A Casa da Cultura de Ponte da Barca encontra-se a receber, desde ontem, um seminário e workshop sobre incêndios florestais, uma das problemáticas que mais afligem a região, e conta com a participação de diversos investigadores, incluindo representantes da Universidade do Minho, da Universidade de Aveiro e outras entidades relevantes.
O Presidente da Câmara, Augusto Marinho, que falava na sessão de abertura referiu “a importância de recebermos esta iniciativa em Ponte da Barca, um concelho que tem mais de metade do seu território inserido na área protegida do Parque Nacional da Peneda-Gerês”.
“Os incêndios florestais representam uma ameaça constante para este tesouro natural, e é nossa obrigação fortalecer o compromisso com a proteção da nossa floresta e a promoção da consciencialização ambiental”, concluiu.
O autarca lembrou, ainda, que “esta é uma oportunidade para discutir estratégias eficazes de prevenção e combate a incêndios florestais e na proteção do nosso património natural”.
Um momento de ballet, a cargo de uma aluna da Escola de Ballet da Câmara Municipal de Ponte da Barca, abrilhantou a abertura dos trabalhos que vão decorrer até sexta-feira.
Trata-se de uma iniciativa da Universidade do Minho, em parceria com o Município de Ponte da Barca.
No próximos dias 24 a 26 de maio, a Casa da Cultura de Ponte da Barca vai receber um seminário e workshop sobre incêndios florestais, com a participação de vários investigadores, nomeadamente, da Universidade do Minho, da Universidade de Aveiro e da Universidade de Lisboa, entre outras entidades.
O encontro terá uma componente eminentemente científica, mas o primeiro dia estará aberto à participação da comunidade, com o objetivo de se debater uma das problemáticas que mais afligem o território.
Trata-se de uma iniciativa da Universidade do Minho, em parceria com o Município, e surge na sequência das potencialidades que o Concelho encerra, nomeadamente, em termos geológicos, arqueológicos e florestais.
O Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), em colaboração com o Município de Vieira do Minho e a Associação para o Ordenamento da Serra da Cabreira (APOSC) estão a realizar trabalhos de beneficiação da rede viária florestal.
Os trabalhos a decorrer, em perímetro florestal, contemplam a beneficiação e o alargamento de estradões já existentes.
Esta semana, o presidente do Município, António Cardoso, deslocou-se à Serra da Cabreira, para avaliar os trabalhos em curso no âmbito do Plano de Desenvolvimento e Valorização que o Município tem desenvolvido ao longo dos últimos anos na área florestal.
Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil realiza amanhã em Fafe Exercício Sub-Regional de Incêndio Rural
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, através do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Ave, com a colaboração do Município de Fafe, realiza amanhã, quarta-feira, 3 de maio, no Concelho de Fafe, um Exercício Sub-Regional de Incêndio Rural denominado IREX23. Este exercício tem como objetivo testar a organização e sistematização dos meios de proteção e socorro, pretendendo testar e exercitar os procedimentos previstos nos instrumentos de planeamento, como resposta a um incêndio rural.
O exercício decorrerá na União de Freguesias de Aboim, Felgueiras, Gontim e Pedraído e na União de Freguesias de Moreira do Rei e Várzea Cova, entre 8h00 e as 14h00. No decorrer do exercício, existirão várias ações simuladas, incluindo a movimentação de vários meios e recursos de agentes de proteção civil e entidades da Sub-Região do Ave, condicionalismos de trânsito, evacuação de uma aldeia (Programa Aldeia Segura - Pessoas Seguras), a realização de fogo real (fogo controlado), entre outras.
A Câmara Municipal renovou os protocolos relativos às equipas de Sapadores Florestais, com a Associação Florestal Atlântica, a Associação Florestal do Lima e as Assembleias de Compartes dos Baldios das Freguesias de Cabreiro e Gavieira, no valor global de 140 mil euros.
Por fim, de acordo com o Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, neste último ano a Câmara Municipal procedeu à realização de limpezas de terrenos, no valor de mais de 170 mil euros
Com estes apoios o Município pretende reforçar os meios de prevenção e combate ao flagelo dos incêndios e intempéries, assim como melhorar os meios de proteção e salvaguarda de pessoas e bens no concelho de Arcos de Valdevez.
A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão informa que, de acordo com a legislação em vigor, os proprietários de terrenos florestais ou agrícolas têm até ao dia 30 de abril para proceder à sua limpeza de forma a minimizar o risco de incêndio.
Os prazos para limpeza dos terrenos numa faixa de 50 metros à volta das casas e de 100 metros à volta dos aglomerados populacionais decorrem até ao fim do mês.
O não cumprimento desta norma pode implicar o pagamento de coimas que podem chegar até aos 5 mil euros para pessoas singulares e até 25 mil euros para pessoas coletivas.
A partir desta data, e conforme se lê na plataforma governamental Portugal Chama, as Câmaras Municipais podem substituir-se aos proprietários na limpeza do mato, sendo que os proprietários são obrigados a permitir o acesso aos terrenos e a ressarcir a autarquia pela despesa efetuada com a execução coerciva destes trabalhos.
É ainda aconselhada a instalação de uma faixa de 1 a 2 metros com pavimento não inflamável à volta da casa; a retirada de material inflamável à volta da casa; a não acumulação de lenha junto da casa; a limpeza de telhados e colocação de rede de retenção de fagulhas, a verificação do sistema de rega e a obtenção de informação sobre o risco de incêndio na área de residência.
É com plena consciência de que temos que promover a nossa biosfera e defender uma saúde ambiental sustentável, nomeadamente, junto dos mais jovens, pois a eles caberá também a defesa e a sobrevivência do nosso Planeta Azul, que o Município de Terras de Bouro, com o apoio do ICNF - Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, organizou uma ação de reflorestação de mais de trezentas árvores autóctones na área do Parque Nacional da Peneda Gerês.
Este importante evento contou com a presença da Vereadora Municipal, Ana Genoveva Araújo, que conjuntamente com um grupo de 24 crianças do 1º ciclo de Rio Caldo participou na plantação das referidas árvores. A Vereadora Municipal, Ana Genoveva Araújo agradeceu ainda ao Agrupamento de Escolas de Terras de Bouro e ao ICNF pela fundamental colaboração e também por ter presenteado os alunos com uma didática e sempre espetacular largada de uma ave de rapina, no caso, um falcão, para o seu habitat natural.
No âmbito das comemorações da Semana da Floresta, a Câmara Municipal de Vieira do Minho promoveu, hoje, dia 27 de março uma sessão de esclarecimento sobre temáticas diretamente relacionadas com a floresta, a sua promoção e valorização.
A sessão iniciou pela manhã com a cerimónia de abertura seguida da intervenção de Cristina Morais, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro sobre espécies invasoras no território.
A professora universitária falou sobre algumas das espécies invasores existentes no concelho, nomeadamente, as mais proeminentes, a mimosa e a austrália, tendo apresentado também algumas técnicas e conselhos para a sua eliminação. Referiu que as invasoras são espécies não indígenas que foram transportadas do seu local de origem para outro local, sendo que nesse novo local apresentam um comportamento diferente, sobrepondo-se às outras espécies nativas, levando a um desequilíbrio no funcionamento do sistema ecológico.
Na parte da tarde, foi a vez da GNR, através do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente, esclarecer os presentes sobre questões relacionadas com gestão de combustíveis junto às habitações. Os agentes da autoridade informaram os presentes sobre vários assuntos relacionados com as regras de limpeza da vegetação nos terrenos florestais junto aos edifícios e aos aglomerados populacionais e responsabilidades legais dos proprietários dos terrenos. Também o uso correto do fogo para eliminação de sobrantes agrícolas e florestais (queimas de amontoados e queimadas), bem como a época permitida foram outros temas abordados.
Após este esclarecimento, os técnicos do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas procederam, ainda, à elucidação sobre a temática da gestão de fogos rurais no território.
O presidente da Câmara Municipal de Vieira do Minho, António Cardoso, marcou presença na iniciativa, e destacou a importância de realização deste tipo de ações no concelho, cujo objetivo passa por alertar a população e comunidade para a prevenção e preservação do bem tão precioso que é a floresta, em particular a Serra da Cabreira.
De referir, ainda que a iniciativa foi promovida pelo Município de Vieira do Minho e realizada em colaboração com a Associação para Ordenamento da Serra da Cabreira e o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas.
Com o objetivo de assinalar o Dia da Árvore, que se comemora a 21 de março, o Município de Esposende promoveu a Semana da Árvore, entre 20 e 24 de março, através da realização de várias oficinas de elaboração de brinquedos florestais.
A iniciativa envolveu cerca de 230 alunos de todo o concelho, que tiveram a oportunidade de elaborar diversos brinquedos tendo por base apenas resíduos da floresta. Foram produzidos mais de 600 brinquedos, alguns dos quais réplicas de brinquedos populares, que, no passado, eram concebidos pelas anteriores gerações. Vira-ventos com cascas de eucalipto, animais com bolotas, barquinhos de cascas, entre outros, inserem-se nesta tipologia dos brinquedos tradicionais. Esta atividade permitiu dar espaço à criatividade dos mais jovens resultando na criação de novos brinquedos bastante interessantes, que foram oferecidos aos próprios alunos.
Recolher materiais orgânicos na natureza, nomeadamente da Floresta, contribui para uma maior aproximação das pessoas aos espaços florestais. Os resíduos florestais recolhidos, para além de serem ecológicos, podem dar origem a interessantes e criativos trabalhos. Esta atividade resulta também em benefícios a nível físico e melhoria das capacidades psicomotoras a mobilidade articular e manual e a coordenação motora, sendo que a nível cognitivo desenvolve a aprendizagem e a criatividade, constituindo uma boa ferramenta para promover a estimulação cognitiva.
Tendo subjacente o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU, nomeadamente no que se refere a Proteger a Vida Terrestre (ODS 15) e Parcerias para a Implementação dos Objetivos de Sustentabilidade (ODS 17), a Semana da Árvore foi aproveitada para abordar, uma vez mais, a importância das árvores e da floresta, bem como a necessidade da sua preservação para o bem-estar da humanidade.
No seguimento da implementação do Plano de Fogo Controlado, o Município de Fafe em colaboração com a Força Especial de Proteção Civil tem prevista a realização de várias ações de queima de 28 a 31 de março, na zona este e nordeste do concelho de Fafe.
As ações de queima serão acompanhadas por técnico credenciado em fogo controlado, conforme prevê o respetivo regulamento, e serão apoiadas por equipas de Bombeiros, Sapadores Florestais, entre outros agentes de proteção civil e entidades.
O Município de Fafe relembra que estas ações têm como principais objetivos a compartimentação do espaço florestal, a renovação e melhoramento de pastagens, a proteção de povoamentos florestais e a cinegética.
Na sequência das Comemoração da Semana da Floresta, realiza-se na próxima, segunda feira, dia 27 de março no Salão Nobre do Município uma sessão de esclarecimento sobre temáticas diretamente relacionados com a floresta: gestão de combustíveis junto às habitações; gestão de fogos rurais no território; espécies invasoras.
O momento, que irá decorrer no Salão Nobre da Câmara Municipal de Vieira do Minho, tem início pelas 10h30 e vai contar com as presenças do Presidente da Câmara Municipal, António Cardoso, da Eng.ª Cristina Morais da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, da Guarda Nacional Republicana e do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas.
De referir, ainda que a iniciativa é promovida pelo Município de Vieira do Minho e realizada em colaboração com a Associação para Ordenamento da Serra da Cabreira, o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas.
Decorreu ontem, dia 22 de março, no antigo campo de Tiro de Mosteiró, em Cerdal, uma ação de reflorestação no âmbito do projeto EcoEscolas (https://ecoescolas.abae.pt/), pelos alunos da Escola Superior de Ciências Empresariais e do Agrupamento Muralhas do Minho.
Este projeto internacional, desenvolvido em Portugal pela ABAE, visa encorajar ações e reconhecer o trabalho de qualidade pela escola, no âmbito da Educação Ambiental para a sustentabilidade com um plano de ação de exploração de temáticas como biodiversidade, recursos hídricos, resíduos no concelho.
Estas iniciativas visam sensibilizar para a educação ambiental com a atribuição de um galardão às escolas e a bandeira verde, que demonstra o cumprimento das ações programadas em prol do ambiente.
Esta ação contou com a presença da Vice-Presidente, Ana Paula Xavier e com a colaboração com o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) com oferta de 318 espécies autóctones, como medronheiro, freixo, sobreiros, carvalho-português e bétulas e com a presença da GNR/SEPNA e do Conselho Diretivo dos Baldios de Cerdal.
Como este é, também, o Dia Mundial da Água, foram entregues uns flyers aos alunos, com 10 dicas para ajudar na poupança deste bem essencial.
Para assinalar a Semana da Floresta, o Município de Vila Nova de Cerveira convidou 530 crianças do ensino pré-escolar e 1º ciclo do Agrupamento de Escolas do concelho para a plantação de cerca de 400 árvores florestais na União de Freguesias de Campos e Vila Meã, integrada no Programa Floresta Comum 2023. Os alunos apadrinharam as árvores, colocando uma etiqueta identificativa personalizada que lhe permitirá acompanhar o seu crescimento.
Presente na atividade que se realizou ao longo desta quarta-feira, a Vereadora com o pelouro da Educação, Sónia Guerreiro, considera esta ação de sensibilização muito importante “por incutir a aprendizagem de conceitos de âmbito florestal e da proteção civil, mas essencialmente por realçar o papel de cada um na preservação e valorização da floresta, sempre com o mesmo intuito de que a mensagem possa também ser transmitida aos encarregados de educação”.
Dinamizada pelo Gabinete Técnico Florestal, em colaboração com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, a Equipa de Sapadores Florestais 20-111 e os funcionários do Município da área dos jardins, a ação prima por uma componente prática. À medida que as turmas dos centros escolares Norte, de Cerveira e da Escola Básica de S. Sebastião de Covas iam chegando, os colaboradores desafiavam as crianças a arregaçar as mangas, colocar a árvore no buraco já feito e empurrar a terra para ficar bem tapada. No final, era necessário colocar uma etiqueta com a identificação da árvore e o nome do aluno que a plantou. Assim, cada ‘padrinho’ tem agora a sua árvore, podendo visitar a evolução do seu crescimento.
No total foram plantadas cerca de 400 árvores, entre carvalhos, castanheiro, loureiros, sobreiros e pilriteiros, promovendo o conceito de floresta autóctone, ou seja, uma floresta de árvores originárias do próprio território. De sublinhar que o Floresta Comum é um programa de fomento e incentivo à criação de uma floresta autóctone com altos índices de biodiversidade e de produção de serviços de ecossistema.
A Câmara Municipal assinalou o Dia da Árvore e da Floresta com a plantação de várias espécies autóctones, no alto de S. Mamede, numa iniciativa que foi levada a efeito pela Divisão do Ambiente, pelo Gabinete Técnico Florestal e pelo Serviço Municipal da Proteção Civil.
Para participar nesta ação foram convidados alunos da Epave, da Escola Secundária, do Jardim de Infância de Simães e os seniores do Centro Social de Monsul que aceitaram o convite e ajudaram nesta tarefa de reflorestação, contribuindo, assim, para a recuperação de uma área florestal bastante fragilizada do nosso concelho. Pretende-se, num futuro próximo, dar continuidade a este projeto, alargando esta área de plantação.
Foram 50, as árvores plantadas de diferentes espécies autóctones e nativas da nossa floresta, designadamente, carvalhos nacionais, tramazeiras, borrazeiras pretas, medronheiros, loureiros, lódãos bastardos, bétulas e amieiros.
Associaram-se ainda a esta iniciativa a GNR, através do Comando Distrital da GNR de Braga, o Destacamento Territorial da GNR da Póvoa de Lanhoso, bem como as valências do SEPNA (Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente) e da UEPS (Unidade de Emergência, Proteção e Socorro) e ainda a ANEPC (Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil).
O Presidente da Câmara Municipal, Frederico Castro, acompanhado pelo Vereador do Ambiente, Paulo Gago, agradeceu a todos a presença, reforçando “o quão importante é a natureza e o ambiente e utilidade deste ato simbólico que é plantar uma árvore, transversal a todas as gerações, desde os mais pequeninos de 3 e 4 anos aos mais idosos, de 80 e 90 anos, também aqui presentes! Temos de contribuir para a preservação desta casa comum que é o planeta terra e de transmitir esta mensagem a todos”.
O culto da árvore – atualmente celebrado como Dia da Árvore e da Floresta – no qual se insere a festa que lhe era dedicada constituiu uma das iniciativas que os republicanos fomentaram nos começos do século passado com vista à introdução na sociedade portuguesa de novos valores e símbolos com os quais procuraram substituir os valores tradicionais associados à Igreja Católica e ao Cristianismo em geral. Tratava-se, com efeito, de uma campanha de penetração ideológica nos meios rurais, promovida pela própria maçonaria, utilizando para esse meio os seus próprios órgãos de propaganda como era o caso do jornal “O Século Agrícola”, suplemento do jornal “O Século” dirigido por Magalhães Lima que, conforme o próprio título sugere, propunha-se promover a secularização da sociedade.
Tratava-se, com efeito, de criar uma nova liturgia, celebrado por altura do equinócio da Primavera, preconizando o retorno aos antigos ritos pagãos anteriores ao estabelecimento do Cristianismo em detrimento das celebrações da Páscoa e da Ressurreição de Jesus Cristo, crença essencial da fé cristã.
A “Festa da Árvore” realizou-se pela primeira vez no Seixal em 1907, por iniciativa da Liga Nacional de Instrução, tendo nos anos que se seguiram atingido especial visibilidade as que tiveram lugar na Amadora por iniciativa da Liga de Melhoramentos da Amadora, organização de inspiração republicana onde pontificava o escritor Delfim Guimarães.
De uma maneira geral, a realização da “festa da árvore” ocorreu nas localidades onde os republicanos dispunham de maior organização, sobretudo nas regiões mais a sul do país. Porém, é sabido que em Viana do Castelo também dispunham de uma certa influência, mantendo inclusive em funcionamento uma loja maçónica – a Loja Fraternidade – com mais de três dezenas de membros.
A revista Ilustração Portugueza, de 30 de março de 1914, dá-nos conta da realização nesse ano da festa da árvore em Viana do Castelo, nos seguintes termos:“Em Viana do Castelo a festa da árvore teve o concurso de todas as autoridades civis e militares, escolas oficiais e particulares. No Campo da Agonia foram plantadas duas laranjeiras e duas cerejeiras tendo assistido imenso povo. Falaram o alferes sr. Alpedrinha e o sr. Dr. Rodrigo Abreu sendo o cortejo dirigido pelo capitão sr. Malheiro. As tropas da guarnição da cidade também tomaram parte n’essa encantadora cerimónia em que foi exaltado o culto da árvore queO Século Agrícolatanto tem propagandeado.”
A comemoração do Dia da Árvore manteve-se durante a vigência do Estado Novo, desprovida contudo da carga ideológica que inicialmente encerrava, tendo chegado até aos nossos dias como um ritual que se cumpre anualmente como um aceno à chegada da Primavera.
Não obstante o propósito original de tal iniciativa, a comemoração do Dia da Árvore e da Floresta, dirigida especialmente às crianças em idade escolar, veio cumprir uma função pedagógica e cívica, sensibilizando-os para a necessidade de preservação da floresta e do meio ambiente.
A Câmara Municipal de Viana do Castelo assinala esta terça-feira, dia 21 de março, o Dia Internacional das Florestas com atividades diversas que incluem sementeira e estacaria, trilhos e reflorestação de um monumento natural.
Assim, entre as 8h45 e as 12h30, a primeira atividade acontece no Laboratório de Propagação de Espécies Nativas Vegetais, com a participação de 66 alunos do pré-escolar que terão a possibilidade de fazer a sementeira e estacaria para a propagação de espécies nativas como carvalho, salgueiro e acer.
Entre as 10h00 e as 11h30, será promovida a iniciativa “À descoberta da Floresta”, com uma turma da Escola de Hotelaria e Turismo de Viana do Castelo, a desenvolver no Monte Galeão. Será assim proporcionado um trilho no Monte Galeão, onde os participantes terão a oportunidade de realizar a monitorização deste ecossistema.
Será abordada a importância da floresta, as diferentes camadas que a compõem, a importância da manta morta e o uso de musgos e líquenes como bioindicadores da qualidade do ecossistema florestal. Serão ainda, e com recurso a guias de campo, identificadas as espécies existentes no local em estudo, envolvendo cerca de 20 participantes.
De tarde, entre as 14h30 e as 16h30, desenrola-se uma ação no âmbito do protocolo de cooperação para Manutenção Ecológica das Áreas Classificadas com a empresa Painhas, o Monumento Natural das Dunas Trepadoras do Faro de Anha.
Neste âmbito, será promovido o corte de acácias secas (descascadas em ações anteriores) por equipa de sapadores, sendo que as duas dezenas de participantes irão organizar os sobrantes e fazer a reflorestação da área com espécies autóctones, nomeadamente medronheiro, pinheiro manso, carvalho alvarinho e cupressus.
No dia 21 de março assinala-se o Dia Internacional das Florestas. Foi implementado através da resolução 67/200 da Assembleia Geral das Nações Unidas, a 21 de dezembro de 2012. O tema para 2023 é «Florestas e Saúde». O objetivo é assinalar a importância das florestas ao nível da saúde. Estas purificam a água e o ar, capturam carbono em luta pelas alterações climáticas, produzem comida e medicamentos que salvam vidas, melhoram o nosso bem-estar.
O Município de Braga iniciou em 2013 um vasto Plano de Arborização da Cidade com áreas verdes. No decurso desse processo surgiu um Plano de criação de “pulmões verdes” em vários locais, como por exemplo na Rua de S. Martinho, na UF de Maximinos, Sé e Cividade, Rua Vitor de Sá, na União das freguesias de Nogueira, Fraião e Lamaçães, junto ao Parque da Rodovia, em São Victor e em Frossos, na margem do rio Torto.
Até ao momento foram já plantadas 8.825 árvores, envolvendo mais de 19.000 voluntários. Foram ainda doadas 6.772 árvores a associações, instituições, Juntas de Freguesia e escolas, e ainda 26.900 árvores usadas na reabilitação e estabilização de emergência pós-incêndios, num total de 42.497 árvores.
Com o surgimento do método “Miyawaki” desenvolvido pelo botânico Akira Miyawaki, surgiram então as microflorestas urbanas, a que o Município aderiu e deu seguimento ao projecto inicial, referente aos “pulmões verdes”, através deste novo modelo, pelo que em Novembro do ano passado procedeu-se à plantação de microflorestas urbanas. Estas microflorestas, devido à sua elevada densidade (trinta vezes mais densas que a média das florestas convencionais), conseguem um crescimento dez vezes mais rápido e possuem uma capacidade de atracção da biodiversidade, 20 vezes maior. São auto-sustentáveis e autênticos micropulmões urbanos, contribuindo para a redução de ilhas de calor, melhoraram a qualidade do ar, reduzindo o nível de ruído e aumentando a biodiversidade local.
Nesse sentido, e envolvendo as escolas de proximidade, foi possível criar vínculos dos alunos com os espaços envolventes, bem como chamar a atenção para a questão da adaptação e mitigação das alterações climáticas e preservação da biodiversidade.
Desde Novembro passado, aquando da adesão ao projecto das microflorestas, até à presente data foram envolvidos 323 alunos das escolas EB2,3 de Real, Escola Profissional Profitecla, EB1 de Nogueira e EB2,3 de Nogueira que plantaram 600 árvores, das 1.100, cedidas pela ANEFA – Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente, em parceria com a ONG internacional “Tree Nation”.
Estas árvores foram plantadas na Rua de S. Martinho, Av. António Macedo e Av. de S. Martinho (Picoto). As restantes 500 serão plantadas no alargamento da Mata do Bom Jesus, que é Património da Humanidade desde 2019.
No âmbito do Plano Sub-Regional de Gestão Integrada de Fogos Rurais decorreu, a 10 de março, no Município de Terras de Bouro, uma reunião da Comissão Sub-Regional de Gestão Integrada de Fogos Rurais. Na sessão, estiveram presentes o Presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro , Manuel Tibo e o Vice-Presidente, Adelino Cunha, foram apresentados os vários aspetos do Plano Sub-Regional de Gestão Integrada de Fogos Rurais pelos técnicos das entidades presentes na reunião, CIM CÁVADO, DRAPN, ANEPS, AGIF, ICNF e APA.
Na reunião foram abordados, entre outros assuntos, o uso do fogo como estratégia integrada de GRF; o apoio à população na realização de queimas e queimadas; o Programa de Emparcelamento; o modelo de financiamento multifundos, a gestão de galerias ribeirinhas; o Programa “Aldeia Segura” e “Pessoa Segura”; a comunicação das entidades em contexto de emergência; a gestão e controlo de invasoras lenhosas em áreas ardidas e ainda a implementação e manutenção da rede de defesa intermunicipal (rede viária florestal e rede de pontos água).
Os trabalhos de limpeza da rede viária florestal decorrem em diferentes locais do concelho, de forma a minimizar os riscos de incêndio, salvaguardando pessoas e bens.
A Câmara Municipal de Monção evidencia grande esforço e atenção à preservação e valorização da floresta no território concelhio, encetando medidas de prevenção, limpeza e vigilância, bem como ações de sensibilização junto das comunidades locais.
No âmbito de um protocolo de colaboração entre o Instituto da Conservação da natureza e das Florestas (ICNF) e a Câmara Municipal de Monção realizam-se trabalhos de limpeza da rede viária florestal em diferentes áreas geográficas do nosso concelho.
As intervenções em curso têm como objetivo a beneficiação de caminhos florestais existentes e a criação de faixas de gestão de combustíveis (zonas de prevenção e segurança contra incêndios). O objetivo geral consiste na minimização de riscos de fogos florestais, salvaguardando pessoas e bens.
Na semana passada, elementos da Câmara Municipal de Monção e do ICNF fizeram o ponto da situação dos trabalhos já finalizados e em fase de execução, deslocando-se a diversos locais do concelho, tomando contacto com o andamento das intervenções.
Com os incêndios avassaladores de outubro de 2017 na memória coletiva dos monçanenses, estas ações preventivas, à semelhança de outras levadas a cabo nos últimos anos, fazem parte de um conjunto de medidas constantes no Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios.
Em suma, pretende-se corporizar uma intervenção criteriosa focada na descontinuidade das formações vegetais, diminuindo, por um lado, a superfície percorrida pelos incêndios florestais e, aumentando, por outro, a capacidade de intervenção dos “soldados da paz” no combate às chamas.
O Município de Caminha em articulação com o ICNF - Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e Conselho Diretivo dos Baldios de Arga de Baixo promoveu mais uma ação de fogo controlado no âmbito do Mecanismo de Apoio à Realização de Queimadas (MARQ). O objetivo principal é dar resposta à solicitação de pastores e criadores de gado, mas também visa a redução da carga combustível. A área intervencionada foi de 20 hectares.