Durante três dias intensos, de 9 a 11 de maio, o concelho de Montalegre transformou-se na capital do património enogastronómico português, acolhendo a terceira edição do Encontro Enogastronómico, Montalegre 2025. O evento, superou todas as expectativas, estabeleceu novos recordes de participação e consolidou-se como referência nacional na valorização dos produtos e tradições do mundo enogastronómico.
Abertura com discursos marcantes
A sessão solene de abertura contou com a presença das principais figuras do panorama político e académico da região. Elsa Machado, presidente da PECT, não deixou dúvidas sobre o propósito do evento: "Começamos por chamar a atenção para o que realmente importa: o nosso património gastronómico não é apenas sobre comida, é sobre identidade, história e futuro".
Fátima Fernandes, presidente da Câmara Municipal de Montalegre, reforçou este sentimento: "Quando falamos de cultura, não nos referimos apenas a monumentos ou museus. Falamos dos saberes e sabores que herdamos das nossas cozinhas, das mesas partilhadas em família ou em comunidade".
Programação diversificada atrai multidões
O evento ofereceu uma programação rica e variada que cativou os visitantes:
O espetáculo de abertura com Augusto Canário trouxe as "Cantigas do Caminho" ao palco principal
A conferência magistral de Damiana Fernandes sobre "As Emoções e a Gastronomia" ocupou mais de 80% do auditório.
Os 63 stands de expositores apresentaram produtos regionais de excelência.
As demonstrações culinárias com Chefs como Nuno Diniz na prova sensorial de batatas e o Eng° Luís Simões nas provas sensoriais de vinagre e vinho verde foram das atividades mais concorridas.
O Chef Nuno Diniz, durante o seu showcooking, destacou: "Foi extraordinária a forma como apresentei as várias variedades de batatas, permitindo distinguir a qualidade única de cada uma. Estes produtos são o resultado de séculos de adaptação ao nosso território".
Mostra de Raças Autóctones: o grande destaque
A grande novidade desta edição foi a Mostra de Raças Autóctones, que reuniu exemplares das 25 raças com "solar a norte" de Portugal. O Professor Jorge Azevedo da UTAD, explicou com entusiasmo: "Portugal tem 65 raças autóctones - 25 só na região Norte. Cada uma é um milagre de adaptação genética. A vaca Cachena, a mais pequena da Europa, produz carne de excelência em terrenos onde outras raças nem sobreviveriam".
Entre as características mais relevantes destas raças destacam-se:
Adaptação excecional a temperaturas baixas
Resistência natural a doenças específicas da região
Valor genético inestimável para programas de melhoramento
Rusticidade e capacidade de sobrevivência em condições adversas
Elsa Machado anunciou planos ambiciosos: "Temos como projeto futuro sedimentar esta mostra, mas também deixou um apelo à DGAV para em anos vindouros apresentar também a parte vegetal, onde certamente incluiremos variedades como o trigo, a cevada, a aveia e outras adaptadas a esta região".
Autoridades reforçam importância estratégica
Paulo Ramalho, da CCDR-N, fez uma intervenção marcante: "Os agricultores não são meros produtores de alimentos. São guardiões que cuidam do território, preservam a biodiversidade e defendem o meio ambiente. Sem eles, não teríamos estas raças autóctones tão bem preservadas" inalterado de forma particular a importância deste evento na sua forma holística de apresentar matérias tão importantes quer na enogastronomia quer na genética.
O Professor Jorge Azevedo lançou um alerta sério: "Se não houver criadores, não haverá animais. E sem apoio económico e reconhecimento social, os criadores desaparecem. Estamos a brincar com o fogo: perder estas raças seria como queimar uma biblioteca inteira de conhecimentos ancestrais".
Números impressionantes
O balanço final do evento revela números notáveis:
3 dias de programação intensa
63 stands ocupados
25 raças autóctones apresentadas
83 patrocinadores
29 confrarias participantes
Presença da Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómica
Presença da Fundação Luso Galaica
Mais de 1.500 visitantes registados
O evento teve a honra de receber S.A.R. o Príncipe Alfredo da Casa Real do Havaí'i, sempre preocupado com raças autóctones e as questões ambientais sendo fundador e Presidente da Confraria da Raça Marinhoa.
No Havaí'i, como aqui, aprendemos que preservar raças autóctones é garantir soberania alimentar. Montalegre está a escrever um manual de resistência rural que o mundo devia ler."
Conclusão com olhos no futuro
Na sessão de encerramento, Elsa Machado afirmou: "Que esta celebração seja um marco de fortalecimento entre todos os atores da fileira agroalimentar. Mostrámos que tradição e inovação podem e devem caminhar juntas".
Fátima Fernandes terminou com um apelo emocionado: "Continuamos a batalhar para que o poder político olhe para os nossos territórios de baixa densidade com outro carinho. As gentes que aqui estão são gentes de trabalho que merecem ser valorizadas. Este evento provou que o interior não pede esmolas - pede oportunidades".
Montalegre realizou mais uma edição do evento Património Enogastronómico, uma iniciativa da Associação Património Enogastronómico, Cultura e Tradição (PECT) em coorganização com o Município de Montalegre que celebra a gastronomia portuguesa.
Entre os numerosos participantes, o certame contou com a representação dos municípios de Braga e Ponte de Lima.
O Município de Ponte de Lima marcará presença no PECT - Património Enogastronómico - Cultura e Tradição, nos dias 9, 10 e 11, no Pavilhão Multiusos de Montalegre com mostra e degustação de produtos de excelência de Ponte de Lima.
O evento, subordinado ao tema "A Gastronomia e as Emoções", proporcionará uma experiência multissensorial única, reunindo prestigiadas confrarias gastronómicas e enófilas do país, incluindo a Confraria Gastronómica do Arroz de Sarrabulho à Moda de Ponte de Lima entre outras. Estas entidades trarão não apenas o seu conhecimento ancestral, mas também demonstrações práticas e provas que celebram a riqueza das tradições portuguesas.
A cultura, o património, a gastronomia, os vinhos, o mel, compotas e outros produtos do Mercado Agrolimiano vão estar em destaque no espaço do Município de Ponte de lima. A participação neste evento reforça o compromisso do Município de Ponte de Lima em promover o seu potencial turístico e atrair visitantes para os seus diversos eventos.
Realizou-se ontem no CIVV (Centro de Interpretação do Vinho Verde), unidade memória e investigação do sector instalada há anos pelo município de Ponte de Lima na casa solarenga dos Barbosa Aranha, mais uma prova de vinhos, no âmbito da programação anual.
Desta vez foi a Prova de Vinhos Norte, com várias inscrições e coordenação da responsável daquele espaço museológico, Cristiana Freitas. Os participantes envolvidos na acção formativa eram produtores ou apreciadores dos brancos e tintos da região.
Produzidos na histórica Quinta de Vilar, na freguesia limiana de Arcozelo, os vinhos Lethes completam o Património Imaterial da casa com quatro séculos de existência cujos solos desde sempre foram reconhecidos como aráveis para boas culturas.
Depois de vencedor do concurso vinícola integrado nas comemorações dos 900 anos da Fundação de Ponte de Lima, efeméride com a entrega da Carta de Foral da Rainha D. Teresa, cujo prémio foi entregue ao produtor pelo Ministro da Agricultura José Manuel Fernandes (foto), o néctar Loureiro e Vinhão integrou a degustação de Entre Douro e Lima realizada por ocasião da homenagem aos soldados portugueses mortos na I Guerra Mundial. O evento decorreu em Gand (ou Ghent), com presença de autoridades luso – belgas – francesas num total de 70 participantes entre diplomatas, chefias militares na NATO e autarcas num evento organizado pela Liga dos Combatentes na Bélgica, a Confraria dos Vinhos de Portugal na Bélgica e o Clube de Gastronomia de Ponte de Lima.
A par do produto Limiano, também o município de Tabuaço se associou, recordemos, com participação do maduro da Quinta de Filoco acompanhado de Bolo Rei tradicional e Pão de Ló fabricado pelo sistema de Margaride (Felgueiras) naquele município duriense.
Foi mais uma noite festiva da nossa Confraria dos Vinhos de Portugal na Bélgica – Ordem de São Vicente, liderada por Cecília Vidigal, neta de Tabuaço, a varanda do Douro, cuja gastronomia é emblemática no país e estrangeiro, pelo Chef Thomas Egger, presentemente na sua Áustria.
No restaurante português Tapas Y Mas em Bruxelas, os manos Carlos e Sofia Santos, proporcionaram um desfile de iguarias, muita substância acompanhada de tintos e brancos do Douro e do Entre Cávado e Lima. Mas, a determinado momento do programa, uma novidade: um confrade ilustre, nascido em Paris, mas com raízes em Arcos de Valdevez e Ponte de Lima, surge com o – VINHO DOS MORTOS – um maduro de Boticas, que pode arrepiar ao ouvir o rótulo, mas vem felicidade e gosto ao degluti-lo. Victor Alves Gomes, é um verdadeiro embaixador do Alto Minho em Bruxelas, e proporciona de vez em quando uns momentos e umas surpresas enogastronómicas, a par do seu desempenho profissional como quadro superior na Comissão Europeia / gestor de bolsas dos cientistas.
Mas, para saber a origem de tão inusitado nome, segue a explicação, bilingue, por parte dos produtos:
Na segunda invasão francesa a Portugal, em 1809, o povo do atual concelho de Boticas, com medo que lhes pilhassem os seus pertences, escondeu o que conseguiu, incluindo o vinho, que foi enterrado no chão das adegas. Mais tarde, quando recuperaram os bens, descobriram que o vinho tinha adquirido propriedades inesperadas. Um vinho com baixo teor alcoólico e algum gás, fruto do processo de fermentação natural. Por ter sido enterrado, recebeu o nome de Vinho dos Mortos.
O Vinho dos Mortos é um testemunho do engenho e resiliência dos botiquenses que chegou até aos dias de hoje.
“During the second French invasion of Portugal in 1809, the people of the current county of Boticas, afraid that their belongings would be looted, hid what they could, including the wine, which was buried in the ground of the cellars. Later, when they recovered the goods, they discovered that the wine had acquired unexpected properties. A wine with low alcohol content and fine bubbles result from natural fermentation process. Because it was buried, it received the name Vinho dos Mortos (Wine of the Dead).
Vinho dos Mortos is a testimony of the ingenuity and resilience of the people of Boticas that has survived to the present day.”
Quanto ao cardápio da noite de anteontem no Tapas Y Mas, uma amostra: bolinhos de bacalhau e rissóis de carne e marisco, presunto laminado, queijos, como entradas. Depois, mais substancial, uma caldeirada de peixe e marisco e Lombo de porco assado no forno com castanhas. A rematar, tal como no Sarrabulho de Ponte de Lima: o leite creme queimado, além de outros doces .
Programa especial de atividades, a decorrer nos dias 9 e 10 de novembro, destaca a região como um destino de enoturismo de excelência.
Melgaço volta a associar-se às celebrações do Dia Mundial do Enoturismo, nos dias 9 e 10 de novembro, com um programa repleto de atividades que destacam a região como um destino de enoturismo de excelência. As distintas propostas, a decorrerem em vários pontos da sub-região de Monção e Melgaço, numa parceria com diferentes produtores aderentes da Rota do Alvarinho, oferecem aos visitantes experiências únicas e memoráveis.
As sugestões para celebrar a efeméride incluem uma caminhada pelas vinhas, visitas a adegas com provas gratuitas de vinhos harmonizados com produtos regionais, uma sessão de pintura e experiências gastronómicas com harmonizações de vinhos selecionados.
Nestes dias, a autarquia de Melgaço convida também para uma visita à Rede Melgaço Museus, composta pelo Núcleo Museológico da Torre de Menagem, Museu do Cinema de Melgaço – Jean Loup Passek, Espaço Memória e Fronteira e pelo Núcleo Museológico de Castro Laboreiro, cujas entradas serão gratuitas.
Para tornar a experiência completa, os visitantes que fizerem reservas diretas nos alojamentos aderentes (todos aderentes da Rota do Alvarinho) poderão ainda usufruir de um desconto de 10% (válido para pernoitar na noite de sábado para domingo) e serão recebidos com um copo de boas-vindas de alvarinho.
A sub-região de Monção & Melgaço distingue-se, claramente, como o local de origem e de excelência do vinho alvarinho. A Rota do Alvarinho de Monção & Melgaço foi criada pelos dois concelhos para divulgar as suas tradições vitivinícolas, dinamizando o enoturismo do território. Adegas, restaurantes, unidades de alojamento, comércios, museus, empresas de animação turística e agências de viagens unem-se para oferecer múltiplas atividades e itinerários, proporcionando experiências únicas e memoráveis num destino de vinhos de excelência. Conheça o projeto em www.rotadoalvarinho.pt.
Saiba-se que o Dia Mundial do Enoturismo é assinalado a 10 de novembro. Para comemorar a efeméride, todos os membros da Recevin (European Network of Wine Cities) e da Ametur (Associação Mundial de Enoturismo), como o é o caso do município de Melgaço, fomentam iniciativas e eventos relacionados com o turismo ligado ao setor vitivinícola. A data pretende valorizar os territórios produtores de vinho através da divulgação da suas culturas, património e tradições, assim como dos agentes locais de enoturismo.
A Rota do Alvarinho de Monção & Melgaço associa-se a estas comemorações através da promoção de um programa que integra um leque de atividades nas adegas e várias iniciativas dos seus aderentes, que visam a promoção deste território enquanto destino de Enoturismo de excelência. Conheça o programa aqui
No dia 9 de novembro, sábado, para assinalar o Dia Mundial do Enoturismo, a Câmara Municipal de Viana do Castelo promove a caminhada "Passos de Memória" pelo Trilho do Vale do Lima| PR 21, que dará a conhecer, ao longo de 15 quilómetros, a riqueza paisagística, ecológica e cultural das Terras de Geraz, onde as primeiras videiras foram plantadas há milénios e onde se produzem vinhos desde a época romana.
Esta é uma pequena rota com duração estimada de 4h30m, com grau de dificuldade moderado, tendo como ponto de partida a Capela de S. Sebastião e ponto de chegada a Rua de S. Sebastião, em Santa Maria de Geraz do Lima.
O formulário de inscrição para a caminhada de 9 de novembro estará disponível a partir das 13h00 do dia 31 de outubro (quinta-feira).
A caminhada terminará com um almoço enogastronómico, na adega de um dos produtores locais, o Sobrinho do Arcipreste (custo por pessoa: € 25,00).
Os percursos, que são um excelente modo de conhecer o património cultural e natural do município, além de promover o exercício físico, permitem conhecer locais com paisagens deslumbrantes.
Desde 2009 que se celebrava o Dia Europeu de Enoturismo, pela Rede Europeia das Cidades do Vinho (RECEVIN), passando a ter caráter mundial desde 2019, ano da criação da Associação Mundial de Enoturismo (AMETUR). Assim, um pouco por todo o país e por todo o mundo, agentes de enoturismo, produtores e municípios assinalam este dia com a dinamização de diversas experiências vínicas.
Depois de participar na apresentação do Bacalhau á Eça de Queirós, jantar organizado pela respectiva Academia de Bruxelas, Andreia Alves, teve honras de figurar na edição deste mês da Revista CRIATIVA, ontem lançada na capital europeia.
A jovem, residente na União das Freguesias de Padreiro e Santa Cristina, foi eleita Rainha das Vindimas de Arcos de Valdevez 2023, e é a segunda vez que se desloca à Bélgica, a convite do casal Victor Alves Gomes e Triin Aasma, ele seu conterrâneo, e ela da Estónia, ambos Administradores na Comissão Europeia, Bruxelas.
Em Novembro último, o rosto de promoção do enoturismo do município arcuense, foi a convidada de honra na apresentação dos vinhos VIANNA, produzidos no Solar de Louredo, Geraz do Lima. Agora, foi a vez de promover um produto da sua terra: os néctares da Quinta do Cerqueiral, freguesia de Oliveira, ás portas da sede do concelho.
A publicação, mensal, destinada principalmente à comunidade luso – brasileira da capital da Europa, contém neste seu último número um artigo dedicado ao evento com o prato tradicional português e internacional, que decorreu n “ O Chapeau”, sob a responsabilidade do Chef Domingos Gomes, de Viana do Castelo.
Iniciativas pretendem valorizar a cultura, património e tradições do território.
Nos dias 11 e 12 de novembro, Melgaço celebra o Dia Mundial do Enoturismo com atividades a decorrerem em vários pontos da sub-região de Monção e Melgaço. O programa contempla um leque de ações em diferentes adegas e distintas propostas, que visam a promoção do território enquanto destino de enoturismo de excelência.
Uma caminhada pelas vinhas, visitas a adegas e provas gratuitas, uma tour enoturística em bus panorâmico com visita a produtores locais e degustação de produtos regionais, rafting no Rio Minho e visitas gratuitas à Rede Melgaço Museus são as sugestões, numa organização do município mais a norte de Portugal em articulação com as várias entidades participantes, aderentes da Rota do Alvarinho de Monção & Melgaço.
A sub-região de Monção e Melgaço distingue-se, claramente, como o local de origem e de excelência do vinho alvarinho. A Rota do Alvarinho de Monção & Melgaço foi criada pelos dois concelhos para divulgar as suas tradições vitivinícolas, dinamizando o enoturismo do território. Adegas, restaurantes, unidades de alojamento, comércios, museus, empresas de animação turística e agências de viagens unem-se para oferecer múltiplas atividades e itinerários, proporcionando experiências únicas e memoráveis num destino de vinhos de excelência.
Saiba-se que o Dia Mundial do Enoturismo é assinalado a 12 de novembro. Para comemorar a efeméride, todos os membros da Recevin (European Network of Wine Cities) e da Ametur (Associação Mundial de Enoturismo), como o é o caso do município de Melgaço, fomentam iniciativas e eventos relacionados com o turismo ligado ao setor vitivinícola. A data pretende valorizar os territórios produtores de vinho através da divulgação da suas culturas, património e tradições, assim como dos agentes locais de enoturismo.
PROGRAMA
11 DE NOVEMBRO
CAMINHADA PELAS VINHAS E PROVAS DE VINHO NOVO DIRETAMENTE DA BARRICA, COMENTADAS PELO ENÓLOGO ANSELMO MENDES, NA QUINTA DA TORRE
10h00 e 15h00
Nº máximo de pessoas: 25
Valor: participação gratuita
Descontos: 5% em loja
12 DE NOVEMBRO
DIA DE PORTAS ABERTAS NAS ADEGAS ADERENTES
10h00-13h00 | 14h30-18h00
Visitas e provas gratuitas nas adegas aderentes:
Reguengo de Melgaço
Quinta do Regueiro
Dom Ponciano
Quintas de Melgaço
Vinhos Dom Salvador
Quinta das Pereirinhas
Soalheiro
Provam
Terras de Real
Quinta das Alvaianas
TOUR ENOTURÍSTICO EM BUS PANORÂMICO
Hora de partida | 09h30
Percurso:
Saída - Largo Hermenegildo Solheiro
Termas de Melgaço com provas de água na Fonte Principal
Visita à adega Quintas de Melgaço
Queijaria Prados de Melgaço (visita às cabrinhas mansas e provas de queijos)
Centro de Artesanato
Solar do Alvarinho (provas de vinhos e compra de produtos locais)
O Município de Arcos Valdevez, marcou presença em mais uma edição da feira de XANTAR- Salão Internacional de Gastronomia e Turismo, de 2 a 3 de novembro em Ourense.
O Município participou neste certame integrado no stand do Turismo do Porto e Norte de Portugal, com diversas ações de promoção e degustação da gastronomia arcuense.
Com o objetivo de promover a gastronomia arcuense foram promovidas provas gastronómicas, apresentados os Charutos dos Arcos, uma das 7 Maravilhas Doces de Portugal, os Vinhos Verdes, os Rebuçados dos Arcos e o Fumeiro.
Ao público em geral que visita o evento foram dadas informações sobre o que fazer e visitar em Arcos de Valdevez nomeadamente, no Parque Nacional da Peneda-Gerês, Reserva Mundial da Biosfera, no Soajo, em Sistelo, uma das 7 Maravilhas de Portugal, no Centro Histórico o e ainda apresentados os serviços e a oferta turística.
A iniciativa “Arcos à Mesa” também foi alvo de destaque nesta ação promocional do concelho fora de portas, já que esta é uma iniciativa que integra o calendário cultural anual do Município, e é motivo de atração para inúmeros visitantes motivados pela excelência da gastronomia local e pelos programas de animação.
A presença de Arcos de Valdevez neste certame é realizada com o objetivo de divulgar as potencialidades turísticas e gastronómicas de Arcos de Valdevez e atrair mais visitantes.
O XANTAR - Salão Internacional de Gastronomia e Turismo, é um evento importante para a promoção da gastronomia e dos produtos locais dos diferentes destinos, promovendo em simultâneo os produtos e o valor enogastronómico dos territórios.
Para assinalar o Dia Mundial do Enoturismo, a Câmara Municipal de Viana do Castelo preparou um diversificado programa dedicado aos vinhos e aos produtores do concelho, a decorrer ao longo do próximo sábado
Assim, as comemorações arrancam dia 11 de novembro, pelas 9h00, com a Caminhada Passos de Memória “PR 20 – Trilho das Terras de Geraz” (sujeito a inscrição) a decorrer ao longo de toda a manhã. Integrado na Rede Municipal de Percursos Pedestres do Município, este percurso de 13,1 quilómetros revela a riqueza paisagística, ecológica e cultural das Terras de Geraz, tendo como pontos de interesse o Lugar da Passagem, a Capela de Nossa Senhora da Conceição, Ponte da Naia, Capela e Cruzeiro de S. Sebastião, Azenha da Regedoura, Capela da Senhora do Norte e ainda o Cruzeiro da Prelada.
Também das 9h00 às 13h00 é promovida a Rota das Adegas, iniciativa destinada a empresários da restauração e hotelaria de Viana do Castelo (limitada a 15 empresários). Durante a tarde, das 14h30 às 18h30, acontece a segunda parte deste roteiro que pretende dar a conhecer os produtores da região.
O programa propõe ainda um Almoço Enogastronómico no Solar de Merufe (com um custo por pessoa de 15 euros, sujeito a inscrição).
Esta efeméride do Dia Mundial do Enoturismo foi comemorada inicialmente como “O Dia Europeu do Enoturismo”, tendo sido assim instituído em 2009 pela RECEVIN – Rede Europeia de Cidades do Vinho.
Mais tarde, com a associação a este evento de alguns países da América Latina, a partir de 2019, esta efeméride passou a ser celebrada à escala mundial, sempre no segundo domingo de novembro, tendo por objetivo valorizar os territórios produtores de vinho através da divulgação da cultura, património e tradições que lhe estão associadas.
Esta boa prática é um excelente modo de conhecer o património construído e natural do Município de Viana do Castelo, além de promover o que de melhor se faz no âmbito da gastronomia e vinhos.
Caminha foi palco ativo de dois dias de debate e partilha de experiências e conhecimento
O III Congresso Internacional de Enogastronomia Amar o Minho encerrou no final da tarde de ontem com a presença do Secretário de Estado da Agricultura, Gonçalo Rodrigues, e um sentimento transversal aos diversos participantes: este foi um fórum de extraordinária importância, que trouxe ao concelho de Caminha experiências diversas e permitiu partilhar o que de melhor se está a fazer ao nível das políticas públicas, nas escolas, nas empresas, no setor social, na investigação e no conhecimento, em diversos países. Enogastronomia e Turismo foram, por outro lado, realidades que se tocaram constantemente nas diversas intervenções e temáticas, seja pelo que já está a ser feito, seja pelas potencialidades do território do Minho, num futuro que se exige sustentável e verdadeiramente coeso.
Durante dois dias, Caminha acolheu congressistas de diversos países e convidados que puderam expor o seu trabalho e a sua experiência e dialogar com a plateia, porque todos os painéis incluíram debate. Na verdade, o congresso estendeu-se muito para além da sala do Museu Municipal de Caminha, sendo transmitido online em simultâneo com os trabalhos.
E este foi o segundo dia, porque no primeiro, os participantes estiveram a trabalhar em Argela, na Incubadora Verde, tendo tido igualmente oportunidade de conhecer este novo equipamento, que transformou a velha escola primária da freguesia, abandonada, num local onde o conhecimento e a ciência são bem-vindos e têm agora o papel principal.
No final da tarde, a comitiva pode ainda visitar e desfrutar do novo Mercado Municipal de Caminha, recém-inaugurado, e que demonstra ser de facto um equipamento polivalente e de excelência.
Regressando ao final dos trabalhos, recorde-se que o tema do Congresso foi “O Futuro Sustentável do Território”, não sendo de estranhar que a temática fosse o foco das diversas intervenções. Gonçalo Rodrigues, que fechou o Congresso, mostrou-se interessado em receber “notas” e/ou conclusões deste Congresso Internacional de Enogastronomia, que possam auxiliar no desenho das políticas, uma vez que não põde acompanhar os trabalhos. Lembrou que o que é nacional é mesmo bom, defendeu práticas sustentáveis, a par da inovação e do Turismo. O governante reforçou a necessidade de fixar as gentes nos territórios, valorizando-os, o que tem de ser conseguido também com a própria valorização das atividades. Gonçalo Rodrigues falou ainda do envolvimento das crianças, as novas gerações, da influência que a família e a escola podem exercer, dando como exemplo a sua própria família e o peso que preferências dos mais novos têm nas decisões.
A escola e a academia em geral estiveram aliás presentes em diversas intervenções, quer se falasse das refeições escolares, dos produtos que sustentam a gastronomia local, da investigação e dos projetos que estão a ser desenvolvidos nas universidades ou até de um novo curso superior, a licenciatura em Gastronomia e Artes Culinárias, que arrancou este ano letivo no IPVC, com todas as vagas preenchidas.
Na sessão de encerramento voltou a intervir o Presidente da Câmara de Caminha, Rui Lages, que agradeceu as diversas participações e disse desde logo que Amar o Minho não é difícil, quando estamos em presença de um território onde gentes, património e sabores de excelência (do rio, mar e terra) são fatores essenciais para um Turismo que se quer seletivo ou de proximidade, onde a questão da sustentabilidade tem de ser entendida em sentido amplo. Numa palavra um Turismo que é responsável, sendo também e em simultâneo sustentado e sustentável.
Rui Lages rejeitou um conceito de Turismo que tem por objeto explorar por explorar, defendendo um Turismo que se promove, que promove os seus produtos e os seus espaços, mas que, ao mesmo tempo, se cuida e cuida das pessoas. Um turismo, acrescentou o Presidente da Câmara de Caminha, que é inclusivo e que envolve agentes públicos, tecido empresarial, escolas e academia e as gentes, sempre as pessoas, sempre em coesão.
Em Caminha, o Secretário de Estado Gonçalo Rodrigues encerrou o III Congresso Internacional de Enogastronomia "Amar o Minho", organizado pelo Consórcio Minho Inovação, uma parceria singular entre 24 municípios, instituições de ensino e mais de 940 empresas e associações.
"Encontramos aqui a harmonização perfeita – a gastronomia, o vinho, os produtos endógenos, as raças autóctones, as paisagens, os espaços, o património, as tradições, as pessoas. E o ConsórcioMinhoInovação tem um papel fundamental no cumprimento desta missão, aliando territórios."
"Há, neste evento, muita da nossa ambição, presente nas estratégias e instrumentos financeiros. Transferir conhecimento é empoderar as comunidades, é promover a sustentabilidade como fator de competitividade, é reforçar confiança e garantir coesão territorial e social."
Caminha está a acolher o III Congresso Internacional de Enogastronomia “Amar o Minho”, centrado no “Futuro Sustentável do Território”. Hoje, o congresso está a decorrer no Museu Municipal de Caminha. Na abertura da sessão, o presidente da Câmara de Caminha, Rui Lages, realçou as qualidades e potencialidades do território do Alto Minho, enquanto território “Suis Géneris”: “as potencialidade que podemos encontrar num espaço geográfico tão pequeno, mas tão diverso são imensas: os nossos produtos endógenos, os nossos vinhos de referência, a nossa cultura gastronómica aliada ao saber de diversas gerações têm contribuído para o desenvolvimento da nossa região, mas se quisermos ser mais competitivos temos de encontrar parceiros que potenciem ainda mais tudo aquilo que de melhor temos. Falo do conhecimento, do conhecimento da ciência e no Minho temos politécnicos e universidades que devem contribuir para maximizar a sabedoria dos nossos antepassados, da nossa cultura popular”.
A sessão de abertura contou ainda com a presença do presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho, Manoel Batista, e do presidente da CCDR Norte, António Cunha.
O congresso é organizado pelo Consórcio Minho INovação, com o apoio institucional do CISAS, unidade multidisciplinar de investigação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) no âmbito do projeto PA9. Enogastronomia: Sabores, Ofertas e Conhecimento, cofinanciado pelo Norte 2020.
Com a missão “Território Sustentável”, especialistas nacionais e internacionais, investigadores e agentes do território (governantes, chefs e produtores) estão reunidos desde ontem para trocar ideias e experiências, bem como traçar caminhos aos desafios que se colocam atualmente na Enogastronomia.
De facto, o Congresso Internacional de Enogastronomia “Amar o Minho” divide-se em três momentos. O primeiro passou pela visita, ao Alto Minho, de uma comitiva multidisciplinar francesa para aprofundar a gestão das cantinas escolares e a cadeia alimentar em alguns municípios – uma iniciativa inserida no projeto FEAST(Food systems that support transitions to healthy and sustainable diets) e que está a ser dinamizado pela Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho) e o IPVC.
Ontem, dia 25, a Incubadora Verde de Argela, acolheu um laboratório de ideias “Minho Food Design Thinking” que juntou chefs, produtores, investigadores, representantes municipais e consumidores, num espaço de inovação e criação para lançar soluções conjuntas para o futuro da gastronomia do Minho.
Hoje, no Museu vão passar os seguintes oradores: Anant Jani, Giorgia Dalla Libera Marchiori, Samuele Tonello, Elsa Chiffard, José Luis Cruz, João Luís de Sousa, Amalia Ochoa, Manuela Vaz Velho, Carlos Fernandes, Alexandre Nuno Vaz Baptista de Vieira e Brito, Alexandre Nuno Vaz Baptista de Vieira e Brito, Carlos Antunes.
A sessão de encerramento contará com a presença do secretário de Estado da Agricultura, Gonçalo Rodrigues.