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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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FAMALICÃO: MINISTRO DA ECONOMIA VISITOU ONTEM A CONTINENTAL EM LOUSADO

O Ministro da Economia e do Mar visitou ontem a Continental Mabor, em Lousado, e reiterou o compromisso de intervir junto do Governo na resolução dos congestionamentos à expansão da empresa, nomeadamente, o impedimento de uma significativa ampliação da unidade industrial, pela falta da construção do troço da terceira fase da variante à EN14.

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Desde há muito que Famalicão, juntamente com os Municípios da Trofa e da Maia, vem reclamando esta obra estruturante e fundamental para o desenvolvimento económico e territorial destes concelhos, que desempenham um papel relevante na economia nacional pelo seu contributo para o PIB, pelo que produzem e pelo contributo na criação de emprego.

Como exemplo desta dinâmica a própria Continental, “que nos últimos dez anos fez na unidade de Lousado investimentos que ultrapassaram 600 milhões de euros” e que tem “projetos em curso, ligados à inovação e à sustentabilidade” que precisam de crescer.

A Continental é uma marca de referência da capacidade produtiva de Famalicão e temos a convicção que o Ministro da Economia saiu daqui com a clara perceção desta capacidade, que é transversal ao território e a outras unidades industriais que temos pelo concelho, cuja vitalidade económica ainda agora nos deu a atribuição do título de Região Empreendedora Europeia 2024” apontou Augusto Lima, vereador da Economia e Empreendedorismo, que acompanhou o ministro nesta visita.

Recorde-se que no final do primeiro trimestre deste ano, o Município de Famalicão concluiu a intervenção de um novo acesso ao Parque Industrial Terra Negra, precisamente onde estão instaladas empresas como a Continental Mabor e a Leica, numa intervenção que representou um investimento superior a 1 milhão de euros na construção de uma nova via, com 1200 metros de extensão, que liga a rotunda de Santana, em Ribeirão, na Nacional 14.

MINISTRO DA ECONOMIA VISITOU CELORICO DE BASTO

António Costa Silva marcou presença na inauguração do novo arruamento e uma nova unidade industrial no Parque Empresarial da Lameira.

A cerimônia de inauguração ocorreu no dia 28 de junho, às 15h30 nas instalações do Parque Empresarial de Lameira, em Celorico de Basto. O evento contou também com a presença do presidente do IAPMEI, de várias autoridades locais e regionais, empresários, representantes da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa e demais convidados.

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O arruamento agora inaugurado representa um marco significativo no desenvolvimento deste parque empresarial, onde estão instaladas mais de uma dezena de empresas e reforça a posição de Celorico de Basto como um local estratégico para investimentos empresariais, oferecendo condições favoráveis para o crescimento sustentável das indústrias locais e a atração de novos investimentos.

Este novo arruamento é essencial para a ADLANEXT, a nova unidade de produção da ADLA, uma empresa de extrusão de alumínios a laborar na Lameira desde 2011, que passa agora a contar com uma nova unidade, duplicando a sua capacidade de produção. Esta nova unidade fabril obteve financiamento do IAPMEI no âmbito do Portugal 2020 e irá contribuir para reforçar o papel de Celorico de Basto no setor da metalo-mecânica, promovendo a inovação e a competitividade, a criação de empregos e um importante impulso para a economia local.

António Lobo, administrador da ADLA, mostrou a sua satisfação pela concretização “de um momento importante na vida da empresa, em que é reforçada de forma significativa a capacidade de produção, permitindo dar uma resposta positiva à procura do mercado, sobretudo internacional”. O empresário agradeceu o empenho de todas as entidades “que permitiram a concretização desta obra que está já em laboração, bem como a todos os colaboradores da empresa, os grandes responsáveis pelo crescimento da empresa”.

António Costa Silva, usou da palavra no momento da inauguração e elogiou “a visão e arrojo dos empresários na concretização de um investimento no setor industrial que é fundamental para a economia nacional”. O ministro destacou ainda o “papel do município, que acompanhou e apoiou os empresários nas suas necessidades, contribuindo para que este investimento se concretizasse”. 

José Peixoto Lima, presidente da autarquia, manifestou a sua satisfação “pela concretização deste projeto importante para o concelho, num parque empresarial que tem demonstrado ao longo dos anos o seu potencial e resiliência”. O autarca elogiou “a audácia e determinação dos empresários na concretização dos seus propósitos e os serviços do município que acompanharam todo o processo desde o início até ao final, cumprindo o seu papel de facilitador num concelho que é amigo do investidor e do investimento”. O Presidente da Câmara agradeceu a presença do ministro “que muito honra o concelho e a oportunidade de município e privados poderem mostrar ao governo central o trabalho realizado em conjunto para a dinamização do território e contributo para a economia do país”. José Peixoto Lima não perdeu a oportunidade e reforçou a “necessidade urgente de se cumprir o prometido nó da A7 em Celorico de Basto, um ato de inteira justiça para um concelho que é atravessado por esta via de comunicação sem ter no seu território qualquer acesso”, concluiu.

A ADLA tem 12 anos de atividade no concelho de Celorico de Basto, dedicados à extrusão, tratamentos e comercialização de perfis de alumínio. Conta atualmente com mais de 40 funcionários e faturação na ordem dos 25 milhões de euros em 2022.

ADLANEXT é um novo investimento de cerca de 10 milhões de euros, apoiado pelo IPMEI em cerca de 8,5 milhões de euros, que prevê duplicar o número de postos de trabalho e volume de faturação a curto prazo, resultando num forte contributo para o desenvolvimento económico de um território de baixa densidade como o concelho de Celorico de Basto e também para a região do Douro, Tâmega e Sousa, nomeadamente pela criação de emprego, contribuindo para a fixação de pessoas, para a diversificação do tecido empresarial local, e para o crescimento do PIB regional.

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“NO POUPAR É QUE ESTÁ O GANHO” – MONÇÃO PREMIADO A NÍVEL NACIONAL

A turma T4A, da Escola Básica de Vale do Mouro, alcançou o 3º lugar, na categoria de 3º e 4º ano do 1º CEB dos estabelecimentos de ensino nacionais.

A turma T4A, da Escola Básica de Vale do Mouro, que usou música, perguntas e uma história animada para aprender mais sobre seguros ligados a eventos e acidentes pessoais, alcançou o 3.º lugar do concurso, na categoria de 3.º e 4.º ano do 1º CEB dos estabelecimentos de ensino nacionais.

A distinção, entregue na Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, no Porto, na presença da Vereadora da Educação, Daniela Fernandes, resulta de um projeto intitulado “O concerto da T4A”, sob orientação e coordenação da professora Marlene Lobato Pires. 

A T4A recebeu, ainda, o Prémio Especial Seguros, atribuído pela Associação Portuguesa de Seguradores ao melhor projeto sobre esta temática. No âmbito municipal, foi premiada com o melhor trabalho, juntamente com a turma do 10º Ano do Curso Técnico Comercial, da Escola Secundária de Monção.

O Concurso Final é o maior momento de competição interturmas do “No Poupar Está o Ganho”, projeto de educação financeira que, durante o ano letivo 2022/2023, envolveu 18 mil alunos, de 920 turmas de norte a sul do país, passando pelas ilhas.

O programa, criado pela Fundação Dr. António Cupertino de Miranda (Porto), conta já com 13 edições, tendo impactado mais de 60 mil alunos de 60 municípios. A cada ano letivo, as turmas e professores participantes têm acesso, através de uma plataforma digital, a todos os recursos pedagógicos necessários à implementação de atividades promotoras da literacia financeira.

O projeto “No Poupar Está o Ganho” pretende fomentar hábitos de poupança e uma relação saudável com o dinheiro, contribuindo para a formação de cidadãos e futuros consumidores mais conscientes e responsáveis.

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TRANSFORMAÇÃO DO TECIDO ECONÓMICO FAZ DE BRAGA UM DOS GRANDES MOTORES DA ECONOMIA A NÍVEL NACIONAL

Ricardo Rio apresentou dados sobre o crescimento económico do Concelho 

Decorreu hoje, dia 23 de Maio, o Fórum Económico, inserido na programação da 6ª Semana da Economia de Braga. Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga e da InvestBraga, apresentou nesta sessão os dados do crescimento económico do Município.

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Numa altura em que se assinalam os nove anos de existência da InvestBraga, o edil revelou vários números e indicadores que demonstram o sucesso do Plano Estratégico para o Desenvolvimento Económico de Braga 2014-2026. “A cidade é hoje um centro diferenciado na fixação e projecção de talento, cuja transformação do tecido económico fez com que do conceito ‘made in Braga’ passássemos rapidamente para o ‘researched and developed in Braga’ e agora para o ‘designed/invented in Braga’, referiu.

De acordo com Ricardo Rio, a cidade tem pessoas e talento ´geradores de criatividade´ nas artes, na ciência, na engenharia e na economia, assim como a inovação, investigação e desenvolvimento ´essenciais ao crescimento sustentado´.

“A estes factores junta-se a aposta no empreendedorismo e nas infra-estruturas que facilitam a atractividade das empresas aqui localizadas e que ligam Braga ao mundo”, disse, elogiando o mérito de todos os agentes envolvidos neste ´verdadeiro processo transformativo´.

A cidade está no Top 4 no ranking das exportações a nível nacional nos últimos anos, com um volume de exportação em 2022 de cerca de 2.251 milhões de euros (exportações reais das empresas em Braga).

Este valor representa um crescimento de 29% face ao ano transacto e 3,22% do total das exportações portuguesas.

“Braga é uma referência a nível económico no país e a nível internacional. Somos, sem qualquer dúvida, um dos grandes motores da economia nacional e isso reflecte-se em todos os sectores de actividade”, adiantou Ricardo Rio.

No que diz respeito à criação de emprego, o Concelho continua a criar uma média de mais de 2000 postos de trabalho por ano, ultrapassando largamente a expectativa inicialmente traçada de criar 500 postos de trabalho por ano.

Desde 2014, a InvestBraga apoiou já 1027 projectos empresariais (290 de origem internacional). As grandes empresas de Braga, multinacionais e tecnológicas aqui localizadas têm criado um elevado valor e milhares de postos de trabalho qualificados.

Já no que respeita ao empreendedorismo, e com uma comunidade de 185 Startups, a StartupBraga tem apoiado empreendedores e projetos tecnológicos e inovadores, os quais angariaram já um valor total de investimento que ultrapassa os 430 milhões de euros. Destas, há já a destacar um unicórnio, a Sword Health, o sexto unicórnio com ADN nacional e a startup portuguesa mais rápida a atingir este estatuto.

Fórum Económico debateu o impacto da inteligência artificial nas empresas 

A iniciativa abriu com a participação de Carlos Silva, administrador executivo da InvestBraga.

Após a intervenção de Ricardo Rio, seguiu-se um debate onde se discutiu o tema ´Investigação e Transferência de Tecnologia: O impacto da IA na Competividade das Empresas´.

Neste debate estiveram presentes António Costa, director do ECO - Economia Online, Rafael Campos Pereira, vice-presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP); António Bárbara Grilo, presidente do conselho de administração da Agência Nacional de Inovação (ANI); Jorge Pereira, principal scientific officer da Comissão Europeia; Luís Paulo Reis, presidente da Associação Portuguesa para a Inteligência Artificial (APPIA); e Paulo Novais, coordenador do Laboratório Associado de Sistemas Inteligentes (LASI). 

Coube ao Secretário de Estado do Trabalho, Miguel Fontes, efectuar o discurso de encerramento deste Fórum Económico.

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SEMANA DA ECONOMIA DE BRAGA MOSTRA SUCESSO DA ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO DO CONCELHO

Evento realiza-se de 22 a 26 de Maio 

Braga será palco, de 22 a 26 de Maio, da 6ª Semana da Economia, desta vez dedicada à Investigação e Transferência de Tecnologia, que irá permitir a discussão em torno de matérias como a inteligência artificial e o impacto na competitividade das empresas.

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Promovida pela InvestBraga e o Município de Braga, a Semana da Economia assume-se como um espaço privilegiado de reflexão sobre o tecido empresarial e empreendedor do concelho.

Este ano, o evento volta a chamar empresas, agentes económicos, instituições e especialistas, bem como a sociedade em geral para debater ideias que contribuam para uma economia local cada vez mais competitiva. 

Tal como na última edição, o evento voltará a contar com um Fórum Económico, a Cimeira dos Embaixadores Empresariais de Braga e uma Mostra Empresarial, entre outras conferências e iniciativas de âmbito nacional e internacional.

Mais informações em: https://www.investbraga.com/SemanaEconomia.  

Braga cresce 29% no ranking das exportações em 2022 

A cidade tem vindo a subir no ranking das exportações a nível nacional nos últimos anos, tendo crescido 29% no ano de 2022, valor este acima do crescimento nacional, que se situou nos 23,1%.

No que diz respeito à criação de emprego, Braga continua a criar uma média de mais de 2000 postos de trabalho por ano desde 2014. A InvestBraga e o Município de Braga têm dado o seu contributo para a dinâmica da criação de emprego no Concelho por meio do apoio à instalação de empresas e do mais recente projecto WorkinBraga, onde desde Junho de 2020 já se registaram mais de 250 empresas, tendo estas publicado cerca de 2.500 ofertas de emprego, das quais mais de 30% são perfis na área das TI. 

Relativamente aos valores do desemprego, com uma tendência de crescimento nos últimos meses, Braga registou menos 337 desempregados em Março de 2023 comparativamente com período homólogo de 2022.

Mutinacionais e empresas com origem local asseguram empregos no Concelho 

São várias as grandes multinacionais que ajudam a assegurar centenas de postos de trabalho e ajudam a destacar Braga como uma Cidade de referência na Europa e no Mundo, como é o caso da Bosch, APTIV, Fujitsu, Accenture, Webhelp e Checkmarx.

Também as empresas com origem local contribuem para assegurar muitos empregos no Concelho, como a Casais, que comemora o seu 65ª Aniversário, a DST, Torrestir, Grupo Três60, Navarra, Grupo Cegid Primavera, F3M, Mobilium, Edigma, Balanças Marques, Cachapuz, TLCI, Enermeter, Grupo o Setenta, O Feliz, Grupo Bernardo da Costa, Latino Group, Bramp, MCM, Fehst Componentes, ETMA, Labinba e TLCI, entre outras que de Braga trabalham para os mercados mais exigentes a nível nacional, criando valor e emprego qualificado.

São também várias as empresas tecnológicas e serviços avançados que optaram por Braga para se instalar e que têm estado a contratar trabalhadores especializados para as suas operações no Concelho, como é o caso da Fiducial, Mercedes-Benz.io, Deloitte, ISSUU, NTT Data, TX Group e Ciellos, entre outras que estão neste momento a fechar os seus processos de decisão para se instalarem em Braga.

Estratégia de captação de investimento distinguida a nível internacional 

Neste âmbito, também o trabalho da InvestBraga, em articulação com o Município de Braga, tem contribuído para apoiar e facilitar estes processos de criação e instalação de novos projectos e empresas no Concelho, sendo que o número de projectos acompanhados pelo Espaço do Investidor desde 2014 já ultrapassou os 1000, dos quais 30% são de origem internacional.

Esta estratégia de captação de Empresas para a cidade, deu o primeiro prémio na candidatura ao Eueopean Cities and Regions of the Future 2023, promovida pelo Financial Times.

De salientar que o número de empresas subiu em Braga, tendo crescido mais de 5% desde 2020, registando em 2023 mais de 24.000 empresas. De igual forma também o número de estudantes de ensino superior que frequentam as instituições do Concelho e que muito contribuem para Braga ser a cidade mais jovem do país e uma das mais jovens da Europa têm crescido, situando-se próximo dos 28.000. 

Já no que respeita ao empreendedorismo, e com uma comunidade de 185 Startups, a StartupBraga tem apoiado empreendedores e projetos tecnológicos e inovadores, os quais angariaram já um valor total de investimento que ultrapassa os 430 milhões de euros. Destas, há já a destacar um unicórnio, a Sword Health, o sexto unicórnio com ADN nacional e a startup portuguesa mais rápida a atingir este estatuto.

“NÃO PODEMOS TER MEDO DE CRIAR RIQUEZA” – AFIRMOU O EURODEPUTADO JOSÉ MANUEL FERNANDES NO ENCONTRO COM OS INDUSTRIAIS DE MADEIRA E MOBILIÁRIO DE PORTUGAL

Eurodeputado José Manuel Fernandes realizou mais um encontro de proximidade para conhecer de perto a realidade das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal

“Portugal devia ter objetivos nacionais para 2030, mas também regionais, porque os territórios são todos diferentes” - José Manuel Fernandes

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O eurodeputado José Manuel Fernandes efetuou ontem, dia 21 de abril, mais uma reunião/encontro/visita de trabalho para se inteirar da realidade nacional. Desta vez, em Paredes, com a AIMMP - Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal. O objectivo foi conhecer de perto a realidade do sector - recolhendo as suas necessidades e dando a conhecer as medidas de apoio da União Europeia para as empresas. O encontro teve lugar no Centro de Formação Profissional das Indústrias da Madeira e Mobiliário (CFPIMM) e contou com as presenças do presidente da AIMMP, Vitor Poças e da presidente do Conselho de Administração do CFPIMM, Maria Luísa Barreto.

A visita começou no Centro de Formação que este sector detém, de forma a dotar os profissionais de competências e conhecimentos indispensáveis para a manutenção e modernização das indústrias da madeira e do mobiliário. Esta é uma importante infraestrutura para o sucesso do sector, uma vez que prepara as empresas e os seus profissionais para as exigências do mercado. Os benefícios são vários, como a atualização de conhecimento, que contribui para o aumento da produtividade e rentabilidade dos colaboradores, assim como a garantia da continuidade destas indústrias.

Vitor Poças teve a oportunidade de apresentar a AIMMP, o sector, os desafios e as oportunidades no contexto da sustentabilidade e da transição digital. Abordou ainda os projetos que a associação desenvolve com recurso a apoios comunitários.

Já o eurodeputado José Manuel Fernandes destacou que “há dinheiro como nunca tivemos, mas não basta gastar, é preciso investir e é fundamental não ter medo de investir e de gerar riqueza”.  Continou ainda: "Saber o que queremos é essencial. Que país é que queremos? Temos de ter esse objetivo bem relacionado com a competitividade, sem esquecer a coesão territorial. Portugal devia ter objetivos nacionais, mas depois devia ter objetivos regionais, porque os territórios são todos diferentes”.

José Manuel Fernandes falou ainda de uma preocupação: “O PRR foi criado, pela primeira vez na história, devido à pandemia. O PRR é dívida. Uma dívida que vai ser paga pelo orçamento da UE até 2058! A partir de 2027 o custo da dívida será superior a 16 mil milhões de euros por ano, o que corresponde a cerca de 10% do orçamento da UE. Por isso, precisamos de novas receitas para o orçamento para evitar estes cortes. Sem novas receitas que reforcem o orçamento da UE, Portugal é dos Estados-Membros que será mais prejudicado porque é o que mais depende do orçamento europeu: mais de 85% do investimento público em Portugal tem origem no orçamento da UE”.

"Devemos ter como principais pilares a competitividade, a sustentabilidade e a coesão territorial”

O Chefe da Delegação do PSD no Parlamento Europeu sublinhou que “devemos ter como principais pilares a competitividade, a sustentabilidade e a coesão territorial”. E alertou que “não podemos ter medo de criar riqueza, pois ela é o garante do desenvolvimento de um país”. José Manuel Fernandes destacou ainda ser “um defensor da criação de plataformas de investimento para os diferentes sectores. Plataformas que pudessem conjugar subvenções e empréstimos”.

Sector representa 3,4% do PIB nacional

Recorde-se que o sector das indústrias da madeira e do mobiliário representa um importante peso na economia nacional: em 2022, o PIB do sector era de cerca de 8,1 mil milhões de euros, ou seja 3,4% do PIB nacional; o volume de exportação de 2022 ultrapassou os 3 mil milhões de euros; são cerca de 16.500 empresa, que empregam mais de 80 mil pessoas.

AIMMP – Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal

A AIMMP é uma instituição de utilidade pública ao serviço das empresas e empresários desde 1957, com a missão de representar, defender, apoiar e promover as indústrias de madeira e mobiliário de forma a contribuir para o sucesso dos seus associados e deste setor. De acordo com os seus estatutos, tem por objeto social “representar legalmente todas as empresas integradas no seu âmbito associativo, nomeadamente na celebração de convenções coletivas de trabalho, na defesa e na promoção da defesa dos direitos empresariais e nas ações de formação profissional.” Para tal, disponibiliza um serviço de apoio às empresas em vários domínios, nomeadamente no apoio técnico direto, na participação conjunta em atividades e projetos específicos ou na execução coletiva de ações para a capacitação, qualificação, formação, desenvolvimento e internacionalização do setor que, individualmente, seriam difíceis ou até mesmo impossíveis de realizar em muitas situações.

PRESIDENTE DA REPÚBLICA ESTÁ HOJE EM BRAGA

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Hoje, dia 21 de abril, pelas 12 horas, o Presidente da República estará no Altice Forum Braga para presidir à sessão de encerramento do Millennium Talks Minho – COTEC Innovation Summit.

Trata-se de uma iniciativa que visa debater os grandes desafios do investimento empresarial, que conta com o apoio da TSF e do Dinheiro Vivo.

Foto: Presidencia da República

AUTARCA DE VIANA DO CASTELO REAFIRMA INVESTIMENTO NO MAR NO FÓRUM ECONÓMICO “A GALICIA QUE VIENE”

O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, participou ontem no Fórum Económico “A Galicia que viene”, onde marcou presença numa mesa redonda com o Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), António Cunha, a Secretária geral da Indústria da Xunta de Galicia, Paula Uría, a diretora de comunicação da Euroregião Galiza-norte de Portugal, Begoña Íñiguez, para debater as oportunidades de cooperação transfronteiriça nas energias oceânicas.

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A sessão da tarde, na qual marcou presença o autarca vianense, contou com o Vice-presidente primeiro e conselheiro de Economia, Empresa e Inovação da Xunta de Galicia, Francisco Conde. Na mesa redonda, Luís Nobre defendeu um modelo de governação de proximidade que implique todos os interesses desde o primeiro momento, salvaguardando os interesses já existentes, como a pesca, mas que crie condições para os novos interesses que estão a surgir no âmbito da economia do mar, nomeadamente das energias oceânicas.

No fórum, Luís Nobre apresentou a Agenda do Mar 20-30, elaborada pelo município, mas que envolveu o contributo de cerca de meia centena de líderes da economia do mar e dos agentes locais. Luís Nobre realçou, por isso, que esta agenda é um documento estratégico, colaborativo e cooperativo que foi construído em articulação e com a participação de múltiplos agentes e entidades.

Luís Nobre indicou ainda que Viana do Castelo tem estado na vanguarda no que toca à produção de energias renováveis, desde a instalação, em 2005, da alemã Enercon no concelho. Os recentes investimentos nas energias renováveis oceânicas dos projetos Windfloat e da Corpower, na energia das ondas, vieram reforçar o facto de o concelho apresentar condições naturais únicas na costa portuguesa para incrementar ainda mais este potencial energético renovável offshore.

Desde 2018, Viana do Castelo conta com o projeto Windfloat, o maior projeto europeu de energias eólicas em plataformas flutuantes liderado pela EDP Inovação, mas agora conta também um projeto de aproveitamento de energia das ondas, através de uma empresa sueca - CorPower Ocean – que instalou na cidade uma unidade de produção destes equipamentos.

Luís Nobre apresentou ainda o trabalho que o município tem desenvolvido no que toca à sensibilização no domínio da sustentabilidade ambiental e literacia para os temas do mar, frisando a relação que Viana do Castelo sempre teve com o mar.

“Pretendemos continuar a liderar esta aposta. Acreditamos que esta nova fileira ligada às energias renováveis é uma área de desenvolvimento económico muito completa e que trabalha a resiliência para os territórios porque impacta agentes e atividades já existentes, como a metalomecânica, a construção e a reparação naval”, indicou, considerando que a mesma “impacta os fatores de competitividade existentes, como o Porto de Mar e a infraestrutura ferroviária”, tendo ainda uma ação de complementaridade sobre interesses já existentes, como a pesca.

O autarca recordou que esta aposta nas energias renováveis deve ainda envolver a academia no desenvolvimento e inovação, trazendo novas oportunidades para investimentos já existentes e para quem quer investir, gerando novos serviços, novas atividades e desenvolvimento no setor da tecnologia.

O Fórum Económico Espanhol “La Galicia que Viene” decorre até hoje na Corunha, contando com a participação de autarcas, peritos, personalidades e profissionais relevantes de grandes e médias empresas que são fundamentais para o futuro da Galiza. O fórum apresenta-se como um projeto ambicioso com diferentes sessões para analisar os desafios que a Galiza enfrenta.

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CÉDULAS FIDUCIÁRIAS DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE ESPOSENDE

O BLOGUE DO MINHO já abordou por mais de uma vez a temática das cédulas fiduciárias na nossa região, fazendo nomeadamente referência a cédulas emitidas pela Associação Comercial de Ponte de Lima, o Hospital S. José de Arcos de Valdevez e também da Câmara Municipal de Braga. Também a Associação Comercial e Industrial de Espozende emitiu uma série de cédulas fiduciárias que se encontram disponíveis no Arquivo Municipal de Esposende. A título de curiosidade, ainda mencionam Esposende com z apesar de datarem de 1922, portanto muito tempo após a Convenção Ortográfica de 1911.

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As cédulas fiduciárias constituem desde há muito tempo um dos objetos de interesse de colecionadores e estudiosos, nomeadamente por todos quantos se interessam pela numismática e notafilia, a nossa histórica económica ou simplesmente os aspetos da vida regional. Apesar disso, estamos convencidos de que as cédulas produzidas no Minho não mereceram ainda a atenção devida e são inclusive pouco conhecidas, apesar de surgirem alguns exemplares em leilões de colecionismo. É o caso dos exemplares de cédulas de cinco centavos que junto reproduzimos.

Regra geral, o aparecimento de tais cédulas verificou-se em momentos particularmente difíceis, de grave crise económica ou convulsão social, mormente durante a primeira guerra mundial, em resultado do encarecimento dos metais e consequente escassez de moeda corrente de baixo valor indispensável a pequenas transações. Esta situação era particularmente sentida fora dos grandes centros urbanos, situação que levou ao aparecimento do chamado "dinheiro de emergência" constituído por cédulas, cuja emissão fora a princípio apenas autorizada à Casa da Moeda mas que acabou por generalizar-se a inúmeras instituições oficiais e particulares, como câmaras municipais, misericórdias e até estabelecimentos comerciais.

Na cunhagem de moedas de reduzido valor facial, como sucede com as divisionárias geralmente utilizadas na realização de trocos, são empregues metais menos valiosos como o cobre, o alumínio, o níquel ou ligas constituídas por aqueles a fim de que mantenham um valor nominal superior ao seu valor intrínseco ou seja, em relação aos metais empregues na sua feitura. Sucede, porém, que quando ocorre uma subia do custo daqueles metais, recorre-se à emissão de cédulas fiduciárias a fim de evitar os elevados custos que a cunhagem das moedas implica em relação ao seu baixo valor nominal. Foi precisamente o que sucedeu nos finais do século XIX por ocasião da crise financeira resultante sobretudo da baixa do câmbio brasileiro, facto que gerou uma situação de pânico traduzida em falências, suspensão de pagamentos, corridas aos bancos e o quase desaparecimento de circulação das moedas em ouro e também em consequência da desvalorização da prata que levou quase à falência do banco londrino Baring Brothers que tinha acabado de conceder um empréstimo de oitocentas mil libras ao Estado português, facto que determinou a depreciação da moeda.

Também, durante a Primeira República, o crescimento da dívida externa com a Inglaterra resultante da participação na guerra e a inflação daí resultante associada à especulação com as divisas constituíram fatores que determinaram a depreciação da moeda, mau grado as diversas tentativas feitas no sentido do seu controlo que levou nomeadamente à criação da Junta Reguladora da Situação Cambial que acabaria por ter existência efémera.

O historiador Oliveira Marques deu-nos o panorama da crise financeira verificada com a implantação do regime republicano no nosso país. Descreveu-nos ele o seguinte: "Em 1911, o Governo Provisório introduziu o escudo, equivalente a 1000 réis e dividido em 100 centavos. Começaram logo os problemas com a estabilidade da nova moeda. O valor oficial de origem - 1 libra de ouro = 4$50 - nunca pôde ser mantido. Na verdade, já nos últimos anos da monarquias se iniciara a desvalorização da moeda nacional, com o 1$000 réis aproximando-se mais da quinta parte da libra do que do valor estabelecido. As desvalorizações atingiam 17 % quando começou a guerra. Daí em diante o escudo foi descendo gradualmente: 6$35 (1915), 11$57 (1919). Escasseavam as moedas, particularmente as de trocos, que se substituíam por cédulas de papel e cartão, dos mais variados tipos e feitios, emitidas pelas câmaras municipais, pelas misericórdias e outras instituições, e até por entidades particulares para seu uso privativo".

Com efeito, a partir de 1914, o governo autorizou a Casa da Moeda a emitir cédulas que se destinavam a substituir as moedas de cinco, dez e vinte centavos. Contudo, verificando-se que esta medida não era suficiente para suprir a escassez de moeda então verificada, acabaram por ser autorizadas as câmaras municipais a proceder à sua emissão com curso legal dentro da área dos respetivos concelhos. Esta prática viria contudo a generalizar-se com a emissão das referidas cédulas por parte de outras entidades. Citando ainda Oliveira Marques, "durante 1917, a escassez de moeda era já tanta que começaram a aparecer cédulas improvisadas, emitidas aqui e ali por todo o país, que a tentavam substituir. Frente ao abuso, o Ministério das Finanças decidiu ir ao encontro das realidades, determinando que a Casa da Moeda emitisse cédulas de 2 e 10 centavos e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa de 5 centavos. Simultaneamente, ordenava a retirada de circulação e a recolha de toda a moeda de prata do tempo da Monarquia, com a qual passou a dispor de reserva. Apareceram, pouco depois, as primeiras cédulas. A partir de 1918, o privilégio concedido à Santa Casa da Misericórdia cessou, cabendo também à Casa da Moeda a emissão de cédulas de 5 centavos. Mais tarde (1922) surgiram ainda cédulas de 20 centavos".

De aspeto bastante rudimentar, produzidas a princípio em simples pedaços de papel ou de cartão com as mais variadas dimensões, manuscritas ou impressas, com ou sem preocupação estética, as cédulas foram progressivamente melhorando a sua apresentação gráfica, acabando por revelar-se meios de propaganda turística e regional e, nos casos em que eram emitidos por estabelecimentos particulares, meios expeditos de publicidade comercial. Acerca da sua importância e aspeto, retemos a descrição feita pelo Professor Marcello Caetano: "...as emissões privadas continuaram, inundando o país de pequenos farrapos de papel, de formas e dimensões variadas, impressos ou litografados, com ou sem vinhetas, simples pedaços de cartão com o carimbo ou com a assinatura do comerciante e às vezes até, discos de lata com figuras e dizeres estampados a cores. Eram de um, dois, cinco, dez e mesmo vinte centavos, e até 1922 circulavam num meio mais ou menos restrito, conforme a importância do emissor, no concelho se era uma câmara, na clientela do estabelecimento se tratava de um negociante: verdadeira Notgeld cuja importância total se desconhece e é, já agora, impossível apurar".

Apenas a partir de 1924 foi possível travar a depreciação do valor da moeda e, desse modo, ir progressivamente reduzindo a utilização das cédulas. De acordo com Oliveira Marques, "Em 1924, Álvaro de Castro que juntara a Presidência das Finanças, conseguiu finalmente deter a marcha do escudo. (...) A legislação de 1924 reformou também a moeda metálica, aumentando o teor da liga e reduzindo o valor real das moedas. Aos poucos, foi sendo possível acabar com as cédulas de papel de ínfimo valor".

Também em Braga e no Minho em geral certamente não se fugiu à regra e aqui circularam cédulas de cinco centavos emitidas pela Câmara Municipal de Braga e devidamente numeradas. Provavelmente terão também circulado outras de diferente valor.

Bibliografia

- História de Portugal. Edição Monumental de Portucalense Editora, Suplemento I. Porto, 1935;

- Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Editorial Enciclopédia. Lisboa, Rio de Janeiro;

- MARQUES, A. H. de Oliveira. História de Portugal Contemporâneo. Economia e Sociedade. Universidade Aberta. Lisboa;

- MARQUES, A. H. de Oliveira. Breve História de Portugal. Editorial Presença. Lisboa, 1995;

- História de Portugal. Vol. XIV. Edita Ediclube Ld.ª. Amadora. 2004.

Carlos Gomes, in “Anunciador das Feiras Novas” (Adaptado)

Fonte: Arquivo Municipal de Esposende / 

Propriedade: Manuel Albino Penteado Neiva / Fernando Rites

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ESPECIALISTA BRASILEIRO DEFENDE SEREM “URGENTÍSSIMOS” NOVOS GASODUTOS E OLEODUTOS ESTRATÉGICOS DE CONEXÕES ENTRE PAÍSES

  • Crónica de Ígor Lopes

O atual cenário internacional, pós pandemia e com conflitos armados ativos entre nações, chama a atenção para as dependências entre países e regiões em termos de abastecimento energético e de alternativas para combater essa escassez que pode ser provocada por uma crise pontual ou de infraestrutura ou, mesmo, por uma guerra, como a que acompanhamos entre a Rússia e a Ucrânia.

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Neste sentido, as questões que envolvem estratégias geopolíticas em torno da existência ou construção de gasodutos e oleodutos dominam o cotidiano dos especialistas que afirmam ser importante encontrar formas de se contornar estes obstáculos que possam prejudicar populações inteiras a nível mundial.

O engenheiro Paulo Roberto Gomes Fernandes, presidente da empresa brasileira Liderroll Indústria e Comércio LTDA, uma das líderes neste segmento na América do Sul, desenvolvedora de soluções de dutos especiais em projetos nos EUA, Jordânia, Chile, Peru, Rússia, Turquemenistão e vencedora do maior prémio na área de dutos, concedido pela ASME - EUA, como a melhor empresa de soluções especiais do mundo em 2011 para a construção de dutos em ambientes confinados, disse à nossa reportagem acreditar que é preciso serem reeditadas e repensadas as maneiras e filosofias conservadoras que eram utilizadas no passado, as quais estão hoje servindo de tábua de salvação para muitos países e, com isso, ultrapassar esta dependência.

Na sua visão, “não há mais tempo para se tentar reinventar a roda ou se buscarem soluções de consolidação para dez anos, como é o caso do hidrogénio, muito pelo contrário, a necessidade agora é de se trocar o pneu com o carro andando”.

“Infelizmente, tivemos que estar passando por uma operação especial coordenada de intervenção militar de um país sobre um outro país para que as autoridades que compõem alguns governos pudessem enxergar o que muitos ainda não se deram conta que é a necessidade de ser ter um planeamento para uma boa malha de dutos, tanto interna nos seus países, como em parceria com os seus países vizinhos ou grandes polos produtores”, defendeu Paulo Fernandes, que sublinhou ainda que “esta rede de gasodutos, oleodutos ou aquedutos, ou o que seja necessário transportar a granel, deve ter o objetivo de subsistência, pois é isso que define a geopolítica mandataria para a segurança e manutenção da vida de qualquer povo e raça”.

Este engenheiro, ex-professor federal e antigo funcionário da Petrobras é reconhecido pela experiência no ramo e por ser um dos principais especialistas no mundo em construção de gasodutos e oleodutos no interior de túneis de longas distâncias em ambientes confinados. Possui mais de oito patentes exclusivas registadas e concedidas em mais de 53 países, inclusive na comunidade europeia e na Índia.

Este responsável acredita que é “importante ter outras portas de entradas deste graneis, insumos e produtos a base de hidrocarbonetos utilizando como portas alternativas os píeres existentes ou a serem construídos, portos e terminais marítimos, sobretudo no continente europeu” e em outras partes do mundo que possam passar por este mesmo cenário.

“Jamais deve-se ficar unicamente focado no modismo do politicamente correto, pois, isto ainda vai demorar a acontecer e a prova disto é que algumas outras alternativas aos hidrocarbonetos já avançaram bastante, porém, estão recuando em alta velocidade também e com certa dose de vexame”, disse Paulo Fernandes.

“Não vejo que estaremos livres dos hidrocarbonetos tão facilmente como querem alguns pseudos iluminados de gel no cabelo e fatos ou ternos alinhados, mas que se quer já pisaram o chão de uma fábrica. É um politicamente correto que está fazendo o mundo oscilar sem objetividade e até mesmo está atrasando a obtenção de uma alternativa correta e sustentável. Há muita gente em diversos países tentando reinventar a pólvora numa corrida individual, cada um para um lado e da sua maneira. Isto não traz resultado consistente”, comentou.

A questão tem ganhado espaço no cenário internacional a cada dia com mais força, uma vez que as temperaturas já começaram a descer na Europa e o frio acaba sendo uma arma silenciosa a custo zero. Como contra golpear ou minimamente se manter vivos sem os hidrocarbonetos? (gás e petróleo), explica Paulo Fernandes.

“As eólicas não conseguem atender, os carros da tesla, do que servem? Os satélites do Elon Musk aquecem de que forma? O Windows esquenta as panelas de comida? Data para esperar a vinda do tão almejado Hidrogénio Verde? A que custo? É uma questão simples de ser constatar que não há como se descartar os hidrocarbonetos (gás e petróleo) da noite para o dia como querem os influencers de plantão. Todos sabem que é só manter os dutos vindos da Rússia fechados ou sabotados em pleno inverno que, com as temperaturas negativas, o pior poderá acontecer”, destacou Paulo Fernandes, que foi mais além:

“Na minha opinião, está claro que a matriz energética que está em funcionamento deve ser mantida pelo tempo que for necessário, porém, deve ser criado um grupo centralizado que pode ser o BRICS com a contribuição de mais alguns outros países que detenham tecnologias em energia, grupo que, em paralelo, criará, definirá e escolherá, esgotando todas as teses do que será adotado mundialmente como a filosofia e metodologia para se ter uma energia menos poluente, para, aos poucos, irmos nos desconectando da base de hidrocarbonetos. Assim, teríamos uma ação centralizada, bem diferente da corrida maluca que vemos hoje. A cada três meses vemos um novo midas pelo mundo gritando eureca. Está feio e está desestimulando os pensadores sérios”, frisou Paulo Roberto Gomes Fernandes.

“Desta forma, eu vejo como inevitável e urgentíssimo o imediato recomeço de se traçar novos projetos e a construção de gasodutos e oleodutos estratégicos de conexões entre países e continentes. O que é de domínio público, simples e rápido de se construir. Temos tudo a mão. Isto, inclusive, irá acalmar os ânimos e remover algumas vantagens logísticas e bélicas de uma nação sobre a outra”, finalizou este responsável.

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FAMALICÃO QUER DAR O SALTO PARA UM NOVO PARADIGMA ECONÓMICO

8.º aniversário do Famalicão MadeIn comemorado com um novo eixo de ação: MadeInovar

O programa Famalicão MadeIn, criado em 2014 pelo Município de Vila Nova de Famalicão para potenciar a competitividade económica do concelho, captou mais de 320 milhões de euros em investimento e ajudou a criar cerca de 2514 postos de trabalho, representando, em média, um novo posto de trabalho por dia.

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Os números foram apresentados aquando o balanço do programa, que comemora este ano o seu 8.º aniversário, numa sessão pública que teve lugar nos Paços do Concelho de Famalicão, na passada sexta-feira, e na qual o Presidente da Câmara Municipal, Mário Passos, anunciou “o salto do MadeIn para o CreatedIn”, ou seja, a procura pela “passagem de um município produtor para um município, também, criador”, através da criação de um novo eixo de ação: o Famalicão MadeInovar.

O MadeInovar é, assim, a nova abordagem do Famalicão MadeIn, que tem como objetivo a criação e o desenvolvimento de valor, procurando atrair empresas de base tecnológica, incentivar a transição – digital e climática -, promover a ciência, conhecimento e tecnologia, aproximar as entidades do Sistema de Investigação e Inovação (ENESII) e as empresas do território, assim como criar, atrair e reter talento e fomentar a coesão e o bem-estar social.

“Queremos mudar um pouco o paradigma (…) esta mudança do MadeIn para o CreatedIn quer significar isso mesmo: mais criação, mais inovação, mais investigação, mais desenvolvimento”, enfatiza Mário Passos. “É tempo de darmos um novo impulso ao projeto Famalicão MadeIn: o Famalicão MadeInovar, um novo eixo de ação do programa” também assente na “sustentabilidade económica, sustentabilidade social e sustentabilidade ambiental”, destaca o edil.

“Não há dúvida que as nossas empresas estão a apostar cada vez mais na inovação”, referiu o vereador da Economia e Empreendedorismo, Augusto Lima, mencionando que esta nova fase do projeto “acentuará ainda mais a ligação às empresas, aos centros tecnológicos existentes no concelho e universidades”, refletindo uma maior aposta “na inovação e tendo em conta desafios tão grandes como a sustentabilidade e a transição digital”, de forma a “ficarmos em melhores condições para criar produtos com valor acrescentado”.

Refira-se que com esta ação Vila Nova de Famalicão pretende reforçar a sua posição como uma das maiores forças económicas do país, evidenciada por indicadores económicos do Instituto Nacional de Estatística (INE) que posicionam o concelho como o terceiro maior exportador a nível nacional, bem como no segundo lugar do ranking nacional, em termos de contributo para a balança comercial nacional e de valor acrescentado bruto.

FAMALICÃO ASSUME COMPROMISSO PARA A ECONOMIA CIRCULAR JUNTAMENTE COM MAIS CIDADES EUROPEIAS

Memorando de Entendimento assinado quarta-feira em Mechelen, Bélgica, com mais cidades europeias

Famalicão assinou, na passada quarta-feira, um Memorando de Entendimento com outras cidades europeias, no sentido de desenvolver esforços para potencializar e operacionalizar Centros de Recursos Urbanos (CRUs) como meio de acelerar uma transição justa para uma economia circular.

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A assinatura do acordo de cooperação aconteceu em Mechelen, na Bélgica, e entre os signatários, para além da cidade anfitriã, também estão municípios como Oslo (Noruega), Ciudad Real (Espanha), Opole (Polónia), The Hague (Países Baixos) e Cork (Irlanda).

A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão fez-se representar pelo vereador da Economia e das Relações Internacionais, Augusto Lima, que assinou o documento em nome do executivo camarário, após a aprovação na Reunião de Câmara do passado dia 13 de outubro.

Esta parceria insere-se na Agenda Urbana da União Europeia sobre ‘Economia Circular’, que identificou o desenvolvimento de Centros de Recursos Urbanos nas cidades como uma das principais ações a implementar no sentido de promover transições circulares centradas nas pessoas.

O Memorando de Entendimento entra em vigor logo após a sua assinatura pelos representantes das cidades envolvidas e permanecerá válido durante um período de cinco anos, podendo ser sujeito a revisão ou modificação por mútuo acordo.

Refira-se que o Município de Vila Nova de Famalicão integrou entre 2018 e 2022 a rede de cidades europeias do projeto ‘Resourceful Cities’ do Programa de Cooperação Territorial Europeia URBACT, que teve como objetivo promover o desenvolvimento urbano e sustentável nas cidades da Europa, assente num plano de ação coordenado, catalisando a economia circular local com a adoção de uma abordagem participativa e integrada.

Em Famalicão este projeto foi promovido e acompanhado através dos pelouros do Ambiente e da Economia, em parceria com um alargado número de parceiros locais que integraram os Grupo de Ação Local (ULG), entre eles, 14 do ULG Indústria e Comércio e cerca de 12 dos ULG Comunidade. Um projeto que permitiu o desenvolvimento do Plano de Ação Local onde foram elencados objetivos estratégicos para alavancar e potenciar a economia circular ao nível local.

O acordo hoje assinado surge como um compromisso político entre as cidades europeias assente na partilha de conhecimento, promoção da economia circular e cocriação de novas maneiras de fechar os ciclos de recursos locais, promovendo a prevenção, reutilização, reparação e reciclagem de resíduos.

CAMINHA É O TERCEIRO CONCELHO DO ALTO MINHO EM TERMOS DE VALORES TRANSACIONADOS COM ACUMULADO DE 3.8 MILHÕES DE EUROS DESDE O INÍCIO DO ANO

Pagamentos por Multibanco cresceram 28%, em Caminha, no mês de junho, relativamente a 2021

De acordo com os números oficiais do SIBS Analytics, no mês de junho, as operações de pagamento eletrónico através do Multibanco cresceram 28% e as operações de numerário cresceram 21% relativamente ao mês de junho do ano transato. No total, estamos a falar de um movimento global de 323 mil euros, só num mês, montante que contribuiu para um acumulado de 3.8 milhões de euros desde o início de 2022.

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O SIBS Analytics é um portal de indicadores de consumo que mostra, de forma agregada e organizada, os dados do consumo em Portugal, através da atividade dos múltiplos canais geridos pela SIBS, dos quais se destacam os terminais de multibanco e o MB Way. Caminha registou no último mês a terceira maior subida no distrito nos pagamentos eletrónicos e a segunda maior subida nas operações de numerário, ficando, em termos globais, no terceiro lugar distrital, apenas atrás de concelhos com o triplo e o quíntuplo da população como são Ponte de Lima e Viana do Castelo.

Para Miguel Alves, “os números dos pagamentos e levantamos de dinheiro nas caixas multibanco são importantes porque confirmam a perceção que temos sentido desde o início do ano. O concelho de Caminha está em alta rotação, com muita gente, muitos turistas e com uma dinâmica comercial fortíssima. Apesar de sermos o quinto concelho com mais habitantes no distrito, somos o terceiro com mais movimento comercial e o que cresceu acima da média do distrito e da região. Vencemos a estagnação que a pandemia impôs, calamos o agoiro dos que desejam mal a tudo, temos a taxa de desemprego mais baixa de sempre e isso quer dizer que estamos a fazer bem o nosso trabalho. Estamos todos, população, empresas, instituições”, rematou o autarca.

Os números da SIBS refletem a recuperação sentida na economia do concelho desde meados do ano passado, depois de todas as restrições impostas com a pandemia. O valor das transações de julho agora conhecidos aproximam-se muito dos valores movimentados em agosto do ano passado. O efeito de atração que o concelho de Caminha impõe hoje no contexto da região e o sucesso de eventos ocorridos em julho, como foram os casos flagrantes do Artbeerfest e da Feira Medieval de Caminha que tiveram, este ano, as melhores edições de sempre, influenciaram a boa performance do concelho e abrem excelentes perspetivas para o balanço final do verão.

CÂMARA MUNICIPAL DA PÓVOA DE LANHOSO APOIA NATALIDADE E ECONOMIA DO CONCELHO

A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso entregou o apoio monetário Naturalanhoso a mais 58 bebés. Para o Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Frederico Castro, este é um incentivo simbólico para que os Povoenses tenham cada vez mais filhos e filhas.

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A primeira entrega de 2022 decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho, no dia 20 de junho, tendo um valor associado de 30.750 euros.

Os montantes atribuídos por criança têm de ser despendidos no comércio da Póvoa de Lanhoso, em produtos e serviços para o bebé. Por isso, esta medida, para além de ser de incentivo à natalidade, é também de apoio à economia local e de promoção da melhoria das condições e qualidade de vida dos agregados com crianças nos primeiros meses de vida.

“As boas medidas devem ser mantidas e esta é uma boa medida, que iremos continuar”, referiu o autarca Povoense, Frederico Castro.

Através desta resposta social, a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso apoia diretamente as famílias Povoenses (independentemente da sua situação socioeconómica) e indiretamente os comerciantes instalados no concelho.

Os apoios estipulados variam entre 500 euros, para o primeiro e segundo filhos, e os 1000 euros (para o quarto filho e seguintes). O apoio financeiro para o terceiro filho é de 750 euros.

Estes montantes podem ser utilizados pelas famílias em bens e serviços para o recém-nascido, como vacinas, alimentação, vestuário, calçado e mobiliário, para dar apenas alguns exemplos.

As condições de candidatura e atribuição do apoio Naturalanhoso constam do Regulamento das Medidas de Apoio Social – Póvoa Solidária (https://bit.ly/3Og5QKv).

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BRAGA É “REFERÊNCIA ECONÓMICA” PARA O RESTO DO PAÍS

Cidade ocupa quarto lugar no ranking de exportações

Durante o Fórum Económico, que se realizou ontem, Terça-feira, 24 de Maio, Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga e da InvestBraga, enalteceu a capacidade que a Cidade tem demonstrado para ‘atrair investimento, dinamizar a sua economia, criar emprego, desenvolver o empreendedorismo e a inovação, promover o turismo de negócios e ganhar relevância nacional e internacional’.

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Numa altura em que a InvestBraga celebra 8 anos de existência, o Autarca explicou a transformação do tecido económico da Cidade que, do conceito ‘made in Braga’, passou para o ‘researched and developed in Braga’ e está rapidamente a chegar ao ‘designed/invented in Braga’.

“Em Braga temos pessoas e talento geradoras de criatividade nas artes, na ciência e na economia. Temos a capacidade de inovação, investigação e desenvolvimento essenciais ao crescimento sustentado, com infra-estruturas que facilitam a atractividade e ligam Braga ao mundo”, disse.

Ao nível das exportações, em 2021 Braga manteve-se no top nacional, assumindo o quarto lugar nesta matéria, com um volume de exportação de 1.952 milhões de euros (exportações reais das empresas em Braga). “O nosso Concelho é uma referência no panorama económico e os números de exportação provam o papel que temos vindo a ter para o desenvolvimento nacional”, afirmou.

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Braga cria média de 2000 postos de trabalho por ano

Esta dinâmica económica tem-se sentido na quebra da taxa de desemprego, com a Cidade a criar, em média, mais 2000 novos postos de trabalho por ano desde 2014, com a InvestBraga a assumir um papel preponderante para se atingirem estes números. 

Consciente dos desafios que Braga ainda tem de enfrentar, o Autarca salientou que “o Concelho tem a capacidade de criar novas oportunidades para que as pessoas se sintam bem em Braga, conseguindo desse modo atrair e reter talento”.

No total, a InvestBraga apoiou 768 projectos empresariais, sendo 194 de origem internacional. Já a Startup Braga, hub de inovação criado para ajudar projectos com elevado potencial empreendedor, apoiou 185 startups, que angariaram mais de 360 milhões de investimento e contribuíram para a criação de mais de 1000 postos de trabalho. Grande parte desse investimento angariado (259 milhões) foi da responsabilidade da ´Sword Health´, o primeiro unicórnio desta comunidade.

“O trabalho que temos feito quer através de acções diplomáticas, quer através do contacto directo com investidores, tem sido fundamental para colocar Braga na rota dos grandes investimentos”, sublinhou Ricardo Rio.

Segundo o Edil, Braga tem o desafio contínuo de atrair e reter recursos humanos para os projectos empresariais que estão na Cidade. “Neste aspecto, a plataforma ‘Work in Braga’ está a ter um papel fundamental no apoio à captação de talento de qualidade”, acrescentou, destacando as mais de 1800 propostas de trabalho disponibilizadas pelas empresas através da plataforma da InvestBraga e as 3244 candidaturas recebidas.

Nesta área da contratação de recursos humanos, as grandes empresas e grupos empresariais de Braga, as grandes multinacionais e as empresas tecnológicas têm tido um papel crucial ao criar novas oportunidades laborais, que se traduzirão em mais de três mil oportunidades até ao final de 2023.

Por fim, Ricardo Rio apontou para o futuro e à necessidade da Cidade se adaptar aos desafios emergentes, nomeadamente a resposta à crise climática, aos fluxos populacionais para áreas urbanas e à transição digital. Para isso, apontou a ‘capacidade que Braga tem demonstrado para estar na linha da frente da resposta a estes desafios, com um trabalho em rede que engloba diversas entidades nacionais e europeias e que é fundamental para se partilharem boas práticas e obterem resultados de sucesso’.

Este evento contou com a presença de António Costa e Silva, Ministro da Economia e do Mar, e António Coutinho, Presidente do Conselho de Administração da EDP Inovação, assim como uma mesa redonda de debate com Fernando Alexandre (Professor Associado da Universidade do Minho), Teresa Ponce de Leão (Presidente do Laboratório Nacional de Energia e Geologia), Rita Sousa (Escola Economia e Gestão Universidade do Minho), José Gomes Mendes (Presidente da Fundação Mestre Casais) e Sandra Cerqueira (Administradora Executiva da TUB).

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MINISTRO DA ECONOMIA E DO MAR VEM AO ALTO MINHO APRESENTAR ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2022

Iniciativa da Federação do PS Alto Minho convida António Costa Silva para Plenário que terá lugar nos Arcos de Valdevez, sábado, 7 de maio

A Federação Distrital do Partido Socialista de Viana do Castelo organiza, no próximo sábado, dia 7 de maio, às 15.00h, nos Arcos de Valdevez, um Plenário de Militantes para conhecer e debater a proposta de Orçamento de Estado para 2022 apresentado pelo Governo na Assembleia da República. O convidado do PS do Alto Minho é o Ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, que ficou conhecido por ter elaborado a Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020-2030 a convite do Primeiro-Ministro.

Para o Presidente da Federação do PS, Miguel Alves, “esta é uma oportunidade para aprofundarmos o conhecimento que temos da proposta de Orçamento de Estado para este ano e transmitir-mos as nossas impressões, quer do ponto de vista nacional, quer do ângulo da nossa região e das preocupações dos nossos concelhos. O nosso convidado é um dos pais da estratégia que marca o PRR e tenho a certeza que os socialistas do distrito não deixarão de dar o seu contributo, participando nesta sessão e apresentando as suas propostas.”

A reunião dirige-se a todos os militantes, autarcas e simpatizantes do Partido Socialista e terá lugar no Auditório do Turismo de Arcos de Valdevez, sito na rua Prof. Mário Júlio Almeida Costa.

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CRÉDITO AGRÍCOLA LANÇA CAMPANHA PARA APOIAR AGRICULTORES E EMPRESAS AGRO-ALIMENTARES

Sob o mote “À sua Produção some a Inovação”, a mais recente campanha de soluções específicas para Agricultores e Empresas Agro-alimentares do Crédito Agrícola, estará em vigor até dia 01 de Abril.

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O Crédito Agrícola acaba de lançar a nova campanha CA Agricultura com a prioridade de valorizar e apoiar os projectos de financiamento que incorporem as melhores práticas agrícolas e de desenvolvimento rural, promovendo a Eficiência Energética, a Inovação e a Sustentabilidade.

Sob o claim “À sua Produção some a Inovação”, esta campanha é dirigida a todas as Empresas e ENI dos segmentos Agricultura, Agroindústria e Florestas que necessitem de soluções financeiras e de protecção para a actividade corrente de fundo de maneio e para investimentos de médio e longo prazo nas explorações agrícolas que procurem implementar projectos de carácter estruturante.

Entre as soluções de financiamento, destaque para o crédito à tesouraria, para fazer face às necessidades do dia-a-dia, e para o crédito ao investimento que permite o financiamento, de médio e longo prazo, para a aquisição de imóveis, de equipamentos, de efectivos pecuários e de factores de produção, destinados à normal actividade das Empresas e dos Agricultores. Destaque ainda para o apoio à internacionalização das empresas e a existência de ofertas CA, como a Conta Depósitos à Ordem Empresas, os Cartões Visa Electron, os Cartões de Crédito CA Agricultura, os Cartões Clube A, o Cartão CA Buffet e o acesso ao Online Empresas.

Estão ainda disponíveis soluções de leasing mobiliário (veículos automóveis e máquinas agrícolas), leasing imobiliário para aquisição de bens imóveis (explorações agrícolas, instalação de agro-indústrias, armazéns, escritórios e espaços comerciais) e linhas de crédito protocoladas, que dão acesso às condições previstas nos protocolos de financiamento estabelecidos entre o Crédito Agrícola, o Banco Europeu de Investimento (BEI), Fundo Europeu de Investimentos (FEI) e as Sociedades de Garantia Mútua (SGM), destinados ao sector e à promoção de medidas de eco-eficiência.

Por fim, entre as soluções de protecção, destaque para os Seguros Não Vida, onde se incluem o CA Tractores e Máquinas Agrícolas e o CA CliniCard, bem como os Seguros Vida, onde se incluem o CA Empresa Viva, o CA Corporate e o CA Pessoa Chave.

Estas soluções visam contribuir para que se atinjam as metas que a Política Agrícola Comum (PAC) preconizará, como a promoção de um sector agrícola inteligente, competitivo, resiliente e diversificado, de modo a garantir a segurança alimentar a longo prazo; apoio e reforço da protecção do ambiente, incluindo a biodiversidade e a acção climática, contribuindo igualmente para o cumprimento dos objectivos da União Europeia em matéria de ambiente e de clima, nomeadamente, os compromissos assumidos no âmbito do Acordo de Paris; e, ainda, o reforço do tecido socioeconómico das zonas rurais.

Sobre o Crédito Agrícola:

O Grupo Crédito Agrícola é um grupo financeiro de génese cooperativa constituído, na sua base, por Caixas de Crédito Agrícola. O Grupo de âmbito nacional, com capitais exclusivamente nacionais, conta com mais de 430 mil Associados, mais de 1 milhão e 900 mil Clientes e mais de 600 Agências, distribuídas pelo território nacional. Foi fundado em 1911, tendo como foco inicial o apoio ao financiamento de agricultores em Portugal tendo, ao longo dos anos, expandido o âmbito da sua actividade para outros sectores e alargado a sua área de actuação. O Grupo é composto actualmente, para além das Caixas Agrícolas e da Caixa Central, por empresas dedicadas à actividade seguradora e a banca especializada.

Foi o primeiro banco a disponibilizar o contactless em Portugal, a oferecer o primeiro cartão de pagamento com chip e o primeiro cartão vertical, tendo sido pioneiro na disponibilização de pagamentos com Apple Pay aos seus clientes.

CARLOS GOMES – ADMINISTRADOR DO “BLOGUE DO MINHO” – PRESTOU DEPOIMENTO AO JORNALISTA AMADEU ARAÚJO DO JORNAL “EXPRESSO” ACERCA DOS MOINHOS

O caderno “Economia” da edição desta semana do jornal “Expresso” publica uma reportagem da autoria do jornalista Amadeu Araújo acerca da crescente procura de moinhos desactivados para habitação de férias. É o caso da localidade da Apúlia, no concelho de Esposende, tirando partido da sua excelente localização com vista para o mar.

Porém, a necessidade de obter espaço no seu interior para o efeito – ao invés dos moinhos de maré, o interior dos moinhos de vento é geralmente exíguo – leva a que seja frequentemente desmontado o engenho ou seja, o moinho propriamente dito, o capelo e até os mastros e velas, ficando a restar apenas a torre, o que vai contra a ideia de preservação.

Situados geralmente nas cumeadas e tirando partido dos “canais de vento”, as tradições ligadas aos moinhos revelam-nos conhecimentos importantes acerca da nossa História e cultura, como é o caso de alguns rituais praticados pelos moleiros, o uso de um vocabulário que se assemelha surpreendentemente ao praticado pelos marinheiros e ainda a sua localização a indicar nomeadamente os trajectos dos caminhos de Santiago. Além, naturalmente, do estudo dos ventos e dos ciclos das marés.

Nesta edição, Carlos Gomes, Administrador do “Blogue do Minho” prestou depoimento ao autor da referida reportagem.

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GOVERNO REQUISITOU EM 1941 O MILHO AOS PRODUTORES

O Ministério da Economia - Gabinete do Ministro, através da Portaria nº. 9958, publicada em Diário do Govêrno n.º 289/1941, Série I de 12 de Dezembro de 1941, determinou que se considerassem requisitadas as quantidades de milho existentes na posse dos produtores dos concelhos de Caminha, Vila Nova da Cerveira, Valença do Minho, Monção, Melgaço, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Terras do Bouro, Montalegre e Chaves.

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