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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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PONTE DE LIMA: TEATRO DIOGO BERNARDES – PROGRAMAÇÃO DE MAIO/25

O Município de Ponte de Lima e o Teatro Diogo Bernardes apresentam, no mês de maio, uma programação cultural dedicada a duas temáticas: a Língua Portuguesa, inserida nas comemorações do Dia Mundial da Língua Portuguesa, no dia 5 de maio, e o direito à diferença tendo como foco a luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia, no âmbito do Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia, no dia 17 de maio.

Mais se acrescenta que, resultado da recente integração do Teatro Diogo Bernardes na RTPA – Rede de Teatros com Programação Acessível, quatro espetáculos agendados terão recurso de acessibilidades (audiodescrição e interpretação em Língua Gestual Portuguesa).

Na área do Teatro, destaque para a coprodução, “LEMBRA-TE DOS MEUS PECADOS” a partir de Hamlet de William Shakespeare, pela Momento – Artistas Independentes, no dia 9 de maio, pelas 10.00 horas, com uma sessão exclusiva para público escolar e no dia 10 de maio, pelas 21.30 horas, uma sessão para público geral. Trata-se de um espetáculo onde este texto icónico transforma-se no centro de uma competição inesperada: um talent show em que jovens atores profissionais e pessoas idosas sem experiência teatral tentarão alcançar a sua melhor versão do monólogo. Realçamos ainda a coprodução, “O POVO DA MONTANHA”, pela Leirena Teatro – Companhia de Teatro de Leiria, em Estreia Absoluta no Teatro Diogo Bernardes, no dia 16 de maio, pelas 21.30 horas, com uma sessão exclusiva para público geral. O espetáculo pretende explorar a luta pela sobrevivência do povo Ik, caçadores-coletores das montanhas de Uganda, que foram forçados a deixar suas terras ancestrais. A partir do livro de Colin Turnbull e inspirado em uma montagem encenada por Peter Brook, o espetáculo combina teatro, música e circo, abordando temas de pertença, identidade e resistência cultural. Estes espetáculos integram a Rede de Teatros com Programação Acessível (RTPA), tendo interpretação em Língua Gestual Portuguesa e Audiodescrição, nas sessões para público geral.

No âmbito do Prjeto Boca Aberta, uma iniciativa do Teatro Nacional D. Maria II e da Fundação "la Caixa", em colaboração com o BPI, e em parceria com o Plano Nacional das Artes e o Município de Ponte de Lima, para o ano 2025, no segmento de criação, será apresentado o primeiro espetáculo “NÃO SE PODE! NÃO SE PODE!”, com textos Inês Fonseca Santos e Maria João Cruz e encenação Catarina Requeijo, no dia 3 de maio, com duas sessões, pelas 11.00 horas e pelas 15.30 horas. O espetáculo integra a Rede de Teatros com Programação Acessível (RTPA), tendo interpretação em Língua Gestual Portuguesa e Audiodescrição, na sessão das 15.30 horas.

Em maio, realiza-se o último espetáculo da rubrica, “Domingos em Banda” (edição 2025), com a Associação Filarmónica Banda S. Martinho da Gandra, com o espetáculo “Novo Mundo Filarmónico”, no dia 18 de maio, pelas 15.30 horas.

Continuando a aposta numa programação inclusiva e acessível, a CIAP – Em Movimento em parceria com a Academia de Música Fernandes Fão de Ponte de Lima, apresentam no dia 23 de maio, pelas 21.30 horas, em Estreia Absoluta no Teatro Diogo Bernardes, o espetáculo “Corpos de Orquestra”. Paralelamente estará patente no Bar do Teatro Diogo Bernardes, entre os dias 22 de maio e o dia 20 de junho, uma exposição e documentário acerca do processo criativo do espetáculo, com inauguração agendada para dia 22 de maio, pelas 15.30 horas, intitulado “Isto não é uma orquestra – O processo”.

Por fim, os Aurum et Purpura – Núcleo de Criação Artístico, apresentam a coprodução “O Edifício Paz”, em Estreia Absoluta no Teatro Diogo Bernardes, no dia 30 de maio, pelas 10.30 horas, com uma sessão exclusiva para público escolar e no dia 31 de maio, pelas 21.30 horas, com uma sessão exclusiva para público geral. Trata-se de um projeto de ópera documental que visa a sensibilização de públicos quanto à realidade da comunidade trans em Portugal e a inclusão de artistas trans no setor da cultura. É uma criação e performance de uma ópera contemporânea em colaboração com a comunidade trans – através da sua participação direta na dramaturgia e na escrita do libreto – e com a participação de uma encenadora/performer e uma cantora lírica da comunidade trans. Este espetáculo integra a Rede de Teatros com Programação Acessível (RTPA), tendo interpretação em Língua Gestual Portuguesa e Audiodescrição, na sessão para público geral.

Todos os bilhetes para os eventos podem ser adquiridos na bilheteira física do Teatro Diogo Bernardes, de segunda a sexta-feira no horário normal de funcionamento ou então online, no site da BOL – teatrodiogobernardes.bol.pt

Bilhetes à venda na bilheteira física do Teatro Diogo Bernardes ou na bilheteira eletrónica em: https://teatrodiogobernardes.bol.pt.

Venha ao Teatro! Venha ao Teatro Diogo Bernardes. Esta também é a sua casa.

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VALENÇA CELEBRA A CULTURA E A LITERATURA NA FEIRA DO LIVRO 2025

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A Feira do Livro de Valença regressa ao Jardim Municipal de 23 a 28 de abril, com um programa repleto de atividades para todas as idades. Organizada pela Câmara Municipal de Valença, em parceria com a Rota do Livro, e com a colaboração do Agrupamento de Escolas Muralhas do Minho, da Associação Musical S. Pedro da Torre, da Academia de Música Muralhas do Minho e outras entidades locais, a feira promete ser um ponto de encontro para amantes da leitura, da música e das artes.

Esta edição conta com a presença de destacados escritores nacionais e locais, que apresentarão as suas obras e participarão em conversas literárias. Entre os nomes confirmados estão:

- Filipe Bacelo – Autor de "O Lobo Alecrim e o Respeito pelas Diferenças";

- Mariana Jones – Autora de "A Tirar Macacos do Nariz";

- Bia Machadinho – Autora de “De São Teotónio a Valença – Uma vida de Histórias”;

- Anabela Mendes – Contadora de histórias, com "O Beijinho";

- Susana Corvas – Contadora de “Histórias em família”, com ‘História do

Kamishibai – O nascimento do Dragão’;

- José Matos – Historiador, com "Atlas Histórico do 25 de Abril" e "Rumo à Revolução";

- André Costa – Autor de "Velas de Vénus";

- Ana Sofia Maia - Contadora de “Histórias em família”, com ‘O lobo que descobriu o país dos contos’;

- Susana Oliveira – Escritora de "Olhar de Pecado";

- Li Marta – Autora de "Até Já, Meu Amor”;

- Rita Nicolau – Escritora de "Gusta, a Trapicheira";

- Carlos Nuno Granja – Autor de "Tralhas e Coisas do Sr. Loisas";

- Kátya Santos – Autora e ilustradora de "Aurora";

- Manuela Fernandes – Yogar com histórias”, com ‘Os primeiros Ritmos da Primavera”;

- Sónia Marques Oliveira – Escritora de "Guarda-me na tua Primavera";

- Vitória Ferreira – Autora de "Será que te Amo?";

- Palmira Clara – Escritora de "A Pequena Catarina e a Terra Mágica";

Além dos encontros com autores, a feira inclui espetáculos de marionetas (adaptação do conto "O Canteiro dos Livros" de José Jorge Letria), concursos de leitura, conversas literárias moderadas por Narciso Serra, Isabel Costa e Rosário Pereira, concertos com o Grupo de Cordas 6tàs9, a Juventude Canta Abril, da Associação Musical de S.Pedro da Torre e a Academia de Música Fortaleza de Valença e convidados e exposição "O Cravo que Resiste" – Uma homenagem ao 25 de Abril, com cartazes históricos

Horários:

23 de abril: 10h00 – 19h00

24 a 26 de abril: 10h00 – 24h00

27 e 28 de abril: 10h00 – 19h00

A Feira do Livro de Valença é um evento gratuito, dirigido a toda a comunidade, reforçando o compromisso do município com a promoção da cultura e da educação.

Consulte a programação completa nas redes sociais do Município de Valença ou em www.cm-valenca.pt

BARCELOS DIVULGA INICIATIVAS CULTURAIS EM MAIO E JUNHO

Teatro, Música, Cinema e Stand-up no Theatro Gil Vicente em maio e junho

Se gosta de cultura, diversão e boas histórias, prepare-se! O Theatro Gil Vicente tem prevista uma excelente e diversificada programação para os meses de maio e junho, oferecendo mais de vinte espetáculos para todos os gostos e idades.

Maio

O mês de maio é dedicado aos CANTAUTORES. Nos dias 15, 16 e 17 de maio, não perca os concertos de Homem em Catarse, João Gil e A Garota Não. Além disso, a programação musical de maio inclui também o ciclo ‘Jazz ao Largo’, que regressa no dia 14 com o renomado guitarrista Marc Ribot.

No dia 24 de maio, às 22h00, é a vez de Myles Sanko e sua banda apresentarem uma mistura de funk, soul, jazz e influências diversas. Ainda no âmbito do ‘triciclo’, o espetáculo Collignon acontece no dia 23, às 22h00.

Teatro para toda a família

As tardes de domingo de maio também são especiais para os mais pequenos. No dia 11, às 16h00, a peça “Teatro às três pancadas”, pela CENDREV, promete divertir as crianças. No dia 18, às 16h00, o Radar dos Sons apresenta “Mão Verde”.

Teatro e cinema

Para os amantes do teatro, há duas peças imperdíveis: “Cambedo 1946”, no dia 10, às 21h30, pelo Teatro de Balugas, e “Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa”, no dia 30, às 21h30, pela Cassandra.

No cinema, a Zoom promove três noites de filmes: no dia 13, “Voltareis” de Jonás Trueba; no dia 27, “The Shrounds - As Mortalhas” de David Cronenberg; e, no dia 31, “A Grande Corrida”, de Miguel Gomes. As sessões começam às 21h30 e a entrada é paga.

Stand-up comedy e diversão garantida

Para quem gosta de humor, o espetáculo de stand-up comedy “Overbooking”, com Joel Ricardo Santos, acontece no dia 21, às 21h30.

Programação de Junho

Tal como maio, junho promete ser um mês repleto de espetáculos, para todos os gostos e idades. Celebrando o Dia Mundial da Criança, no dia 1 de junho, às 16h00 e 18h00, o espaço TGV recebe a peça “Minutos Mágicos – O Espetáculo”, com Mário Daniel. Além disso, no dia 15 de junho, às 10h00 e às 11h30, há música para bebés (de 0 a 3 anos) com “Tatabitato”, pela Gira Sol Azul.

No teatro, o destaque vai para o espetáculo “Reparations, Baby!”, de Marco Mendonça, no dia 14 de junho, às 21h30. Produzido pelo TNDMII – Teatro Nacional D. Maria II, este espetáculo aborda a questão do pagamento de reparações pelos crimes do colonialismo português, com uma abordagem inovadora ao apresentar o primeiro “game show” português para pessoas negras.

Nos dias 6 e 7 de junho, às 21h30, o TGV também recebe a peça “Cama para 4”, por Carlos Cunha Produções.

Cinema, Dança e Música

A Associação Zoom – Cineclube continua a trazer cinema ao Theatro Gil Vicente. No dia 17 de junho, às 21h30, será exibido “Breves Encontros”, e no dia 24, às 21h30, “O Longo Adeus”. As sessões têm entrada paga.

Na dança, o dia 8 de junho reserva duas sessões do espetáculo de final de ano da EDOC – Escola de Dança Olga Cunha, chamado “Elementos”, às 16h00 e 18h00. De 26 a 29 de junho, acontece o Barcelos Tango Festival, promovido pela Associação Educate Clube, uma oportunidade única para os amantes do tango.

Na música, às 22h00 do dia 18 de junho, Catarina Carvalho Gomes apresenta o seu espetáculo, integrado nos concertos ‘triciclo’.

Fora de Portas: Cultura ao Ar Livre

A programação “Fora de Portas” leva ao Paço dos Condes e ao Jardim Velho dois espetáculos musicais: no dia 9 de junho, às 22h00, “The Point”, e, no dia 28, às 18h00, o baterista e percussionista João Pais Filipe.

Ingressos e Reservas

Os bilhetes para os espetáculos no Theatro podem ser adquiridos no local ou reservados por e-mail (tgv@cm-barcelos.pt) ou telefone (253 809 694).

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FAMALICÃO ESTÁ A DESENVOLVER UM PLANO DE AÇÃO PARA A CULTURA

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O Município de Vila Nova de Famalicão está a criar um Plano de Ação para a Cultura que vai vigorar até 2030. O documento estratégico vai servir de “bússola” para as políticas municipais e, além de um diagnóstico alargado do concelho, conterá a visão estratégica, objetivos, resultados e metas a atingir até ao final desta década, no que refere à área cultural.

“A elaboração deste documento vai permitir-nos obter informação valiosa sobre o estado da cultura no nosso território e é mais uma ferramenta de trabalho que temos ao nosso dispor”, comenta a propósito o vereador da Cultura da Câmara Municipal, Pedro Oliveira, acrescentando que vai resultar num “plano de ação estruturado, baseado numa autêntica ‘radiografia’ do ecossistema cultural do nosso concelho, sem descurar as perspetivas e expectativas da comunidade famalicense”.

Refira-se que a elaboração do Plano Estratégico e de Ação para a Cultura arrancou no primeiro trimestre deste ano, com a definição das linhas orientadoras e parte operacional. O diagnóstico do estado da cultura no território está a decorrer desde o passado mês de março, envolvendo a auscultação de técnicos, instituições, artistas e cidadãos, tendo em vista o mapeamento e análise crítica do estado atual do setor cultural e criativo no concelho, bem como a identificação das principais necessidades, problemas e oportunidades neste âmbito.

Este trabalho foi dado a conhecer ao Conselho Municipal da Cultura no passado dia 14 de abril, num encontro que decorreu na Casa das Artes e que ficou também marcado pela realização de uma sessão de auscultação técnica, envolvendo a recolha de perceções sobre a vida cultural local e as políticas culturais do município, bem como de ideias sobre as prioridades futuras nesta área, dirigida aos membros deste órgão.

Com base na informação que está a ser recolhida, serão traçados objetivos estratégicos, que serão suportados por um plano de ação, que conterá propostas de projetos estruturantes, redes e parcerias, entidades a mobilizar, oportunidades de financiamento, resultados a alcançar e orientações para a implementação, monitorização e avaliação do plano.

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MUNICÍPIO DE ESPOSENDE CONCEDE APOIO DE 60 MIL EUROS PARA ATIVIDADES CULTURAIS

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Parceria com instituições enriquece agenda cultural de 2025

A comprovar a relevância que a promoção da cultura assume no plano da gestão municipal, a Câmara Municipal de Esposende vai atribuir diversos apoios, no montante global de 60 000 euros, a um conjunto de associações culturais do concelho.

Tais apoios destinam-se a financiar a realização de diversos eventos, ao longo do corrente ano, concorrendo para a dinâmica cultural do concelho, enquadrada numa estratégia alargada de promoção e desenvolvimento do concelho, em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU.

No calendário de eventos concelhios, o Festival Internacional de Folclore de Esposende, que se realiza anualmente no verão, assume já um relevante papel no domínio desta vertente cultural e etnográfica. O Município conta com a parceria do Grupo Associativo de Divulgação Tradicional de Forjães na organização e logística deste certame. Para tal, disponibiliza um apoio de 10 000 euros, para financiar as despesas com os grupos convidados e com a produção do espetáculo.

Igual montante será transferido para o Centro de Formação Musical de Belinho, para apoio à realização do programa comemorativo dos 25 anos da instituição, responsável por proporcionar a introdução à educação musical e por potenciar percursos académicos relevantes na área da música.

Por via da parceria que tem mantido com a Orquestra da Costa Atlântica (OCA), o Município tem vindo a proporcionar, em todo o território concelhio, a realização de concertos sinfónicos, de música de câmara e pedagógicos, programação à qual pretende dar continuidade em 2025. Neste sentido, é atribuído à OCA o montante de 25 000 euros.

A vertente teatral é outra área a que o Município tem dado especial enfoque, nomeadamente através do fomento do teatro amador. É neste contexto que se insere o apoio de 7 500 euros ao GATERC – Grupo de Teatro Amador Esposende Rio Cávado para a realização do plano anual de atividades desta coletividade.

O mesmo montante, 7 500 euros, é atribuído ao NICE – Núcleo de Intervenção Cultural de Esposende, igualmente para apoio às atividades a desenvolver no decurso deste ano.

“Constituindo a área cultural um dos domínios de intervenção a que a Câmara Municipal de Esposende tem vindo a dar especial importância, temos vindo a consolidar o garante de parcerias com os agentes locais de intervenção cultural, por via do apoio e/ou comparticipação da sua atividade”, refere o Presidente da Câmara Municipal, Guilherme Emílio, assinalando “o nível de excelência da atividade desenvolvida por estas coletividades e o papel determinante que desempenham no panorama cultural do concelho”.

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VALENÇA VAI AMANHÃ SER PALCO DA CULTURA DA RAIA DO NOROESTE PENINSULAR

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O Edifício da Antiga Alfândega de Valença será o palco para as comemorações dos 30 anos da Associação Cultural e Pedagógica Ponte nas Ondas (PNO), quarta-feira, 26 de março, durante toda a manhã, com um programa especial de emissão de rádio e televisão.

Esta jornada radiofónica transfronteiriça especial, em direto, a partir de Valença, junta-se a outra a partir de Lisboa e de mais sete pontos da Galiza, entre as 9h (PT) e as 13h (PT).

Em Valença as atividades começam às 9h (PT) com a atuação o Coro da Academia de Música da Fortaleza de Valença numa sessão de abertura que contará, ainda, com a presença de José Manuel Carpinteira, presidente da Câmara Municipal de Valença, Enrique Cabaleiro, Alcalde de Tui, Esmeralda Carvalho e Santiago Veloso, presidentes de PNO e do antropólogo Álvaro Campelo.

Para as 9h35 (PT) está prevista a atuação de Augusto Canário e de Bieito Lobarinhas.

Às 9h50 (PT) será a vez da Escola Muralhas do Minho de Valença apresentar o trapicho na raia com uma entrevista à valenciana Augusta Santana e às 10h10 (PT) com uma entrevista à cineasta valenciana / tudense Diana Gonçalves que contará histórias de mulheres na raia.

Às 10h25 (PT) a Escola de Santa Maria Maior de Viana apresenta as mulheres da Ribeira de Viana.

Para as 10h40 (PT) agenda-se a atuação do grupo valenciano Luar do Minho.

Às 10h50 (PT) será a vez da Escola de Penafiel Sudeste contar lendas e tradições do Norte de Portugal e da Galiza e às 11h15 (PT) será a vez da Escola de Melgaço apresentar o seu artesanato e etnografia e às 11h35 (PT) o IES Perez Tizon com ofícios tradicionais.

Para as 11h50 (PT) agenda-se a atuação de Pancho Álvarez.

Às 12h00 (PT) será apresentada a Cantata de António Variações pela EB 2 /3 de Caminha, seguida do Agrupamento de Monção, às 12h10 (PT), com lendas e pregões com uma entrevista às autoras do livro “Os de lá de Riba”.

Esta maratona de rádio e televisão encerrará com a atuação da TUNESCE – Tuna Académica da Escola Superior de Ciências Empresariais de Valença.

Este programa especial, com nove emissões em direto em Portugal e na Galiza, contará com a participação de 70 centros educativos, desde as primárias até às universidades, várias rádios destes territórios e a cobertura especial da RTP e da RNE.

Esta emissão especial poderá ser acompanhada, também, em www.pontenasondas.org e www.escolasnasondas.com.

Ponte … nas Ondas! celebra 30 anos de vida com um amplo respaldo pelo seu trabalho reconhecido com o Prémio da Cultura Galega 2023, na categoria língua e com a inscrição do seu trabalho no registo de boas práticas como Património Cultural Imaterial da UNESCO, no XVII Comité Intergovernamental da UNESCO, que se realizou em Marrocos. Nessa ocasião a UNESCO parabenizou a associação pelas suas iniciativas “que enfatizam a participação das comunidades na salvaguarda do património cultural imaterial compartilhado”.

“PONTE DE LIMA CULTURAL” DEVERIA MENCIONAR AS FONTES DOS SEUS ARTIGOS

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“Ponte de Lima Cultural” constitui uma das páginas da internet que integram o portal do município de Ponte de Lima. Uma ideia interessante não fosse o caso de se encontar algo enviesada em relação aos seus propósitos culturais.

Constatamos que a mesma parece orientar-se de uma forma que peca pela falta de honestidade intelectual, visto frequentemente não referenciar as fontes – autores e publicações – algumas das quais ligadas a Ponte de Lima como sucede com a revista “O Anunciador das Feiras Novas”.

O responsável da referida página que desconheço por se tratar de um anónimo revela com esta atitude uma medíocridade que em nada abona a entidade que o incumbiu da tarefa – a Câmara Municipal de Ponte de Lima. Situação que lamentamos!

BARCELOS: ACIB DEBATE O VALOR DA LÍNGUA PORTUGUESA NO MERCADO DOS NEGÓCIOS

A ACIB-CCI – Associação Comercial e Industrial de Barcelos e o IMLUS - Instituto do Mundo Lusófono organizam no próximo dia 27 de março pelas 15 horas, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Barcelos, o Encontro "Valor Económico da Língua Portuguesa".

É objetivo deste evento discutir e aprofundar o valor da língua portuguesa no mercado dos negócios e de como se pode aproveitar este potencial para fazer crescer as relações económicas e fazer crescer as empresas.

O Encontro "Valor Económico da Língua Portuguesa!" terá importantes oradores da Lusofonia com ligações e conhecimento do mundo dos negócios, bem como personalidades das Embaixadas que nos darão a conhecer relevantes conhecimentos e nos abrirão novos caminhos nos negócios e nas relações internacionais.

Com este evento será possível fomentar o alargamento das redes de contacto assim como alargar os conhecimentos sobre como aproveitar a língua portuguesa para fazer negócios.

A participação é gratuita, mas de inscrição obrigatória.

https://servicos.acib.eu/seminarios2025/valor-economico-lingua-portuguesa/valor-economico-lingua-portuguesa-form.htm

O QUE É UM PICHELEIRO?

No Minho e de um modo geral em todo o norte do país é vulgar designar-se por picheleiro o indivíduo que tem por ofício a instalação e reparação de sistemas de canalização, sejam eles de distribuição de água, gás ou rede de esgotos. Na prática, o mesmo que a sul se designa por canalizador.

Acredita-se que o termo tenha origem na palavra “pichel” que designa um recipiente de estanho que outrora se usava para beber vinho. E, por extensão, passou a identificar todas as pessoas que trabalhavam com esse metal, nomeadamente caleiras e algeroses para escoamento de águas pluviais.

Embora tendo o vocábulo “picheleiro” entrado em desuso no sul do país, existem no entanto vestígios da sua utilização, nomeadamente na toponímia de Lisboa onde se regista o nome “Bairro da Picheleira”.

O GALEGO TEM FUTURO – CRÓNICA DE MARISOL TUÑAS RODRIGUEZ

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Este e o caminho correto para o Galego ter Futuro ir unido o Portugues por ser a mesma lingua,,O ;portugues e uma das linguas mais faladas no mundo E u galego por mais idioma que lhe chamemos nao e conhocido devido os postidilhos politicos que o estan Oprimindo o o mesmo tempo esprimindo por si poden sacar negocio con el, savendo que os Propietarios do galego somos o pavo,,Falemos u Galego em Portugues,,E falaremos o Galego Correto,,

GALIZA: ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE A SITUAÇÃO DA LÍNGUA DOS GALEGOS HOJE – CRÓNICA DE KATURO BARBOSA

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A história da língua dos galegos tem sido, realmente, uma história clínica nas últimas décadas. Entramos no século XX com mais dum 90% de falantes nativos e uma saúde linguística que não tinham bascos e catalães. Esta pequena comunidade de hispano-parlantes estava constituída por pequenos grupos de falantes procedentes de diversas regiões espanholas e cujo número não se aproximava do 10% da população da Galiza, mormente vinculados à administração, ao exército ou às hierarquias eclesiásticas, todos eles dependentes do projeto político espanhol de signo castelhano. O grosso da população galega falava a sua língua histórica.

Foi durante esse século XX, que nasceu o galeguismo político de marcada vocação nacional galega, cujo objetivo era a reconstrução da Nação, tendo como ícones principais, o apego à terra, a sua tradição etnográfica e sobre tudo, à sua língua, que até o momento, todos os intelectuais reconheciam como uma variante da língua ibero-ocidental, conhecida pelo mundo com o nome de português e que na própria Galiza foi sempre identificada com o nome de “galego” de maneira ininterrupta desde os inícios.

Esses foram os começos, mas pelo meio houve vários terramotos políticos que desviaram e deturparam o projeto: duas ditaduras com um guerra civil pelo meio em que se imporia novamente o castelhano e uma tentativa, aparentemente democratizadora à morte do ditador que favoreceu a chegada duma autonomia descentralizadora, a qual implicaria a existência duma vida política galega interna, que se marcaria o objetivo fundamental de defender os interesses do país, assim como a oficialização da língua dos galegos que se supunha daria pulo ao nosso idioma tradicional. O franquismo tinha trazido a chegada dos média e a obrigatoriedade dum ensino público em castelhano, pelo que se começava a visualizar como o número de falantes do galego minguava pouco a pouco. Se nos inícios do século eram mais de 90% de falantes nativos, nos anos 70’s do século XX, havia um 80%, aproximado, de falantes, fluentes na língua do país. Mas aquela autonomia conseguida com sangue, suor e lágrimas, acabou pervertida em mãos de ex-franquistas, aqueles caciques que tanto tinha criticado Castelão nas suas obras literárias e nos seus comícios. Isto fez com que o idioma dos galegos, nas mãos dos que mantiveram o poder na ditadura, parecesse a galinha a ser guardada pela raposa. Tudo sob a olhada dum galeguismo abafado pelo momento histórico, inicialmente inexperiente, que necessariamente participava da legalidade construída pelos legisladores procedentes do antigo regime, carente dum sistema partidário plural e amplo que fosse capaz de atingir todo o espetro social galego e longe da bagagem pedagógica e tutoria do galeguismo anterior à guerra, exilado ou perdido nas valetas.

Para além disso, a marcação e a desconfiança do Estado, temeroso pelo tamanho do potencial da possível galeguidade consciente dum terceiro nacionalismo que menorizasse os partidos espanhóis no jogo parlamentar, manteve o movimento nacional galego sob o olho observador dos poderes estabelecidos. A gestão perversa da autonomia galega de quem era inicialmente contrário a ela, fez com que em quarenta anos de autonomia, o número de falantes passasse do 80% nos finais dos anos 70’s, a um escasso 50% em 2025, onde mais do 75% dos menores de idade resolvem a sua vida em castelhano, língua incutida desde as escolas, focos de castelhanização, desde os média espanhóis e desde uns média galegos de ínfima qualidade que serviram e servem de foco de difusão das diretrizes galegófobas do poder. É a primeira vez na história da Galiza em que o número de hispano-parlantes supera o número de galaico-parlantes, ou lusófonos, nativos, os quais sofrem um baixada maior, em quarenta anos, do que nos últimos cinco séculos.

A situação via-se vir, mas ainda que a notícia resultasse especialmente estridente, não causou uma grande sensação nos média galegos, que tiraram importância a esta notícia de grande profundidade histórica, só na população mais consciencializada, criando posicionamentos discursivos que, nuns casos serviram para reafirmar a galeguidade, embora noutros casos, para tirar a máscara de alguns etnosuicidas e linguófobos anti-galegos desnaturados. Por sinal, devemos lembrar, como o atual presidente da Junta partilhou espaço na manifestação contra a plena oficialidade do galego em fevereiro de 2009, organizada por uma associação que advoga pela negação da necessidade do conhecimento do galego, por todos os galegos. Essa manifestação foi bem valorizada publicamente pelos média espanhóis e pelo próprio partido do governo galego que se apoiou neles para ganhar as eleições ao Parlamento Galego desse ano, embora com um apoio do 28% do total dos votantes galegos[1]. Isto contrasta, com a negativa valorização que esse mesmo partido, ainda hoje no poder, manifesta contra a manifestação que se vai celebrar o próximo 23 de fevereiro em denúncia da política linguística executada na Galiza desde 1981 e que está levando a língua dos galegos à debacle.

Dentro de todo este caos, a gestão da língua tem sido muito eficaz para causar este dano enorme enxergado agora, com o apoio de alguns autodenominados galeguistas que exerceram de eficiente correia de transmissão dessa gestão durante muito tempo. É agora que se vê como a língua se esfuma, quando sentem o apuro de protestar contra a perda de falantes. Como se fossem inocentes.

A consideração do galego como uma língua independente do resto do ibero-românico ocidental, sendo-lhe aplicado um padrão linguístico dependente do ibero-românico central e portanto, um protótipo antinatural e daninho, tem sido a arma fundamental desta prática glotofágica que fornece uma imagem de inutilidade e subserviência a respeito da língua do Estado. Os criadores da arma têm sido a RAG (Real Academia Galega) junto com o ILG (Instituto da Língua Galega), instituições oficiais no organograma do poder, que determinaram a feição da língua e portanto essa imagem inoperante de língua dispensável. Para além da castelhanização maciça do seu corpus gráfico, léxico, morfossintático e o tratamento de falar subsidiário e dependente do castelhano, levou-se a cabo a deturpação das falas nos media e no ensino, e nos últimos tempos, a proibição de ministrar aulas nas matérias técnicas e científicas na língua do país, nomeadamente, Matemáticas, as Ciências Tecnológicas, assim como a Física e Química[2]. Todo isto foi efetivado pelos gestores, nomeadamente, os distintos governos galegos havidos desde os inícios da autonomia até agora.

Da mesma maneira, a situação de apuro provocada pelo independentismo catalão dentro do Reino da Espanha, obrigou à negociação e à pressão sobre a gestão das línguas do Estado, pondo em questão a histórica política supremacista de signo castelhano praticada na Espanha, reposicionando os galeguistas nesse tabuleiro de xadrez. A vontade de oficializar o catalão e o basco na União Europeia faz com que os nacionalistas galegos respondam na mesma medida, imitando as estratégias e duplicando os objetivos, como se as línguas fossem iguais ou como se estas apresentassem uma mesma problemática. O seguidorismo do nacionalismo galego levou a pedir a oficialização do galego nas mesmas instâncias, o que poderia ser viável para o catalão, incluso para o basco se certas circunstâncias se derem dentro do próprio Estado Espanhol. Mas no caso galego, e tendo em conta todos os condicionantes identitários da língua, assim como os reconhecimentos das legalidades linguísticas presentes na própria UE, parece-nos coisa inviável e impossível, sobretudo, se esse galego mantém essa padronização de novilíngua castelhanizante de recente criação e essa falsa filosofia de “língua irmá pero diferente” do português, adaptada do elaboracionismo croata, surgido do infeliz conflito linguístico da antiga Jugoslávia, em que uma língua una, falada em quatro países, passam a ser quatro línguas escritas diferente[3]. Do nosso ponto de vista, o pedido de oficialização do chamado “galego” nas instituições europeias está errado. Não nos parece viável, pois como português, já é oficial desde 1986, e nomeadamente como galego, desde 1994, em que José Pousada, deputado galego da C.G. (Coligação Galega), fez os trâmites para assim ser reconhecido[4]. Se não for assim, a deputada Ana Miranda não poderia intervir num plenário do Parlamento como tantas vezes tem participado, na sua língua[5] ou vermos o absurdo de presenciarmos outra deputada galega a pedir a oficialização do “galego” falando em galego[6]. Um basco ou um catalão não poderiam fazer isso, porque as suas línguas, infelizmente, ainda não são oficiais, mas uma galega, sim pode fazê-lo, justamente, porque a sua língua é oficial. Valle-Inclán, teria achado um magnifico tema para uma obra[7].

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José Pousada

A praxe de usar a língua dos galegos no Parlamento Europeu não é nova, pois, anteriormente o deputado Camilo Nogueira e antes, o próprio José Pousada levaram a cabo essa prática linguística com total consciência de estarem utilizando de maneira oficial a sua língua num âmbito supranacional.

O pedido de oficializar, já não uma língua como é o basco ou o catalão, mas uma variante duma língua, nascida na Gallaecia medieval, e já oficial na UE, com um padrão diferente à usada historicamente, consolidaria a desfeita linguística na Galiza e cumpriria com os objetivos da política do PP, cujos resultados estão à vista nos últimos tempos. A oficialização de variantes das línguas já oficiais, mas implementadas com normas diferentes às reconhecidas e consolidadas como normas cultas e de prestígio histórico, parece-nos absolutamente impossível, porque se isso se levasse a cabo, saberíamos do caos internacional que isso causaria. A comunidade internacional veria nascer línguas novas que não têm razão de ser, como o norte-americano, o australiano, o quebequense, o argentino ou dentro da própria Europa, o valão, o andaluz, o romanhol, o picardo ou o brandemburguês, desafiando toda a praxe racional do uso das línguas dum ponto de vista internacional e seria contrário a toda funcionalidade linguística. Num caso esmagador como este suposto, a União ver-se-ia, irremediavelmente, na necessidade de reconhecer de maneira absolutamente urgente uma única língua oficial, que provavelmente seria o inglês, para glória do Tio Sam.

Esta tentativa de oficializar a variante galega, também não é nova, houve uma tentativa no governo de Tourinho, presidente da Junta da Galiza entre 2005 e 2009, em que se atribuiu a primazia do uso do “galego” na Europa[8], sem ele saber que anteriormente, até representantes de certos movimentos sociais galegos na defesa dos interesses legítimos da Galiza, têm estado presentes em Bruxelas usando a língua do país[9].

A saída para a língua dos galegos na UE é o reconhecimento por parte das autoridades galegas e espanholas da oficialidade do galego como variante do português, com o padrão português e uma gestão da língua similar à do alemão, o qual tem diferente gerenciamento se é para a Alemanha ou é para a Áustria. As diferenças internas de ambas falas alemãs, quer da República Federal como da República austríaca, exigem um tratamento diferente sendo a mesma língua. O chamado Protocolo Nº 10 garante o reconhecimento da variante austríaca sob a lei internacional do alemão austríaco, percebendo o alemão como língua pluricêntrica. Em parte e em relação à língua dos galegos, assim é reconhecido no Informe Killilea elaborado por José Pousada em 1994 com o apoio do Presidente do Parlamento Europeu na altura Egon Kelpsch, em que se reconhece o galego como uma variante nacional galega da língua portuguesa[10]

Este desleixo histórico exercido contra a língua é visualizado agora, quando se percebe muito perto o abismo linguístico e algumas organizações são capazes de tomar consciência do fiasco praticado nos últimos quarenta anos em que se investiram milhões e milhões de pesetas, antes, e de Euros, depois, numa suposta “normalização” do galego, cujos resultados estão-se vendo inversos aos predicados durante muito tempo, insistindo e reincidindo no erro uma e outra vez, justificando, mesmo desde algum falso galeguismo, as políticas de substituição linguística da Junta. Em qualquer país normal, isto seria considerado um suposto delito de prevaricação, que ninguém pareceu ver nunca… O que resulta muito curioso é que agora, algumas destas instituições façam como se estivessem indignadas, como se não fossem também responsáveis como instrumentos do desastre. É hora de abrir os olhos, de o galeguismo mudar de estratégia, de desmascarar os autênticos objetivos e tirar-lhe a máscara àqueles que quando iam nas manifestações em favor da “imposición del gallego” arguissem que estavam a defender não sei bem quê tipo de liberdade, mas agora que há galegos que vão manifestar-se pela sua língua, resulta que estão politizados e a iniciativa é pouco menos do que horrível. A Galiza tem um cancro, representado por uma toxicidade política e linguística de longa data que parece não ter fim. Só parece ter fim a nossa língua e a nossa condição de galegos. Superemos o cancro com medidas decididas por parte do galeguismo, entre as quais está a de mudar absolutamente de rumo, tanto do ponto de vista linguístico, como político.

Esta é uma história muito mal contada, muito deturpada pelos média em mãos de políticos funestos apoiados na desinformação, no desconhecimento da gente e no pior da praxe política. A Galiza não merece isto, os galegos não merecemos isto, a língua dos galegos, o galego, o português da Galiza, não merece isto. A nossa língua é internacional, é oficial na UE e em todas as organizações internacionais em que qualquer país lusófono estiver presente, só é mal tratada numa importantíssima parte do seu lugar de nascimento, na Galiza de hoje, e os galegos devem reagir, por supervivência, por dignidade e porque não se podem permitir ver como a sua língua ancestral, língua de reis e de poetas, se veja jogada pelo vaso da sanita por um conjunto de malfeitores com poder.

Acordem e reajam, já. O duvidoso mérito de obter o recorde Guinness duma administração governamental em reduzir o número de falantes duma língua no menor tempo possível, têm-no os governos da Comunidade Autónoma Galega e com semelhante marca não cabe outra coisa do que desconfiar dele. Esta gente, responsável dos destinos da Galiza e da sua língua nos últimos quarenta anos, não cabem no conceito de democracia.

[1] O sistema eleitoral galego, seguindo a lei d’Hont não favorece a representação de partidos políticos com menos do 5% dos apoios, o que favorece as maiorias absolutas continuas e constantes do partido que leva no poder quase quarenta anos. Isso, junto com as denúncias por irregularidades legais, corrupção e outras perversões políticas e penais, favorecem a perpetuação no poder do partido em questão. Nessas eleições, o 28% é do censo total, incluídas as abstenções. Lido de outra maneira: O 72% dos votantes galegos não apoiou o partido que governa com maioria absoluta na Galiza desde 1981 (exceto seis anos, o que nem chega às duas legislaturas completas)

[2] DECRETO 79/2010, de 20 de mayo, para el plurilingüismo en la enseñanza no universitaria de Galicia: https://www.xunta.gal/dog/Publicados/2010/20100525/Anuncio17BE6_es.html

[3] http://despertadoteusono.blogspot.com/2024/08/o-servo-croata-um-mal-exemplo-para-os.html

[4] https://despertadoteusono.blogspot.com/2012/02/o-galego-ja-e-oficial-na-uniao-europeia.html

[5] https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=VgxR3XHhKaM

[6] https://www.youtube.com/watch?v=OvC-QfiR9wc

[7] Valle-Inclán, escritor galego em castelhano, foi o precursor dum estilo literário denominado de Esperpento, que se carateriza pela apresentação grotesca e bizarra dos personagens, as circunstâncias e o abuso do contraste e distorção da realidade.

[8] https://despertadoteusono.blogspot.com/2011/12/nossa-lingua-nas-instituicoes-europeias.html

[9] https://despertadoteusono.blogspot.com/2014/05/manuel-garcia-do-mel-eu-falei-galego-no.html

[10] https://www.youtube.com/watch?v=Zxe_CieHB_U

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Rueda, atual presidente da Junta, na manifestaçao contra o galego

BARCELOS DIVULGA PROGRAMAÇÃO DE MARÇO E ABRIL NO THEATRO GIL VICENTE

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Daniel Pereira Cristo, Fábia Rebordão, Duarte Pita Negrão, Diogo Infante e Benedita Pereira são alguns dos nomes mais sonantes da programação do Theatro Gil Vicente, para os meses de março e abril.

Teatro

A programação arranca com um espetáculo de teatro para o público infantil com dose dupla, que levará pais e filhos por uma viagem ao imaginário. A rubrica “Em família no TGV” reserva a tarde de domingo, dia 2, às 16h00, para a peça “Roda-Viva (a Menina e o Círculo), apresentada pela Hipótese Contínua. Outra proposta é a subida a cena de “A Maior Flor do Mundo e as Pequenas Memórias”, apresentada pela Leirena teatro, no dia 23, às 16h00. Nos dias 9 e 23, há oficina para bebés (dos 6 meses aos 5 anos), com duas sessões, às 10h00 e às 11h30. No dia 9, é apresentada a peça “Há um Rio Nesta Gota”, pela Frenesim; e no dia 23, a peça “Experimentar Cerâmicas”, pela Oficina Josefina.

No dia 21, às 20h00, é a vez dos mais crescidos (maiores de 12) assistirem à peça de teatro-jantar “Comer a Terra – uma peça de teatro - comestível”, pelo Teatro da Didascália.

O dia 29, às 21h30, é dedicado à entrega dos prémios “Gil Vicente - Prémios do Teatro Amador Europeu”, organizados pelo Teatro de Balugas, seguindo-se a apresentação da peça “Felicidade Roubada”, pela Malanka Theater (Ucrânia).

Cinema, Dança e Música

Quanto a cinema, o TGV apresenta, no dia 18, a sessão dupla – Ciclo de Cinema Pedro Costa, com duas películas: “Ossos”, de Pedro Costa e “Sacavém”, de Júlio Alves. No dia 25, mais uma dose dupla - Ciclo de Cinema Pedro Costa, com: “Filhas do Fogo”, de Pedro Costa e “Diálogos de Sombra”, de Júlio Alves. As sessões, no âmbito do Cineclube ZOOM, são às 21h30 e têm um custo de 3,5 euros.

Da arte da tela para a arte da dança, a programação de março do Theatro Gil Vicente inclui o espetáculo de música e dança “Uma Melodia, uma Viagem”, pela EspaçoM & Arca Dance Studio, no dia 9 de março, às 16h00 e 18h00.

Na música, o ciclo de concertos ‘triciclo’ continua a trazer ao espaço vicentino grandes vozes: no dia 7, às 22h00, a cantautora Catarina Carvalho Gomes e, no dia 15, a artista musical Mary Ocher.

No dia 8, cabe à Tuna Feminina do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave levar à sala de espetáculos o “IPCA Solidário”.

Já no dia 14, às 22h00, é a vez do músico e cantautor Daniel Pereira Cristo subir ao palco com o espetáculo “Malva Globo”, da produtora Arca de Sons Associação Cultural.  A fechar o mês, no dia 22, pelas 22h00, há mais música, desta feita Fado, com Fábia Rebordão, pelas Pontas Soltas.

A programação de março no TGV termina com humor: stand-up comedy “Luzes”, por Duarte Pita Negrão, no dia 26, às 21h30. A sessão tem um custo de 10,00€.

Noutras artes, entre o dia 8 de março e o dia 13 de abril, estará patente no Café-Concerto a exposição “Entre Luz e Sombras”, de Maria Gonçalves.
Os bilhetes para assistir aos espetáculos no Theatro podem ser adquiridos no local, ou através de reserva por e-mail (tgv@cm-barcelos.pt) ou telefone (253 809 694).

Mês de Abril

A programação cultural do TGV do mês de abril arranca com música. No dia 3, às 22h00, Romeu Bairos sobe ao palco, num espetáculo inserido no ciclo de concertos ‘triciclo’. No dia 10, o Ciclo Jazz ao Largo também está de volta, com a pianista e a guitarrista, Sylvie Courvoisier + Mary Halvorson.

Cinema e Teatro

Outras artes, outros gostos, o Cineclube Zoom apresenta no Theatro Gil Vicente dois filmes: dia 8, “Retrato de Família com Teatro de Marionetas”, de Philippe Garrel, inserido no Ciclo de Cinema Francês e, no dia 22, “Bowling Saturno”, de Patricia Mazuy. Os bilhetes para as sessões de cinema têm um custo de 3,5 euros.

Entretanto, os mais novos podem entrar no reino da fantasia, assistindo, no dia 13, às 16h00, à peça “Os Sonhos do Tom”, pela Limite Zero Associação Cultural. No dia 27, há espetáculo de dança e música para bebés (dos 0 aos 36 meses), “LU.NA”, pela Passos e Companhia.

Mais teatro no dia 5, sessão dupla, às 16h00 e 21h30, com a peça “Telhados de Vidro”, pela Fundação Inatel, tendo como protagonistas os atores Benedita Pereira, Diogo Infante e Tomás Taborda.

No dia 8 de abril, pelas 16h00, é a vez da dança ocupar o palco, através do espetáculo de dança urbana “Timeline”, protagonizado pela escola Nico Dance Studio.

Noutro registo, dia 12, às 21h30, o espaço vicentino acolhe o espetáculo de música e dança pelo compositor, autor, coreógrafo e fadista Jonas, que vem a Barcelos apresentar o seu novo álbum “Maça d’Adão”.

A fechar o mês, no dia 27 de abril, às 11h00, há lugar a uma oficina dedicada às grávidas, desta vez de Yoga, por Patrícia Dias.

Fora de Portas

Na programação “Fora de Portas”, no dia 17 de abril, às 22h00, no âmbito do ciclo de concertos ‘triciclo’, o Espaço Cultura recebe o duo Raphael Soares e Henrique Dias, com “Garoa”.

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