Esta decisão pode ser uma retaliação da Rússia à decisão do Ministério português dos Negócios Estrangeiros contra o cônsul russo no Algarve.
A Rússia retirou, alegadamente por retaliação, as credenciais ao cônsul honorário português em Nizhni Novgorod. Acácio Durães era cônsul de Portugal naquela cidade, uma importante zona industrial a sul Moscovo.
Contactado pela SIC, o cônsul Acácio Durães diz que não lhe foram dadas quaisquer explicações.
Esta decisão diplomática de Moscovo pode, porém, ser entendida como uma retaliação à retirada de credenciais ao cônsul russo em Faro (Algarve), que o Ministério português dos Negócios Estrangeiros justificou com a concessão de vistos gold.
Foi em janeiro desde ano que Bruno Valverde Coto ficou sem autorização do Governo português para exercer funções como cônsul honorário da Rússia em Faro.
O empresário, que gere uma empresa vocacionada para a imobiliária de luxo e vistos gold, é casado com uma cidadã russa, nascida na Ucrânia. Em 2020, foi nomeado pelo embaixador russo como representante diplomático honorário.
O Ministério de João Gomes Cravinho confirmou a retirada das credenciais ao cônsul, mas foi vago na explicação. Referiu apenas como motivo o desenvolvimento de atividades que não estão em conformidade com a convenção de Viena.
O Município de Braga encerrou as celebrações do 10 de Junho com iniciativas dirigidas aos embaixadores que compõe o corpo diplomático acreditado em Portugal, presente nas cerimónias oficiais.
Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal desafiou os embaixadores presentes a conhecer e a levar “um pouco de Braga a todo o mundo”. O momento dirigido ao corpo diplomático iniciou-se com um almoço comemorativo, que decorreu na colunata do Bom Jesus, seguindo-se uma visita ao Santuário e descida até à parte baixa da montanha, através do funicular do Bom Jesus, o mais antigo actualmente em funcionamento no mundo. O corpo diplomático presente contactou de perto com as sonoridades tão típicas da cidade e da região, através de uma visita à APC, violeiros de referência a nível nacional na arte da produção da guitarra e do cavaquinho, tendo assistido ainda a um espectáculo musical alusivo à viola braguesa que se realizou no Museu D. Diogo de Sousa.
Na ocasião Ricardo Rio, agradeceu a presença de todos, enaltecendo o processo de internacional que a cidade de Braga tem vivido ao longo dos últimos anos, para o qual muito contribuiu o conjunto de visitas realizado por inúmeros embaixadores a esta cidade, tendo desafiado todos os presentes que ainda não o fizeram a visitar Braga e a conhecer as suas instituições e as suas dinâmicas culturais, sociais e económicas.
Nesse sentido Ricardo Rio exortou todos os presentes, os que já conhecem a cidade e os que virão nos próximos meses a serem também eles embaixadores de Braga, para além de embaixadores dos seus países.
Por ocasião do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, o Corpo Diplomático acreditado em Portugal apresentou cumprimentos ao Presidente da República, na Reitoria da Universidade do Minho em Braga.
Fonte: Presidência da República Fotos: Miguel Figueiredo Lopes / Presidência da República
Feijó recordado na Suécia. Universidade de Estocolmo, sua Directora do Departamento de Línguas/ Leitora do Instituto Camões e embaixada de Portugal, foram os autores do evento. Colaboração : Ministério dos Negócios Estrangeiros, Arquivo Municipal de Ponte de Lima, colecções particulares de Adelino Morais e Ricardo Matos (Ponte de Lima), reproduções fotográficas de Rogério Lopes (Central) e Sindicato LO (Suécia).
A casa - mãe dos Feijós em Ponte de Lima, é a Torre da Anta, na Correlhã!
António Feijó é porventura o poeta mais representativo do Parnasianismo e o mais eminente poeta limiano. Nasceu em Ponte de Lima em 1859 e faleceu em Estocolmo, na Suécia, em 1917, onde exercia a carreira diplomática. Porém, só dez anos decorridos foi o seu féretro, juntamente com o de sua esposa – Mercedes Joana Leuwem – trasladado para Portugal a bordo do navio sueco HMS Flygia.
O BLOGUE DO MINHO deixa aqui o registo da chegada a Lisboa, em 12 de Novembro de 1927, dos féretros de António Feijó e esposa, através das fotografias do Centro Português de Fotografia e da Marinha Real Sueca.