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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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OBSERVATÓRIO URBANO DE BRAGA AGREGA ESTATÍSTICAS SOBRE MERCADO DE HABITAÇÃO NO CONCELHO

Preços da habitação em Braga ´extremamente competitivos´

O Município, com a colaboração da Confidencial Imobiliário, apresentou hoje, dia 21 de Dezembro, o Observatório Urbano de Braga, numa sessão que decorreu no Salão Nobre da Associação Empresarial de Braga. Esta é uma nova ferramenta de informação e de transparência que agrega os principais indicadores de mercado residencial de forma sintética e acessível, podendo ser consultada em: https://urbanismobraga.pt/.

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Para além de diversas informações úteis e notícias relacionadas com urbanismo, o portal agrega um conjunto de estatísticas sobre a evolução dos preços de transacção de habitação, o número de transacções, a evolução das rendas de habitação e os novos fogos em projecto, entre outros dados.

Os dados do Observatório revelam que, em Braga, o preço médio de uma casa em 2023 foi de 1.668 euros por metro quadrado e o arrendamento rondou os 8,8 euros por metro quadrado.

Perante estes números, Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, sublinhou que, face à realidade nacional e em comparação até com outros concelhos na envolvente, Braga tem conseguido manter preços de habitação ´extremamente competitivos´.

“Apesar de termos consciência de que houve um agravamento do nível dos valores para a aquisição e para o arrendamento, temos conseguido dar uma resposta muito positiva graças aos investimentos que aqui foram concretizados e às respostas que o Município desenvolveu para apoiar esses investimentos e as famílias”, referiu.

O edil sublinhou ainda a importância do Observatório enquanto ferramenta capaz de apoiar os promotores e atrair novos investidores. “Para se poderem tomar melhores decisões, o acesso à informação e o conhecimento da realidade do nosso mercado são fundamentais. Esperamos que esta plataforma venha ajudar a concretizar muito projectos e a dar corpo às políticas publicas que temos desenvolvido”, disse.

João Rodrigues: “Revisão do PDM de Braga prevê aumento considerável da área urbana”

João Rodrigues, vereador com os pelouros da Gestão Urbanística, Regeneração Urbana e Habitação, descreveu os números divulgados pela plataforma como ´claramente positivos´. O vereador referiu que Braga, em contraciclo com a realidade existente em grande parte do país, é uma cidade em crescimento, quer pelo aumento da população, quer da actividade económica, o que obriga a um ajustamento entre a oferta e a procura.

“No âmbito da revisão do Plano Director Municipal, prevemos que em Braga suceda algo que não se prevê na maior parte dos municípios: um aumento considerável da área urbana e, ao mesmo tempo, dentro dessa mesma área urbana, que cada metro quadrado possa ser melhor aproveitado. Trata-se de uma oportunidade de investimento para os agentes do sector do qual a população irá tirar os devidos benefícios”, afirmou, garantindo que esse aumento será ´conciliado com a qualificação da cidade e o aumento da qualidade vida dos cidadãos´.

O vereador salientou ainda que a reestruturação dos serviços de urbanismo municipal e a digitalização dos processos permitiram fornecer uma resposta mais ágil no âmbito dos procedimentos administrativos de licenciamento, assim como uma comunicação mais transparente aos cidadãos.

“O Município tem feito o seu papel no sentido de criar condições à realização dos investimentos. Este ano foram proferidos perto de 2 mil atos de licenciamento urbanístico (em sentido lato), um aumento de 33% face a 2022.  Segundo o INE, Braga é também hoje o município que mais licenças para fins habitacionais emite”, disse.

A sessão contemplou ainda uma mesa de debate com foco na dinâmica do mercado imobiliário de Braga com a participação de João Rodrigues, Ricardo Guimarães Director da Confidencial Imobiliário; Patrícia Santos, CEO da Zome; Pedro Ferreira, CEO do Grupo Acrescentar; e José Peixoto, Director da Remax Braga. O debate foi moderado por António Gil Machado, Director da Vida Imobiliária.

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CAMINHOS DE SANTIAGO: UM TERÇO DOS PEREGRINOS QUE PARTE DE BRAGA SEGUE O CAMINHO DA GEIRA

Pandemia reduz saídas de Braga em 75,4%

O Caminho da Geira e dos Arrieiros foi o itinerário escolhido por mais de um terço dos peregrinos que partiram de Braga no ano passado com destino a Santiago de Compostela.

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O grande impacto da pandemia no fluxo de pessoas, que caiu 75,4% na capital do Minho em relação a 2019, está bem patente nos dados revelados esta terça-feira, dia 05, pelo gabinete de imprensa da Catedral de Santiago.

A Compostela foi entregue a 193 peregrinos que iniciaram a jornada em Braga, nos dez meses com registos (suspensos em abril e maio), 72 dos quais percorreram o Caminho da Geira e dos Arrieiros (37,3%).

Este itinerário, que liga Braga a Santiago de Compostela na distância de 240 quilómetros, foi percorrido por 99 peregrinos, uma descida de 73% em comparação com 2019. Além da capital do Minho, as estatísticas registam como pontos de partida Cortegada (6), Ribadavia (5), Lóbios (3), Terras do Bouro (1) e “outros locais de Portugal” (12).

O gabinete de imprensa da Catedral de Santiago revelou ainda que “desde Braga, por outros caminhos”, chegaram 94 peregrinos à capital da Galiza.

Apesar da grande diminuição verificada na frequência dos percursos iniciados em Braga, ela é, mesmo assim, inferior à média geral, que caiu de 347.578 Compostelas emitidas em 2019 para 53.799 no ano passado (-84,5%).

Em 2019 iniciaram em Braga os diferentes caminhos 786 pessoas, mais 192 (32,3%) do que no ano anterior. O Caminho da Geira e dos Arrieiros contribuiu de forma decisiva para a subida então registada, com a atribuição de Compostelas (documento comprovativo do cumprimento da jornada) a 367 peregrinos em 10 meses.

Além dos peregrinos que receberam a Compostela (e, como tal, entraram nas estatísticas), as associações que promovem e valorizam este caminho estimam que muitos outros o percorreram, num total de mil pessoas desde 1 de abril de 2017, data em que foi apresentado em Braga.

Os portugueses constituem o maior grupo (80%), havendo ainda registo da passagem de italianos, suíços, franceses, brasileiros, polacos e holandeses.

O Caminho da Geira e dos Arrieiros foi reconhecido pela Igreja a 28 de março de 2019, quando o delegado de peregrinações do cabido da Catedral de Santiago, o deão Segundo L. Pérez López, assinou um certificado onde refere que o traçado cumpre “as condições de outros caminhos de peregrinação e por isso concede a Compostela a quem o percorrer”.

O itinerário foi também reconhecido a 16 de novembro de 2020, pela associação Eixo Atlântico. “Os nossos especialistas e peritos indicaram que os itinerários do guia ‘Um Caminho de Futuro’ que publicámos estão reconhecidos e certificados. Por isso estão presentes”, explicou o secretário geral do Eixo Atlântico, Xoan Mao, referindo que “a publicação tem por base elementos rigorosos aportados por peritos”.

A Compostela é emitida a quem complete o Caminho de Santiago, percorrendo no mínimo os últimos 100 quilómetros a pé ou a cavalo, ou 200 quilómetros em bicicleta, e que declarem tê-lo feito por motivos religiosos ou religiosos/espirituais.

A validação dos quilómetros faz-se através da Credencial do Peregrino, que deve ostentar no mínimo dois selos por dia, nos últimos 100 ou 200 quilómetros, conforme o método utilizado, obtidos de preferência em estabelecimentos ou instituições ligados à Igreja e ao Caminho de Santiago.

O serviço de peregrinos da Catedral de Santiago de Compostela emite, em iguais condições, o Certificado de Distância, um documento que valida o número de quilómetros feitos.

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POPULAÇÃO AUMENTA EM VILA NOVA DE CERVEIRA

Cerveira registou aumento demográfico de 0,37% em 2019

Pela primeira vez, em uma década, o Município de Vila Nova de Cerveira teve “um pequeno, mas positivo” sinal demográfico. Entre 2018 e 2019, dos 10 concelhos do Alto Minho há três com ligeiros aumentos de população, sendo que Vila Nova de Cerveira é o que apresentou uma variação positiva mais interessante, de 0,37%, correspondente a 8.910 habitantes.

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O Instituto Nacional de Estatística (INE) fez uma avaliação comparativa do contexto demográfico nacional entre 2011 e 2019, revelando que Portugal perdeu cerca de 246,5 mil habitantes, o que corresponde a uma redução de 2,34% na população do país, e em 264 municípios (85,7% do total) o número de residentes diminuiu.

O caso concreto de Vila Nova de Cerveira não ficou à margem dos impactos nacionais, mas é o concelho do distrito com o registo menos negativo. Ou seja, entre 2011 e 2018, há variações percentuais negativas (2011: -3,56% e 2014: - 1,43%) de perda de população (o que equivale à variação menos negativa do Alto Minho). A tendência de melhoria culmina, em 2019, com um crescimento de 0,37% (o melhor resultado do Alto Minho).

De acordo com o edil cerveirense, “são dados interessantes por terem invertido a tendência de diminuição de população, mas ainda pouco relevantes, pois infelizmente a queda da demografia é um problema muito abrangente, e cuja resolução não pode ser única e exclusivamente localizada, mas antes num contexto mais geral, de âmbito nacional”. No entanto, Fernando Nogueira revela que, “com o intuito de perceber a dinâmica demográfica no concelho, as razões, o estado atual e as projeções”, a Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira encomendou um estudo à Universidade do Minho que possa ajudar na adoção futura de medidas mais convincentes para prosseguir o caminho da recuperação demográfica.

O presente estudo do INE teve como ponto de partida o ano de 2011, marcado pela entrada da troika no país e pelas políticas de austeridade seguidas. Nesse período, a crise levou a uma redução na chegada de imigrantes, mas também a um aumento da emigração de portugueses que procuraram oportunidades de emprego noutros países.

SERVIÇO DE PEREGRINOS DA CATEDRAL DE SANTIAGO DE COMPOSTELA REVELA ESTATÍSTICAS REFERENTES AO CAMINHO QUE LIGA BRAGA À CAPITAL DA GALIZA

Estatísticas incluem pela primeira vez o Caminho Braga-Santiago

O Serviço de Peregrinos da Catedral de Santiago de Compostela acaba de revelar, pela primeira vez, as estatísticas referentes à atribuição da compostela em referência ao Caminho da Geira e dos Arrieiros, que liga Braga à capital da Galiza na distância de 240 quilómetros.

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Segundo os dados publicados no site do serviço, a compostela foi entregue em abril a 18 peregrinos que completaram o caminho (referido como Braga C.G.A.) e a três em março. A entrega formal do documento começou no final de março, embora haja pessoas que o tenham recebido antes.

Além destes peregrinos, há outros 145 que partiram de Braga e receberam a compostela, mas as estatísticas da Catedral de Santiago não especificam qual o caminho que seguiram.

As associações ligadas à valorização do Caminho da Geira e dos Arrieiros referem que o itinerário foi percorrido por 300 pessoas desde a apresentação do primeiro traçado, há dois anos, em Braga, devendo  ultrapassar o meio milhar no corrente ano.

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“A nossa experiência no apoio aos peregrinos diz-nos que muitos não pedem a compostela, pelo que, como acontece com outros caminhos, os números das estatísticas são inferiores à realidade”, explica Abdón Fernández, presidente da Associação Jacobeia do Caminho da Geira Minhoto Ribeiro.

A associação tem registo da passagem de peregrinos a pé, de bicicleta e a cavalo, mas reconhece que há muitos que não se anunciam, pelo que “é muito difícil” saber com certeza quantos cumpriram o percurso desde maio de 2017.

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Por outro lado, há peregrinos que fizeram o Caminho da Geira e dos Arrieiros, mas porque começaram noutras cidades ou em localidades intermédias do percurso não estão contabilizados. Para isso acontecer, é preciso que o seu número mensal justifique a designação de itinerário seguido (incluindo assim todos e não apenas os que partem de Braga). Para constar no relatório anual do Serviço de Peregrinos da Catedral de Santiago de Compostela é necessário que seja feito por mais de 500 pessoas.

Nos primeiros quatro meses deste ano, os caminhos de Santiago foram percorridos por 43.051 pessoas, a grande maioria a pé (40.842). Os portugueses foram 4.675 e a cidade do Porto o principal ponto de partida nacional, com 3.892 peregrinos. Em Portugal, a maioria escolheu os caminhos Central e da Costa, que justificaram a atribuição de 10.963 e 584 compostelas, respetivamente.

A Compostela é um documento entregue aos peregrinos que completem o Caminho de Santiago, percorrendo no mínimo os últimos 100 quilómetros a pé ou a cavalo, ou 200 quilómetros em bicicleta, e que declarem tê-lo feito por motivos religiosos ou religiosos/espirituais.

A validação dos quilómetros faz-se através da Credencial do Peregrino, que deve ostentar no mínimo dois selos por dia, nos últimos 100 ou 200 quilómetros, conforme o método utilizado, obtidos de preferência em estabelecimentos ou instituições ligados à Igreja e ao Caminho de Santiago.

O Serviço de Peregrinos da Catedral de Santiago de Compostela emite, em iguais condições, o Certificado de Distância, um documento que certifica o número de quilómetros feito pelos peregrinos.

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ESTATÍSTICAS DO INE REGISTA CRESCIMENTO DO TURISMO A NORTE

2018 começa bem a Norte

Se o todo nacional teve um mês de janeiro com desaceleração no crescimento turístico, os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) agora publicados trazem boas notícias para o Porto e Norte. Janeiro apresentou um crescimento nas dormidas, com 386,30 mil dormidas, mais com 9,2% que no mesmo mês o ano passado (mais 29,4 mil dormidas).

Melchior Moreira

“Depois de fecharmos 2017 com o número de dormidas que prevíamos alcançar em 2020, o início do ano continua a refletir a atratividade que o Porto e Norte tem vindo a desenvolver nos seus mercados e continua a elevar a fasquia da responsabilidade que temos em saber promover a sustentabilidade do destino. É fundamental continuarmos o trabalho em rede, cativando os visitantes para o todo que é este território, reforçar a aposta na formação e na oferta de qualidade e, claro, aumentar a estada média”, adianta o presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal, Melchior Moreira.

E é mesmo na estada média que foi notado o maior crescimento em crescimento percentual neste indicador. Cresceu 3% estando nas 1, 67 noites. A taxa líquida de ocupação-cama cresceu, 2%, fixando-se em janeiro em 28,1%. Nos proveitos totais regista-se um crescimento de mais 21,3%, com 21,3 milhões mais 2,5 milhões. Mantém-se o crescimento do RevPar, com mais 8,4%, estando agora nos 23,6 euros (mais 1,8 euros).

POSTAL DO INÍCIO DO SÉCULO XX DIVULGA “ESTADO DE INSTRUCÇÃO NO DISTRICTO DE VIANNA DO CASTELLO”

A imagem reproduz um postal apresentando a estaítica relativa ao “Estado de instrucção no Districto de Vianna do Castello” em 1908. A peça documental encontra-se na Biblioteca Nacional de Portugal e apresenta a seguinte ficha bibliográfica:

LIGA DE INSTRUCAO DE VIANA DO CASTELO

Estado da instrucção no Districto de Vianna do Castello, 1908 [Visual gráfico] / Liga d'Instrucção. - Viana do Castelo : L.I.,, 1908. - 1 postal : castanho ; 14x9 cm

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