Na noite da passada sexta-feira, o Pavilhão Municipal de Ponte da Barca foi palco de um espetáculo de encerramento do ano letivo da Escola de Ballet da Câmara Municipal de Ponte da Barca, que encantou a plateia presente com uma exibição repleta de elegância e beleza.
Através da dança e da música, dezenas de participantes da Escola de Ballet, desde as mais jovens bailarinas às mais experientes, demonstraram o resultado do trabalho e dedicação ao longo do ano letivo.
O espetáculo foi uma verdadeira celebração do Ballet, com a combinação das coreografias cuidadosamente ensaiadas e interpretadas, com os figurinos e a iluminação, que encantaram o numeroso público.
O espetáculo de encerramento do ano letivo da Escola de Ballet da Câmara Municipal de Ponte da Barca é prova do empenho da instituição em promover o Ballet e proporcionar oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento aos alunos.
A Câmara Municipal de Ponte da Barca congratula-se com o sucesso deste espetáculo e enaltece todos os participantes pela sua entrega e brilhantismo.
Natural de Salvaterra do Minho, na Galiza, Mercedes Prieto é PhD em Ciências da Educação pela Universidade de Évora.
Licenciada em Dança pela Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa e em Química pela Universidade de Santiago de Compostela. Formadora acreditada pelo CCPFC na área das expressões (C05 Dança).
Integra a equipa de especialistas do Programa de Educação Estética e Artística da DireçãoGeral da Educação - Ministério de Educação no âmbito da formação de professores. Também leciona diferentes formações noutras instituições como Câmaras Municipais e Associações, Sindicato dos Professores da Zona Sul, CEFORE (Espanha) ou a JOBRA.
Trabalha no programa internacional MUS-E como artista de dança em escolas da Galiza. Trabalhou na Escola Superior de Educação de Beja como professora de dança formando animadores socioculturais e educadores de infância e professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico.
É fundadora e coordenadora pedagógica na “Associação PédeXumbo”, associação para a defesa e divulgação da música e dança tradicional. Co-autora do projeto MatDance, para o ensino e aprendizagem da Matemática e da Dança. Co-Autora das publicações de dança: Zampadanças, Pezinhos de lã e Entroidanzas. Bailarina nos projetos ARMADANZAS. Mandadora de bailes em projetos de música folk como Monte Lunai, Pesdelán e Obal; no Baile dos Corpos Extraordinários, Baile dos Gordos de Diana Regal, no Zampadanças e Baile histórias da Associação Pédexumbo assim como no baile de Fica no Singelo da Cia Clara Andermatt.
No fim-de-semana de 29 e 30 de Abril, a Póvoa de Lanhoso assinala o Dia Mundial da Dança! A dança, a animação e a música vão tomar conta da Praça Eng.º Armando Rodrigues.
No sábado, terão lugar workshops de Zumba Inclusivo, Kuduro / Ti ri ri, K – Hip Hop, Dance Styling, Folclore, Jazz, Bachata e Coreografia Geral, ministrados por formadores/as da Companhia 77, da Diamonds Dance, pelo Prof. Augusto Henriques e pelos ensaiadores dos Ranchos Folclóricos.
À noite, o Theatro Club recebe a performance “Flutua”, da responsabilidade da Orquestra de Flautas da Universidade de Aveiro, que vai criar um espetáculo original que desafia as limitações naturais e convencionais de uma atuação de orquestra de flautas. O repertório foi escolhido com o intuito de garantir uma grande diversidade de estilos - desde o clássico e contemporâneo até à música popular, explorando as correlações entre movimento e música e entre gesto físico e gesto musical.
No domingo, continuamos a dançar com os espetáculos a começar pelas 15 horas!
A Companhia 77, a Diamonds Dance, os Ranchos Folclóricos e a Universidade Sénior vão subir ao palco com as suas coreografias, animando a tarde e preenchendo o espaço com as suas coregrafias cheias de movimento e cor.
Com o objetivo de promover o desenvolvimento e programação cultural na área da dança para todos os públicos, independentemente da idade, condição física ou económico-social, esta atividade, que é a primeira que vai decorrer no âmbito do projeto “Póvoa Dança”, quer ser traduzindo-se numa resposta também de âmbito social e inclusivo.
Convidamos todos os povoenses para dançar! Venha à Praça, anime-se e dance, também pela sua saúde!
Foi ontem apresentado, em conferência de imprensa, o projeto PÓVOA DANÇA pela Vice-Presidente e Vereadora da Cultura, Fátima Moreira.
No âmbito do mesmo, foi também divulgado o programa de atividades do Dia Mundial da Dança, que a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso assinala este sábado e domingo, dias 29 e 30 de abril respetivamente.
“A dança é um elemento natural da nossa sociedade e da nossa cultura. Nas suas diversas manifestações, liga-se à raça humana de maneira tão intrínseca, que só se extinguirá quando deixarmos de existir.”
A dança está associada à cultura, nas várias formas que as suas manifestações evidenciam, seja ballet clássico, seja um vira minhoto podendo ser associada a momentos de alegria, casamentos batizados, aniversários e demais momentos de festa, mas também a momentos de tristeza.
A Câmara Municipal, reconhecendo na arte da dança o grande valor que esta poderá assumir, transversalmente, para todos os grupos sociais, aos mais diversos níveis, vai implementar o Projeto Póvoa Dança.
O Município, assumindo-se, também, como principal responsável pelas opções culturais disponibilizadas à população, apresenta este projeto, cujos objetivos são criar condições para promover as formas de dança já existentes e contribuir para que surjam novas ofertas nesta área, fomentando, ainda, a criatividade e formação artística. De acordo com algumas diretrizes europeias as estratégias que definem que a cultura e a saúde física e mental são bens e direitos fundamentais na vida das pessoas e devem ser apoiados por ações eficazes.
Os vários objetivos do Póvoa Dança remetem para os inúmeros benefícios que dançar pode aportar à população em geral. Podemos enumerar, de entre muitos, a promoção do bem-estar físico e mental, a criação de condições para um envelhecimento ativo, a prevenção de comportamentos de isolamento da população sénior, a promoção do encontro entre pessoas e culturas diversas. A dança é benéfica não apenas como atividade lúdica, mas também no que diz respeito ao bem-estar físico, psicológico e social.
O objetivo é incluir todas as faixas da população, desde aos mais jovens, envolvendo os Agrupamentos de Escolas, aos mais idosos, envolvendo os Centros de Convívio, passando pela comunidade em geral, sendo o leque de ofertas diferenciado e adaptado a cada público. Está-se assim, também a contribuir para a criação de novos públicos, e, simultaneamente, a promover a adoção de hábitos de vida saudáveis.
No que à comunidade escolar diz respeito, já está implementada a oferta de dança nas Atividades de Enriquecimento Curricular, mas, a partir do próximo ano letivo, irá apostar-se na oferta, opcional e gratuita, de aulas de dança, em modelo de Clube.
A ser promovido pela autarquia, este projeto, terá como parceiras todas as associações que desenvolvam ações ligadas a esta atividade, mas não só. Incluindo entidades com atuação nas áreas da cultura, da saúde, da educação, da inclusão, deverá assumir uma perspetiva de abrangência de todos segmentos de públicos que não se podem dissociar, mas que se interligam entre si.
Tendo recebido sinais muito positivos de todas as entidades, será possível mobilizar e envolver todas neste projeto. São disto exemplo os Ranchos Folclóricos que mantém vivas as tradições mais populares e têm o papel fundamental na preservação de usos e costumes, contribuindo indubitavelmente para a manutenção das nossas origens e da memória coletiva. Também os contributos de algumas associações e academias onde são ministradas aulas de dança serão uma mais-valia para a implementação deste projeto.
Será também criado um programa de parceria que possibilitará que crianças e jovens carenciados tenham acesso à formação na área da dança, bem como a oportunidade de levar a dança às IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social) que trabalham a deficiência na Póvoa de Lanhoso, como é o caso da ASSIS (Associação de Solidariedade Social, Integração e Saúde do Norte), da Casa de Trabalho de Fontarcada e da AADVDB (Associação de Apoio aos Deficientes Visuais do Distrito de Braga).
Com o “Póvoa Dança” fica lançado o desafio que visa dar um contributo para a inclusão sóciocultural, a educação pela arte, a reabilitação e a promoção da saúde, na perspetiva de poder colaborar para a manutenção de uma comunidade cada vez mais ativa.
Os principais objetivos são contribuir para que a população se mantenha física e intelectualmente ativa, promovendo estilos e comportamentos de vida saudáveis; facilitando as relações interpessoais através da partilha de valores humanos, criando laços em relação à arte, estimulando a atenção das crianças, jovens e adultos em sessões práticas de dança; respeitando as diferenças individuais e socioculturais e, combatendo processos de exclusão e discriminação, lutando contra a solidão e a marginalização sociais. Enfim, que, de um modo divertido, as pessoas contribuam para a melhorar a sua saúde!
Assente neste projeto, cuja eficácia se vai avaliar através do dinamismo, ritmo e movimento que assumir, vamos pôr a Póvoa de Lanhoso a dançar!
Com o objetivo de assinalar o Dia Internacional da Dança, a Câmara Municipal de Ponte da Barca promove um espetáculo a decorrer na Praça da República, no dia 29 de abril, às 21h. O evento terá a participação de escolas e grupos como a Academia Dançarte, a Escola de Ballet da Câmara Municipal, Ginástica Artística do Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca e o Rancho Folclórico de Bravães, onde se esperam apresentações vibrantes e energéticas de uma variedade de estilos.
O espetáculo será palco ainda da apresentação do Campeonato de Dança do Projeto CLDS 4G da Santa Casa da Misericórdia de Ponte da Barca.
Com esta atividade a autarquia pretende divulgar e promover o gosto por uma das mais importantes manifestações de arte, assim como incentivar o trabalho que é desenvolvido no concelho ao nível da dança, promovendo a sua divulgação e valorização.
Mostra Escolar de Artes Performativas decorre de 17 a 23 de Abril no Espaço Vita
Entre 17 e 23 de Abril, onze escolas do concelho de Braga vão subir ao palco do Espaço Vita para apresentarem um conjunto de trabalhos inéditos em diversas áreas artísticas, da dança à música e ao teatro. Trata-se de mais uma Mostra Escolar de Artes Performativas, a Mapear 2023, um projecto que promove a formação das artes performativas em contexto escolar e dá visibilidade ao trabalho desenvolvido pelas escolas, contribuindo para o crescimento artístico e pessoal dos alunos.
Além disso, será uma oportunidade para os alunos actuarem num palco da cidade e terem acesso a todo o processo de produção que envolve a criação de um espectáculo, desde a sua génese até ao momento da apresentação final, em especial, no contacto com o público.
Os ensaios e toda a preparação dos espectáculos duram já há alguns meses e o momento de pisar o palco é muito ansiado por todos.
Cabe ao Agrupamento de Escolas de Real abrir o Mapear com a peça de teatro “Ondina Braga: Lugares em mim”, na segunda-feira, dia 17, pelas 11h30. No dia 18, às 11h30, o Agrupamento de Escolas Sá de Miranda apresenta a peça de teatro “Chega!”. No mesmo dia, pelas 16h30, é a vez do Agrupamento de Escolas André Soares exibir a peça de teatro “O príncipe Nabo – 1º ato”.
No dia seguinte, a 19 de Abril, pelas 11h30, o Agrupamento de Escolas de Celeirós apresenta a peça “Zorbas e Companhia”. À tarde, pelas 16h30, o Agrupamento de Escolas Dona Maria II sobe ao palco com a peça “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá - uma história de amor”.
No dia 20 de Abril, pelas 11h30, cabe ao Agrupamento de Escolas Carlos Amarante apresentar a peça de teatro “Sem Título”. À noite, pelas 21h00 é a vez do Colégio Luso-Internacional de Braga apresentar o espectáculo de teatro musical “Jesus Christ Superstar”.
A 21 de Abril, pelas 11h30, o Agrupamento de Escolas Dr. Francisco Sanches vai presentear o público com a peça de teatro “Para ser grande sê inteiro”. À noite, pelas 21h00, o Conservatório de Música Calouste Gulbenkian apresenta o Drama Musical “Bastien und Bastienne”.
Segue-se no dia 22 de Abril, pelas 21h00, a apresentação do Agrupamento de Escolas de Maximinos com o espectáculo de dança “Caleidoscópio”.
A fechar a Mostra, no dia 23 de Abril pelas 19h00, o Agrupamento de Escolas Alberto Sampaio exibe a peça de teatro “A Boda”.
Serão sete dias repletos de talento, criatividade, arte e cultura. Os bilhetes têm um custo de 2 euros, e a receita de bilheteira será revertida integralmente a favor das escolas. Os bilhetes podem ser adquiridos na ticketline ou na bilheteira do Espaço Vita.
Mobilizar as artes performativas em contexto escolar permite consolidar a ligação entre cultura e educação, desenvolvendo a capacidade de criar, de pensar criticamente e interpretar. Este é um dos principais objectivos da Mapear.
PROGRAMA:
17 de Abril 2023, 11h30 | Agrupamento de Escolas de Real
“Ondina Braga: Lugares em mim” – Teatro | M/3
18 de Abril 2023, 11h30 | Agrupamento de Escolas Sá de Miranda
“Chega!” – Teatro | M/6
18 de Abril 2023, 16h30 | Agrupamento de Escolas André Soares
“O príncipe Nabo – 1º ato” – Teatro | M/6
19 de Abril 2023, 11h30 | Agrupamento de Escolas de Celeirós
“Zorbas e Companhia” – Teatro | M/6
19 de Abril 2023, 16h30 | Agrupamento de Escolas Dona Maria II
“O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá - uma história de amor” – Teatro | M/3
20 de Abril 2023, 11h30 | Agrupamento de Escolas Carlos Amarante
“Sem Título” – Teatro | M/12
20 de Abril 2023, 21h00 | Colégio Luso-Internacional de Braga
“Jesus Christ Superstar” – Teatro Musical | M/6
21 de Abril 2023, 11h30 | Agrupamento de Escolas Dr. Francisco Sanches
“Para ser grande sê inteiro” – Teatro | M/6
21 de Abril 2023, 21h00 | Conservatório de Música Calouste Gulbenkian
“Bastien und Bastienne” – Drama Musical | M/3
22 de Abril 2023, 21h00 | Agrupamento de Escolas de Maximinos
“Caleidoscópio” – Dança | M/6
23 de Abril 2023, 19h00 | Agrupamento de Escolas Alberto Sampaio
No dia 14 de abril de 2023, às 21h30, o Teatro Diogo Bernardes em Ponte de Lima apresenta, o espetáculo de Dança em homenagem ao cantor e compositor Chico Buarque de Holanda "Chico", pela Companhia de Dança Contemporânea de Évora.
"Chico", pela Companhia de Dança Contemporânea de Évora
CHICO é uma viagem através da poesia, da música, do pensamento político e do universo feminino de Chico Buarque. A dança contemporânea e teatral são as linguagens exploradas na coreografia e nos corpos dos bailarinos, produzindo uma obra artística transversal com extrema riqueza e vocabulário de movimento. A obra, através da sua estrutura e alinhamento coreográfico estimula a proximidade emocional, e a relação com o público, o qual é convidado a participar e a interagir com a música e com os bailarinos. Cada interveniente desenvolve a sua identidade, expressão e coopera para a criação de um momento festivo colectivo, que procura quebrar barreiras sociais e distanciamento, que a Pandemia tem imposto. Importam as emoções, importa a identidade de cada um, valoriza-se a festa, activa-se o gatilho da felicidade.
A vareira é uma das músicas e danças tradicionais mais populares do Minho, característica sobretudo do litoral do Baixo Minho. É naturalmente dedicada à mulher da beira-mar que se ocupa preferencialmente do amanho e venda de peixe, também conhecida por varina, certamente uma corrupetela de ovarina, gentílico da mulher de Ovar, como quem chama: Ó varina!
Em todo o caso, quaisquer das expressões está associada às características geomorfológicas daquela zona do rio Vouga e das formas que os seus naturais tiveram para se adaptar ao meio. Antes de mais, convém lembrar que o topónimo Ovar possuí a sua origem na raiz Var em acoplação com o artigo definido resultou na sua designação actual: Ovar, de O Var.
Var e vau são designações que significam laguna ou estuário, tornando-se por conseguinte lugares de varadouro, ou seja, sítio propício para as embarcações poderem varar. Precisamente ao invés de fundeadouro, que se refere a um local fundo onde apenas é permitido fundear.
Varar significa também bater com a vara no fundo, fazer encalhar a embarcação para a pôr em seco.
Ora, para as pessoas menos familiarizadas com as lides do mar, também se designam por varadouros as pequenas rampas de acesso a terra que existem junto de muitas lotas e portos de pesca no nosso país, onde frequentemente são deixadas as embarcações em terra firme.
Varadouro é ainda como se designa o lugar onde se guardam as embarcações para consertar ou guardar durante o inverno.
Por seu turno, vareiro é também a designação de um barco característico deste região, pequeno e estreito, de fundo chato como convém e que geralmente é conduzido à vara. Aliás, tal como sucede com os barcos saleiros e moliceiros que, na realidade, são sucedâneos dos velhos barcos vareiros.
Ora, este género de embarcações, muito usual nesta zona do rio Vouga, contrasta profundamente com os barcos saveiros que se aventuram na costa e enfrentam a forte ondulação. Precisamente, o seu fundo chato permite a varação e também navegar… à vara!
Mas, a designação vareiro e varino acaba associado a muitos outros aspectos da vida destas gentes. Assim, por vareiros são também designadas as varas que os homens levavam às costas com um cesto em cada ponta, geralmente para neles transportarem o peixe.
Neste caso, o vareiro consiste numa vara comprida e delgada. E, por vareiros eram também designadas as varas com que outrora formavam as latadas antes de serem substituídas pelo esticadores de arame.
Por vareiro ou varino era também designado o gabão que as gentes desta região vestiam. Era uma espécie de capa que as agasalhava do frio cortante e da brisa marítima nas longas manhãs à espera que os barcos regressassem da faina. Finalmente, a vareira é, juntamente com o vira, uma das danças tradicionais mais características das gentes varinas.
Com o seu chapéu de copa alta e aba curta forrada a veludo como usam os de Ílhavo e de Ovar ou de copa baixa e aba larga como agrada aos da Murtosa, as gentes vareiras constituem um tipo étnico que se distingue facilmente de outras regiões. Possuem talvez maiores afinidades com a região de Entre-o-Douro-E-Minho, provavelmente originadas pelas influências da antiga Galécia que chegou a estender-se até às margens do Mondego.
As escolas de dança de Monção - All Styles Monção e Sismaterz Dance Studio - vão participar no próximo Campeonato Europeu de Dança, a decorrer entre 3 e 6 agosto, na cidade de Tarragona, em Espanha.
A presença das jovens monçanenses naquela competição, confirmou-se no passado dia 6 de abril, quinta-feira, no All Dance Portugal 2023, em Santa Maria da Feira, evento que juntou 2800 bailarinos de 120 escolas/companhias de dança.
O Vice-Presidente da CMM, João Oliveira, acompanhou as jovens dançarinas. mostrando-se extremamente agradado com as exibições e resultado final: "O vosso talento é o nosso orgulho. Em agosto, todos os monçanenses vão torcer por vocês", adiantou.
A Câmara Municipal de Monção felicita as jovens bailarinas e respetivas escolas, desejando-lhes muito sucesso no Campeonato Europeu de Dança.
Inserido no Programa de Descentralização Cultural, a Câmara Municipal de Viana do Castelo (CMVC), a Associação de Grupos Folclóricos do Alto Minho (AGFAM) e o Casino Afifense estão a organizar a Festa da Dança – Ciclo de Primavera 2023.
O evento está distribuído pelos 4 meses de primavera, nas datas, 25 de março, 29 de abril, 27 de maio e 17 de junho e conta com a presença de oito formadores de dança tradicional, entre os quais: Ana Silvestre, Isa Santos, Mafalda Silva Rego, Marisa Barroso, Mercedes Prieto, Mirjam Dekker, Montse Rivera e Sergio Cobos, assim como quatro grupos de música Folk: Aire, Obal, Pesdelan e Siga Bailando.
No Dia Mundial da Dança, 29 de abril, o programa contempla uma Oficina sobre “Música e Evolução”, com Rosa Sanchéz e Pablo Carpintero, e uma Oficina Teatralizada chamada “Na Punta do Pé”, com As Armadanzas. Este será, também, o dia das anuais Jornadas de Reflexão da AGFAM, que integram o programa.
A AGFAM convida todos os que gostam de “um pezinho de dança” e queiram aprender danças tradicionais de vários países do mundo a inscreverem-se no evento, através do link: https://forms.gle/btAmpkYLVJ8Eavh17
O Bilhete pode ser comprado no Casino Afifense, tanto para os quatro sábados da Festa da Dança, em conjunto, como para cada dia/oficina em específico, no entanto, a inscrição é obrigatória.
O evento conta com o apoio da INATEL e a imagem gráfica é da autoria do designer Joel Arezes, da CMVC.
Constituído por antigos alunos da Escola de Dança “All Styles”, o grupo teve estreia promissora na vertente competitiva.
Com relevância cultural e artística na nossa comunidade, onde sobressai a participação em vários eventos e a criação dos seus próprios espetáculos, a associação monçanense "All Styles” sofreu uma alteração no seu projeto pós- pandemia.
Deixando, de momento, de se apresentar como uma escola de dança, o projeto continua a “alimentar” o objetivo de promover vários estilos de dança, através do grupo de dança “All Dance Project", constituído por antigos alunos, participando em exibições e competições de dança, bem como na conceção de espetáculos artísticos.
Estreando-se na vertente competitiva, o “All Dance Project", formado pelas bailarinas Adriana Magalhães, Beatriz Rodrigues, Eva Gomes, Inês Ferreira, Inês Gonçalves, Inês Tavares, Laura Magalhães, Luciana Braga, Luísa Pinheiro, Sara Além e Tatiana Pereira, participou, recentemente, no Festival de Dança do Norte, em Santa Maria da Feira, conquistando o quarto lugar.
Competindo em grupo e com o seu estilo versátil, as bailarinas apresentaram uma performance brilhante, resultado do esforço e treino nos meses anteriores, mostrando-se muito satisfeitas com a prestação e a experiência adquirida nesta primeira competição.
Acreditando que a exigência no presente lhes trará maior competência no futuro, visando a procura da perfeição, o grupo de dança “All Dance Project" já está focado em novos desafios artísticos, contando, nesse desiderato, com a integração de novos elementos: Helena Castro, Inês Gomes, Joana Soares, Raquel Caldas, Rui Carvalho e Sara Nunes.
A dança pela Companhia Jovem de Dança de Ílhavo – 23 Milhas, com a sua proposta Avalanche, trazem este sábado, 11 de fevereiro, pelas 21h30, ao Centro Cultural de Paredes de Coura construções afetivas e sensoriais, mas também fantasia e mistério para uma noite que se antevê esteticamente apelativa.
Esta peça, criada em parceria com as intérpretes da Companhia Jovem de Dança, alunas de três escolas de dança do Município de Ílhavo, propõe visões múltiplas de um evento de grandes dimensões, como poderá ser uma avalanche, pensada enquanto fenómeno rápido e tumultuoso do que pensamos ser a imagem possível da adolescência. As danças Avalanche são construções afetivas e sensoriais, simultaneamente caóticas e organizadas, de ideias tão díspares, mas eventualmente tão próximas, como o desejo de prever o futuro, as dúvidas e hesitações, a sensação de levitação como espaço de sonho e a inevitável eletricidade que se estabelece quando nos juntamos para dançar. O palco, esse lugar passível de ser ocupado pela fantasia e pela curiosidade, passa a ser o epicentro da avalanche, imprevisível e avassaladora, que nunca sabemos quando poderá desabar, deixando o seu rasto misterioso dentro de nós.
FICHA TÉCNICA
criação Bruno Alexandre
cocriação e interpretação Ana Ferreira, Constança Silva, Diana Carvalho, Francisca Fernandes, Iris Sacramento, Laura Duarte, Maria Antunes, Matilde Taveira, Rosa Ramos
Valor: 3€ (Bilhete pago a partir dos 3 anos inclusive)
Ainda no âmbito da ampla programação do Centro Cultural, que como espaço de fruição viu reforçada a sua oferta diversificada para os mais variados públicos ao integrar a Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses, beneficiando assim da circulação de obras artísticas e da articulação programática entre os muitos equipamentos que integram a RTCP, recordamos que por estes dias decorre a residência artística do projeto coletivo Pele, com ‘Cartografia dos desejos’ -- título inspirado em Suely Rolnik e Félix Guattari --, cujo espetáculo de apresentação final está agendado para 11 e 12 de março.
Recorde-se que ‘Cartografia dos desejos’ e ‘descobri-quê?’ são os espetáculos propostos pela Teatro Nacional D. Maria II para Paredes de Coura, no âmbito da iniciativa Odisseia Nacional que este ano percorre todos os cantos do país enquanto aquele emblemático equipamento cultural sediado no Rossio, em Lisboa, se encontra encerrado para obras de requalificação.
Cinema + Jogos de tabuleiro
Para além da dança, as propostas para este fim de semana em paredes de Coura também contemplam o cinema de animação com o filme Ernest e Celestine: A viagem a Charabie, bem como os jogos de tabuleiro para toda a família
Ernest e Célestine: A viagem a Charabie
No orfanato onde cresceu, no mundo subterrâneo dos ratos, Célestine habituou-se a ouvir histórias sobre a crueldade dos ursos, que vivem no mundo superior e se regozijam em comê-los vivos ao pequeno-almoço. Certo dia, ao explorar a perigosa superfície, ela conhece Ernest, um urso que, ao contrário do que seria de esperar, tem um coração de ouro e um enorme talento para a música. Os dois tornam-se inseparáveis, mesmo que os outros tenham muita dificuldade em perceber os motivos. Quando o violino de Ernest se parte, os dois amigos decidem viajar até Charabie, o país natal dele e também a terra dos maiores musicistas, onde esperam poder encontrar alguém que o conserte. Contudo, o que eles encontram é uma grande desilusão: em vez do país alegre e musical de outrora, Charabie tornou-se um lugar onde a música foi proibida. Determinados a mudar o estado das coisas, Ernest e Célestine juntam-se ao rebelde mascarado Mifásol e a mais alguns resistentes, e fazem de tudo para devolver a alegria àquele lugar.
título original: Ernest et Célestine: Le Voyage en Charabie
género: Animação
realização: Julien Chheng, Jean-Christophe Roger
vozes: Pedro Bargado, Mafalda Luís de Castro
duração (minutos): 80
classificação: 6 anos
Horário:
Dia 10 - 21h30
Dia 12 - 15h00 e 17h30
Jogos de Tabuleiro em Família
Os jogos de tabuleiro modernos são a garantia de uma tarde bem passada, com divertimento e aprendizagens garantidas.
Venha conhecer novos e estimulantes jogos para toda a família.
Lotação máxima limitada a 8 famílias. Indicado para crianças dos 6 aos 14 anos de idade.
Orquestra Jazz de Matosinhos & Manuela Azevedo + ‘A estudante e o Sr. Henrique’ + Avalanche por Companhia Jovem de Dança de Ílhavo – 23 Milhas
fevereiro | PAREDES DE COURA
A música criada pela parceria Orquestra Jazz de Matosinhos & Manuela Azevedo [Clã], o teatro pela peça ‘A estudante e o Sr. Henrique’ e a dança pela Companhia Jovem de Dança de Ílhavo – 23 Milhas são algumas das propostas da programação do Centro Cultural para este mês de fevereiro em Paredes de Coura.
A esta oferta nuclear, juntam-se as já habituais propostas em torno do cinema, o programa bebés e família, bem como o programa Ler Cinema que mensalmente traz a Paredes de Coura nomes da música, literatura, artes plásticas, política e cultura para falar sobre os filmes que lhes marcaram.
Múltiplas propostas que se inserem na ampla programação do Centro Cultural, que como espaço de fruição viu reforçada a sua oferta diversificada para os mais variados públicos ao integrar a Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses, beneficiando também assim da circulação de obras artísticas e da articulação programática entre os muitos equipamentos que integram a RTCP.
Orquestra Jazz de Matosinhos & Manuela Azevedo | 17 fev
A Orquestra Jazz de Matosinhos (OJM) tem desenvolvido nos últimos anos uma série de projetos com vozes oriundas dos mais variados universos musicais, desde o jazz à música brasileira e à world music, criando arranjos originais para repertórios nunca ouvidos em versão big band. Neste concerto, conta com uma das cantoras mais destacadas da música pop portuguesa, Manuela Azevedo, conhecida especialmente pela sua carreira como vocalista dos Clã. O repertório reúne escolhas da cantora e da OJM, e que percorre alguns dos caminhos do cancioneiro nacional, norte-americano, brasileiro, entre outras propostas.
Era 1 de Julho de 2014 quando a Orquestra Jazz de Matosinhos e a Manuela Azevedo partilhavam o palco pela primeira vez. A caminho de uma década com mais de duas mãos cheias de concertos, a relação entre a big band e a cantora aprofunda-se ano após ano. Tira-se um tema, experimenta-se outro, criam-se novos arranjos e a sede de descobrir mantém-se como no primeiro dia.
Valor: 3€ (Bilhete pago a partir dos 3 anos inclusive)
A estudante e o Sr. Henrique | 24 fev
O Sr. Henrique é um septuagenário mal-humorado que vive sozinho no seu apartamento em Lisboa. Paulo, seu único filho, preocupado com o isolamento do pai, convence-o a alugar um quarto a uma estudante. Constança é bela, de recursos escassos e está completamente perdida. O Sr. Henrique vai usá-la para pôr em prática um estranho plano que acabará por provocar o caos no seio da família.
Uma comédia enternecedora sobre a fragilidade dos laços familiares, a bagagem que carregamos e os compromissos que fazemos com a nossa consciência para lidar com a distância que separa os nossos sonhos da vida que vai acontecendo.
FICHA ARTISTICA
texto Ivan Calbérac
encenação Ricardo Neves-Neves
tradução Ana Sampaio
cenário Stéphane Alberto
figurinos Dino Alves
música Noiserv
desenho de Luz Luís Duarte
assistente Encenação Diana Vaz
produção Força de Produção
com Aldo Lima, Inês Castel-Branco, Inês Sá Frias e José Pedro Gomes
Valor: 10€ (Bilhete pago a partir dos 3 anos inclusive)
Avalanche por Companhia Jovem de Dança de Ílhavo – 23 Milhas |11 fev
Esta peça, criada em parceria com as intérpretes da Companhia Jovem de Dança, alunas de três escolas de dança do Município de Ílhavo, propõe visões múltiplas de um evento de grandes dimensões, como poderá ser uma avalanche, pensada enquanto fenómeno rápido e tumultuoso do que pensamos ser a imagem possível da adolescência. As danças Avalanche são construções afetivas e sensoriais, simultaneamente caóticas e organizadas, de ideias tão díspares, mas eventualmente tão próximas, como o desejo de prever o futuro, as dúvidas e hesitações, a sensação de levitação como espaço de sonho e a inevitável eletricidade que se estabelece quando nos juntamos para dançar. O palco, esse lugar passível de ser ocupado pela fantasia e pela curiosidade, passa a ser o epicentro da avalanche, imprevisível e avassaladora, que nunca sabemos quando poderá desabar, deixando o seu rasto misterioso dentro de nós.
FICHA TÉCNICA
criação Bruno Alexandre
cocriação e interpretação Ana Ferreira, Constança Silva, Diana Carvalho, Francisca Fernandes, Iris Sacramento, Laura Duarte, Maria Antunes, Matilde Taveira, Rosa Ramos
Bailado está agendado para 3 de dezembro, às 21h00, no Teatro Cinema, e conta com a participação de profissionais que nasceram e cresceram como bailarinos nesta Escola
A Escola de Bailado de Fafe (EBF) e a Zero Amarelo Associação de Projetos Culturais apresentam, no próximo dia 3 de dezembro, sábado, às 21h00, o espetáculo "Depois do Fim" que, integrado na programação de Natal do Concelho, visa assinalar os 25 anos de existência da EBF.“Depois do Fim” nasce de um desafio lançado ao coreógrafo e bailarino Ricardo Ambrózio, com quem a EBF colabora desde o início, para realizar um espetáculo que assinalasse o aniversário da instituição.
Utilizando como manta dramatúrgica os “20 poemas de Amor e uma canção de desespero” de Pablo Neruda, a viagem de “Depois do Fim” fala sobre as potenciais memórias criadas e/ou inventadas por um grupo de estranhos que se vão cruzando em diferentes momentos, deixando espaço para que o público vá preenchendo as lacunas dessas histórias/memórias incompletas.
Com vista a retratar o caminho até aqui percorrido por várias gerações, “Depois do Fim” explora todas as vivências, memórias e descobertas, crenças, pertenças e consciências, contando com o papel de jovens bailarinos da EBF e da Performact de Ricardo Ambrózio e de bailarinos já formados - como por exemplo Helena Alves, natural de Fafe e que começou a dançar na EBF, encontrando-se hoje numa companhia de bailado em Copenhaga, na Dinamarca - e que, em conjunto, mostram o peso de toda uma história de vida e da vida da Escola Bailado de Fafe. O fruto do trabalho árduo encontra-se em palco e abre portas para o futuro da Escola, para o futuro da dança, da arte e da cultura.
A interpretação e co-criação estão a cargo de Alexandra Fonseca, Francisca Leite, Helena Alves, João Fernandes, Gustavo Magalhães, Nicolas Sanchez e Irene Valesano. Os bilhetes estão à venda na Ticketline (https://ticketline.sapo.pt/evento/depois-do-fim-69174) por 7 euros.