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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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VISCONDES DE VILA NOVA DE CERVEIRA: “PRIMEIRA PÁGINA DE INSTRUMENTO DE CONSERTO E AMIGÁVEL COMPOSIÇÃO E DESISTÊNCIA” EM 1608

“PRIMEIRA PÁGINA DE Instrumento de conserto e amigável composição e desistência” das arras, móveis, imóveis e dinheiro prometidas em dote de casamento, feito pelo secretário, Gaspar de Faria Severim, procurador de D. Maria de Noronha, viúva de D. João Luís de Vasconcelos e Meneses, governador da praça de Mazagão aos Viscondes de Vila Nova de Cerveira, D. Diogo de Lima e sua mulher D. Joana de Vasconcelos EM 14 DE SETEMBRO DE 1608

Estava na capilha do documento com a cota: Viscondes de Vila Nova de Cerveira, cx. 32, n.º 19; tem cosido no fim uma meia folha com a informação "Nomeação do prazo da Travanca e Mafra "; número atribuído ao documento: 566. Este número no Índice da documentação, referido no documento: Portugal, Torre do Tombo, Viscondes de Vila Nova de Cerveira, cx. 2, n.º 4 (PT-TT-VNC/A/204), pertence ao mç. 17. No inventário intitulado: "Livro Geral do cartório de D. Tomás José Xavier de Lima, 2º Marquês de Ponte de Lima, no qual se contém todos os títulos e padrões, morgados, senhorios, propriedades, quintas, fazendas, foros, casais e mais rendas, privilégios, bulas apostólicas, testamentos e outros bens que pertencem à dita casa. Tudo extraído dos originais, títulos e mais documentos que no dito cartório se acham mando [sic] por ordem do dito senhor em Julho de 1819" (PT-TT-VNC/A/1), mç. 17 corresponde ao "Morgado e bens dos Vasconcelos".

Relação complementar: documento mencionado no elemento de informação "História custodial e arquivística": (PT-TT-VNC/A/1), mç.17, n.º 14: "escritura de de D. Diogo de Lima com D. Joana de Vasconcelos e Meneses e por ele consta os bens que vieram à casa dos Viscondes, ano de 1642"; Relação complementar: Portugal, Torre do Tombo, Viscondes de Vila Nova de Cerveira, cx. 2, n.º 12, (PT-TT-VNC/A//212), inventário das instituições "delas", do Morgado de Santa Ana, bens da Coroa e Morgado de Soalhães, f. 6, 6v, mç 2, n.º 25 (702): "Para haver de casar D. Diogo de Lima com a Senhora D. Joana de Vasconcelos e Meneses filha de D. João Luís de Vasconcelos e Meneses lhe fez o Visconde pai de D. Diogo dote e D. João Luís de Vasconcelos também qualquer deles dê 400 reis de renda D. João Luís pôs rendimentos da quinta da Valada que chamam Malpica 200 reis e na alcaidaria mor de Castelo Bom 100 reis e 100 reis nos rendimentos do concelho de Aregos e na dita Joana noiva além do mais que lhe dotaram fizeram nomeação do prazo da Golegã que é do convento de Tarouca, do prazo de Travanca junto a Viseu senhorio a Universidade de Coimbra, e do prazo da Enxara dos Cavaleiros, senhorio o Hospital de Todos os Santos e dos prazos que pertencem à quinta de Malpica foreiros a saber um às freiras de Chelas, outro à igreja de São João em Porto de Mós outros à igreja de Alcáçova em Santarém e também o dito D. João Luís e sua mulher fizeram deste à dita sua filha de todos os seus bens livres havidos e por haver com reserva somente do usufruto, todo o sobredito por escritura feita em Lisboa em 28 de Junho de 1642 tabelião Gaspar de Carvalho". À margem "1642". "Depois falecendo D. João Luís, sua mulher D. Maria de Noronha fez contrato com seu genro e filha acima nomeados por modo de partilhas: ela D. Maria de Noronha desistiu das arras prometidas por seu marido, móveis e dinheiro do dote e do que resultou d venda das casas e cardal nomeados no dito dote e da acção que podia ter contra os bens de seu marido e do direito e nomeação dos prazos que este lhe fez da quinta de Valada e da parte que tinha nas propriedades livres que ficaram no casal e dos bens móveis tudo a favor dos viscondes filha e genro e fez a sobredita desistência e cessão dos serviços que tinha de seu marido D. João Luís para os haverem os viscondes e estes se obrigaram a dar-lhe cada ano 200 reis de que lhe fizeram consignações no juro do Almoxarifado de Alenquer 80 reis e 80 reis na Cabana do pescado e o restante nos foros de Carnide e os viscondes lhe largaram a pretensão do prazo de Travanca para o gozar em sua vida e a dita D. Maria de Noronha lhe largou o direito que tinha vindo e viesse de Mazagão para fazer o visconde umas casas e ele ficaria obrigado a pagar as dívidas do casal excepto o serviço dos criados, de que há escritura feita em Lisboa ano de 1648. Tabelião Gregório de Souto Craveiro. À margem direita: há rol incorporado na mesma escritura. À margem na f. 6, 6 v: foi filho do Visconde D. Lourenço de Lima além do mais que depois foi visconde"; Relação complementar: Portugal, Torre do Tombo, Viscondes de Vila Nova de Cerveira, "Livro que contém o rendimento das fazendas das minhas casas e morgados a elas anexos", cx. 20, n.º 1 (PT-TT-VNC/B/2001), f. 171.

Nota ao elemento de informação "Datas": escritura feita em Lisboa junto á igreja das Chagas, nas casas do Visconde de Vila Nova de Cerveira, D. Diogo de Lima [D. Diogo de Lima Brito e Nogueira, 7º visconde de Vila Nova de Cerveira].

Fonte: ANTT

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QUEM É JOSÉ MARIA PYRRAIT – DESCENDENTE DE LIMIANOS – FOTÓGRAFO DA NATUREZA E DA VIDA SELVAGEM?

José Maria Pyrrait possui as suas raízes familiares em Ponte de Lima. Foi na Quinta do Ameal, em Refóios do Lima, propriedade que foi do seu avô materno, que passou os melhores momentos da sua infância e adolescência e as melhores e mais fortes raízes e influência.

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Refoios do Lima, é normalmente a sua base para os passeios por terras minhotas, é a origem do seu amor por esta região abençoada pelo verde de uma natureza dona de uma beleza única. Como amante da vida selvagem e da natureza no seu estado mais puro, encontrou no Parque Nacional Peneda Gerês, o palco perfeito para as suas aventuras e para, através da fotografia, registar os momentos mágicos aí vividos

José Maria Pyrrait nasceu em 1965. É treinador de surfistas de competição profissionais, é proprietário também de uma escola de surf na Ericeira dedicada á formação de jovens surfistas.

No passado, dedicou-se á fotografia na área da grande reportagem, jornalismo e viagens. Tem como principais trabalhos, algumas reportagens sobre a guerra civil angolana, acompanhando a guerrilha da UNITA, as eleições na África do Sul quando Nelson Mandela foi eleito a primeira vez, algumas reportagens fotográficas sobre o arquipélago dos Açores, onde viveu 6 anos e vários trabalhos sobre regiões em Portugal continental.

Abandonou a fotografia profissional em 1998, quando se passou a dedicar a tempo inteiro, ao ensino e treino do surf, desporto que pratica há 45 anos, ou seja, desde os 10 anos de idade, na cidade do Rio de Janeiro, onde viveu dos 10 aos 17 anos de idade. Atualmente vive na Ericeira, curiosamente terra de que foram donatários os marqueses de Ponte de Lima e cujo palácio se encontra na vila de Mafra, sede do respectivo concelho.

O BLOGUE DO MINHO tem o privilégio de contar com a sua colaboração através da publicação das suas magníficas fotos que em tudo engrandecem a nossa região e pela qual estamos imensamente gratos. As fotos que junto publicamos de sua autoria são precisamente de Ponte de Lima.

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