Situada numa localização estratégica no epicentro da Euroregião Norte de Portugal-Galiza, a vila de Ponte de Lima dispõe de variadas ofertas turísticas: gastronomia, enoturismo, património histórico e paisagístico.
A Vila Jardim, assim chamada devido aos inúmeros parques e jardins públicos, organiza um conjunto de eventos de qualidade e relevância que atrai milhares de visitantes ao longo do ano.
Durante os meses de maio a outubro, o Município de Ponte de Lima promove, em parceria com diversas instituições, os seus recursos endógenos, os produtos e serviços assim como as tradições do concelho de Ponte de Lima.
O executivo municipal aprovou ontem um conjunto de propostas a coletividades que promovem música, teatro, dança, cinema e atividades culturais diversas no concelho, ascendendo a uma verba global de 343.804 euros.
Assim, o contrato programa de desenvolvimento cultural entre o Município e o AO Norte – Associação de Produção e Animação Audiovisual implica um apoio de 61.900 euros. No âmbito da promoção de atividades e projetos culturais, que permitem a afirmação da identidade cultural do concelho, o Município e a Ao Norte têm vindo a colaborar, desde 1996, no projeto de desenvolvimento cultural na área do cinema e do audiovisual. Perseguindo estes objetivos foi possível criar, progressiva e estruturadamente, através de contratos programa, as Sessões Cineclubistas, a Oficina da Imagem, a Implementação do projeto Escolas em Grande Plano, o Centro de Documentação, e o festival de cinema e vídeo Encontros de Viana - Cinema e Vídeo, que esta verba pretende continuar a apoiar.
Já o contrato pograma estabelecido com o Teatro do Noroeste – Centro Dramático de Viana tem como objetivos o desenvolvimento de hábitos culturais e fruição artística dos cidadãos; estimular os públicos de infância e juventude para as artes cénicas contemporâneas e sensibilização dos educadores para a integração destes conteúdos; qualificar a oferta de arte contemporânea na cidade e região; e afirmar o Teatro Municipal Sá de Miranda como polo cultural no contexto local, nacional e internacional, num valor global de 117.504 euros.
O Município e a Academia de Música de Viana do Castelo têm vindo a desenvolver, ao longo dos últimos anos, uma frutuosa parceria cultural que permitiu à Academia contribuir de forma objetiva para a formação musical de inúmeras crianças e jovens e oferecer à cidade e ao concelho um continuado programa musical. Nesse sentido, foi agora aprovado o protocolo de desenvolvimento que integra uma verba de 26.200 euros para apoiar as atividades de formação musical dos seus alunos; para comparticipar os custos referentes à realização dos concertos didáticos; para apoiar os concertos para a família; para comparticipar a realização do concerto do 30º aniversário; para apoiar a realização de dois concertos de Natal.
Já o protocolo de desenvolvimento com a ACEP - Associação de Cultura e Educação Popular da Meadela é de 9.600 euros, considerando o interesse em apoiar e aprofundar as áreas de intervenção da associação, nomeadamente através da Biblioteca Infanto-Juvenil, Ludoteca, Centro de Experimentação das Ciências e Centro de Recursos Educativos, bem como na cooperação alargada com os Jardins e Escolas do Concelho.
O protocolo com a Associação Musical de Vila Nova de Anha, no valor de 10.000 euros, acontece porque a coletividade, fundada em 2011, desenvolve, no espaço concelhio em que está inserida, um trabalho de valorização cultural das populações sobretudo na área musical, trabalho que se pretende ver cada vez mais alargado e qualificado, de modo a incrementar uma cultural musical ativa e enraizada na genuína tradição cultural da região, nomeadamente continuando a ministrar o ensino da música aos seus elementos, mas também a incrementar a sua Escola de Música aberta a outros jovens da sua área de influência.
O protocolo previsto com a Banda dos Escuteiros de Barroselas, no valor de 10.000 euros, pretende dar continuidade ao trabalho promovido pela coletividade, reconhecendo que a atividade de ensino envolve recursos humanos e materiais com elevados custos, nomeadamente na aquisição e manutenção do instrumental, que oneram muito o seu orçamento; considerando ainda o objetivo de fomentar a sua participação nos atos culturais do município, promovendo também a descentralização cultural dentro do concelho.
Foram aprovados 12.100 euros para a Banda Velha da Casa do Povo de Barroselas, através de protocolo de desenvolvimento, para apoio à renovação/manutenção do seu instrumental e fardamento e às atividades de formação musical da sua Escola de Música, aberta à população infanto-juvenil de Barroselas; e para a realização de dois/duas concertos/atuações na cidade/concelho (em datas a acordar entre as partes), incentivando ainda a atividade diária da coletividade.
Com a Associação Casino Afifense, o protocolo de desenvolvimento implica um apoio de 25.000 euros, visando promover eventos culturais e recreativos no Casino Afifense, proporcionando uma oferta cultural diversificada e descentralizada, em articulação com o Município.
Foi ainda definido protocolo de desenvolvimento com o Centro Cultural do Alto Minho, no valor de 11.000 euros, considerando que o CCAM tem desempenhado um importante e reconhecido papel de dinamizador cultural; organiza a sua diversificada atividade em Oficinas (de Cinema e Audiovisual, de Literatura e Ideias, de Teatro e Marionetas, de Artes Visuais e Edições), na edição de diversas publicações, nomeadamente a coleção temática Cronos onde, nas diversas secções de ensaio, poesia, prosa, artes teatro e olhares, publicou 29 autores; publica, ainda, a revista Mealibra; promove tertúlias literárias, exposições de Artes Plásticas, entre outras iniciativas e projetos.
Com a Filarmónica do Centro Social e Paroquial de Vila Nova de Anha, o protocolo prevê um subsídio de 12.100 euros, considerando que a coletividade promove um trabalho de valorização cultural das populações sobretudo na área musical, trabalho que se pretende ver cada vez mais alargado e qualificado.
Já o protocolo estabelecido com a ZEPAM – Zé Pedro Associação Musical prevê um apoio de 28.400 euros, tendo em conta que a associação fundamenta a sua atividade no desenvolvimento de ações que promovem e potenciam a cultura vianense. Teve origem na Escola de Música de Viana do Castelo da Câmara Municipal de Viana do Castelo, fundada em 27/11/1975 pelo professor e ilustre Maestro “José Pedro Martins Coelho” e, ao longo dos últimos anos, tem promovido uma política de educação musical relevante no concelho, capacitando os nossos jovens para a formação e desenvolvimento destes na defesa da cultura popular de Viana do Castelo. Paralelamente, a ZEPAM tem participado em variados eventos de animação da cidade, com a realização de concertos (Big Band, Sixties, Os Palhetas, Grupo de Gaitas), espetáculos e organização das Marchas Populares, iniciativas que se pretendem manter no presente ano.
Por fim, foi aprovado protocolo de desenvolvimento com a Associação de Grupos Folclóricos do Alto Minho, prevendo um apoio de 20.000 euros, já que Viana do Castelo se destaca pela enérgica atividade relacionada com a cultura popular, especialmente pelo labor das mais de duas dezenas de grupos folclóricos que se empenham em estudar, preservar e divulgar o património cultural local, coadjuvados pela AGFAM. A associação assume um papel relevante na promoção da cultura tradicional em articulação com os grupos folclóricos do concelho, mobilizando-os para o trabalho conjunto em iniciativas como “A Minha Terra é Viana”, Encontro de Culturas, Jornadas de Reflexão, Festa da Dança – Ciclo de Primavera 2023, entre outros.
Rede B-Smart Alliance junta autarquia a 25 parceiros locais e nacionais
A Continental Mabor, a Leica, o CeNTI – Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes, a Efacec, a Fundação Minerva, a Siemens e a NOS são algumas das entidades que vão ajudar o município de Vila Nova de Famalicão na construção de uma cidade mais inteligente e sustentável.
A implementação da Smart City no território famalicense conta desde ontem com 25 aliados de peso que estiveram esta quinta-feira, 19 de abril, nos Paços do Concelho, para reafirmar a entrada na rede B-Smart Alliance e que vão agora auxiliar a autarquia, congregando esforços e sinergias, na concretização de projetos nas áreas da sustentabilidade ambiental, eficiência energética, mobilidade, smart cities, habitação e ordenamento do território.
“Queremos evoluir em todas as áreas. Queremos recolher e interpretar todos os dados e toda a informação que nos vai chegando sobre o território, reunir conhecimento e encontrar soluções com impacto positivo no bem-estar e na qualidade de vida dos famalicenses”, enalteceu o autarca famalicense, Mário Passos, desafiando os 25 parceiros da rede B-Smart Alliance “a olharem para Famalicão e a colocaram o seu know-how e conhecimento ao serviço do desenvolvimento do concelho”.
Mário Passos lembrou ainda que este não é um projeto fechado e que a rede B-Smart Alliance está aberta à integração de novas entidades.
Fomentar a transferência de tecnologia, desenvolver o estudo de logísticas mais eficientes, estimular a investigação nas áreas de atuação do programa e promover o estudo de novas tecnologias e a inovação de processos aplicáveis às cidades são alguns dos objetivos desta rede que prevê a partilha de informação e conhecimento, a realização de ações conjuntas, entre outras ações.
O protocolo assinado ontem estará em vigor durante o biénio 2023/2024.
Para além do Município de Famalicão integram a rede as seguintes entidades: ACIF, Associação CCG/ZGDV – Centro de Computação Gráfica, BF Software, Blueotter Circular, CeNTI – Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes, CEVE, Continental Mabor, Grupo DST, Edigma, ENIF, Efacec, Focus BC, Fundação Cupertino Miranda, Fundação Minerva, IPCA, IOTECHPIS, ITRON, L.C.S.D. Associação Data Colab, Leica, M.S.N.F., Multiconnect Unipessoal Lda, Municípia – Empresa de Cartografia e Sistemas de Informação, NOS Comunicações, Siemens e Wingsys – Interactive Techonology.
No decorrer da cerimónia foi ainda anunciada a realização da Semana B-Smart que decorrerá em junho, de 21 a 25, na Praça D. Maria II, em Vila Nova de Famalicão.
O evento de apresentação pública da iniciativa Braga - Capital Portuguesa da Cultura 2025 teve hoje, dia 12 de Abril, lugar no antigo balcão do Banco Santander, parte integrante do edifício do Theatro Circo. Esta parcela do edifício, que se encontrava alienada, foi recentemente adquirida pelo Município de Braga e será colocada ao serviço da cultura da Cidade.
Em 2025, Braga será Capital Portuguesa da Cultura, um título que surge como um legado da candidatura finalista da cidade a Capital Europeia da Cultura 2027 e que dará continuidade ao trabalho desenvolvido até agora.
O painel do evento foi composto por Ricardo Rio, Presidente da Câmara Municipal de Braga, e Cláudia Leite, Administradora Executiva do Teatro Circo de Braga e Coordenadora da equipa de missão da Braga’27.
No evento foram partilhados os próximos passos do projecto da Capital Portuguesa da Cultura 2025. “Não é um ponto de chegada. Assim como a Candidatura a Capital Europeia da Cultura foi uma escala, esta é mais uma etapa na consolidação de Braga como uma referência cultural a nível nacional e internacional”, referiu Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga.
No seu discurso, o Edil assegurou ainda que os objectivos definidos no contexto da candidatura serão concretizados e que o Município continuará a reforçar o investimento na cultura, quer no reforço de equipamentos, quer no reforço das dinâmicas culturais da cidade. Em jeito de conclusão, Ricardo Rio sublinhou a importância do legado da Braga – Capital Portuguesa da Cultura: “Queremos que 2025 seja um momento de exaltação da cultura da cidade e da cultura portuguesa e queremos que os projectos que estamos a trabalhar sejam sustentáveis a longo prazo.”
Já Cláudia Leite sublinhou que este sempre em mente um plano B, isto é, um cenário em que fosse possível dar continuidade ao trabalho desenvolvido, independentemente do resultado. “Em todo o processo, contámos com o compromisso do Município. A relação com os agentes culturais é também fundamental nesta nova etapa, bem como os processos de financiamento alternativos para alargar o foco de acção da Braga 25”, afirmou.
O Presidente da Câmara Municipal de Braga concluiu a apresentação saudando a cidade de Évora, Capital Europeia da Cultura 2027, e mostrando total disponibilidade para colaborar tanto com Évora, como com as restantes futuras Capitais Portuguesas da Cultura - Aveiro e Ponta Delgada.
Conferências de Henrique Monteiro e Exposições sobre Zeca Afonso e Emídio Guerreiro marcam o início das Conversas de abril.
Promovido pelo Município de Vila Verde e pela Escola Profissional Amar Terra Verde, o Projeto “AQUI HÁ CULTURA”, que se prolongará até final de 2023, propõe para a próxima sexta-feira, dia 14, um programa cultural que prima pela qualidade.
Depois da exposição “Lotarias Portuguesas - do céu à terra” e do lançamento do livro “Severa, 1820”, que decorreram durante o mês de março, um dos pontos fortes da programação será, agora, a conferência proferida por Henrique Monteiro, a partir das 21h30.
O antigo diretor e atual cronista do jornal Expresso e comentador político da SIC Notícias e Rádio Renascença falará da urgência de um plano mobilizador para Portugal.
Antes, pelas 21h00, serão inauguradas as exposições sobre a obra discográfica de Zeca Afonso e sobre a vida e intervenção política de Emídio Guerreiro, duas figuras que marcaram a vida portuguesa durante o século XX.
As atividades terão lugar na Biblioteca Municipal Professor Machado Vilela, em Vila Verde.
Na sexta-feira, o Pavilhão Municipal de Vila Praia de Âncora acolheu mais um grande momento com o Sarau Cultural do Agrupamento de Escolas do Concelho de Caminha.
O Município de Braga vai realizar a sessão de lançamento do novo programa de mediação cultural do município de Braga - ATLAS, que vai decorrer na terça-feira, dia 4 de Abril, no Teatro da Escola Sá de Miranda.
A iniciativa contará com a presença de Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, entre outros convidados intervenientes nos projectos.
O ATLAS apresenta-se em 2023, como programa de continuidade e de “portas abertas” a todos, do espaço-escola ao espaço-casa, do espaço-rua ao espaço convencional, dos equipamentos aos museus, da periferia ao centro. Alinhado com a Estratégia Cultural de Braga 2020-2030, o novo programa de mediação cultural tem como objectivo implementar projectos de desenvolvimento de competências, numa abordagem multidisciplinar, promovendo a inclusão, o bem-estar, o envolvimento cívico, a abertura ao diálogo intercultural, a sustentabilidade e a coesão social.
A sessão iniciará com a apresentação de resultados da Operação Atlas, Cultura para Todos, que foi implementada no concelho de Braga entre Janeiro de 2021 e Dezembro de 2022, tendo sido co-financiada no âmbito do Programa Operacional Norte 2020.
ATLAS | PROGRAMA DE MEDIAÇÃO CULTURAL DO MUNICÍPIO DE BRAGA
PROGRAMA:
15h00
Ricardo Rio (Presidente da Câmara Municipal de Braga);
Antonieta Silva (Directora do Agrupamento de Escolas Sá de Miranda);
Sílvia Faria (Divisão de Cultura);
Tânia Crista (Directora Técnica da CERCI Braga);
Francisco Quintas (Director da Cosmic Burger) ;
Joana Brito (Co-fundadora da A Casa ao Lado – Centro Artístico).
Este mês de abril, as atividades têm o foco principal na Saúde e no Bem-Estar, como ontem divulgámos, mas já preparámos a programação para o trimestre abril, maio e junho.
O Município de Ponte de Lima, através do Teatro Diogo Bernardes apresentam, no mês de abril, uma programação em que a dança assume especial destaque, por motivo da comemoração do Dia Mundial da Dança, passando ainda com uma programação de homenagem ao cantor e compositor Chico Buarque de Hollanda e a comemoração do Dia Internacional do Jazz, com um concerto especial.
No mês dedicado à dança, destaque, no dia 1 de abril, pelas 21.30 horas, para a performance de dança contemporânea “WAVE +55”, de Rafael Alvarez, pela CompanhiaBODYBUIlDERS, espetáculo que desafiou um grupo de participantes maiores de 55 anos e seniores da comunidade de Ponte de Lima, a criar e a apresentar um espetáculo de dança dirigido pelo coreógrafo Rafael Alvarez, cujo processo criativo se desenvolveu através de um laboratório coreográfico intensivo (que decorreu entre os dias 29 e 31 de março), explorando diferentes linguagens, ferramentas e metodologias de composição em dança contemporânea. E, para comemorar o Dia Mundial da Dança, a companhia INTRANZYT Cia.® apresenta “Falling in a Super Jump”, um programa com obras de Ayano Tatekawa, Miguel Esteves, Cristina Pereira e Vasco Macide. Três peças de quatro criadores com a mesma visão sobre aspetos sociais e filosóficos, no dia 28 de abril, pelas 15.00 horas numa sessão exclusiva para escolas, e no dia 29 de abril, pelas 21.30 horas, para público em geral.
A programação de homenagem ao cantor e compositor Chico de Buarque de Hollanda, inicia-se no dia 14 de abril, pelas 21.30 horas, com o espetáculo de dança “CHICO”, pela Companhia de Dança Contemporânea de Évora, uma viagem através da poesia, da música, do pensamento político e do universo feminino de Chico Buarque. No dia 16 de abril, às 17.00 horas, inaugura-se a exposição “Quem te viu, quem te vê” no Bar do Teatro Diogo Bernardes uma merecida homenagem a Chico Buarque de Hollanda, um ícone da Música Popular Brasileira. A mostra exibe caricaturas selecionadas em concurso nacional e conta com o aval de Chico Buarque. É composta por quadros nas medidas 60x50cm, com reproduções gráficas em alta qualidade das obras selecionadas. A exposição poderá ser visitada no Bar do Teatro Diogo Bernardes entre os dias 16 de abril e 16 de maio, de segunda a sexta feira, das 9.30 às 12.00 horas e das 14.30 às 17.00 horas, e durante os dias de espetáculo de acordo com os horários praticados. Finalmente, para completar o tributo a Chico Buarque, um espetáculo com os cantores Marcus Lima e Thais Motta, acompanhados do pianista Cristóvão Bastos, complementam a exposição, apresentando um reportório especial dedicado aos grandes clássicos do homenageado, no dia 16 de abril, pelas 21.30 horas.
Na área do Teatro, realçam-se os espetáculos “Rei Édipo”, pelo Coletivo SillySeason, no dia 21 de abril, pelas 21.30 horas, uma coprodução do Teatro Diogo Bernardes, Centro Cultural de Belém, Teatro Nacional de S. João, Theatro Circo e Teatro Municipal da Guarda; e “Look Back in Anger”, de John Osborne, pela Companhia da Esquina – Associação Cultural, no dia 24 de abril, pelas 21.30 horas, espetáculo que se centra na personagem de Jimmy Porter, um jovem dos anos cinquenta, insatisfeito bem falante, que vive com a sua mulher da classe alta, Alison, e o amigo de ambos, Cliff. Jimmy passa o seu tempo a condenar e criticar ferozmente o mundo e também a sua esposa, por assim dizer, tentando provocar uma reação na estóica Alison. O elenco conta com os atores André Nunes, Guilherme Filipe, Paula Neves, Pedro Diogo e Rita Fernandes.
Na área da música, realiza-se, como já vem sendo hábito, o espetáculo “Há…Jazz no TDB”, pela Escola de Jazz do Porto, no dia 12 de abril, pelas 21.30 horas. Por fim, a Orquestra de Jazz de
Matosinhos, apresenta-se com música de Carlos Azevedo e Pedro Guedes, no dia 30 de abril, pelas 16.30 horas, num concerto inteiramente preenchido por temas de vários momentos diferentes da vida da orquestra, e que se têm mantido nas estantes, e que agora apresentam no Teatro Diogo Bernardes para comemorar o Dia Internacional do Jazz.
Bilhetes à venda na bilheteira física do Teatro Diogo Bernardes, de segunda a sexta-feira no horário normal de funcionamento ou na bilheteira eletrónica em: https://teatrodiogobernardes.bol.pt.
Venha ao Teatro! Venha ao Teatro Diogo Bernardes. Esta também é a sua casa.
Em março, o Município de Ponte de Lima, através do Teatro Diogo Bernardes, apresentam uma oferta cultural dedicada às comemorações do Dia de Ponte de Lima e decorrente disso, uma programação diferenciada de espetáculos que integram artistas limianos e/ou estruturas artísticas limianas.
No dia 04 de março, pelas 21.30 horas, e no âmbito do Dia de Ponte de Lima quando se comemoram 898 anos da fundação da Vila, destaque para o espetáculo “Ruy, a História Devida”. Ao longo de cerca de uma hora, ninguém fica indiferente à faceta de contador de histórias de Ruy de Carvalho. E porque não é todos os dias que temos Ruy de Carvalho perto de nós, o público é convidado a fazer perguntas ao ator, fazendo desta experiência mais do que um espetáculo, mas uma conversa intimista entre amigos. E que melhores amigos o Ruy podia ter para conversar senão o seu público? “Ruy, a História Devida” é o espetáculo que não pode perder.
Igualmente na área do Teatro realçam-se os espetáculos “Desempenho”, pela Companhia de Teatro Amarelo Silvestre, no dia 10, pelas 21. 30 horas. No elenco destacamos a presença do ator limiano Mário Alberto Pereira e, no dia 24 de março, pelas 21.30 horas, “Lar Doce Lar”, o espetáculo que juntou pela primeira vez em palco Joaquim Monchique e Maria Rueff. As portas da Residência Antúrios Dourados voltam a abrir-se e oferecem mais uma oportunidade de testemunhar ao vivo o enorme talento de dois nomes absolutamente incontornáveis da comédia nacional.
Inserido nas comemorações do seu 30.º aniversário, o Grupo de Teatro da Casa do Povo de Freixo apresenta-se no Teatro Diogo Bernardes, no dia 25 de março, pelas 21.30 horas, com a peça “O Médico à Força”, de Molière. Numa comunidade em que o dinheiro e todos os bens materiais move os interesses de toda uma rede de pequenos e grandes, a peça aborda de forma sublime o cruzamento desses mesmos interesses e a forma ardilosa de os levar a cabo.
No dia 11 de março, pelas 21.30 horas, Bruno Monteiro, Kevin Pires (produtor/ músico limiano) e Ricardo Soares juntam-se para executar, num cine-concerto, a banda sonora que criaram para a enigmática obra do cinema mudo “O Último dos Homens” (Alemanha, 1924) de W. R. Murnau.
Em março, dá-se continuidade à rubrica, “Domingos em Banda” (edição 2023), com a Banda de Música da Casa do Povo de Moreira do Lima, no dia 12, pelas 15.30 horas, num concerto representativo da ambição que a banda emprega no seu trabalho. Será, por isso, um desafio para os músicos e para o público, quer pela sua execução exigente, quer pelas suas sonoridades peculiares.
Ainda na música, irá apresentar-se pela primeira vez na sala do Teatro Diogo Bernardes, no dia 18 de março, pelas 21.30 horas, a banda THE STOCKROCKBAND. Alguns dos melhores temas da música Rock e dos Blues, revisitados por uma banda de velhos e novos amigos: THE STOCKROCK BAND. Na sua constituição encontram-se dois elementos limianos, os professores Ricardo Araújo e João Carlos Velho.
E, como já vem sendo hábito, realiza-se no dia 22 de março, pelas 21.30 horas, o espetáculo “Há…Jazz no TDB”, pela Escola de Jazz do Porto.
No segmento do Circo Contemporâneo, destaque para o espetáculo “Memórias”, no dia 17 de março, pelas 21.30 horas, com a presença do artista limiano Gérald Oliveira.
Finalmente, no dia 31 de março, pelas 21.30 horas, destaque para a performance de dança contemporânea “NA ONDA DA DISTÂNCIA”, de Rafael Alvarez, pela CompanhiaBODYBUIlDERS, num espetáculo que convida o público a mergulhar numa viagem ao Japão para descobrir através de um diálogo silencioso, a simplicidade e a potência dos principais materiais presentes ao longo da criação - Luz e Sombra, Corpo e Papel.
Todos os bilhetes para os eventos podem ser adquiridos na bilheteira física do Teatro Diogo Bernardes, de segunda a sexta feira no horário normal de funcionamento ou então online, no site da BOL – teatrodiogobernardes.bol.pt
O Galego-Português, na Galiza denominado Galego e internacionalmente conhecido como Português, é a língua própria de Galiza, Portugal e Brasil, sendo também língua oficial em Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Lorosae..., comunidade lingüística internacional conhecida como Lusofonia (também Galegofonia ou Galego-Lusofonia).
Na actualidade, porém, e no território da Galiza, nom é oficialmente reconhecida a identidade internacional do galego, ao mesmo tempo que avança a perda de falantes. A AGAL nasceu em 1982 para continuar o trabalho iniciado polo galeguismo histórico no sentido de recuperar o reconhecimento da unidade e os usos da nossa língua. Isto é, por outras palavras, o reintegracionismo.
História do Reintegracionismo
A língua que falamos hoje em dia na Galiza, em Portugal, no Brasil, em diversos países africanos e em Timor Lorosae, tivo o seu lugar de nascimento na zona que compreende a Galiza actual e a regiom Norte de Portugal, quer dizer, a faixa ocidental da antiga Gallaecia. Com a Reconquista e o avanço geral dos reinos cristãos sobre as terras do sul a fala estendeu-se polo actual território português até ao Algarve, ocupando todo o poente da Península Ibérica.
Os séculos seguintes som testemunhas dumha grande expansom ultramarina do estado português e do estabelecimento da língua nas amplas regiões do mundo em que ainda perdura, fazendo dela actualmente um dos maiores idiomas polo número de usuários e um dos ramos mais frondosos da antiga árvore indo-europeia.
Mas no lar originário a situaçom nem foi sempre tam favorável. A pertença ao Reino de Leom primeiro e ao de Castela depois provocou que tanto na Galiza como em Portugal se tenham percebido influências e agressões desde o primeiro momento, das quais Portugal só se verá realmente livre após o ano 1640. À Galiza, no entanto, correspondeu diversa sorte. Desde o início incorporarom-se numerosos castelhanismos no léxico habitual e a língua no seu conjunto viu-se "atraída" polo castelhano. Assim, palavras como Deus, igreja, só, verdade... passarom a Dios, iglesia, solo, verdá... iniciando-se um processo de substituiçom que ainda hoje continua ameaçando gravemente o galego falado. No plano fonético e fonológico há decerto motivos para suspeitar que a apariçom e posterior expansom do fonema em boa parte do galego actual, procedente das antigas africadas prepalatais da língua medieval, tenha sido também propiciada polo modelo castelhano, entre outras cousas.
Coincidindo com estes primeiros sintomas graves de agressom externa ao galego (séc.XV), propiciados fundamentalmente pola decapitaçom social que supujo o processo de "Doma y castración del Reino de Galicia", de que falava o cronista dos Reis Católicos Alonso de Zurita, deu começo um processo de substituiçom linguística que provocou que, ao princípio devagar, e, depois, já no século XX, mais generalizadamente, o galego fosse substituído nas cidades polo espanhol. Este fenómeno é, se calhar, mais grave levando em conta a forte perda demográfica que o campo experimentou e continua a experimentar nos últimos anos.
Actualmente, o galego continua a ser língua inicial maioritária no conjunto da populaçom (62,4%), mas em situaçom de franca recessom nas cidades (17,1%) e entre os jovens (só 38.9% entre os que tenhem 16 e 20 anos o aprenderom como primeiro idioma). Desta maneira, o galego vai ficando cada vez mais como marca de pertença às classes sociais mais desfavorecidas e, portanto, estigmatizado como língua pobre. Toda esta situaçom parece tam negativa que se nom houvesse algumha força que a contrapesasse teríamos que começar a pensar logo na morte do galego, tal como aconteceu com outras línguas que, como o dálmata ou o córnico, forom deixadas de falar e se perderom para sempre.
Porém, a nossa situaçom parece ainda diferente. Com a queda, no Estado Espanhol, da ditadura militar do general Franco, acontecida no ano 1975, abriu-se um processo que acabou com a criaçom dum governo autónomo na Galiza e a cooficializaçom relativa do idioma. O galego passa a incorporar-se ao mundo do ensino, acede aos meios de comunicaçom e pouco a pouco vai estendendo-se ou aspirando a estender-se a todas as esferas da sociedade.
Manuel Rodrigues Lapa foi um dos defensores do reintegracionismo
Mas voltemos atrás, aprofundando mais nos factores que determinarom a situaçom actual: Entre os séculos XVI e XVIII, os Séculos Obscuros, o galego é umha língua ágrafa que se conserva só como fala oral e abandonada às tendências peculiares de cada lugar. Nom existe um referente culto, um padrom linguístico que evite a fragmentaçom e a dialectalizaçom da língua. Quando recupera o seu estatuto de língua escrita, com o grande renascer literário do séc. XIX (Rosália de Castro, Curros Enríquez, Eduardo Pondal...) percebe-se claramente a necessidade de uniformar, polo menos, os usos escritos. Naquela altura, cada escritor reflectia mediante a ortografia espanhola que conhecia e em que o povo estava alfabetizado (quando o estava), a fala da sua zona. Desde entom, a escrita do galego vai-se caracterizar polo caos, as soluções contraditórias e os influxos mais díspares. No seio desse movimento galeguista houvo sempre duas tendências enfrentadas a respeito de como deveriam ser restituídos os registros cultos que o galego tinha perdido ao ficar marginalizado como língua rural e familiar. E, embora praticamente todas as grandes figuras do galeguismo (Castelao, Murguía, Pondal, Viqueira..., etc.) tivessem manifestado sempre a sua vontade de que a padronizaçom do galego se figesse no sentido da reaproximaçom a respeito do luso-brasileiro, como se pode comprovar facilmente no artigo desta secçom, Falam os Mestres, as difíceis condições em que tivo que desenvolver-se nos seus inícios a cultura galega surgida do Rexurdimento, com o analfabetismo generalizado da maioria da populaçom e a ausência dum público leitor que nom tivesse sido escolarizado em espanhol, determinou que se tenha gerado umha tradiçom escrita que consagra umha variedade de língua mista ou híbrida que, sem perder os numerosos traços comuns com o português, baseou-se sobretudo no castelhano para a improvisaçom dos registros cultos. Isto, unido especialmente ao uso da ortografia castelhana, provocou que para algumhas pessoas parecesse justificado falar de umha língua diferente do português.
Quando a mudança política, nos anos setenta, trouxo consigo a cooficializaçom do galego na Galiza administrativa (também é língua própria de comarcas limítrofes de Astúrias, Leom e Samora onde a sua oficialidade nom é ainda reconhecida), o debate em torno ao modelo de língua culta cobrará novos impulsos, pois as novas condições (entrada no ensino como matéria obligatória e início dum processo de normalizaçom linguística) já permitem finalmente o velho sonho galeguista de aproximaçom ao português, com todas as consequências de internacionalizaçom, prestígio e abertura de possibilidades de intercâmbio cultural que isso traria consigo. Nestes anos tem lugar um intenso debate entre isolacionistas ¾partidiarios de criar umha língua a meio caminho entre português e castelhano¾ e reintegracionistas ¾partidários de consolidar a velha ideia da reintegraçom no diassistema do galego-português.
Os primeiros, aglutinados em torno ao Instituto da Língua Galega (ILG), partem dumha perspectiva descritivista e exclusivamente baseada na experiência fornecida polos trabalhos de tipo dialectológico, o que os leva a pretender consolidar umha normativa baseada "na realidade da fala viva", sem reparar demasiado nem em como deve definir-se a "fala viva", nem nas garantias de legitimidade que tal opçom oferece, nem ainda nos instrumentos empregados para reflectir essa "fala viva", pois assume-se desde o início que a escrita e as estruturas do castelhano som o mecanismo apropriado para reflectir "por omissom" a realidade falada do galego. Dessa maneira, aplica-se à nossa língua o mesmo esquema de padronizaçom que corresponderia a umha fala ágrafa, sem qualquer tradiçom própria anterior ao momento da "amostragem". Consideram-se os falantes que oferecem melhores garantias de legitimidade "os mais velhos de cada lugar", desconsiderando por completo tanto os registros e referências históricas à fala usada por gerações anteriores (presumivelmente mais legítimos que os dos informantes "mais velhos de cada lugar") como a fala usada no momento polas gerações mais novas, muito mais "viva" que a dos "mais velhos de cada lugar". Procedeu-se, desse modo, a seleccionar mediante critérios completamente arbitrários, caprichosos e incoerentes umha categoria de informantes que nom oferecem nem as mesmas garantias de legitimidade e correcçom que se poderiam obter facilmente acudindo a toda a tradiçom prévia, tanto gramatical como literária, nem umha radiografia do que é a "fala viva" real. Além disso, empregou-se a escrita do castelhano como instrumento para representar essa suposta "fala viva", adoptando-se também o castelhano como modelo para preencher muitas das lacunas de que os informantes assim seleccionados nom podiam dar conta.
É dessa maneira como a orientaçom dialectológica com que o ILG tinha sido criado e a carência de critérios científicos adequados propiciarom um modelo de normativizaçom caracterizado pola incoerência e polo submetimento ao castelhano, pois adoptou-se para criar umha norma para o galego os mesmos critérios que corresponde usar para a descriçom de línguas ágrafas, sem tradiçom escrita nem gramatical prévia ao momento da recolha dos dados.
O reintegracionismo, polo contrário, encabeçado pola figura do Professor Ricardo Carvalho Calero, parte da consideraçom do galego como entidade linguística inserida no seu diassistema histórico. Isto implica levar em conta a tradiçom precedente e propor um modelo de língua apto para a comunicaçom com as outras variedades do diassistema. Além disso, a norma proposta polo reintegracionismo carece dessa vontade de confluência formal a respeito do castelhano, que é justamente a língua dominante na situaçom de contacto linguístico, responsável polas numerosas interferências introduzidas no galego.
O debate entre isolacionismo e reintegracionismo pretendeu ser resolvido de um modo expeditivo e obscuro por parte das autoridades autonómicas no ano 1982, mediante a oficializaçom por decreto de umha proposta normativa surgida da primera das tendências. No entanto, nos anos posteriores, o debate, em vez de extinguir-se, passou a converter-se num verdadeiro confronto, levando-se à frente numerosos actos de protesto e culminando o que nom se conseguira realizar nas etapas precedentes: a consolidaçom dumha tradiçom e um padrom culto galego em escrita galego-portuguesa, paralelo ao promovido pola Administraçom Autonómica e que situa o galego como umha variedade linguística autónoma da língua galego-portuguesa, ao mesmo nível que o brasileiro e o português.
Por parte da administraçom autonómica sobretudo, e também de alguns "galeguistas", existiu desde o primeiro momento umha atitude de menosprezo e umha política de silenciamento para a opçom reintegracionista. Inclusive forom denunciadas perseguições ideológicas ante o Parlamento Europeu. Nom aconteceu o mesmo, porém, com a Administración de Justiça, que, apesar de ter ignorado a miúdo estes factos, procedeu a reconhecer finalmente, num auto emitido polo Tribunal Superior de Justiça de Galiza, a validade oficial da norma reintegracionista do galego (em sentença 1998/1998). Também a maior parte da intelectualidade galega, usuária eventual de umha ou outra normativa, manifestou-se a favor da re-aproximaçom ao português num debate que continua mais vivo que nunca e que tivo ocasiom de manifestar-se ao longo de vários meses nas páginas centrais dos principais diários galegos no ano 1999 (vid. na rev. Agália, nº59 e nº60 umha ampla selecçom daqueles artigos).
Actualmente, pois, pode considerar-se o galego como umha variedade linguística polielaborada, na qual um dos modelos de padronizaçom levados a cabo, o reintegracionista, representa a reincorporaçom definitiva do galego ao seu diassistema linguístico próprio, constituindo-se, assim, a variedade galega da língua galego-portuguesa. No entanto, o outro modelo de elaboraçom, o isolacionista, apresentado como embriom dumha "língua galega diferenciada do português", constitui na realidade a aceitaçom histórica do processo de submetimento ao castelhano e representa um grave perigo para a sobrevivência do galego no quadro do conflito linguístico em que se acha inserido. Esta é também a razom que explica justamente a preferência do poder político actual, herdeiro "democrático" do mesmo poder político que prejudicou historicamente o galego, polo isolacionismo linguístico.
Sábado, 18 de Fevereiro, na Casa do Conhecimento em Braga
“A língua e o reino, entre Compostela e Braga, o Reino da Galécia” é o tema da jornada cultural que vai decorrer sábado, dia 18 de Fevereiro, a partir das 9h30, na Casa do Conhecimento, no Largo do Paço, em Braga.
A iniciativa promovida pela Deputación da Corunha e pela Rede da GaliLusofonia em parceria com a Escola Oficial de Idiomas de Santiago de Compostela, realiza-se no âmbito do Festival Cultural Convergências, que está a decorrer em Braga, Ponteareas e Santiago de Compostela, até 25 de Fevereiro.
Contando com um vasto leque de palestras e visitas-guiadas, em Santiago de Compostela e Braga, este evento surge como um fórum de conhecimento sobre o estelar momento histórico e cultural que representou o Reino Medieval da Galiza, desde a constituição do Reino Suevo no ano 410, estender-se-á por todo o dia 18 de Fevereiro, culminando com um pequeno concerto por Xoán Curiel, que contará com a participação de Iria Estévez.
A jornada cultural inicia pelas 10h00, com uma palestra dedicada a “Inês de Castro, a política e a lenda” com Alicia Díaz Balado, professora da Universidade de Santiago de Compostela e escritora. Pelas 10h45, inicia a palestra “Estratégias para a restauração da unidade galego-portuguesa na Baixa Idade Média”, com Francisco Rodríguez Sánchez, estudioso e investigador da realidade galega: história, crítica literária e sociolinguística.
Às 12h00 acontece a palestra sob “Os suevos e a construção do primeiro reino germânico do Ocidente”, com Luís Carlos Amaral, professor da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, especializado em História Medieval de Portugal. Os trabalhos retomam às 14h45, com uma visita guiada à Sé e à Capela dos Reis e São Martinho de Dume e São Frutuoso, com Luis Fontes, arqueólogo da Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho. O programa termina pelas 18h00, com o concerto: “Treides comigo” com Xoán Curiel e participação de Iria Estévez.
Xoán Curiel é um músico, cantor e compositor da Galiza. Apresenta neste concerto canções do seu novo trabalho discográfico “Treides comigo!”, um trabalho feito a partir das cantigas dos trovadores da lírica medieval galego-portuguesa. Neste concerto, Xoán vem acompanhado pela harpa clássica da música da bretanha francesa: Bleuenn Le Friec.
Maria Rueff, Joaquim Monchique, Mário Laginha, David Bruno, John Mendes, Miguel Gizzas, entre outros, pisam o palco do espaço vicentino já no próximo mês
O mês de março traz ao Theatro Gil Vicente grandes nomes do panorama nacional. Maria Rueff e Joaquim Monchique apresentam em Barcelos “Lar Doce Lar”, o espetáculo que os juntou pela primeira vez em palco. Com o brilhantismo cómico a que já nos habituaram, Maria Rueff e Joaquim Monchique desdobram-se em múltiplas personagens e levam-nos numa viagem atribulada e hilariante pelos quatro cantos deste doce lar. As sessões têm lugar nos dias 11 e 12 de março, às 21h30 e às 16h, respetivamente.
Ainda no teatro, os mais novos podem assistir à peça “O meu avô consegue voar”, pela Companhia de Teatro e Marionetas de Mandrágora, no dia 5 de março, às 16h, e, para comemorar o Dia do Pai, no dia 19 de março, a TAFA – Teatro A Flor de Aldriz traz “A Pirata João que perdeu o coração”. Para os mais pequeninos, entre os 9 e os 36 meses, Maria de Vasconcelos dedica-lhes o espetáculo “Met-AMOR-phose”, no dia 26 de março, com dose dupla: às 10h00 e às 11h30. Através da linguagem do teatro de objetos, da música, de ambientes sonoros e do teatro-dança, a atriz e criadora, inspirada no livro “A lagartinha muito comilona” de Eric Carle, sem recorrer à palavra, conta a história da metamorfose de uma lagarta numa borboleta.
Cinema e Música
No domínio musical, logo no início, no dia 2 de março, às 22h, com uma carreira de mais de três décadas e estando sempre associado ao mundo do jazz, Mário Laginha apresenta-se em Barcelos num concerto a solo, inserido no Ciclo Jazz ao Largo. No dia seguinte, 3 de março, David Bruno traz ao palco do TGV “um concerto confortável e descomprometido para toda a gente dos 8 aos 80 desfrutar e sair da sala com o coração quente e um sorriso no rosto”. No sábado, 4 de março, Miguel Gizzas apresenta um cineconcerto baseado no seu trabalho literário “Lugar para dois”, finalista do prémio Leya 2018. Ainda na música, há lugar para o concerto “IPCA solidário – voltar a sonhar”, pela Tuna Feminina do IPCA, no dia 10 de março, e, no dia 17, os Gator, the Alligator voltam ao TGV com “Laminar Flow”, disco que encerra a trilogia de lançamentos iniciada em 2018 com “Life is Boring”.
“Fora de Portas”, na Sede da Junta de Freguesia de Barcelinhos, atuam Fugly + Summer of Hate, inseridos na programação trimestral do triciclo.
A sétima arte, trazida pelo Cineclube Zoom, dedica o mês de março a “EO”, de Jerzy Skolimowski, no dia 7; “Annie Ernaux – Os anos super – 8”, de Annie Ernaux e David Ernaux Briot, no dia 14; e “Ursos não há”, de Jafar Panahi, no dia 21 de março. As sessões são às 21h30, e os bilhetes têm um custo de 3,5 euros.
Stand Up, Dança e Serviço Educativo
O barcelense John Mendes regressa ao palco do Theatro Gil Vicente, desta vez, para apresentar o espetáculo “Sofrimências”, nos dias 22 e 23 de março, às 21h30.
O TGV acolhe ainda no mês de março o espetáculo “Diferenças” pelo Nico Dance Studio.
Quanto ao Serviço Educativo, as escolas podem reservar a Oficina “Dom Barom e Madame Arame” (dia 2); e as peças “Arlequim Recicla Assim”, (dia 7); “Auto da Barca do Inferno” (dia 15); “Mundo do José” (dia 21); e “No Escuro” (dia 29).
Os bilhetes para assistir aos espetáculos no teatro podem ser adquiridos no local, ou através de reserva por e-mail (tgv@cm-barcelos.pt) ou telefone (253 809 694).
Festival Convergências Portugal – Galiza decorre de 10 a 25 de Fevereiro
A 9.ª edição do Festival Convergências Portugal-Galiza vai decorrer entre 10 e 25 de Fevereiro nas cidades de Braga, Ponteareas e Santiago de Compostela, com mais de uma dezena de eventos culturais. Da música à dança, do teatro ao cinema, das tertúlias às exposições, este festival estreita os laços que unem Portugal e a Galiza, evidenciando a semelhança entre as duas culturas e as diversas formas de expressão artística.
Separados pelas águas, mas unidos pela língua, pelos costumes e pela cultura. Portugal e Galiza estão, mais uma vez, de mãos dadas neste Festival Cultural, levado a cabo pelo grupo Canto D'aqui da Cidade de Braga, em parceria com o Centro de Estudos Galegos da Universidade do Minho, contando com o apoio do Município de Braga e da Xunta da Galicia.
Na apresentação da iniciativa, Ana Ferreira, chefe de gabinete do presidente da Câmara Municipal de Braga, salientou que este é um festival consolidado no território, sendo já uma marca incontornável na cultura transfronteiriça. “O Município de Braga tem apoiado deste festival desde a primeira hora. Para nós, é muito importante esta ligação à Galiza, não apenas na área cultural, mas também na educação, no turismo ou na área social”, sustentou.
A 9.ª edição do Convergências promete dias enriquecedores a nível de conhecimento, com eventos de grande interesse cultural e musical, incidindo sempre na sua temática principal de evocar os nomes de José Afonso e Rosalía de Castro.
Do vasto e diversificado programa, em Braga, destaca-se na música os “Cantares da Raia”, com Augusto Canário, Luís Caruncho e Benito em Nogueiró; o Concerto “José Afonso Hoje” pelo Orfeão de Merelim, na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva; a Noite de Fado Convergente” com Tiago Correia, Iria Estévez, Artur Caldeira e Daniel Paredes, no Centro da Juventude de Braga; “Danças da Raia” com o Grupo Ecos e Agarimos do CCV de Peitieiros e o Grupo Folclórico da UMinho, na Praça da República e “Tributo a Zeca Afonso e Rosalía de Castro com Canto D’Aqui, Iria Estévez e Pedro Jóia, no Theatro Circo.
Destaque ainda para a presença do contador de estórias Quico Cadaval que vai falar sobre “Vacas, guerras, porcos e curas” no edifício dos Congregados da Universidade do Minho e para a Jornada “A língua e o Reino, entre Compostela e Braga”, na Casa do Conhecimento, na Universidade do Minho, entre muitas outras actividades.
O programa cultural decorre ainda nas Cidades de Santiago de Compostela e Pontereas. A programação está disponível no portal do Município de Braga em www.cm-braga.pt
Separados pelas águas, mas unidos pela língua, pelos costumes e pela cultura. Portugal e Galiza estão, mais uma vez, de mãos dadas neste Festival Cultural, levado a cabo pelo grupo Canto D'aqui da Cidade de Braga, em parceria com o Centro de Estudos Galegos da Universidade do Minho, contando com o apoio do Município de Braga e da Xunta da Galicia.
Na apresentação da iniciativa, Ana Ferreira, chefe de gabinete do presidente da Câmara Municipal de Braga, salientou que este é um festival consolidado no território, sendo já uma marca incontornável na cultura transfronteiriça. “O Município de Braga tem apoiado deste festival desde a primeira hora. Para nós, é muito importante esta ligação à Galiza, não apenas na área cultural, mas também na educação, no turismo ou na área social”, sustentou.
A 9.ª edição do Convergências promete dias enriquecedores a nível de conhecimento, com eventos de grande interesse cultural e musical, incidindo sempre na sua temática principal de evocar os nomes de José Afonso e Rosalía de Castro.
Do vasto e diversificado programa, em Braga, destaca-se na música os “Cantares da Raia”, com Augusto Canário, Luís Caruncho e Benito em Nogueiró; o Concerto “José Afonso Hoje” pelo Orfeão de Merelim, na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva; a Noite de Fado Convergente” com Tiago Correia, Iria Estévez, Artur Caldeira e Daniel Paredes, no Centro da Juventude de Braga; “Danças da Raia” com o Grupo Ecos e Agarimos do CCV de Peitieiros e o Grupo Folclórico da UMinho, na Praça da República e “Tributo a Zeca Afonso e Rosalía de Castro com Canto D’Aqui, Iria Estévez e Pedro Jóia, no Theatro Circo.
Destaque ainda para a presença do contador de estórias Quico Cadaval que vai falar sobre “Vacas, guerras, porcos e curas” no edifício dos Congregados da Universidade do Minho e para a Jornada “A língua e o Reino, entre Compostela e Braga”, na Casa do Conhecimento, na Universidade do Minho, entre muitas outras actividades.
O programa cultural decorre ainda nas Cidades de Santiago de Compostela e Pontereas. A programação está disponível no portal do Município de Braga em www.cm-braga.pt
O Município de Braga apresenta amanhã o Programa Cultural descentrar 2023, em sessão que terá lugar terça-feira, na Junta de Freguesia de Gondizalves, em Braga.
A iniciativa conta com a presença de Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, da presidente da União de Freguesias de Ferreiros e Gondizalves, Carolina Teixeira, entre outros autarcas.
Promovido pelo Município de Braga, o programa cultural Descentrar realiza-se pelo terceiro ano consecutivo, afirmando-se como uma aposta ganha na divulgação e promoção efectiva do património cultural e natural concelhio, através de novas criações artísticas e abordagens contemporâneas.
A primeira jornada do Descentrar acontece já no próximo dia 11 de Fevereiro, na União das Freguesias de Ferreiros e Gondizalves, com o espectáculo de teatro “L’Ventosa”, da Malad’arte, pelas 16h00, no Auditório da Junta de Freguesia de Gondizalves e o concerto “British Music for Strings”, da Orquestra Filarmónica de Braga, pelas 17h00, na Igreja de Ferreiros. O programa decorre até 9 de Dezembro. Ao longo de 10 meses, o evento leva mais de 30 espectáculos e iniciativas, a 16 freguesias do Concelho, entre artes performativas; concertos; visitas guiadas; trilhos pedestres; oficinas e exposições.
Refira-se que o Descentrar, enquanto um projecto de descentralização cultural prossegue o propósito de permitir um acesso à cultura em toda a sua variedade e extensão, através de práticas artísticas com um elevado potencial de transformação, quer dos territórios através e do reforço da notoriedade, quer físico e humano, através da transformação qualitativa da experiência dos visitantes ou da reinvenção das narrativas associadas a cada lugar.
Música, Teatro, Cinema e Dança no Theatro Gil Vicente
Música, dança, teatro e cinema preenchem a programação do mês de fevereiro do Theatro Gil Vicente, que acolhe já no dia 5 de fevereiro, às 16h00, a rubrica “Em família no TGV”, com a companhia “teatromosca” a apresentar a peça “Odeio a minha irmã” – espetáculo dividido em duas performances com textos do dramaturgo e encenador francês Sébastien Joanniez.
Ainda no que respeita a teatro, os mais novos podem assistir, no dia 18 às 16h00 e 21h30, e no dia 19, às 16h00, à peça “Gato das Botas”, pela Jangada Teatro. Entretanto, no dia 26, há ainda lugar para duas sessões de teatro para bebés (dos 3 meses aos 3 anos), às 10h00 e às 11h30, com apresentação da peça “Atelier teatrada”, encenada pela companhia "Marias Catrapumbas".
Para os mais crescidos, o Theatro Gil Vicente recebe, no dia 11 de fevereiro, às 21h30, Ruy de Carvalho, figura máxima do Teatro em Portugal, que vem apresentar “Ruy, a história devida”, pela Yellow Star Company. No dia 25, às 21h30, é a vez do ator António Capelo apresentar o monólogo “Ninguém”.
Música e Cinema
No domínio musical, a sala de espetáculos do Gil Vicente recebe dois concertos promovidos pelo triciclo: o primeiro realiza-se no dia 9, às 22h, com “ Casper Clausen – Efterklang”, e o segundo - “Electrolab – serviço educativo” - acontece no dia 24 de fevereiro, às 22h00, produzido por um grupo de músicos de Barcelos que se juntou ao Laboratório de Robótica de Macieira de Rates. Este projeto junta automatismos, linhas de código, instrumentos convencionais, ferramentas do dia a dia e objetos obsoletos.
Quanto a cinema, o Cineclube Zoom traz ao Theatro Gil Vicente dois filmes: “A Vida de uma Mulher”, no dia 7 de fevereiro; e, no dia 14, “A Mulher que eu Abandonei”, ambos do autor Yasuzô Masumur. As sessões são às 21h30, e os bilhetes têm um custo de 3,5 euros.
O dia 26 é dedicado à dança, pelo que, às 18h00, pode assistir ao espetáculo “A Fada das Cores”, pela Escola de Dança de Barcelos.
Ainda no âmbito da programação cultural do mês de fevereiro, a Igreja do Terço recebe, no dia 4, às 21h30, o concerto “Noites de Fado”, por Liliana Macedo.
Os bilhetes para assistir aos espetáculos no teatro podem ser adquiridos no local, ou através de reserva por e-mail (tgv@cm-barcelos.pt) ou telefone (253 809 694).
O projecto de ensino de mandarim, que advém de uma parceria entre o Município de Braga e o Instituto Confúcio da Universidade do Minho, está a ser implementado desde 2016 com recurso a aulas e dinamização de diversas actividades relacionadas com a Língua e a Cultura chinesas, visando promover a aprendizagem de uma das línguas mais faladas à escala mundial.
No ano lectivo 2022/23, 286 alunos de escolas públicas do Concelho de Braga beneficiam do projecto que começou com 80 alunos e cuja procura tem crescido substancialmente. Desde 2016 a 2022, frequentaram as aulas de mandarim cerca 1127 alunos do Concelho.
Através deste um protocolo com o Instituto Confúcio da Universidade do Minho, o Município de Braga responde ao crescente interesse da comunidade em conhecer a cultura chinesa, contribuindo para o desenvolvimento intelectual das crianças.
A vereadora da Educação assistiu esta Terça-feira a uma aula de mandarim na EB 2/3 Trigal Santa Maria e salientou a importância de alargar a oferta do ensino da língua estrangeira na escola. “Vivemos num contexto cada vez mais europeu e mundial nas nossas escolas. As crianças e jovens são cidadãos do mundo e é também nesta perspectiva global que enaltecemos o projecto de ensino de mandarim. É um projecto não só valoroso para os nossos alunos, mas também para as crianças e jovens chineses que frequentam as nossas escolas”, referiu Carla Sepúlveda, sublinhando que esta é uma forma de praticar inclusão e integração.
Este projecto, que abrange maioritariamente alunos do 2º ciclo de escolaridade, encontra-se a ser desenvolvido em 10 Agrupamentos de Escolas. As escolas receptoras do projecto são a EB2/3 André Soares, Celeirós, Francisco Sanches, Frei Caetano Brandão, Gualtar, Lamaçães, Nogueira, Palmeira, Trigal Santa Maria e Real. A introdução do mandarim como uma das opções de Língua Estrangeira proporciona aos alunos maior possibilidade de escolha, permitindo que iniciem (ou retomem) a aprendizagem da língua mais falada no mundo.
Segundo a vereadora, a parceria com o Instituto Confúcio tem sido fortalecida ano após ano, reflectindo-se num aumento considerável de alunos que frequentam a disciplina. “Consideramos fundamental pensar na hipótese de aumentar a equipa de Professores a leccionar mandarim para que, assim, a oferta possa abranger mais turmas. Pretendemos de alargar o projecto a mais escolas, assim como estabelecer parcerias entre escolas de Braga e escolas chinesas, de modo que exista uma espécie de intercâmbio cultural”, concluiu Carla Sepúlveda
Recorde-se que a oferta de aulas de mandarim nas escolas do Concelho, consta do Plano Estratégico para o Desenvolvimento Económico de Braga (2014-2026), desenvolvido pela InvestBraga. Esta é uma aposta do Município para diversificar a oferta educativa.
O Presidente da Câmara Municipal de Esposende, Benjamim Pereira, acompanhou, na manhã de hoje, o Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, na visita à instituição GRASSA - Grupo de Ação de Solidariedade Social de Antas, para se inteirar do projeto “Por um Galho - Intervenção Social e Artística pela Natureza", que recentemente venceu o prémio internacional "Amateo Award 2022".
Esta visita do governante ocorre no âmbito do roteiro “Cultura que somos”, centrada no tema da inclusão, cujo objetivo é fomentar a proximidade e o diálogo, no terreno, com pessoas e entidades ativas no contexto da cultura e das artes.
“Por um galho” é um projeto de intervenção social e artística pela natureza, que trabalha a inclusão e a valorização de população sénior vulnerável, através do seu envolvimento na conceção, execução e exposição de instalações artísticas efémeras baseadas na natureza e construídas com materiais naturais.
Na visita às instalações da GRASSA, através da diretora artística e autora do projeto, Gabriela Gomes, e da responsável pela performance Vera Santos, Pedro Adão e Silva teve oportunidade de se inteirar do desenvolvimento deste projeto, que culminará no próximo mês de junho, com a apresentação performativa das peças. Cinco instalações artísticas vão ser expostas no percurso do rio Neiva, em locais que fazem a ligação do concelho de Esposende/distrito de Braga ao concelho/distrito de Viana do Castelo. O Ministro da Cultura manifestou interesse em regressar a Antas nessa altura, para testemunhar in loco o culminar de um projeto sobre o qual teceu rasgados elogios, pelo relevante papel que desempenha, tanto no plano da promoção da cultura como da inclusão social, destacando ainda a componente ambiental do projeto.
Para além de verificar o trabalho que é desenvolvido no âmbito do projeto, Pedro Adão e Silva ouviu os testemunhos dos participantes, mostrando-se agradado com o espírito de partilha e de comunhão entre todos, e com o valor artístico resultante desta iniciativa. O governante considerou mesmo que uma vez envolvidas em projetos desta natureza as pessoas passam a ter outro interesse e sensibilidade pela área da cultura.
Em jeito de boas-vindas, o Presidente da associação GRASSA, Baltasar Costa, expressou “honra e enorme satisfação por visita tão ilustre”, notando que são também parceiros do projeto a associação Rio Neiva, o Parque Natural do Litoral Norte, a Junta de Freguesia de Antas e a Câmara Municipal de Esposende. Expressou reconhecimento à Fundação Calouste Gulbenkian e à Fundação “la Caixa”, realçando que sem o seu apoio não seria possível o desenvolvimento do projeto.
O Presidente da Câmara Municipal, Benjamim Pereira, saudou a GRASSA pelo prémio internacional, considerando que é o reconhecimento da mais-valia deste projeto, nas suas várias vertentes, nomeadamente no plano da inclusão social. “Esta distinção vem reforçar a importância do papel das artes enquanto instrumento de transformação e sensibilização social”, afirmou, considerando estas iniciativas da maior relevância, razão pela qual o Município é também parceiro, e defendeu uma maior parceria e apoio do governo nestas matérias, tanto mais que está também em causa o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, da ONU.