos sobre a importância da floresta e a prevenção de incêndios rurais. Com a presença da Raposa e da Cigarra da banda da Raposa, vão ser desenvolvidas ações de informação sobre as medidas de autoproteção, alertando para as obrigações dos proprietários de terrenos florestais junto a habitações.

Estabelecimentos de Ensino

25 de novembro

10h00 - Centro Escolar da Várzea

14h00 - Centro Escolar de Lijó

27 de novembro

10h30 - Centro Escolar de Arcozelo

14h00 - Escola Básica do 1.º ciclo de Durrães

Projeto “Raposa Chama”

O projeto pretende ser um apelo à ação das crianças, desafiando-as a serem embaixadoras desta causa – Portugal protegido de incêndios rurais graves. Trata-se de um movimento coletivo e inclusivo, desenhado para chegar a todas as crianças, entre os 5 e os 12 anos, através da escola, dos professores, da família e de toda a comunidade.

O grande objetivo é sensibilizar e educar as crianças de hoje - futuros decisores de amanhã -  sobre os comportamentos de risco de incêndio, acreditando que, no presente, podem ter o papel crucial de educar também os adultos, principalmente através da sua rede familiar.

VIANA DO CASTELO PROMOVE “REFLORESTAR COM IDENTIDADE” PELO SEXTO ANO CONSECUTIVO

A Câmara Municipal de Viana do Castelo promove, pelo sexto ano consecutivo, o programa “Reflorestar com Identidade”, iniciativa que visa a disponibilização de árvores de espécies autóctones aos proprietários florestais.

Este programa municipal tem como objetivo incentivar uma gestão florestal sustentável, assente em espécies nativas, mais resilientes e diversificadas, adaptadas às características do território. Desde 2019, foram fornecidas 5.863 árvores de espécies autóctones no âmbito das candidaturas ao Programa Reflorestar com Identidade.

Com esta ação, o Município de Viana do Castelo pretende contribuir para a transformação da paisagem florestal, atualmente marcada por povoamentos contínuos, presença de espécies invasoras e elevada suscetibilidade aos incêndios.

Assim, esta iniciativa propõe a criação de florestas de maior valor genético, mais resistentes ao fogo e com uma qualidade paisagística superior, promovendo um modelo de gestão ambiental equilibrado e sustentável.

As árvores disponibilizadas pelo programa, entre castanheiros, sobreiros, medronheiros, carvalhos e pinheiros-mansos, destinam-se prioritariamente à implementação e manutenção das Faixas de Gestão de Combustível, fundamentais para a proteção de aglomerados populacionais, edificações e rede viária florestal.

O programa “Reflorestar com Identidade” assume-se, pois, como uma oportunidade para que os cidadãos se envolvam proativamente na estratégia municipal da defesa da floresta contra incêndios, participando e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e do seu território.

Adicionalmente, o programa integra o objetivo de georreferenciar as propriedades incluídas nas Faixas de Gestão de Combustível, assegurando a sua manutenção de forma regular e eficaz.

Com este programa, a autarquia vianense reforça o compromisso com a defesa da floresta e a promoção de paisagens mais resilientes.

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PONTE DE LIMA ASSINALA SEMANA DA FLORESTA AUTÓCTONE 2024

O Dia da Floresta Autóctone, 23 de novembro, foi estabelecido com o intuito de promover e divulgar a importância da conservação das florestas nativas. É também considerado o dia mais adaptado às condições climatéricas da Península Ibérica para se proceder à sementeira ou plantação de árvores.

Tendo como principais objetivos alertar para a importância da preservação e valorização do nosso património florestal natural, sensibilizar e envolver as comunidades locais, enquanto atores primordiais nas ações de recuperação e manutenção de habitats e espécies prioritárias para a conservação da natureza, o Município de Ponte de Lima vai assinalar esta efeméride com a realização de diversas iniciativas, promovidas pelo Serviço Área Protegida, ao longo de uma semana.

A Semana da Floresta Autóctone 2024, que decorrerá de 18 a 24 de novembro, terá início com a realização de uma palestra, no auditório do Centro de Interpretação Ambiental da Área de Paisagem Protegida das Lagoas de Bertiandos e São Pedro d’Arcos, com o tema “Plantas Invasoras - o que são e que problemas causam”. A palestra será ministrada pela Dra. Hélia Marchante, Professora na Escola Superior Agrária do Politécnico de Coimbra e investigadora no CERNAS (Research Centre for Natural Resources, Environment and Society). É também uma das responsáveis pela plataforma “Invasoras.pt” e desenvolve, desde 1997, investigação em plantas invasoras (ecologia, impactes, recuperação de ecossistemas e controlo biológico).

Pretende-se, com esta palestra, alertar toda a população para os impactos causados pelas espécies exóticas invasoras na biodiversidade, a nível internacional, e dar a conhecer de que forma podemos contribuir para prevenir a sua dispersão.

Ainda no dia 18 de novembro, no período da tarde, será realizada uma ação de sensibilização, junto de floristas e quintas de eventos, alertando para os perigos da Cortaderia selloana, vulgarmente conhecida por Erva-das-Pampas ou penachos. Esta planta exótica invasora é considerada uma ameaça à saúde pública: o pólen que liberta provoca inúmeras alergias respiratórias e as suas folhas cortantes podem causar ferimentos em pessoas e animais.

No dia 19 de novembro será realizado o workshop anual do Projeto MERLIN - Mainstreaming Ecological Restoration of Freshwater, financiado pela União Europeia. Tendo como parceiro científico o Instituto Superior de Agronomia, da Universidade de Lisboa, o Município de Ponte de Lima tem desenvolvido um importante trabalho de monitorização e restauro de ecossistemas, na Área de Paisagem Protegida das Lagoas de Bertiandos e São Pedro d’Arcos. O workshop pretende apresentar, aos stakeholders do projeto, os resultados obtidos ao longo do último ano.

O dia 20 de novembro será dedicado ao controlo de espécies exóticas de flora invasora na Área Protegida. Esta ação é dedicada às instituições de ensino do concelho e será dinamizada pelos colaboradores do Serviço Área Protegida, em parceria com a Associação Florestal do Lima.

A 21 de novembro serão dinamizadas atividades na “Maternidade das Árvores” da Quinta Pedagógica de Pentieiros. Esta ação, destinada às instituições de ensino do concelho, conta com a colaboração da equipa do Serviço Área Protegida.

Neste dia pretende-se ainda verificar o ponto de situação da produção de plantas, para a “Maternidade das Árvores”, das escolas do 1.º ciclo dos quatro agrupamentos, de acordo com o estabelecido nos Protocolos de Cooperação assinados com o Município de Ponte de Lima, no âmbito do Projeto “Ponte de Lima - Pulmão do Alto Minho”.

Nos dias 22 e 23 de novembro, Dia da Floresta Autóctone, vão decorrer duas ações de arborização com espécies autóctones, no âmbito do Projeto “Ponte de Lima - Pulmão do Alto Minho”, no Monte de São Cristóvão, na Freguesia de Ardegão, Freixo e Mato e na veiga da Correlhã (junto ao rio Lima). Estas ações serão dinamizadas pelo Serviço Área Protegida, em parceria com as respetivas Juntas de Freguesia, Fábrica da Igreja da Paróquia de Freixo, o Gabinete Técnico Florestal do Município de Ponte de Lima e a Associação Florestal do Lima. Estas atividades têm como destinatários a população em geral e a comunidade escolar, com a criação de mais dois “Pulmões” no concelho. Será um contributo para a melhoria do espaço florestal destas freguesias e do território, com benefícios para a comunidade local, que pretende abraçar e dar continuidade a este projeto.

O programa de atividades termina no dia 24 de novembro, com a realização do Percurso da Veiga - PR4, sob o tema “Estudo das Boas Práticas Florestais da Área Protegida”. Durante a visita guiada por um dos técnicos do Serviço Área Protegida pretende-se observar/identificar as diferentes espécies autóctones, presentes na Área Protegida e aumentar a sensibilização e o conhecimento dos participantes sobre plantas invasoras. A participação é gratuita, mas carece de inscrição. Esta ação é certificada para professores e educadores, pelo Centro de Formação do Sindicato Independente de Professores e Educadores (link de inscrição para professores e educadores).

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SECRETÁRIO DE ESTADO DAS FLORESTAS VISITA CELORICO DE BASTO APÓS INCÊNDIOS DE MEADOS DE OUTUBRO

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Uma área ardida considerável e prejuízos avultados para as populações trazem a Celorico de Basto o Secretário de Estado das Florestas, Rui Ladeira.

Recebido ontem, 21 de outubro, no salão Nobre dos Paços do Concelho,  pelo presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, José Peixoto Lima, pelo executivo Municipal e pelos presidentes das Juntas de Freguesia, o Secretário de Estado com a tutela das florestas disse que o governo não poderia ter sido mais ágil nos apoios às populações afetadas.

“Os organismos que tutelam esta área estão a dar o máximo como fazem sempre, para proteger e valorizar o nosso país em particular os territórios afetados. E já temos linhas de apoio às populações e fundos de emergência para salvaguarda dos territórios e populações” disse Rui Ladeira, ontem, na autarquia celoricense.  Logo após os incêndios foi estabelecido um subsídio especial para compensar prejuízos agrícolas até 6 mil euros e apoio à capacidade produtiva agrícola para a substituição e/ou reparação de animais, máquinas, equipamentos agrícolas e armazéns agrícolas. Apoios à recuperação florestal – estabilização e recuperação de áreas afetadas e apoios superiores a 6 mil euros, incluindo a reconstrução de edifícios, alfaias, áreas de vinha afetada, colmeias e outros prejuízos serão objeto de candidatura cujos processos já podem ser apresentados.

O Secretário de Estado ressalvou a impotência vivida durante os incêndios, “é de facto preciso realçar a impotência,  de facto esta calamidade derivou de ocorrências, projeções, os indicadores eram muito maus, aliás como sabem fizemos a declaração de alerta no dia anterior, no sentido daquilo que poderia  acontecer com os ventos, e as ignições. Tudo foi feito considerando a situação que se vivia no país, independentemente do meios que certamente foram os máximos possíveis que puderam vir para o concelho e para a região. Um agradecimento a todos aqueles que se envolveram no combate e extinção dos incêndios. Logo de seguida, mal saíram dos incêndios os sapadores florestais e a força de sapadores com os meios florestais, vieram logo cortar madeira e fazer contenções, da linha água e das valetas, uma prática  recorrente, do qual me orgulho muito agradeço, e digo-o com a presença do presidente do ICNF e da diretora regional, um trabalho que muitas vezes não é visível, mas no terreno é muito importante”. Reitera o Secretário de Estado que depois da desgraça “tem que haver ação, ação é o primeiro sinal, é garantir que  o arrastamento das cinzas e dos entulhos não causem problemas ainda maiores. Sei do que falo, senti na pele, quando era autarca”.

E nesse sentido, “o  ICNF em parceria com a autarquia estruturou as prioridades de intervenção em Celorico de Basto, após esta calamidade, com prioridade para o controlo de invasoras lenhosas, 102 hectares, 86 mil euros, uma intervenção mais musculada, nesta questão das àquias, que criam impactos significativos”.

Rui Ladeira assegura que está a ser elaborado um plano para as florestas que visa tornar as florestas,  mais produtivas, e atrativas para as pessoas, para os produtores para os territórios, “existe muita área abandonada e é preciso uma nova abordagem”.

O Presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto aproveitou a oportunidade para mostrar ao Secretário de Estado que este município está  informado relativamente  aos apoios que o Governo despoletou para estas situações, “diga-se de forma célere, mas nós também estamos no terreno para podermos ajudar as nossa populações para que, depois da catástrofe,  possam beneficiar das medidas que foram alocadas”.

José Peixoto Lima, mostrou ao pormenor a situação vivida em Celorico de Basto no dia 16 e 17 de outubro, “com muitos hectares de área ardida e milhares de euros de prejuízos às nossa populações. Referiu que o dia 17 de outubro foi um dia negro para o concelho cujo o incêndio afetou  toda a parte  sul de Celorico onde arderam 2775 hectares, foi um dia terrível , um dia em que  só podemos contar  com os nossos meios, as juntas de freguesia, as populações. E, só ao final da tarde é que, com muita insistência, um meio aéreo foi disponibilizados para Celorico de Basto” observou o autarca celoricense. José Peixoto Lima ressalvou a situação vivida no país por esses dias. “Sabemos que o pais estava em chamas, foi-nos comunicados que estavam oito meio do sul para norte, que acabaram por não chegar a este  concelho, o que fez com que o combate fosse muito mais difícil. . Hoje há muitos prejuízos que ocorreram devido aos incêndios, temos estados em contacto com as juntas de freguesia, com os meios alocados do Município para fazer o levantamento de todos os prejuízos no terreno, também com o apoio do ICNF, neste momento temos já 84 processos a ser preparados para candidatura da parque agrícola, 4 das atividades económicas e 10 referentes à reabilitação de edifícios”.

Nessa sessão, que decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho esteve ainda presente o Presidente do Conselho Diretivo do ICNF, Nuno Banza, a Diretora Regional (Norte) do ICNF, Sandra Sarmento.

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TERRAS DE BOURO ADOTA MEDIDAS EXCECIONAIS E APOIOS A ATRIBUIR ÀS POPULAÇÕES, EMPRESAS, ASSOCIAÇÕES E MUNICÍPIOS AFETADOS PELOS INCÊNDIOS RURAIS OCORRIDOS ENTRE 15 E 20 DE SETEMBRO

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Nos termos da Resolução do Conselho de Ministros n.º 126-A/2024, de 18 de setembro, foi declarada a situação de calamidade relativamente aos grandes incêndios ocorridos nas regiões Centro e Norte de Portugal continental.

Assim e para efeitos das medidas excecionais de apoio e mitigação do impacto dos incêndios rurais a atribuir às populações, empresas, associações e municípios afetados, torna-se necessário determinar/mapear os possíveis danos ocorridos em Terras de Bouro aquando dos incêndios rurais de modo a serem considerados nas medidas excecionais de apoio e mitigação do impacto dos incêndios rurais, a atribuir às populações, empresas, associações e muni­cípios afetados.

No caso de Terras de Bouro, foram consideradas as freguesias de Covide e a União das freguesias de Chorense e Monte.

Neste sentido, informa-se os munícipes das referidas freguesias que comprovadamente tenham sido lesados pelos incêndios através de danos em habitações ou bens, em empresas, em zonas florestais, em explorações agrícolas, em infraestruturas e equipamentos que os apoios visarão a reconstrução de habitações, a retoma da atividade económica, apoio aos agricultores, apoio à reparação de infraestruturas e de equipamentos, a recupera­ção dos ecossistemas e biodiversidade, reflorestação e recuperação de florestas, e apoios à contenção de impactos ambientais, entre outros.

Para mais informações e esclarecimentos, os interessados deverão contactar o Gabinete de Apoio ao Agricultor do Município de Terras de Bouro.

MUNICÍPIO DE ESPOSENDE RENOVA PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO COM A ASSOCIAÇÃO FLORESTAL DO CÁVADO

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Município de Esposende garante continuidade da Equipa de Sapadores Florestais

O Municipio de Esposende garantiu a continuidade da Equipa de Sapadores Florestais (eSF) no território concelhio, através da renovação do protocolo de colaboração com a Associação Florestal do Cávado.

“Por via deste protocolo de colaboração com a Associação Florestal do Cávado, entidade que tem a seu cargo todas as tarefas para garantir a operacionalidade da equipa, tem sido possível efetuar uma gestão ativa da floresta concelhia” refere o Vice-presidente da Câmara Municipal, que detém a área funcional das Florestas, Sérgio Mano, reconhecendo que “a eSF desempenha uma tarefa bastante relevante na floresta do concelho, que importa realçar e prosseguir”.

Fica, deste modo, assegurada a continuidade do trabalho desta equipa, constituída por cinco elementos, na salvaguarda da floresta concelhia e na preservação ambiental dos espaços naturais do concelho.

Em causa está uma constante e decisiva atuação, que tem vindo a ser desenvolvida, desde 2009, ao nível da Silvicultura preventiva, nomeadamente a gestão de combustível florestal, recorrendo a técnicas manuais, moto manuais, mecânicas ou fogo controlado, entre outras, assim como a manutenção e proteção de povoamentos florestais, promovendo a gestão florestal e o controlo de agentes bióticos nocivos, silvicultura de caráter geral, instalação, manutenção e beneficiação de infraestruturas de defesa da floresta e de apoio à gestão rural, sensibilização das populações, vigilância, primeira intervenção e apoio ao combate a incêndios rurais, apoio a operações de rescaldo e vigilância ativa pós-rescaldo e ações de estabilização de emergência que promovam a recuperação do potencial produtivo.

O Município assume, deste modo, total comprometimento para uma gestão cada vez mais ativa da floresta, no cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, nomeadamente no que se refere ao ODS 15 - Proteger a Vida Terrestre e ODS 17 - Parcerias para a Implementação dos Objetivos de Sustentabilidade.

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FAFE: VÁRIAS EQUIPAS REALIZAM TRABALHOS DE MITIGAÇÃO NAS ZONAS ARDIDAS DO CONCELHO

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No seguimento do elevado número de ocorrências de incêndios rurais que assolaram o concelho de Fafe e que resultaram numa extensa área ardida, várias equipas do Município de Fafe e também dos Sapadores Florestais da COFafe estão a realizar, desde ontem, intervenções em locais estratégicos, tendo em vista a estabilização de emergência pós-incêndio.

Em articulação com o ICNF, procedeu-se a uma avaliação das áreas afetadas e, nesse seguimento, foi implementado um conjunto de medidas imediatas de estabilização pós-incêndio, antecipando as condições meteorológicas previstas para os próximos dias. Desta forma, reduzem-se os impactos negativos provocados pela erosão hídrica, que aumentam o risco de deslizamentos e degradação do solo nas áreas afetadas pelos incêndios.

Para além desses trabalhos, o Município de Fafe e as Juntas de Freguesia estão a proceder a trabalhos preventivos nas áreas envolventes às áreas ardidas e nas áreas historicamente identificadas como mais sensíveis. Estão igualmente a proceder à monitorização das mesmas, considerando previsão de agravamento das condições meteorológicas.

Os trabalhos estão a ser acompanhados e articulados pelo Gabinete Técnico Florestal do Município de Fafe e pelo Serviço Municipal de Proteção Civil.

O Município agradece o empenho de todos os populares que se esforçam durante todo o ano na preservação da mancha florestal do concelho.

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BASTA! PORTUGAL PRECISA DE ORDEM E JUSTIÇA!

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Fogos em Cabeceiras de Basto e Póvoa de Lanhoso com casas na linha de fogo

Os incêndios de Cabeceiras de Basto e Póvoa de Lanhoso preocupam a Proteção Civil por haver casas na linha de fogo e pelo risco de propagação a uma mancha florestal contígua de vários hectares.

Num balanço feito à agência Lusa, pelas 18:50, o comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Ave contou que o incêndio que deflagrou na noite de segunda-feira nas freguesias de Gondiães e Vilar de Cunhas, em Cabeceiras de Basto, chegou a cercar a aldeia de Samão, obrigando os moradores a refugiarem-se num abrigo previamente definido no âmbito do Programa Aldeias Seguras.

Rui Costa acrescentou que os populares continuam confinados a esse abrigo e que só vão regressar às respetivas habitações quando estiverem reunidas as condições de segurança.

Pelas 19:00, este incêndio estava a ser combatido por 63 operacionais apoiados por 26 viaturas.

O outro incêndio que preocupa a Proteção Civil na região do Ave é o que lavra desde as 16:20 de segunda-feira, e que teve início em Rendufinho, Monte de S. Mamede, estando, pelas 19:00, a ser combatido por 62 operacionais apoiados por 19 viaturas.

De acordo com o comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Ave, o incêndio que já atingiu a Serra de São Mamede, Geraz do Minho e Sobradelo da Goma, à semelhança do fogo em Cabeceiras de Basto, tem casas na linha de fogo e um elevado potencial de desenvolvimento e propagação.

“Estes incêndios são preocupantes por terem casas na linha de fogo, pois trata-se de casas dispersas pelas zonas da mancha florestal, o que complica o combate às chamas. Por outro lado, têm um potencial de desenvolvimento para se propagarem a uma mancha florestal contígua de vários hectares”, sublinhou Rui Costa, dando conta da possibilidade de o incêndio da Póvoa de Lanhoso passar para concelhos vizinhos.

A principal preocupação “é a proteçao das habitações” que estão na linha de fogo, disse ainda este responsável da Proteção Civil, antevendo mais uma noite e uma madrugada de combate às chamas e de preocupação para as populações.

O comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Ave disse que há ainda incêndios ativos na região, nos concelhos de Fafe e de Guimarães.

O Governo prolongou a declaração de situação de alerta até ao final do dia de quinta-feira, face às previsões meteorológicas, adiantou na segunda-feira o comandante nacional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

“Face à situação operacional e ao não desagravamento da situação meteorológica, o Governo vai prolongar a declaração de situação de alerta até às 23:59 do próximo dia 19, ou seja, quinta-feira”, disse André Fernandes, comandante nacional da ANEPC.

Fonte: O MINHO

PARTIDO “OS VERDES” LAMENTA A OCORRÊNCIA DOS GRAVES INCÊNDIOS FLORESTAIS QUE NESTE MOMENTO AINDA OCORREM NA ZONA NORTE E CENTRO DO PAÍS

Com um impressionante número de ocorrências nos distritos de Braga, Viana do Castelo, Porto, Coimbra, Viseu e Aveiro, desde sábado, tem no tempo quente e seco e na persistência do vento indicadores fulcrais para que estes incêndios se tenham tornado difíceis de combater.

No entanto, não podemos esquecer que desde os grandes incêndios de 2017 foi anunciado um compromisso sério com os planos de prevenção de incêndios e com a promessa de florestas mais resistentes às condições atmosféricas.

As promessas, por um lado, e a falta de vontade política, por outro, colocam o território à mercê do fogo e da destruição, e votam ao desespero as populações que perdem os seus bens.

É preciso coragem política para enfrentar os grandes interesses económicos, aqueles que apenas têm o lucro como objetivo principal, pondo um travão definitivo às monoculturas, sobretudo do eucalipto.

Em 2017 Os Verdes impuseram ao PS a diminuição da área de expansão do eucalipto e no Orçamento do Estado de 2021 voltámos a propor que fosse incluída uma verba para arrancar eucaliptos espontâneos em zonas ardidas, desde então, em muitas das visitas que Os Verdes têm feito aos locais dos incêndios, nomeadamente na Região Centro do país – Serra da Estrela, Pinhal de Leiria, Serras do Caramulo e das Talhadas, Pedrógão – a realidade é desoladora.

Estas medidas não foram implementadas, e sofreram até retrocessos, porque o governo PS não quis e o governo PSD/CDS já afirmou que com eles é para liberalizar o plantio desta espécie.

Não será por acaso que os fogos se tenham concentrado e propagado por zonas que estão bem identificadas por vastas manchas de eucaliptos, que com o tempo seco e quente tornam a propagação dos fogos maior e mais rápida.

Os Verdes, reclamam apoios imediatos para quem perdeu bens e para todos os bombeiros que combatem o fogo e defendem os bens das pessoas e lamentam as vidas que se perderam, reclama uma outra politica florestal que aposte na prevenção,  no ordenamentos  do território,  nas espécies autóctone e na reposição da floresta agora perdida.

O Partido Ecologista Os Verdes

CDU QUESTIONA GOVERNO APÓS VISITA À CASCATA DO TAHITI NO PARQUE NACIONAL DA PENEDA-GERÊS

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Uma delegação da CDU com a participação de Alfredo Maia, deputado à Assembleia da República, e de dirigentes do PCP e do PEV, visitou a Cascata da Fecha de Barjas, também conhecida por Cascata do Tahiti, no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG).

A iniciativa teve lugar da sequência da divulgação para Câmara Municipal de Terras de Bouro da intenção de iniciar a 1 de Agosto a concretização de uma intervenção que consiste no alargamento da via, na criação de zonas de estacionamento e de estar para os visitantes e na construção de um amplo miradouro projetado sobre as cascatas, em sistema de “passadiço”, incluindo aparentemente uma ponte sobre o rio, e suportado numa estrutura de “estacas” metálicas.

Para o efeito, o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) emitiu um “parecer favorável condicionado”, sujeitando a intervenção “ao cumprimento de um conjunto de requisitos que visam a minimização do impacto causado pela intervenção”, segundo a resposta escrita do seu Conselho Diretivo a um pedido de esclarecimento, sem, contudo, especificar tais requisitos.

Na sequência da visita e preocupado com as questões relacionadas com a segurança e os impactos ambientais, o Grupo Parlamentar do PCP solicitou aos ministérios do Ambiente e Energia e da Administração Interna, lhe sejam prestados os seguintes esclarecimentos:

1 – Que impactes da intervenção em causa foram identificados pelo ICNF?

2 – Que requisitos, determinados pelo ICNF, deve cumprir a intervenção proposta?

3 – Tendo em conta que se perspetiva o início da obra, recebeu o ICNF garantias de que os requisitos identificados serão integralmente cumpridos?

4 – Além do ICNF, foram oportunamente consultadas a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), no que tange à gestão do domínio público hídrico e às vantagens e desvantagens em matéria de emergência e socorro?

5 – Em caso afirmativo, que avaliações, reparos e recomendações foram feitos?

6 – Entre os requisitos invocados pelo ICNF na resposta ao “Jornal de Notícias” referida supra, constam restrições de acesso ao ponto crítico, quer normativos, quer físicos, designadamente com a instalação de barreiras e sinalética?

7 – Na ponderação da intervenção em causa, foi considerada a vantagem em promover iniciativas e ações de sensibilização e educação para a visitação em espaços naturais, designadamente em termos de riscos, tipo de calçado e vestuário desaconselháveis e  criação e conservação de percursos pedestres devidamente sinalizados e homologados?      

8 – Na avaliação dos impactes da intervenção em causa, foi especificamente considerado o aumento significativo da carga de presença humana e automóvel, devido ao efeito de atração do passadiço/miradouro a construir?

9 – Nesse caso, que avaliação foi feita relativamente aos impactes sobre a fauna e a flora?

10 – Qual é a previsibilidade de ocorrência de maior número de acidentes – designadamente quedas diretas do miradouro e resultantes  tentação de maior aproximação ao “objecto” observado?

11 – Tendo em conta a evidente escassez de meios do PNPG para as atividades correntes do Parque Nacional, mas considerando também a tendência de aumento da visitação em geral nesta área protegida, que medidas de reforço das equipas de vigilantes da natureza estão a ser tomadas?  

12 – Considerando os riscos associados à visitação em locais como a Cascata da Fecha de Barjas, está concretamente prevista a presença permanente no local de vigilantes da natureza que, entre outras funções, assegurem informações e conselhos aos turistas?

13 – Tendo em conta que o Rio Arado se desenvolve num vale encaixado, suscetível de proporcionar o chamado “efeito de chaminé” em caso de incêndio florestal, que ponderação foi feita relativamente aos riscos para pessoas e bens (veículos, por exemplo) ali concentrados em maior número?

14 – A massa de visitantes e a afluência de viaturas automóveis esperadas, sobretudo em certos períodos do ano, é compatível com a plena fluidez das operações de resgate e socorro e de manobra dos meios operacionais exigíveis em quaisquer situações de emergência?

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JOVENS DA PÓVOA DE LANHOSO VIGIAM A FLORESTA NO ÂMBITO DE PROGRAMA MUNICIPAL

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Jovens da Póvoa de Lanhoso vigiam a Floresta no âmbito de programa municipal

Cerca de uma dezena de jovens integrados/as no programa municipal Juventude em Movimento dedicado às Florestas encontram-se a desempenhar tarefas de Vigilância Florestal, no concelho da Póvoa de Lanhoso, durante este Verão.

Neste sentido, o Município promoveu uma visita ao Posto de Vigia da rede oficial, situado no Monte de S. Mamede, para que estes/as jovens pudessem inteirar-se sobre as tarefas de Vigilância Florestal.

Esta visita foi acompanhada pelo Vereador responsável pelos Pelouros da Proteção Civil e da Juventude, Ricardo Alves, bem como pelo Coordenador Municipal de Proteção Civil, Pedro Dias, assim como por dois elementos do Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA) da GNR da Póvoa de Lanhoso, Carlos Gonçalves e Lino Dinis.

Reforçar os “olhos na Floresta” é o propósito que levou o Município da Póvoa de Lanhoso a implementar este programa dedicado especificamente à vigilância florestal jovem, e, por esse motivo, cerca de uma dezena de rapazes e raparigas estão a desempenhar tarefas de vigia, até ao final do mês de agosto, com os objetivos de, não apenas detetarem e reportarem o mais precocemente possível eventuais ignições, mas também de serem vistos e, assim, exercerem uma presença dissuasora de comportamentos de risco.

Para além da vigilância fixa, a partir do Monte do Pilar (onde se situa o Castelo de Lanhoso), estes/as jovens irão realizar, na Praia Fluvial de Verim, campanhas de sensibilização e informação pública para temáticas da prevenção florestal, que venham a decorrer durante esse período, nomeadamente como atuar em caso de incêndio na envolvente daquela zona balnear em particular.

Neste início de funções, o grupo teve a oportunidade de conhecer as tarefas e funções do Serviço Municipal de Proteção Civil, do Serviço de Proteção da Natureza da GNR e ainda o Posto de Vigia de S. Mamede (em Frades), que é gerido pela GNR enquanto entidade responsável pela Vigilância no âmbito do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais (SGIFR).

TERRAS DE BOURO MANTÉM VOLUNTARIADO JOVEM PARA AS FLORESTAS A FUNCIONAR EM PLENO

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No âmbito das candidaturas do Instituto Português do Desporto e Juventude, o Município de Terras de Bouro participa, uma vez mais, no programa Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas. Estas ações são levadas a cabo por jovens de Terras de Bouro, no sentido de promover práticas no âmbito da proteção da natureza, florestas e respetivos ecossistemas. Os principais objetivos deste programa visam promover práticas de voluntariado jovem no âmbito da preservação da natureza, florestas e respetivos ecossistemas; promover a aquisição de competências transversais no âmbito da participação e cidadania junto dos/as jovens; sensibilizar as populações em geral para as práticas que promovam a descarbonização da sociedade, tornem a economia circular e valorizem os territórios; sensibilizar a comunidade para a preservação da natureza e para o seu papel na qualidade de vida; prevenir os incêndios florestais e outras catástrofes com impacto ambiental; mobilizar para a criação de valores e práticas ambientais, individuais e coletivas, sociais e institucionais e de sã relação com o território e promover uma cultura de corresponsabilidade em termos de sustentabilidade.

O Presidente da Câmara Municipal, Manuel Tibo, acompanhado pelo Vice-Presidente, Adelino Cunha e pela Vereadora, Ana Genoveva Araújo, fez questão de dar as boas-vindas aos jovens do nosso concelho que participam na edição deste ano e de como é importante o trabalho deles para a consciencialização da defesa das nossas floretas e do nosso território.

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VIANA DO CASTELO: MILITARES VIGIAM SERRA DE SANTA LUZIA DURANTE PERÍDO CRÍTICO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS

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À semelhança do que tem acontecido nos últimos anos, os Militares do Exército da Escola dos Serviços da Póvoa do Varzim estão a vigiar a Serra de Santa Luzia até dia 30 de setembro. O protocolo de colaboração entre a Câmara Municipal de Viana do Castelo e a Escola dos Serviços, hoje assinado, inclui ações de vigilância e patrulhamento em Santa Luzia, numa ação preventiva que teve início em 2011.

Após a assinatura do protocolo, o Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, referiu que esta é uma colaboração “regular, relevante e profícua”, tendo em conta que a segurança “é um bem maior da sociedade”.

“Levamos muito a sério a Proteção Civil, especialmente em períodos de maior promoção de eventos e de aumento do número de visitantes”, indicou o autarca, referindo que a parceria entre o Município e o Exército tem por objetivo “uma missão significativa que tem produzido resultados depois de momentos dramáticos vividos no passado”.

Já o Comandante da Escola dos Serviços, Coronel Carlos Guedes, recordou que esta colaboração entre as duas entidades iniciou há 13 anos, numa “necessidade” que foi identificada após incêndios no Verão de 2005 e 2010 que, entre outros locais, atingiram a Serra de Santa Luzia.

O protocolo, em vigor durante o período crítico de incêndios florestais, serve, assim, para “salvaguardar este importante património natural”, impondo patrulhamento diário, operações de vigilância e defesa da floresta, contando com a colaboração de 7 militares afetos à vigilância.

À semelhança dos anos transatos, e considerando que os incêndios rurais são uma preocupação constante, em especial na Serra de Santa Luzia que, pelo crescimento da vegetação aliado ao grande período sem ocorrências de incêndios, é considerado um dos locais mais críticos do concelho, é dada continuidade à colaboração com os militares.

O protocolo tem como objetivo assegurar o patrulhamento florestal na serra de Santa Luzia numa perspetiva dissuasora e de vigilância, contribuindo para a redução do número de comportamentos de risco nesta área, assim como para reduzir o tempo de deteção e resposta a incêndios rurais.

A Escola de Serviços compromete-se, assim, a disponibilizar viatura e militares para operações de vigilância, mantendo permanentemente informadas as entidades responsáveis (Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Minho e/ou Companhia de Bombeiros Sapadores de Viana do Castelo), comunicando-lhes, de imediato, qualquer ocorrência digna de registo.

Já a Câmara Municipal de Viana do Castelo compromete-se a fornecer os meios materiais necessários ao cumprimento da missão, comparticipando encargos decorrentes das atividades de vigilância, entre outras obrigações.

A Câmara Municipal apela ainda para que, em caso de incêndio, ligue de imediato 112, ou em alternativa, para a Central da Companhia de Bombeiros Sapadores de Viana do Castelo, através do seguinte contacto: 258 840 400.

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VALENÇA REFORÇA PREVENÇÃO DOS INCÊNDIOS FLORESTAIS

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Mais 40 Km’s de Estradões

A Câmara Municipal de Valença está a requalificar / ampliar a rede de estradões florestais, numa extensão de cerca de 40 km’s, nos pontos mais sensíveis do concelho.

A área em intervenção abrange as freguesias de Sanfins, Friestas, Verdoejo e Ganfei. Uma máquina bulldozer auxilia as equipas dos Sapadores Florestais do Município e dos Bombeiros Voluntários, em estreita colaboração no terreno, na execução dos trabalhos.

A preparação da rede viária florestal enquadra-se nos trabalhos de prevenção dos fogos florestais que, ao longo do ano, tem mobilizado as equipas municipais e parceiros por todo o concelho.

Em breve avançará, também, a manutenção e preparação dos 10 pontos de água do concelho vitais para o apoio aos meios de combate aos incêndios.

A Câmara Municipal tem, também, em execução o programa de Condomínios de Aldeia, com a criação de faixas de limpeza florestal nos pontos mais sensíveis do concelho.

Na Quinta de Sanfins decorre, também, uma intervenção de limpeza na área florestal, bem como nos passadiços. Intervenções de limpeza que nos últimos meses têm decorrido um pouco por todo o concelho.

Em breve avançará, ainda, a colocação de sinalética florestal essencial para uma melhor orientação da ação das equipas no terreno quando necessário.

Valença trabalha, o ano inteiro, para prevenir e minimizar o impacto dos incêndios, nas áreas florestais e nas zonas habitacionais.

MUNICÍPIO DE TERRAS DE BOURO ABRE INSCRIÇÕES PARA O PROGRAMA VOLUNTARIADO JOVEM PARA AS FLORESTAS

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O Município de Terras de Bouro informa que estão abertas as inscrições para o programa Voluntariado Jovem para as Florestas. Em colaboração com o Instituto Português do Desporto e Juventude, o município participa novamente no programa Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas. Este programa visa promover práticas de proteção da natureza, das florestas e dos seus ecossistemas.

Objetivos:

  • Promover práticas de voluntariado jovem no âmbito da preservação da natureza, florestas e respetivos ecossistemas;
  • Promover a aquisição de competências transversais no âmbito da participação e cidadania junto dos/as jovens;
  • Sensibilizar as populações em geral para as práticas que promovam a descarbonização da sociedade, tornem a economia circular e valorizem os territórios;
  • Sensibilizar a comunidade para a preservação da natureza e para o seu papel na qualidade de vida;
  • Prevenir os incêndios florestais e outras catástrofes com impacto ambiental;
  • Sublinhar a importância de uma participação ativa na prevenção e na solução dos problemas ambientais;
  • Mobilizar para a criação de valores e práticas ambientais, individuais e coletivas, sociais e institucionais e de sã relação com o território;
  • Promover uma cultura de corresponsabilidade em termos de sustentabilidade.

Se tens entre 14 e 30 anos de idade entra no seguinte link e faz a tua inscrição:

https://programasjuventude.ipdj.gov.pt/florestas/candidature

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