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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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FAFE ASSINALA ARRANQUE DAS OBRAS DE REABILITAÇÃO DOS RIOS VIZELA, FERRO E BUGIO

Município de Fafe assinalou o arranque das obras de reabilitação dos rios Vizela, Ferro e Bugio com a presença do vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Pimenta Machado. Intervenção em cerca de 40 quilómetros de margens envolve a plantação de 28 mil árvores e plantas e um investimento de mais de 1 milhão de euros, financiado na totalidade pela APA. Na ocasião, foi apresentado o projeto de expansão do parque da cidade com ligação à praia fluvial de Calvelos.

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O vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Pimenta Machado, marcou presença no ato simbólico que assinalou o arranque das obras de reabilitação, requalificação e valorização dos rios Vizela, Ferro e Bugio. O presidente da Câmara Municipal de Fafe, Antero Barbosa, presidiu à sessão e reconheceu o apoio que tem sido concedido ao Município, tendo anunciado de imediato um novo projeto.

O plano de intervenção nos rios de Fafe, assente em três componentes distintas – hidráulica, ecológica e social -, articulará com uma segunda intervenção entretanto apresentada, e tem por objetivos recuperar a galeria ribeirinha, a funcionalidade dos sistemas naturais, beneficiar o habitat das espécies residentes e autóctones em domínio hídrico, aumentar a atratividade dos espaços fluviais, favorecer e valorizar a paisagem e a biodiversidade e incentivar as pessoas para o contacto com a natureza.

A intervenção contempla um programa de trabalho que estará concluído até final de dezembro de 2023, envolve um investimento de 1 milhão de euros e decorrerá ao longo das margens do rio Vizela (17,5 Km), rio Ferro (13,9Km) e rio Bugio (7,8Km). Entre outras operações, as equipas técnicas vão desenvolver ações de desobstrução dos cursos de água, resolução de problemas hidráulicos, criar escadas para favorecer a circulação das espécies piscícolas. O rio Vizela, que serviu de cenário à apresentação, contará com dois espaços de inundação especial e operações de estabilização de margem com engenharia natural numa extensão de 7,5 Km.

“Aguardava muito por este momento. Esta é uma intervenção muito importante, no principal rio que atravessa o nosso concelho, e que vai permitir devolver as linhas de água, as margens dos rios, às pessoas, para que possam desfrutar da natureza, cuidar da sua saúde e frequentando estes ambientes contribuírem para a sua proteção”, afirmou Antero Barbosa, presidente da Câmara Municipal de Fafe. “Estamos empenhados em envolver a população e desde o início promovemos sessões públicas de apresentação, complementadas com a ação de sensibilização que ainda decorre pelas freguesias e junto dos proprietários. Estamos juntos neste esforço e todos queremos devolver o espaço para usufruto público. Todos têm a ganhar com isso”, acrescentou, salientando que “esta obra aporta uma mensagem de defesa do meio ambiente, da natureza, dos ecossistemas e dos recursos hídricos e a sua importância também deriva do facto de apostar numa intervenção menos artificial, quebrando a «moda» dos passadiços que encaramos como complemento de mobilidade e acesso”.

O vice-presidente da APA, Pimenta Machado não poupou elogios ao Município de Fafe pelo arrojo da sua estratégia de intervenção e, sobretudo, pela visão associada ao projeto de reabilitação dos recursos hídricos do território assente numa perspetiva de conexão da própria cidade à barragem de Queimadela. “Felicito o discurso moderno, com visão, do senhor Presidente Antero Barbosa. Em 2015, o tema nestes rios ainda era a poluição, hoje estamos numa outra dimensão, apesar de algumas ocorrências pontuais e da necessidade de estarmos vigilantes, mas estamos efetivamente numa fase diferente, a da valorização e enriquecimento do património natural existente”, disse Pimenta Machado, “vamos intervir e trabalhar conjuntamente e o desafio que aqui é lançado faz todo o sentido”, acrescentou referindo-se ao projeto de expansão do parque da cidade.

Próximo passo aposta na expansão do parque da Cidade à Barragem de Queimadela

O novo projeto contempla uma ligação entre o Parque da Cidade e a praia fluvial de Calvelos, aproveitando uma extensa área verde que garantirá, em diálogo natural harmonioso, uma linha pedonável direta entre o núcleo urbano (a partir da Praça Mártires do Fascismo), os 15 hectares de parque já existentes e a Barragem de Queimadela.

A possibilidade de sinergia entre a intervenção dos rios e a ligação ao parque da cidade permitirá acrescentar mais 30 hectares de zona verde à coroa urbana e fomentar uma nova perspetiva de visita e integração de pontos turísticos de elevado valor como o são a barragem de Queimadela e o carvalhal de Aboim. Na prática, e a partir do centro da cidade, nascerá a possibilidade de percorrer a pé a nova malha requalificada.

O projeto, que perspetiva um investimento de cerca de 400 mil euros, envolverá a revitalização das linhas de água existentes no parque da Cidade, incluindo a criação de um novo espelho de água no parque da cidade em conexão natural com os já existentes.

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FAFE REABILITA RIOS VIZELA, BUGIO E FERRO

No âmbito da empreitada de Reabilitação e Valorização dos Rios Vizela, Bugio e Ferro, o Município de Fafe realiza uma cerimónia simbólica, amanhã, quarta-feira, dia 7 de junho, pelas 10h00, na ponte do rio Vizela, em Calvelos. Este momento que assinala o início da empreitada contará com a presença do vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), José Carlos Pimenta Machado.

HISTORIADOR FAFENSE DANIEL BASTOS APRESENTA EM BRUXELAS LIVRO SOBRE AS COMUNIDADES PORTUGUESAS

No dia 23 de junho (sexta-feira), o escritor e historiador Daniel Bastos apresenta em Bruxelas, o seu mais recente livro “Crónicas - Comunidades, Emigração e Lusofonia”.

A obra, que reúne as crónicas que o historiador tem escrito nos últimos anos na imprensa de língua portuguesa no mundo, é apresentada às 18h00, na livraria “La petite portugaise”, um espaço cultural de referência da comunidade lusa na capital da Europa.

A apresentação do livro, que é prefaciado pelo advogado e comentador Luís Marques Mendes, e conta com posfácios de Maria Beatriz Rocha-Trindade, Presidente da Comissão de Migrações da Sociedade de Geografia de Lisboa, e de Isabelle Oliveira, Presidente do Instituto do Mundo Lusófono, estará a cargo do escritor Joaquim Tenreira Martins.

Nesta última obra, que tem sido apresentada em diversos espaços da diáspora, o escritor revela o empreendedorismo, as contrariedades, a resiliência e a solidariedade das comunidades portuguesas, a riqueza do seu movimento associativo, e as enormes potencialidades culturais, económicas e políticas que as mesmas representam. Como é caso da comunidade lusa na Bélgica, constituída por cerca de 70 mil pessoas, e que nos últimos anos se tem tornado um dos destinos mais procurados pelos emigrantes portugueses.

Professor e autor de vários livros que retratam a história da emigração portuguesa, Daniel Bastos, que ainda no mês passado apresentou na América do Norte o seu último livro, no âmbito das celebrações dos 70 anos da emigração portuguesa no Canadá, é atualmente consultor do Museu das Migrações e das Comunidades, e da rede museológica virtual das comunidades portuguesas, instituída pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas.

FAFE RECEBE ESTE SÁBADO FEIRA TRADICIONAL DO SÉCULO XIX – INICIATIVA DO RANCHO FOLCLÓRICO DE FAFE

A próxima edição da Feira Tradicional, iniciativa promovida pelo Rancho Folclórico de Fafe com apoio do Município de Fafe, terá lugar no próximo sábado, dia 10 de junho, entre as 9h00 horas e as 18h00, na Praça 25 de Abril, onde durante muitos anos se realizou a feira semanal do concelho de Fafe.

Ao longo do dia, estarão vários expositores trajados a rigor, à época, com produtos agrícolas, louças, barros, fumeiro, doces tradicionais, artesanato e peças típicas da região, como os xailes, os lenços, as meias de lã, os cestos e os açafates. Estará também presente a padeira da região, o vinho verde, as pataniscas, o chouriço e a broa.

Não faltarão os pregões das vendedeiras ambulantes e os agricultores não deixarão de trazer até à cidade os seus produtos caseiros, como as batatas, os legumes, bem como os seus animais domésticos, exemplares bovinos, ovinos , caprinos e outros.

Estará criado um ambiente perfeito para o regresso à memória da vida no campo e às vivências individuais e coletivas do mundo rural do século XIX. Não faltará ao longo do dia a animação com concertinas, jogos tradicionais, cantares e danças folclóricas.

A Feira de 10 de junho é uma tradição em Fafe que permite apresentar a todos um cenário fidedigno dos usos e costumes de um povo, que o Rancho Folclórico de Fafe todos os anos evoca e recria, e transporta quem por lá passa à pureza das feiras que se realizavam há muitos anos.

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HISTORIADOR FAFENSE DANIEL BASTOS APRESENTA LIVRO SOBRE AS COMUNIDADES PORTUGUESAS EM BRUXELAS

No dia 23 de junho (sexta-feira), o escritor e historiador Daniel Bastos apresenta em Bruxelas, o seu mais recente livro “Crónicas - Comunidades, Emigração e Lusofonia”.

Daniel Bastos

A obra, que reúne as crónicas que o historiador tem escrito nos últimos anos na imprensa de língua portuguesa no mundo, é apresentada às 18h00, na livraria “La petite portugaise”, um espaço cultural de referência da comunidade lusa na capital da Europa.

A apresentação do livro, que é prefaciado pelo advogado e comentador Luís Marques Mendes, e conta com posfácios de Maria Beatriz Rocha-Trindade, Presidente da Comissão de Migrações da Sociedade de Geografia de Lisboa, e de Isabelle Oliveira, Presidente do Instituto do Mundo Lusófono, estará a cargo do escritor Joaquim Tenreira Martins.

Nesta última obra, que tem sido apresentada em diversos espaços da diáspora, o escritor revela o empreendedorismo, as contrariedades, a resiliência e a solidariedade das comunidades portuguesas, a riqueza do seu movimento associativo, e as enormes potencialidades culturais, económicas e políticas que as mesmas representam. Como é caso da comunidade lusa na Bélgica, constituída por cerca de 70 mil pessoas, e que nos últimos anos se tem tornado um dos destinos mais procurados pelos emigrantes portugueses.

Professor e autor de vários livros que retratam a história da emigração portuguesa, Daniel Bastos, que ainda no mês passado apresentou na América do Norte o seu último livro, no âmbito das celebrações dos 70 anos da emigração portuguesa no Canadá, é atualmente consultor do Museu das Migrações e das Comunidades, e da rede museológica virtual das comunidades portuguesas, instituída pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas.

MANUEL PINTO LOPES – UM EMIGRANTE BENEMÉRITO NATURAL DE FAFE QUE NÃO ESQUECE AS SUAS RAÍZES

  • Crónica de Daniel Bastos

Uma das marcas mais características das comunidades portuguesas espalhadas pelos quatro cantos do mundo é indubitavelmente a sua dimensão empreendedora, como corroboram as trajetórias de diversos compatriotas que criam empresas de sucesso e desempenham funções de relevo a nível cultural, social, económico e político.

Nos vários exemplos de empresários lusos da diáspora, cada vez mais percecionados como um ativo estratégico na promoção e reconhecimento internacional do país, destaca-se o percurso inspirador e benemérito do empresário Manuel Pinto Lopes.

Originário de Fafe, concelho localizado na região do Baixo Minho, Manuel Pinto Lopes, nasceu em 1956 no seio de uma família modesta. Contexto que concorreu para que apenas com 11 anos, com a restante família, tenha partido em direção à França, ao encontro da figura paterna que tinha emigrado dois anos antes, na esteira de milhares de compatriotas, que nos anos 60, impelidos pela miséria rural e a ausência de liberdade, demandaram melhores condições de vida na pátria gaulesa.

O trabalho, o esforço, a humildade e a resiliência, valores coligidos no seio familiar, catapultaram o jovem minhoto para um percurso de empresário de sucesso, consubstanciado ao longo das últimas décadas na liderança da Almeca Services, uma empresa de referência ao nível de aluguer e montagem de andaimes em Paris. 

O sucesso que o emigrante fafense tem alcançado no mundo dos negócios, tem sido acompanhado de um apoio constante à comunidade luso-francesa, destacando-se, a sua ligação umbilical ao meio associativo da comunidade portuguesa em França, a mais numerosa das comunidades lusas na Europa.

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O emigrante benemérito Manuel Pinto Lopes, com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no âmbito da última edição dos “Portugueses de Valor”

Antigo dirigente da Associação Portugal Novo de Colombes, membro da Santa Casa da Misericórdia de Paris, da Associação Minhotos de Chichy, da Academia do Bacalhau de Paris, e recentemente empossado Presidente da Associação Portuguesa de Beneficência, em Le Raincy, nestas e noutras agremiações tem apoiado e dinamizado notáveis iniciativas solidárias em prol da numerosa comunidade luso-francesa.  Ainda no meio associativo franco-português, Manuel Pinto Lopes, nomeado um dos “Portugueses de Valor” em 2012 pela revista da diáspora Lusopress, um relevante meio de comunicação social da comunidade lusa em França, é um apresentador histórico do programa de rádio “Espaço Aberto”, na Rádio Alfa, a emissora mais popular dos portugueses em Paris.

Dinamizador e patrocinador de várias atividades, e projetos de cariz sociocultural e solidário, o empresário, dirigente associativo e benemérito da comunidade em França não esquece as suas raízes. Como como atesta o facto de direta ou indiretamente ter já oferecido à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Fafe uma dezena de viaturas, mormente, veículos para combate a fogos florestais e urbanos, ambulâncias e autoescadas.

O insigne espírito bairrista e generoso foi singelamente distinguido no início do séc. XXI, com a atribuição de medalha de mérito pela Junta de Freguesia de Fafe, assim como pelo Município de Fafe, que lhe outorgou a medalha de prata de mérito concelhio em reconhecimento pelos inestimáveis serviços que tem prestado à sociedade local, no âmbito do apoio aos Bombeiros Voluntários de Fafe. Ainda neste entrecho e no mesmo período, a Liga dos Bombeiros Portugueses, que se constitui como a confederação das Associações e Corpos de Bombeiros voluntários ou profissionais no território nacional, atribui-lhe a Medalha de Serviços Distintos.

Uma condecoração justa e merecida, que se destina a galardoar elementos dos Corpos de Bombeiros, dirigentes dos órgãos sociais das entidades detentoras de Corpos de Bombeiros e das Federações Regionais ou Distritais de Bombeiros e Liga dos Bombeiros Portugueses bem como indivíduos e entidades da sociedade civil, pela prática de Serviços Distintos que contribuíram, com notável evidência para o engrandecimento e prestígio das instituições de Proteção e Socorro.

Uma das figuras mais gradas da comunidade portuguesa em França, o exemplo de vida do empresário, dirigente associativo e emigrante benemérito Manuel Pinto Lopes, inspira-nos a máxima do escritor Franz Kafka: “A solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana”.

“FAFE EM MOVIMENTO” ESTÁ DE REGRESSO

Em junho e julho, o Município e os parceiros associados oferecem aos munícipes a possibilidade de experimentar atividades físicas variadas e de forma gratuita em prol de uma vida mais saudável e ativa

Durante os meses de junho e julho, o Município de Fafe promove a iniciativa "Fafe em Movimento", com apoio de diversas entidades fafenses ligadas ao desporto e à animação sócio desportiva. Esta ação oferece aos munícipes a possibilidade de experimentar atividades físicas variadas, todos os sábados até 30 de julho, com entrada livre, incentivando também a prática regular.

A segunda edição apresenta algumas novidades face à estreia em 2022. Entre outras inovações contam-se a realização das atividades em locais alternativos, a participação das associações desportivas e horários diferenciados, com programação ao sábado e ao domingo de manhã.

O calendário arranca já este sábado, 3 de junho, às 10h30, com uma aula de zumba, a decorrer na Praça 25 de Abril, a cargo do BPM Studio.

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FAFE COMEMORA DIA NACIONAL DA GASTRONOMIA PORTUGUESA SERVINDO VITELA À MODA DE FAFE

A vitela assada em forno de lenha é o prato típico das terras de Fafe desde pelo menos o início do século XIX.

As referências mais antigas apontam para a confeção desta iguaria pelas ordens religiosas, ainda antes da expulsão de 1834. Além disso, há referências à vitela à moda de Fafe na obra de Camilo Castelo Branco, ainda antes do grande romancista se ter fixado na casa de S. Miguel de Seide.

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OBRA HISTORIOGRÁFICA SOBRE MANUEL BAPTISTA MAIA APRESENTADA ESTA SEXTA-FEIRA NA BIBLIOTECA MUNICIPAL DE FAFE

Os historiadores fafenses Paulo Moreira e Artur Coimbra promovem a apresentação, na próxima sexta-feira, 26 de Maio, pelas 21h30, na Biblioteca Municipal de Fafe, do seu livro “O benemérito Manuel Baptista Maia e a criação do Asilo dos Inválidos de Santo António”.

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A sessão é aberta pelo pianista e professor José Miguel Costa e tem entrada livre.

Trata-se de uma obra de investigação histórica que tem o apoio da Junta de Freguesia de Fafe e do Município de Fafe, versando o percurso biográfico de Baptista Maia, que durante décadas esteve perenizado na toponímia da cidade.

Manuel Batista Maia nasceu no lugar da Agrela, freguesia de Santa Eulália Antiga, na vila de Fafe, em 23 de Maio de 1827.

Ao contrário do que se sustenta na historiografia local, não há evidência de ter sido um brasileiro de torna viagem. Foi um empresário, um comerciante, um empreendedor, um benemérito que legou a Fafe, através da Santa Casa da Misericórdia, o Asilo dos Inválidos de Santo António, na Rua Montenegro, construído a expensas suas e inaugurado em 13 de Junho de 1906.

Poucos meses depois de concluir a sua obra maior, faleceria, no dia 14 de Outubro de 1906, um domingo, na sua residência no Largo D. Carlos, na então Vila de Fafe!!!

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FAFE: PRAIA FLUVIAL DA ALBUFEIRA DA QUEIMADELA ACABA DE SER DISTINGUIDA COM O GALARDÃO “PRAIA COM QUALIDADE DE OURO” EM 2023

Quercus classifica 393 praias nacionais com Qualidade de Ouro, menos 47 do que em 2022. Praia fluvial do concelho recebe galardão pelo segundo ano consecutivo.

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A Quercus acaba de distinguir, pelo segundo ano consecutivo, a Praia Fluvial de Albufeira de Queimadela com o galardão de "Praia com Qualidade de Ouro", que distingue anualmente a qualidade da água balnear das praias de portuguesas, com base na informação pública oficial disponível, tendo exclusivamente em consideração as análises efetuadas nos laboratórios das diferentes Administrações Regionais Hidrográficas.

Recorde-se que esta praia recebeu recentemente, e pela terceira vez consecutiva, a Bandeira Azul, símbolo que atesta a sua qualidade e distingue o esforço pelo desenvolvimento sustentável e consequente respeito pelo ambiente. A praia fluvial da Barragem da Queimadela detém igualmente a bandeira de “Praia Acessível – Praia para Todos”, um programa que promove o cumprimento da legislação sobre acessibilidade em vigor nas praias portuguesas.

Para receber a bandeira de “Praia com Qualidade de Ouro”, e entre outros critérios definidos, a água balnear tem de ter registado qualidade de água excelente nas últimas cinco épocas balneares. A par disso, na última época balnear não pode ter ocorrido qualquer tipo de ocorrência/aviso de desaconselhamento da prática balnear, proibição da prática balnear e/ou interdição temporária da praia.

Praia Fluvial da Albufeira da Queimadela

Com uma área de 11 hectares, a Albufeira da Barragem da Queimadela garante uma experiência turística de excelência, oferecendo uma praia fluvial, um passadiço ao longo das suas margens, parques de merendas e condições para a prática de desportos náuticos não poluentes. Disponibiliza ainda percursos pedestres de pequena rota e uma Zona de Concessão de Pesca Desportiva. Para todos aqueles que gostam de acampar e descansar num local seguro e agradável, existe na envolvência da albufeira um Parque de Campismo e Caravanismo.

Nesta praia fluvial, está disponível uma cadeira anfíbia que permite que pessoas com mobilidade condicionada possam entrar na água, ir a banhos e fazê-lo de uma forma segura, com o apoio dos nadadores salvadores, usufruindo, assim, de um espaço que é de todos. A par disso, estão disponíveis vestiários, duches, um bar de apoio, zonas sombreadas e um conjunto de atividades lúdicas acessíveis.

No arranque da época balnear 2023, a Quercus acaba de atribuir o galardão “Praia com Qualidade de Ouro” a 393 praias nacionais, menos 47 do que em 2022. Das 393 praias galardoadas, 327 são costeiras, 56 interiores e 10 de transição. Todas as regiões do país apresentam descidas no número de praias distinguidas, sendo a Região Norte a que registou a maior queda. A região Tejo e Oeste é a que reúne um maior número de praias galardoadas (98).

FAFE: AGRUPAMENTO 818 DE TRAVASSÓS DO CORPO NACIONAL DE ESCUTAS CATÓLICO COMEMORA BODAS DE ESMERALDA

Decorre entre o dia 20 e o dia 28 de Maio as comemorações dos 40 anos de fundação e existência do Agrupamento 818 do Corpo Nacional de Escutas Católico que ao longo de quatro brilhantes décadas tem servido a comunidade eclesial e civil de Travassós, sendo uma escola de valores e de preparação para a vida.

Segundo o lema “Alerta para servir” várias foram as gerações que se deixaram conduzir pelo espírito de Baden-Powell.

Agora para assinalar esta data celebrativa, no próximo sábado dia 20, realiza-se a tradicional Velada d’armas, momento de vigília de oração, na Igreja Paroquial de S. Tomé de Travassós pelas 21h30m. Esta liturgia nocturna inspirada na mística medieval dos cavaleiros é a preparação para a promessa dos elementos do Agrupamento que na manhã seguinte pelas 10h farão a sua promessa escutista na Eucaristia que terá lugar no Santuário de Nossa Senhora das Graças. 

A oitava comemorativa prolonga-se até ao domingo, dia 28, em que se fará uma corrida de rolamentos entre o Cruzeiro Paroquial de Sá e a Igreja Paroquial, culminando o dia com o encerramento dos festejos pelas 18h na Sede de Agrupamento. 

Convidam-se todos a tomar parte nestes festejos e actividades, solicitando-se aos antigos membros do Agrupamento que tragam o último lenço que usaram de acordo com a secção a que pertenciam. 

Uma canhota para todos!

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JORNALISTA MÁRIO AUGUSTO APRESENTA EM FAFE A SUA OBRA “MATEM SAUDADES, UMA LONGÍNQUA HISTÓRIA DE EMIGRAÇÃO”

Esta quinta-feira, 18 de maio, o jornalista Mário Augusto estará em Fafe para apresentar a sua obra “Mandem Saudades, Uma Longínqua História de Emigração”, lançada em 2022 com a chancela da Fundação Francisco Manuel dos Santos. A iniciativa terá lugar no Auditório da Biblioteca Municipal de Fafe, às 18h00.

O livro do jornalista português de cinema, escritor e apresentador de televisão revive a saga da emigração portuguesa para o Havai, desde o final do século XIX até 1913. Trata-se de um dos movimentos da emigração portuguesa com menos divulgação, mas com influência no arquipélago norte-americano, cuja capital e maior cidade é Honolulu.

A apresentação arrancará com a projeção do documentário “Mandem saudades” que o autor realizou, em 1997, sobre a presença dos portugueses no Havai.

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HISTORIADOR FAFENSE DANIEL BASTOS APRESENTOU EM TORONTO LIVRO DEDICADO ÀS COMUNIDADES PORTUGUESAS

No passado dia 13 de maio (sábado), o escritor e historiador Daniel Bastos apresentou em Toronto, metrópole onde vive a maioria dos mais de 500 mil portugueses e lusodescendentes presentes no Canadá, a segunda edição do seu último livro Comunidades, Emigração e Lusofonia”.

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O historiador Daniel Bastos (ao centro), no decurso da apresentação do livro “Comunidades – Emigração e Lusofonia” na Galeria dos Pioneiros Portugueses em Toronto, acompanhado do Presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva (de pé), da Socióloga das Migrações, Maria Beatriz – Rocha Trindade, e do Comendador Manuel DaCosta

A segunda edição da obra, agora revista e aumentada, que reúne as crónicas que o historiador tem escrito nos últimos anos na imprensa de língua portuguesa no mundo, foi apresentada na Galeria dos Pioneiros Portugueses em Toronto, no âmbito das celebrações oficiais dos 70 anos da emigração portuguesa para o Canadá.

A sessão de apresentação, que encheu o espaço museológico de emigrantes, lusodescendentes, empresários, dirigentes associativos, autoridades consulares e órgãos de informação da diáspora. E contou com a presença dos representes oficiais do governo português, Augusto Santos Silva, Presidente da Assembleia da República, Paulo Cafôfo, Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, e António Leão Rocha, Embaixador de Portugal no Canadá, esteve a cargo de Maria Beatriz Rocha-Trindade, Presidente da Comissão de Migrações da Sociedade de Geografia de Lisboa, e do Comendador Manuel DaCosta, um dos mais ativos e beneméritos empresários portugueses em Toronto.

Nesta última obra, o escritor revela o empreendedorismo, as contrariedades, a resiliência e a solidariedade das comunidades portuguesas, a riqueza do seu movimento associativo, e as enormes potencialidades culturais, económicas e políticas que as mesmas representam. Como é caso da comunidade luso-canadiana, que se destaca atualmente na América do Norte pela sua dinâmica associativa, económica e sociopolítica, e cujas raízes remontam a um grupo pioneiro de emigrantes portugueses que desembarcaram a 13 de maio de 1953, em Halifax, na Nova Escócia.

Refira-se que a totalidade das receitas da venda dos livros que esgotaram rapidamente, reverteram a favor da Magellan Community Foundation, uma instituição responsável pela construção em Toronto, do primeiro lar de cuidados a longo termo para idosos de expressão portuguesa, com 350 camas.

Professor e autor de vários livros que retratam a história da emigração, Daniel Bastos, cujos apresentadores da obra em Toronto confluíram no papel que o mesmo tem desempenhado ao longo dos últimos anos na “promoção e valorização das comunidades portuguesas espalhadas um pouco por todo o mundo”, é atualmente consultor do Museu das Migrações e das Comunidades, e da rede museológica virtual das comunidades portuguesas, instituída pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas.

Fotos: José A. Rodrigues

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