PONTE DE LIMA ASSINALA DIA MUNDIAL DO TURISMO
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Depois de participar na apresentação do Bacalhau á Eça de Queirós, jantar organizado pela respectiva Academia de Bruxelas, Andreia Alves, teve honras de figurar na edição deste mês da Revista CRIATIVA, ontem lançada na capital europeia.
A jovem, residente na União das Freguesias de Padreiro e Santa Cristina, foi eleita Rainha das Vindimas de Arcos de Valdevez 2023, e é a segunda vez que se desloca à Bélgica, a convite do casal Victor Alves Gomes e Triin Aasma, ele seu conterrâneo, e ela da Estónia, ambos Administradores na Comissão Europeia, Bruxelas.
Em Novembro último, o rosto de promoção do enoturismo do município arcuense, foi a convidada de honra na apresentação dos vinhos VIANNA, produzidos no Solar de Louredo, Geraz do Lima. Agora, foi a vez de promover um produto da sua terra: os néctares da Quinta do Cerqueiral, freguesia de Oliveira, ás portas da sede do concelho.
A publicação, mensal, destinada principalmente à comunidade luso – brasileira da capital da Europa, contém neste seu último número um artigo dedicado ao evento com o prato tradicional português e internacional, que decorreu n “ O Chapeau”, sob a responsabilidade do Chef Domingos Gomes, de Viana do Castelo.
Nos dias 11 e 12 de novembro:
Iniciativas pretendem valorizar a cultura, património e tradições do território.
Nos dias 11 e 12 de novembro, Melgaço celebra o Dia Mundial do Enoturismo com atividades a decorrerem em vários pontos da sub-região de Monção e Melgaço. O programa contempla um leque de ações em diferentes adegas e distintas propostas, que visam a promoção do território enquanto destino de enoturismo de excelência.
Uma caminhada pelas vinhas, visitas a adegas e provas gratuitas, uma tour enoturística em bus panorâmico com visita a produtores locais e degustação de produtos regionais, rafting no Rio Minho e visitas gratuitas à Rede Melgaço Museus são as sugestões, numa organização do município mais a norte de Portugal em articulação com as várias entidades participantes, aderentes da Rota do Alvarinho de Monção & Melgaço.
A sub-região de Monção e Melgaço distingue-se, claramente, como o local de origem e de excelência do vinho alvarinho. A Rota do Alvarinho de Monção & Melgaço foi criada pelos dois concelhos para divulgar as suas tradições vitivinícolas, dinamizando o enoturismo do território. Adegas, restaurantes, unidades de alojamento, comércios, museus, empresas de animação turística e agências de viagens unem-se para oferecer múltiplas atividades e itinerários, proporcionando experiências únicas e memoráveis num destino de vinhos de excelência.
Saiba-se que o Dia Mundial do Enoturismo é assinalado a 12 de novembro. Para comemorar a efeméride, todos os membros da Recevin (European Network of Wine Cities) e da Ametur (Associação Mundial de Enoturismo), como o é o caso do município de Melgaço, fomentam iniciativas e eventos relacionados com o turismo ligado ao setor vitivinícola. A data pretende valorizar os territórios produtores de vinho através da divulgação da suas culturas, património e tradições, assim como dos agentes locais de enoturismo.
PROGRAMA
11 DE NOVEMBRO
CAMINHADA PELAS VINHAS E PROVAS DE VINHO NOVO DIRETAMENTE DA BARRICA, COMENTADAS PELO ENÓLOGO ANSELMO MENDES, NA QUINTA DA TORRE
10h00 e 15h00
Nº máximo de pessoas: 25
Valor: participação gratuita
Descontos: 5% em loja
12 DE NOVEMBRO
DIA DE PORTAS ABERTAS NAS ADEGAS ADERENTES
10h00-13h00 | 14h30-18h00
Visitas e provas gratuitas nas adegas aderentes:
TOUR ENOTURÍSTICO EM BUS PANORÂMICO
Hora de partida | 09h30
Percurso:
Saída - Largo Hermenegildo Solheiro
Termas de Melgaço com provas de água na Fonte Principal
Visita à adega Quintas de Melgaço
Queijaria Prados de Melgaço (visita às cabrinhas mansas e provas de queijos)
Centro de Artesanato
Solar do Alvarinho (provas de vinhos e compra de produtos locais)
Regresso ao Largo Hermenegildo Solheiro
Nº mínimo de pessoas: 10
Nº máximo de pessoas: 20
Valor: 20,00 €
arcações até 10 de novembro: tel. +351 251 414 443 | geral@visitmelgaco.com.pt
PROGRAMA ENOTURÍSTICO COM GUIA:
9h30 | Visita à queijaria Prados de Melgaço, com degustação de queijos de cabras felizes
10h45 | Passeio pedestre pelo centro histórico de Melgaço com visita incluída à Torre de Menagem
12h00 | Visita à Quinta das Alvaianas, com provas de vinho
Nº mínimo de pessoas: 10
Nº máximo de pessoas: 4
Valor: 25,00 €
Marcações: tel. +351 251 466041 | geral@montesdelaboreiro.pt I www.montesdelaboreiro.pt
RAFTING (DESCIDA DO RIO MINHO) - COM PROVAS COMENTADAS DE VINHO ALVARINHO:
Nº mínimo de pessoas: 6
Valor: 30,00 €
Marcações: tel.: +351 96 700 63 47 I geral@melgacoradical.com I www.melgacoradical.com
VISITAS GRATUITAS À REDE MELGAÇO MUSEUS
Núcleo Museológico da Torre de Menagem (Castelo de Melgaço)
4960-537 Melgaço | Tel. 251 410 191 |
nucleomuseologico@cm-melgaco.pt
Museu do Cinema de Melgaço – Jean Loup Passek
Rua do Carvalho, 4960-551 Melgaço | Tel. 251 401 575 | museudecinema@cm-melgaco.pt
Espaço Memória e Fronteira
Rua Loja Nova, 4960-558 Melgaço | Tel. 251 418 106 |
memoriaefronteira@cm-melgaco.pt
Núcleo Museológico de Castro Laboreiro
Castro Laboreiro, Melgaço | Telf: +351 251 465 016 | nucleomuseologico@cm-melgaco.pt
Horários:
Outubro – março
9:30h – 13:00h
14:00h – 17:00h
O programa pode também ser consultado no site do município, em www.cm-melgaco.pt.
O Município de Arcos Valdevez, marcou presença em mais uma edição da feira de XANTAR- Salão Internacional de Gastronomia e Turismo, de 2 a 3 de novembro em Ourense.
O Município participou neste certame integrado no stand do Turismo do Porto e Norte de Portugal, com diversas ações de promoção e degustação da gastronomia arcuense.
Com o objetivo de promover a gastronomia arcuense foram promovidas provas gastronómicas, apresentados os Charutos dos Arcos, uma das 7 Maravilhas Doces de Portugal, os Vinhos Verdes, os Rebuçados dos Arcos e o Fumeiro.
Ao público em geral que visita o evento foram dadas informações sobre o que fazer e visitar em Arcos de Valdevez nomeadamente, no Parque Nacional da Peneda-Gerês, Reserva Mundial da Biosfera, no Soajo, em Sistelo, uma das 7 Maravilhas de Portugal, no Centro Histórico o e ainda apresentados os serviços e a oferta turística.
A iniciativa “Arcos à Mesa” também foi alvo de destaque nesta ação promocional do concelho fora de portas, já que esta é uma iniciativa que integra o calendário cultural anual do Município, e é motivo de atração para inúmeros visitantes motivados pela excelência da gastronomia local e pelos programas de animação.
A presença de Arcos de Valdevez neste certame é realizada com o objetivo de divulgar as potencialidades turísticas e gastronómicas de Arcos de Valdevez e atrair mais visitantes.
O XANTAR - Salão Internacional de Gastronomia e Turismo, é um evento importante para a promoção da gastronomia e dos produtos locais dos diferentes destinos, promovendo em simultâneo os produtos e o valor enogastronómico dos territórios.
Para assinalar o Dia Mundial do Enoturismo, a Câmara Municipal de Viana do Castelo preparou um diversificado programa dedicado aos vinhos e aos produtores do concelho, a decorrer ao longo do próximo sábado
Assim, as comemorações arrancam dia 11 de novembro, pelas 9h00, com a Caminhada Passos de Memória “PR 20 – Trilho das Terras de Geraz” (sujeito a inscrição) a decorrer ao longo de toda a manhã. Integrado na Rede Municipal de Percursos Pedestres do Município, este percurso de 13,1 quilómetros revela a riqueza paisagística, ecológica e cultural das Terras de Geraz, tendo como pontos de interesse o Lugar da Passagem, a Capela de Nossa Senhora da Conceição, Ponte da Naia, Capela e Cruzeiro de S. Sebastião, Azenha da Regedoura, Capela da Senhora do Norte e ainda o Cruzeiro da Prelada.
Também das 9h00 às 13h00 é promovida a Rota das Adegas, iniciativa destinada a empresários da restauração e hotelaria de Viana do Castelo (limitada a 15 empresários). Durante a tarde, das 14h30 às 18h30, acontece a segunda parte deste roteiro que pretende dar a conhecer os produtores da região.
O programa propõe ainda um Almoço Enogastronómico no Solar de Merufe (com um custo por pessoa de 15 euros, sujeito a inscrição).
Esta efeméride do Dia Mundial do Enoturismo foi comemorada inicialmente como “O Dia Europeu do Enoturismo”, tendo sido assim instituído em 2009 pela RECEVIN – Rede Europeia de Cidades do Vinho.
Mais tarde, com a associação a este evento de alguns países da América Latina, a partir de 2019, esta efeméride passou a ser celebrada à escala mundial, sempre no segundo domingo de novembro, tendo por objetivo valorizar os territórios produtores de vinho através da divulgação da cultura, património e tradições que lhe estão associadas.
Esta boa prática é um excelente modo de conhecer o património construído e natural do Município de Viana do Castelo, além de promover o que de melhor se faz no âmbito da gastronomia e vinhos.
Caminha foi palco ativo de dois dias de debate e partilha de experiências e conhecimento
O III Congresso Internacional de Enogastronomia Amar o Minho encerrou no final da tarde de ontem com a presença do Secretário de Estado da Agricultura, Gonçalo Rodrigues, e um sentimento transversal aos diversos participantes: este foi um fórum de extraordinária importância, que trouxe ao concelho de Caminha experiências diversas e permitiu partilhar o que de melhor se está a fazer ao nível das políticas públicas, nas escolas, nas empresas, no setor social, na investigação e no conhecimento, em diversos países. Enogastronomia e Turismo foram, por outro lado, realidades que se tocaram constantemente nas diversas intervenções e temáticas, seja pelo que já está a ser feito, seja pelas potencialidades do território do Minho, num futuro que se exige sustentável e verdadeiramente coeso.
Durante dois dias, Caminha acolheu congressistas de diversos países e convidados que puderam expor o seu trabalho e a sua experiência e dialogar com a plateia, porque todos os painéis incluíram debate. Na verdade, o congresso estendeu-se muito para além da sala do Museu Municipal de Caminha, sendo transmitido online em simultâneo com os trabalhos.
E este foi o segundo dia, porque no primeiro, os participantes estiveram a trabalhar em Argela, na Incubadora Verde, tendo tido igualmente oportunidade de conhecer este novo equipamento, que transformou a velha escola primária da freguesia, abandonada, num local onde o conhecimento e a ciência são bem-vindos e têm agora o papel principal.
No final da tarde, a comitiva pode ainda visitar e desfrutar do novo Mercado Municipal de Caminha, recém-inaugurado, e que demonstra ser de facto um equipamento polivalente e de excelência.
Regressando ao final dos trabalhos, recorde-se que o tema do Congresso foi “O Futuro Sustentável do Território”, não sendo de estranhar que a temática fosse o foco das diversas intervenções. Gonçalo Rodrigues, que fechou o Congresso, mostrou-se interessado em receber “notas” e/ou conclusões deste Congresso Internacional de Enogastronomia, que possam auxiliar no desenho das políticas, uma vez que não põde acompanhar os trabalhos. Lembrou que o que é nacional é mesmo bom, defendeu práticas sustentáveis, a par da inovação e do Turismo. O governante reforçou a necessidade de fixar as gentes nos territórios, valorizando-os, o que tem de ser conseguido também com a própria valorização das atividades. Gonçalo Rodrigues falou ainda do envolvimento das crianças, as novas gerações, da influência que a família e a escola podem exercer, dando como exemplo a sua própria família e o peso que preferências dos mais novos têm nas decisões.
A escola e a academia em geral estiveram aliás presentes em diversas intervenções, quer se falasse das refeições escolares, dos produtos que sustentam a gastronomia local, da investigação e dos projetos que estão a ser desenvolvidos nas universidades ou até de um novo curso superior, a licenciatura em Gastronomia e Artes Culinárias, que arrancou este ano letivo no IPVC, com todas as vagas preenchidas.
Na sessão de encerramento voltou a intervir o Presidente da Câmara de Caminha, Rui Lages, que agradeceu as diversas participações e disse desde logo que Amar o Minho não é difícil, quando estamos em presença de um território onde gentes, património e sabores de excelência (do rio, mar e terra) são fatores essenciais para um Turismo que se quer seletivo ou de proximidade, onde a questão da sustentabilidade tem de ser entendida em sentido amplo. Numa palavra um Turismo que é responsável, sendo também e em simultâneo sustentado e sustentável.
Rui Lages rejeitou um conceito de Turismo que tem por objeto explorar por explorar, defendendo um Turismo que se promove, que promove os seus produtos e os seus espaços, mas que, ao mesmo tempo, se cuida e cuida das pessoas. Um turismo, acrescentou o Presidente da Câmara de Caminha, que é inclusivo e que envolve agentes públicos, tecido empresarial, escolas e academia e as gentes, sempre as pessoas, sempre em coesão.
Em Caminha, o Secretário de Estado Gonçalo Rodrigues encerrou o III Congresso Internacional de Enogastronomia "Amar o Minho", organizado pelo Consórcio Minho Inovação, uma parceria singular entre 24 municípios, instituições de ensino e mais de 940 empresas e associações.
"Encontramos aqui a harmonização perfeita – a gastronomia, o vinho, os produtos endógenos, as raças autóctones, as paisagens, os espaços, o património, as tradições, as pessoas. E o ConsórcioMinhoInovação tem um papel fundamental no cumprimento desta missão, aliando territórios."
"Há, neste evento, muita da nossa ambição, presente nas estratégias e instrumentos financeiros. Transferir conhecimento é empoderar as comunidades, é promover a sustentabilidade como fator de competitividade, é reforçar confiança e garantir coesão territorial e social."
Fonte: Ministério da Agricultura e Alimentação
Caminha está a acolher o III Congresso Internacional de Enogastronomia “Amar o Minho”, centrado no “Futuro Sustentável do Território”. Hoje, o congresso está a decorrer no Museu Municipal de Caminha. Na abertura da sessão, o presidente da Câmara de Caminha, Rui Lages, realçou as qualidades e potencialidades do território do Alto Minho, enquanto território “Suis Géneris”: “as potencialidade que podemos encontrar num espaço geográfico tão pequeno, mas tão diverso são imensas: os nossos produtos endógenos, os nossos vinhos de referência, a nossa cultura gastronómica aliada ao saber de diversas gerações têm contribuído para o desenvolvimento da nossa região, mas se quisermos ser mais competitivos temos de encontrar parceiros que potenciem ainda mais tudo aquilo que de melhor temos. Falo do conhecimento, do conhecimento da ciência e no Minho temos politécnicos e universidades que devem contribuir para maximizar a sabedoria dos nossos antepassados, da nossa cultura popular”.
A sessão de abertura contou ainda com a presença do presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho, Manoel Batista, e do presidente da CCDR Norte, António Cunha.
O congresso é organizado pelo Consórcio Minho INovação, com o apoio institucional do CISAS, unidade multidisciplinar de investigação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) no âmbito do projeto PA9. Enogastronomia: Sabores, Ofertas e Conhecimento, cofinanciado pelo Norte 2020.
Com a missão “Território Sustentável”, especialistas nacionais e internacionais, investigadores e agentes do território (governantes, chefs e produtores) estão reunidos desde ontem para trocar ideias e experiências, bem como traçar caminhos aos desafios que se colocam atualmente na Enogastronomia.
De facto, o Congresso Internacional de Enogastronomia “Amar o Minho” divide-se em três momentos. O primeiro passou pela visita, ao Alto Minho, de uma comitiva multidisciplinar francesa para aprofundar a gestão das cantinas escolares e a cadeia alimentar em alguns municípios – uma iniciativa inserida no projeto FEAST(Food systems that support transitions to healthy and sustainable diets) e que está a ser dinamizado pela Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho) e o IPVC.
Ontem, dia 25, a Incubadora Verde de Argela, acolheu um laboratório de ideias “Minho Food Design Thinking” que juntou chefs, produtores, investigadores, representantes municipais e consumidores, num espaço de inovação e criação para lançar soluções conjuntas para o futuro da gastronomia do Minho.
Hoje, no Museu vão passar os seguintes oradores: Anant Jani, Giorgia Dalla Libera Marchiori, Samuele Tonello, Elsa Chiffard, José Luis Cruz, João Luís de Sousa, Amalia Ochoa, Manuela Vaz Velho, Carlos Fernandes, Alexandre Nuno Vaz Baptista de Vieira e Brito, Alexandre Nuno Vaz Baptista de Vieira e Brito, Carlos Antunes.
A sessão de encerramento contará com a presença do secretário de Estado da Agricultura, Gonçalo Rodrigues.
O vinho Torre de Menagem acaba de ser premiado no Japão com Diamond Trophy, distinção máxima da conceituada competição internacional SAKURA Japan Women’s Wine Awards.
Esta é a quarta vez consecutiva que a qualidade dos vinhos Quintas de Melgaço é premiada neste concurso, que se distingue no panorama mundial pela particularidade de ter um júri exclusivamente feminino. Nesta edição de 2023, 430 mulheres especialistas em vinhos provaram 4.222 referências distintas, oriundas de 27 países.
Depois de ter sido, recentemente, alvo de rebranding, assinado pelo atelier de design Rita Rivotti, esta consagração atribuída ao Torre de Menagem coloca Portugal e a região de Melgaço nos holofotes do mundo, designadamente no mercado japonês, reconhecido pela exigência que o define no que diz respeito à qualidade.
“Este prémio é um importante reconhecimento e resulta da nossa aposta contínua na qualidade de todos os vinhos que a Quintas de Melgaço tem apresentado. Torre de Menagem é o nosso produto mais vendido, dentro de portas e além-fronteiras, e é, portanto, muito relevante esta distinção que muito nos honra e que contribui para elevar a perceção de qualidade que os Vinhos Verdes, designadamente da sub-região de Monção e Melgaço, deixam nos seus consumidores, em Portugal e no mundo, sobretudo num mercado tão exigente como o asiático.”, refere o administrador da empresa, Pedro Soares.
Com uma textura redonda, integrando a dose perfeita de acidez, cor límpida e aromas de frutos tropicais, Torre de Menagem deve ser servido a uma temperatura entre 8 e 10ºC para revelar todo o seu sabor. O seu corpo é delicado e é composto por uma seleção das melhores uvas das castas Alvarinho e Trajadura.
Este vinho já se encontra disponível nos diferentes mercados com a nova imagem, mais clean e elegante, que mantém a torre como elemento central na rotulagem como símbolo indissociável da marca.
Sobre a Quintas de Melgaço
Nascida na década de 1990, a Quintas de Melgaço é um projeto único em Portugal e os primeiros capítulos da sua história foram escritos pelas mãos de um filho da terra, Amadeu Abílio Lopes, que detinha um forte espírito empreendedor.
Rumou ao Brasil, em meados do séc. XX, para crescer e se afirmar como empresário industrial de referência. Apesar do sucesso alcançado, nunca esqueceu a sua terra de berço e regressou, anos mais tarde, para investir em Melgaço e potenciar o crescimento do concelho. Com a sua audácia e visão inovadora, desafiou pequenos e médios produtores vitivinícolas a juntarem forças e a trabalharem, em conjunto, na produção e promoção do potencial dos vinhos da região e da nobre casta Alvarinho.
O projeto rapidamente ganhou escala e tornou-se num importante motor de desenvolvimento para a comunidade e para Melgaço, já reconhecida, em todo o mundo, pela produção de vinhos Alvarinho de qualidade excecional. Nascia, assim, a sociedade Quintas de Melgaço, constituída, atualmente, por 530 membros acionistas que defendem a sua terra, as suas gentes e a sua origem e produzem vinhos que refletem toda a essência e cultura da região, um exemplo vivo da vontade e prosperidade dos produtores da sub-região de Monção e Melgaço.
13 de novembro
O Município de Monção assinala a data, no Museu Alvarinho, com uma harmonização de sabores de outono com produtos monovarietais de Alvarinho.
O Dia Mundial do Enoturismo foi instituído em 2009 pela Rede Europeia das Cidades do Vinho (RECEVIN), passando a ter um caráter mundial, a partir de 2019, através da realização de iniciativas e eventos relacionados com o turismo no setor vitivinícola.
A celebração desta efeméride, sempre no segundo domingo de novembro, tem como finalidade a valorização dos territórios produtores de vinho, potenciando a sua cultura, património e tradição. Paralelamente, incentiva a atividade dos agentes ligados ao enoturismo.
Neste contexto, o Município de Monção, membro da Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV), parceira da RECEVIN, associa-se à iniciativa, celebrando no domingo, 13 de novembro, o Dia Mundial do Enoturismo, que decorrerá no Museu Alvarinho, entre as 15h00 e as 17h00, com uma harmonização de sabores de outono com produtos monovarietais de Alvarinho.
A França, um dos principais países produtores de vinho no mundo, tem na região de Bordéus, uma das suas mais afamadas regiões vinícolas, a origem de um dos mais emblemáticos símbolos da cultura e gastronomia gaulesa: o vinho de Bordéus.
José Rodrigues, natural de Fafe e um dos maiores produtores do vinho de Bordéus. Foto: Carlos Pereira / https://radioalfa.net/
Com uma produção anual de mais de 700 milhões de garrafas, a região de Bordéus, no sudoeste de França, produz uma enorme quantidade de vinhos de mesa para o dia-a-dia, assim como, também dos mais prestigiados e conhecidos vinhos de luxo a nível mundial.
Entre os maiores produtores de vinhos de Bordéus, destaca-se o franco-português José Rodrigues, detentor de quatro propriedades, “châteaux”, identificadas como Domaines Rodrigues-Lalande, com mais de 70 hectares de vinha e uma produção anual de mais de 500 mil garrafas.
Natural da freguesia de Vinhós, concelho de Fafe, território minhoto fortemente marcado pelo fenómeno migratório para o Brasil no alvorecer do séc. XX, e para França na década de 1960, época em que José de Matos Rodrigues chegou ao território gaulês com os pais, apenas com meio ano de idade, e onde tinha já um avô instalado desde 1929 no promontório de Cap Ferret.
O trabalho, o esforço e a resiliência, valores coligidos no seio familiar,impulsionaram o jovem oriundo de Fafe, numa primeira fase a formar-se em engenharia química, que o levou a trabalhar durante oito anos na indústria da energia, e mais tarde, a seguir a paixão do vinho, herdada do avô, e a formar-se como enólogo em Bordéus.
Tendo começado por adquirir o setecentista Château de Castres, e depois o Château de Beau-Site e de Roche-Lalande, e mais recentemente o Château du Pont Saint Martin, onde se encontra uma bandeira portuguesa hasteada à entrada, José Rodrigues tem-se destacado pela dedicação, tradição e inovação na produção de vinhos. Premissas que concorrem para que os mesmos sejam servidos em cerca de uma centena de restaurantes em Bordéus, e estejam presentes em todo o mundo, desde a Tailândia a Nova Iorque.
Mantendo uma relação estreita com a família portuguesa, e também com a que vive no Brasil, José Rodrigues tem nos últimos anos apostado também no enoturismo, através da oferta de alojamento, espaços para seminários, reuniões e provas de vinhos. Simultaneamente tem procurado estreitar os laços com a comunidade luso-francesa, constituída por milhares de compatriotas, como por exemplo, através da iniciativa que ocorreu no ano transato, quando a associação “O Sol de Portugal” de Bordéus, no âmbito do seu 40.º aniversário organizou uma sessão de fotografias, seguida de uma prova de vinhos no Château Pont Saint-Martin.
Uma das figuras mais conhecidas da comunidade lusa em Bordéus, o exemplo de vida do produtor de vinho franco-português, José Rodrigues, que a breve trecho tem intenção de comprar uma quinta no Douro, uma zona vinícola portuguesa de eleição, recorda-nos a máxima do escritor renascentista francês Rabelais: “O vinho tem o poder de encher a alma de toda a verdade, de todo o saber e filosofia”.
A sidra – frequentente designada por “vinho de maçã” – foi desde sempre um produto bastante apreciado pelos minhotos em dia de festa ou nas feiras e romarias. Degustado pela malguinha como quem bebe vinho verde, a sua frescura e acidez vai ao encontro do paladar das nossas gentes, sobretudo nas tardes escaldantes de verão.
O seu método de produção é em tudo semelhante ao do vinho, desde o esmagar e da prensagem até ao processo de fermentação que leva à produção de um suco fermentado a partir das maçãs cuja graduação alcoólica pode atingir os 10 graus.
No Minho a sua produção é caseira e feita de forma artesanal. Porém, em virtude da sua elevada procura, algumas marcas de refrigerantes passaram a produzi-la de maneira industrial e a introduzi-la nos circuitos comerciais, nomeadamente nas grandes superfícies. De resto, a sua importância económica faz com que países como a Inglaterra, Irlanda e França se encontrem entre os seus maiores produtores, sendo notória a sua maior influência nos países do norte da Europa onde tal bebida teve a sua origem.
Também na Madeira possui enorme popularidade desde o início do seu povoamento, facto a que naturalmente não é alheia a influência dos minhotos que se encontram entre os seus principais povoadores.
Havia lavradores que produziam a sidra destinada a ser vendida aos taberneiros nas festas e romarias e faziam dela boa receita. Porém, necessitavam de libertar o vasilhame para nele armazenar o vinho porque as vindimas estavam próximas e, apesar de muito apreciarem a sidra, não lhe davam a mesma importância que ao verdasco que deveria durar o ano inteiro. E, assim, a sidra foi diminuindo a sua produção e desaparecendo dos hábitos de consumo.
Mas a sidra está de volta: o Minho está de novo a despertar para um dos seus produtos endógenos e a colocá-la na lista das suas especialidades vinícolas. E, eis que Ponte de Lima acaba de anunciar a realização de um festival de sidras e bebidas de pomar já para o próximo mês de Agosto. E podem ter a certeza que a moda vai pegar!
Foto: http://bfiver.com.br/
53º Entronização da confraria do Vinho Verde em Celorico de Basto
Celorico de Basto, terra de vinho verde de excelência, recebeu no dia 18 de Junho, no Centro Cultural Marcelo Rebelo de Sousa a 53º Entronização da Confraria do Vinho Verde. Cerimónia contou com a entronização de 21 novos membros na Confraria do Vinho Verde que conta já com mais de 600 elementos.
Antes do início oficial da cerimónia protocolar de entronização, os confrades forma convidados a degustar de um coffe break na eira da biblioteca, seguida de uma visita à biblioteca Marcelo Rebelo de Sousa.
Imediatamente a seguir à abertura da sessão, o Presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, José Peixoto Lima, anfitrião desta ação, deu as boas vindas a todos os presentes a “este cantinho em pleno coração da Terra de Basto e que foi o palco escolhido para esta 53º entronização da Confraria do Vinho Verde. É uma honra imensa estar perante todos vós, verdadeiros apreciadores e defensores de tão notável néctar, o nosso vinho verde!”. O autarca fez uma alusão à história do concelho, em tempos um vasto território, à sua localização geográfica, “somos um concelho periférico e isso condiciona, e de que forma o nosso processo de desenvolvimento, daí o facto de atribuir, desde sempre, uma grande importância, à afirmação de Celorico de Basto no contexto da Terra de Basto” e sobretudo, ao vinho verde. “Quando falamos em vinho verde, falamos naturalmente da nossa Terra de Basto, uma das 9 sub-regiões dos vinhos verdes. Muito poderia acrescentar sobres esta terra de Basto que muito me orgulha, mas hoje a vinha e o vinho verde fazem as honras da casa”. O autarca referiu que o cultivo do vinho verde em Celorico de Basto “faz parte da nossa génese , do modo de vida dos celoricenses desde sempre, sendo aliás uma das principais atividades económicas do concelho. , prova disso mesmo é a paisagem que nos circunda, com o verde dominante, na qual podemos apreciar inúmeras e extensas vinhas novas, plantadas em cordão simples, outras, poucas, ainda em ramadas e ainda outras, já mais velhas, na tradicional vinha do enforcado, com árvores altas e que denotam a tradição de cultivo de outros tempos”. José Peixoto Lima fez referências às características próprias deste território, como um microclima muito próprio que permite colher frutos de grande qualidade. Referiu ainda as castas características desta região demarcada, “a casta azal nos brancos confere-lhe a frescura e a acidez que outros já perderam e que resulta em vinhos muito frescos, com aromas muito específicos. A cor forte dos tintos é-lhe conferida pela casta vinhão e os vinhos rosé, hoje cada vez com mais expressão no de duas castas muito próprias desta terra, o espadeiro e o padeiro de basto”.
O edil Celoricense destacou o trabalho dos produtores celoricenses “que souberam criar néctares de elevada qualidade, e hoje, mais do que nunca, Celorico de Basto afirma-se como um concelho produtor de vinhos verdes de excelência”. E, “a par da inovação no cultivo da vinha e da produção do vinho verde e espumantes, os nossos produtores têm sabido aliar, a esta atividade, o enoturismo, com a oferta de experiências vínicas única, que proporcionam momentos memoráveis no seio das vinhas e do vinho”.
A terminar o autarca destacou “todo o trabalho da confraria do Vinho Verde na defesa d promoção do nosso vinho verde e da sua história, pelo respeito pela tradição, pela gastronomia e cultura da região, pela afirmação deste nosso património milenar, aquilo que nos diferencia do resto do país e do mundo, o vinho verde”.
De Celorico de Basto foram entronizados vários membros nomeadamente, o empresário António Pinto, o professor Luís Heitor, o vereador da Câmara de Braga, Altino Bessa. Todos ligados à vinha e ao vinho verde e às Terras de Basto.
No final da sessão, foi feita a apresentação e prova do vinho da confrade Cristina Lima, proprietária da Quinta de Soutelos, em Canedo, Celorico de Basto, Dom Basto Escolha. E a terminar foi cantado o Hino da Confraria dos Vinhos Verdes pela voz da Confrade Cristina Lima, também fadista.
O FolkLoures’22 vai este ano incluir uma prova de vinhos arintos de Bucelas e o Loureiro de Ponte de Lima. A apresentação caberá à Confraria dos Arintos de Bucelas e decorrerá por ocasião do festival a ter lugar no Parque da Cidade, em Loures, no próximo dia 2 de Julho.