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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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ESTÁTUA DE D. AFONSO HENRIQUES INAUGURADA HOJE EM PONTE DE LIMA

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No âmbito das Comemorações dos 900 Anos da Carta de Foral a Ponte de Lima, foi inaugurada esta sexta-feira, a Estátua de D. Afonso Henriques.

  1. Afonso Henriques foi a figura mais importante na afirmação da nacionalidade portuguesa. Primeiro Rei de Portugal, cognominado “o Conquistador”, teve um longo reinado no século XII, durante o qual o reino português se tornou definitivamente independente do Reino de Leão, independência essa reconhecida com o Tratado de Zamora, em 1143, e mais tarde confirmada pela bula pontifícia Manifestus Probatum, de 1179.

A sua ligação a Ponte de Lima está historicamente comprovada na assinatura do Foral da fundação da Vila atribuído pela sua mãe, a Rainha D. Teresa, mas também na amizade entre D. Teresa e D. Henrique com D. Afonso Ancemondes, senhor de Refoios, que vivia junto à Torre, em Refoios.

No discurso oficial, o Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima, Eng.º Vasco Ferraz, considerou que "É com grande gáudio e satisfação que nos encontramos aqui hoje, em plenas celebrações dos 900 Anos da Fundação de Ponte de Lima, para, num momento tão simbólico, inaugurar o monumento de homenagem a Afonso Henriques, figura incontornável da nossa História, personagem inspiradora e fundadora. Fundadora como a sua mãe também foi fundadora. A Rainha D. Teresa para nós, os limianos, pelo seu gesto de 4 de Março de 1125. O Rei Afonso Henriques, já não só para os limianos, mas para todos os portugueses.

Foi Afonso Henriques uma daquelas personalidades brilhantes que despontou na aurora da nossa nação, contribuindo, como nenhuma outra, para a formação do país. De um país que os seus sucessores levaram depois, na sua época mais gloriosa, até aos confins da Terra."

A escultura em bronze, de matriz clássica, foi executada pelo escultor Elías Cochón Rei a partir de um projeto conceptual da designer limiana Joana Silva.

A escultura representa D. Afonso Henriques na idade adulta, com a cabeça adornada por uma coroa volumosa, cravada a pedras preciosas, envergando uma loriga de malha metálica sobre uma túnica e um manto até aos pés. As mãos calçadas por luvas seguram o escudo, em formato amendoado com a representação das Quinas e uma cruz de braços largos, e uma robusta espada de cavaleiro com pomo discoide com a representação de uma cruz. Mede 3 metros e será implantada sobre base de granito.

PONTE DE LIMA INAUGURA HOJE ESTÁTUA A D. AFONSO HENRIQUES – CRÓNICA DE TITO DE MORAIS

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Túmulo D. Afonso Henriques

O município de Ponte de Lima inaugura esta sexta-feira 13 de Junho, pelas 17, 00 h na praça adjacente á EXPOLIMA (Parque de Exposições do Concelho), integrado na comemoração dos 900 anos da fundação da vila, uma estátua ao nosso primeiro Rei e filho da fundadora do então pequeno concelho, hoje freguesia de Arca e Ponte de Lima, pois a configuração com 51 freguesias, reduzido a 39 com a última reforma administrativa, só ocorreu em 1867.

Um escultura com três metros de altura representado o Fundador de Portugal, nascido em Guimarães? em 1109 e falecido em Coimbra a 6 de Dezembro de 1185, onde está sepultado no Mosteiro de Santa Cruz do qual foi fundador será descerrada junto dos limites do couto teresiano e lembrando a sua relação com a génese do Termo de Ponte de Lima e o “condado” de Refóios de Lima.

A obra foi adjudicada a um escultor galego, mas cujos trabalhos ou participações em mostras artísticas vão muito além de Espanha, de Madrid e de Barcelona. Eliás Cochón Rei, residente em Vilagarcia de Arousa, Pontevedra, tem obra ou colaboração, ou mostra de seu talento artístico em vários países como Itália (Singapura), Japão (Tóquio e Kioto), Suécia (Lapónia) e Alemanha (Berlim), por exemplo.

Depois de Zamora, Espanha, onde foi armando cavaleiro com apenas 14 anos e inaugurada uma estátua ao Conquistador em 2023, será a capital da Ribeira Lima a dedicar-lhe alma e coração pelo seu envolvimento nas primícias do Limianismo, na presidência municipal de Vasco Ferraz.

Sobre D. Afonso Henriques e Ponte de Lima eis aqui umas notas: se a mãe na sua menoridade fez do lugar de Ponte a vila de Ponte (de Lima) ao outorgar no seu território nesta Galiza do Sul o foral aos 4 de Março de 1125, também o filho contribuiu para o que é hoje o território Pontelimês, como seguidamente justificamos:

Em 15 de Maio de 1128, o nosso chefe da monarquia portuguesa, doou a Mendo Afonso , filho de Afonso Ancemondes, seu colega de armas e testemunha na fundação do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra em 1131  o “condado” de Refóios de Lima. Este Rico – Homem de Entre Lima e Mondego, esse Condado Portucalense, viria a doar em 1154 juntamente com o herdeiro e mais família, ao Prior e frades a Igreja depois Mosteiro de Santa Maria de Refóios de Lima, conforme pergaminho publicado em 1848 pelo investigador Diogo Kopke, depois recolhido na Torre do Tombo (Cota Cartório De Refóios de Lima, Maço 1 e Documento 1).

Ainda quatro anos antes, no verão de 1150, D. Afonso Henriques concedia carta de couto ao mosteiro refóiense, o que nos permite concluir que o espaço político, religioso, militar e agrário nos alvores da Portugalidade, centrava-se entre Ponte de Lima (Refóios), Guimarães e Coimbra. Este período da nossa História local e nacional, merece uma reflexão mais profunda e análise documental rígida, pelo que deveria ser equacionada uma conferência, onde o nosso amigo e conterrâneo António Matos Reis poderá explanar sobre o tema, na sequência de o ter abordado em seus estudos académicos.

A terminar, porque estamos limitados de espaço, mais uma achega para integrar D. Afonso Henriques nos alvores da nossa terra. Oito anos antes da atribuição do foral, isto é pelo ano de 1117 o futuro concelho de Ponte de Lima era governado ou administrado pelo cunhado do nosso primeiro rei: D. Sancho Nunes, casado com a Infanta D. Sancha (Henriques) referido na documentação mais antiga dos primórdios do povoado Limiano como do “… imperante terra de Ponte Sancio Nunes, como refere por exemplo Alexandre Herculano na sua História de Portugal, volume I, págs 290, com primeira edição em 1846, a segunda em 1853, a terceira uma dezena de anos depois…

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Pergaminho - Doação da Igreja de Refóios de Lima em 1154 por Afonso Ancemondes, filho Mendo Afonso e mais familiares ao Prior

PONTE DE LIMA INAUGURA ESTÁTUA DE D. AFONSO HENRIQUES

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O Município de Ponte de Lima, no âmbito das Comemorações dos 900 Anos da Carta de Foral a Ponte de Lima, inaugura a Estátua de D. Afonso Henriques, a 13 de junho, às 17h00, na Expolima.

Em 1124, um ano antes da Carta de Foral a Ponte de Lima, D. Teresa e D. Afonso Henriques, doam a Mendo Afonso um condado em Refoios do Lima, onde vai ser fundado o Mosteiro de Santa Maria de Refoios, a favor do qual, mais tarde, o Rei confirmará o privilégio de couto. Ele esteve então também na génese da criação do Mosteiro de Santa Maria de Refoios do Lima, a mais relevante casa religiosa do vale do Lima, que foi crescendo ao longo dos séculos, materializando-se num imponente edifício, ainda hoje tão dinâmico e ativo, como podemos apreciar nas vidas da Paróquia de Refoios do Lima e na da Escola Superior Agrária.

A Lenda da Cabração e a Lenda do Rego do Azal narram eventos imaginários e fabulosos que por aqui se terão passado e em que Afonso Henriques assumiu o papel de protagonista.

A escultura em bronze, de matriz clássica, foi executada pelo escultor Elías Cochón Rei a partir de um projeto conceptual de Joana Silva. Representa D. Afonso Henriques na idade adulta, com a cabeça adornada por uma coroa volumosa, cravada a pedras preciosas, envergando uma loriga de malha metálica sobre uma túnica e um manto até aos pés. As mãos calçadas por luvas seguram o escudo, em formato amendoado com a representação das Quinas e uma cruz de braços largos, e uma robusta espada de cavaleiro com pomo discoide com a representação de uma cruz. Mede 3 metros e será implantada sobre base de granito.

PORTO RECEBE APRESENTAÇÃO DO LIVRO “MONUMENTOS AO EMIGRANTE”

No próximo dia 14 de junho (sábado), é apresentado no Porto o livro “Monumentos ao Emigrante – Uma Homenagem à História da Emigração Portuguesa”.

A obra, concebida pelo historiador Daniel Bastos, em parceria com o fotógrafo Luís Carvalhido, assente no levantamento dos Monumentos de Homenagem ao Emigrante, existentes em todos distritos de Portugal continental, e regiões autónomas da Madeira e dos Açores, é apresentada às 16h00, na livraria Unicepe.

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 O livro “Monumentos ao Emigrante – Uma Homenagem à História da Emigração Portuguesa”, que percorre todos os distritos de Portugal continental, e as regiões autónomas da Madeira e dos Açores, foi concebido pelo historiador da diáspora Daniel Bastos (dir.), em parceria com o fotógrafo Luís Carvalhido (centro), e traduzido (português e inglês) por Paulo Teixeira (esq.)

A sessão de apresentação do livro, uma edição bilingue (português e inglês) com tradução de Paulo Teixeira, prefácio do filósofo e escritor Onésimo Teotónio Almeida, e posfácio da primeira mulher antropóloga portuguesa, Maria Beatriz Rocha-Trindade, estará a cargo do jornalista de cinema, apresentador de televisão e escritor, Mário Augusto.

A obra pioneira, realizada com o apoio institucional da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, é um convite a uma viagem pelo passado, com os olhos no presente e futuro, da imagem e memória da emigração em Portugal. Uma viagem através de um itinerário delineado pelo historiador da diáspora Daniel Bastos, profusamente ilustrada pelo talento fotográfico de Luís Carvalhido, que percorre todas as regiões de Portugal, onde existem mais de uma centena de monumentos, como bustos, estátuas ou memoriais dedicados ao Emigrante, e que constituem uma relevante fonte material para a compreensão da emigração.

A sessão de apresentação, que é aberta à comunidade, e se integra nos eventos comemorativos do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas na capital da região Norte, um território fortemente marcado pela emigração, constitui uma homenagem aos milhares de emigrantes e lusodescendentes espalhados pelo mundo.

Refira-se que nesta história concisa e ilustrada da emigração portuguesa, recentemente apresentada na Sociedade de Geografia de Lisboa, são evidenciadas as motivações subjacentes à partida e aos destinos, a celebração de figuras gradas das comunidades e aspetos inerentes à memória coletiva da emigração. Como o “salto” para França, a emigração para o Brasil, Estados Unidos da América, Canadá, Venezuela, Austrália, África do Sul, Alemanha, Suíça, Bélgica e Luxemburgo, entre outros países do mundo, por onde a diáspora portuguesa se encontra disseminada.

No prefácio do livro, Onésimo Teotónio Almeida, Professor Emérito da Universidade Brown, que dedicou uma grande parte da sua vida a escrever sobre a portugalidade e sobre o que é ser português, assegura “Se uma imagem vale mil palavras, temos aqui duas centenas e meia de milhar de belas palavras saltando-nos à vista com gritante eloquência”.

Na mesma linha, Maria Beatriz Rocha-Trindade, autora de uma vasta bibliografia sobre matérias relacionadas com as migrações, sustenta no posfácio que “Este livro, constitui uma valiosa contribuição para o conhecimento da História de Portugal”.

Com vários livros publicados no campo da história da emigração portuguesa, cujas sessões de apresentação o têm colocado em contacto estreito com as comunidades lusas, o percurso do historiador e escritor Daniel Bastos, colaborador regular da imprensa de língua portuguesa no mundo, tem sido alicerçado no seio da diáspora.

Professor e formador, Luís Carvalhido tem participado em várias exposições individuais e coletivas, assim como em concursos de fotografia aquém e além-fronteiras. É autor de diversas obras, onde mais do que captar imagens, expressa e exterioriza sentimentos através da fotografia.

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PONTE DE LIMA INAUGURA ESTÁTUA DE D. AFONSO HENRIQUES – 13 DE JUNHO

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Passam no próximo dia 6 de dezembro precisamente 830 anos sobre a data do falecimento do primeiro rei de Portugal – D. Afonso Henriques!

Com a vitória da Batalha de Ourique em 1139, D. Afonso Henriques proclamou-se Rei de Portugal, vindo a sua autoridade a ser reconhecida em 1143 através do Tratado de Zamora. A ele se deve o facto de sermos portugueses, conquista mantida com enormes sacrifícios ao longo de muitos séculos e sucessivas gerações e, não raras as vezes, colocada em risco em determinados momentos históricos particularmente adversos que os nossos antepassados sempre souberam superar.

No próximo dia 13 de junho, Ponte de Lima vai erguer-lhe uma estátua em sua homenagem.

AQUI HÁ CULTURA!: VÍTOR MACHADO EXPÕE EM VILA VERDE ESCULTURAS NA EPATV

 

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No dia 23 de maio, a EPATV inaugurou a exposição "Eco Arte Profissões – Esculturas em Ferro", da autoria de Vítor Machado. A mostra decorreu no Auditório Grande da EPATV, no âmbito do projeto AQUI HÁ CULTURA!, e contou com a participação dos alunos da instituição, para além de outros convidados.

Vítor Machado, natural de Braga, é um antigo professor da EPATV que, após a sua reforma, deu início a um percurso artístico autodidata, explorando novas formas de expressão através da escultura. As suas obras são construídas a partir de ferro e outros metais, muitas vezes combinados com materiais de origem natural e desperdícios da indústria, criando composições originais. Nesta exposição em particular, o foco recai sobre as profissões, representadas de forma expressiva pelas posturas corporais das figuras e pelos instrumentos que as caracterizam.

A sessão teve início com a intervenção do professor Arnaldo Varela de Sousa, que apresentou o artista à audiência, deixando palavras sentidas de admiração e agradecimento pelo seu percurso enquanto docente e agora enquanto escultor.

Seguiu-se a intervenção de Sandra Monteiro, diretora pedagógica da EPATV, que saudou o público e deu as boas-vindas a Vítor Machado. Numa breve introdução, destacou: “Com esta exposição celebramos não só o artista, mas também o colega e o profissional. Todos nós aprendemos consigo”.

A exposição estará aberta ao público até 12 de junho, no Auditório Grande da EPATV.

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VILA VERDE: AQUI HÁ CULTURA! – EXPOSIÇÃO DE ESCULTURA DE VICTOR MACHADO PATENTE AO PÚBLICO NA EPATV

No âmbito do Projeto AQUI HÁ CULTURA!, será inaugurada no próximo dia 23 de maio, às 10h30, nas instalações da Escola Profissional Amar Terra Verde, em Vila Verde, a exposição Eco arte profissões – esculturas em ferro de Victor Machado.

Natural de Braga, onde nasceu em 1951, Victor Machado teve uma longa carreira de professor do ensino secundário, lecionando, durante muitos anos, na EPATV onde continua a ser recordado como profissional de exceção e pessoa de fino trato.

Autodidata, sem formação artística formal, desde que, em 2020, se reformou, passou a poder dedicar-se a tempo inteiro à expressão artística. As suas esculturas – elaboradas a partir do metal combinado com outros materiais recolhidos em ambiente natural ou desperdícios da indústria – configuram um trabalho original e surpreendente. No caso da presente mostra, são tema privilegiado as profissões – as mais diversas – facilmente identificáveis através das posturas corporais retratadas e dos instrumentos que as identificam.

A mostra permanecerá patente ao público até 12 de junho.

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VILA NOVA DE CERVEIRA: XI EDUCARTE 2025 HOMENAGEOU O MESTRE JOSÉ RODRIGUES

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Sob o mote “Territórios sem Fronteira – Trabalhar na Margem”, a XI EDUCARTE - Educação Através da Arte desafia, mais uma vez, a comunidade escolar do concelho de Vila Nova de Cerveira a mergulhar no universo da criação artística, homenageando o Mestre José Rodrigues com a replicação de peças escultóricas coletivas. De 16 de maio a 1 de junho, os jardins Chagny e Mestre José Rodrigues acolhem 24 esculturas de grandes dimensões, fruto do trabalho colaborativo entre alunos e professores do pré-escolar ao ensino secundário e Unisénior. A inauguração oficial decorre esta sexta-feira, 16 de maio, às 10h00, no Auditório Municipal.

Para esta edição, o Município de Vila Nova de Cerveira e a Fundação Bienal de Arte de Cerveira propuseram uma maior envolvência da comunidade escolar em torno de uma reflexão sobre os conceitos de fronteira, explorando as suas dimensões geográfica, social, mental e política. Através desta proposta, os alunos dos vários níveis de ensino exploraram a relação entre estas formas geométricas simples, os elementos naturais e outras texturas do mundo natural, abordando os conceitos tão presentes nas obras do Mestre José Rodrigues.

Com o apoio de Ágata Rodrigues, filha do escultor e responsável pela Fundação José Rodrigues e pelo Convento de SanPayo, alunos e professores tiveram contacto direto com o percurso e legado do Mestre, através de encontros e visitas a algumas das suas obras públicas. A escolha das esculturas a replicar recaiu sobre duas peças emblemáticas de Vila Nova de Cerveira: ‘O Esforço’ (1982), instalada no Jardim Mestre José Rodrigues, e ‘Navegações’ (1996), localizada no Parque de Lazer do Castelinho.

Seguindo o exemplo do escultor, habituado a reciclar materiais e a procurar nas sucatas e estaleiros matéria-prima para as suas criações, as 24 estruturas foram executadas nos Estaleiros da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, com recurso a materiais já existentes. As peças de madeira foram pintadas com tinta dourada, bronze e preto, de forma a mimetizar os materiais utilizados pelo escultor José Rodrigues, sendo preenchidas com peças geométricas (quadrados, círculos, triângulos, cubos, pirâmides, etc.) combinadas com elementos naturais como ramos, pedras, folhas, ou elementos conectores, como cordas e/ou fios. No final da edição 2025 da EDUCARTE prevê-se a circulação dos trabalhos produzidos pelos alunos, culminando com a instalação nos espaços exteriores do Convento de San Payo.

Intercalada com a Bienal Internacional de Arte de Cerveira, a realização da EDUCARTE – Educação através da Arte é uma iniciativa da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, tendo como parceiros a Fundação Bienal de Arte de Cerveira, o Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Cerveira, a Associação Convento San Payo, a ETAP - Escola Profissional, Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Cerveira, a Creche - Centro Social e Paroquial de Campos. Tem como objetivo aproximar alunos e professores das práticas artísticas, promovendo a literacia com e para as artes, estimulando a sua capacidade de observação, reflexão e sentido crítico, enquanto desenvolvem competências criativas, plásticas e técnicas na execução dos trabalhos.

Cada edição da EDUCARTE presta homenagem a um artista de renome. Em 2023 foi Zadok Ben-David, em 2025 é Mestre José Rodrigues, e em 2027 será a vez do escultor Robert Schad.

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PONTE DE LIMA VAI INAUGURAR ESTÁTUA A D. AFONSO HENRIQUES NO PRÓXIMO DIA 4 DE JUNHO

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Estátua de D. Afonso Henques em Guimarães

O Município de Ponte de Lima inaugura no próximo dia 4 de junho uma estátua a D. Afonso Henriques, iniciativa integrada nas comemorações dos 900 anos da atribuição do foral por D. Teresa, mãe do primeiro Rei de Portugal.

Coma vitória da Batalha de Ourique em 1139, D. Afonso Henriques proclamou-se Rei de Portugal, vindo a sua autoridade a ser reconhecida em 1143 através do Tratado de Zamora. A ele se deve o facto de sermos portugueses, conquista mantida com enormes sacrifícios ao longo de muitos séculos e sucessivas gerações e, não raras as vezes, colocada em risco em determinados momentos históricos particularmente adversos que os nossos antepassados sempre souberam superar.

PONTE DE LIMA VAI ERGUER ESTÁTUA A D. AFONSO HENRIQUES – O MINHOTO QUE FOI O PRIMEIRO REI DE PORTUGAL

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Estátua de D. Afonso Henques em Guimarães

O Município de Ponte de Lima inaugura no próximo dia 4 de junho uma estátua a D. Afonso Henriques, iniciativa integrada nas comemorações dos 900 anos da atribuição do foral por D. Teresa, mãe do primeiro Rei de Portugal.

Coma vitória da Batalha de Ourique em 1139, D. Afonso Henriques proclamou-se Rei de Portugal, vindo a sua autoridade a ser reconhecida em 1143 através do Tratado de Zamora. A ele se deve o facto de sermos portugueses, conquista mantida com enormes sacrifícios ao longo de muitos séculos e sucessivas gerações e, não raras as vezes, colocada em risco em determinados momentos históricos particularmente adversos que os nossos antepassados sempre souberam superar.

MONÇÃO ERGUE MONUMENTO EM HOMENAGEM AOS BOMBEIROS

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No âmbito do programa comemorativo do 125º aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Monção, realizou-se, ontem, no período da manhã, a inauguração do monumento ao bombeiro, na área ajardinada frontal ao quartel.

Da autoria de Ricardo de Campos, a peça escultórica, com altura de 3,40 metros e base de 1,30 metros, foi concebida em aço corten. Em síntese, representa a bravura e a coragem dos “soldados da paz”, bem como o auxílio e o socorro que prestam à população.

Na parte inferior, vislumbra-se o brasão de Monção e o símbolo dos bombeiros, onde se destaca a Fénix, figura mitológica renascida das próprias cinzas. Na parte superior, um bombeiro com uma criança ao colo, simbolizando, neste gesto protetor, com expressão luminosa, todos os bombeiros e toda a população monçanense.

Após gesto de agradecimento a José Delgado, junto ao monumento, seguiu-se, no salão nobre da instituição, a assinatura do auto de entrega do espólio documental da AHBVM, ao Arquivo Municipal de Monção. Desta forma, toda a documentação será devidamente tratada, catalogada e valorizada, tornando-a mais acessível aos estudantes, historiadores e público em geral.

A sessão solene prosseguiu com entrega de medalha ao antigo comandante da corporação monçanense, Francisco Pinto, e diplomas aos associados com 25, 50 e 75 anos de ligação à associação. Muitos não estiveram presentes. O diploma ser-lhes-á entregue posteriormente.

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BRAGA: QUEM VOI O MESTRE BRACARENSE JOSÉ VEIGA?

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José Ferraz Gomes Veiga, mais conhecido por mestre Veiga, foi uma personalidade que dedicou toda uma vida à arte, consagrando a sua obra à cidade de Braga, onde nasceu em 18 de novembro de 1925 e faleceu em 18 de abril de 2002. O seu talento para o desenho e a sua sensibilidade artística levou-o a frequentar a antiga Escola Industrial e Comercial Dom Frei Bartolomeu dos Mártires, no Curso de Tecelão Debuxador, notabilizando-se no desenho, na caricatura e na cenografia. Durante meio século, foi o responsável pela decoração dos arruados das Festas Joaninas e das Solenidades da Semana Santa, tendo os cartazes e os anúncios ficado a dever-se à sua mão. O seu espólio pessoal e artístico, composto por mais de 900 peças foi doado à Câmara de Braga e hoje enriquece o Arquivo Municipal de Braga.

Inaugurado em 24 de junho de 2009, o busto do Mestre José Viga foi erigido para prestar homenagem ao artista bracarense José Veiga e implantado no jardim da Praça da República, junto ao posto de Turismo.

Concebido pelo escultor Jorge Ulisses, o busto, de bronze, representa o Mestre José Veiga, suspenso num pedestal retangular de granito, disposto na vertical, exibindo uma inscrição onde se lê “AO MESTRE JOSÉ VEIGA (1925-2002).

Fonte: Câmara Municipal de Braga

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MUSEU DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA EXIBE ESCULTURA DE BERNARDINO MACHADO

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O Museu da Assembleia da República guarda o busto fundido em bronze com execução volumétrica completa (vulto pleno), assente sobre peanha de bronze e plinto de pedra lioz, representando figura masculina. Retrato de Bernardino Machado, em meia idade, de frente, olhando em frente, de cabelo curto, puxado para trás, acentuando avançada calvície, recortando a orelha, rosto com bigode grande de pontas retorcidas ligado às suíças, e expressão grave de sobrolho ligeiramente carregado. Colarinho subido, fechado, com laço, colete abotoado e casaco de aba simples aberto. Inscrição na parte superior da peanha: «Bernardino Machado / 1851-1944». Trata-se de uma obra do escultor António Duarte da Silva Santos.

Fonte: Assembleia da República

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BRAGA EXIBE BRASÃO MUNICIPAL NO MUSEU DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

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O Museu da Assembleia da República guarda o brasão Municipal de Viana do Castelo. Trata-se de uma pintura a óleo sobre tela recortada em forma de escudo heráldico (recto nos lados, com colgaduras circulares no topo e em chaveta na base), disposta na vertical. Composição com o brasão da cidade de Braga em escudo francês de campo único, liso, de cor azul, com bordadura amarela, 2 torres ameiadas com muralha flanquenado medalhão central ovalado com a imagem de Santa Maria de Braga (Nossa Senhora coroada e sustendo o Menino Jesus).

Este brasão integra-se no conjunto de 25 escudos de armas pintados por Benvindo Ceia em torno da grande luneta semicircular do Hemiciclo, onde Veloso Salgado recriou a sessão das Primeiras Cortes Gerais e Constituintes da Nação Portuguesa, realizadas em 1821 na Biblioteca do Palácio das Necessidades, em Lisboa. O conjunto pictórico, embora de autorias diferentes mas pintado no mesmo ano de 1921 - por altura das comemoraçãoes do primeiro centenário das Cortes que elaboraram a Constituição de 1822 - afirma-se como um todo coerente em termos de articulação estrutural e simbólica, sendo que a tela central funciona como narrativa do acontecimento e os brasões em redor complementam o discurso fornecendo a representação dos distritos e das antigas províncias ultramarinas, evocativos das circunscrições por onde os deputados das Cortes eram eleitos.

Benvindo Ceia, o autor da obra, foi um pintor natural de Portalegre que possui trabalhos espalhados por todo o país, nomeadamente no Theatro Circo, em Braga.

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Por sua vez, é da autoria do escultor Leopoldo de Almeida o grupo escultórico em mármore com execução volumétrica a meio vulto, assente sobre base do mesmo material (capitel de porta), representando 2 figuras alegóricas à agricultura segurando um escudo. As figuras são de sexos opostos, sendo a esquerda feminina e a direita masculina, apresentam-se de frente, em simetria lateral, olhando a 3/4 para baixo e em direcção oposta (a mulher olha para a direita e o homem no sentido inverso), ambas são jovens, têm os corpos seminus e envoltos em lençóis, apresentando uma torção a 3/4 ao nível da cintura no sentido uma da outra, com as pernas em posição lateral para os extremos inferiores opostos da composição e os braços para a frente (a mulher abraça um molho de trigo à esquerda e o homem apoia a mão esquerda sobre cachos de uvas que tem no colo), têm ambos os cabelos ondulados (os da mulher são compridos, apartados ao meio, apanhados atrás e com trança dando a volta por cima, e os do homem são curtos mas tapando a orelha) e ambas apoiam os braços opostos e próximos (esquerdo no caso da mulher e direito no caso do homem) sobre o brasão da cidade de Braga, capital da Província do Minho, em escudo português de campo único, liso, sem bordadura, com 2 torres ameiadas com muralha de castelo e duas torres ameadas flanquenado medalhão central ovalado com a imagem de Santa Maria de Braga (Nossa Senhora coroada e sustendo o Menino Jesus).

Fonte: Assembleia da República