A Comunidade Paroquial de São Tomé de Travassós, em Fafe, prepara-se para celebrar a tradicional festa em honra de São Sebastião, venerado na Igreja Paroquial. Com a chegada do mês de janeiro e após as festividades natalinas, as celebrações terão início no dia 20 de janeiro, data que corresponde à sua memória litúrgica, e prolongar-se-ão até ao fim de semana de 25 e 26 de janeiro.
Na segunda-feira, 20 de janeiro, às 19h, terá lugar uma Eucaristia em honra de São Sebastião, solenizada pelo Grupo Coral das Guias. Este momento espiritual será um ponto alto das festividades, unindo a comunidade em oração.
O sábado, 25 de janeiro, será marcado por uma série de atividades. A partir das 8h30, os festeiros percorrerão a freguesia acompanhados pelo Grupo de Bombos “Os Peles” com o objetivo de angariar fundos. Pela tarde, às 16h, realiza-se uma missa vespertina na Igreja matriz. À noite, a festa ganhará vida com a atuação da “Banda LMC” às 21h30, e à meia-noite está programada uma espetacular sessão de fogo de artifício que promete encantar os presentes.
No domingo, 26 de janeiro, o programa inicia-se com uma Eucaristia Festiva em honra de São Sebastião, animada pelo Grupo Coral Nossa Senhora das Graças, às 10h. Às 16h, os fiéis poderão participar numa procissão solene, orientada pelo Agrupamento 818 e pela 1ª Companhia de Guias de Travassós. As festividades culminarão às 18h com mais uma sessão de fogo de artifício, encerrando assim um fim de semana repleto de celebrações.
Como é tradição, a festa é organizada pelos jovens solteiros da comunidade, que prestam homenagem ao mártir São Sebastião, a quem recorrem na esperança de serem protegidos da fome, peste e guerra. A participação de todos é incentivada para que juntos possam celebrar esta importante festividade.
O programa cultural do Teatro Cinema de Fafe para 2025 foi anunciado, esta sexta-feira, numa sessão, onde se fez uma retrospectiva do Centenário da sala de espetáculos, celebrado o ano passado, e perspetivou este como sendo mais um grande ano para a Cultura em Fafe.
O programa envolve uma série de eventos de música, canto, dança, cinema, teatro, conferências, exposições nas suas múltiplas expressões e géneros, abraçando públicos de todas as idades – dos recém-nascidos aos maiores de 90 anos.
O programa procurará trabalhar todos os públicos, especialmente os mais jovens, cultivar o interesse pela preservação viva do Teatro Cinema enquanto património edificado e atrair visitantes (e público) a Fafe.
A vereadora da Cultura, Paula Nogueira, abriu a sessão com a apresentação de todo o programa para a temporada 2025, destacando esta como sendo uma agenda cultural diversificada nos seus estilos e públicos.
Antero Barbosa, Presidente da Câmara Municipal de Fafe, confessou a sua emoção por estar presente numa sessão tão especial como esta. "Temos feito uma aposta muito grande na Educação e na Cultura, que são, para nós, também áreas prioritárias, assumindo a sua importância no quotidiano de todos." "Em 2024 celebramos o Centenário do Teatro Cinema e passaram por aqui mais de 25 mil pessoas em 193 espetáculos. Um trabalho intenso, mas muito compensador."
Aproveitou a ocasião para agradecer novamente "às equipas do Município de Fafe que trabalham diariamente para proporcionar aos fafenses uma agenda cultural rica e diversa. A eles, ao seu empenho e dedicação inexcedíveis, se deve o sucesso da programação em Fafe."
O autarca terminou a sua intervenção com o convite a todos para que se juntem a esta programação de excelência que demonstra, uma vez mais, que Fafe é também um farol para a promoção cultural na região e no país.
O cantor Tiago Bettencourt dá o mote para a programação anual do Teatro Cinema com o seu espetáculo “Fio da Navalha”, seguindo-se, no próximo fim de semana, o espetáculo «Chinfrim» de Rita Redshoes. Para terminar a programação do mês de janeiro, decorrerá “A grande fantochada”, um espetáculo que conta com Hugo van der Ding e Joana Gama.
O mês de fevereiro iniciará com Dela Army e o seu concerto chamado “Acaso”, no dia 1 de fevereiro, seguindo-se os espetáculos de humor de Salvador Martinha, “Aura Jovem”, no dia 7 de fevereiro, e os “Amigos da Treta”, com José Pedro Gomes e Aldo Lima, no dia 15. Luísa Sobral trará “Coisas Pequequinas” ao Teatro Cinema, no dia 22 de fevereiro, havendo ainda tempo para um Ciclo de Música de Câmara (concerto em trio), no dia 23, e um espetáculo de dança, intitulado de Flamenco Passion, no dia 28 de fevereiro.
Março abre com o Ciclo de Teatro para Bebés “Catavento”, no dia 1, seguindo-se o teatro de Melânia Gomes “Solteira, Casada, Viúva, Divorciada”, no dia 8 de março. Os 5ª Punkada, uma banda de utentes da Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra que, ao longo de 30 anos, têm demonstrado que não há barreiras para a criação artística, irão atuar no dia 15, logo seguidos, no dia 21, por Luís Trigacheiro, que traz até Fafe a sua tour “Ela”. Luís Filipe Borges encerrará os espetáculos do mês de março, no dia 29, com o show “Crise de Meia Idade”.
Carolina Deslandes dará o mote para o início dos eventos no Teatro Cinema, no dia 2 de abril, com um concerto dedicado ao Dia Mundial da Consciencialização do Autismo. O teatro “A Noite”, com Diogo Morgado, Jorge Corrula, João Didelet e Elsa Galvão, decorrerá no dia 5. O humorista fafense Roberto Correia irá estrear-se no Teatro Cinema no dia 11, e, no dia seguinte Manuel Cruz trará o seu show “Cru 2.0”. Entre os dias 13 e 18 de de abril decorrerá a Easter Dance Week. Nos dias 22 e 23 de abril decorrerão as Jornadas de Internato Médico, terminando a programação do mês de março, com os Capitão Fausto e o seu álbum “Subida Infinita”.
A 2 de maio, a atriz Margarida Vila-Nova, traz a peça de teatro “À Primeira Vista” ao Teatro Cinema, seguindo-se o “Auto das Anfitriãs”, do Teatro Nacional Dona Maria II. O humor também terá palco neste mês, com Eduardo Madeira no dia 10 e Guilherme Fonseca, no dia 24 de maio. Gisela João e o seu espetáculo “Inquieta”, subirão ao palco no dia 31 de maio.
Carlos Coutinho Vilhena e o seu espetáculo de stand up comedy “Snob” passarão por Fafe no dia 7 de junho. “Orgasmos”, a peça de teatro protagonizada por Bruno Cabrerizo e Sandra Celas, subirá ao palco no dia 14, prosseguindo o Ciclo de Música de Câmara , deste feita com um concerto em quinteto, no dia 18 de junho. Os Clã irão atuar no dia 28 de junho.
No mês de julho destaque para a artista emergente Ana Lua Caiano, que irá atuar no dia 5 de julho, no Teatro Cinema, e o espetáculo de comédia “Cama para 4”, com Carlos Cunha e Erika Mota, que terá lugar no dia 26 de julho.
O espetáculo de stand up “Crivo”, de David Cristina, marcará, em setembro, o arranque dos espetáculos do Teatro Cinema, no dia 13 de setembro. João Baião regressa a Fafe, no dia 19, com o teatro “Baião de Oxigénio”, havendo ainda espaço para o Ciclo de Teatro para Bebés “Splash”, no dia 20. A cantautora Milhanas sobe ao palco do Teatro Cinema, no dia 27, com o seu álbum “De Sombra a Sombra”.
A fadista Sara Correia trará “Liberdade”, ao Teatro Cinema, no dia 11 de outubro. Momentos de humor serão esperados, protagonizados pela Luana do Bem e o seu espetáculo de stand up comedy “Crente”, no dia 17. Joana Cotrim e Rita Morais trarão a peça de teatro “Viagem a Lisboa”, no dia 25, terminando a programação do mês de outubro com a Bicha das 7 Cabeças, no dia 31 de outubro.
O mês de novembro será sinónimo de música e de humor, iniciando com Ana Bacalhau e o seu espetáculo “Frequências do Mundo Antena”, no dia 8 de novembro, seguido do humorista Carlos Vidal e o seu show de stand up comedy, no dia 14. A Garota Não atuará no dia 22, o humorista Guilherme Duarte e o seu espetáculo “Matrioska”, no dia 28 e o Ciclo de Teatro para Bebés “A Arca Que Não É”, no dia 29, encerram a programação de novembro.
No mês de dezembro estão programados concertos com Carminho (dia 6) e Jorge Palma (13). O último espetáculo do Ciclo de Música de Câmara decorrerá no dia 14 de dezembro, com um concerto de Natal. No dia 20 de dezembro decorrerá o espetáculo de dança “Quebra Nozes”, do Ballet Douro.
Recorde-se que o Teatro Cinema de Fafe integra a Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses, que é um instrumento estratégico fundamental para o combate às assimetrias regionais e para o fomento da coesão territorial no acesso à cultura e às artes em Portugal, assente na descentralização e na responsabilidade partilhada do Estado central com as autarquias e as entidades independentes.
Decreto de 18 de outubro de 1866 (ministerio do reino — Diario de Lisboa n.° 257) expropriação no concelho do Fafe, de um terreno para a cadeia da villa.
Decreto de 18 de fevereiro de 1858 (pelo Ministerio do Reino — Diario do Governo n.° 51) collocando na povoação do Assento, freguezia da Queimadella, concelho de Fafe, districto de Braga, uma cadeira de instrucção primaria.
Lei de 8 de agosto de 1854 (pelo Ministerio do Reino — Diario do Governo n.° 194) permittindo que a Camara Municipal de Fafe tomasse a juro 1:000$000 réis para edificar os Paços do Concelho.
No dia 3 de Janeiro comemoraram-se os 65 anos do dia em que teve lugar uma das mais audaciosas e relevantes fugas de presos políticos do regime salazarista: 10 presos políticos, incluindo Álvaro Cunhal, que no ano seguinte seria eleito secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), escaparam da Cadeia do Forte de Peniche, um edifício de alta segurança controlado pela polícia política, a PIDE.
Nesse grupo estava o fafense Carlos Campos Costa, militante do Partido Comunista Português.
A fuga de Peniche de 3 de Janeiro de 1960 – para além de ter sido uma das mais espectaculares evasões de toda a história do fascismo – assumiu, pelas características de que se revestiu e pelas consequências que viria a ter na vida política nacional e do próprio Partido, uma importância e um significado marcantes.
Do Forte de Peniche, que hoje abriga o Museu Nacional Resistência e Liberdade, depois da luta travada pela União de Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP), fugiram, além de Álvaro Cunhal, Carlos Costa, Francisco Martins Rodrigues, Francisco Miguel, Guilherme da Costa Carvalho, Jaime Serra, Joaquim Gomes, José Carlos, Pedro Soares e Rogério de Carvalho.
Fonte: Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril em Fafe
Esta quinta-feira foi um dia muito especial para os seniores de Fafe. Acompanhados por um grupo de jovens do Pastoral Juvenil, cerca de 100 seniores foram ao centro da cidade ver a iluminação natalícia e assistir aos espetáculos de música e luz, tendo a possibilidade de se envolver e sentir o espírito natalício, a solidariedade e o amor que esta época, em especial, convoca. A atividade surgiu de um repto lançado pela Divisão da Juventude do Município de Fafe ao serviço de Ação Social para que, em conjunto, criassem um conjunto de atividades de carácter intergeracional que pudessem aproximar os jovens da população mais velha do concelho, criando laços de amizade e carinho.
Esta iniciativa permitiu, desta forma, que estes seniores, que em muitos casos vivem sozinhos ou em instituições e sem possibilidade de se deslocar à cidade para ver a iluminação, pudessem contemplar as luzes de Natal na sua cidade, em segurança e acompanhados.
Esta atividade é o pontapé de saída de um conjunto de iniciativas de carácter intergeracional, sob o mote «Hoje por ti, amanhã por mim!», que a Câmara Municipal irá promover e que procura combater a solidão e o envelhecimento, através de um contacto próximo e direto com as gerações futuras.
Antero Barbosa, presidente da Câmara Municipal de Fafe, acompanhou esta atividade, e agradeceu o envolvimento “destes jovens voluntários e das Juntas Freguesia que asseguraram o transporte dos seniores” tendo destacado que estas “iniciativas se revestem de grande importância, sobretudo para os nossos idosos que tiveram a oportunidade de, acompanhados por uma geração muito mais jovem, participar na programação natalícia e, assim, sentirem que há um cuidado e atenção especiais com eles.
Estas atividades intergeracionais que temos previstas ao longo do próximo ano reconhecem a importância da interação e cooperação entre diferentes gerações e trazem benefícios diversos como a troca de conhecimentos e experiências, a promoção da solidariedade e do respeito mútuo e o estimulo ao envelhecimento ativo e saudável.”
A 2ª revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) de Fafe foi publicada, esta quarta-feira, em Diário da República, representando, assim, um passo importante para o ordenamento e gestão do território municipal e para o desenvolvimento do concelho.
O PDM de Fafe apresenta um solo edificável de 3.908ha, correspondente a 17,83% do concelho, valor superior à 1ª Revisão feita em 2015 (15,60% ). No que respeita à área prevista para atividades económicas, houve um acréscimo de 145%: a revisão de 2024 disponibiliza 355ha, correspondente a 1,63% do concelho (em 2015, seria apenas 0,66%). Esta evolução dá, assim, seguimento ao objetivo assumido por este Executivo de criar condições e meios para a fixação e promoção do tecido empresarial.
O PDM define o quadro estratégico de desenvolvimento territorial do município, sendo o instrumento de referência para a elaboração dos demais planos municipais. Trata-se de um instrumento fundamental para a gestão e ordenamento do território, para a salvaguarda e preservação do património natural e construído e, um veículo de desenvolvimento sustentável para uma melhor qualidade de vida dos cidadãos.
Antero Barbosa, presidente da Câmara Municipal, destaca "que este é um marco importante para Fafe. A partir de hoje, temos os instrumentos e ferramentas certos para promover o desenvolvimento do concelho, tornando-o mais competitivo e atrativo. O PDM, agora publicitado em Diário da República, reflete um trabalho intenso dos nossos técnicos e integra as várias sugestões e observações dos cidadãos remetidas no período de discussão pública. É, sem dúvida, uma mais valia para Fafe e para os Fafenses.”
O novo Plano Diretor Municipal entrará em vigor amanhã, dia 19 de dezembro de 2024, marcando o início de uma nova fase para o concelho, refletindo o empenho deste executivo em criar condições favoráveis para um futuro dinâmico e atrativo para todos os que vivem e investem em Fafe.
No âmbito do plano de ação para a Vigilância e Controlo da Vespa Velutina, o Município de Fafe tem vindo a desenvolver uma série de ações no sentido da prossecução das metas e objetivos previstos no referido plano, em que se destaca a intervenção nos ninhos e a implementação e manutenção de uma rede de armadilhas no território do Concelho.
No que se refere à intervenção nos ninhos, o Município de Fafe realizou no presente ano a intervenção em 352 ninhos, num total de mais de 460 comunicações. Comparativamente com o ano transato existe uma redução de cerca 268 ninhos intervencionados.
Ao nível da implementação da rede de armadilhas, atualmente o concelho de Fafe tem instaladas 212 armadilhas, distribuídas por todo o território, sendo efetuado anualmente o reforço dessa mesma rede a partir do mês de março, altura em que e mesma deve estar na máxima operacionalidade.
De referir que a nível municipal encontram-se envolvidos vários serviços e entidades no âmbito da vigilância e controlo da Vespa Velutina, nomeadamente dos serviços municipais da Vigilância Ambiental, da Policia Municipal e da Divisão Administrativa, Jurídica e de Contencioso, bem como das Juntas de Freguesia, Apicultores, Associações, Coletividades e a população em geral.
A coordenação, gestão e monitorização destas ações encontram-se sob a responsabilidade do Serviço Municipal de Proteção Civil.
Recorde-se que em caso de deteção de ninhos de vespas velutinas, também conhecidas por vespas asiáticas, os munícipes devem comunicar os mesmos através de uma plataforma preparada especificamente para o efeito e disponível em https://www.cm-fafe.pt/comunicacao-vespas , que permite uma comunicação fácil, rápida e intuitiva. Em alternativa, poderão contactar a Câmara Municipal de Fafe através do número de telefone 253 700 400 ou deslocar-se ao Balcão Único ou nas respetivas Juntas de Freguesia.
O Município de Fafe mantém, desta forma, total empenho no combate a esta praga para reduzir a sua disseminação no concelho e diminuir os riscos associados a esta espécie.
O dia 10 de dezembro de 1923 é, para Fafe, uma data especial, marcando a conclusão da obra de restauro do edifício do Teatro Cinema. Volvidos 101 anos, e como forma de comemoração do renascimento simbólico deste espaço emblemático, o espetáculo final «Carmina Burana» subiu a palco e trouxe ao público o sentimento, o trabalho e a emoção de um conjunto de artes.
O espetáculo, que apelou a todos os sentidos, juntou em palco cerca de 300 músicos e bailarinos da Escola de Bailado de Fafe e da Academia de Música José Atalaya (envolvendo o Coro Infantil e o Coro dos Pais e Amigos) que, em perfeita simbiose, proporcionaram um momento único e muito especial.
Este espetáculo resultou de um desafio lançado em 2022 e que se tornou um projeto essencialmente pedagógico, contando com o envolvimento das crianças e jovens de ambas as escolas de artes. Ao longo do ano de 2024, Carmina Burana foi apresentado em três atos: "Primo Vere", "In Taberna" e "Cour D'Amours". Na noite desta terça-feira, teve o seu epílogo num espetáculo palpitante no Multiusos de Fafe. A magia e beleza das artes que subiram a palco em «Carmina Burana» mostram que Fafe é também um farol para a promoção da arte e cultura, sempre ao serviço dos fafenses e da comunidade.
Emoldurada por um símbolo da antiguidade, a "roda da fortuna", a obra «Carmina Burana» reveste-se de uma parábola da vida humana exposta a constante mudança, num movimento perpétuo, que traz alternadamente boa e má sorte. Carl Orff musicou alguns dos poemas das canções de Benedikt-Beuern, (cerca de duzentos poemas e canções medievais, encontrados na Biblioteca da antiga Abadia de Menediktbeuern), e que compõe esta cantata, com o subtítulo "Cantiones profanae cantoribus et choris cantandae", com estreia em Frankfurt em 1937. Uma obra que nos oferece um lugar de magia, numa procura de cultos e símbolos, perpetuando a parábola da vida humana sempre exposta a constantes transformações. A exuberância da vida (natureza, amor, beleza, vinho), à mercê da eterna lei da mutabilidade, foi aquilo a que assistimos numa brilhante representação.
O Município de Fafe agradece a todos os envolvidos nesta produção, desde participantes, professores, diretores e equipas técnicas, em especial à Academia de Música José Atalaya, e aos seus grandes mentores, e à Escola de Bailado, na pessoa da Professora Alexandra, a grande ideóloga deste projeto que levou a palco um paralelismo brilhante entre a “roda da fortuna” e a sociedade do mundo atual.
Um agradecimento especial a todos os funcionários da autarquia, dos diversos serviços, envolvidos nesta produção e cujo trabalho, muitas vezes invisível, deve ser reconhecido como parte deste sucesso. O empenho e dedicação inexcedíveis de todas estas pessoas deram aso a um espetáculo único que ficará guardado nas melhores memórias da história da cultura do nosso concelho.
O Teatro Cinema é o berço de todas as artes. Celebrá-lo com espetáculos com a grandiosidade de «Carmina Burana» é, para nós, um orgulho! Fafe mostrou, na noite desta terça-feira, com uma casa lotada, que o investimento na Cultura será sempre uma prioridade e que o concelho tem um enorme potencial artístico e cultural.
Atribuído subsídio aos agricultores para compensação dos prejuizos causados pelos incêndios rurais, ocorridos no passado mês de setembro
Após a criação do Balcão de Beneficiário PDR 2020, a funcionar no Mercado Municipal de Fafe, desde o dia 17 de outubro de 2024, o Município de Fafe assegura o atendimento e apoio de proximidade aos agricultores que tenham sofrido prejuízos em consequência dos incêndios que assolaram Fafe no mês de setembro.
Das 11 candidaturas submetidas no Balcão PDR 2020, 10 foram consideradas válidas, resultando num apoio que totaliza os 21 669,00€, valor já liquidado e recebido pelos agricultores.
Recordamos que, caso a sua exploração agrícola tenha sofrido danos resultantes nestes recentes incêndios, pode declará-los no Balcão de Beneficiário PDR 2020, a funcionar no Mercado Municipal de Fafe, até ao final do ano. O Município disponibiliza todas as informações e preenche o formulário necessário à candidatura ao Apoio Excecional aos Agricultores, para compensação dos danos causados pelos incêndios na agricultura até ao final do mês de dezembro.
25 anos após a publicação da sua primeira obra, Pompeu Miguel Martins apresenta «A Utopia do Não Ser», um texto onde percorre domínios poéticos em torno de lugares, de gentes e de Deus. O evento está marcado para o dia 7 de dezembro, pelas 15h.30m, na sala Manoel de Oliveira, em Fafe. Com chancela da Editora Labirinto, a apresentação da obra estará ao cuidado do
Prof. Doutor César Freitas.
Nesta obra, o leitor é confrontado com o espaço íntimo e com o espaço público, com a relação pessoal e universal entre personagens e nela a relação com Deus é revelada no plano da crença e de uma lida diária de construção da identidade.
Neste novo livro, Pompeu Miguel Martins regressa a um universo poético muito seu e muito deste nosso tempo com as tensões e o confronto que o leitor de poesia sempre procura para iniciar uma viagem, que é a sua, em torno de um tempo comum que se partilha e se transforma.
Pompeu Miguel Martins nNasceu em Fafe em 1969. Autor de várias obras no domínio da poesia, romance e teatro, com publicação regular desde 1998.
A sua obra poética tem integrado antologias nacionais e internacionais.
Sociólogo, de formação académica, desenvolveu estudos nas áreas da História das Populações, Património Cultural Imaterial e Estudos Comparados: Literatura e outras Artes.
Desempenhou, ao longo dos anos, cargos de natureza política, nomeadamente Deputado à Assembleia da República, Vice-presidente e Vereador da Câmara Municipal de Fafe.
Profissionalmente, exerceu funções docentes e foi membro do Conselho de Direção da Escola Superior de Educação de Fafe e ocupou cargos em representação do Governo português na área da Juventude, no distrito de Braga e junto da Comissão Europeia.