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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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CELORICO DE BASTO APOIA NATALIDADE

Entrou em vigor o programa de apoio à natalidade – Nascer na Terra das Camélias

Aprovada em reunião de executivo de 14 de fevereiro e pela Assembleia Municipal a 24 do mesmo mês, a medida entra agora em vigor após publicação no Diário da República do passado dia 4 de abril.

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O programa de apoio à natalidade - “Nascer na terra das Camélias” efetua-se através de um apoio financeiro conferido às famílias sob a forma de vouchers a descontar no comércio local na aquisição de bens e/ou serviços considerados indispensáveis ao desenvolvimento saudável e harmonioso da criança. São beneficiários desta medida todos os residentes e recenseados no concelho de Celorico de Basto e aplica-se às crianças nascidas a partir de 1 de janeiro de 2023.

O valor a atribuir às famílias é de 400€ para o primeiro filho, 600€ para o segundo filho e 800€ para o terceiro filho.

O regulamento desta iniciativa e o formulário de candidatura a esta iniciativa estão disponíveis no balcão único e site da autarquia e deverão ser entregues no balcão único até 90 dias após o nascimento da criança ou entrada em vigor desta medida.

José Peixoto Lima, Presidente da autarquia, mostrou-se “satisfeito pela conclusão das formalidades que permitem operacionalizar esta medida importante, prestando um apoio financeiro às famílias que é também proveitoso para o comércio local e para a atratividade do concelho, contribuindo para a fixação e das famílias em Celorico de Basto.

CÂMARA DE BRAGA CRIA PROGRAMA DE INCENTIVO À NATALIDADE E ADOPÇÃO

 

 

 

Medida prevê atribuição de 200 euros por crianças nascidas ou adoptadas em 2023

A Câmara Municipal de Braga vai criar um programa de incentivo à natalidade e à adopção. A medida, denominada ‘Braga Mais Família’ que estará em análise na Reunião Descentralizada do Executivo, esta Quarta-feira, 14 de Dezembro, visa contribuir para o aumento da taxa de natalidade no Concelho.

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O apoio financeiro de 200 euros será atribuído às crianças nascidas entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2023, cujos agregados familiares tenham residência fiscal em Braga, no mínimo, há um ano antes da data de nascimento. Este incentivo será também concedido a crianças com idade igual ou inferior a 6 anos, que sejam adoptadas durante o próximo ano.

De acordo com o regulamento, o apoio será atribuído numa tranche única, por cada nascimento ou adopção, mediante comprovativo de despesas efectuadas em bens e serviços considerados indispensáveis ao desenvolvimento saudável da criança.

O presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, recorda que a Autarquia “tem vindo a assumir um papel importante e relevante nesta área, através da implementação de diversas medidas de apoios às famílias”. Ainda assim, considera o Edil, “urge adoptar medidas concretas que contribuam para salvaguardar o futuro geracional da população do Concelho e para a fixação de residentes”.

Este apoio será atribuído a um dos progenitores, casados ou que vivam em união de facto, com quem a criança resida, ou ao progenitor/a que tiver a sua guarda ou ainda a qualquer pessoa singular a quem, por decisão judicial ou administrativa, a criança esteja confiada e com quem a mesma resida, nomeadamente por adopção.

O pedido de apoio terá de ser efectuado mediante o preenchimento de um formulário que deverá ser entregue no Balcão Único ou remetido por correio ou via electrónica. Do pedido devem constar diversos documentos que estão previstos no regulamento do programa que, posteriormente, poderá ser consultado no portal da Câmara Municipal de Braga. No caso de aprovação por parte do Executivo Municipal, o programa ‘Braga Mais Família’ entrará em vigor após publicação em Diário da República.

CÂMARA MUNICIPAL DE VIZELA ENTREGA MAIS 65 CHEQUES-BEBÉ

A Câmara Municipal de Vizela vai entregar mais 65 cheques-bebé, no valor de 1000 euros cada, no âmbito do Regulamento Municipal de Incentivo à Natalidade. A cerimónia terá lugar no Auditório Municipal Francisco Ferreira, no próximo dia 15 de dezembro, às 18.00h.

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De destacar que a Câmara Municipal de Vizela já entregou, desde a criação deste regulamento, cerca de 800 cheques-bebé, no valor de 1000 euros cada, uma medida adotada pelo Município de Vizela com o objetivo de desenvolver estratégias de estímulo à natalidade e à fixação da população, de modo a criar condições que favoreçam o bem-estar e a qualidade de vida dos munícipes, assim como uma medida de estímulo ao comércio local.

Este Regulamento está em vigor efeitos desde o dia 1 de janeiro de 2018 e prevê a atribuição de um valor de 1000,00€ por criança, onde 50% desse valor terá que ser gasto em despesas com a aquisição de bens ou serviços em empresas sedeadas no Concelho, e os restantes 50% serão atribuídos em dinheiro.

A atribuição deste incentivo financeiro à natalidade representa um investimento anual próximo dos 200 mil euros, sendo que cerca de 100 mil euros são indiretamente investidos no comércio local, sendo uma medida com um impacto positivo na melhoria da qualidade de vida das famílias e das crianças, ao mesmo tempo que se criam condições para promoção da economia local.

COURENSE FILIPA GUERREIRO APRESENTA HOJE NA FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN O SEU LIVRO “COLÓNIAS AGRÍCOLAS”

A sessão de apresentação tem lugar às 18h30

Apresentação e debate em torno do livro 'Colónias Agrícolas' de Filipa Guerreiro, em conversa com Frederico Ágoas (sociólogo), João Gomes da Silva (arquitecto paisagista) e moderação de André Tavares.

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Apresentação organizada em colaboração com a Biblioteca de Arte Gulbenkian, um lugar que proporciona condições singulares de preservação e utilização de documentação e que foi uma das fontes utilizadas na construção deste livro.

A publicação do livro Colónias Agrícolas e a realização do respectivo filme foram possíveis graças ao financiamento do Programa Garantir Cultura. A edição teve o apoio do Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo / Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto.

Imagem | Colónia Agrícola de Pegões © Mário Novais. Biblioteca de Arte / Fundação Calouste Gulbenkian

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VILA NOVA DE CERVEIRA: POPULAÇÃO IMIGRANTE A RESIDIR NO CONCELHO AUMENTOU 120% NOS ÚLTIMOS 10 ANOS

“Todos somos fundamentais para se encontrar o melhor caminho (mais seguro e mais ordenado para todos: migrantes, países de origem e países de acolhimento) em torno das diversas migrações, que se afiguram, cada vez mais, como globais, positivas e inevitáveis” – Rui Teixeira, Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira

Consciente do aumento, nos últimos anos, da população de nacionalidade estrangeira residente no município, a Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira levou a cabo um diagnóstico da população imigrante residente no concelho, cujos resultados foram apresentados, no passado dia 16 de novembro, no Fórum Cultural de Cerveira, assinalando o Dia Internacional da Tolerância.

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A apresentação pública contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, Rui Teixeira, da Alta-Comissária para as Migrações, Sónia Pereira, da Vereadora da autarquia, Carla Segadães, do Professor da Universidade do Minho responsável pelo diagnóstico, José Cunha Machado, e da Técnica Superior da autarquia responsável pelo Plano Municipal para a Integração dos Migrantes, Cristina Martins.

Para o autarca de Vila Nova de Cerveira, Rui Teixeira “o significativo aumento do número de migrantes no país nos últimos anos, com fortes impactos nas regiões, evidenciou a necessidade de se criarem estratégias de apoio à sua integração na comunidade de acolhimento. E, apesar das instituições da sociedade civil, nomeadamente as Organizações Não Governamentais e associações de imigrantes, se apresentarem como uma estrutura fundamental nas respostas imediatas a esta população, o poder local, pela capacidade de mobilização de meios e recursos para responder aos impactos dos movimentos migratórios nos seus territórios, afigura-se como um dos principais atores neste processo”.

Após a realização deste diagnóstico vai ser possível à autarquia definir, de uma forma mais estratégica e alinhada com as reais necessidades, novas Políticas Locais de Integração de Migrantes, nomeadamente, a criação de uma Equipa de Mediação Municipal e Intercultural e a criação de um Plano Municipal de Integração de Migrantes que deverá estar pronto no 1.º semestre de 2023 para que possa ser candidatado ao Alto Comissariado para as Migrações.

Na sua intervenção, a Alta-Comissária para as Migrações, Sónia Pereira, destacou que o Plano Municipal de Integração de Migrantes de Vila Nova de Cerveira é um dos 20 a serem desenvolvidos em Portugal.

GRANDE PARTE DOS IMIGRANTES A RESIDIR EM CERVEIRA SÃO HOMENS, ENTRE OS 20 E OS 49 ANOS, COM ESCOLARIDADE MÉDIA OU SUPERIOR

De acordo com os resultados provisórios dos Censos 2021, na comparação entre a população residente em 2011 e 2021, foi possível verificar que os residentes estrangeiros subiram de 278 em 2011 para 607 em 2021, correspondendo a uma variação de, aproximadamente, 120%, sendo na sua maioria oriundos de países não pertencentes ao espaço territorial da União Europeia. Esta população está a residir, maioritariamente, na União das Freguesias de Campos e Vila Meã, o que se explica pela sua oferta de trabalho na área industrial, e na União das Freguesias de Vila Nova de Cerveira e Lovelhe. Em contrapartida, as freguesias situadas no espaço mais interior do território cerveirense registam um número reduzido de estrangeiros residentes, nomeadamente, a União de Freguesias de Candemil e Gondar, Sopo, Mestrestido e Sapardos.

A população imigrante residente no concelho é, na sua maioria, do sexo masculino, na faixa etária entre os 20 e os 49 anos e possui um elevado nível de escolaridade (médio ou superior). Verifica-se, ainda, que quase metade se encontra acompanhada por outros elementos do agregado familiar (cônjuge, filhos ou pais).

A maioria encara Portugal como destino de médio ou longo prazo e pretende cá ficar, contudo, uma das questões levantadas, por cerca de metade dos inquiridos, foi a dificuldade em arranjar alojamento. Porém, os que arranjaram estão satisfeitos com as condições encontradas.

Entre as várias sugestões apontadas destaca-se a importância da realização de cursos de português, distinguindo um nível mais básico, para aqueles que chegam ou que ainda não dominam suficientemente a língua, de um nível mais avançado que decorre das necessidades das funções que são executadas no local de trabalho, a realização de festas e outras atividades culturais que possibilitem aos imigrantes mostrar e partilhar a sua própria cultura e gastronomia e que possam ser utilizadas para troca de experiências e para reuniões com as pessoas e instituições locais. Também consideram importante providenciar serviços de apoio, seja para a ajuda de emprego, seja para encontrar habitação e criar condições para que possam existir espaços de culto.

Recorde-se que o diagnóstico tinha como objetivos determinar a dimensão e a representação da população imigrante nas várias freguesias do concelho de Vila Nova de Cerveira, conhecer o seu perfil e a sua situação nas diferentes dimensões, entre as quais, a composição familiar, a habitação, a causa da migração, o emprego e empreendedorismo, a educação e a saúde, a língua, a cultura e os tempos livres, assim como, a integração na comunidade e o relacionamento com as entidades e os serviços públicos.

CARACTERIZAÇÃO VAI PERMITIR DEFINIR NOVAS POLÍTICAS LOCAIS DE INTEGRAÇÃO DE MIGRANTES

Em Vila Nova de Cerveira, diversas entidades e serviços trabalham todos os dias com migrantes, desde as juntas de freguesia, às escolas, centro de saúde, segurança social, associações, IPSS, Instituto de Emprego e Formação Profissional, Centro Qualifica, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Autoridade para as Condições do Trabalho, entre outros. Os migrantes são, ainda, apoiados pelos Serviços Municipais de Intervenção Social, onde estão presentes o Gabinete de Inserção Profissional, o Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social, o acompanhamento dos beneficiários do Rendimento Social de Inserção, a Loja Social, o Espaço Cidadão e o Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes (CLAIM). A destacar este último, uma vez que os CLAIM são gabinetes/espaços de acolhimento, informação e apoio que têm como missão apoiar todo o processo de acolhimento e integração de pessoas migrantes, articulando com as diversas estruturas locais e promovendo a interculturalidade a nível local. Estes serviços prestam apoio e informação geral em diversas áreas, tais como, regularização, nacionalidade, reagrupamento familiar, habitação, retorno voluntário, trabalho, saúde, educação, entre outras questões do quotidiano.

Prosseguindo este caminho de apoio e integração, em maio deste ano foi assinado um Protocolo de Colaboração entre o Alto-Comissário para as Migrações e o Município de Vila Nova de Cerveira no âmbito do projeto-piloto “Integrar Valoriza”, tendo em vista o reforço das políticas de acolhimento e da integração de migrantes, através de uma abordagem transversal, intersectorial e interconcelhia de várias áreas governativas.

“Este diagnóstico pretende, agora, ser um instrumento que fomente a criação de um Plano Municipal para a Integração de Migrantes, com o objetivo de contribuir para o planeamento estratégico e de intervenção na área do acolhimento e da integração de migrantes que permitirá ao Município de Vila Nova de Cerveira consolidar a sua política local de integração como também criar, executar e apoiar medidas sustentáveis de promoção de igualdade de oportunidade, de redução de pobreza e exclusão social e de combate ao racismo e discriminação em diversas áreas fundamentais para a efetiva integração dos cidadãos migrantes na comunidade local em vários domínios como o mercado de trabalho e empreendedorismo, serviços de acolhimento e integração, educação e língua, capacitação e formação, cultura, saúde, cidadania e participação cívica, sensibilização da opinião pública, solidariedade e resposta social, racismo e discriminação, urbanismo e habitação, desporto e lazer” salientou o autarca cerveirense, reforçando que “todos somos fundamentais para se encontrar o melhor caminho (mais seguro e mais ordenado para todos: migrantes, países de origem e países de acolhimento) em torno das diversas migrações, que se afiguram, cada vez mais, como globais, positivas e inevitáveis”.

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ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE TERRAS DE BOURO APROVOU AUMENTO DE APOIO À NATALIDADE

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No dia 24 de junho o Salão Nobre dos Paços do Concelho acolheu a terceira sessão ordinária deste ano da assembleia municipal. A sessão ficou marcada pela apresentação digital pelo Presidente da Câmara Municipal, Manuel Tibo das obras em curso, projetos e candidaturas em andamento, nomeadamente, o investimento representativo:

  • Requalificação da EM 531 e CM 1269(Moimenta/Brufe) no valor de 998.775,07 euros;
  • Projeto de construção do Centro Literário do Parque da Assureira (Gerês) no valor de 70.000,00 euros;
  • Requalificação de Miradouros na Serra do Gerês;
  • Centro BTT de Chorense, o valor é de 60.029,61 euros;
  • Sala Polivalente (Bombeiros Voluntários de Terras de Bouro) cujo valor é de 409.082,19 euros;
  • Centro Municipal de Proteção Civil é de 421.878,73 euros;
  • Reabilitação da Estrada da Ermida (cm 1276) cerca de 1.0000.000, 00 euros;
  • Sinalética da Via Romana;
  • Centro Cultural da vila de Terras de Bouro (Eficiência Energética) o valor é de 191.851,79 euros;
  • Museu de Vilarinho da Furna e Porta do PNPG (Eficiência Energética) cerca de 116.218,91 euros;
  • Rede Pedonal Estruturante e Acessível de Ligação entre Rio Caldo e Vilar da Veiga é de 771.000 euros;
  • Zona de Lazer Intermunicipal de Moimenta, o valor é de 257.340,60 euros;
  • Zona de lazer de Vilar, cerca de 46.118,15 euros; Zona de lazer de Gondoriz / Chamoim é de 49.286,63 euros;
  • Espaço exterior NPA570 – Campo do Gerês (Criação de espaços de apoio à visitação) o valor é de 52.623,60 euros,
  • Largos das Termas da Moimenta – Pesqueiras;
  • Novo Ancoradouro da embarcação de Recreio “Rio Caldo”, cerca de 380.927,00 euros;
  • Praia do Alqueirão (Vilar a Veiga), o valor é de 459.582,80 euros;
  • Variante da vila de Terras de Bouro, cerca de 283.489,00 euros;
  • Requalificação do Centro Interpretativo do Garrano (Covide);
  • Requalificação do Santuário do BOM JESUS DO MONTE DAS MÓS (Carvalheira), cerca de 125.230,30 euros e 
  • Canil Municipal 2ª fase em Gondoriz, o investimento ronda o valor de132.609,83 euros. 

 Na reunião magna foi ainda aprovado, entre outros assuntos, o novo valor do apoio de incentivo à natalidade, que fica a partir de agora estipulado nos mil euros por nascimento.

As deliberações constantes da ordem de trabalhos foram as seguintes:

1.Apreciação da atividade do Município, bem como da situação financeira do mesmo, nos termos definidos na alínea c) do n.º 2, do art.º 25, do Decreto-Lei nº75 / 2013 de 12 de setembro; Dada a conhecer;

2.Análise e votação do Regulamento para Concessão de Apoios ao Associativismo no Município de Terras de Bouro; aprovado por unanimidade;

3.Análise e votação do Regulamento Municipal de utilização e cedência de viaturas municipais; aprovado por unanimidade;

4.Análise e votação do Regulamento Municipal de incentivo à natalidade; aprovado por unanimidade;

6.Análise e votação do Regulamento Municipal da tabela de taxas e outras receitas; aprovado por unanimidade;

7.Apresentação para conhecimento de Proposta de Criação do Conselho Municipal de Educação de Terras de Bouro; Dada a conhecer;

8.Análise e votação de Proposta - Alteração ao mapa de pessoal – 2022; aprovada por unanimidade;

9.Análise e votação de Proposta - Desafetação de parcela de terreno do domínio público municipal; aprovada por unanimidade;

10.Análise e votação de Proposta – Isenção de IMI e IMT (Obras de Reabilitação Urbana em área integrada em ARU); aprovada por unanimidade;

11.Análise e votação da Terceira Revisão ao Documentos Previsionais para o ano de 2022. Aprovada por unanimidade.

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CÂMARA MUNICIPAL DA PÓVOA DE LANHOSO APOIA NATALIDADE E ECONOMIA DO CONCELHO

A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso entregou o apoio monetário Naturalanhoso a mais 58 bebés. Para o Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Frederico Castro, este é um incentivo simbólico para que os Povoenses tenham cada vez mais filhos e filhas.

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A primeira entrega de 2022 decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho, no dia 20 de junho, tendo um valor associado de 30.750 euros.

Os montantes atribuídos por criança têm de ser despendidos no comércio da Póvoa de Lanhoso, em produtos e serviços para o bebé. Por isso, esta medida, para além de ser de incentivo à natalidade, é também de apoio à economia local e de promoção da melhoria das condições e qualidade de vida dos agregados com crianças nos primeiros meses de vida.

“As boas medidas devem ser mantidas e esta é uma boa medida, que iremos continuar”, referiu o autarca Povoense, Frederico Castro.

Através desta resposta social, a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso apoia diretamente as famílias Povoenses (independentemente da sua situação socioeconómica) e indiretamente os comerciantes instalados no concelho.

Os apoios estipulados variam entre 500 euros, para o primeiro e segundo filhos, e os 1000 euros (para o quarto filho e seguintes). O apoio financeiro para o terceiro filho é de 750 euros.

Estes montantes podem ser utilizados pelas famílias em bens e serviços para o recém-nascido, como vacinas, alimentação, vestuário, calçado e mobiliário, para dar apenas alguns exemplos.

As condições de candidatura e atribuição do apoio Naturalanhoso constam do Regulamento das Medidas de Apoio Social – Póvoa Solidária (https://bit.ly/3Og5QKv).

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BRAGA FOI O MUNICÍPIO QUE MAIS CRESCEU NA REGIÃO NORTE

Censos 2021 mostram crescimento de 11.839 mil habitantes face a 2011

O Instituto Nacional de Estatística divulgou hoje, dia 28 de Julho, os resultados preliminares do XVI Recenseamento Geral da População e VI Recenseamento Geral da Habitação - Censos 2021.

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Braga foi o Município que mais cresceu na Região Norte. No que diz respeito à variação da população residente nos 10 municípios mais populosos do país, os dados mostram que Braga foi também o Município que registou o maior crescimento no número de habitantes, perfazendo agora um total de 193.333 mil cidadãos residentes.

Estes números equivalem a um crescimento de 11 839 (+6,5%) habitantes face aos dados obtidos nos últimos Censos, que datam de 2011. Também no número de habitações existentes no Concelho se registou um aumento, passando de 84,648 mil em 2011 para 89,343 mil habitações.

Dentro da estatística dos municípios mais populosos do país, Sintra, Cascais, Almada, Loures e Vila Nova de Gaia são os restantes municípios que apresentam ganhos em termos de habitantes. Já Lisboa, Porto, Matosinhos e Oeiras perdem população.

A nível nacional, os Resultados Preliminares dos Censos 2021 revelam que a população residente em Portugal é 10 347 892, um decréscimo de 2,0% face a 2011. Portugal registou ainda um ligeiro crescimento do número de edifícios e de alojamentos destinados à habitação, embora num ritmo bastante inferior ao verificado em décadas anteriores.

Os Resultados Preliminares estão disponíveis até ao nível geográfico de freguesia e acessíveis na Plataforma de Divulgação dos Censos 2021 – Resultados Preliminares, disponível em censos.ine.pt.

CENSOS 2021: CAMINHA É UM DOS CONCELHOS DO ALTO MINHO QUE MELHOR RESISTE À PERDA DE POPULAÇÃO

Dados provisórios indicam que aumentou o número de agregados familiares e de habitações no concelho de Caminha

De acordo com os números provisórios do CENSOS 2021 divulgados na manhã do dia de hoje, todos os concelhos do Alto Minho perderam população, acentuando-se a litoralização da população no distrito e em todo o país. Conforme se poderá constatar pela leitura do site www.ine.pt o concelho do distrito que melhor resiste à perda de população é Viana do Castelo (-3,2%), seguido de Valença (-3,5%), Vila Nova de Cerveira (-3,5%) e Caminha (-5,3%). Todos os restantes concelhos tem perdas superiores, com destaque para Melgaço que perdeu 15,6% da população relativamente a 2011. Toda a região Norte perdeu população (- 2,7%) bem como o país (-2,0).

Caminha tem agora 15.828 habitantes, sendo a maior parte Mulheres. Na comparação com 2011, o concelho de Caminha tem menos 856 indivíduos registados. A freguesia de Âncora é a única que tem mais população hoje que há 10 anos atrás. A freguesia que mais perde população é a das Argas, com um decréscimo de 23,6%.

O concelho de Caminha apresenta contudo, vários dados positivos neste último CENSOS. O número de agregados familiares cresceu 1,9%, o número de habitações aumentou 2,9% e o número de edifícios é superior em 3,1% quando comparado com os resultados de 2011. De facto, passada uma década do último trabalho censitário, o concelho de Caminha regista mais 120 agregados com crescimento assinalados nas freguesias de Âncora, Dem, Seixas, Vila Praia de Âncora, Vilar de Mouros, Vile e Caminha e Vilarelho.

Estes são os primeiros resultados oficiais dos CENSOS 2021 e têm um carácter preliminar, na medida em que são baseados em contagens resultantes do processo de recolha e divulgados antes do final do processo de tratamento e validação da informação recolhida.

A disponibilização dos resultados definitivos dos Censos 2021 está prevista para o 4º trimestre de 2022, existindo ainda uma apresentação de resultados provisórios até fevereiro do mesmo ano.Os resultados provisórios serão divulgados até ao final deste ano de 2021 e os resultados definitivos, com todo o detalhe de informação e já com o processo de tratamento e validação da informação recolhida integrado serão divulgados no segundo semestre de 2022.

PONTE DE LIMA É O CONCELHO MAIS JOVEM DO DISTRITO REGISTANDO, AINDA, O ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO MAIS BAIXO

No contexto da realidade demográfica do concelho, Ponte de Lima, de acordo com os Indicadores Estatísticos de Caracterização da Região Norte, atualizados a 15 de junho de 2020 (fonte INE), apresenta a Taxa de Proporção de Jovens dos 0 aos 14 anos mais alta do distrito (12,1%).

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Mostra-se igualmente positivo, na lógica de uma análise comparativa, o facto de Ponte de Lima registar um valor inferior, quando confrontado com os restantes municípios do distrito de Viana do Castelo, no que diz respeito ao índice de envelhecimento (população residente com 65 ou mais anos por cada 100 jovens com menos de 15 anos) de 182.8, sendo a média do Alto Minho de 225.70.

ARCOS DE VALDEVEZ INICIA CENSOS-2021

CENSOS 2021 – Arcos de Valdevez

O Município de Arcos de Valdevez e as Juntas de Freguesia, em parceria INE, iniciam no próximo dia 5 de abril a operação dos CENSOS 2021.

A operação começa com a distribuição das cartas, pelos recenseadores, nas caixas de correio de todos alojamentos do concelho, que permitirá a toda a população arcuense responder ao questionário, entre 19 de abril a 30 de maio, através do site da INTERNET (www.censos2021.ine.pt), assim como, caso sintam dificuldades, procurar ajuda nos balcões (eBalcão) que serão criados para o efeito nas respetivas juntas de freguesia ou ainda através da linha de apoio (210 542 021).

Numa última fase, caso as respostas não sejam efetuadas no site, no eBalcão ou telefonicamente, os próprios recenseadores efetuarão, posteriormente, porta à porta através da INTERNET,

De referir que, a edilidade considera que esta operação é de primordial importância pois “permite o conhecimento do parque habitacional e da realidade demográfica, social e económica do país, a nível nacional, regional e local, produzindo também informações imprescindíveis para a definição de políticas públicas de desenvolvimento e para a tomada de decisões de investimentos municipais.”

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VIZELA INICIA PROCESSO DOS CENSOS 2021

Durante o mês de abril, o Instituto Nacional de Estatística, I.P. (INE) vai realizar o XVI Recenseamento Geral da População e VI Recenseamento Geral da Habitação – Censos 2021.

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Para tal, foi já realizada uma reunião de trabalho para preparação do processo Censos 2021 em Vizela, apos a qual foram ministradas as sessões informativas a recenseadores e coordenadores de freguesia, as quais tiveram lugar na Casa das Coletividades, e cujo objetivo foi o de preparar as equipas de todas as freguesias do município para o trabalho de campo.

Assim, e por razões de segurança, o Município de Vizela, procedeu, previamente, à realização de testes COVID-19 a todos os intervenientes que irão estar em contacto com a população.

Chegados a este ponto, a partir do próximo dia 5 de abril e até ao dia 18, será entregue a todos os alojamentos, pelos recenseadores devidamente identificados e credenciados pelo INE, uma carta contendo um código e uma palavra passe necessários para responder aos Censos 2021, sendo esta depositada nas caixas do correio, colocadas por baixo da porta ou entregues em mão.

Nesse seguimento, a partir do dia 19 de abril e, preferencialmente, até ao dia 3 de maio, toda a população deverá responder via internet, acedendo ao sítio censos2021.ine.pt e, depois de colocar o código e a palavra passe constantes da carta e responder a todas questões, deverá escolher a opção “entregar” quando terminar, sendo este o procedimento mais fácil, simples e seguro.

Não obstante, os recenseadores prestarão apoio, através das mais diversas formas, a todos os respondentes que não possuam condições de responder através da internet.

Importa ainda referir que, ao longo de mais de 150 anos, os Censos têm colocado à disposição da sociedade o maior retrato estatístico de Portugal. Os organismos públicos, as entidades privadas e os cidadãos em geral, reconhecem a utilidade da informação censitária, enquanto fator essencial para a planificação de serviços ou para a definição de políticas em áreas como a educação, a saúde, a habitação e o emprego.

Censos 2021: Contamos todos. Contamos com todos. Sem si, não estão todos!

COURENSES SENSIBILIZADOS PARA O CENSOS 2021

Arranca na próxima segunda feira, 5 de abril, a operação Censos 2021 e em Paredes de Coura para além dos 17 recenseadores e 16 coordenadores que dão corpo à ação, até os seis párocos que compõem o Arciprestado do concelho foram convidados a sensibilizar os residentes para tão importante operação estatística fundamental para o conhecimento das principais características da população e da habitação do país, a sua realidade social e económica.

Assim, nos atos litúrgicos dos próximos dias os párocos do Arciprestado de Paredes de Coura vão sensibilizar os residentes para a importância do Censos, que de 10 em 10 anos, nos convoca a participar com informações imprescindíveis para a tomada de decisões do setor público e privado.

De caráter obrigatório -- a não colaboração prevê aplicação de multa --, o Censos traduz-se na resposta a um conjunto de perguntas sobre o nosso parque habitacional e realidade demográfica, social e económica.

Até 18 de abril, os recenseadores andarão pelas ruas das freguesias a fazer o levantamento de todos os edifícios de habitação/alojamento e a entregar o código para resposta via internet. Nessa altura, os recenseadores também perceberão se a pessoa conseguirá ou não preencher os censos via online a partir de 19 de abril e até 3 de maio. Caso a pessoa não consiga responder ao formulário, receberá a visita do recenseador que no caso de Paredes de Coura são naturais das freguesias para que haja a desejada familiaridade com as pessoas a quem visitam.

Todos devemos acolher, ouvir, respeitar e colaborar com os recenseadores que andarão no terreno. Todas as normas da Direção-Geral da Saúde serão cumpridas para evitar possíveis contágios e a consequente propagação do vírus. Todos beneficiaremos dos dados estatísticos que o Instituto Nacional de Estatística disponibilizará à sociedade, incentivando o estudo do presente para planear melhor o futuro.

A resposta aos Censos é fácil, segura e rápida. Responda pela internet: censos2021.ine.pt

Para mais informação sobre a operação Censos 2021, consulte o site: censos.ine.pt 

BARCELOS REALIZA CENSOS'2021

Censos 2021 realizam-se a partir de abril

O Instituto Nacional de Estatística (INE) realiza, a partir de 5 de abril, o trabalho no terreno dos Censos 2021, com maior uso de tecnologias e um plano de contingência, permitindo o recrutamento temporário de milhares de recenseadores.

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Nesta data, começarão a ser distribuídos os códigos livres nas caixas de correio de todos os alojamentos, por parte de recenseadores devidamente credenciados.

São estes códigos que vão permitir aos cidadãos responder de forma autónoma aos Censos, preferencialmente através da internet, ajudando a traçar o retrato atualizado da população e da habitação em Portugal.

A partir de 19 de abril, data da operação censitária, todos os cidadãos devem responder ao questionário, via internet, de preferência até 3 de maio, utilizando o código colocado deixado na caixa do correio, sendo que nesta fase não serão entregues questionários em papel.

O questionário, bem como todas as informações, estará disponível em: http://censos2021.ine.pt

A exaustividade da recolha e do tratamento dos dados dos Censos conferem a esta operação um papel único no conhecimento do parque habitacional e da realidade demográfica, social e económica do país, a nível nacional, regional e local, produzindo também informações imprescindíveis para a definição de políticas públicas de desenvolvimento e para a tomada de decisões de investimento pelos sectores público e privado.

Os Censos 2021 serão realizados através de um questionário exaustivo junto de toda a população, com recurso a um processo de recolha de informação na sua maioria através da internet, estratégia que permite a melhoria da qualidade da informação recolhida e adequa-se às atuais formas de comunicação da sociedade.

VIZELA INICIA PROCESSO DOS CENSOS 2021

No próximo mês de abril, o Instituto Nacional de Estatística (INE) vai realizar o XVI Recenseamento Geral da População e VI Recenseamento Geral da Habitação – Censos 2021.

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Nesse seguimento realizou-se ontem uma reunião de trabalho para a preparação do início do processo dos Censos 2021 em Vizela, que contou com a participação do Vereador Jorge Pedrosa, em representação do Presidente da Câmara Municipal, Victor Hugo Salgado, do delegado e subdelegado regional dos Censos 2021, respetivamente Carlos Barroso e Manuel Mira, da delegada municipal, Raquel Lopes Martins, dos Presidentes das Juntas de Freguesia e do Comandante da GNR de Vizela em suplência, Celso Alves Dias.

Depois desta reunião, seguir-se-á a formação dos recenseadores e dos coordenadores das freguesias (presidentes das juntas de freguesia), que terá lugar na Casa das Coletividades.

De realçar que o XVI Recenseamento da População e o VI Recenseamento da Habitação – Censos – terão lugar em 2021.

Ao longo de mais de 150 anos, os Censos têm colocado à disposição da sociedade o maior retrato estatístico de Portugal. Os organismos públicos, as entidades privadas e os cidadãos em geral, reconhecem a utilidade da informação censitária, enquanto fator essencial para a planificação de serviços ou para a definição de políticas em áreas como a educação, a saúde, a habitação e o emprego.

POPULAÇÃO DO CONCELHO DE CAMINHA REGISTOU TAXA DE CRESCIMENTO EFETIVO POSITIVA EM 2019

Números do INE confirmam o acerto da estratégia que tem sido seguida pelo Município

A população do concelho de Caminha aumentou durante o ano de 2019, verificando-se uma taxa de crescimento efetivo positiva, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE). Este é um excelente indicador, considerando até a realidade do Alto Minho, onde este índice é globalmente negativo, havendo apenas três municípios (entre os 10) com resultado positivo, ou seja, cuja população não diminuiu. São “boas notícias” e chegam “no momento certo”, como sublinha o Presidente da Câmara, Miguel Alves.

O INE divulgou este mês (17 dezembro) as estatísticas a nível nacional relativas ao ano de 2019, assim como o Anuário Estatístico Regional, contendo informação estatística detalhada à escala regional e municipal, no mesmo período. Em matéria de população/habitantes, Caminha evidencia capacidade de atração de população, uma vez que, sendo a taxa de crescimento natural negativa (fator aliás comum aos dez municípios e ao todo nacional), mesmo assim conseguiu crescer.

Para Miguel Alves: “precisamos de boas notícias e esta vem no momento certo. Nos últimos anos o concelho de Caminha tem trilhado uma estratégia de valorização do tecido económico que passa por uma aposta forte no Turismo e nos mais variados setores dos serviços e da construção”.

De realçar também o peso da população estrangeira com estatuto de residente, mais de quatro centenas de pessoas a escolherem o concelho de Caminha para se fixar. Entre os países com maior presença a este nível, destaque para o Brasil (78 residentes), seguido do Reino Unido, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe e China, todos com 25 residentes cada, entre outras nacionalidades com presenças inferiores e variáveis.   

Os bons resultados não são, porém, fruto do acaso: “num contexto difícil em que o Alto Minho está a perder população, Caminha aguenta-se e aumenta essa mesma população, sobretudo graças a um reforço migratório que traz muita gente ao nosso concelho. Temos investido na qualificação do espaço público, na distribuição da fibra ótica, no alargamento da rede de saneamento e na prioridade à Educação e as pessoas reconhecem esse esforço. O crescimento exponencial do número de turistas no concelho, os mínimos históricos do desemprego em 2019 e a dinâmica do setor do imobiliário indiciavam que as coisas estavam a andar bem. A confirmação do INE de que crescemos em população em 2019, vem confirmar o acerto da estratégia que temos seguido porque apresenta resultados”, considera Miguel Alves.

FERNANDO CABODEIRA LANÇA "DEMOGRAFIA: É tempo... de dar mais Tempo à Natalidade e aos Fluxos Migratórios"

Centrando a sua investigação na área da demografia, com enfoque nos temas da natalidade e da fecundidade, Fernando Pereira Cabodeira, doutorado em Sociologia pela Universidade do Minho e radicado, há vários anos, em Vila Nova de Cerveira, apresenta o livro “DEMOGRAFIA: É Tempo … de dar mais Tempo à Natalidade e aos Fluxos Migratórios”. Trata-se de uma publicação refletiva, analítica e projetiva sobre as questões demográficas na Europa, em Portugal e, especificamente, no Alto Minho, auscultando autarcas e cidadãos.

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Com a chancela da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) da Universidade do Minho, e das Edições Afrontamento, a sessão pública de lançamento está agendada para dia 11 de setembro, pelas 18h00, no Jardim do Solar dos Castros, em Vila Nova de Cerveira.

“Será que o Alto Minho é o espelho do país e que o país reflete o Alto Minho?”. Esta questão é o ponto de partida de uma investigação em torno dos desequilíbrios demográficos e das políticas de natalidade e de imigração, como um dos maiores desafios que pairam no mundo, e aos quais a região alto-minhota não passa indiferente, obrigando ao estabelecimento de novas prioridades para a agenda do futuro.

“DEMOGRAFIA: É Tempo … de dar mais Tempo à Natalidade e aos Fluxos Migratórios” está organizada em quatro partes: numa primeira fase, o autor contextualiza a investigação, identificando causas e consequências da atual realidade demográfica em Portugal e procurando soluções que revertam a atual dinâmica regressiva; segue uma análise pormenorizada, através de questionário, às medidas adotadas ou a adotar pelos municípios portugueses como estímulo à natalidade; recorrendo a um estudo de caso, a terceira parte do livro apresenta uma análise da fecundidade no Alto Minho, auscultando os cidadãos sobre as perspetivas e intenções de constituição de família, motivos e condicionantes, fazendo a comparação com o inquérito nacional à fecundidade (2013); e, por fim, os movimentos migratórios erráticos registados devido aos diversos focos de conflito que implicam, na ótica do autor, a necessidade de se pensar na repovoação e na dinamização social pela via da integração social das comunidades que pretendem novas formas de vida, novas necessidades de orientação social e familiar e novos espaços de descoberta, além de se refletir na repovoação pela via da fecundidade.

Fernando Pereira Cabodeira radicado, há vários anos, em Vila Nova de Cerveira, doutorou-se em Sociologia, no ano de 2017, na Universidade do Minho, tendo defendido a tese “Alto Minho: Horizonte 2040 – Prospetiva Demográfica e Social (Que Presente para o Futuro?)”. Atualmente desempenha a atividade de consultor e é investigador do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da UM. Tem publicado, na imprensa, vários artigos de opinião, nomeadamente de âmbito social e político.

POPULAÇÃO AUMENTA EM VILA NOVA DE CERVEIRA

Cerveira registou aumento demográfico de 0,37% em 2019

Pela primeira vez, em uma década, o Município de Vila Nova de Cerveira teve “um pequeno, mas positivo” sinal demográfico. Entre 2018 e 2019, dos 10 concelhos do Alto Minho há três com ligeiros aumentos de população, sendo que Vila Nova de Cerveira é o que apresentou uma variação positiva mais interessante, de 0,37%, correspondente a 8.910 habitantes.

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O Instituto Nacional de Estatística (INE) fez uma avaliação comparativa do contexto demográfico nacional entre 2011 e 2019, revelando que Portugal perdeu cerca de 246,5 mil habitantes, o que corresponde a uma redução de 2,34% na população do país, e em 264 municípios (85,7% do total) o número de residentes diminuiu.

O caso concreto de Vila Nova de Cerveira não ficou à margem dos impactos nacionais, mas é o concelho do distrito com o registo menos negativo. Ou seja, entre 2011 e 2018, há variações percentuais negativas (2011: -3,56% e 2014: - 1,43%) de perda de população (o que equivale à variação menos negativa do Alto Minho). A tendência de melhoria culmina, em 2019, com um crescimento de 0,37% (o melhor resultado do Alto Minho).

De acordo com o edil cerveirense, “são dados interessantes por terem invertido a tendência de diminuição de população, mas ainda pouco relevantes, pois infelizmente a queda da demografia é um problema muito abrangente, e cuja resolução não pode ser única e exclusivamente localizada, mas antes num contexto mais geral, de âmbito nacional”. No entanto, Fernando Nogueira revela que, “com o intuito de perceber a dinâmica demográfica no concelho, as razões, o estado atual e as projeções”, a Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira encomendou um estudo à Universidade do Minho que possa ajudar na adoção futura de medidas mais convincentes para prosseguir o caminho da recuperação demográfica.

O presente estudo do INE teve como ponto de partida o ano de 2011, marcado pela entrada da troika no país e pelas políticas de austeridade seguidas. Nesse período, a crise levou a uma redução na chegada de imigrantes, mas também a um aumento da emigração de portugueses que procuraram oportunidades de emprego noutros países.

ESPOSENDE INCENTIVA NATALIDADE

Associação Cidadãos de Esposende pede incentivos à natalidade no concelho

A proposta enviada ao presidente da câmara, Benjamim Pereira, pede apoios entre os mil e três mil euros para as famílias de Esposende

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A Associação Cidadãos de Esposende enviou um pedido ao presidente da câmara municipal de Esposende, Benjamim Pereira, solicitando a criação de incentivos monetários à natalidade. Os valores propostos são os seguintes:

  1. a) 1000€, para o 1.º filho;
  2. b) 1500€, para o 2.º filho;
  3. c) 2000€, para o 3.º filho;
  4. d) 3000€, para o 4.º filho e seguintes.

São estes os valores que a Associação considera essenciais para a fixação e melhoria das condições de vida de jovens famílias e dos recém-nascidos, e impulsionar a economia local – princípios fundamentais para a formação de uma comunidade mais justa, solidária e para a criação de um território socialmente mais apelativo para viver, residir e trabalhar.

Para os responsáveis da associação, é preciso investir na fixação das famílias em Esposende e ir ao encontro do que muitas outras cidades fazem para que os residentes não abandonem os seus concelhos.

Proposta nas mãos do presidente

Na proposta enviada a Benjamim Pereira, a associação sugere que 50% do valor recebido seja gasto no comércio local. Desta forma, não são apenas as famílias a beneficiar do apoio mas todo o concelho, já que as compras para os bebés seriam feitas em lojas de Esposende com o consequente impacto positivo na economia local.

Hoje vemos concelhos por todo o país com incentivos à natalidade e os resultados positivos que se verificam são suficientes para sustentar o pedido de apoio para as famílias de Esposende; um apoio que certamente dará um maior conforto e permitirá que os custos com os primeiros meses do bebé sejam encarados com maior otimismo.

Portugal regista uma das taxas mais baixas da União Europeia a que nascimento se refere. Para contrariar esta tendência o governo lançou várias iniciativas; no entanto, são as autarquias a fazer a diferença com os apoios extra como os que pede a associação para os residentes.

Mais medidas para dinamizar Esposende

A Associação Cidadãos de Esposende vem manifestando junto de Benjamim Pereira maior dinamismo para o concelho com iniciativas que passem por apoiar as empresas, as famílias, os jovens e que permitam colocar Esposende como um concelho apetecível para se viver e investir.

Quando se pretende colocar Esposende como uma referência de SmartCity deve-se definir prioridades, não se pode dar preferência à arte para atrair turismo ou sensores que medem a qualidade do ar para atrair atenções. Devemos pensar em quem aqui vive todo o ano: são os moradores os responsáveis por sustentar uma economia local durante 365 dias, não é quem vem a Esposende tomar um café ao fim de semana ou almoçar uma vez por mês que deva ser o alvo prioritário da atenção local.