O Município de Famalicão, em parceria com a Delegação de Braga da Ordem dos Engenheiros, promove no próximo dia 25 de setembro, pelas 14H30, na Casa das Artes de Famalicão, uma sessão dedicada à Engenharia e Economia, no âmbito do Ciclo de Conferências “Há Engenharia no Quadrilátero”.
O evento, integrado nas iniciativas que estão a ser promovidas no âmbito do ano da celebração da Região Empreendedora Europeia, Evento EER, é promovido
Nesta sessão serão abordados temas atuais da engenharia e da economia, numa análise que vai ter em consideração o concelho de Famalicão, o espaço do Quadrilátero Urbano e também transversais ao país, através do debate entre especialistas nos diversos assuntos como a importância económica do Quadrilátero no contexto regional e nacional, a apresentação do projeto e empreitada da variante à estrada nacional 14.
Amanhã, pelas 11h45, na sessão de encerramento do “Roteiros da Sustentabilidade”, juntamente com Mário Passos
O Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Mário Passos, participa amanhã, quarta-feira, dia 5 de junho, na sessão de encerramento da sessão "Roteiros da Sustentabilidade”, promovida pela AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, com a presença do secretário de Estado da Economia, João Rui Ferreira.
O arranque do evento está marcado para as 09h30, com encerramento previsto para as 11h45, com intervenções do autarca famalicense, do Assessor do Conselho de Administração da AICEP Portugal Global, Pedro Sousa Rodrigues, e do Secretário de Estado da Economia, João Rui Ferreira.
A iniciativa tem como objetivo sensibilizar as PME, ao nível local e regional, para a temática do ESG - Environmental, Social and Governance, destacando a importância de promover a consciencialização para a adoção de práticas empresariais mais sustentáveis e responsáveis, tornando-as empresas mais competitivas no mercado global.
A Casa do Conhecimento de Ponte da Barca acolheu ontem à noite uma sessão sobre criptoeconomia, como parte do projeto "Tempo Contado". O evento, que contou com a presença de Fred Antunes, Presidente da Associação Portuguesa de Blockchain e Criptomoedas e CEO da Real Fevr, uma popular aplicação de fantasy football, e figura de destaque no mundo das criptomoedas em Portugal e além-fronteiras, ofereceu uma exploração abrangente dos aspetos fundamentais e das implicações sociais da crescente onda das criptomoedas.
Numa sessão muito participada, quer presencialmente quer por via digital, Fred Antunes começou por partilhar as suas experiências pessoais, incluindo o primeiro contacto com as criptomoedas e as motivações que o levaram a mergulhar neste campo, abordando, depois, os conceitos e tecnologias subjacentes às criptomoedas.
Foram exploradas as principais características que as diferenciam das moedas tradicionais, bem como o funcionamento da blockchain, o seu impacto na criptoeconomia e potencial influência na sociedade.
A diversidade de criptomoedas e suas distintas categorias foram explicadas, assim como o papel da mineração de criptomoedas na segurança da rede, bem como a avaliação da volatilidade e especulação.
O convidado destacou o potencial das criptomoedas para contribuir para a descentralização do sistema financeiro tradicional, bem como os impactos mais amplos para a sociedade.
No final, foram discutidos os principais desafios regulatórios que a criptoeconomia enfrenta, tanto em Portugal quanto globalmente, bem como a sua perspetiva para o futuro da criptoeconomia no País e no mundo.
Sessão acontece a 4 de abril, na Casa do Conhecimento
O que são cripotmoedas? Qual o futuro dos criptoativos? Estas são algumas das perguntas que no próximo dia 4 de abril, às 21h30, vão estar em cima da mesa na sessão de “Tempo Contado” que vai decorrer na Casa do Conhecimento de Ponte da Barca. O evento contará com a participação especial de Fred Antunes, figura proeminente no mundo das criptomoedas em Portugal e além-fronteiras.
Fred Antunes, atual presidente da Associação Portuguesa de Blockchain e Criptomoedas e CEO da Real Fevr, uma popular aplicação de fantasy football, trará sua experiência única para desvendar os mistérios e desafios que cercam a crescente influência das criptomoedas no panorama económico global.
Com um extenso currículo no setor, Fred Antunes ocupou o cargo de Presidente do Conselho de Administração da Associação Portuguesa de Blockchain e Criptomoedas de fevereiro de 2016 a maio de 2022. Durante o seu mandato, liderou iniciativas-chave visando a implementação bem-sucedida da tecnologia blockchain em diversos setores, incluindo fintech e mercados públicos. Além disso, a sua liderança foi fundamental na promoção da adoção das criptomoedas nos mercados emergentes.
Além de sua atuação no âmbito associativo, Fred Antunes possui uma sólida formação académica, exercendo a função de Professor Universitário no ISAG – Instituto Superior de Administração e Gestão desde fevereiro de 2022. Como Consultor Externo no Bison Bank, Fred Antunes teve um papel estratégico na construção da infraestrutura tecnológica necessária para a obtenção de uma Licença Crypto junto ao Regulador Português, deixando sua marca no desenvolvimento do setor financeiro criptográfico em Portugal.
A sessão de Tempo Contado promete ser uma oportunidade imperdível para todos os interessados em compreender melhor o papel das criptomoedas no mundo atual, bem como explorar as oportunidades e desafios que surgem com esta revolução económica em curso.
Sessão acontece a 4 de abril, na Casa do Conhecimento
O que são cripotmoedas? Qual o futuro dos criptoativos? Estas são algumas das perguntas que no próximo dia 4 de abril, às 21h30, vão estar em cima da mesa na sessão de “Tempo Contado” que vai decorrer na Casa do Conhecimento de Ponte da Barca. O evento contará com a participação especial de Fred Antunes, figura proeminente no mundo das criptomoedas em Portugal e além-fronteiras.
Fred Antunes, atual presidente da Associação Portuguesa de Blockchain e Criptomoedas e CEO da Real Fevr, uma popular aplicação de fantasy football, trará sua experiência única para desvendar os mistérios e desafios que cercam a crescente influência das criptomoedas no panorama económico global.
Com um extenso currículo no setor, Fred Antunes ocupou o cargo de Presidente do Conselho de Administração da Associação Portuguesa de Blockchain e Criptomoedas de fevereiro de 2016 a maio de 2022. Durante o seu mandato, liderou iniciativas-chave visando a implementação bem-sucedida da tecnologia blockchain em diversos setores, incluindo fintech e mercados públicos. Além disso, a sua liderança foi fundamental na promoção da adoção das criptomoedas nos mercados emergentes.
Além de sua atuação no âmbito associativo, Fred Antunes possui uma sólida formação académica, exercendo a função de Professor Universitário no ISAG – Instituto Superior de Administração e Gestão desde fevereiro de 2022. Como Consultor Externo no Bison Bank, Fred Antunes teve um papel estratégico na construção da infraestrutura tecnológica necessária para a obtenção de uma Licença Crypto junto ao Regulador Português, deixando sua marca no desenvolvimento do setor financeiro criptográfico em Portugal.
A sessão de Tempo Contado promete ser uma oportunidade imperdível para todos os interessados em compreender melhor o papel das criptomoedas no mundo atual, bem como explorar as oportunidades e desafios que surgem com esta revolução económica em curso.
O Ministro da Economia, António Costa e Silva, marcou hoje presença na reunião do Conselho Empresarial Estratégico de Viana do Castelo para refletir e debater a atualidade económica internacional, nacional e regional, assegurando que “Viana do Castelo é um concelho que pensa o futuro”.
“Em Viana do Castelo, o futuro é fundamental, já que aqui se percebe que o futuro é o lugar onde vamos passar o resto das nossas vidas e com o qual temos de nos preocupar”.
A Economia do Mar, aposta do Município de Viana do Castelo, foi defendida por António Costa e Silva: “No século XXI temos a oportunidade de ouro de prosperar através da economia do mar. Sempre que o país se virou para o mar, prosperou. Sempre que virou costas ao mar, definhou”. “As energias renováveis são o coração da transformação da indústria do nosso tempo”, considerou.
O Ministro da Economia afirmou que “a economia portuguesa consecutivamente desmente as perspetivas pessimistas” e que, por isso, em 2022, as exportações atingiram 50% do PIB e, em 2023, mesmo com duas guerras e crises diversas, as exportações continuaram numa trajetória de crescimento. Para estes números, contribuíram setores como a indústria metalomecânica, que atingiu “um recorde absoluto em 2022 e 2023”, contando com uma “representação muito significativa” em Viana do Castelo.
No distrito vianense existem 30 mil empresas, com ascendem a um volume de negócios de 6,4 mil milhões de euros, sendo que as empresas instaladas no concelho de Viana do Castelo garantem 40% deste volume de negócios.
O Ministro disse ainda que a ligação do TGV à Galiza é “um projeto absolutamente fulcral e determinante para o desenvolvimento da economia portuguesa”, ideia igualmente defendida por Luís Nobre, enquanto autarca de Viana do Castelo e Presidente do Eixo Atlântico.
“Também temos de dar toda a atenção à expansão do Porto de Mar de Viana do Castelo e ao seu desenvolvimento”, realçou o governante, que defendeu igualmente a aposta na madeira e papel e na eletrificação do cluster automóvel.
Costa e Silva disse ainda “depositar muita esperança em Viana do Castelo” no setor das tecnologias de informação e comunicação, que cresceram 18% e estão a caminho dos 4.000 milhões de euros em termos nacionais.
No arranque do encontro, o Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, garantiu que “o ecossistema económico do nosso concelho está, hoje, muito mais resiliente e preparado para os novos desafios”, indicando que o concelho vianense é o 10º concelho mais exportador do Norte. No ano passado, nos primeiros três trimestres de 2023, nos 20 concelhos mais exportadores do Norte, Viana do Castelo aparece na décima posição, registando sempre variações positivas (1º trimestre, 20,8%; 2º trimestre, 4,1%; 3º trimestre, 1,4%). Assim, em 2023 e em contraciclo, Viana do Castelo foi um dos poucos concelhos do Norte que registou aumento das exportações (+ 1,4%).
No concelho existem atualmente quatro grandes parques empresariais, com 252 empresas instaladas, destacando-se 28 grandes empresas. Viana do Castelo conta com 5.658 empresas, que registam 31.000 postos de trabalho.
“Respiramos economia no nosso concelho, somos atrativos e continuamos a receber áreas de atividade absolutamente emergentes”, defendeu Luís Nobre, referindo que as principais áreas de negócio em Viana do Castelo são o cluster automóvel, construção naval, madeira e papel, metalomecânica, economia do mar, tecnologias e serviços, energias renováveis e ‘offshore’.
“O Conselho Empresarial Estratégico de Viana do Castelo é um órgão que pretende ter reflexão e pensamento para nos ajudar a interpretar a atualidade, a definir o caminho que pretendemos trilhar a adaptar aos desafios que vão surgindo, num ambiente económico e empresarial cada vez mais diversificado e exigente”, rematou o autarca.
Recorde-se que o o CEEVC foi criado pela Câmara Municipal e Associação Empresarial de Viana do Castelo com o propósito de promover um ambiente favorável ao investimento, inovação e desenvolvimento sustentado. O Conselho visa tem como objetivos analisar a situação económica e social do concelho, identificar oportunidades de investimento na melhoria dos fatores de competitividade, promover parcerias estratégicas para o desenvolvimento económico e social do concelho; preparar os instrumentos que permitam ao município desenvolver políticas e medidas que revitalizem a economia do concelho.
Visa ainda construir um quadro estável de funcionamento que promova consensos sobre projetos e ações de especial interesse para o concelho e região nos domínios das infraestruturas, energia, economia circular, atração de investimento, formação profissional e estratégias de inovação; colaborar com os órgãos municipais, no aconselhamento das políticas de desenvolvimento económico e internacionalização; contribuir para um melhor conhecimento dos indicadores económicos e sociais do município; e promover o alargamento desta parceria a outras instituições e entidades associativas com atividade relevante na região norte.
O ministro da Economia e do Mar, Dr António Costa e Silva, vai estar presente na reunião do Conselho Empresarial Estratégico para refletir e debater a atualidade Económica Internacional, Nacional e Regional.
O encontro tem lugar no Hotel Flôr de Sal e constitui uma iniciativa da Associação Empresarial de Viana do Castelo e da Câmara Municipal de Viana do Castelo e servirá ainda para apresentar o Plano de Ação do Município para 2024.
Luís Sá, investigador do Núcleo de Investigação em Políticas Económicas e Empresariais da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, recentemente distinguido com o Prémio Pedro Pita Santos para o melhor artigo científico publicado na área de Economia e Saúde, foi o convidado de mais uma sessão dos “Encontros na Biblioteca” que decorreu no dia 14 do corrente, no ISAVE.
Perante uma plateia de estudantes muito interessada e que permanentemente colocou questões, prolongando a sessão por duas horas, Luís Sá não deixou os seus créditos por mãos alheias e abordou temas candentes da saúde em Portugal como a relação entre público e privado, a equação custo/qualidade na prestação de serviços, a forma como tornar atrativas as carreiras profissionais no SNS, a falta (ou não) de médicos no nosso país, entre outros assuntos que prenderam a assistência.
Iniciativa que pretende possibilitar aos estudantes o debate em torno de temas que marcam a contemporaneidade, os “Encontros na Biblioteca” terão continuidade ainda este mês de novembro com sessões que discutirão “Que educação para o seculo XXI?” e “Os jovens e a espiritualidade”.
O Ministro da Economia e do Mar visitou ontem a Continental Mabor, em Lousado, e reiterou o compromisso de intervir junto do Governo na resolução dos congestionamentos à expansão da empresa, nomeadamente, o impedimento de uma significativa ampliação da unidade industrial, pela falta da construção do troço da terceira fase da variante à EN14.
Desde há muito que Famalicão, juntamente com os Municípios da Trofa e da Maia, vem reclamando esta obra estruturante e fundamental para o desenvolvimento económico e territorial destes concelhos, que desempenham um papel relevante na economia nacional pelo seu contributo para o PIB, pelo que produzem e pelo contributo na criação de emprego.
Como exemplo desta dinâmica a própria Continental, “que nos últimos dez anos fez na unidade de Lousado investimentos que ultrapassaram 600 milhões de euros” e que tem “projetos em curso, ligados à inovação e à sustentabilidade” que precisam de crescer.
“A Continental é uma marca de referência da capacidade produtiva de Famalicão e temos a convicção que o Ministro da Economia saiu daqui com a clara perceção desta capacidade, que é transversal ao território e a outras unidades industriais que temos pelo concelho, cuja vitalidade económica ainda agora nos deu a atribuição do título de Região Empreendedora Europeia 2024” apontou Augusto Lima, vereador da Economia e Empreendedorismo, que acompanhou o ministro nesta visita.
Recorde-se que no final do primeiro trimestre deste ano, o Município de Famalicão concluiu a intervenção de um novo acesso ao Parque Industrial Terra Negra, precisamente onde estão instaladas empresas como a Continental Mabor e a Leica, numa intervenção que representou um investimento superior a 1 milhão de euros na construção de uma nova via, com 1200 metros de extensão, que liga a rotunda de Santana, em Ribeirão, na Nacional 14.
António Costa Silva marcou presença na inauguração do novo arruamento e uma nova unidade industrial no Parque Empresarial da Lameira.
A cerimônia de inauguração ocorreu no dia 28 de junho, às 15h30 nas instalações do Parque Empresarial de Lameira, em Celorico de Basto. O evento contou também com a presença do presidente do IAPMEI, de várias autoridades locais e regionais, empresários, representantes da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa e demais convidados.
O arruamento agora inaugurado representa um marco significativo no desenvolvimento deste parque empresarial, onde estão instaladas mais de uma dezena de empresas e reforça a posição de Celorico de Basto como um local estratégico para investimentos empresariais, oferecendo condições favoráveis para o crescimento sustentável das indústrias locais e a atração de novos investimentos.
Este novo arruamento é essencial para a ADLANEXT, a nova unidade de produção da ADLA, uma empresa de extrusão de alumínios a laborar na Lameira desde 2011, que passa agora a contar com uma nova unidade, duplicando a sua capacidade de produção. Esta nova unidade fabril obteve financiamento do IAPMEI no âmbito do Portugal 2020 e irá contribuir para reforçar o papel de Celorico de Basto no setor da metalo-mecânica, promovendo a inovação e a competitividade, a criação de empregos e um importante impulso para a economia local.
António Lobo, administrador da ADLA, mostrou a sua satisfação pela concretização “de um momento importante na vida da empresa, em que é reforçada de forma significativa a capacidade de produção, permitindo dar uma resposta positiva à procura do mercado, sobretudo internacional”. O empresário agradeceu o empenho de todas as entidades “que permitiram a concretização desta obra que está já em laboração, bem como a todos os colaboradores da empresa, os grandes responsáveis pelo crescimento da empresa”.
António Costa Silva, usou da palavra no momento da inauguração e elogiou “a visão e arrojo dos empresários na concretização de um investimento no setor industrial que é fundamental para a economia nacional”. O ministro destacou ainda o “papel do município, que acompanhou e apoiou os empresários nas suas necessidades, contribuindo para que este investimento se concretizasse”.
José Peixoto Lima, presidente da autarquia, manifestou a sua satisfação “pela concretização deste projeto importante para o concelho, num parque empresarial que tem demonstrado ao longo dos anos o seu potencial e resiliência”. O autarca elogiou “a audácia e determinação dos empresários na concretização dos seus propósitos e os serviços do município que acompanharam todo o processo desde o início até ao final, cumprindo o seu papel de facilitador num concelho que é amigo do investidor e do investimento”. O Presidente da Câmara agradeceu a presença do ministro “que muito honra o concelho e a oportunidade de município e privados poderem mostrar ao governo central o trabalho realizado em conjunto para a dinamização do território e contributo para a economia do país”. José Peixoto Lima não perdeu a oportunidade e reforçou a “necessidade urgente de se cumprir o prometido nó da A7 em Celorico de Basto, um ato de inteira justiça para um concelho que é atravessado por esta via de comunicação sem ter no seu território qualquer acesso”, concluiu.
A ADLA tem 12 anos de atividade no concelho de Celorico de Basto, dedicados à extrusão, tratamentos e comercialização de perfis de alumínio. Conta atualmente com mais de 40 funcionários e faturação na ordem dos 25 milhões de euros em 2022.
ADLANEXT é um novo investimento de cerca de 10 milhões de euros, apoiado pelo IPMEI em cerca de 8,5 milhões de euros, que prevê duplicar o número de postos de trabalho e volume de faturação a curto prazo, resultando num forte contributo para o desenvolvimento económico de um território de baixa densidade como o concelho de Celorico de Basto e também para a região do Douro, Tâmega e Sousa, nomeadamente pela criação de emprego, contribuindo para a fixação de pessoas, para a diversificação do tecido empresarial local, e para o crescimento do PIB regional.
A turma T4A, da Escola Básica de Vale do Mouro, alcançou o 3º lugar, na categoria de 3º e 4º ano do 1º CEB dos estabelecimentos de ensino nacionais.
A turma T4A, da Escola Básica de Vale do Mouro, que usou música, perguntas e uma história animada para aprender mais sobre seguros ligados a eventos e acidentes pessoais, alcançou o 3.º lugar do concurso, na categoria de 3.º e 4.º ano do 1º CEB dos estabelecimentos de ensino nacionais.
A distinção, entregue na Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, no Porto, na presença da Vereadora da Educação, Daniela Fernandes, resulta de um projeto intitulado “O concerto da T4A”, sob orientação e coordenação da professora Marlene Lobato Pires.
A T4A recebeu, ainda, o Prémio Especial Seguros, atribuído pela Associação Portuguesa de Seguradores ao melhor projeto sobre esta temática. No âmbito municipal, foi premiada com o melhor trabalho, juntamente com a turma do 10º Ano do Curso Técnico Comercial, da Escola Secundária de Monção.
O Concurso Final é o maior momento de competição interturmas do “No Poupar Está o Ganho”, projeto de educação financeira que, durante o ano letivo 2022/2023, envolveu 18 mil alunos, de 920 turmas de norte a sul do país, passando pelas ilhas.
O programa, criado pela Fundação Dr. António Cupertino de Miranda (Porto), conta já com 13 edições, tendo impactado mais de 60 mil alunos de 60 municípios. A cada ano letivo, as turmas e professores participantes têm acesso, através de uma plataforma digital, a todos os recursos pedagógicos necessários à implementação de atividades promotoras da literacia financeira.
O projeto “No Poupar Está o Ganho” pretende fomentar hábitos de poupança e uma relação saudável com o dinheiro, contribuindo para a formação de cidadãos e futuros consumidores mais conscientes e responsáveis.
Ricardo Rio apresentou dados sobre o crescimento económico do Concelho
Decorreu hoje, dia 23 de Maio, o Fórum Económico, inserido na programação da 6ª Semana da Economia de Braga. Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga e da InvestBraga, apresentou nesta sessão os dados do crescimento económico do Município.
Numa altura em que se assinalam os nove anos de existência da InvestBraga, o edil revelou vários números e indicadores que demonstram o sucesso do Plano Estratégico para o Desenvolvimento Económico de Braga 2014-2026. “A cidade é hoje um centro diferenciado na fixação e projecção de talento, cuja transformação do tecido económico fez com que do conceito ‘made in Braga’ passássemos rapidamente para o ‘researched and developed in Braga’ e agora para o ‘designed/invented in Braga’, referiu.
De acordo com Ricardo Rio, a cidade tem pessoas e talento ´geradores de criatividade´ nas artes, na ciência, na engenharia e na economia, assim como a inovação, investigação e desenvolvimento ´essenciais ao crescimento sustentado´.
“A estes factores junta-se a aposta no empreendedorismo e nas infra-estruturas que facilitam a atractividade das empresas aqui localizadas e que ligam Braga ao mundo”, disse, elogiando o mérito de todos os agentes envolvidos neste ´verdadeiro processo transformativo´.
A cidade está no Top 4 no ranking das exportações a nível nacional nos últimos anos, com um volume de exportação em 2022 de cerca de 2.251 milhões de euros (exportações reais das empresas em Braga).
Este valor representa um crescimento de 29% face ao ano transacto e 3,22% do total das exportações portuguesas.
“Braga é uma referência a nível económico no país e a nível internacional. Somos, sem qualquer dúvida, um dos grandes motores da economia nacional e isso reflecte-se em todos os sectores de actividade”, adiantou Ricardo Rio.
No que diz respeito à criação de emprego, o Concelho continua a criar uma média de mais de 2000 postos de trabalho por ano, ultrapassando largamente a expectativa inicialmente traçada de criar 500 postos de trabalho por ano.
Desde 2014, a InvestBraga apoiou já 1027 projectos empresariais (290 de origem internacional). As grandes empresas de Braga, multinacionais e tecnológicas aqui localizadas têm criado um elevado valor e milhares de postos de trabalho qualificados.
Já no que respeita ao empreendedorismo, e com uma comunidade de 185 Startups, a StartupBraga tem apoiado empreendedores e projetos tecnológicos e inovadores, os quais angariaram já um valor total de investimento que ultrapassa os 430 milhões de euros. Destas, há já a destacar um unicórnio, a Sword Health, o sexto unicórnio com ADN nacional e a startup portuguesa mais rápida a atingir este estatuto.
Fórum Económico debateu o impacto da inteligência artificial nas empresas
A iniciativa abriu com a participação de Carlos Silva, administrador executivo da InvestBraga.
Após a intervenção de Ricardo Rio, seguiu-se um debate onde se discutiu o tema ´Investigação e Transferência de Tecnologia: O impacto da IA na Competividade das Empresas´.
Neste debate estiveram presentes António Costa, director do ECO - Economia Online, Rafael Campos Pereira, vice-presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP); António Bárbara Grilo, presidente do conselho de administração da Agência Nacional de Inovação (ANI); Jorge Pereira, principal scientific officer da Comissão Europeia; Luís Paulo Reis, presidente da Associação Portuguesa para a Inteligência Artificial (APPIA); e Paulo Novais, coordenador do Laboratório Associado de Sistemas Inteligentes (LASI).
Coube ao Secretário de Estado do Trabalho, Miguel Fontes, efectuar o discurso de encerramento deste Fórum Económico.
Braga será palco, de 22 a 26 de Maio, da 6ª Semana da Economia, desta vez dedicada à Investigação e Transferência de Tecnologia, que irá permitir a discussão em torno de matérias como a inteligência artificial e o impacto na competitividade das empresas.
Promovida pela InvestBraga e o Município de Braga, a Semana da Economia assume-se como um espaço privilegiado de reflexão sobre o tecido empresarial e empreendedor do concelho.
Este ano, o evento volta a chamar empresas, agentes económicos, instituições e especialistas, bem como a sociedade em geral para debater ideias que contribuam para uma economia local cada vez mais competitiva.
Tal como na última edição, o evento voltará a contar com um Fórum Económico, a Cimeira dos Embaixadores Empresariais de Braga e uma Mostra Empresarial, entre outras conferências e iniciativas de âmbito nacional e internacional.
Braga cresce 29% no ranking das exportações em 2022
A cidade tem vindo a subir no ranking das exportações a nível nacional nos últimos anos, tendo crescido 29% no ano de 2022, valor este acima do crescimento nacional, que se situou nos 23,1%.
No que diz respeito à criação de emprego, Braga continua a criar uma média de mais de 2000 postos de trabalho por ano desde 2014. A InvestBraga e o Município de Braga têm dado o seu contributo para a dinâmica da criação de emprego no Concelho por meio do apoio à instalação de empresas e do mais recente projecto WorkinBraga, onde desde Junho de 2020 já se registaram mais de 250 empresas, tendo estas publicado cerca de 2.500 ofertas de emprego, das quais mais de 30% são perfis na área das TI.
Relativamente aos valores do desemprego, com uma tendência de crescimento nos últimos meses, Braga registou menos 337 desempregados em Março de 2023 comparativamente com período homólogo de 2022.
Mutinacionais e empresas com origem local asseguram empregos no Concelho
São várias as grandes multinacionais que ajudam a assegurar centenas de postos de trabalho e ajudam a destacar Braga como uma Cidade de referência na Europa e no Mundo, como é o caso da Bosch, APTIV, Fujitsu, Accenture, Webhelp e Checkmarx.
Também as empresas com origem local contribuem para assegurar muitos empregos no Concelho, como a Casais, que comemora o seu 65ª Aniversário, a DST, Torrestir, Grupo Três60, Navarra, Grupo Cegid Primavera, F3M, Mobilium, Edigma, Balanças Marques, Cachapuz, TLCI, Enermeter, Grupo o Setenta, O Feliz, Grupo Bernardo da Costa, Latino Group, Bramp, MCM, Fehst Componentes, ETMA, Labinba e TLCI, entre outras que de Braga trabalham para os mercados mais exigentes a nível nacional, criando valor e emprego qualificado.
São também várias as empresas tecnológicas e serviços avançados que optaram por Braga para se instalar e que têm estado a contratar trabalhadores especializados para as suas operações no Concelho, como é o caso da Fiducial, Mercedes-Benz.io, Deloitte, ISSUU, NTT Data, TX Group e Ciellos, entre outras que estão neste momento a fechar os seus processos de decisão para se instalarem em Braga.
Estratégia de captação de investimento distinguida a nível internacional
Neste âmbito, também o trabalho da InvestBraga, em articulação com o Município de Braga, tem contribuído para apoiar e facilitar estes processos de criação e instalação de novos projectos e empresas no Concelho, sendo que o número de projectos acompanhados pelo Espaço do Investidor desde 2014 já ultrapassou os 1000, dos quais 30% são de origem internacional.
Esta estratégia de captação de Empresas para a cidade, deu o primeiro prémio na candidatura ao Eueopean Cities and Regions of the Future 2023, promovida pelo Financial Times.
De salientar que o número de empresas subiu em Braga, tendo crescido mais de 5% desde 2020, registando em 2023 mais de 24.000 empresas. De igual forma também o número de estudantes de ensino superior que frequentam as instituições do Concelho e que muito contribuem para Braga ser a cidade mais jovem do país e uma das mais jovens da Europa têm crescido, situando-se próximo dos 28.000.
Já no que respeita ao empreendedorismo, e com uma comunidade de 185 Startups, a StartupBraga tem apoiado empreendedores e projetos tecnológicos e inovadores, os quais angariaram já um valor total de investimento que ultrapassa os 430 milhões de euros. Destas, há já a destacar um unicórnio, a Sword Health, o sexto unicórnio com ADN nacional e a startup portuguesa mais rápida a atingir este estatuto.
Eurodeputado José Manuel Fernandes realizou mais um encontro de proximidade para conhecer de perto a realidade das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal
“Portugal devia ter objetivos nacionais para 2030, mas também regionais, porque os territórios são todos diferentes” - José Manuel Fernandes
O eurodeputado José Manuel Fernandes efetuou ontem, dia 21 de abril, mais uma reunião/encontro/visita de trabalho para se inteirar da realidade nacional. Desta vez, em Paredes, com a AIMMP - Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal. O objectivo foi conhecer de perto a realidade do sector - recolhendo as suas necessidades e dando a conhecer as medidas de apoio da União Europeia para as empresas. O encontro teve lugar no Centro de Formação Profissional das Indústrias da Madeira e Mobiliário (CFPIMM) e contou com as presenças do presidente da AIMMP, Vitor Poças e da presidente do Conselho de Administração do CFPIMM, Maria Luísa Barreto.
A visita começou no Centro de Formação que este sector detém, de forma a dotar os profissionais de competências e conhecimentos indispensáveis para a manutenção e modernização das indústrias da madeira e do mobiliário. Esta é uma importante infraestrutura para o sucesso do sector, uma vez que prepara as empresas e os seus profissionais para as exigências do mercado. Os benefícios são vários, como a atualização de conhecimento, que contribui para o aumento da produtividade e rentabilidade dos colaboradores, assim como a garantia da continuidade destas indústrias.
Vitor Poças teve a oportunidade de apresentar a AIMMP, o sector, os desafios e as oportunidades no contexto da sustentabilidade e da transição digital. Abordou ainda os projetos que a associação desenvolve com recurso a apoios comunitários.
Já o eurodeputado José Manuel Fernandes destacou que “há dinheiro como nunca tivemos, mas não basta gastar, é preciso investir e é fundamental não ter medo de investir e de gerar riqueza”. Continou ainda: "Saber o que queremos é essencial. Que país é que queremos? Temos de ter esse objetivo bem relacionado com a competitividade, sem esquecer a coesão territorial. Portugal devia ter objetivos nacionais, mas depois devia ter objetivos regionais, porque os territórios são todos diferentes”.
José Manuel Fernandes falou ainda de uma preocupação: “O PRR foi criado, pela primeira vez na história, devido à pandemia. O PRR é dívida. Uma dívida que vai ser paga pelo orçamento da UE até 2058! A partir de 2027 o custo da dívida será superior a 16 mil milhões de euros por ano, o que corresponde a cerca de 10% do orçamento da UE. Por isso, precisamos de novas receitas para o orçamento para evitar estes cortes. Sem novas receitas que reforcem o orçamento da UE, Portugal é dos Estados-Membros que será mais prejudicado porque é o que mais depende do orçamento europeu: mais de 85% do investimento público em Portugal tem origem no orçamento da UE”.
"Devemos ter como principais pilares a competitividade, a sustentabilidade e a coesão territorial”
O Chefe da Delegação do PSD no Parlamento Europeu sublinhou que “devemos ter como principais pilares a competitividade, a sustentabilidade e a coesão territorial”. E alertou que “não podemos ter medo de criar riqueza, pois ela é o garante do desenvolvimento de um país”. José Manuel Fernandes destacou ainda ser “um defensor da criação de plataformas de investimento para os diferentes sectores. Plataformas que pudessem conjugar subvenções e empréstimos”.
Sector representa 3,4% do PIB nacional
Recorde-se que o sector das indústrias da madeira e do mobiliário representa um importante peso na economia nacional: em 2022, o PIB do sector era de cerca de 8,1 mil milhões de euros, ou seja 3,4% do PIB nacional; o volume de exportação de 2022 ultrapassou os 3 mil milhões de euros; são cerca de 16.500 empresa, que empregam mais de 80 mil pessoas.
AIMMP – Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal
A AIMMP é uma instituição de utilidade pública ao serviço das empresas e empresários desde 1957, com a missão de representar, defender, apoiar e promover as indústrias de madeira e mobiliário de forma a contribuir para o sucesso dos seus associados e deste setor. De acordo com os seus estatutos, tem por objeto social “representar legalmente todas as empresas integradas no seu âmbito associativo, nomeadamente na celebração de convenções coletivas de trabalho, na defesa e na promoção da defesa dos direitos empresariais e nas ações de formação profissional.” Para tal, disponibiliza um serviço de apoio às empresas em vários domínios, nomeadamente no apoio técnico direto, na participação conjunta em atividades e projetos específicos ou na execução coletiva de ações para a capacitação, qualificação, formação, desenvolvimento e internacionalização do setor que, individualmente, seriam difíceis ou até mesmo impossíveis de realizar em muitas situações.
Hoje, dia 21 de abril, pelas 12 horas, o Presidente da República estará no Altice Forum Braga para presidir à sessão de encerramento do Millennium Talks Minho – COTEC Innovation Summit.
Trata-se de uma iniciativa que visa debater os grandes desafios do investimento empresarial, que conta com o apoio da TSF e do Dinheiro Vivo.
O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, participou ontem no Fórum Económico “A Galicia que viene”, onde marcou presença numa mesa redonda com o Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), António Cunha, a Secretária geral da Indústria da Xunta de Galicia, Paula Uría, a diretora de comunicação da Euroregião Galiza-norte de Portugal, Begoña Íñiguez, para debater as oportunidades de cooperação transfronteiriça nas energias oceânicas.
A sessão da tarde, na qual marcou presença o autarca vianense, contou com o Vice-presidente primeiro e conselheiro de Economia, Empresa e Inovação da Xunta de Galicia, Francisco Conde. Na mesa redonda, Luís Nobre defendeu um modelo de governação de proximidade que implique todos os interesses desde o primeiro momento, salvaguardando os interesses já existentes, como a pesca, mas que crie condições para os novos interesses que estão a surgir no âmbito da economia do mar, nomeadamente das energias oceânicas.
No fórum, Luís Nobre apresentou a Agenda do Mar 20-30, elaborada pelo município, mas que envolveu o contributo de cerca de meia centena de líderes da economia do mar e dos agentes locais. Luís Nobre realçou, por isso, que esta agenda é um documento estratégico, colaborativo e cooperativo que foi construído em articulação e com a participação de múltiplos agentes e entidades.
Luís Nobre indicou ainda que Viana do Castelo tem estado na vanguarda no que toca à produção de energias renováveis, desde a instalação, em 2005, da alemã Enercon no concelho. Os recentes investimentos nas energias renováveis oceânicas dos projetos Windfloat e da Corpower, na energia das ondas, vieram reforçar o facto de o concelho apresentar condições naturais únicas na costa portuguesa para incrementar ainda mais este potencial energético renovável offshore.
Desde 2018, Viana do Castelo conta com o projeto Windfloat, o maior projeto europeu de energias eólicas em plataformas flutuantes liderado pela EDP Inovação, mas agora conta também um projeto de aproveitamento de energia das ondas, através de uma empresa sueca - CorPower Ocean – que instalou na cidade uma unidade de produção destes equipamentos.
Luís Nobre apresentou ainda o trabalho que o município tem desenvolvido no que toca à sensibilização no domínio da sustentabilidade ambiental e literacia para os temas do mar, frisando a relação que Viana do Castelo sempre teve com o mar.
“Pretendemos continuar a liderar esta aposta. Acreditamos que esta nova fileira ligada às energias renováveis é uma área de desenvolvimento económico muito completa e que trabalha a resiliência para os territórios porque impacta agentes e atividades já existentes, como a metalomecânica, a construção e a reparação naval”, indicou, considerando que a mesma “impacta os fatores de competitividade existentes, como o Porto de Mar e a infraestrutura ferroviária”, tendo ainda uma ação de complementaridade sobre interesses já existentes, como a pesca.
O autarca recordou que esta aposta nas energias renováveis deve ainda envolver a academia no desenvolvimento e inovação, trazendo novas oportunidades para investimentos já existentes e para quem quer investir, gerando novos serviços, novas atividades e desenvolvimento no setor da tecnologia.
O Fórum Económico Espanhol “La Galicia que Viene” decorre até hoje na Corunha, contando com a participação de autarcas, peritos, personalidades e profissionais relevantes de grandes e médias empresas que são fundamentais para o futuro da Galiza. O fórum apresenta-se como um projeto ambicioso com diferentes sessões para analisar os desafios que a Galiza enfrenta.
O BLOGUE DO MINHO já abordou por mais de uma vez a temática das cédulas fiduciárias na nossa região, fazendo nomeadamente referência a cédulas emitidas pela Associação Comercial de Ponte de Lima, o Hospital S. José de Arcos de Valdevez e também da Câmara Municipal de Braga. Também a Associação Comercial e Industrial de Espozende emitiu uma série de cédulas fiduciárias que se encontram disponíveis no Arquivo Municipal de Esposende. A título de curiosidade, ainda mencionam Esposende com z apesar de datarem de 1922, portanto muito tempo após a Convenção Ortográfica de 1911.
As cédulas fiduciárias constituem desde há muito tempo um dos objetos de interesse de colecionadores e estudiosos, nomeadamente por todos quantos se interessam pela numismática e notafilia, a nossa histórica económica ou simplesmente os aspetos da vida regional. Apesar disso, estamos convencidos de que as cédulas produzidas no Minho não mereceram ainda a atenção devida e são inclusive pouco conhecidas, apesar de surgirem alguns exemplares em leilões de colecionismo. É o caso dos exemplares de cédulas de cinco centavos que junto reproduzimos.
Regra geral, o aparecimento de tais cédulas verificou-se em momentos particularmente difíceis, de grave crise económica ou convulsão social, mormente durante a primeira guerra mundial, em resultado do encarecimento dos metais e consequente escassez de moeda corrente de baixo valor indispensável a pequenas transações. Esta situação era particularmente sentida fora dos grandes centros urbanos, situação que levou ao aparecimento do chamado "dinheiro de emergência" constituído por cédulas, cuja emissão fora a princípio apenas autorizada à Casa da Moeda mas que acabou por generalizar-se a inúmeras instituições oficiais e particulares, como câmaras municipais, misericórdias e até estabelecimentos comerciais.
Na cunhagem de moedas de reduzido valor facial, como sucede com as divisionárias geralmente utilizadas na realização de trocos, são empregues metais menos valiosos como o cobre, o alumínio, o níquel ou ligas constituídas por aqueles a fim de que mantenham um valor nominal superior ao seu valor intrínseco ou seja, em relação aos metais empregues na sua feitura. Sucede, porém, que quando ocorre uma subia do custo daqueles metais, recorre-se à emissão de cédulas fiduciárias a fim de evitar os elevados custos que a cunhagem das moedas implica em relação ao seu baixo valor nominal. Foi precisamente o que sucedeu nos finais do século XIX por ocasião da crise financeira resultante sobretudo da baixa do câmbio brasileiro, facto que gerou uma situação de pânico traduzida em falências, suspensão de pagamentos, corridas aos bancos e o quase desaparecimento de circulação das moedas em ouro e também em consequência da desvalorização da prata que levou quase à falência do banco londrinoBaring Brothers que tinha acabado de conceder um empréstimo de oitocentas mil libras ao Estado português, facto que determinou a depreciação da moeda.
Também, durante a Primeira República, o crescimento da dívida externa com a Inglaterra resultante da participação na guerra e a inflação daí resultante associada à especulação com as divisas constituíram fatores que determinaram a depreciação da moeda, mau grado as diversas tentativas feitas no sentido do seu controlo que levou nomeadamente à criação da Junta Reguladora da Situação Cambial que acabaria por ter existência efémera.
O historiador Oliveira Marques deu-nos o panorama da crise financeira verificada com a implantação do regime republicano no nosso país. Descreveu-nos ele o seguinte: "Em 1911, o Governo Provisório introduziu o escudo, equivalente a 1000 réis e dividido em 100 centavos. Começaram logo os problemas com a estabilidade da nova moeda. O valor oficial de origem - 1 libra de ouro = 4$50 - nunca pôde ser mantido. Na verdade, já nos últimos anos da monarquias se iniciara a desvalorização da moeda nacional, com o 1$000 réis aproximando-se mais da quinta parte da libra do que do valor estabelecido. As desvalorizações atingiam 17 % quando começou a guerra. Daí em diante o escudo foi descendo gradualmente: 6$35 (1915), 11$57 (1919). Escasseavam as moedas, particularmente as de trocos, que se substituíam por cédulas de papel e cartão, dos mais variados tipos e feitios, emitidas pelas câmaras municipais, pelas misericórdias e outras instituições, e até por entidades particulares para seu uso privativo".
Com efeito, a partir de 1914, o governo autorizou a Casa da Moeda a emitir cédulas que se destinavam a substituir as moedas de cinco, dez e vinte centavos. Contudo, verificando-se que esta medida não era suficiente para suprir a escassez de moeda então verificada, acabaram por ser autorizadas as câmaras municipais a proceder à sua emissão com curso legal dentro da área dos respetivos concelhos. Esta prática viria contudo a generalizar-se com a emissão das referidas cédulas por parte de outras entidades. Citando ainda Oliveira Marques, "durante 1917, a escassez de moeda era já tanta que começaram a aparecer cédulas improvisadas, emitidas aqui e ali por todo o país, que a tentavam substituir. Frente ao abuso, o Ministério das Finanças decidiu ir ao encontro das realidades, determinando que a Casa da Moeda emitisse cédulas de 2 e 10 centavos e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa de 5 centavos. Simultaneamente, ordenava a retirada de circulação e a recolha de toda a moeda de prata do tempo da Monarquia, com a qual passou a dispor de reserva. Apareceram, pouco depois, as primeiras cédulas. A partir de 1918, o privilégio concedido à Santa Casa da Misericórdia cessou, cabendo também à Casa da Moeda a emissão de cédulas de 5 centavos. Mais tarde (1922) surgiram ainda cédulas de 20 centavos".
De aspeto bastante rudimentar, produzidas a princípio em simples pedaços de papel ou de cartão com as mais variadas dimensões, manuscritas ou impressas, com ou sem preocupação estética, as cédulas foram progressivamente melhorando a sua apresentação gráfica, acabando por revelar-se meios de propaganda turística e regional e, nos casos em que eram emitidos por estabelecimentos particulares, meios expeditos de publicidade comercial. Acerca da sua importância e aspeto, retemos a descrição feita pelo Professor Marcello Caetano:"...as emissões privadas continuaram, inundando o país de pequenos farrapos de papel, de formas e dimensões variadas, impressos ou litografados, com ou sem vinhetas, simples pedaços de cartão com o carimbo ou com a assinatura do comerciante e às vezes até, discos de lata com figuras e dizeres estampados a cores. Eram de um, dois, cinco, dez e mesmo vinte centavos, e até 1922 circulavam num meio mais ou menos restrito, conforme a importância do emissor, no concelho se era uma câmara, na clientela do estabelecimento se tratava de um negociante: verdadeira Notgeld cuja importância total se desconhece e é, já agora, impossível apurar".
Apenas a partir de 1924 foi possível travar a depreciação do valor da moeda e, desse modo, ir progressivamente reduzindo a utilização das cédulas. De acordo com Oliveira Marques, "Em 1924, Álvaro de Castro que juntara a Presidência das Finanças, conseguiu finalmente deter a marcha do escudo. (...) A legislação de 1924 reformou também a moeda metálica, aumentando o teor da liga e reduzindo o valor real das moedas. Aos poucos, foi sendo possível acabar com as cédulas de papel de ínfimo valor".
Também em Braga e no Minho em geral certamente não se fugiu à regra e aqui circularam cédulas de cinco centavos emitidas pela Câmara Municipal de Braga e devidamente numeradas. Provavelmente terão também circulado outras de diferente valor.
Bibliografia
- História de Portugal. Edição Monumental de Portucalense Editora, Suplemento I. Porto, 1935;
- Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Editorial Enciclopédia. Lisboa, Rio de Janeiro;
- MARQUES, A. H. de Oliveira. História de Portugal Contemporâneo. Economia e Sociedade. Universidade Aberta. Lisboa;
- MARQUES, A. H. de Oliveira. Breve História de Portugal. Editorial Presença. Lisboa, 1995;
- História de Portugal. Vol. XIV. Edita Ediclube Ld.ª. Amadora. 2004.
Carlos Gomes, in “Anunciador das Feiras Novas” (Adaptado)
Fonte: Arquivo Municipal de Esposende /
Propriedade: Manuel Albino Penteado Neiva / Fernando Rites
O atual cenário internacional, pós pandemia e com conflitos armados ativos entre nações, chama a atenção para as dependências entre países e regiões em termos de abastecimento energético e de alternativas para combater essa escassez que pode ser provocada por uma crise pontual ou de infraestrutura ou, mesmo, por uma guerra, como a que acompanhamos entre a Rússia e a Ucrânia.
Neste sentido, as questões que envolvem estratégias geopolíticas em torno da existência ou construção de gasodutos e oleodutos dominam o cotidiano dos especialistas que afirmam ser importante encontrar formas de se contornar estes obstáculos que possam prejudicar populações inteiras a nível mundial.
O engenheiro Paulo Roberto Gomes Fernandes, presidente da empresa brasileira Liderroll Indústria e Comércio LTDA, uma das líderes neste segmento na América do Sul, desenvolvedora de soluções de dutos especiais em projetos nos EUA, Jordânia, Chile, Peru, Rússia, Turquemenistão e vencedora do maior prémio na área de dutos, concedido pela ASME - EUA, como a melhor empresa de soluções especiais do mundo em 2011 para a construção de dutos em ambientes confinados, disse à nossa reportagem acreditar que é preciso serem reeditadas e repensadas as maneiras e filosofias conservadoras que eram utilizadas no passado, as quais estão hoje servindo de tábua de salvação para muitos países e, com isso, ultrapassar esta dependência.
Na sua visão, “não há mais tempo para se tentar reinventar a roda ou se buscarem soluções de consolidação para dez anos, como é o caso do hidrogénio, muito pelo contrário, a necessidade agora é de se trocar o pneu com o carro andando”.
“Infelizmente, tivemos que estar passando por uma operação especial coordenada de intervenção militar de um país sobre um outro país para que as autoridades que compõem alguns governos pudessem enxergar o que muitos ainda não se deram conta que é a necessidade de ser ter um planeamento para uma boa malha de dutos, tanto interna nos seus países, como em parceria com os seus países vizinhos ou grandes polos produtores”, defendeu Paulo Fernandes, que sublinhou ainda que “esta rede de gasodutos, oleodutos ou aquedutos, ou o que seja necessário transportar a granel, deve ter o objetivo de subsistência, pois é isso que define a geopolítica mandataria para a segurança e manutenção da vida de qualquer povo e raça”.
Este engenheiro, ex-professor federal e antigo funcionário da Petrobras é reconhecido pela experiência no ramo e por ser um dos principais especialistas no mundo em construção de gasodutos e oleodutos no interior de túneis de longas distâncias em ambientes confinados. Possui mais de oito patentes exclusivas registadas e concedidas em mais de 53 países, inclusive na comunidade europeia e na Índia.
Este responsável acredita que é “importante ter outras portas de entradas deste graneis, insumos e produtos a base de hidrocarbonetos utilizando como portas alternativas os píeres existentes ou a serem construídos, portos e terminais marítimos, sobretudo no continente europeu” e em outras partes do mundo que possam passar por este mesmo cenário.
“Jamais deve-se ficar unicamente focado no modismo do politicamente correto, pois, isto ainda vai demorar a acontecer e a prova disto é que algumas outras alternativas aos hidrocarbonetos já avançaram bastante, porém, estão recuando em alta velocidade também e com certa dose de vexame”, disse Paulo Fernandes.
“Não vejo que estaremos livres dos hidrocarbonetos tão facilmente como querem alguns pseudos iluminados de gel no cabelo e fatos ou ternos alinhados, mas que se quer já pisaram o chão de uma fábrica. É um politicamente correto que está fazendo o mundo oscilar sem objetividade e até mesmo está atrasando a obtenção de uma alternativa correta e sustentável. Há muita gente em diversos países tentando reinventar a pólvora numa corrida individual, cada um para um lado e da sua maneira. Isto não traz resultado consistente”, comentou.
A questão tem ganhado espaço no cenário internacional a cada dia com mais força, uma vez que as temperaturas já começaram a descer na Europa e o frio acaba sendo uma arma silenciosa a custo zero. Como contra golpear ou minimamente se manter vivos sem os hidrocarbonetos? (gás e petróleo), explica Paulo Fernandes.
“As eólicas não conseguem atender, os carros da tesla, do que servem? Os satélites do Elon Musk aquecem de que forma? O Windows esquenta as panelas de comida? Data para esperar a vinda do tão almejado Hidrogénio Verde? A que custo? É uma questão simples de ser constatar que não há como se descartar os hidrocarbonetos (gás e petróleo) da noite para o dia como querem os influencers de plantão. Todos sabem que é só manter os dutos vindos da Rússia fechados ou sabotados em pleno inverno que, com as temperaturas negativas, o pior poderá acontecer”, destacou Paulo Fernandes, que foi mais além:
“Na minha opinião, está claro que a matriz energética que está em funcionamento deve ser mantida pelo tempo que for necessário, porém, deve ser criado um grupo centralizado que pode ser o BRICS com a contribuição de mais alguns outros países que detenham tecnologias em energia, grupo que, em paralelo, criará, definirá e escolherá, esgotando todas as teses do que será adotado mundialmente como a filosofia e metodologia para se ter uma energia menos poluente, para, aos poucos, irmos nos desconectando da base de hidrocarbonetos. Assim, teríamos uma ação centralizada, bem diferente da corrida maluca que vemos hoje. A cada três meses vemos um novo midas pelo mundo gritando eureca. Está feio e está desestimulando os pensadores sérios”, frisou Paulo Roberto Gomes Fernandes.
“Desta forma, eu vejo como inevitável e urgentíssimo o imediato recomeço de se traçar novos projetos e a construção de gasodutos e oleodutos estratégicos de conexões entre países e continentes. O que é de domínio público, simples e rápido de se construir. Temos tudo a mão. Isto, inclusive, irá acalmar os ânimos e remover algumas vantagens logísticas e bélicas de uma nação sobre a outra”, finalizou este responsável.