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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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FALECEU CRIADOR DAS LIMIANAS – DOCE TÍPICO DE PONTE DE LIMA – CRÓNICA DE TITO DE MORAIS

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Vítima de doença prolongada, faleceu ontem, Agostinho Fernandes da Cunha Guimarães, de 71 anos de idade, com uma boa parte deles dedicados ao trabalho nos doces. Depois de funcionário de pastelaria da mais antiga no concelho – Havaneza – Agostinho Guimarães, abriu o seu próprio espaço comercial, no Largo de S. João, na vila de Ponte de Lima.

O conhecido pasteleiro foi autor, há mais de dez anos do primeiro doce típico do concelho: as Limianas; trata-se de uma especialidade confecionada á base de doce de ovos e amêndoa, com textura relevante, daí ter resultado uma excelência de doce em Ponte de Lima e região.

Mas, para além dessa especialidade, Agostinho Guimarães, também a partir do Bolo Rei tradicional, fabricava uma variante: o escangalhado, onde a chila era o ingrediente dominante, tornando um sabor intenso dessa abóbora na elaboração da respectiva massa.

Um homem simples, um artista no domínio dos doces, resultante de testes e experiências várias que quebraram a singularidade entre outros na sua classe profissional.

O funeral de Agostinho Guimarães realiza-se esta quarta-feira, 4 do corrente mês, da capela do Cristo Rei, freguesia da Ribeira. O corpo encontrar-se -á em câmara ardente nesse templo, a partir da tarde amanhã, Terça – feira.

Quanto às LIMIANAS, elas continuarão decerto o seu trajecto; há mais de um ano que o saudoso extinto produzia o doce para a Havaneza, decisão que julgamos deverá continuar, agora da responsabilidade de seus filhos. E, recorde-se que entre os apreciadores da especialidade gastronómica Pontelimense, está o cantor Marco Paulo, depois de as saborear pela mão de Luciana Meneses, Rainha das Vindimas de Portugal 2022 (foto), actualmente a frequentar o Doutoramento na Universidade de Gand, Bélgica.

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O cantor Marco Paulo é um indefetível apreciador das Limianas

VIANA DO CASTELO TEM “BOLAS” MAIS SABOROSAS DO QUE AS BOLAS DE BERLIM – SÃO AS “BOLAS DO NATÁRIO” QUE FAZEM AS DELÍCIAS DOS MELHORES APRECIADORES DE GULOSEIMAS!

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Chamam-lhe “Bolas de Berlim” mas em Berlim, seguramente não existem "bolas" mais saborosas do que as Bolas de Viana do Castelo – as “Bolas do Natário”.

Quem alguma vez foi a Viana do Castelo e não visitou a Confeitaria Manuel Natário e deliciou-se com uma “Bola de Viana”, o mesmo é dizer uma “Bola do Natário”, não sabe o que é apreciar uma das mais apreciadas guloseimas da nossa região. Agora, imaginem qual seria o espanto de um berlinense em visita a Viana do Castelo, ao degustar uma tão tentadora guloseima produzida na nossa região, confundido com uma bola qualquer da sua terra!

Deixemos, pois, a habilidade da produção das salsichas aos açougueiros alemães que por cá, é o Minho a terra dos melhores pasteleiros. A única semelhança que poderão encontrar entre a "Bola de Berlim" e a “Bola do Natário” não vai além do formato porque o seu recheio e paladar são diferentes…

A Confeitaria Manuel Natário que a produz e a quem deve o nome encontra-se em funcionamento desde 1950 – prestes a comemorar as suas bodas de diamente – e é um ícone da pastelaria nacional. E, como é natural, a “Bola do Natário” é o doce mais apreciado para quem visita Viana do Castelo!

MONÇÃO: ROSCA – A “MARAVILHA” QUE FAZ “MILAGRES”

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Festa da Rosca e do Papudo realiza-se este fim de semana, 20 e 21 de julho, na Praça de Nossa Senhora dos Milagres, em Cambeses.

A Festa da Rosca e do Papudo decorre este fim de semana, 20 e 21 de julho, na Praça de Nossa Senhora dos Milagres, em Cambeses, visando a divulgação, promoção e comercialização daquele produto típico da doçaria monçanense que, em 2019, foi distinguida como uma das “7 Maravilhas Doces de Portugal”.

O programa da festa mais doce do concelho de Monção, cuja cerimónia protocolar está marcada para as 15h30, envolve muita música, desde bombos ao fado, passando pelo folclore, bem como a realização de workshops sobre a confeção da rosca e do papudo.

O primeiro dia termina com o espetáculo de Pedro Cachadinha e Deolinda Passos, com início às 21h00. Antes, a partir das 16h00, decorre o 1º Encontro de Bombos promovido pelo Grupo “Os Toca a Bombar”, de Cambeses. Na estreia, prometem uma batida forte para chamar o público ao palco da festa, usufruindo de momentos surpreendentes e deliciosos.

Após representação teatral “O calor do chá das cinco”, pela Associação Filarmónica Milagrense, pelas 11h30, o domingo reserva uma tarde bastante animada: Atuação do Rancho Folclórico de Pinheiros (16h30), Concerto Musical do Grupo Des`fado (17h30) e Atuação do Grupo Popular “Os Teimosos”. O programa termina, pelas 19h30, com convívio popular ao som de concertinas e cantares ao desafio.

Na Festa da Rosca e do Papudo, dois dias com momentos deliciosos, os munícipes e visitantes podem provar as roscas e papudos tradicionais e, também, as tendências inovadoras de confecionar o produto, feitas à base de vinho Alvarinho, canela e chocolate.

Com as novas abordagens, que tem ganho afeto dos comensais e expressividade comercial, este doce típico do nosso concelho amplia a sua imagem e oferta, permitindo chegar a um público cada vez mais diversificado.

CELORICENSES CAMINHAM PELA ROTA DO MEL

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Caminhada Rota do Mel deixou participantes em êxtase

Esta caminhada Rota do Mel acontece em Codessoso e pretende celebrar a produção e consumo do mel nesta freguesia de Celorico de Basto.

Uma iniciativa integrada na festa do mel que decorreu este fim-de-semana, 8 e 9 de junho, e que permitiu a inauguração do baloiço “caminhada do mel” localizado na ecopista com uma vista privilegiada sobre o Tâmega.  

A caminhada é na realidade “um passeio por entre provas de vinho, degustação de mel, spots com vista privilegiadas, uma forma de convívio e acima de tudo, a melhor oportunidade para conhecer perfeitamente a freguesia de Codessoso” disse Fernando Pinheiro, Presidente da Junta de Freguesia de Codessoso, orgulhoso pela iniciativa desenvolvida. “As previsões meteorológicas assustaram-nos e não prevíamos tanta adesão, felizmente as pessoas compareceram e o dia esteve extraordinário”. Houve ainda tempo para inaugurar o baloiço “Caminhada do mel”, localizado num lugar “que permite apreciar o nosso rio Tâmega. Queríamos muito fazer este baloiço, por isso colocamos mãos à obra e com esforço das nossas gentes e material reutilizado construímos, com as nossas mãos, este espaço para utilização e promoção desta nossa terra”.

Com aproximadamente 300 participantes a caminhada Rota do Mel, levou os caminheiros a provar o vinho Modestu’s, e o vinho da Quinta de Vila Pouca, e a degustar o mel, em favo, com cebola, com pão, iguarias que deixaram os participantes encantados. O presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, José Peixoto Lima participou na caminhada e elogiou a organização pela “forma meticulosa como organizou esta caminhada, com o mel como referência, numa freguesia que sempre teve a tradição do mel e da apicultura e que continua a valorizar esta atividade económica”. Ao mesmo tempo, “é uma iniciativa que envolve a comunidade e que acrescenta sempre alguma novidade a cada edição, este ano tivemos a inauguração deste miradouro sobre o rio Tâmega, um baloiço que será certamente, um lugar de eleição para observar o rio e para tirar as melhores imagens, reforçando a promoção deste território”.

Esta foi a III edição da caminhada Rota do Mel em Codessoso, freguesia de Celorico de Basto.

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PONTE DE LIMA ASSINALOU 8 MIL SARRABULHOS FÓRA DO CONCELHO, COM JEROPIGA

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  • Crónica de Tito de Morais

O Clube de Gastronomia de Ponte de Lima, assinalou no passado domingo 9 do corrente, a confecção de 8000 Sarrabulhos, no âmbito da promoção do produto que há dez anos o grupo realiza pelo país e a nível internacional. O acontecimento motivou um convívio na “ Cadeia Velha”, com o prato típico confecionado pelo cozinheiro local, o jovem João Leonardo Matos, nova aquisição do Clube, molhado com Loureiro Phulia, proveniente de Cardielos, Viana do Castelo.

Uma dezena de comensais estiveram disponíveis para o ágape, o qual decorreu com cordialidade e ambiente fraterno entre todos, destacando-se a participação de Victor Gomes, que veio de Bruxelas, localidade onde decorreram uma parte da cifra atingida em dozes individuais de Sarrabulho á moda de Ponte de Lima. De salientar, que alguns desses convívios na Bélgica, para além da comunidade portuguesa, envolveram também eurodeputados e seus assistentes, outros funcionários da Comissão Europeia, Tribunal e Serviço de Tradução no Luxemburgo com seus colegas de outros estados membros e amigos, designadamente da Alemanha, Grécia, Holanda, Jordânia e até … Vietname!

A região de Paris, comas cidades de Drancy e S. Cyr L´Ecole (Versalhes), aqui com a realização das Mini Feiras Novas anos seguidos, permitiram reunir ao longo da dezena de anos dedicada à divulgação, uma média anual de milhar de apreciadores do Arroz do Sarrabulho inscritos para esses repastos regionais.

O convívio reuniu também o patronato do restaurante parceiro Fátima Amorim, com seu gerente Miguel, para além do responsável do serviço no piso superior e ajudante de cozinha, Filipe Matos; o casal Fernando e Sofia, da Rádio Ondas do Lima; o Chef Domingos Gomes, de Cardielos, que depois de França estará no próximo fim de semana na Bélgica nas suas funções culinárias com o “Bacalhau á Eça de Queirós”; o professor Francisco Remy, Limiano, de Cabaços, antigo gestor de reservas duma rede de hotéis de termas e Ayres de Abreu, vice – presidente da Confraria dos Gastrónomos do Minho e docente da Escola de Hotelaria e Turismo de Viana do Castelo.

Tudo terminou com a prova, provada e aprovada da Jeropiga da freguesia de Brandara: o parceiro e técnico superior da petrolífera nacional, Raúl Abreu, apresentou uma novidade vínica, com tradição no interior do país pelo Outono e particularmente na sua terra. A Jeropiga BiAmar acompanhou o café, e o habitual leite creme queimado a férrea, delícia  que encerra há dezenas de anos a iguaria Pontelimense.

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BRAGA: CONFRARIA DO BOM JESUS DO MONTE LANÇA “DOCINHO DO BOM JESUS” QUE REPRESENTA IDENTIDADE DO TERRITÓRIO

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Produto é confecionado pelas Monjas Trapistas do Mosteiro do Palaçoulo e está inserido no projeto ‘Cinco Sentidos’.

A Confraria do Bom Jesus do Monte, em Braga, lançou esta sexta-feira o ‘Docinho do Bom Jesus’, integrado no projeto do escadório dos cinco sentidos, que se caracteriza por representar a identidade do Santuário.

O cónego Mário Martins, presidente da Confraria do Bom Jesus, explica que o produto de pastelaria à base de miolo de amêndoas, laranja e mel, desperta o sentido do paladar, e foi confecionado pelas Monjas Trapistas do Mosteiro do Palaçoulo, da diocese de Bragança-Miranda.

“Aqui para quem conhece é um espaço onde há muitas laranjeiras, onde este sabor à laranja está muito presente e, por isso, é o que caracteriza este docinho de Bom Jesus, além também da amêndoa e do mel que as próprias irmãs também juntaram, e que trouxe este resultado”, afirmou.

Este não é o primeiro produto concebido pela Confraria do Bom Jesus, que no ano passado produziu a fragrância do Bom Jesus, procurando estimular o sentido do olfato.

Além de ser uma forma de apoiar as irmãs do Palaçoulo, que “vivem do seu próprio esforço, do seu próprio trabalho”, o ‘Docinho do Bom Jesus’ apresenta-se como uma “oferta” a quem visita o Santuário, uma vez que é um produto que identifica o espaço.

O cónego Mário Martins destaca que nada do que existe no Bom Jesus, incluindo toda a monumentalidade e a própria natureza, não existem “por acaso”.

“Mesmo este escadório dos cinco sentidos que acabámos de falar, insere-se neste sentido da purificação dos sentidos, para que depois possamos iniciar o escadório das três virtudes de um modo diferente neste encontro com as três virtudes teologais que depois culminam com a entrada na Basílica, que é o espaço central deste santuário, com tudo aquilo que o envolve”, indica.

Apesar de ter sido apresentado na sexta-feira, o doce artesanal está disponível há duas semanas no Santuário do Bom Jesus e tem registado “muito boa adesão por parte de quem o procura”.

“[O ‘Docinho do Bom Jesus’] está muito bem conseguido, com uma mensagem também, com uma caixa muito interessante e que também agora estará disponibilizada, quer aqui nos nossos serviços, quer também pelas próprias irmãs”, referiu.

PR/LJ Fonte: Agência Ecclesia

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PONTE DE LIMA: CABRAÇÃO É A COLMEIA DO MINHO – AÍ PRODUZEM AS ABELHAS UM MEL APENAS COMPARÁVEL AO DE HYMETO NA GRÉCIA

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“O mel desta terra merece ser tam celebrado de nós como he de Horacio o do monte Hymeto – P. António Carvalho da Costa

Qual monte Hymeto, a Cabração é desde tempos imemoriais uma magnífica colmeia de onde sempre se praticou a apicultura e produziu o melhor mel de toda a região – porventura um dos melhores de todo o país!

São numerosas as referências à qualidade do mel da Cabração, porventura o produto que lhe dá mais fama. Na “Corografia portugueza e descripçam topografica do famoso reyno de Portugal...”, P. Antonio Carvalho da Costa narra o seguinte:

“Nossa Senhora da Natividade de Cabração, parece que foi toda, ou parte Couto do Mosteiro de Vitorino, que devia ali ter quinta de criação de gados, o que se infere de uma escritura, que dele se conserva no do Salvador de Braga, para onde se mudou, na qual se diz, que indo El Rei Dom Afonso Henriques à caça de porcos-bravos a esta Freguesia, que é parte da Terra de Arga, acompanhando-o Nuno Velho, Sancho Nunes, Gonçalo Rodrigues, Lourenço Viegas, e outros fidalgos, o Abade de Vitorino lhe deu um jantar junto da Ermida de Azevedo posta no dito monte de Cabração, no fim do qual El Rei lhe demarcou ali um Couto; mas arruinando-se a Capela, Dom Pascoal, Celeireiro em Ponte de Lima d’El Rei Dom Sancho o Primeiro, quis no ano de 1187 devassa-lo com lhe pagarem certos direitos, a que se opôs Dona Sancha Abadessa de Vitorino, e a Justiça mandou se entremeter-se entre o Celeireiro no Couto: hoje o não é, mais que Paróquia com Vigário, que apresentam as freiras do Salvador de Braga: tem oitenta vizinhos. O mel desta terra merece ser tão celebrado de nós, como é de Horácio o do monte Himeto.”

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Localiza-se o monte Hymeto na Ática, a sul de Atenas, na Grécia. Reza a mitologia clássica que estava povoado de abelhas que produziam o mel mais rico e saboroso e a cera mais suave de toda a Grécia, encntrando-se na sua origem a fragância das suas magníficas flores, a tal ponto que os répteis que ali habitavam deixaram de ser venenosos.

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Isolalada em relação aos grandes aglomerados urbanos e vias de comunicação, a Cabração beneficia de extraordinárias condições ambientais que lhe permitem implementar nomeadamente os melhores projectos turísticos, desportivos e outros cuja actividade humana não coloque em causa a natureza. E, nos tempos que correm, tal desiderato é cada vez mais difícil de alcançar. Não admira, pois, que o mel constitua uma autêntica reserva de ouro, adquirindo uma importância de tal ordem que explica a presença das abelhas no seu próprio brasão.

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Por isso desci para livrá-los das mãos dos egípcios e tirá-los daqui para uma terra boa e vasta, onde há leite e mel com fartura: a terra dos cananeus, dos hititas, dos amorreus, dos ferezeus, dos heveus e dos jebuseus.

- Escrituras Sagradas. Êxodo: 3-8

Tal como o povo de Israel foi conduzido à terra prometida onde jorraria o leite e o mel, também os limianos foram abençoados com uma terra fértil na qual se produz uma das maiores riquezas do Minho – o mel!

De características multiflorais, o mel da Cabração, no concelho de Ponte de Lima, possui uma doçura ímpar aliado a uma fluidez e suavidade no paladar que lhe conferem uma qualidade que o torna num produto que se encontra ao nível daquilo que de melhor se produz em todo o Minho.

De acordo com pesquisas científicas, a produção do mel por abelhas remonta há quase 20 milhões de anos, portanto a uma época bastante mais recuada à existência do próprio Homem. Porém, o começo da apicultura deverá ter ocorrido há mais de 4 mil anos no Antigo Egipto. De resto, foram em 1922 encontradas no túmulo de Tutankhamón várias vasilhas com mel em perfeitas condições, apesar do tempo decorrido.

No século I, os Chineses, Hindus, Árabes e Celtas tratavam a hidrofobia com o recurso ao chá de abelhas. De igual mdo, os Romanos utilizavam-no para a conservação de frutas e peixe que era guardado em ânforas e coberto de mel. E, finalmente, é num antigo costume romano que tem origem a designação “Lua de Mel”. A mãe da noiva tinha por regra deixar na alcova nupcial um pote de mel para os recém-casados recuperarem energias, mantendo-se esta prática durante toda a lua ou seja, a semana lunar.

A produção de mel ocupa um lugar de destaque na economia, da mesma forma que a apicultura é da maior importância para o aumento da produção frutúcula e riqueza dos pomares.

Por tudo quanto o mel representa na vida da sociedade e atendendo à elevada qualidade daquele que é produzido na Serra do Formigoso, bem merece o mel da Cabração ser certificado e classificado com Denominação de Origem Protegida de modo a valorizá-lo. Ele é uma dádiva dos deuses ao concelho de Ponte de Lima e às suas gentes!

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“BOLAS DE BERLIM” REGRESSAM ÀS PRAIAS DE ESPOSENDE

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Abertas candidaturas para venda de bolas de Berlim nas praias de Esposende

Até ao próximo dia 22 de abril, o Município de Esposende tem abertas as inscrições para o procedimento de sorteio de atribuição das autorizações de venda de Berlim nas praias do concelho, de acordo com deliberação aprovada em reunião de Câmara.

Em causa estão dez lugares, nomeadamente para as praias da Ramalha, da Couve e de Apúlia Norte, Ofir, Esposende e Suave Mar.

Podem candidatar-se todas as pessoas, singulares ou coletivas que não estejam inibidas de contratar, que tenham a sua situação regularizada para com o Município, a Autoridade Tributária e a Segurança Social, e que estejam legalmente autorizadas a exercer a atividade comercial relacionada com a venda que pretendem efetuar.

As inscrições são efetuadas através de impresso próprio, a fornecer pela Câmara Municipal, e terão de ser acompanhadas de um conjunto de elementos, conforme estipulado no procedimento do sorteio.

O aviso do concurso e o impresso de inscrição estão disponiveis na página da internet da autarquia em www.municipio.esposende.pt» Viver » Mercados e Feira » Sorteio Venda Ambulante nas praias do concelho de Esposende 2024.

Os interessados podem inscrever-se diretamente no Serviço de Atendimento da Câmara Municipal, nos dias úteis, entre as 8h30 e as 16h00, ou remeter a candidatura para o endereço eletrónico: mercados.feira@cm-esposende.pt, até ao dia 22 de abril.

Há muito assumido com um destino balnear de excelência, Esposende procura garantir aos veraneantes não só a qualidade das praias como também a resposta às suas necessidades e expetativas, nomeadamente em termos de produtos que pretendam adquirir na época de veraneio. Esta estratégia, de caráter ambiental e turístico, encontra-se alinhada com o cumprimento das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU.

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PONTE DA BARCA DÁ A PROVAR O MAIOR BOLO DE MEL DE PORTUGAL

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Maior Bolo de Meld e Portugal volta a ser confecionado em Porte da Barca. Encontro de Concertinas e Dueto Ofir vão animar o certame

No domingo, dia 14 de abril, a partir das 14h30, Ponte da Barca convida todos os amantes da doçaria tradicional a participar na apresentação do maior bolo de mel de Portugal. Esta iniciativa, que já se tornou uma tradição anual, promete encantar os sentidos dos presentes com esta delícia gastronómica.

As pastelarias Doce Lima e Liz assumem a responsabilidade de dar vida a este verdadeiro festim para os paladares, criando uma iguaria que se espera ultrapassar os impressionantes 210 metros alcançados no ano anterior. O local escolhido para esta doce jornada é o Choupal, situado junto à belíssima zona ribeirinha de Ponte da Barca, proporcionando um cenário idílico para a partilha deste momento.

Além da oportunidade de saborear este magnífico bolo de mel, os participantes serão agraciados com uma atmosfera de festa e entretenimento, com animação musical tradicional. O som das concertinas encherá o ar, enquanto o dueto Ofir presenteia o público com um espetáculo animado.

Esta oitava edição da iniciativa não é apenas sobre criar um bolo monumental, mas sim sobre valorizar os ingredientes mais tradicionais do concelho, como o mel e as nozes. Além disso, visa dinamizar o comércio tradicional, destacando o talento e a qualidade das pastelarias locais.

Estão todos convidados a juntarem-se nesta iniciativa, que celebra a riqueza da tradição gastronómica e a hospitalidade de Ponte da Barca.

PONTE DA BARCA DÁ A PROVAR O MAIOR BOLO DE MEL DE PORTUGAL

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Maior Bolo de Meld e Portugal volta a ser confecionado em Porte da Barca. Encontro de Concertinas e Dueto Ofir vão animar o certame

No domingo, dia 14 de abril, a partir das 14h30, Ponte da Barca convida todos os amantes da doçaria tradicional a participar na apresentação do maior bolo de mel de Portugal. Esta iniciativa, que já se tornou uma tradição anual, promete encantar os sentidos dos presentes com esta delícia gastronómica.

As pastelarias Doce Lima e Liz assumem a responsabilidade de dar vida a este verdadeiro festim para os paladares, criando uma iguaria que se espera ultrapassar os impressionantes 210 metros alcançados no ano anterior. O local escolhido para esta doce jornada é o Choupal, situado junto à belíssima zona ribeirinha de Ponte da Barca, proporcionando um cenário idílico para a partilha deste momento.

Além da oportunidade de saborear este magnífico bolo de mel, os participantes serão agraciados com uma atmosfera de festa e entretenimento, com animação musical tradicional. O som das concertinas encherá o ar, enquanto o dueto Ofir presenteia o público com um espetáculo animado.

Esta oitava edição da iniciativa não é apenas sobre criar um bolo monumental, mas sim sobre valorizar os ingredientes mais tradicionais do concelho, como o mel e as nozes. Além disso, visa dinamizar o comércio tradicional, destacando o talento e a qualidade das pastelarias locais.

Estão todos convidados a juntarem-se nesta iniciativa, que celebra a riqueza da tradição gastronómica e a hospitalidade de Ponte da Barca